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Ato número: 2157

Data de
08/01/2007
elaboração:
Data de
31/01/2007
publicação:
Processo: 02.06.054794.0
Assunto: Parcelamento do Solo
Tipo de ato: Lei Complementar
Autor(es): Executivo Municipal
Ano do
Projeto: 367 2006
projeto:
Ano do
Autógrafo: 1125 2006
autógrafo:
Observações:
198/2011, 246/2011, 317/2010,
2413/2010, 086/2011, 193/2009,
2297/2008, 2288/2008, 2290/2008,
2263/2008, 331/2008, 2254/2008,
2219/2007, 207/2007, 2309/2008,
Legislações
137/2007, 011/2008, 008/2008, 138/2007,
complementares
214/2009, 2462/2011, 2318/2008,
e/ou
11748/2008, 2303/2008, 2380/2009,
Regulamentadoras:
480/2008, 479/2008, 2224/2007,
2468/2011, 138/2011, 111/2011,
2358/2009, 206/2010, 011/2011,
2375/2009, 076/2011, 042/2012,
037/2012, 253/2012
INDICE

Áreas especiais

Coeficiente de Aproveitamento

Densidade Populacional

Empreendimentos de grande impacto (E.I.V)


G

Gabarito

Recuos

Taxa de Ocupação

ANEXOS

Anexo V – Classificação dos usos e atividades urbanas

Anexo VI – Vagas de Estacionamento

Anexo VII

Anexo VIII – Classificação do Sistema Viário


Ementa:
DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO
MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO.

Conteúdo:
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei Complementar nº
367/2006, de autoria do Executivo Municipal e eu promulgo a seguinte lei:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º - Esta lei visa estabelecer normas para a execução da política urbana no
Município de Ribeirão Preto, através do pleno desenvolvimento das funções sociais
da cidade, garantindo o bem-estar de seus habitantes e um meio ambiente
ecologicamente equilibrado, para as presentes e futuras gerações, conforme
disposto na Constituição Federal, na Lei Nº 10.257/01 - Estatuto da Cidade - e em
conformidade com a Lei Complementar Nº 501 - Plano Diretor de Ribeirão Preto e
de suas alterações.

Artigo 2º - Constituem objetivos desta lei:

I - estabelecer normas e condições para o parcelamento, uso e ocupação do solo


no Município de Ribeirão Preto, de observância obrigatória por parte dos agentes
públicos e privados;

II - promover o desenvolvimento ordenado do espaço físico, disciplinando o uso do


solo para que as diversas atividades se distribuam de forma equilibrada pelo
território, visando à constituição de unidades de ocupação planejada, conforme
disposto no Plano Diretor, porém evitando conflitos entre as mesmas;

III - prover a cidade com áreas para implantação de equipamentos comunitários,


notadamente os da área de educação e saúde, conforme disposto na Constituição
Federal;

IV - compatibilizar o uso do solo com o sistema viário de forma que o trânsito local
de acesso às edificações interfira o mínimo possível no trânsito de passagem e que
as atividades consideradas pólos geradores de tráfego não venham a comprometer
a fluidez do sistema viário nas áreas de entorno das mesmas;

V - garantir que o parcelamento do solo urbano atenda ao aumento populacional,


visando à continuidade da malha urbana, evitando-se a formação de vazios e
propondo o adensamento adequado às condições geomorfológicas das diferentes
áreas que compõem o território do município; e

VI - garantir que o parcelamento do solo urbano atenda aos diversos segmentos


sociais de forma equilibrada no território do município, priorizando que os
parcelamentos para população de baixa renda situem-se próximo a equipamentos
comunitários e ao transporte público, estimulando as formas integradas à moradia
para população de baixa renda; e

VII - compatibilizar o parcelamento do solo com as condições ambientais, com a


infra-estrutura básica e com a capacidade de ampliação dos serviços públicos para
o correto atendimento à população, visando um desenvolvimento sustentável.

Artigo 3º - Para efeito de aplicação desta lei, são adotados os conceitos e


definições arroladas no glossário que integra o Anexo I, parte integrante desta lei.

CAPÍTULO II
DA DIVISÃO TERRITORIAL

Artigo 4º - O território do Município de Ribeirão Preto fica dividido em zona urbana,


zona de expansão urbana e zona rural.

I - Zona urbana é aquela delimitada pelo perímetro urbano, linha divisória entre a
zona urbana e a zona de expansão urbana;

II - Zona de expansão urbana é aquela delimitada pelo perímetro de expansão


urbana, localizada entre a zona urbana e a zona rural;

III - Zona rural é aquela constituída pelas demais áreas que não fazem parte nem
da zona urbana, nem da zona de expansão urbana.

Parágrafo Único - As zonas urbana, de expansão urbana e rural, encontram-se


demarcadas no mapa que compõe o Anexo III parte integrante desta lei.

Artigo 5º - O Poder Executivo, mediante legislação específica, descreverá os


perímetros: urbano e de expansão urbana; conforme demarcados no mapa que
compõe o Anexo III.

Parágrafo Único - O Poder Executivo poderá alterar o perímetro das zonas urbana
e de expansão urbana mediante legislação específica, baseado em justificativa
técnica elaborada por técnicos de entidades afins, tais como Conselho Municipal de
Urbanismo, quando for o caso.

Seção I
Do Macrozoneamento

Artigo 6º - As zonas urbana, de expansão urbana e rural ficam subdivididas nas


seguintes macrozonas, delimitadas no mapa que integra o Anexo III desta lei:

I - ZUP - Zona de Urbanização Preferencial: composta por áreas dotadas de infra-


estrutura e condições geomorfológicas propícias para urbanização, onde são
permitidas densidades demográficas médias e altas; incluindo as áreas internas ao
Anel Viário, exceto aquelas localizadas nas áreas de afloramento do arenito
Botucatu-Pirambóia, as quais fazem parte da Zona de Urbanização Restrita;

II - ZUC - Zona de Urbanização Controlada: composta por áreas dotadas de


condições geomorfológicas adequadas, mas com infra-estrutura urbana
insuficiente, incluindo as faixas externas ao Anel Viário Contorno Sul e Anel Viário
Contorno Norte onde são permitidas densidades demográficas baixas e médias;

III - ZUR - Zona de Urbanização Restrita: composta principalmente por áreas


frágeis e vulneráveis à ocupação intensa, correspondente à área de afloramento ou
recarga das Formações Botucatu - Pirambóia (Aqüífero Guarani) - conforme
especificado no Plano Diretor e no Código do Meio Ambiente, onde são permitidas
baixas densidades demográficas, incluindo grande parte da Zona Leste e parte da
Zona Norte do Município;

IV - ZR - Zona Rural: composta pelas demais áreas do território municipal


destinadas ao uso rural, agro-industrial, e a equipamentos de uso público de
influência municipal ou inter-municipal;

V - ZPM - Zona de Proteção Máxima: composta pelas planícies aluvionares


(várzeas); margens de rios, córregos, lagoas, reservatórios artificiais e nascentes,
nas larguras mínimas previstas pelo Código Florestal (Lei Federal Nº 4771) e pelo
Código do Meio Ambiente do Município; áreas cobertas com vegetação natural
demarcadas no mapa do Anexo II; e demais áreas de preservação que constem do
Zoneamento Ambiental, do Plano Diretor e do Código do Meio Ambiente;

VI - ZID - Zonas de Impacto de Drenagem: composta por áreas sensíveis à


drenagem, onde seu impacto incrementa diretamente às enchentes municipais.
Estas áreas devem obedecer critérios rigorosos no dimensionamento do sistema de
drenagem, descritos no Plano Diretor de Drenagem Urbana, para mitigar ou
compensar eventuais impactos relativos à drenagem urbana.

Seção II
Das Áreas Especiais

Artigo 7º - Ficam instituídas as seguintes Áreas Especiais, sujeitas a limitações


urbanísticas específicas, além daquelas incidentes nas macrozonas em que se
encontrem localizadas:

I - AQC: Área Especial do Quadrilátero Central, que abrange a área urbana situada
entre as avenidas Nove de Julho, Independência, Francisco Junqueira e Jerônimo
Gonçalves, a qual será objeto de programa de reestruturação e requalificação
urbana.

II - AIS -1: Áreas Especiais de Interesse Social -Tipo 1, que constituem áreas onde
estão situados loteamentos residenciais de média e baixa renda ou assentamentos
informais, parcialmente destituídos de condições urbanísticas adequadas;
destinadas à recuperação urbanística e provisão de equipamentos sociais e
culturais e à regularização fundiária, atendendo legislações específicas.

III - AIS - 2: Áreas Especiais de Interesse Social - Tipo 2, composta por áreas
desocupadas, propícias para o uso residencial onde se incentiva a produção de
moradias para as faixas de renda média e baixa ou de habitações de interesse
social, especialmente mediante a formação de cooperativas habitacionais;
consórcio imobiliário e/ou loteamentos de interesse social;

IV - AID - Áreas Especiais Industriais, destinadas à implantação de atividades


industriais com risco ambiental alto e moderado, de atividades comerciais e de
prestação de serviços, localizadas principalmente em Distritos Industriais e junto
às rodovias, pela facilidade do transporte de cargas, onde fica proibido o uso
residencial;

V - APAT - Área Especial para Pólo de Alta Tecnologia, destinada à implantação de


Pólo de Alta Tecnologia, conforme previsto no Plano Diretor;

VI - ABV - Área Especial do Boulevard, composta pela área contida no polígono


compreendido entre a Av. Nove de Julho, a Av. Antônio Diederichsen, Av.
Presidente Vargas, R. José Leal, Av. Vereador Manir Calil, R. Moreira de Oliveira,
Av. Caramuru, R. Conde Afonso Celso, Av. Santa Luzia até Av. Nove de Julho, para
incremento do comércio local;
VII - APR - Áreas Especiais Predominantemente Residenciais compostas por
bairros residenciais unifamiliares situados na ZUP - Zona de Urbanização
Preferencial contidas nos Subsetores S1 (parte), S2, S3 e S5 (parte).

a) As atividades não residenciais que afora aos corredores comerciais, somente


poderão ter atividades que não sejam incômodas ao seu entorno, no tocante a
ruídos após às 22 horas, odores, vibrações e que não caracterizem pólos
geradores de tráfego e com risco ambiental 0,5, conforme tabela V-C do anexo V,
complementados pelas atividades de consultórios, escritórios, lojas, salão de
beleza e ginástica;

b) Os casos omissos, serão definidos por “comissão especial” nomeada pelo


executivo municipal.

VIII - AER - Áreas Estritamente Residenciais, composta por áreas estritamente


residenciais, como tal definidas nos loteamentos e condomínios registrados em
cartório, pelas chácaras ou sítios de recreio e similares e pela área contida no
subsetor S-4 e o loteamento Jardim Califórnia, flexibilizando-se as áreas a menos
de 100m das rodovias, opcionalmente permitindo-se atividades não incômodas.

IX - ABP - Área Especial de Bonfim Paulista, composta pelo núcleo urbano central
deste Distrito, integrante do patrimônio histórico do Município;

X - APG - Área Especial de Proteção à Paisagem, composta pelos eixos visuais


significativos da cidade e pelas áreas de entorno de parques e remanescentes de
vegetação natural, nas quais serão estabelecidos gabaritos e usos específicos, com
vistas à proteção da paisagem;

XI - APU - Área Especial para Parque Urbano, composta por áreas propícias à
implantação de Parque Urbano, notadamente as APP’s e os remanescentes de
vegetação natural, mediante parceria, permuta, doação ou compra por parte do
Município;

XII - AEA - Área Especial de Aeroportos: incluir e demarcar no mapa da zona


urbana anexo a presente lei a delimitação desta área conforme as influências
viárias e Curvas de Ruídos.

§ 1º - Os limites territoriais das Áreas Especiais de Interesse Social serão revistos


e atualizados anualmente mediante lei encaminhada pelo Executivo;

§ 2º - As avenidas, ruas e praça mencionadas na descrição do polígono descrito no


inciso VI, em toda a sua extensão, não serão consideradas estritamente
residenciais, exceto a Avenida Benedito Rodrigues que, do seu início até a Rua
Ércole Verri, permanece como estritamente residencial.

Artigo 8º - Os limites e a localização das áreas especiais contidas no artigo


anterior, encontram-se fixados, para efeito de aplicação desta lei, no mapa que
compõe seu Anexo IV.

CAPÍTULO III
DAS ATIVIDADES E USOS URBANOS

Seção I
Do Uso Residencial

Artigo 9º - O uso residencial será autorizado em qualquer local na zona urbana e


de expansão urbana, exceto:

I - Nas Zonas de Proteção Máxima - ZPM;

II - Nas Áreas Especiais Industriais tipo 1 e tipo 2 - AID - 1 e AID - 2;

III - Numa faixa de 100 m (cem metros) ao longo das Rodovias:

a) Anhanguera;

b) Abraão Assed;

c) Cândido Portinari;

d) Rodovia Antônio Duarte Nogueira (Anel Viário Contorno Sul), nas áreas
localizadas entre a Rodovia Atílio Balbo até a Rodovia Mário Donegá.

§ 1º - Ao longo das demais áreas que compõem a Rodovia Antônio Duarte


Nogueira (Anel Viário Contorno Sul) e da Via Expressa que liga Ribeirão à Bonfim
Paulista (SP 328) o uso residencial só será permitido após uma faixa de 20 (vinte)
metros depois da área destinada às marginais, devendo esta faixa ser arborizada,
podendo ser incluídas no percentual de sistema de áreas verdes no caso de
loteamentos, condomínios e desmembramentos;

§ 2º - A faixa de 20 (vinte) metros descrita no parágrafo 1º poderá ainda, ser


destinada a uso exclusivamente comercial, prestação de serviço ou industrial, para
atividades com índice de risco ambiental 0,5 conforme disposto nesta lei;

§ 3º - Na Rodovia Antônio Machado Santana, pelo lado direito, desde o seu início,
junto à Rodovia Anhanguera, até o Córrego da Limeira e pelo lado esquerdo desde
o seu início até uma distância de 1.500 m (um mil e quinhentos metros) da
Rodovia Antônio Duarte Nogueira, sentido Araraquara, aplica-se o disposto nos
parágrafos 1º e 2º, acima.

IV - Na rodovia Alexandre Balbo no trecho compreendido entre a rodovia


Anhangüera e rodovia Atílio Balbo, numa faixa de 170m lado externo e 100m lado
interno a rodovia. Defronte a loteamentos residenciais existente somente em sua
extensão, será possível o uso residencial ou misto entre a rodovia e o loteamento
existente, mitigado o ruído inconveniente à saúde dos moradores.

Artigo 10 - As residências deverão respeitar o mínimo de 100 metros contados a


partir da face externa da pista de velocidade ao longo das rodovias, conforme item
III do artigo 9º.

§ 1º - Em casos especiais justificados tecnicamente e aprovados por “comissão


especial”, indicada pelo executivo municipal, poderá ser tolerada a redução desta
faixa para a ocupação residencial;

§ 2º - Os lotes com edificações ou não de uso residencial já implantados, poderão


ter seus usos alterados, desde que seja compatível com as atividades
determinadas nestas faixas;

§ 3º - VETADO.

Seção II
Dos Usos Não Residenciais

Artigo 11 - A autorização para instalação de usos e atividades não residenciais, em


edificações novas ou existentes, na zona urbana e de expansão urbana dependerá
do cumprimento das normas urbanísticas contidas nesta lei, no Código do Meio
Ambiente e no Código de Obras, além das relativas aos limites máximos
admissíveis de geração de incomodidade em relação ao uso residencial, do
potencial de intensificação do tráfego e do risco ambiental.

§ 1º - Os usos e atividades urbanas são classificados, quanto aos incômodos que


geram, na Tabela V - B do Anexo V, parte integrante desta lei;
§ 2º - Os usos e atividades comerciais e de prestação de serviços com risco
ambiental, encontram-se listados na Tabela V - C do Anexo V;

§ 3º - Os usos e atividades industriais e seus respectivos índices de risco


ambiental encontram-se listados na Tabela VII - A do Anexo VII;

§ 4º - A classificação apresentada nas tabelas a que se referem os parágrafos


anteriores deste artigo, poderá ser alterada para níveis mais ou menos restritivos
de localização, em função de análise especial realizada com base nos requisitos
abaixo:

a) exigências federais, estaduais, municipais e normas da Associação Brasileira de


Normas Técnicas - ABNT e demais normas pertinentes, com relação à poluição
sonora e demais emissões poluidoras de qualquer natureza, analisadas e avaliadas
de acordo com o Código do Meio Ambiente;

b) análise de localização, de exigências sanitárias municipais e do índice de risco


ambiental, efetuadas pelo Grupo de Licenciamento Ambiental da Secretaria de
Planejamento e Gestão Ambiental;

c) análise de trânsito, quando for o caso, a ser efetuada pelos órgãos


competentes;

d) análise quanto à segurança pública, quando for o caso, a ser efetuada pelos
órgãos competentes.

Artigo 12 - A instalação de usos e atividades urbanas não residenciais deverão


obedecer às seguintes normas de localização:

I - Os usos classificados como incômodos à vizinhança e geradores de incômodos


de tráfego no nível 2 - GIT-2 - somente poderão ser instalados ao longo das
marginais das vias expressas de 1ª e 2ª categoria, vedado o transporte de cargas
perigosas nas vias desta última categoria, sujeitos às sanções do Artigo 153 desta
lei;

II - Os usos incômodos à vizinhança e geradores de incômodos de tráfego no nível


1 - GIT-1 - poderão ser instalados nas vias coletoras, avenidas e marginais às vias
expressas de 1ª e 2ª categorias, nas vias locais localizadas na Área Especial do
Boulevard - ABV e nos subsetores N1, N2, N3, N4, N5 (exceto as do Jardim
Independência), N6, N7, N8, N9, N10, N11, N12, N13, N14, O1, O2, O3, O4, O5,
O6, O7 (exceto na área do horto), O8, L1, L7 (exceto em loteamentos com
restrição registrada em cartório), na área onde se permite o uso industrial do L8,
desde que atendidas as exigências relativas ao estacionamento, área para carga e
descarga e demais medidas que se fizerem necessárias, estabelecidas pelo órgão
responsável pela análise de pólos geradores de tráfego e pelo grupo de análise de
licenciamento ambiental para que nível de incomodidade não prejudique o uso
residencial;

III - Os usos incômodos à vizinhança, mas não geradores da intensificação de


tráfego poderão ser instalados nas vias coletoras, avenidas e vias marginais às
vias expressas de 1ª e 2ª categoria e nas vias de trânsito local da AQC - Área
Especial do Quadrilátero Central;

IV - Os usos admissíveis, ou seja, não incômodos, nem geradores da intensificação


de tráfego, poderão ser instalados em qualquer via da zona urbana, inclusive nas
vias locais pertencentes às Áreas Especiais Predominantemente Residenciais -
APR;

V - Nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais - AER - não serão admitidos


usos não residenciais, sendo que nos loteamentos registrados em cartório
constantes destas áreas, somente serão permitidos os usos previstos no registro,
nos locais nele indicados, exceto nas avenidas, que se caracterizam como pólo
gerador de tráfego e fluxo de pessoas, ligando pontos importantes da cidade,
bairro a bairro, estas poderão sofrer alteração de seu uso, atendendo o interesse
público, autorizando-se para tanto a edição de legislação especifica, visando sua
transformação para a modalidade de uso misto.

§ 1º - Para efeito de aplicação desta lei, as vias urbanas mencionadas nos incisos
acima encontram-se classificadas em categorias físicas e funcionais na Tabelas VIII
- A e VIII - B do Anexo VIII, parte integrante desta lei;

§ 2º - No caso de imóvel lindeiro para mais de uma via, será aplicado o critério
exigido com relação à incomodidade para aquela via que for utilizada para acesso
de veículos ao interior do lote;

§ 3º - A instalação de atividades urbanas não residenciais fica proibida nas ZPM -


Zonas de Proteção Máxima;

§ 4º - Nas avenidas integrantes do Anel de Circulação Interna ficam proibidos os


usos classificados como Geradores de Incômodo ao Tráfego - Níveis 1 e 2 - GIT - 1
e GIT - 2;
§ 5º - Nos lotes lindeiros às avenidas previstas no Artigo 7º, inciso VIII, parágrafo
2º, somente poderão ser instalados os usos admissíveis e os usos incômodos à
vizinhança;

§ 6º - A instalação de atividades não residenciais nas avenidas contidas em Áreas


Especiais Estritamente Residenciais - AER, conforme previsto no inciso V, ficarão
sujeitas às análises contidas nas alíneas: “a”, “b”, “c” e “d”, do Art. 11, conforme o
caso e, quando permitidas, obterão alvará cujo prazo de renovação não poderá ser
superior a um ano, findo o qual, havendo registro de ocorrência de incômodo à
vizinhança o mesmo não será renovado;

§ 7º - Quaisquer outras alterações de uso nas Áreas Especiais Estritamente


Residenciais - AER, só será possível mediante justificativa técnica da Secretaria de
Planejamento e Gestão Ambiental, que caracterize o interesse público e após
prévia consulta a todos os adquirentes de lotes do loteamento em questão;

§ 8º - As atividades de prestação de serviço com risco ambiental, listadas na


Tabela V - C do Anexo V, ficam também sujeitas ao enquadramento dentro das
áreas industriais que constam do Mapa que compõe o Anexo VII, parte integrante
desta lei, conforme o índice de risco ambiental que apresentar, de acordo com a
análise ambiental;

§ 9º - É permitida a construção e funcionamento de templo de qualquer natureza,


templos maçônicos ou ainda a reserva de áreas para essa finalidade em quaisquer
vias públicas do Município de Ribeirão Preto.

VI - Todas as universidades, hospitais, grandes instituições, terão legislações


próprias independente de sua localização nos bairros onde se localizam, quaisquer
que sejam seu zoneamento. Poderão desempenhar atividades compatíveis com
seus cursos e usos devidamente autorizados pelos órgãos competentes e
submetidos à análise de “comissões especiais” indicadas pelo executivo municipal,
respeitadas as atividades existentes de entorno, quanto a ruído, salubridade etc.

VII - Todas vias constantes do Anexo VIII A e B ou sejam vias marginais de vias
expressas, avenidas e vias de distribuição e pertinentes ao sistema estrutural,
deverão ser de uso misto, com atividades compatíveis com o local, evitando-se
incômodos e desconforto ao uso predominante do local.

Parágrafo 1º - As vias que cruzam bairros estritamente e predominantemente


residenciais deverão ter usos permitidos conforme Anexo V Tabela V-C com índice
de risco 1,0 e com os horários de atividades até às 22 horas e mantidos os
gabaritos dos loteamentos em que estas vias atravessam.

Parágrafo 2º - VETADO.

Parágrafo 3º - Fica autorizado o funcionamento de escolas particulares que se


localizem em avenidas no Município, desde que já estejam instaladas e/ou com
regular pedido de regularização formulado junto à Municipalidade.

Artigo 13 - Os usos e atividades urbanas geradores de intensificação do tráfego de


veículos automotores são aqueles em que:

a) a hora de pico da atividade coincide com o horário de pico no tráfego geral da


cidade;

b) utiliza veículos de grande porte com lentidão na execução de manobras; e

c) ocorre a atração simultânea de grande número de automóveis e/ou tráfego de


carga.

Artigo 14 - Os usos e atividades urbanas geradores de intensificação no tráfego de


veículos automotores classificam-se nos termos do Anexo V desta lei em:

a) GIT-1 - Geradores de Incômodo no Tráfego - Nível 1: os usos que, por sua


natureza, atraem o tráfego de automóveis e carga;

b) GIT-2 - Geradores de Incômodo no Tráfego - Nível 2: os usos que, por sua


natureza, ocasionam grande intensificação do tráfego de automóveis e transporte
coletivo e/ou de cargas.

Artigo 15 - É obrigatória a construção e/ou a destinação de vagas para


estacionamento de veículos, tanto para os usos residenciais quanto para os não
residenciais, observadas as exigências mínimas estabelecidas no Anexo VI, parte
integrante desta Lei.

Artigo 16 - Para a autorização de usos e atividades urbanas geradores do


transporte de cargas, enquadrados na categoria - GIT-2 -, é obrigatória a reserva
de área de terreno, internamente ao lote e com acesso separado daquele
destinado ao estacionamento de automóveis, suficiente para a realização de
manobras e de carga e descarga de mercadorias, com dimensão diferenciada em
função das peculiaridades dos respectivos usos e da hierarquia funcional das vias
lindeiras de circulação de veículos, conforme análise específica do órgão do Poder
Executivo Municipal responsável pelo planejamento viário, trânsito e transporte
coletivo.

Artigo 17 - Os usos industriais, comerciais e de prestação de serviços com risco


ambiental nas zonas urbana e de expansão urbana será autorizado considerando-
se o potencial de risco ambiental de cada uma das atividades, entendendo-se por
este, a probabilidade de ocorrência de efeito adverso com determinada gravidade,
de acordo com os aspectos de periculosidade, nocividade e incomodidade no meio
físico natural ou construído.

Artigo 18 - Define-se periculosidade, nocividade e incomodidade, de acordo com a


norma NBR-13.296, como segue:

I - periculosidade é a repercussão adversa que se manifesta de forma aguda e


acidental sobre o meio ambiente;

II - nocividade é a alteração adversa de características do meio ambiente que


resulte em dano de qualquer tipo;

III - incomodidade é a alteração adversa de características do meio ambiente que


resulte única e exclusivamente em desconforto ou inconveniência do bem estar
público.

Artigo 19 - Com relação ao risco ambiental, as atividades são consideradas de:


alto, médio e baixo risco ambiental.

I - as atividades que apresentam risco ambiental alto são classificadas com índice
de 2,5 a 3,0 e caracterizam-se por:

a) periculosidade de grau médio, provocando grandes efeitos não minimizáveis,


mesmo depois da aplicação dos métodos adequados de controle e tratamento de
efluentes;

b) nocividade de grau elevado pela vibração e/ou ruídos fora dos limites da
indústria.

II - As atividades que apresentam risco ambiental moderado são classificadas com


índice 2,0 e caracterizam-se por:

a) periculosidade de grau baixo, produzindo efeitos minimizáveis pela aplicação de


métodos adequados de controle e tratamento de efluentes;
b) nocividade de grau médio, em razão da exalação de odores e/ou material
particulado;

c) incomodidade de grau elevado decorrente do intenso tráfego e ruídos em níveis


incômodos fora dos limites da indústria.

III - as atividades que apresentam risco ambiental baixo são classificadas com
índice de 1,0 a 1,5 e caracterizam-se pela:

a) nocividade de grau baixo, em razão dos efluentes hídricos e atmosféricos;

b) incomodidade de grau médio a baixo, apresentando movimentação tolerável de


pessoal e tráfego, bem como níveis toleráveis de efluentes e/ou ruídos;

IV - as atividade sem risco ambiental são classificadas com índice 0,5 e


caracterizam-se pela incomodidade de grau baixo, com efeitos inócuos,
independentemente do porte, compatíveis com outros usos urbanos.

Parágrafo Único - A Tabela VII - A do Anexo VII contém a relação de atividades


industriais e seus respectivos índices de risco ambiental.

Artigo 20 - As áreas destinadas aos usos industriais, comerciais e de prestação de


serviços, com risco ambiental, serão classificadas nas seguintes categorias,
compatibilizando as atividades com a proteção ambiental:

I - Área de Uso Industrial I - AID 1: destina -se, sem prejuízo da instalação de


estabelecimentos de menor potencial poluidor, à localização das atividades
industriais, comerciais e de prestação de serviços cujos resíduos sólidos, líquidos e
gasosos, ruídos, vibrações e radiações possam causar perigo à saúde, ao bem
estar e à segurança das populações, mesmo depois da aplicação de métodos
adequados de controle e tratamento de efluentes, nos termos da legislação
vigente, classificadas com índice de risco ambiental até 3,0 (três);

II - Área de Uso Industrial II - AID 2: destina-se, sem prejuízo à instalação de


estabelecimentos de menor potencial poluidor, à localização das atividades
industriais, comerciais e de prestação de serviços cujos resíduos sólidos, líquidos e
gasosos, ruídos, vibrações e radiações possuam caráter nocivo à saúde, ao bem
estar e à segurança das populações, mesmo depois da aplicação de métodos
adequados de controle e tratamento de efluentes, nos termos da legislação
vigente, classificadas com índice de risco ambiental até 2,0 (dois);
III - Área de Uso Misto I - AUM 1: destina-se, sem prejuízo à instalação de
estabelecimentos de menor potencial poluidor, à localização daqueles cujo
processos, submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de
efluentes, ainda contenham fatores incômodos, em relação às demais atividades
urbanas, classificadas com índice de risco ambiental até 1,5 (um e meio);

IV - Área de Uso Misto II - AUM 2: destina-se à localização de estabelecimentos


cujo processo produtivo associado a métodos especiais de controle de poluição,
não causem inconvenientes à saúde, ao bem-estar e segurança das populações
vizinhas, classificadas com índice de risco ambiental até 1,0 (um);

V - Área de Uso Misto III - AUM 3: destina-se à instalação de empresas de alta


tecnologia, a qual terá zoneamento específico de acordo com os índices de risco
ambiental das mesmas, sendo também permitido o uso residencial nesta área,
desde que atendidas as disposições desta lei, no que couber.

§ 1º - Para efeito de aplicação desta lei encontram-se demarcadas no Mapa que


compõe o Anexo VII, as áreas destinadas à instalação de indústrias, sendo que
decreto do Executivo fará a descrição perimétrica das mesmas;

§ 2º - As atividades industriais e/ou de prestação de serviços, com risco ambiental


classificados com índice de 1,5 (um e meio), conforme inciso III deste artigo,
estarão sujeitas à análise especial de localização e licenciamento ambiental
municipal.

Artigo 21 - O risco ambiental também poderá ser graduado em função da duração


e reversibilidade dos efeitos provocados pelos efluentes, ruídos, radiações,
vibrações etc, e possibilidade de prevenir seus efeitos adversos, mediante o uso de
dispositivos instaláveis e verificáveis, considerando-se ainda a natureza e a
quantidade de substâncias tóxicas, inflamáveis e/ou explosivas, quer como matéria
prima, quer como produto acabado.

§ 1º - O índice de risco ambiental atribuído à determinada atividade, de acordo


com a Tabela VII - A do Anexo VII desta lei, poderá ser minimizado quando se
verificar que as condições específicas da atividade a ser licenciada, tais como:
porte, processo operacional e controle efetivo de risco ambiental, assim o
permitirem;

§ 2º - A alteração do valor de Índice de Risco Ambiental ocorrerá por análise


criteriosa de cada caso, seguindo parâmetros estabelecidos na legislação em vigor,
e mediante parecer técnico do Grupo de Análise de Licenciamento Ambiental,
retornando o mesmo ao seu valor inicial quando as características do
empreendimento não mais justificarem tal alteração;

§ 3º - O índice de risco ambiental de atividades industriais ou de prestação de


serviços, não previstas na Tabela V - C do Anexo V e na Tabela VII - A do Anexo
VII, parte integrante desta lei, será determinado mediante parecer técnico
formulado por equipe multidisciplinar.

Artigo 22 - As atividades não residenciais serão analisadas pelo Grupo de Análise


de Licenciamento Ambiental, composto por técnicos efetivos do quadro funcional
do Departamento de Gestão Ambiental e do Departamento de Urbanismo da
Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental, o qual emitirá o licenciamento
ambiental municipal, embasados em pareceres técnicos, conforme previsto no
Código do Meio Ambiente.

Parágrafo Único - O licenciamento ambiental municipal não exime o empreendedor


do licenciamento estadual e/ou federal.

Artigo 23 - Os empreendimentos instalados em áreas de afloramento do Arenito


Botucatu-Pirambóia, correspondente à Zona de Urbanização Restrita (ZUR),
deverão dispor seus resíduos de forma a impedir a contaminação do aqüífero
subterrâneo.

Artigo 24 - Os empreendimentos deverão conter mecanismos de tratamento e


controle das emissões, mesmo estando em áreas compatíveis com o índice de
risco ambiental.

Parágrafo Único - O empreendedor é responsável por manter as emissões dentro


dos padrões vigentes.

Artigo 25 - O manejo, o tratamento e o destino final dos resíduos sólidos e semi-


sólidos deverão atender o disposto no Código do Meio Ambiente e demais
legislações pertinentes.

Seção III
Do Pedido de Autorização do Uso do Solo Urbano

Artigo 26 - A instalação de usos residenciais na zona urbana e de expansão urbana


dependerá de prévia autorização dada pelo poder executivo através da emissão do
respectivo Alvará de Construção, nos locais em que determina o Artigo 9º desta lei
dependendo ainda, do cumprimento das demais normas urbanísticas nela contida,
e das disposições pertinentes contidas no Código de Obras e no Código do Meio
Ambiente.

Artigo 27 - A instalação de usos e atividades residenciais e/ou não residenciais, em


áreas vazias ainda não edificadas ficará sujeita ao traçado das diretrizes viárias
fornecidas pelo órgão competente do Poder Executivo, devendo as áreas que
compõe estas diretrizes, serem respeitadas como área não edificante.

Artigo 28 - A instalação de usos e atividades não residenciais na zona urbana e de


expansão urbana do Município, seja comércio, prestação de serviços ou indústria,
só poderá ser iniciada ou desenvolvida após obtenção de Licença Ambiental,
conforme previsto no Código do Meio Ambiente.

Parágrafo Único - Para a obtenção da Licença Ambiental para usos e atividades


classificados como GIT - 1 e GIT - 2, da Tabela V - B do Anexo V, bem como os
usos incômodos à vizinhança, da mesma tabela, que forem considerados pólos
geradores de tráfego, deverão ser analisados pelos órgãos responsáveis pelo
sistema viário, trânsito e transporte coletivo, os quais poderão, quando necessário,
exigir número maior de vagas do que o estabelecido por esta lei, bem como
demais adequações a serem atendidas no projeto, dentre outros: localização das
vagas, dos acessos de veículos particulares e de carga.

Artigo 29 - Será admitida na zona rural, a instalação de usos e atividades não


residenciais, os quais dependerão de Licença Ambiental, devendo também, ser
atendidas as normas urbanísticas contidas nesta lei, no Código de Obras e no
Código do Meio Ambiente.

Artigo 30 - Os procedimentos para obtenção das autorizações, dos alvarás e das


licenças citadas nesta seção, bem como os respectivos documentos a serem
apresentados, serão regulamentados através de decreto pelo Poder Executivo.

Seção IV
Dos Empreendimentos de Grande Impacto Urbanístico e Ambiental

Artigo 31 - Consideram-se empreendimentos de grande impacto urbanístico e


ambiental aqueles cuja implantação possa causar sobrecarga na capacidade de
suporte da infra-estrutura urbana instalada ou causar impactos ao meio ambiente
natural ou construído fora de suas divisas, tais como, dentre outros especificados
nesta lei, aqueles com área de terreno igual ou superior a 10.000 (dez mil) metros
quadrados ou área construída igual ou superior a 10.000 (dez mil) metros
quadrados, quer sejam de iniciativa pública ou privada.

§ 1º - No caso do empreendimento vertical destinar-se ao uso residencial


multifamiliar, comércio e prestação de serviços, será considerado de grande
impacto urbanístico e ambiental quando a área construída for superior a 30.000
m2 (trinta mil metros quadrados);

§ 2º - Os loteamentos, desmembra-mentos e os condomínios horizontais deverão


atender as disposições do Capítulo V desta Lei, sujeitos às diretrizes, análises e
tramitações referentes a estes empreendimentos.

§ 3º - No trâmite para a aprovação dos projetos de empreendimentos de grande


impacto urbanístico, para a obtenção de licenças ou autorizações de construção,
ampliação ou funcionamento, será obrigatória e, previamente apreciada pela
Comissão de Controle Urbanístico, a apresentação pelo interessado, do Estudo de
Impacto de Vizinhança - EIV - incluindo a análise, no mínimo, das seguintes
questões:

a) adensamento populacional;

b) equipamentos urbanos e comunitários;

c) uso e ocupação do solo;

d) valorização imobiliária;

e) geração de tráfego e demanda por transporte público;

f) ventilação e iluminação;

g) paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

§ 4º - Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão


disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público Municipal, por
qualquer interessado.

§ 5º - As obras necessárias para atenuar, compensar ou superar os impactos


causados pelo empreendimento serão determinadas pela Comissão de Controle
Urbanístico, cabendo os custos das adequações exigidas unicamente ao
empreendedor responsável.
Artigo 32 - A elaboração do EIV não substitui o licenciamento ambiental municipal,
estadual e federal.

CAPÍTULO IV
DAS EDIFICAÇÕES

Artigo 33 - Qualquer construção ou edificação, inclusive sua reforma ou ampliação,


só poderá ser aprovada e realizada quando respeitadas as dimensões máximas de:
gabarito, densidade populacional líquida, coeficiente de aproveitamento, solo
natural permeável (taxa de solo natural) e recuos das divisas, contidos nesta lei,
no Código de Obras e no Código do Meio Ambiente.

§ 1º - É proibida a aprovação de projeto de edificação, bem como sua construção,


com frente para via não oficializada legalmente;

§ 2º - É vedada ao Poder Público, à entidade da administração indireta ou à


empresa concessionária de serviços públicos, sob as penas da lei, a execução de
melhoramentos ou de equipamentos urbanos ou comunitários em vias não
oficializadas legalmente.

Seção I
Do Gabarito

Artigo 34 - Define-se como “Gabarito” a altura do edifício em metros lineares


contada a partir do piso do pavimento térreo até a soleira do elevador do último
pavimento, ficando estabelecido o gabarito básico de 10 (dez) metros de altura
para todas as edificações novas ou a reformar no Município de Ribeirão Preto;
exceto para aquelas localizadas nas áreas definidas no artigo 36 desta lei e nos
loteamentos com restrições para tal, registrados em cartório.

§ 1º - Considera-se pavimento térreo aquele onde se tem o acesso de pedestres


ao edifício, considerando-se, em caso de mais de um acesso, aquele que for mais
desfavorável à medição do gabarito;

§ 2º - No caso de subsolo destinado a garagem, cujo piso do pavimento


imediatamente superior estiver até 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros) do
nível médio do passeio, não será computado para fins de medição da altura do
edifício;

§ 3º - Considera-se nível médio do passeio a média aritmética entre a cota mais


alta e a cota mais baixa da testada do terreno em que se situar a entrada de
pedestres;

§ 4º - Nos casos em que o lote tiver declividade que permita, desde que atendidas
as exigências sanitárias, a instalação de unidades, residenciais ou não, com cotas
negativas em relação ao nível médio do passeio, o gabarito da edificação será
contado a partir da primeira unidade instalada na parte inferior aproveitável do
lote, valendo também para os lotes de esquina ou lindeiros a duas ou mais vias;

§ 5º - Os casos não previstos serão objeto de análise especial por parte do órgão
municipal responsável pelo planejamento urbano e aprovação de projetos.

Artigo 35 - O gabarito básico a que se refere o artigo anterior poderá ser


ultrapassado na Zona de Urbanização Preferencial - ZUP e na Zona de Urbanização
Controlada - ZUC, desde que atendidas as disposições pertinentes desta lei, tais
como: recuos, taxa de ocupação, coeficiente de aproveitamento, etc.

§ 1º - Na Zona de Urbanização Restrita - ZUR fica proibido ultrapassar o gabarito


básico;

§ 2º - Nos lotes lindeiros e ou logradouros públicos às vias expressas, às avenidas,


às avenidas parque, às vias coletoras ou distribuidoras da hierarquia física, o
gabarito básico somente poderá ser ultrapassado, quando estes lotes tiverem
testada mínima de 40,00m (quarenta metros) para estas vias e respeitados os
recuos dispostos na Seção V deste capítulo.

Artigo 36 - Fica proibido ultrapassar, em qualquer hipótese, o gabarito fixado para


cada uma das áreas abaixo discriminadas, onde não será permitida a aplicação
nem mesmo do gabarito básico a que se refere o Artigo 34:

I - 04 (quatro) metros de altura nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais -


AER e nas Áreas Especiais Predominantemente Residenciais - APR;

II - 04 (quatro) metros de altura na Área Especial de Bonfim Paulista -ABP;

III - 04 (quatro) metros de altura nas áreas destinadas para abertura e/ou
alargamento das vias, onde houver interesse manifesto por parte do Executivo, em
realização do Plano Viário manifestado em decreto específico de utilidade pública;

IV - 04 (quatro) metros de altura ao longo da faixa de 20 (vinte) metros de


largura lindeira às avenidas, marginais das vias expressas de 1ª e 2ª categorias e
praças rotatórias, como tal classificadas no Anexo VIII desta lei;
V - 04 (quatro) metros nos lotes lindeiros, ao longo das avenidas Independência,
Nove de Julho, Jerônimo Gonçalves e no trecho da Av. Francisco Junqueira onde
ela delimita a Área Especial do Quadrilátero Central - AQC;

VI - 04 (quatro) metros nas quadras lindeiras às Av. Nove de Julho e Jerônimo


Gonçalves, no trecho em que delimitam a Área Especial do Quadrilátero Central -
AQC;

VII - 04 (quatro) metros de altura na Área Especial do Boulevard - ABV;

VIII - o gabarito fixado na Lei Municipal nº 5.954, de 1991, de proteção ao tráfego


de micro-ondas;

IX - o gabarito fixado pelas disposições sobre zonas de proteção de aeródromos e


de heliportos do Ministério da Aeronáutica;

X - Os gabaritos das edificações permitidas nos lotes de uso alterados nas


avenidas serão os mesmos do loteamento dos quais foram originados, bem como
as taxas de ocupação dos lotes.

Artigo 37 - Nas Áreas Especiais de Proteção à Paisagem - APG, bem como no


entorno de imóveis de interesse histórico, ambiental e cultural, os usos, gabaritos
e respectivos limites serão fixados através de lei específica em função da
topografia do entorno, da necessidade de proteção ambiental e demais aspectos
relevantes, conforme cada caso. Estas áreas de proteção à paisagem se aplicam à
áreas já consolidadas e que para novos empreendimentos a proteção se dará pelo
cumprimento do determinado nas diretrizes ambientais e urbanísticas.

Seção II
Da Taxa de Ocupação e do Coeficiente de Aproveitamento do
Solo

Artigo 38 - Entende-se por taxa de ocupação a relação entre a área da projeção,


no plano horizontal, da edificação ou conjunto de edificações e a área do lote ou
gleba.

Artigo 39 - A taxa de ocupação máxima do solo para edificações residenciais será


de 70% (setenta por cento) e para edificações não residenciais será de 80%
(oitenta por cento), respeitados os recuos e a taxa de solo natural desta lei, exceto
nos parcelamentos que tiverem restrições maiores registradas em cartório, as
quais deverão prevalecer.

Artigo 40 - Entende-se por coeficiente de aproveitamento a relação entre a área


edificável ou área edificada e a área do terreno ou gleba, excluída a área não
computável, podendo ser:

Parágrafo Único - Considera-se área não computável:

a) Os pavimentos destinados à garagem;

b) O pavimento térreo, quando nele não houver áreas de uso privativo;

c) O último pavimento, quando neste houver somente casa de zelador, casa de


máquinas e caixas d’água;

d) Jardineiras e varandas.

Artigo 41 - O Coeficiente de aproveitamento máximo será de até 5 (cinco) vezes a


área do terreno.

Parágrafo Único - na Área Especial do Quadrilátero Central - AQC, na Zona de


Urbanização Restrita - ZUR e no subsetor L 1 será de até 3 (três) vezes a área do
terreno.

Seção III
Da Densidade Populacional Líquida

Artigo 42 - Fica estabelecida a Densidade Populacional Líquida Básica de 850


hab/ha (oitocentos e cinqüenta habitantes por hectare) permitida para cada lote
de terreno.

Artigo 43 - A quantidade de unidades residenciais unifamiliares, ou não


residenciais, de cada lote de terreno ou unidade autônoma, será determinada com
base na densidade populacional líquida da zona onde está inserido o imóvel.

§ 1º - Para efeito de cálculo da densidade populacional líquida, serão adotados os


números médios de 3,4 (três pessoas e quatro décimos) por unidade residencial
unifamiliar e de 0,2 (dois décimos) de pessoas por metro quadrado de área
efetivamente utilizada pela atividade, no caso de imóvel não residencial, conforme
constatado em Ribeirão Preto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE - no Censo Demográfico realizado no ano de 2000;
§ 2º - Fica estabelecida a Densidade Populacional Líquida Máxima de 2.000
hab/ha. (dois mil habitantes por hectare) permitida para lotes ou glebas
localizadas na Zona de Urbanização Preferencial - ZUP e na Zona de Urbanização
Controlada - ZUC, desde que atendidas as demais restrições urbanísticas desta lei;

§ 3º - A densidade populacional líquida relativa a cada lote de terreno será


calculada mediante a aplicação da seguinte fórmula matemática:

DPL= P/A, onde:

DPL significa densidade populacional líquida;

P significa a quantidade de unidades previstas para o lote, multiplicada pelo


número médio de pessoas a que se refere o parágrafo primeiro deste artigo (3,4
para o uso residencial e 0,2 para o uso não residencial); e

A significa a área do lote de terreno no qual se deseja edificar, medida em


hectares.

§ 4º - Na Zona de Urbanização Restrita - ZUR, não serão permitidas densidades


superiores à Densidade Populacional Líquida Básica, correspondente a 850 hab/ha
(oitocentos e cinqüenta habitantes por hectare).

Seção IV
Do Solo Natural

Artigo 44 - É obrigatória a manutenção de solo natural coberto com vegetação, na


proporção de 10% (dez por cento) da área total do lote para cada imóvel, em
qualquer terreno no qual se construa. Este percentual será proporcional à
dimensão do terreno, denominado de taxa de solo natural.

Parágrafo Único - Os casos em que for tecnicamente inviável atender ao disposto


no artigo acima, geologia do solo desfavorável, necessidade de impermeabilização
desfavoráveis à infiltração no solo serão analisados pelo grupo técnico do
Departamento e Gestão Ambiental, o qual indicará as medidas mitigadoras.

Seção V
Dos Recuos das Edificações

Artigo 45 - Todas as construções com gabarito superior ao básico (10 metros de


altura) deverão observar recuos de todas as divisas do terreno de acordo com a
seguinte fórmula matemática:

R=H/6, maior ou igual a 2, onde:

R significa a dimensão dos recuos em metros lineares;

H significa a altura do edifício em metros lineares, contada a partir do piso do


pavimento térreo, podendo estar até 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros) do
nível médio do passeio, até a soleira do piso do último pavimento servido por
elevador coletivo.

§ 1º - Será admitido o escalonamento da edificação desde que cada pavimento


atenda ao recuo estabelecido no caput deste artigo;

§ 2º - As edificações com gabarito igual ou inferior ao básico ficam obrigadas a


observar, no mínimo, as exigências sanitárias de ventilação e iluminação de acordo
com o Código de Obras, e especificações do loteador, quando houver;

§ 3º - O recuo mínimo lateral ou de fundo estabelecido no caput, será de 2m (dois


metros) e o recuo frontal, no mínimo o estabelecido no Art. 46, conforme o caso;

§ 4º - O recuo lateral nas edificações com gabarito até 10 metros (gabarito básico)
poderá ser ocupado pela caixa de escada e pelo elevador quando necessário
especificamente para adequar às exigências quanto à acessibilidade.

Artigo 46 - São obrigatórios os recuos mínimos nas faces lindeiras aos logradouros
públicos, conforme abaixo discriminados, independentemente da edificação ter
frente ou não para tais logradouros e independentemente também da via já estar
implantada ou se tratar de diretrizes viárias contidas nas diretrizes fornecidas pelo
órgão municipal responsável pelo planejamento viário.

I - ao longo das praças rotatórias e das vias expressas de 1º e 2º categorias, como


tal classificadas no Anexo VIII desta lei:

a) 30 (trinta) metros a partir da guia externa da pista expressa, no caso de


edificações com gabarito superior a 4 (quatro) metros;

b) 25 (vinte e cinco) metros a partir da guia externa da pista expressa, para as


edificações com gabarito até 4 (quatro) metros.
II - ao longo das avenidas, como tal classificadas no Anexo VIII desta lei:

a) 20 (vinte) metros no caso de edificações com gabarito superior a 4 (quatro)


metros;

b) 5 (cinco) metros para as edificações com gabarito até 4 (quatro) metros.

III - ao longo das avenidas parque, como tal classificadas no Anexo VIII desta Lei:

a) 10 (dez) metros no caso de edificações com gabarito superior a 4 (quatro)


metros;

b) 5 (cinco) metros para as edificações com gabarito até 4 (quatro) metros.

IV - ao longo das demais vias que compõe o sistema viário, 5 (cinco) metros para
os imóveis cujo gabarito seja superior a 4 (quatro) metros, podendo também seu
recuo ser determinado pela fórmula H=3x(L+R) metros, onde H é a altura do
prédio, L é a largura da rua e R é o recuo até o alinhamento.

§ 1º - Quando o lote for lindeiro a duas ou mais vias, as edificações deverão


respeitar os recuos definidos no caput deste artigo, conforme o gabarito e os tipos
de vias envolvidos, independentemente de onde venha ser a entrada de pedestres
ou veículos da edificação;

§ 2º - Quando ao longo das praças rotatórias e das vias expressas de 1ª e 2ª


categorias, a pista de trânsito local já estiver implantada, e devidamente doada ao
Poder Público, o recuo para edificações com gabarito superior a 4 (quatro) metros
fica estabelecido em 10 (dez) metros e, para edificações com gabarito de até 4
(quatro) metros fica estabelecido em 5 (cinco) metros.

Artigo 47 - No polígono formado entre as ruas Florêncio de Abreu, José Bonifácio,


Visconde do Rio Branco, Marechal Deodoro, Mariana Junqueira e Floriano Peixoto,
situado na Área Especial do Quadrilátero Central - AQC, as edificações que não
ultrapassarem o gabarito básico estarão dispensadas do recuo frontal desde que
destinadas ao uso não residencial no pavimento térreo e residencial nos demais
pavimentos.

CAPÍTULO V
DO PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOS

Seção I
Disposições Gerais

Artigo 48 - Qualquer modalidade de parcelamento, ainda que de uso condominial,


bem como suas eventuais modificações parciais ou totais, fica sujeita à aprovação
prévia da Prefeitura Municipal, nos termos das disposições desta lei, do Código do
Meio Ambiente, bem como da legislação federal e estadual pertinentes, aplicáveis.

§ 1º - O disposto neste artigo aplica-se também aos casos de parcelamentos


decorrentes de quaisquer negócios jurídicos e partilhas, relativos a imóveis, salvo
por determinação judicial;

§ 2º - Para a aprovação de qualquer alteração ou cancelamento de parcela-mento


do solo para fins urbanos registrado em cartório, deverão ser atendidas as
disposições contidas nesta lei, na Lei Federal 6766/79 ou outra que a substitua;

§ 3º - VETADO.

Artigo 49 - O interessado só poderá determinar e registrar em cartório, usos,


requisitos urbanísticos e/ou densidades específicas para os lotes resultantes do
parcelamento, quando estes estiverem em consonância com as disposições
previstas nesta lei.

Parágrafo Único - Os usos e/ou densidades específicos, a que se refere o caput


deste artigo, só poderão ser diferenciados, nos novos loteamentos, com
autorização prévia da Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental.

Artigo 50 - O parcelamento do solo para fins urbanos nas modalidades referidas no


Artigo 52, só será permitido nas zonas urbana e de expansão urbana do Município.

§ 1º - Anteriormente à elaboração dos projetos de parcelamento do solo, o


interessado ou seu representante legal, deverá requerer, através de processo
administrativo específico, as diretrizes ambientais, de uso do solo, viárias e
urbanísticas, e a certidão de viabilidade para a urbanização, junto à Secretaria de
Planejamento e Gestão Ambiental, apresentando:

I - Título público de propriedade atualizado, devidamente registrado, sem ônus de


qualquer natureza;

II - Croquis de localização da área a ser parcelada, com denominação, situação,


limites, áreas e demais elementos que identifiquem e caracterizem o imóvel;
III - Certidão Negativa de débitos de tributos municipais que incidam sobre a área,
com seu cadastramento municipal;

IV - Levantamento planialtimétrico completo.

§ 2º - Poderão ser admitidas, para a emissão da Certidão de Viabilidade, áreas


vinculadas ao INCRA e/ou com contratos particulares entre o empreendedor e o
proprietário da área, registrados em cartório, sendo que, para a aprovação
definitiva do empreendimento, deverão ser atendidas as exigências contidas no
Artigo 147.

Artigo 51 - Excepcionalmente será admitido parcelamento na zona rural, desde


que não resultem unidades de terreno com dimensão inferior à do módulo rural da
região, estabelecido nos termos da legislação aplicável.

Artigo 52 - Para efeito de aplicação desta lei, serão adotadas as seguintes


definições:

I - considera-se loteamento a subdivisão de imóvel destinado à edificação, com


abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos, ou prolongamento,
modificação ou ampliação das vias existentes;

II - considera-se desmembramento, a subdivisão de imóvel em lotes destinados à


edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não
implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no
prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes;

III - considera-se desdobro a divisão de lote, resultante de loteamento regular, em


duas partes;

IV - considera-se loteamento integrado à edificação, conjuntos habitacionais, a


modalidade de loteamento em que a construção das edificações nos lotes é feita
pelo empreendedor, concomitantemente à implantação das obras de urbanização;

V - considera-se desmembramento integrado à edificação, a modalidade de


desmembramento em que a construção das edificações nos lotes é feita pelo
empreendedor, concomitante-mente à implantação das obras de urbanização;

VI - considera-se condomínio urbanístico, a divisão de imóvel em unidades


autônomas destinadas à edificação, às quais correspondem frações ideais das
áreas de uso comum dos condôminos, sendo admitida abertura de vias de domínio
privado internamente ao perímetro do condomínio;

VII - considera-se condomínio urbanístico integrado à edificação, a modalidade de


condomínio em que a construção das edificações é feita pelo empreendedor,
concomitantemente à implantação das obras de urbanização;

VIII - consideram-se assentamentos informais os assentamentos urbanos,


localizados em áreas públicas ou privadas, compreendendo as ocupações
irregulares ou clandestinas, com fins de moradias e implantados sem autorização
do titular de domínio;

IX - considera-se loteamento fechado conforme definição no item I, e que após


sua aprovação, será legalizado seu fechamento por decreto do Poder Executivo.

Parágrafo Único - Será admitida a utilização concomitante de mais de uma


modalidade de parcelamento das acima descritas, no mesmo imóvel ou em parte
dele, desde que sejam atendidos todos os requisitos desta lei.

Artigo 53 - Para a aprovação das modalidades de parcelamento a que se refere o


Artigo 52, deverão ser atendidos os critérios gerais estabelecidos nesta Seção e
suas Subseções, bem como critérios específicos para cada modalidade, contidos
nas seções subseqüentes desta lei.

Artigo 54 - É vedado o parcelamento do solo em:

I - terrenos alagadiços e sujeitos a inundação;

II - terrenos que tenham sido aterrados ou contaminados com materiais nocivos à


saúde pública, sem que sejam previamente saneados; e devidamente comprovado
por laudo técnico fornecido por entidade competente;

III - terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se
atendidas as exigências técnicas específicas das autoridades competentes;

IV - terrenos nos quais as condições geológicas não aconselham a edificação,


conforme parecer técnico específico do órgão responsável pelo controle do meio
ambiente, independentemente de sua declividade;

V - áreas de preservação ecológica, nas ZPM - Zonas de Proteção Máxima -, nos


termos do Inciso V do Artigo 6º desta lei e no Código do Meio Ambiente;
VI - áreas de proteção obrigatória e nos sítios significativos, conforme definido nos
artigos 168 e 141 do Código do Meio Ambiente, respectivamente;

VII - áreas onde ocorram emissão de poluentes, em níveis nocivos aos meios
físico, biológico e antrópico.

Parágrafo Único - Quando necessário, a Prefeitura, com base em fundamentado e


circunstanciado laudo técnico, determinará as obras e serviços a serem executados
pelo interessado, previamente à aprovação do projeto de parcelamento do solo.

Artigo 55 - A Prefeitura poderá negar o pedido de parcelamento do solo mesmo em


área que se encontre dentro da zona de expansão urbana, onde for técnica ou
economicamente inviável a implantação de infra-estrutura básica, serviços
públicos de transporte coletivo ou equipamentos comunitários.

Artigo 56 - Nas margens dos cursos d’água deverá ser executada pelo
empreendedor, a recomposição das matas ciliares, de forma compatível com o
programa de Parques Lineares previsto no Plano Diretor, para evitar o
assoreamento, conforme estabelecido pela legislação federal pertinente e pelo
Código do Meio Ambiente.

Artigo 57 - Na execução de obras de terraplanagem, deverá ser implantado pelo


empreendedor, o sistema de drenagem necessário para prevenir a erosão, o
assoreamento e o aumento do deflúvio, conforme diretrizes expedidas pelo órgão
municipal competente.

Artigo 58 - A Prefeitura não aprovará parcelamento do solo para fins urbanos em


glebas distantes da área urbana, cuja implantação exija a execução de obras e
serviços de infra-estrutura urbana, inclusive de vias de acesso, de abastecimento
de água e outros conexos nas áreas adjacentes, salvo se tais obras ou serviços
forem executados pelo interessado, às suas próprias expensas.

Parágrafo Único - VETADO.

Artigo 59 - Quando o parcelamento do solo visar à urbanização, será exigida


reserva de áreas públicas a serem doadas ao Poder Público, nos percentuais
estipulados nas seções subseqüentes.

Artigo 60 - Não caberá à Prefeitura qualquer responsabilidade pela diferença de


medidas dos lotes, das quadras e/ou das unidades que o interessado venha a
encontrar em relação às medidas dos empreendimentos aprovados, sendo esta de
responsabilidade do empreendedor.

Artigo 61 - Nos contratos de compra e venda de lotes, e nas escrituras definitivas,


deverão constar as obrigações e restrições a que os mesmos se acham sujeitos
pelas prescrições desta lei, com a responsabilidade técnica solidária dos
adquirentes ou compromissários compradores na proporção de superfície de suas
áreas.

Subseção I
Das Quadras e dos Lotes

Artigo 62 - É vedada a instituição de qualquer modalidade de parcelamento do


solo, bem como modificações ou cancelamentos, que resultem em lotes com área
ou testada, inferiores às seguintes limitações e dimensões mínimas:

I - Na Zona de Urbanização Preferencial - ZUP:

a) área de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados);

b) frente de 6 (seis) metros lineares;

c) para os lotes de esquina a área mínima será de 180 m² (cento e oitenta metros
quadrados) e frente mínima de 9 (nove) metros.

II - Na Zona de Urbanização Controlada - ZUC:

a) área de 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados);

b) frente de 10 (dez) metros lineares;

c) para os lotes de esquina a área mínima será de 300 m² (trezentos metros


quadrados) e frente mínima de 12 (doze) metros.

III - Na Zona de Urbanização Restrita - ZUR:

a) área de 140 m² (cento e quarenta metros quadrados);

b) frente de 7 (sete) metros lineares;

§ 1º - Todos os lotes deverão ter frente para via pública oficial, devidamente
doada ao Município;

§ 2º - Nos casos de loteamentos de interesse social localizados nas Áreas Especiais


de Interesse Social Tipo 2 - AIS - 2, e nos casos de urbanização específica para
assentamentos informais, a Prefeitura Municipal poderá admitir lotes com
dimensões inferiores às estabelecidas no Inciso I deste artigo, e ainda, lotes com
frente para via pública exclusiva de pedestre, desde que obedecido o disposto no
Artigo 91 desta lei.

Artigo 63 - O comprimento máximo das quadras será de 300 (trezentos) metros


lineares.

Parágrafo Único - Em caráter excepcional poderão ser admitidas quadras de


comprimento superior a 300 (trezentos) metros em loteamentos para fins urbanos
e/ou outros empreendimentos, desde que enquadrados como de grande impacto
urbanístico e, como tal, previamente apreciado e aprovado pela Comissão de
Controle Urbanístico a qual, quando necessário, definirá as contrapartidas
necessárias para compensá-las.

Subseção II
Do Sistema de Áreas Verdes e Institucionais Destinadas ao Uso Público

Artigo 64 - Para efeito de aplicação desta lei, são adotadas as seguintes


definições:

I - Considera-se área verde a área de proteção obrigatória, conforme previsto no


artigo 168 do Código do Meio Ambiente, para as quais é exigida a conservação da
vegetação natural existente, e sua recuperação, quando degradada, sendo a ela
impostas restrições de uso;

II - Considera-se sistema de lazer, o sistema de áreas verdes não enquadrado no


inciso anterior, sendo este dividido em sistema de lazer contemplativo e sistema
de lazer recreativo.

a) Denomina-se Sistema de Lazer Contemplativo, as áreas integrantes do Sistema


de Áreas Verdes, com vegetação natural ou tratamento paisagístico efetivamente
implantado, reservado a cumprir funções de contemplação repouso e lazer,
permitindo-se a instalação de mobiliário urbano de apoio a estas atividades;

b) Denomina-se Sistema de Lazer Recreativo, as áreas integrantes do Sistema de


Áreas Verdes destinadas aos usos recreativos, nas quais podem ser feitas
construções afins a estes usos;

c) A porcentagem do total do sistema de áreas verdes, admitida como Sistema de


Lazer Recreativo é de 15% (quinze por cento) na Zona de Urbanização Restrita -
ZUR e de 25% (vinte e cinco por cento) nas Zonas de Urbanização Preferencial -
ZUP e Zona de Urbanização Controlada - ZUC.

III - Considera-se área institucional, a área destinada exclusivamente à instalação


de equipamentos comunitários de: educação, cultura, saúde, segurança, esporte,
lazer e convívio social;

IV - Considera-se área Patrimonial, a área destinada à implantação de


equipamentos urbanos e similares.

Parágrafo Único - Para a aprovação do empreendimento, fica o empreendedor


obrigado a transferir, para a Prefeitura Municipal, mediante registro cartorial, sem
qualquer ônus para o Município, as áreas destinadas ao uso público.

Artigo 65 - As áreas de terreno classificadas como Zona de Proteção Máxima -


ZPM, nos termos do Inciso V do Artigo 6º desta lei, e do Código do Meio Ambiente
poderão ser computadas em sua totalidade como sistema de áreas verdes, desde
que seja implantado pelo empreendedor, plano de recuperação e/ou adequação
para uso público, conforme diretrizes específicas fornecidas pela Secretaria de
Planejamento e Gestão Ambiental.

Parágrafo Único - Quando não for indicado o uso público para a Zona de Proteção
Máxima - ZPM, a Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental poderá exigir
reserva de sistema de áreas verdes além daquela localizada na ZPM, para
destinação de lazer da população, conforme indicado nas diretrizes ambientais.

Artigo 66 - Será admitida a localização de sistema de áreas verdes em terrenos


que apresentem declividade superior a 15% (quinze por cento) quando houver
interesse paisagístico ou ambiental manifesto e reconhecido pelo órgão municipal
responsável pela proteção ambiental.

Parágrafo Único - A Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental poderá exigir


reserva de sistema de áreas verdes além daquela localizada na situação descrita
no caput, para destinação de lazer da população, conforme indicado nas diretrizes
ambientais.

Artigo 67 - Só poderão ser computadas no cálculo do sistema de áreas verdes de


uso público, as áreas em que, for possível traçar um círculo com raio de 10 (dez)
metros.

Subseção III
Do Sistema Viário

Artigo 68 - As vias que compõe o sistema viário do loteamento, serão


obrigatoriamente destinadas ao uso público, devendo ser transferidas para a
Prefeitura Municipal, quando do registro do loteamento, sem quaisquer ônus para
o Município, e deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou
projetadas; bem como adaptar-se às condições topográficas do terreno. As vias
serão classificadas conforme a respectiva hierarquia funcional, e deverão atender
às especificações técnicas e operacionais nos termos das Tabelas do Anexo VIII
desta lei com base no disposto na Lei Complementar Municipal nº 501 - Plano
Diretor de Ribeirão Preto e de suas alterações.

Parágrafo Único - Para a aprovação de qualquer uma das modalidades de


parcelamento previstas nesta lei, fica o interessado obrigado a requerer
preliminarmente, as certidões de diretrizes, conforme Artigo 50, junto ao órgão do
Executivo responsável pelo planejamento urbano e gestão ambiental, devendo
cumpri-las, sob pena de sua não aprovação, quando da apresentação do projeto
definitivo e da sua implantação.

Artigo 69 - O traçado e as dimensões das vias públicas obedecerão aos parâmetros


urbanísticos estabelecidos nas Tabelas VIII C e D do Anexo VIII desta lei.

Artigo 70 - Não é permitido o prolongamento de qualquer via, existente ou


projetada, com redução de sua largura.

Artigo 71 - Os alinhamentos prediais dos lotes nos cruzamentos das vias públicas
deverão ser concordados por um arco de raio mínimo igual a nove metros e a
construção da guia acompanhará este raio acrescido da medida do passeio de
maior largura correspondente ao tipo de via considerado.

Parágrafo Único - Os alinhamentos nos cruzamentos esconsos serão efetuados de


acordo com os parâmetros fixados pela Prefeitura caso a caso.

Artigo 72 - Nas esquinas das vias públicas e nos canteiros centrais das avenidas,
deverá o empreendedor executar dispositivo para facilitar a travessia de pessoas
com dificuldade de locomoção, de acordo com a legislação vigente e com as
normas da NBR 9050 da ABNT.
Artigo 73 - O cruzamento entre avenidas será efetuado por meio de praças
rotatórias com raio externo mínimo de 75 (setenta e cinco) metros, ou dispositivo
equivalente, conforme as diretrizes estabelecidas pelo órgão competente do Poder
Executivo Municipal responsável pelo planejamento do sistema viário.

Parágrafo Único - Fica vedada a implantação de lotes para quaisquer fins nos
canteiros centrais e laterais de avenidas, rotatórias, e vias expressas de 2ª
categoria, sendo permitido apenas lotes com frente para as pistas marginais às
mesmas.

Artigo 74 - À margem das faixas de domínio das estradas de ferro e rodovias é


obrigatória a reserva de faixa de terreno com, no mínimo, 20 (vinte) metros de
largura nas áreas industriais e, de no mínimo 15 (quinze) metros nas demais
áreas, para a implantação de via de circulação.

Artigo 75 - O empreendedor é responsável pela execução de todo sistema viário


dos empreendimentos, e sua respectiva infra-estrutura, com exceção da
construção da infra-estrutura da pista expressa segregada que for prevista nas
diretrizes, cuja execução é de responsabilidade do Poder Executivo Municipal ou de
outros órgãos Estaduais ou Federais.

§ 1º - Na hipótese prevista neste artigo, o Poder Executivo promoverá a execução


da pista expressa segregada, apenas no momento em que esta se fizer necessária;

§ 2º - A faixa destinada à implantação da pista expressa segregada deverá ser


computada na porcentagem de área destinada ao sistema viário, e os canteiros
entre as pistas expressa e segregada, poderá ser computada na porcentagem de
área verde, desde que atendidas as exigências dos artigos 64 e 65 desta lei.

Artigo 76 - Fica proibido parcelamento do solo para fins urbanos que resulte em
lotes com frente para via expressa fechada e para a pista expressa segregada,
quando não estiver implantada a pista de trânsito local conforme previsto na Lei
Complementar nº 501 - Plano Diretor, e suas alterações e no Plano Viário.

Artigo 77 - As ruas que terminarem nas divisas da gleba loteada terão largura de,
no mínimo, 14 (quatorze) metros, para viabilizar futuros prolongamentos.

Parágrafo Único - Empreendimentos futuros, contíguos às divisas de loteamentos


existentes, que não contemplem o prolongamento do sistema viário, deverão
apresentar solução de retorno do mesmo.
Artigo 78 - A praça de retorno, denominadas “cul de sac”, das ruas sem saída de
acesso aos lotes, terá diâmetro de, no mínimo, 20 (vinte) metros, ou dispositivo
equivalente, conforme autorização específica do órgão responsável Municipal.

Artigo 79 - Paralelamente às faixas de ZPM ao longo dos cursos d’água, serão


implantadas “Vias Parques” conforme classificação física e funcional constantes nos
Anexos IX, respeitadas as dimensões mínimas fixadas em virtude da condição de
áreas integrantes da Zona de Proteção Máxima e das obras de contenção de
enchentes, devendo sua classificação ser integrada ao sistema de lazer recreativo
e/ou contemplativo, descaracterizando a necessidade de ligações das rodovias com
os centros urbanos.

Parágrafo Único - As ligações das rodovias aos centros urbanos pelo sistema viário
principal, em áreas não urbanizadas, deverão ser implantadas em espigões.

Artigo 80 - Junto aos dutos e linhas de transmissão de energia elétrica poderá ser
reservada faixa paralela de terreno não edificante, destinada a via de circulação
com, no mínimo, 15 (quinze) metros de cada lado, conforme o fixado pelo Poder
Público ou pela empresa concessionária responsável, mantidas as distâncias
mínimas de segurança fixadas por estes, conforme o caso.

Artigo 81 - Nos casos de estrita necessidade pública, a Prefeitura poderá prolongar


ou abrir via pública, conforme previsto no Plano Viário, por meio de
desapropriação, de doação ou de algum outro instrumento urbanístico, devendo os
imóveis lindeiros à via aberta, atender às disposições e trâmites previstos nesta
lei, quando virem a promover qualquer das modalidades de parcelamento ou
edificação nos mesmos.

Seção II
Dos Loteamentos

Artigo 82 - A aprovação de loteamentos deverá atender às disposições gerais


contidas na Seção I e suas Sub-seções deste Capítulo, bem como às contidas nas
Subseções subseqüentes. Os projetos de loteamentos ou condomínios fechados
que possuírem todas as diretrizes emitidas pela Secretaria Municipal de
Planejamento e Gestão Ambiental, aguardando somente a emissão de diretrizes de
outros órgãos, terão seus projetos analisados e aprovados nos termos da
legislação anterior a publicação da presente lei.

Subseção I
Das Áreas Destinadas ao Uso Público

Artigo 83 - O percentual de áreas destinadas ao uso público, excluído o sistema


viário nos loteamentos, condomínios urbanísticos e desmembramentos, e suas
respectivas modalidades, deverá ser, conforme a zona do município em que estiver
o empreendimento, no mínimo de:

A dimensão mínima do sistema de áreas verdes e das áreas institucionais


destinadas ao uso público nos loteamentos, será a seguinte:

I - Zona de Urbanização Preferencial - ZUP, 25% (vinte e cinco por cento) do


imóvel a ser parcelado, na seguinte proporção:

a) Mínimo de 5% (cinco por cento) para a área institucional;

b) Mínimo de 20% (vinte por cento) para sistema de áreas verdes e de lazer.

II - Zona de Urbanização Controlada - ZUC-, 25% (vinte e cinco por cento) do


imóvel a ser parcelado, na seguinte proporção:

a) Mínimo de 2,5% (dois e meio por cento) para a área institucional;

b) Mínimo de 2,5% (dois e meio por cento) para a área patrimonial;

c) Mínimo de 20% (vinte por cento) para sistema de áreas verdes.

III - Zona de Urbanização Restrita - ZUR-, 40% (quarenta por cento) do imóvel a
ser parcelado, na seguinte proporção:

a) Mínimo de 5% (cinco por cento) para a área institucional;

b) Mínimo de 35% (trinta e cinco por cento) para sistema de áreas verdes e de
lazer.

§ 1º - A prefeitura Municipal poderá complementarmente exigir, além da área


institucional, reserva de área para implantação de equipamentos urbanos tais
como: serviços de abastecimento de água, serviços de esgoto, energia elétrica,
coleta de águas pluviais, rede telefônica, gás canalizado, dentre outros;

§ 2º - Os loteamentos em gleba com área total inferior a 50.000 m² (cinqüenta mil


metros quadrados) deverão reservar 5% (cinco por cento), no mínimo, de área
institucional para implantação de equipamentos comunitários.

Artigo 84 - Serão permitidos usos recreativos, caracterizados como Sistema de


Lazer Recreativo, no qual podem ser feitas construções afins àquelas atividades,
conforme indicado na alínea “c” do inciso II do Artigo 64.

Artigo 85 - A localização da metade (cinqüenta por cento) do sistema de áreas


verdes nos loteamentos será indicada pela Prefeitura Municipal por meio de
diretrizes, sendo que todas as áreas públicas deverão ter frente para a via pública.

Artigo 86 - A localização da totalidade das áreas institucionais nos loteamentos,


será indicada pela Prefeitura Municipal, por meio de diretrizes e/ou pareceres.

Parágrafo Único - Nos casos de empreendimentos de baixa densidade, com lotes


acima de 500m², poderá ser admitida a doação de parte da área institucional em
outro local, em valor equivalente ao valor de mercado da área considerada
urbanizada do loteamento conforme Lei 1947/05.

Subseção II
Das Obras de Infra-estrutura Urbana

Artigo 87 - Nos loteamentos para fins urbanos será obrigatória a execução, por
parte do empreendedor, no mínimo das seguintes obras e equipamentos urbanos,
de acordo com os projetos constantes do processo administrativo de aprovação:

I - abertura de vias de circulação e de acesso com implantação de guias e


sarjetas;

II - demarcação de lotes, quadras e logradouros com a colocação de marcos de


concreto;

III - construção do sistema de escoamento de águas pluviais, inclusive galerias,


bocas de lobo, guias e sarjetas, canaletas ou outro sistema, conforme padrões
técnicos fixados pelo Poder Executivo;

IV - projeto e execução de sistema estrutural de infiltração e de retenção ou


retardamento do fluxo de águas pluviais, atendendo a normas técnicas e
especificações formuladas pelos órgãos competentes e, integrado ao previsto no
inciso III;

V - construção do sistema público de esgotamento sanitário com as respectivas


derivações prediais, de acordo com normas e padrões técnicos da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e do DAERP, sendo que todo o esgoto
sanitário do loteamento deverá ser tratado;

VI - construção do sistema público de abastecimento de água potável com as


respectivas derivações prediais, além das necessárias à instalação de hidrantes,
estas últimas, na proporção de uma para cada dois quarteirões e, quando for o
caso, captação, recalque e reservação d’agua, de acordo com os padrões técnicos
da ABNT; e do DAERP;

VII - obras de contenção de taludes e aterros destinados a evitar desmoronamento


e o assoreamento dos rios, córregos, ribeirões, lagoas, represas, etc.;

VIII - colocação da rede de energia elétrica e iluminação pública em conformidade


com os padrões técnicos fixados por órgão ou entidade pública competente;

IX - pavimentação das vias com pedras poliédricas, paralelepípedos, asfalto ou


outros materiais, dando-se preferência àqueles que permitam a infiltração das
águas pluviais no solo, conforme seja determinado pelo Poder Público, inclusive os
dispositivos referentes à acessibilidade, de acordo com os padrões técnicos da
ABNT;

X - projeto de paisagismo do sistema de áreas verdes e de lazer, arborização das


ruas e avenidas, bem como sua implantação de acordo com o Código do Meio
Ambiente e diretrizes do departamento responsável pela gestão ambiental.

§ 1º - Os sistemas de abastecimento de água e de esgoto, bem como o sistema de


drenagem, deverão obedecer também a outras exigências técnicas que forem
necessárias, conforme indicação de órgãos ou entidades públicas competentes;

§ 2º - As obras enumeradas neste artigo deverão ser executadas sob a


responsabilidade do empreendedor, após o Decreto de Aprovação do loteamento,
em obediência ao cronograma físico-financeiro para a execução de obras por ele
proposto, avaliado e aprovado pela Prefeitura Municipal através da Secretaria de
Infra-estrutura e do DAERP -Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto,
respeitados os seguintes prazos:

a) 2 (dois) anos para a execução das obras elencadas nos incisos I, II e III deste
artigo;

b) 3 (três) anos para execução das obras elencadas nos incisos IV e V deste
artigo;

c) 5 (cinco) anos para execução das obras elencadas nos incisos VI, VIII, e IX
deste artigo;

d) plantio e manutenção do paisagismo, conforme estabelecido pelo artigo 152 do


Código do Meio Ambiente através de seu Decreto Regulamentador.

§ 3º - A juízo da Prefeitura, os prazos fixados nas alíneas “a”, “b” e “c” do § 2º


poderão ser prorrogados uma única vez e mediante requerimento devidamente
justificado por igual prazo.

Artigo 88 - O empreendedor dará ao Poder Público, em garantia da execução das


obras mencionadas no artigo anterior, caução de valor, no mínimo, 10% (dez por
cento) superior ao necessário para conclusão integral das mesmas, optando por
uma das seguintes modalidades:

a) dinheiro;

b) seguro-garantia;

c) fiança bancária;

d) área de terreno;

e) caução em lotes no próprio empreendimento, mediante escritura de garantia


hipotecária.

§ 1º - A caução exigida na alínea “e” deste artigo, será liberada à medida que os
serviços forem sendo executados, sendo os lotes, descaucionados parcial e
proporcionalmente à infraestrutura executada, de acordo com o seguinte
planejamento:

a) 14% (quatorze por cento) para obras de abertura de vias de circulação e rede
de escoamento de águas pluviais, com seu lançamento em galerias executado.

b) 20% (vinte por cento) para obras de colocação de guias e sarjetas, e plantio de
grama;

c) 16% (dezesseis por cento) para obras da rede coletora de esgotos, com as
respectivas derivações prediais, devidamente interligadas ao sistema público
existente;

d) 20% (vinte por cento) para as obras das redes distribuidoras de água, com as
respectivas derivações prediais incluindo a instalação de hidrantes, estas últimas
na proporção de 1 (um) para cada 2 quarteirões e, conforme o caso, captação,
recalque e reservação de água, com suas redes distribuidoras de água interna ao
loteamento, devidamente interligadas ao sistema público existente;

e) 30% (trinta por cento) para as obras de implantação de pavimentação, com as


redes e derivações de água e esgoto, galerias de águas pluviais, guias e sarjetas;

§ 2º - A liberação das outras modalidades de caução mencionadas nas alíneas “a”,


“b” e “c”, poderão ser liberadas nos mesmos percentuais do parágrafo primeiro
deste artigo, descaucionando-se parcial e proporcionalmente à infraestrutura
executada;

§ 3º - A área de terreno objeto de caução, indicada na alínea “d” do Caput, deverá


situar-se no município, não podendo fazer parte da área loteada, deverá estar livre
de quaisquer ônus, e só será descaucionada de uma só vez, ao final da
implantação de toda a infra-estrutura;

§ 4º - Quando o descaucionamento for parcial, a proporcionalidade devera ser


computada, tomando por base os percentuais respectivos de cada alínea do
parágrafo primeiro deste artigo, anexados os Termos de Recebimento Parciais de
Obras, pelo DAERP e pela Secretaria de Infra-Estrutura, para cada serviço
executado;

§ 5º - O descaucionamento do paisagismo ocorrerá conforme consta do Código do


Meio Ambiente.

Artigo 89 - Os loteamentos integrados à edificação, destinados à construção de


conjuntos habitacionais, executados através da Companhia Habitacional Regional
de Ribeirão Preto - COHAB - RP - ou Caixa Econômica Federal e com recursos do
Sistema Financeiro da Habitação - SFH, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço -
FGTS ou Governo do Estado de São Paulo, ficarão isentos da caução referida no
artigo anterior.

Artigo 90 - Findos os prazos fixados nas alíneas: “a”, “b” e “c” do parágrafo 2º do
Artigo 87, para a execução das obras de infra-estrutura, o empreendedor perderá
em favor do município, os mesmos percentuais do total da caução do parágrafo 1º
do Artigo 88, ou vinculações fixadas nos artigos subseqüentes, para as obras
relacionadas nos mesmos que não tenham sido realizadas, ficando a Prefeitura
Municipal, obrigada a executá-las ou a promover ação competente para adjudicar
ao seu patrimônio, a área caucionada.

Subseção III
Do Parcelamento do Solo em Áreas Especiais de Interesse Social

Artigo 91 - O Poder Público admitirá loteamento ou outra forma de parcelamento


do solo de interesse social destinado a assegurar moradia à população de baixa
renda, nas Áreas Especiais de Interesse Social - AIS, quando caracterizado o
interesse público e vinculado a planos e programas habitacionais de iniciativa da
Prefeitura Municipal ou entidade autorizada por lei, ficando sua aprovação
subordinada à apreciação prévia da Comissão de Controle Urbanístico, que poderá:

I - vincular a aprovação do projeto de loteamento à construção das moradias,


sendo que neste caso, será permitida a quota mínima de 60 (sessenta) metros
quadrados de terreno por unidade residencial unifamiliar;

II - autorizar a implantação de vias públicas com largura inferior às exigidas nesta


lei, desde que obedecidas as diretrizes viárias fixadas pelo Poder Executivo
Municipal;

III - Admitir lotes com área inferior à área mínima estabelecida nesta Lei.

Parágrafo Único - Entende-se por parcelamento de interesse social aquele


destinado à população com renda familiar de zero a cinco salários mínimos e para
assentamento de população proveniente de área de risco do Município, ou de
assentamentos informais onde não seja possível fazer a urbanização no próprio
local.

Artigo 92 - Na hipótese prevista no artigo anterior será obrigatória a implantação


de rede de abastecimento de água, de esgotos, de energia elétrica, de drenagem
superficial, pavimentação das vias principais e arborização.

§ 1º - As vias de caráter essencialmente local, com declividade relativamente


baixa poderão ser dispensadas da pavimentação desde que seja implantado
tratamento primário da pista de rolamento e sistema de drenagem que previnam o
desenvolvimento dos processos erosivos e garantam a trafegabilidade e
segurança, mesmo nos períodos de chuva, e que seja executado também pelo
empreendedor, o calçamento dos passeios de forma a possibilitar boas condições
de circulação dos pedestres;

§ 2º - Nos parcelamentos de interesse social, caberá aos concessionários ou


permissionários de energia elétrica a implantação da rede de distribuição de
energia elétrica;

§3º - As obras exigidas no caput deste artigo, deverão estar obrigatoriamente


concluídas no prazo de 36 (trinta e seis) meses, contados a partir da data de
aprovação do projeto pela Prefeitura, dispensada a apresentação de garantia para
sua conclusão, se o empreendimento for implantado sob a responsabilidade do
Poder Público ou entidade de sua administração indireta, ou em parceria com
estes, sob a forma de Consórcio Imobiliário.

Artigo 93 - Os empreendimentos residenciais de iniciativa particular situado nas


Áreas Especiais de Interesse Social - AIS destinados à população de baixa renda
ficam isentos do pagamento do imposto predial e territorial urbano durante 36
meses contados da data da aprovação do projeto de parcelamento do solo.

Subseção IV
Do Empreendimento para Fins Industriais

Artigo 94 - Serão permitidos empreendimentos industriais nas zonas urbanas e de


expansão urbana, desde que respeitado o Zoneamento Industrial contido no Anexo
VII, parte integrante desta lei.

§ 1º - A aprovação de qualquer empreendimento para fins industriais, enquadra-se


como empreendimento de grande impacto, ficando sujeito à apreciação e
aprovação pela Comissão de Controle Urbanístico;

§ 2º - No caso de empreendimentos estritamente industriais, poderá a comissão


de controle urbanístico permitir que, parte da área institucional a ser reservada ao
uso público, seja doada à Prefeitura Municipal fora dos limites do loteamento, em
local a ser especificado pela Comissão, em lote vazio ou edificado e em valor
equivalente ao valor de mercado da área considerada urbanizada do loteamento,
conforme Lei 1947/05;

§ 3º - Nas Áreas Especiais Industriais - AID - 1 e na AID - 2 -, não será permitido


loteamento misto, que implique na implantação de lotes residenciais.

Artigo 95 - Nos loteamentos para fins industriais é obrigatória reserva de uma


faixa de no mínimo 20 metros (vinte metros) de largura ao longo de suas divisas,
destinada à implantação de cinturão verde devidamente arborizado, o qual poderá
ser computado como área verde.

Parágrafo Único - Quando se tratar de loteamento misto, isto é, com lotes


destinados o uso industrial e/ou de prestação de serviços, e lotes destinados ao
uso residencial, se o uso industrial permitir a instalação de indústrias com índice
de risco ambiental acima de 1,5 (um e meio), conforme classificado na Tabela VII
- A do Anexo VII deverá, obrigatoriamente, a referida faixa de proteção de, no
mínimo, 20 metros (vinte metros) estar localizada de forma a separar os lotes
industriais dos residenciais, tanto dentro do próprio loteamento quanto dos
adjacentes.

Seção III
Do Desdobro

Artigo 96 - O desdobro e a aglutinação de lotes, só será permitido no caso em que


os lotes tenham frente para via pública, e ainda, que os lotes resultantes tenham
as dimensões mínimas fixadas no Artigo 62 desta lei, conforme a zona em que
estiver localizado.

§ 1º - Nas Áreas Especiais Predominantemente Residenciais - APR - e na Área


Especial do Boulevard - ABV, somente será permitido o desdobro, quando este
resultar em lotes com no mínimo 10,00 (dez) metros de testada e 250 (duzentos e
cinqüenta) metros quadrados de área, para lotes de meio de quadra, e 12 (doze)
metros de testada e 300 (trezentos) metros quadrados de área, para lotes de
esquina;

§ 2º - Na aglutinação de lotes com usos distintos prevalecerá aquele que for mais
restritivo;

§ 3º - Nos loteamentos registrados em cartório de registro de imóvel prevalecerá a


restrição do loteador.

Artigo 97 - Nos loteamentos existentes na data da promulgação desta lei, e que


estejam localizados nas Áreas Especiais de Interesse Social Tipo 1 - AIS - 1,
conforme Anexo IV, será admitido o desdobro nas seguintes condições:

I - Frente mínima de 5 (cinco) metros e área mínima de 125 (cento e vinte e


cinco) metros;

II - Frente mínima de 1,50 m (hum metro e meio) configurando-se como corredor


lateral, para casos de desdobro de lotes de fundo, e área mínima de 125 (cento e
vinte e cinco) metros, desde que atendendo às seguintes condições:

a) o corredor de circulação seja interno ao imóvel urbano e para acesso de


pedestres;

b) haja edificação nos fundos do lote urbano;

c) a edificação tenha Habite-se, cadastro na P.M.R.P. com lançamento de IPTU,


escritura ou documentação idônea, que comprove sua existência, com data
anterior à vigência desta lei.

Artigo 98 - Nos loteamentos existentes na data da promulgação desta lei, ainda


que localizados fora das Áreas Especiais de Interesse Social Tipo 1 - AIS - 1, será
admitido o desdobro que resulte em lotes com testada mínima de 5 (cinco) metros
e área mínima de 125m2 (cento e vinte e cinco) metros quadrados, desde que:

I - Não haja restrição imposta pelo loteador, devidamente registrada no Cartório


Registro de imóveis competente;

II - A edificação tenha Habite-se, cadastro na P.M.R.P. com lançamento de IPTU,


escritura ou documentação idônea, que comprove sua existência, com data
anterior à vigência desta lei.

Parágrafo Único - Os lotes sem edificações nos locais indicados no caput, deverão
atender as áreas e testadas inferiores às previstas no parágrafo 1º do Artigo 96.

Artigo 99 - Nos loteamentos existentes até a data da promulgação desta lei,


localizados nas Áreas de Interesse Social Tipo 1 - AIS - 1, cujos terrenos tenham
comprovadamente recebido edificações anteriores à vigência da L.M. Nº 3346/77
de 28 de setembro de 1.977, poderá ser admitido desdobro independentemente
das áreas e testadas resultantes, desde que atendidas as seguintes condições:

a) o lotes remanescente, sem edificação, deverá ter área mínima de 125 (cento e
vinte e cinco) metros quadrados e testada mínima de 5 (cinco) metros;

b) seja comprovada a existência da edificação, quer seja, por Habite-se, cadastro


na P.M.R.P. com lançamento de IPTU, escritura pública ou documentação idônea.

Artigo 100 - O desdobro em sítios de recreio, existentes até a data da publicação


desta lei será autorizado pela Prefeitura Municipal desde que:
I - não haja restrição imposta pelo loteador devidamente registrada no cartório de
imóveis competente;

II - seja subdividido em no máximo duas partes;

III - seja comprovada a existência de no mínimo dois melhoramentos construídos


ou mantidos pelo poder Público, conforme disposto no artigo 32 da Lei Federal nº
5172/66 - Código Tributário Nacional, devendo ser um deles a rede de esgotos.

§ 1º - Havendo aglutinação de dois ou mais sítios de recreio, o número de partes


resultantes não poderá exceder o dobro do número original;

§ 2º - As partes resultantes de desdobro anterior a publicação desta Lei serão


consideradas para os efeitos do inciso II deste artigo.

Seção IV
Do Desmembramento

Artigo 101 - São requisitos obrigatórios para o desmembramento de gleba:

I - o nome do empreendimento;

II - a indicação e a finalidade do desmembramento;

III - os usos, gabarito, densidade populacional, coeficiente de aproveitamento,


taxa de solo natural, recuos e outras limitações urbanísticas aplicáveis, fixados
nesta lei;

IV - quando necessário o empreendedor deverá arcar com a implantação ou


complementação de infra-estrutura, conforme a ser especificado pelo poder
público para a implantação do desmembramento.

Artigo 102 - Os desmembramentos de gleba com reservas de áreas públicas ou de


lotes acima de dez partes, estarão sujeitos à certidão de viabilidade.

Artigo 103 - O desmembramento de gleba ou lote:

I - com área até 10.000,00 m², estará isento de reserva de áreas públicas
independentemente do número de partes resultantes;
II - com área acima de 10.000,00m² até 20.000,00m² e número de partes
resultantes até dez, estará sujeito à reserva de área pública de 10% (dez por
cento) da gleba inicial, destinada para fins de sistema de área verde/lazer, ou
institucional, cabendo ao grupo multidisciplinar formado por técnicos da Secretaria
de Planejamento e Gestão Ambiental, a definição da natureza da mesma;

III - com área acima de 10.000,00m² até 20.000,00m² e número de partes


resultantes superior a dez, estará sujeito às reservas de áreas verdes/lazer e
institucionais, previstas no Artigo 83;

IV - com área acima de 20.000,00m² estará sujeito às reservas de áreas


verdes/lazer e institucionais previstas no artigo 83, independentemente do número
de partes resultantes.

§ 1º - Excetua-se da reserva de áreas públicas, o desmembramento, que não visar


à urbanização e cujas partes resultantes tenham área superior a 20.000,00m²,
ficando as áreas inferiores, sujeitas às reservas do Artigo 83;

§ 2º - Nos desmembramentos cujas partes resultantes tenham áreas de tamanhos


diferentes, incluindo área superior a 20.000,00m² e área de até 20.000,00 m², as
reservas de áreas públicas poderão incidir apenas sobre aquelas partes resultantes
com área acima de 20.000,00m², desde que calculadas sobre o total da gleba
inicial e devidamente gravadas no título de propriedade;

§ 3º - Nos desmembramentos classificados no inciso II, com destinação não


residencial, a reserva de área para o sistema de áreas verdes, poderá ser feita
internamente ao empreendimento, como área não edificante, e ser de propriedade
particular, após atendidas as exigências do Inciso II deste artigo;

§ 4º - O desmembramento de gleba, seguido de aglutinação em outro imóvel, cujo


número de imóveis inicial seja igual ao número de imóveis resultantes, estará
isento de reserva de áreas públicas;

§ 5º - Os desmembramentos de lote ou quadra, em imóvel que já sofreu re-servas


de áreas públicas, estarão isentos de novas reservas, desde que a nova densidade
populacional prevista, não extrapole a definida anteriormente;

§ 6º - Estará isento de reservas de áreas públicas desde que não ultrapassem na


sua subdivisão em mais de 10 (dez) partes;

§ 7º - Deverá ser determinado o uso e ocupação do solo e averbado na matrícula


dos lotes oriundos do desmembramento;

§ 8º - Quando a subdivisão não ultrapassar as 10 (dez) partes e o uso e ocupação


do(s) lote(s) for (em) plurifamiliares, deverão ser reservadas as áreas públicas
pertinentes, por ocasião da efetiva urbanização deste(s) lote(s);

§ 9º - A gleba ou lote com área acima de 10.000 m² estará sujeita à reservas de


área de 10% (dez por cento) do(s) lote(s) objeto da urbanização, destinada para
fins de sistema de área verde/lazer/institucional ou equipamentos comunitários;

§ 10 - Quando o uso e ocupação do solo for unifamiliar, prestação de serviços,


industrial e institucional, não haverá reserva de áreas públicas;

§ 11 - As subdivisões acima de 10 (dez) partes deverão reservar áreas públicas


independentes do uso e ocupação do solo, devendo atender ao disposto no artigo
80 da presente lei;

§ 12 - Deverá ser submetido a análise do DEPRN e CETESB, para posterior


obtenção do Decreto de Aprovação do desmembramento fornecido pelo Poder
Público Municipal, respeitando a Lei Federal n. 6766/79 e suas alterações, no que
couber;

§ 13 - O desmembramento oriundo de parcelamento do solo, que já sofreu as


reservas públicas, estará isento (dessas reservas), desde que o uso do solo
previsto não seja plurifamiliar e/ou que as reservas já efetivadas sejam iguais ou
superiores às exigidas por esta lei e, que caso contrário deverá complementá-las.

Artigo 104 - Os casos omissos serão analisados pelo grupo multidisciplinar


formado por técnicos da Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental e pelos
conselhos municipais ligados às questões urbanísticas.

Seção V
Das Chácaras ou Sítios de Recreio

Artigo 105 - Os parcelamentos de solo destinados a chácaras ou sítios de recreio,


só serão permitidos na zona de expansão urbana do Município.

Artigo 106 - A área mínima destinada a chácaras ou sítios de recreio será de 2.500
m² (dois mil e quinhentos metros quadrados).

Artigo107 - Os parcelamentos de solo a que se refere esta seção, deverão atender


aos mesmos requisitos urbanísticos exigidos para o loteamento, quanto às
disposições gerais, ao comprimento máximo de quadra às reservas de áreas
destinadas ao uso público, em conformidade com as zonas em que se
encontrarem, e ao sistema viário.

§ 1º - Quanto às obras de infra-estrutura, estes parcelamentos deverão atender


ao disposto no artigo 87 desta lei, exceto quanto ao inciso IX, onde o órgão
público municipal responsável pela aprovação do parcelamento poderá dispensar a
pavimentação das ruas de trânsito local, permanecendo obrigatória a
pavimentação das vias que constituem o sistema arterial, o sistema principal e as
vias coletoras, conforme Anexo IX;

§ 2º - As ruas de trânsito local poderão ser dispensadas de pavimentação desde


que, tenham declividade relativamente baixa, seja implantado tratamento primário
da pista de rolamento e sistema de drenagem que previnam o desenvolvimento
dos processos erosivos e garantam a trafegabilidade e segurança, mesmo nos
períodos de chuva, e que seja executado também pelo empreendedor, o
calçamento dos passeios de forma a possibilitar boas condições de circulação dos
pedestres.

Artigo 108 - Nos parcelamentos do solo destinados a chácaras ou sítios de recreio,


a serem realizados posteriormente à aprovação desta lei, aceitar-se-á a redução
das reservas de sistema de áreas verdes para os percentuais abaixo discriminados
desde que, no memorial descritivo do empreendimento registrado em cartório,
conste que estes imóveis não poderão ser desdobrados, nem ter seu uso
modificado, e que, quando da aprovação dos projetos das futuras edificações
conste área permeável interna de 15% em cada imóvel, a qual deverá ser gravada
na matrícula do mesmo:

I - mínimo de 10% na Zona de Urbanização Controlada - ZUC;

II - mínimo de 20% na Zona de Urbanização Restrita - ZUR.

Seção VI
Dos Condomínios

Artigo 109 - Os empreendimentos habitacionais, comerciais, de prestação de


serviços, e industriais, organizados sob o regime jurídico do condomínio previsto
na Lei Federal nº 4.591/64, definidos nesta Lei como condomínios urbanísticos e
condomínios urbanísticos integrados à edificação, só poderão ser implantados nas
zonas urbanas e de expansão urbana, exceto nas Áreas Especiais
Predominantemente Residenciais - APR e nas Áreas Especiais Estritamente
Residenciais - AER e demais loteamentos com restrição registrados em cartório.

Artigo 110 - Os Condomínios urbanísticos, sejam integrados à edificação ou não,


destinados à implantação de unidades autônomas residenciais horizontais,
constituídos por habitações, isoladas, agrupadas, geminadas ou sobrepostas, bem
como os condomínios urbanísticos integrados à edificações verticais, deverão
atender às seguintes condições:

I - A cota mínima de terreno por unidade habitacional de 80 m² (oitenta metros


quadrados), para condomínios urbanísticos horizontais e de 40 m² (quarenta
metros quadrados) para os condomínios urbanísticos verticais, considerando-se
cota mínima a divisão do terreno ou gleba pelo número de unidades habitacionais
a serem implantadas;

II - As unidades habitacionais deverão respeitar todas as disposições contidas no


Código de Obras e nesta lei, no que lhes forem aplicáveis, ou as restrições
convencionais constantes dos memoriais descritivos, quando for implantado em
empreendimento já existente;

III - Previsão mínima de uma vaga de estacionamento por unidade habitacional,


devendo esta situar-se na própria unidade, ou em bolsão de estacionamento,
frontal, nos fundos ou no subsolo, não podendo estas, serem instaladas nas vias
de acesso às edificações;

IV - Sistema de coleta de lixo em recipiente próprio, colocado dentro do lote ou


gleba, na frente do condomínio, não sendo permitido, em hipótese alguma, que
este recipiente seja instalado no passeio público;

V - Deverá o empreendedor executar as seguintes obras de infra-estrutura


internamente à gleba ou lote, bem como a interligação das mesmas ao sistema
público nas vias lindeiras, de acordo com as especificações contidas nos projetos
aprovados pelos órgãos competentes.
a) Sistemas de distribuição de águas e coleta e disposição de águas servidas e
esgoto;

b) Construção de sistema de escoamento de águas pluviais, inclusive sistemas


estruturais de infiltração e de retenção ou retardamento do fluxo de águas
pluviais, atendendo às normas técnicas e especificações formuladas pelos órgãos
competentes;
c) Sistema de iluminação;

d) Pavimentação da via particular de circulação de veículos quando houver, e do


passeio ou via de pedestres;

e) Arborização na proporção de, no mínimo, 1 (uma) árvore para cada unidade


residencial nos condomínios horizontais, sendo que nos condomínios verticais esta
proporção será de 1 (uma) árvore para cada 5 (cinco) unidades residenciais e,
tratamento paisagístico das áreas de lazer e demais áreas comuns não ocupadas
por edificações.

Parágrafo Único - Toda infra-estrutura executada internamente ao condomínio, de


caráter particular, deverá ser mantida pelos condôminos.

Artigo 111 - Os Condomínios urbanísticos horizontais, implantados em lotes ou


glebas com área de até 10.000 (dez mil) metros quadrados, deverão atender ainda
às seguintes disposições:

I - Conter espaços de uso comum destinado ao lazer, ajardinados e arborizados,


que não se caracterize como circulação de acesso às unidades habitacionais,
correspondentes a 5 m² (cinco metros quadrados) por unidade, com área mínima
de 60 m² (sessenta metros quadrados);

II - O acesso às unidades habitacionais deverá ser independente e, através de via


particular de circulação de veículos ou de pedestres, internas ao conjunto, sendo
que:

a) a via de circulação de pedestres deverá ter largura mínima de 4 (quatro)


metros, quando as unidades residenciais estiverem localizadas em um único lado
da via; e de 6 (seis) metros quando as unidades residenciais estiverem localizadas
dos dois lados da via, podendo esta via conter espaços ajardinados;

b) a via de circulação de veículos interna ao conjunto, deverá ter largura mínima


de 8 (oito) metros, dos quais dois deles destinados à passeio de pedestres;

c) O raio de concordância entre a via pública e a via de acesso de veículos ao


conjunto, será de 6,0 (seis) metros de um lado, quando a via estiver junto à divisa
e dos dois lados quando a via estiver de meio do lote ou gleba.

§ 1º - As vias de circulação de pedestres e/ou de veículos deverão ter declividade


máxima de 10% (dez por cento), sendo que, quando o acesso às unidades
residenciais se der somente através da via de pedestres, serão permitidas
declividades maiores, desde que garantido o acesso a pessoas com dificuldade de
locomoção, a pelo menos 5% (cinco por cento) das unidades residenciais e destas
para os espaços comuns destinados ao lazer;

§ 2º - Nos espaços de uso comum destinado ao lazer serão permitidos usos


recreativos e esportivos no qual podem ser feitas construções afins àquelas
atividades , em até 30% (trinta por cento) destes espaços;

§ 3º - Não será admitida a implantação desta modalidade de condomínio em áreas


resultantes de desmembra-mento de área maior, sem que tenham sido atendidas
as exigências quanto às reservas de áreas públicas;

§ 4º - Quando na área objeto do pedido de condomínio urbanístico, houver ZPM,


como tal caracterizada no Inciso V do Artigo 6º desta Lei, bem como houver a
incidência de Diretrizes Viárias, a metragem considerada para o enquadramento a
esta modalidade, poderá ser a área efetivamente aproveitável;

§ 5º - Esta modalidade de condomínio urbanístico, só será admitida, quando for


integrada à edificação.

Artigo 112 - Os condomínios urbanísticos horizontais, implantados em lotes ou


glebas com área maior que 10.000 (dez) mil metros quadrados, deverão atender
ainda às seguintes disposições:

I - As vias que integrem as diretrizes viárias fornecidas pelo órgão competente da


Prefeitura, com necessidade de uso imediato ou não, sejam elas pertencentes ao
sistema arterial, ao sistema principal ou ao sistema local, deverão ficar fora do
perímetro fechado do condomínio;

II - As reservas públicas do sistema de áreas verdes, e das áreas institucionais,


deverão ser as mesmas especificadas para o loteamento no artigo 83 desta lei,
conforme a zona em que se encontre, sendo no mínimo 50% (cinqüenta por cento)
das áreas verdes e institucionais, deverão localizar-se externamente à área
fechada e deverá ter frente para a via pública;

III - Nenhum condomínio urbanístico poderá ser totalmente fechado. Além das vias
públicas integrantes do sistema viário geral, parte da área deverá ser integrada
por lotes ou unidades de uso misto, com frente para a via pública. A quantidade e
a dimensão da área ocupada por estes lotes ou unidades de uso misto e os usos
admitidos serão definidos por diretrizes municipais específicas para cada caso,
conforme sua localização no Município;

IV - A área máxima de cada porção a ser fechada dependerá de considerações


urbanísticas, viárias, ambientais e do impacto que possa ter sobre a estrutura
urbana, sempre em conformidade com o Plano Diretor, definidas por meio de
diretrizes da Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental.

§ 1º - O sistema viário, o sistema de áreas verdes e as áreas institucionais


mencionadas nos incisos I e II deverão ficar externos ao perímetro fechado,
devendo ser doados ao Poder Público Municipal, na condição de bens de uso
comum, e colocados à disposição de todos, quando do registro do
empreendimento no cartório e sem qualquer ônus para o Município;

§ 2º - O restante do sistema de áreas verdes, todo o sistema viário e outras que


ficarem internos ao perímetro fechado, serão de propriedade particular dos
condôminos, fazendo parte da fração ideal das áreas de uso comum, cuja
manutenção e conservação será de responsabilidade dos condôminos;

§ 3º - O sistema viário interno aos conjuntos, deverá atender às seguintes


especificações:

a) A via particular de circulação de veículos com comprimento de até 50


(cinqüenta) metros deverá ter largura mínima de 10 (dez) metros, dos quais 4
(quatro) metros destinados a passeio;

b) A via particular de circulação de veículos com comprimento maior que 50


(cinqüenta) metros deverá ter largura mínima de 12 (doze) metros, dos quais 5
(cinco) metros destinados a passeio;

c) O acesso do conjunto à via pública deverá ser feito por meio de via com largura
mínima de 14 (quatorze) metros, leito carroçável de 8 (oito) metros, comprimento
mínimo de 12 (doze) metros e o raio de concordância entre a via pública e a via de
acesso de veículos ao conjunto, será de 12 (doze) metros no alinhamento das
guias.

§ 4º - Os raios de concordância entre as vias internas citadas nas alíneas “a” e “b”
do parágrafo anterior deverão ser de, no mínimo, 6 m (seis metros);

§ 5º - Esta modalidade de condomínio poderá ser integrada ou não à edificação.

Artigo 113 - Os condomínios urbanísticos horizontais a que se refere o Artigo 112,


que forem implantados em áreas oriundas de parcelamento regular do solo, ficam
dispensados das reservas externas, devendo internamente contemplar o
empreendimento com espaços de uso comum ajardinados e arborizados, que não
se caracterizem como circulação de acesso às unidades habitacionais,
correspondentes a 10,00 m² (dez metros quadrados) por unidade, com área
mínima de 300 m², sendo que no mínimo 2/3 (dois terços) desta área deverá
estar concentrada e conter um círculo com raio mínimo de 10 (dez) metros.

Artigo 114 - Os condomínios urbanísticos verticais com destinação residencial,


serão permitidos nas zonas urbanas e de expansão urbana, exceto nas Áreas
Especiais Predominantemente Residenciais - APR, nas Áreas Especiais Estritamente
Residenciais - AER e demais loteamentos com restrições em seus memoriais
descritivos, desde que atenda às imposições urbanísticas desta lei, do Código de
Obras, e do Código do Meio Ambiente devendo atender ainda às seguintes
condições:

I - espaços de uso comum destinado ao lazer, ajardinados e arborizados, que não


se caracterizem como circulação de acesso às unidades habitacionais,
correspondentes a 10,00m² (dez metros quadrados) por unidade, com área
mínima de 300m² (trezentos metros quadrados), sendo que no mínimo 2/3 (dois
terços) desta área deverá estar concentrada e conter um círculo com raio mínimo
de 10 (dez) metros;

II - o sistema viário interno deverá atender ao disposto nas alíneas ‘a’, ‘b’ e ‘c’ do
parágrafo 3º do Artigo 112;

III - quanto ao número de vagas, disposição e acesso às mesmas e demais


disposições pertinentes, deverá atender o contido no Anexo IV desta lei e no
Código de Obras;

IV - O recuo entre os edifícios nos condomínios verticais será de:

a) 4 (quatro) metros para os edifícios com gabarito de até 4 (quatro) metros, 2


(dois) metros entre estes e as divisas do lote ou gleba;

b) 6 (seis) metros para edifícios com gabarito entre 4 (quatro) e 10 (dez) metros e
3 (três) metros entre estes e as divisas do lote ou gleba;

c) H/3 com um mínimo de 10 (dez) metros para os edifícios com gabarito superior
a 10 (dez) metros, e H/6 entre estes e as divisas do lote ou gleba, onde H significa
a altura do edifício em metros lineares, é contada a partir do pavimento térreo, o
qual poderá estar localizado até 1,5 m do nível médio do passeio até a soleira do
elevador do último pavimento.

§ 1º - Quando a edificação verticalizada contiver unidades habitacionais no


pavimento térreo, estas deverão estar recuadas no mínimo 2 (dois) metros do
passeio interno;

§ 2º - -Nos espaços de uso comum destinado ao lazer serão permitidos usos


recreativos e esportivos no qual podem ser feitas construções afins àquelas
atividades, em até 30% destes espaços;

§ 3º - Esta modalidade de condomínio urbanístico, só será admitida, quando for


integrada à edificação.

Artigo 115 - Os empreendimentos a que se refere o artigo 114, serão admitidos,


em imóveis que ainda não tenham sido objeto de parcelamento regular do solo,
quando, além das exigências contidas naquele artigo, sejam atendidas as duas
condições que seguem:

I - a referida gleba tiver frente para via pública oficial; e

II - o interessado doar 20% (vinte por cento) da área do empreendimento para


uso público, fora do perímetro do condomínio, como sistema de áreas verdes e/ou
institucional e/ou patrimonial, conforme indicado pelo órgão municipal responsável
pela aprovação de parcelamento, devidamente registrado em Cartório.

Parágrafo Único - Quando a reserva do sistema de áreas verdes, calculado com


base no inciso I do Art. 114, ultrapassar 20% (vinte por cento) da área do imóvel,
o empreendedor fica dispensado do atendimento do incido II do caput, desde que
reservado 5% (cinco por cento) do imóvel para fins institucionais e/ou
patrimoniais, externamente ao perímetro fechado, para uso público.

Artigo 116 - Os condomínios verticais constituídos por um único edifício isolado em


um único lote, além de atender às disposições urbanísticas desta lei, deverão
conter espaços de uso comum destinados ao lazer ajardinados, correspondente a 1
(um) metro quadrado por unidade residencial, podendo estes espaços conter ou
estarem contidos na taxa de solo natural.

Artigo 117 - Os condomínios urbanísticos constituídos com finalidade não


residencial deverão atender às disposições específicas relativas às edificações,
contidas nesta lei tais como gabarito, recuos, densidade líquida dentre outras, bem
como no Código de Obras, e no Código do Meio Ambiente, inclusive quanto à
Outorga Onerosa do Direito de Construir quando for o caso.

Parágrafo Único - Quanto às reservas de sistema de áreas verdes e das áreas


institucionais deverão atender ao disposto no inciso II do Art. 112.

Artigo 118 - Nos condomínios urbanísticos com uso misto residencial / comercial
e/ou prestação de serviços deverão ser atendidas as disposições específicas
relativas às edificações dispostas nesta lei, no Código de Obras e no Código do
Meio Ambiente.

§ 1º - Quanto às reservas de sistema de áreas verdes e das áreas institucionais


deverão atender ao disposto no inciso II do Art. 112, proporcionais à área do
imóvel;

§ 2º - No caso das unidades residenciais localizarem-se em edificações


verticalizadas em que, em função do número de unidades, a reserva de sistema de
áreas verdes, calculada conforme o disposto no inciso I do Art. 114, ultrapassar o
percentual a ser reservado internamente, deverá ser complementado.

Seção VII
Da Regularização Fundiária de Loteamentos, Desmembramento e de
Assentamentos Informais

Artigo 119 - A Prefeitura Municipal poderá adotar providências para a regularização


do loteamento ou desmembramento não autorizado, ou executado, sem
observância das determinações constantes do ato administrativo de aprovação,
para evitar lesão aos padrões municipais de desenvolvimento urbano e na defesa
dos adquirentes de lotes sem prejuízo da aplicação das penalidades
administrativas, civis e criminais ao empreendedor e a quem quer que tenha
contribuído para a prática das irregularidades ou delas tenha se beneficiado nos
termos da legislação federal.

Parágrafo Único - As normas e procedimentos, para a regularização de


loteamentos ou desmembramentos far-se-á por lei específica e deverá atender ao
disposto na legislação federal.

Artigo 120 - A Prefeitura Municipal, juntamente com outros órgãos ou entidades


poderá promover a regularização fundiária de assentamentos informais, ocupados
por população de baixa renda, inseridos em área urbana, existentes na data da
publicação desta lei, de acordo com instrumentos urbanísticos e jurídicos contidos
nesta lei, no Estatuto da Cidade e demais leis pertinentes.

§ 1º - A regularização fundiária compreende projeto de consolidação e


regularização urbanístico-ambiental, dando-se prioridade para a permanência da
população na área ocupada, assegurando o nível adequado de habitabilidade e a
melhoria das condições de sustentabilidade urbanística, social e ambiental da área
ocupada;

§ 2º - Os projetos de consolidação e regularização urbanístico-ambiental serão


elaborados com a participação da comunidade envolvida e utilizará recursos do
Fundo Nacional de Habitação Social, dos fundos estaduais e municipais além de
outras linhas de crédito de outras fontes disponíveis para esta finalidade.

CAPÍTULO VI
DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANÍSTICA

Artigo 121 - Os instrumentos de gestão urbanísticas previstos neste capítulo, serão


aplicados sem prejuízo de outros que venham a ser estabelecidos em lei, sendo
que a regulamentação para a aplicação de cada um deles, será encaminhada pelo
Poder Executivo através de Decreto.

Seção I
Da Outorga Onerosa do Direito de Construir

Artigo 122 - O Poder Executivo poderá autorizar, por meio da Outorga Onerosa do
Direito de Construir, a construção de edificação que ultrapasse o coeficiente de
aproveitamento básico até o limite do coeficiente de aproveitamento máximo,
mediante pagamento de contrapartida prevista no Art. 123.

I - Entende-se por coeficiente de aproveitamento básico - CAB - o potencial


construtivo gratuito, inerente aos lotes ou glebas;

II - Entende-se por coeficiente de aproveitamento máximo - CAM o potencial


construtivo máximo do lote ou gleba, o qual não poderá ser ultrapassado.

Parágrafo Único - Os recursos financeiros resultantes da outorga onerosa do direito


de construir a que se refere o Caput deste artigo, serão depositados na conta do
Fundo Municipal da Outorga Onerosa do Direito de Construir, instituído pelo Plano
Diretor e serão aplicados para as seguintes finalidades:

a) regularização fundiária;
b) execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;

c) constituição de reserva fundiária;

d) ordenamento e direcionamento da expansão urbana;

e) implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

f) criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;

g) criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse


ambiental;

h) proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

Artigo 123 - A contrapartida da outorga onerosa do direito de construir será


calculada conforme a seguinte fórmula matemática:

Vo = 0,01xVcxK, onde:

Vo corresponde ao valor da contrapartida da outorga onerosa do direito de


construir;

Vc significa o valor da área construída que ultrapassar o coeficiente de


aproveitamento básico;

K é o índice municipal regulador da política urbana de adensamento, variável


conforme os sub-setores da cidade, definidos no Decreto Municipal nº 333, de
1983.

Parágrafo Único - O VC - valor da área construída que ultrapassar o coeficiente de


aproveitamento básico, será calculado com base no índice padrão médio do valor
do m² de construção, calculado e divulgado pelo Sindicato da Indústria da
Construção Civil - SINDUSCON - multiplicado pela área construída excedente, da
edificação a ser realizada.

Artigo 124 - Os coeficientes de aproveitamento básico - CAB - e o índice municipal


regulador da política urbana de adensamento - K, para os diferentes subsetores
serão determinados em Lei específica, após estudos técnicos baseados na
densidade, na disponibilidade de infra-estrutura e do sistema viário, por equipe
técnica multidisciplinar do poder público juntamente com técnicos de entidades
afins, quando for o caso.

Seção II
Da Transferência do Direito de Construir

Artigo 125 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de


construir, quando este direito não puder ser exercido no lote original por motivo de
proteção ao meio ambiente, ao patrimônio histórico ou ao patrimônio cultural do
Município, para ser exercido em outro imóvel em dimensão equivalente à área
construída legalmente permitida não realizada no lote original.

§ 1º - Os limites máximos de recepção de área construída transferível, são os


parâmetros e limitações urbanísticos fixados nesta Lei e incidentes sobre o lote
receptor, respeitando-se a densidade, líquida máxima permitida;

§ 2º - Os processos administrativos relativos à transferência do direito de


construir, serão previamente submetidos à apreciação da Comissão de Controle
Urbanístico.

Artigo 126 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de


construir relativo a imóveis:

I - tombados ou inventariados mediante decreto, integrantes do patrimônio


histórico ou cultural do Município, para o fim de sua preservação;

II - localizados em áreas de vias a serem abertas, ou alargadas, quando de


interesse do Município;

III - localizados em Zona de Proteção Máxima - ZPM.

Artigo 127 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de


construir correspondente à diferença resultante da subtração da área efetivamente
construída no lote de terreno da área que poderia ser edificada aplicando-se o
gabarito básico e os respectivos recuos mínimos, estabelecidos nesta lei, no caso
de imóveis tombados ou inventariados integrantes do patrimônio histórico ou
cultural do Município, verificadas as determinações do CONPPAC - RP - Conselho
de Preservação do Patrimônio Cultural de Ribeirão Preto.

§ 1º - A autorização da transferência do potencial construtivo dos imóveis a que se


refere o caput deste artigo, levará em conta a necessidade de restauração do
imóvel a ser preservado, ficando seu proprietário obrigado a aplicar os recursos
oriundos da referida transferência, nas obras para preservação e/ou recuperação
do imóvel, devendo executá-la em conformidade com as diretrizes fornecidas pelo
órgão competente;

§ 2º - Os projetos de restauração e conservação dos imóveis integrantes do


patrimônio histórico ou cultural deverão ser aprovados pela Secretarias de
Planejamento e Gestão Ambiental e da Cultura;

§ 3º - O descumprimento do disposto neste artigo sujeitará o proprietário do


imóvel às penalidades contidas no Artigo 153 desta lei.

Artigo 128 - Em caso de demolição ou destruição do imóvel objeto de proteção, o


proprietário fica obrigado a reconstruí-lo, e a repor o bem móvel ou ambiental
protegido de acordo com os atributos que justificaram sua proteção, às suas
próprias custas, sob pena da incidência de multa diária até a completa reposição
da situação anterior.

Parágrafo Único - Sendo o bem infungível, sua destruição resolver-se-á em perdas


e danos, conforme disposto no código penal.

Artigo 129 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de


construir equivalente à área de terreno situada dentro da Zona de Proteção
Máxima - ZPM -, desde que se proceda à transferência do domínio sobre o imóvel
para o patrimônio público, mediante doação.

Parágrafo Único - Quando se tratar de áreas passíveis de serem urbanizadas


através de alguma das modalidades de parcelamento previstas nesta lei, o Poder
Executivo somente autorizará a transferência do direito de construir da área de
terreno situada dentro da ZPM, no que exceder aos índices fixados para as áreas
verdes, conforme a zona em que a área estiver localizada, ou à reserva legal
estabelecida pelo DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos
Naturais.

Artigo 130 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de


construir equivalente à área do imóvel situado na área destinada à abertura ou
alargamento de vias públicas, desde que se proceda à transferência do domínio
sobre o imóvel para o patrimônio público, mediante doação.

Artigo 131 - Só será permitida uma única vez a transferência do potencial


construtivo de um imóvel, entretanto, o imóvel a que se destina o potencial
construtivo, poderá recebê-lo de vários imóveis, até atingir a densidade líquida
máxima fixada por esta lei, conforme a zona em que o lote receptor estiver
localizado.

Parágrafo Único - A aplicação do instrumento urbanístico de que trata esta Seção,


deverá ser averbada na matrícula do imóvel objeto da transferência, no cartório de
registro competente.

Seção III
Do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios

Artigo 132 - O Poder Executivo notificará o proprietário de imóvel não edificado,


subutilizado ou não utilizado, situado nas áreas indicadas no Plano Diretor, para
proceder ao parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do mesmo
quando este não atender aos parâmetros urbanísticos estabelecidos nesta lei
quanto ao uso e/ou à ocupação do solo.

Parágrafo Único - os procedimentos e prazos para o atendimento ao disposto no


caput encontram-se no Plano Diretor.

Artigo 133 - O não cumprimento da obrigação, mencionada no artigo anterior,


sujeitará o proprietário ou o possuidor do imóvel, a qualquer título, ao pagamento
do Imposto Predial e Territorial Urbano progressivo, de acordo com o Plano
Diretor.

Seção IV
Da Operação Urbana Consorciada

Artigo 134 - O Poder Executivo poderá promover operação urbana, aprovada


previamente por lei específica, em área estratégica devidamente delimitada, que
exija modificação nos parâmetros urbanísticos legais, considerado o impacto
ambiental deles decorrentes, desde que abranja simultaneamente duas ou mais
das seguintes modalidades de intervenção:

I - melhoria urbanística de áreas públicas e/ou privadas;

II - abertura de vias ou modificação do sistema viário;

III - implantação de programas habitacionais de interesse social;

IV - reurbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda;


V - implantação de equipamentos urbanos ou comunitários;

VI - preservação do patrimônio cultural do Município;

VII - proteção ambiental; e

VIII - fomento de atividades econômicas.

Artigo 135 - Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará
o plano de operação urbana consorciada, contendo, no mínimo:

I - definição da área a ser atingida;

II - programa básico de ocupação da área;

III - programa de atendimento econômico e social ara a população diretamente


afetada pela operação;

IV - finalidades da operação;

V - estudo prévio de impacto de vizinhança;

VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e


investidores privados em função da utilização dos benefícios provenientes da
modificação nos parâmetros urbanísticos legais previstos na operação urbana.

§ 1º - Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI


deste artigo serão aplicados exclusivamente na própria operação urbana
consorciada;

§ 2º - A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as


licenças e autorizações a cargo do Poder Público municipal expedidas em
desacordo com o plano de operação urbana consorciada.

Artigo 136 - A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá
prever a emissão pelo Município de quantidade determinada de certificados de
potencial adicional de construção, que serão alienados em leilão ou utilizados
diretamente no pagamento das obras necessárias à própria operação.

§ 1º - Os certificados de potencial adicional de construção serão livremente


negociados, mas conversíveis em direito de construir unicamente na área objeto
da operação;

§ 2º - Apresentado pedido de licença para construir, o certificado de potencial


adicional será utilizado no pagamento da área de construção que supere os
padrões estabelecidos pela legislação de uso e ocupação do solo, até o limite
fixado pela lei específica que aprovar a operação urbana consorciada.

Seção V
Do Consórcio Imobiliário

Artigo 137 - Desde que haja interesse público, para construção de habitação de
interesse social nas Áreas Especiais de Interesse Social Tipo 2 - AIS -2, o Poder
Público municipal poderá facultar ao proprietário de área atingida pela obrigação
de parcelar, edificar ou utilizar, conforme previsto no Plano Diretor e no Artigo 132
desta lei, a requerimento deste, o estabelecimento de consórcio imobiliário como
forma de viabilização financeira do aproveitamento do imóvel.

§ 1º - Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de


urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao Poder
Público municipal seu imóvel e após a realização das obras, recebe como
pagamento, unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas;

§ 2º - O valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário, será


correspondente ao valor do imóvel antes da execução das obras, observado o
valor real do mesmo;

§ 3º - Os proprietários de terrenos desocupados não situados nas Áreas Especiais


de Interesse Social Tipo 2 - AIS - 2 poderão propor ao Município o consórcio
imobiliário, nos termos deste artigo, desde que caracterizado o interesse público e
mediante parecer favorável da Comissão de Controle Urbanístico;

§ 4º - O consórcio imobiliário concluído nos termos do parágrafo anterior


acarretará sua automática inclusão na categoria denominada Área Especial de
Interesse Social Tipo 2 - AIS - 2.

Artigo 138 - O Poder Executivo poderá, mediante licitação, conceder bem imóvel
dominial para o fim de urbanização ou de reurbanização à iniciativa privada, que
será remunerada pelos investimentos realizados, mediante a exploração do imóvel
urbanizado ou reurbanizado, mediante o recebimento em doação de áreas
urbanizadas de valor equivalente aos investimentos efetuados.
Seção VI
Da Comissão de Controle Urbanístico

Artigo 139 - Fica criada a Comissão de Controle Urbanístico de Ribeirão Preto, com
as seguintes atribuições, além daquelas já mencionados nesta Lei:

I - formular diretrizes técnicas, analisar e dar parecer nos processos, referentes a:

a) empreendimentos de grande impacto urbanístico;

b) processos de transferência do direito de construir;

c) operações urbanas;

d) outorga onerosa;

e) consórcio imobiliário;

f) aplicação dos recursos financeiros do Fundo Urbanístico Municipal;

g) empreendimentos habitacionais nas Áreas Especiais de Interesse Social.

II - Propor a adequação e atualização da legislação urbanística, especificando as


alterações consideradas necessárias;

III - Emitir pareceres sobre quaisquer assuntos de interesse para o


desenvolvimento econômico, social, urbanístico e ambiental do Município;

IV - Gerenciar a aplicação dos instrumentos urbanísticos previstos nesta lei;

V - Analisar os casos omissos referentes a parcelamento, uso e ocupação do solo


do Município e solucionar dúvidas sobre esta lei elaborando normas supletivas e
complementares com a finalidade de dar prosseguimentos aos processos em
andamento;

VI - Fixar novos parâmetros para análise de processos, sempre que alguma lei
estadual ou federal, aqui mencionada for alterada, adequando-a às necessidades
do Município.

Artigo 140 - A Comissão de Controle Urbanístico será composta por:


I - dois técnicos representantes do órgão municipal responsável pelo planejamento
urbano;

II - dois técnicos representantes do órgão municipal responsável pela gestão


ambiental;

III - dois técnicos representantes do órgão municipal responsável pela aprovação


dos projetos de edificação;

IV - um técnico representante do Órgão responsável pelo abastecimento de água e


esgoto;

V - um técnico representante da Secretaria de Infra-estrutura;

VI - um técnico representante do órgão responsável pela gestão do transporte e


do trânsito;

VII - um técnico representante da Procuradoria Geral do Município.

Parágrafo Único - A Comissão de Controle Urbanístico deverá convocar técnicos


representantes de outros órgãos e entidades afins, para participação nas reuniões.

Artigo 141 - A Comissão de Controle Urbanístico reunir-se-á por convocação do


Secretário de Planejamento e Gestão Ambiental, na medida das necessidades de
tramitação dos processos submetidos à sua avaliação.

§ 1º - O Poder Executivo fornecerá todo material e apoio administrativo necessário


para o bom funcionamento da Comissão;

§ 2º - As decisões e pareceres emitidos pela Comissão deverão ser apresentados a


todos os conselhos municipais envolvidos nos processos em tramitação;

§ 3º - Os pareceres técnicos emitidos pela Comissão de Controle Urbanístico,


referentes aos instrumentos urbanísticos contidos nesta lei, deverão ser objeto de
audiência pública;

§ 4º - Os procedimentos de atuação da Comissão de Controle Urbanístico, serão


regulamentados por decreto.

Seção VII
Do Fundo Urbanístico Municipal

Artigo 142 - Fica criado o Fundo Urbanístico Municipal integrado por recursos
financeiros oriundos de doações, de empréstimos internos ou internacionais,
orçamentários e outras fontes legalmente autorizadas.

Artigo 143 - Os recursos financeiros do Fundo Urbanístico Municipal serão


destinados para a:

I - realização de programas de reestruturação, de renovação, de estruturação e de


dinamização urbanas e ambientais, conforme estabelecido na Lei Complementar
Municipal nº 501 - Plano Diretor;

II - implantação, ampliação e melhoria das redes viária e de infra-estrutura


urbana, com prioridade para o saneamento básico e ambiental.
Parágrafo Único - Os procedimentos de atuação do Fundo Urbanístico Municipal,
serão regulamentados por decreto.

CAPÍTULO VII
DA APROVAÇÃO DE PARCELAMENTO DO SOLO E EDIFICAÇÃO

Seção I
Das Diretrizes e Viabilidade do Parcelamento do Solo

Artigo 144 - Para todas as modalidades de parcelamento do solo previstas no


Artigo 52, desta lei, deverá o proprietário da área a ser parcelada, ou seu
representante legal, mediante requerimento por ele assinado, anteriormente ao
processo de aprovação do empreendimento, solicitar diretrizes e Certidão de
Viabilidade, junto à Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental, seguindo os
procedimentos descritos nos incisos seguintes.

I - Protocolar processo administrativo, conforme Artigo 50 desta lei e, estando a


caracterização do empreendedor e a documentação do pedido, de acordo, a
Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental emitirá diretrizes ou parecer
conclusivo para o parcelamento pretendido, num prazo máximo de 90 dias;

II - Após a retirada das diretrizes, o interessado deverá apresentar o projeto


urbanístico do empreendimento num prazo máximo de 180 dias, para ser
analisado pelo GAPE, e requerer diretrizes para as suas infra-estruturas, de
abastecimento, esgotamento sanitário, e drenagem dentre outras, junto aos
órgãos técnicos competentes;
III - Estando o projeto urbanístico de acordo com as diretrizes expedidas, será
emitida Certidão de Viabilidade para o parcelamento do solo com validade de 1
ano (um ano), devendo o interessado, dentro desta validade, protocolar processo
administrativo solicitando aprovação do empreendimento, junto à Secretaria de
Planejamento e Gestão Ambiental quando tratar-se da modalidade de loteamento
ou desmembramento, e junto à Secretaria de Infra-Estrutura quando tratar-se da
modalidade condomínio urbanístico ou de condomínio urbanístico integrado à
edificação;

IV - Deverá constar do processo de aprovação do empreendimento, bem como dos


processos de aprovação de abastecimento e esgotamento sanitário, de drenagem
e de paisagismo, uma via original do projeto urbanístico vinculado à certidão de
viabilidade.

Seção II
Da Aprovação do Parcelamento do Solo

Artigo 145 - Para a aprovação das modalidades de loteamento ou


desmembramento, o proprietário da área, seu representante legal, ou o
empreendedor devidamente caracterizado, devera formalizar processo
administrativo conforme indicado no inciso III do artigo anterior, contendo:

a) Requerimento solicitando a aprovação do loteamento ou desmembra-mento;

b) Registro do imóvel sem ônus ou alienação em área compatível à do projeto


urbanístico;

c) Certidão negativa de debito - CND do IPTU;

d) ART dos profissionais envolvidos;

e) Procuração ao profissional que irá acompanhar o processo de aprovação,


quando for o caso;

f) Documentos pessoais do proprietário, e/ou empreendedor;

g) Levantamento planialtimétrico cadastral;

h) Projeto urbanístico conforme indicado no inciso IV do artigo anterior;


i) Uma via do Projeto urbanístico em padrão para aprovação em escala 1: 1000;

j) Uma via do Memorial descritivo/justificativo lote a lote, com as áreas públicas e


dominiais;

k) Projeto de distribuição de água potável devidamente aprovado pelo órgão


competente;

l) Projeto de esgotamento sanitário devidamente aprovado pelo órgão competente;

m) Projeto de drenagem, incluindo galerias de águas pluviais e sistemas de


retenção do deflúvio, devidamente aprovado pelo órgão competente;

n) Perfis longitudinais de todas as vias do loteamento;

o) Projeto de paisagismo devidamente aprovado pelos órgãos competentes;

p) Certidão de viabilidade acompanhada de cópia de todas as certidões nela


citadas.

§ 1º - Após análise jurídica dos autos, o processo é enviado para conferência


topográfica das áreas públicas e dominiais da planta, com seus respectivos
memoriais, e após é enviado ao GAPE que, uma vez de acordo, carimba a planta
urbanística para ser enviada para aprovação junto ao GRAPROHAB;

§ 2º - O interessado deverá protocolar processo administrativo solicitando


expedição de certidão para fins de GRAPROHAB, juntando ao mesmo,
requerimento especifico e, a documentação indicada nas alíneas ‘b’, ‘c’, ‘g’, ‘h’ ‘o’ e
‘p’, sendo que os projetos indicados nas alíneas 'g' e 'h' deverão ser no mínimo em
05 (cinco) vias;

§ 3º - A Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental emitira a certidão para


aprovação do loteamento junto àquele órgão, que emitirá Certificado do
GRAPROHAB, vinculado aos projetos por ele aprovados, devidamente carimbados,
e que deverão ser anexados pelo interessado, ao processo de aprovação;

§ 4º - O interessado deverá providenciar e anexar ao processo, a aprovação do


loteamento junto ao ministério da aeronáutica;

§ 5º - Atendidas as exigências dos parágrafos anteriores, o Secretario de


Planejamento e Gestão Ambiental dará uma licença para que possam ser
executados os serviços de terraplanagem e demarcações, os quais serão recebidos
pelos órgãos técnicos da Prefeitura Municipal;

§ 6º - A Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental formaliza junto ao


empreendedor, a forma de caucionamento, para a implantação da infra-estrutura,
conforme artigos 87 e 88 desta lei;

§ 7º - Assinados os Termos de Compromissos de doações das áreas públicas e


dominiais, pelo parcelador, bem como, apresentados os Termos de Execução das
infra-estruturas emitidos pelos órgãos competentes e feita vistoria da implantação
do projeto paisagístico, e ainda, após manifestação dos Secretários de
Planejamento e Gestão Ambiental e dos Negócios Jurídicos, o Prefeito Municipal
baixará decreto de aprovação do loteamento ou desmembramento;

§ 8º - Aprovado por decreto, o loteamento ou desmembramento, a Secretaria de


Planejamento e Gestão Ambiental providenciará a expedição dos projetos e
memoriais descritivos ratificados, com a designação de APROVADO, com expressa
referência à presente Lei e ao decreto de aprovação, mediante o pagamento dos
respectivos emolumentos de acordo com o Código Tributário Municipal.

Artigo 146 - Para aprovação da modalidade de desmembramento, o proprietário da


área, seu representante legal, ou empreendedor deverá atender o artigo anterior,
com exceção da alínea “n” e o § 4º do mesmo.

Parágrafo Único - Nesta modalidade, os documentos a que se referem os


parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo anterior, serão para fins de CETESB.

Artigo 147 - Para a aprovação das modalidades de condomínio urbanístico, o


proprietário da área, seu representante legal ou o empreendedor devidamente
caracterizado deverá formalizar processo administrativo conforme indicado no
inciso III do Artigo 134, contendo:

a) Requerimento solicitando a aprovação do condomínio urbanístico, ou do


condomínio urbanístico integrado à edificação;

b) Registro cartorial da área do condomínio, sem ônus ou alienação, em metragem


compatível à área liquida empreendimento, onde incidirá a incorporação imobiliária
nos termos da lei federal 4591/ 64, conforme projeto urbanístico vinculado à
certidão de viabilidade;

c) Registro cartorial das demais partes que compõem o projeto urbanístico


vinculado à certidão de viabilidade, com suas respectivas destinações, como
sistema de áreas verdes, áreas institucionais ou de sistema viário, quando for o
caso;

d) Documentos pessoais do proprietário, pessoa física ou jurídica;

e) Procuração ao profissional que irá acompanhar o processo de aprovação,


quando for o caso;

f) Certidão Negativa de Débitos junto ao cadastro municipal;

g) ART dos profissionais envolvidos;

h) Projeto urbanístico conforme indicado no inciso IV do Artigo 144;

i) Cópia da Certidão de Viabilidade para o empreendimento;

j) Duas vias (duas vias) dos projetos em padrão para aprovação, das edificações
do condomínio urbanístico, contendo plantas, cortes, elevações e demais detalhes,
atendendo à legislação pertinente, inclusive o projeto da unidade habitacional
autônoma, quando tratar-se de condomínio urbanístico integrado à edificação;

k) Memorial descritivo das edificações que compõem o conjunto.

§ 1º - O desmembramento e doações das partes envolvidas no projeto do


condomínio urbanístico, quando for o caso, deverá ocorrer no mesmo processo que
originou a emissão da certidão de viabilidade para o empreendimento, através de
solicitação expressa do interessado, acompanhada dos memoriais descritivos das
partes, respectivo mapa com quadro de áreas e ART do responsável técnico;

§ 2º - Após conferência, o processo de viabilidade a que se refere o parágrafo


anterior, será encaminhado aos setores competentes da Administração Municipal,
que encaminharão os procedimentos necessários à abertura de cadastros com
destinação específica, para as partes do projeto, como sistema de áreas verdes,
áreas institucionais ou de sistema viário, quando for o caso, e da área líquida do
condomínio urbanístico;

§ 3º - Caberá ao interessado sem qualquer ônus para o município, a elaboração


das escrituras públicas e posterior registro no cartório competente, das partes
envolvidas no empreendimento, conforme indicado nos parágrafos 1º e 2º deste
artigo, sejam elas particulares ou doadas ao Poder Público;
§ 4º - Após análise das edificações do projeto, através do processo de aprovação
do empreendimento, conforme citado no Inciso III do Artigo 144, e da
documentação indicada nas alíneas ‘a’ até ‘k’ pelo departamento competente da
Secretaria de Infra-estrutura, o interessado deverá apresentar os projetos de
esgotamento sanitário, drenagem, incluindo galerias de águas pluviais e sistemas
de retenção do deflúvio, e paisagismo, devidamente aprovados pelos órgãos
competentes, bem como outras exigências apontadas na certidão de viabilidade;

§ 5º - O condomínio recebe então o carimbo de “pré aprovado”, e fica aguardando


a sua aprovação junto ao GRAPROHAB, e posterior anexação por parte do
interessado, do Certificado e respectivo projeto aprovado junto àquele órgão, para
então ser expedido o Alvará de Construção para o condomínio urbanístico.

Artigo 148 - Após a implantação das edificações do condomínio urbanístico, seja


ele integrado ou não à edificação, bem como a realização das obras de infra-
estrutura vinculadas ao projeto, o interessado deverá protocolar processo
administrativo solicitando o Habite-se para o conjunto, contendo:

a) Requerimento solicitando a expedição do HABITE-SE para o condomínio;

b) Impresso padrão para o pedido de HABITE-SE;

c) Copia dos documentos pessoais do empreendedor e do responsável técnico;

d) Copia do projeto aprovado;

e) Copia da Certidão de Viabilidade.

§ 1º - Deverão ser anexados ao processo os demais documentos apontados na


Certidão de Viabilidade, que condicionam a expedição do habite-se;

§ 2º - Será admitida a expedição de Habite-se parcial para o conjunto, desde que


todas as exigências contidas na Certidão de Viabilidade, com relação à implantação
das infra-estruturas, dentre outras, já tenham sido atendidas.

Artigo 149 - O registro em cartório dos loteamentos, desmembramentos e


condomínios urbanísticos, deverão atender também às disposições da Corregedoria
do Estado, aquelas contidas na Lei Federal 6766/79, ou outra que venha a
substituí-la.
Seção III
Da Aprovação das Edificações

Artigo 150 - A execução de qualquer tipo de edificação, seja ela construção,


reforma, reconstrução ou ampliação no Município, só poderá ser iniciada após a
obtenção do Alvará de Construção fornecido pelo Poder Executivo e com
atendimento integral dos parâmetros e limitações urbanísticas de uso e ocupação
do solo, estabelecidas nesta e em outras leis pertinentes, especialmente no Código
de Obras.

Parágrafo Único - Tratando-se de uso não residencial, o interessado deverá


solicitar, anteriormente ao pedido de Alvará de Construção, o Licenciamento
Ambiental, conforme especificado no Artigo 28 desta lei.

Artigo 151 - Os procedimentos para a solicitação do Alvará de Construção e


respectivo Habite-se, são os que constam do Código de Obras.

CAPÍTULO VIII
DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES

Artigo 152 - A fiscalização do cumprimento desta lei será efetuada pelo Poder
Executivo.

Artigo 153 - Os infratores das disposições contidas nesta Lei, ficam sujeitos às
seguintes penalidades, sem prejuízo de outras eventualmente cabíveis:

I - advertência;

II - multa diária pelo cometimento de infração, conforme legislação específica;

III - reaplicação da multa, caso o infrator persista na prática da infração;

IV - interdição imediata dos usos proibidos por esta lei;

V - embargo de parcelamento iniciado sem aprovação prévia da autoridade


competente ou em desacordo com os termos do projeto aprovado e/ou com as
disposições desta Lei e demais penalidades cabíveis prevista na legislação federal;

VI - embargo de obra ou edificação iniciada sem aprovação prévia da autoridade


competente, em desacordo com os termos do projeto aprovado ou com as
disposições desta lei;
VII - demolição de obra ou construção que contrarie os preceitos desta lei, e
apreensão do material, das máquinas e dos equipamentos usados para
cometimento da infração;

VIII - perda de isenções e outros incentivos tributários concedidos pelo Poder


Público Municipal;

IX - cassação do Alvará de Construção, quando a obra não obedecer ao projeto


aprovado.

Parágrafo Único - As penalidades indicadas neste artigo poderão ser aplicadas


simultânea e cumulativamente, e sem prévia advertência.

Artigo 154 - Reincidente é o infrator ou responsável que cometer nova infração da


mesma natureza qualquer que tenha sido o local onde tenha se verificado a
infração anterior.

Artigo 155 - Responderá solidariamente pela infração o proprietário ou o possuidor


da área de terreno na qual tenha sido praticada a infração, ou também quem, por
si ou preposto, por qualquer modo, a cometer, concorrer para sua prática ou dela
se beneficiar.

Artigo 156 - Sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas nesta lei, o
infrator ou o responsável responderá por perdas e danos causados ao meio
ambiente e a terceiros afetados por sua atividade, conforme disposições do Código
Penal.

Artigo 157 - Os débitos provenientes do descumprimento da presente lei serão


inscritos na dívida ativa e executados judicialmente.

Artigo 158 - É assegurado ao infrator ou responsável o exercício administrativo do


direito de defesa de acordo com procedimento fixado pelo Poder Executivo.

CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 159 - Os empreendimentos localizados na Zona de Urbanização Restrita -


ZUR, destinados a atividades de lazer que demandem grandes extensões de áreas
permeáveis e sejam efetivamente implantados, gozarão de um desconto
correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do Imposto Territorial e Predial
Urbano, após prévio parecer da Comissão de Controle Urbanístico.

Artigo 160 - As disposições contidas nesta lei somente poderão ser alteradas
mediante parecer técnico justificativo elaborado pela Comissão de Controle
Urbanístico e após ouvidas as entidades técnicas afins, - em audiência pública,
conforme previsto no Estatuto da Cidade - Lei Nº 10.257, de 10 de Julho de 2.001,
após três anos de sua vigência.

Artigo 161 - Os processos que tenham sido protocolados junto à Prefeitura


Municipal até a data de publicação da presente lei, serão analisados conforme
descrito nos incisos que seguem:

I - Quando tratar-se de pedido de urbanização, para implantação das modalidades


de parcelamento do solo descritas no Capítulo V desta lei, os projetos terão um
prazo de até 1 ano (um ano), prorrogável pelo mesmo período, para obter sua
aprovação final, desde que já tenha sido emitida a Certidão de Viabilidade;

II - Quando tratar-se de pedido de concessão de alvará para aprovação de


projetos de construção, reforma, reconstrução ou ampliação, os projetos serão
analisados nos termos da legislação em vigor anterior à data da publicação desta
lei e terão prazo máximo de 1 (um) ano para a obtenção do respectivo alvará,
conforme for o caso;

III - Os projetos de loteamentos ou condomínios fechados que possuírem todas as


diretrizes emitidas pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Ambiental,
aguardando somente à emissão de diretrizes de outros órgãos, terão seus projeto
analisados e aprovados nos termos da legislação anterior a publicação da presente
lei.

§ 1º - Após os prazos estabelecidos no caput, caso os projetos não tenham sido


aprovados, o interessado deverá reiniciar o processo com base na presente lei;

§ 2º - Os usos não residenciais já instalados que estiverem em desacordo com a


presente Lei, quando causarem incômodo à vizinhança ou risco ambiental, terão
um prazo de 1 (um) ano para se enquadrarem às referidas determinações legais
ou se transferirem para local adequado, compatível com o índice de risco
ambiental.

Artigo 162 - VETADO.

Artigo 163 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, notadamente as Leis Municipais 3346/77, 5685/90,
4889/86, 8681/00, bem como suas respectivas leis complementares.

Palácio Rio Branco

WELSON GASPARINI
Prefeito Municipal

Anexo I
GLOSSÁRIO

Alinhamento Predial - É a linha divisória entre o lote e o logradouro público.


Ampliação - É o aumento de uma edificação em relação ao projeto aprovado,
quer no sentido horizontal, quer no vertical, formando novos compartimentos ou
ampliando compartimentos já existentes.
Área para Carga e Descarga - Espaços, cobertos ou não, destinados à circulação
e estacionamento de veículos de carga para embarque e desembarque de
mercadorias.
Área Total Edificada - Soma das áreas de construção de uma edificação,
medidas externamente.
Arruamento - É a abertura de qualquer via destinada à circulação.
Calçada - É a parte do logradouro público compreendida entre o alinhamento
predial e a guia, sempre mais alta que a área de circulação de veículos, .destinada
ao trânsito de pedestres, à implantação de mobiliário urbano, sinalização e faixas
de vegetação.
Construção - É o ato de edificar uma obra nova de qualquer natureza.
Declividade - É a relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de
dois pontos e sua distância horizontal.
Divisa - É a linha divisória legal que separa lotes vizinhos e logradouro público.
Edificação - É a obra coberta destinada a abrigar qualquer atividade humana ou
qualquer instalação, equipamento ou material.
Empreendedor – O proprietário do imóvel a ser parcelado e responsável pela
implantação do parcelamento ou o compromissário comprador, cessionário ou
promitente cessionário, desde que o proprietário expresse sua anuência em
relação ao empreendimento e sub-rogue-se nas obrigações do compromissário
comprador, cessionário ou promitente cessionário, em caso de extinção do
contrato.
Estacionamento - É o local destinado à guarda de veículos, podendo ser coberto
ou não.
Gleba – O imóvel que ainda não foi objeto de parcelamento ou arruamento para
fins urbanos.
Guia - É o elemento de separação entre o passeio público e o leito carroçável.
Habite-se - É o documento que autoriza a ocupação de edificação expedido pela
Prefeitura Municipal.
Logradouro Público - É toda parcela de território de propriedade pública e de uso
comum pela população.
Lote Urbano - É toda parcela de território resultante de loteamento para fins
urbanos e registrado como lote edificável.
Obra - É a realização de trabalho em imóvel, desde seu início até a sua conclusão,
cujo resultado implique na alteração de seu estado físico anterior.
Pátio de Manobra - São os espaços, cobertos ou não, destinados à manobra de
veículos.
Pavimento - É o conjunto de compartimentos situados no mesmo nível numa
edificação, é o plano horizontal do piso que divide, nas edificações, dois andares
consecutivos ou andar térreo e subsolo.
Quadra - É a porção de terreno delimitada por vias oficiais de circulação.
Reconstrução - É a obra destinada à recuperação e recomposição da edificação,
motivada pela ocorrência de incêndio ou outro sinistro fortuito, mantendo-se as
características anteriores.
Reforma - É a obra que implicar em uma ou mais das seguintes modificações com
ou sem alteração de uso: área edificada, estrutura, compartimentação vertical,
volumetria.
Sistema Viário - Compreende a rede de infra-estrutura de vias existentes e
projetadas, quer sejam municipais, estaduais e federais, e que se constitui na
planta oficial do Município.
Testada do Lote - É a medida do lote dada pelo seu alinhamento com o
logradouro público.
Unidade Autônoma – a unidade imobiliária resultante de condomínio urbanístico
destinada a edificação e ao uso privativo.
Uso Não Residencial - Compreende as atividades de comércio varejista e
atacadista, de prestação de serviços de uso individual ou coletivo e industriais.
Uso Residencial - Compreende edificações, unifamiliares e multifamiliares,
horizontais ou verticais, destinadas à habitação permanente.
Via Pública Oficial - É a via de uso público, aceita e declarada ou reconhecida
como oficial pela Prefeitura.

ANEXO II

REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO
NATURAL NO MUNICÍPIO

Mapa com a delimitação das áreas

ANEXO III
MACROZONEAMENTO

Mapa com a delimitação do macrozoneamento

ANEXO IV

ÁREAS ESPECIAIS

Mapa com a Delimitação das Áreas Especiais

ANEXO V

Classificação dos Usos e Atividades Urbanas

TABELA - V - A - CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO DOS USOS

USOS E ATIVIDADES URBANAS

Comércio e Prestação de Serviços

Admissível Incômodo à Pólo Gerador de


Tráfego

Vizinhança GIT 1 GIT 2

Incômodo Incômodo
à a
vizinhança vizinhança

AQC Área Especial sujeito à


do Quadrilátero análise
Central especial

APR Área Especial sujeito a


Predominantemente análise de
Residencial localização

Vias locais

Vias coletoras Análise de


trânsito
Avenidas Análise de
trânsito

Avenidas em AER (a)

Quadras lindeiras Análise Análise de


às vias coletoras e localização localização
avenidas

Avenidas que
compõem o anel de
circulação interno
listadas no Anexo
IX

Quadras lindeiras Análise


às avenidas que localização
compõe o anel de
circulação interno
listadas no Anexo
IX

Vias expressas de (b)


1º e 2º categoria

Quadras Lindeiras Análise Análise de


às vias expressas localização localização
de 1ª e 2ª
categoria

Vias Locais dos Análise Análise de


Sub-setores do especial dos trânsito
inciso II, ítens
Artigo 17 1,2,3,5,8,9
e 12 da
tabela de
Classificação
dos Usos

a) Somente permitidas as atividades incômodas à vizinhança incluídas nas


categorias de comércio varejista e prestação de serviços em geral (item 2) e
serviços de saúde (item 3) da Tabela V - B
b) Excetuam-se das vias expressas de 2º categoria os usos que impliquem na
circulação de cargas perigosas, conforme análise específica do órgão do Executivo
responsável pelo planejamento viário.
c) As atividades industriais e/ou de prestação de serviços, com riscos ambientais
classificados com índice 1,5 (hum e meio), estarão sujeitos a análise especial de
localização mesmo nas áreas onde são permitidas.

ANEXO V
Classificação dos Usos e Atividades Urbanas
TABELA - V - B - CLASSIFICAÇÃO DOS USOS COMERCIAIS E PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS

USO
USO GERADOR
PARÂMETROS USO INCÔMODO DE
USOS
(a) ADMISSÍVEL À INCÔMODO
VIZINHANÇA NO
TRÁFEGO

GIT GIT 2
1

1 - Comércio de até 250 m²


produtos

alimentícios entre 350 e


consumidos ou 1.400m²
não

no local acima de
1.400m²

2 - Comércio até 250 m²


varejista e

prestação de entre 250 e


serviços em 1.000m²
geral

acima de
1.000m²

3- até 300 m2
Estabelecimentos
de lazer e
Diversão acima de 300

4 - Comércio
atacadista

5 - Serviços e
Comércio ligados
à veículos

6 - Serviços de
profissionais
autônomos que
utilizem
equipamentos
que provoquem
incômodo por
ruídos,
trepidação e
emissão
poluidoras de
qualquer
espécie.

7 - Serviços de
profissionais
autônomos em
geral

8 - Serviços até 150 m²


ligados à
educação

acima 150

9 - Serviços de até 150 m²


saúde

de 150 a 500

acima de 500

10 - Hospitais,
maternidades,
pronto-socorro

11 - Velórios,
cemitérios,
crematórios

12 - Serviços
veterinários,
serviços e
comércio de
animais

13 –
Estabelecimentos
que gerem riscos
de segurança

14 - Serviços de até 500 m2


hospedagem

acima de 500
m2

15 - Templos até 250 m²


religiosos

acima de 250

Considera-se no cálculo da área:

- o total da área ocupada pelo(s) serviço(s) e comércio, incluindo todas as


atividades estabelecidas, exceto no caso dos edifícios comerciais verticalizados
onde será computada a área total.

A classificação colocada no quadro relativo aos usos comerciais e de serviços


poderá ser alterada para níveis mais ou menos restritivos de localização em função
da análise especial dos requisitos abaixo:

a) Exigências municipais com relação à poluição sonora


b) Exigências sanitárias, municipais e estaduais com relação à emissões poluidoras
de qualquer natureza
c) Exigências municipais com relação à segurança pública
d) Análise de trânsito

NOTAS:

• O agrupamento de profissionais estará sujeito à análise especial.


• As atividades de diversão eletrônica, jogos de azar e afins, deverão obedecer a
uma distância mínima de 300 metros das escolas de 1º e 2º grau
• Nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais – AER - não serão admitidos usos
não residenciais, sendo que nos loteamentos registrados em cartório constantes
destas áreas, somente serão permitidos os usos previstos no registro, nos locais
nele indicados, exceto nas avenidas, assim consideradas dentro da hierarquia física
do Plano Viário, contidas nestas áreas, onde serão permitidos os uso admissíveis e
os incômodos à vizinhança e os geradores incômodos do tráfego classificados
como GIT-1, estes últimos sujeitos à deliberação de “comissão especial” indicada
pelo executivo municipal, conforme Tabela V - B do Anexo V.

• Os usos classificados como incômodos à vizinhança e GIT-1 localizados nos


subsetores L1, N1 estarão sujeitos à Análise de Localização.
• As atividades que se encaixem em mais de um ítem, ou que impliquem em uso
misto deverão ser classificadas no mais restritivo
• Todos os usos estarão sujeitos ao Art 204 do Código Tributário do Município.

ANEXO V

Classificação dos Usos e Atividades Urbanas

TABELA - V - C - ATIVIDADES COMERCIAIS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM


RISCO AMBIENTAL

Prestação de Serviços

Padaria com forno à lenha 1,0

Padaria com forno elétrico 0,5

Pastelaria, confeitaria, doceiras, sorveterias 0,5

Bares, botequins, cafés, lanchonetes 0,5

Restaurantes, pizzaria, churrascaria com forno à lenha 1,0

Restaurantes, pizzaria, churrascaria com forno elétrico 0,5


Preparação de refeições conservadas (inclusive
1,0
supergeladas)

Fornecimento de refeições (cozinhas industriais) 1,0

Serviços de bufê com salão de festas 1,0

Varejões de verduras e legumes 0,5

Entrepostos de produtos alimentícios (atacadista) 1,5

Comércio de carnes, aves, peixes e produtos do mar 0,5

Frigoríficos / armazenamento 1,5

Supermercados 1,0

Postos de abastecimento, troca de óleo e lavagem de


1,0
veículos

Recondicionamento de pneumáticos (borracharia) 0,5

Reparação e manutenção de veículos automotores, exceto


1,0
caminhões, tratores e máquinas pesadas

Reparação e manutenção de caminhões, tratores e afins 1,5

Retificação de motores 1,5

Tornearias 1,5

Garagens e estacionamento de transportes de carga e


1,5 -2,0
coletivos

Lava-rápidos e polimento de veículos 1,0

Dedetização e desinfecção (depósito) 1,0

Aplicação de sinteco, pintura de móveis (depósito) 1,0

Tinturarias e lavanderias 0,5 a 1,5

Estamparia e silk-scream 0,5 a 1,0

Comércio de gás liqüefeito de petróleo (depósitos) 1,0

Armazenamento e engarrafamento de derivados de


1,5
petróleo
Comércio de produtos químicos 1,0 a 1,5

Comércio de fogos de artifício 1,0 a 3,0

Comércio de areia e pedra 1,5

Tapeçaria e reforma de móveis 1,0

Jateamento de superfícies metálicas ou não-metálicas,


2,0
exceto paredes

Laboratório de análises clínicas 1,0

Laboratório de radiologia e clínicas radiológicas 1,0

Laboratório de prótese dentária 1,0

Reparação e manutenção de equipamentos hospitalares,


1,0
ortopédicos e odontológicos

Hospitais, clínicas e prontos-socorros 1,0

Hotéis que queimem combustível líquido ou sólido 1,5

Laboratório de ótica e prótese 0,5

Hospitais e clínicas veterinárias 1,0

Hotéis de animais (alojamentos, adestramento,


1,0 a 2,0
embelezamento)

Farmácias de manipulação 0,5

Comércio de produtos farmacêuticos, medicinais e


0,5
perfumaria

Estúdios fotográficos e correlatos 0,5 a 1,0

Reparação e manutenção de equipamentos industriais,


1,5
gráficos, etc

Reparação e manutenção de aparelhos elétricos e


0,5
eletrônicos

Consertos e restauração de jóias 1,0


Conserto e fabricação de calçados sem prensa hidráulica e
0,5
sem corte

Conserto e fabricação de calçados com prensa hidráulica e


1,5
com corte

Pintura de placas e letreiros 1,0 a 1,5

Dragagem e terraplanagem - pátio, estacionamento e


2,0
oficina

Coletores de entulho (caçambeiros) - pátio,


2,0
estacionamento e oficina

Sondagens, fundações e perfurações do solo -


2,0
estacionamento e oficina

Pesque-e-pague

Serviços de funilaria e pintura para automóveis,


camionetes, vans e motos, com instalação de 1,5
equipamentos de retenção de particulados e odores.

Serviços de funilaria e pintura para ônibus, microônibus,


caminhões, tratores e máquinas agrícolas, com instalação 2,0
de equipamentos de retenção de particulados e odores.

ANEXO VI
Vagas de Estacionamento

EXIGÊNCIA DE
EXIGÊNCIA DE ALÇA
USOS E ATIVIDADES VAGAS PARA
URBANAS
PARÂMETROS PÁTIO DE EMBAR./
ESTACIONAMENTO/
CARGA/DESCARGA DESEMB.E
GARAGEM

1 - USO RESIDENCIAL

* residência

*residência
geminada

unidades 1 vaga por unidade


*habitação
com área até
coletiva 150 m²

de 150 a 300
2 vaga por unidade

de 300 a 500
3 vaga por unidade

acima de 500
4 vaga por unidade

2 - USO NÃO
RESIDENCIAL

2.1. Comércio e
Prestação de
Serviços

*comércio e até 250 m²


Facultativo
serviços em geral AT

acima de 250 1 vaga /80 m² de


m² AT AC

Análise
*escritórios
especial

*centro comercial, 1 vaga /25 m² de de 1000 a 2500 alça


shopping center AC m² - 1 vaga obrigatória

de 2500 a 4000
m² - 2 vagas

de 4000 a 8000 táxi


m² - 3 vagas obrigatório

de 8000 a 10000
m- 4 vagas

acima de 10000
m²- 5 vagas

*hipermercados,
até 500 m² 1 vaga /80 m² de de 1000 a 2500
supermercados e
AT AC m²- 1 vaga
mercados
acima de 1 vaga /25 m² de de 2500 a 4000
500 m² AT AC m²- 2 vagas

de 4000 a 8000
m²- 3 vagas

de 8000 a 10000
m- 4 vagas

acima de 10000
m²- 5 vagas

* lojas de 1 vaga /50 m² de de 1000 a 2500


departamento AC m²- 1 vaga

de 2500 a 4000
m²- 2 vagas

de 4000 a 8000
m²- 3 vagas

de 8000 a 10000
m- 4 vagas

acima de 10000
m²- 5 vagas

*restaurantes,
choperias, boates,
Análise especial
salão de festas e
baile, buffet

*estabelecimentos
até 250 m²
bancários e a critério do projeto 1 vaga
AT
financeiros

acima 250 1 vaga /25 m² de


m² AT AC

2.2. Cultura,
Lazer, Diversão e
Estabelecimentos
Religiosos
*cinemas,teatros,
auditórios, locais Análise especial
de culto

acima de
parques,
30.000 m²
zoológicos e Análise especial
de área de
hortos
terreno

*pavilhão/ feiras,
exposi-ções, acima de
Análise especial
parques de 3.000 m²
diversão

*academias de
ginástica, de 1 vaga/25 m² de
esportes, quadras AC
e salões cobertos

*estádios e
acima de
ginásio de Análise especial
3.000 m²
esportes

* quadras de
a critério do
esporte até 500 m²
projeto
Descobertas

acima 500
3 vagas / quadra

2.3. Serviços
ligados à
Educação

*maternal, pré-
escolas, 1º e 2º
grau ensino
técnico alça obrig.
até 250 m² a critério de projeto
profissional, * Nota -7.
escola de artes
ensino não seriad

*universidade,
faculdade

de 250 a 500 1 vaga/100 m² de


m² AT

de 500 a 1 vaga/75 m² de
1000m² AT

acima de 1 vaga /50 m² de 1 vaga para carga


1000 m2 AT e descarga

1 vaga/25 m² de 1 vaga para carga


AT e descarga

2.4. Serviços
ligados à Saúde

*hospitais e NL até 50 1 vaga 2 vagas para alça


maternidade /leito carga e descarga obrigatória

NL entre 50 e 200
1 vaga/1.5 leitos

NL acima de 200 1
vaga/ 2 leitos

*pronto socorro,
clínicas,
1 vaga /50 m² de 2 vagas para
laboratório de
AC carga e descarga
análise,
ambulatório

2.5 Serviços de
hospedagem

1 vaga /cada 2 2 vagas para alça


*hotéis
aptos com 50 m² carga e descarga obrigatória

1 vaga/apto com
área sup. a 50 m²

1 vaga /10 m² de táxi


sala de conven. obrigatório

1 vaga /100 m²
área uso público

1 vaga /
*motéis
apartamento²

2.6 Indústrias

*indústrias,
entrepostos,
1 vaga/100 m² de
terminais, obrigatória
área construída
armazéns e
depósitos

NOTAS:

AT - Área total construída


AC - Área computável
NL - Número de leitos

1. Casos especiais: - quando se tratar das atividades de autocine, drive-in,


lanchone te serv-car parque de exposições, circos, parque de diversões, quartel,
corpo de bombeiros, penitenciária, casa de detenção, cemitério, crematório,
capelas mortuárias, inflamáveis e explosivos, central de abastecimento, centro de
convenções, terminais de transportes ferroviário e rodoviário e terminais de carga,
o estacionamento será analisado caso a caso e será objeto de estudo sobre o
impacto do empreendimento junto ao entorno e no sistema viário, a ser analisado
pela Comissão de Controle Urbanístico.
2. As atividades que se encaixarem em mais de um item deverão ser classificados
no mais restritivo.
3. As atividades não mencionadas na tabela acima, estarão sujeitas a análise
especial pela Comissão de Controle Urbanístico.
4. Os imóveis que abrigarem 3 (três) ou mais atividades independentes estarão
sujeitos a Análise Especial pela Comissão de Controle Urbanístico.
5. Dentre as vagas determinadas para os estabelecimentos, deverão constar vagas
especificas para pessoas portadores de deficiência, nas dimensões estabelecidas
pela ABNT NBR 9050, e localizadas o mais próximo possível dos acessos das
edificações, na seguinte proporção:

a) até 10 (dez) vagas facultativo


b) de 11 (onze) a 100 (cem) vagas 1(uma) vaga
c) acima de 100 (cem) vagas 1% (um por cento) do total
6. Os estabelecimentos que apresentarem bicicletário poderão ter a área de
estacionamento reduzida, mediante análise especial.
7. Nas atividades de serviço ligados à educação, sejam eles maternal, pré-escola,
1º e 2º grau, ensino técnico profissional, escola de artes, ensino não seriado,
faculdades e universidades, onde houver exigência de alça de embarque e
desembarque, esta deverá ter largura de 2.50m ( dois metros e meio) e canaleta
de acumulação de veículos na seguinte proporção:

a) a)até 400 m² - 5m para cada 100 m² de área destinada à sala de aula


b) b)acima de 400 m² - 5m para cada 100 m² de área destinada às salas de aula,
até 400m² e 5 m² para cada 200 m² de área excedente.

8. Não será permitida a utilização da via pública para espaço de manobra de


veículos nem para vaga de carga e descarga.

ANEXO VII
ZONEAMENTO INDUSTRIAL
Mapa com a delimitação das zonas industriais

ANEXO VII
TABELA - VII - A VALORES DOS ÍNDICES DE RISCO AMBIENTAL DE FONTES
POTENCIAIS DE POLUIÇÃO

NUM. ATIVIDADE ÍNDICE

00 Indústria de extração e tratamento de minerais

Atividade de extração, com ou sem beneficiamento


de minerais sólidos, líquidos ou gasosos, que se 2,0
encontrem em estado natural

10 Indústria de produtos minerais não-metálicos

Aparelhamento de pedras para construção e


execução de trabalhos em mármore, ardósia, granito 1,5
e outras pedras

Britamento de pedras 2,0

Fabricação de cal virgem, hidratada ou extinta 2,0


Fabricação de telhas, tijolos e outros artigos de barro
1,5
cozido, exclusive cerâmica

Fabricação de material cerâmico 2,0

Fabricação de cimento 2,0

Fabricação de peças, ornatos e estruturas de


1,5
cimento, gesso e amianto

Fabricação e elaboração de vidro e cristal 2,0

Beneficiamento e preparação de minerais não


2,0
metálicos, não associados à extração

Fabricação e elaboração de produtos diversos de


1,5
minerais não metálicos

11 Indústria Metalúrgica

Siderurgia e elaboração de produtos siderúrgicos


3,0
com redução de minérios, inclusive ferro-gusa

Produção de ferro e aço e suas ligas em qualquer


2,5
forma, sem redução de minérios, com fusão

Produção de laminados de aço, inclusive ferro-ligas,


2,0
a quente sem fusão

Produção de laminados de aço, inclusive ferro-liga, a


frio, sem tratamento químico superficial ou 1,5
galvanotécnico

Produção de laminados de aço, inclusive ferro-liga, a


frio, com tratamento químico superficial ou 2,0
galvanotécnico

Produção de canos e tubos de ferro e aço, com


fusão, tratamento químico superficial e/ou 2,5
galvanotécnico

Produção de canos e tubos de ferro e aço, sem


fusão, porém com tratamento químico superficial ou 2,0
galvanotécnico
Produção de canos e tubos de ferro e aço, sem fusão
e sem tratamento químico superficial ou 1,5
galvanotécnico

Produção de fundidos de ferro e aço, sem tratamento


2,0
químico superficial e galvanotécnico

Produção de forjados, arames e relaminados de aço,


a quente, com tratamento químico superficial e/ou 2,5
galvanotécnico

Produção de forjados, arames e relaminados de aço,


a frio, com tratamento químico superficial e/ou 2,0
galvanotécnico

Produção de forjados, arames e relaminados de aço,


a frio, sem tratamento químico superficial e 1,5
galvanotécnico

Metalurgia dos metais não ferrosos em formas


2,5
primárias, inclusive metais preciosos

Produção de ligas de metais não ferrosos em formas


2,0
primárias, exclusive metais preciosos

Produção de formas, moldes e peças fundidas de


metais não-ferrosos, inclusive ligas, com tratamento 2,5
químico superficiais e/ou galvanotécnicos

Produção de formas, moldes e peças fundidas de


metais não-ferrosos, inclusive ligas, sem tratamento 2,0
químico superficiais e galvanotécnicos

Produção de fios e arames de metais e de ligas de


metais não ferrosos, inclusive cabos e condutores 2,0
elétricos, com fusão

Produção de fios e arames de metais e de ligas de


metais não ferrosos, exclusive cabos e condutores 1,5
elétricos, sem fusão

Relaminação de metais não ferrosos, inclusive ligas 1,5

Produção de soldas e ânodos 2,0


Metalurgia dos metais preciosos 2,5

Metalurgia do pó, inclusive peças moldadas 2,0

Fabricação de estruturas metálicas, com tratamento


químico superficial e/ou galvanotécnico e/ou pintura 2,0
por aspersão

Fabricação de estruturas metálicas, sem tratamento


químico superficial, galvanotécnico e pintura por 1,5
aspersão

Fabricação de artefatos de trefilados de ferro e aço,


e de metais não ferrosos, exclusive móveis com
2,0
tratamento químico superficial e/ou galvanotécnico
e/ou pintura por aspersão

Fabricação de artefatos de trefilados de ferro e aço,


e de metais não ferrosos, exclusive móveis sem
1,5
tratamento químico superficial, galvanotécnico e
pintura por aspersão

Estamparia, funilaria e latoaria, com tratamento


químico superficial e/ou galvanotécnico e/ou pintura
2,0
por aspersão e/ou aplicação de verniz e/ou
esmaltação

Estamparia, funilaria e latoaria, sem tratamento


químico superficial, galvanotécnico, pintura por 1,5
aspersão, aplicação de verniz e esmaltação

Serralheira, fabricação de tanques, reservatórios e


outros recipientes metálicos e de artigos de
caldeireiro com tratamento químico superficial e/ou 2,0
galvanotécnico e/ou pintura por aspersão e/ou
esmaltação

Serralheira, fabricação de tanques, reservatórios e


outros recipientes metálicos e de artigos de
1,5
caldeireiro sem tratamento químico superficial e/ou
galvanotécnico, pintura por aspersão e esmaltação
Fabricação de artigos de cutelaria, armas,
ferramentas manuais e de artigos de metal para
2,0
escritório, usos pessoal e doméstico, com tratamento
químico superficial e/ou galvanotécnico

Fabricação de armas, ferramentas manuais e de


artigos de metal para escritório, usos pessoal e
1,5
doméstico, exclusive ferramentas para máquina sem
tratamento químico superficial e galvanotécnico

Têmpera e cementação de aço, recozimento de


2,0
arames e serviços de galvanotécnico

Fabricação de outros artigos de metal, não


especificados ou não classificados com tratamento
2,0
químico superficial e/ou galvanotécnico e/ou pintura
por aspersão e/ou esmaltação

Fabricação de outros artigos de metal, não


especificados ou não classificados sem tratamento
1,5
químico superficial, galvanotécnico, pintura por
aspersão e esmaltação

12 Indústria Mecânica

Fabricação de máquinas, aparelhos, peças e


acessórios com tratamento térmico e/ou tratamento 2,0
galvanotécnico e/ou fundição

Fabricação de máquinas, aparelhos, peças e


acessórios com tratamento térmico, tratamento 1,5
galvanotécnico e fundição

13 Indústria de Material Elétrico e Comunicações

Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores 2,5

Demais atividades da indústria de material elétrico e


1,5
de comunicações

14 Indústria de material de transporte

Fundição, tratamento galvanotécnico e pintura 2,0


Demais atividades da indústria de material de
1,5
transporte

15 Indústria de Madeira

Serrarias 1,5

Desdobramento da madeira, exceto serrarias 1,5

Fabricação de estruturas de madeira e artigos de


1,5
carpintaria

Fabricação de chapas e placas de madeira


2,5
aglomerada ou prensada

Fabricação da chapas de madeira compensada,


1,5
revestidas ou não

Fabricação de artigos de tanoaria e de madeira


1,5
arqueada

Fabricação de cabos de ferramentas e utensílios 1,5

Fabricação de artefatos de madeira torneada 1,5

Fabricação de saltos e solados de madeira 1,5

Fabricação de formas e modelos de madeira 1,5

Fabricação de artigos de madeira para usos


1,5
doméstico, industrial e comercial

Fabricação de molduras e execução de obras de


1,0
talha, exclusive artigos de mobiliário

Fabricação de artefatos de bambu, vime, junco ou


1,0
palha traçada, exclusive móveis e chapéus

Fabricação de artigos de cortiça 1,0

16 Artigos de Mobiliário

Fabricação de móveis de madeira, vime e junco 1,5

Fabricação de móveis de metal ou com


predominância de metal, revestidos ou não com 1,5
lâminas plásticas, inclusive estofado
Fabricação de artigos de colchoaria 1,0

Fabricação de armários embutidos de madeira 1,5

Fabricação de acabamento de artigos diversos do


1,5
mobiliário

Fabricação de móveis e artigos do mobiliário, não


1,5
especificados

17 Indústria de Papel e Papelão

Fabricação de celulose 3,0

Fabricação de pasta mecânica 2,0

Fabricação de papel 2,0

Fabricação de papelão, cartolina e cartão 1,5

Fabricação de artefatos de papel, não associada à


1,5
produção de papel

Fabricação de papelão, cartolina e cartão, impressos


ou não, simples ou plastificados, não associada à 1,5
produção de papelão, cartolina e cartão

Fabricação de papelão, cartolina e cartão para


revestimento, não associada à produção de papelão, 1,5
cartolina e cartão

Fabricação de artigos diversos de fibra prensada ou


isolante, inclusive peças e acessórios para máquinas 1,5
e veículos

18 Indústria de Borracha

Todas as atividades de beneficiamento e fabricação


da borracha natural e de artigos de borracha em 2,0
geral

Vulcanização a vapor de pneus 2,0

Vulcanização elétrica de pneus 1,5

19 Indústria de Couros e Peles e Produtos Similares


Secagem e salga de couros e peles 2,0

Curtimento e outras preparações de couros e peles 3,0

20 Indústria Química

Todas as atividades industriais de fabricação de


3,0
produtos químicos

21 Indústria de Produtos Farmacêuticos e Veterinário

Todas as atividades industriais de fabricação de


3,0
produtos farmacêuticos e veterinários

22 Indústria de Perfumaria, Sabões e Velas

Fabricação de produtos de perfumaria 2,0

Fabricação de sabões, detergentes e glicerina 3,0

Fabricação de velas 2,0

23 Indústria de Produtos de Matérias Plásticas

Todas as atividades industriais que produzem artigos


diversos de material plástico, injetados, extrudados,
1,5
laminados prensados, e em outras formas, exceto
fabricação de resinas plásticas

24 Indústria Têxtil

Beneficiamento de fibras têxteis vegetais 2,5

Beneficiamento de fibras têxteis artificiais sintéticas 2,0

Beneficiamento de fibras têxteis de origem animal 2,5

Fabricação de estopa, de materiais para estofos e


1,5
recuperação de resíduos têxteis

Fiação, fiação e tecelagem, tecelagem 2,0

Malharia e fabricação de tecidos elásticos 1,5

Fabricação de tecidos especiais 2,0


Acabamento de fios e tecidos não processados em
2,5
fiação e tecelagens

Fabricação de artefatos têxteis produzidos nas


1,5
fiações e tecelagens

25 Indústria de Vestuário e Artefatos de Tecidos

Todas as atividades industriais ligadas à produção de


artigos do vestuário, artefatos de tecidos e
1,0
acessórios do vestuário não produzidos nas fiação e
tecelagens

26 Indústria de Produtos Alimentares

Beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de


2,0
produtos alimentares

Refeições conservadas, conservas de frutas, legumes


e outros vegetais, fabricação de doces, exclusive de
2,0
confeitaria e preparação de especiarias e
condimentos

Abate de animais em matadouros, frigoríficos e


charqueadas, preparação de conservas de carnes e
2,5
produção de banha de porco e de outras gorduras
Domésticas de origem animal

Preparação de pescado e fabricação de conservas do


2,5
pescado

Preparação do leite e fabricação de produtos de


2,0
laticínios

Fabricação e refinação de açúcar 2,0

Fabricação de balas, caramelos, pastilhas, dropes,


bombons e chocolates etc, inclusive gomas de 1,5
mascar

Fabricação de massas alimentícias e biscoitos 1,5

Refinação e preparação de óleos e gorduras vegetais,


2,5
produção de manteiga de cacau
Fabricação de sorvetes, bolos e tortas gelados,
2,0
inclusive coberturas

Preparação de sal de cozinha 1,5

Fabricação de vinagre 2,0

Fabricação de fermentos e leveduras 2,0

Fabricação de gelo, exclusive gelo seco 1,5

Fabricação de rações balanceadas e de alimentos


preparados para animais, inclusive farinha de carne, 3,0
sangue, osso, peixe e pena

Fabricação de produtos alimentares não


2,0
especificados

27 Indústria de Bebidas

Fabricação de vinhos 1,5

Fabricação de aguardente, licores e outras bebidas


2,0
alcoólicas

Fabricação de cervejas, chopes e malte 1,5

Fabricação de bebidas não alcoólicas, inclusive


2,0
engarrafamento e gaseificação de água mineral

Destilação de álcool 2,0

Extração de polpa e suco natural 1,5

28 Indústria de Fumo

Preparação do fumo, fabricação de cigarros, charutos


e cigarrilhas e outras atividades de elaboração do 2,0
tabaco não especificados

29 Indústria Editorial e Gráfica

Todas as atividades da indústria editorial e gráfica 1,5

30 Outras Fontes de Poluição

Usinas de produção de concreto 1,5


Usinas de produção de concreto asfáltico 2,0

Atividades que utilizem incinerador ou outro


dispositivo para queima de lixo e materiais ou 2,5
resíduos sólidos, líquidos ou gasosos

Fabricação de bijouterias com fusão 1,0

Fabricação de bijouterias sem fusão 0,5

Fabricação de brinquedos 1,5

Fabricação de instrumentos musicais 1,5

Fabricação de escovas, brochas, vassouras e afins 1,0

Preparação de fertilizantes e adubos 1,5

Beneficiamento de sementes 2,0

ANEXO VIII
Classificação do Sistema Viário

ANEXO VIII – A RELAÇÃO DAS VIAS DA HIERARQUIA FÍSICA

Vias Arteriais:

a) Vias Expressas:

Rodovia Anhanguera e suas futuras vias marginais com uma faixa de 15,00 m de
largura, a partir das cercas que a delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.
Rodovia Antonio Machado Sant'Anna e suas futuras vias marginais com uma faixa
de 15,00 m de largura, a partir das cercas que a delimitam e 20,00 m nas áreas
industriais.
Anel Viário Contorno Sul (Rodovia Antonio Duarte Nogueira) e suas futuras vias
marginais com uma faixa de 15,00 m de largura, a partir das cercas que o
delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.
Anel Viário Contorno Norte (Rodovia Alexandre Balbo) e suas futuras vias
marginais com uma faixa de 15,00 m de largura, a partir das cercas que o
delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.
Rodovia Cândido Portinari e suas futuras vias marginais com uma faixa de 15,00 m
de largura, a partir das cercas que a delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.
Rodovia Abrão Assed e suas futuras vias marginais com uma faixa de 15,00 m de
largura, a partir das cercas que a delimitam e 20,00 m nas áreas industriais. SP
328 (Rodovia de ligação de Ribeirão Preto e Bonfim Paulista) e suas futuras vias
marginais com uma faixa de 15,00 m de largura, a partir das cercas que a
delimitam.
Via Norte e suas futuras vias marginais no trecho com início na altura da Av.
Capitão Salomão, seguindo a jusante do Ribeirão Preto com a medida de 19,00 m
de largura do lado externo das pistas expressas segredadas, por um lado até
encontrar o Anel Viário Contorno Norte e pelo outro até a altura da Av. Wilken
Manoel das Neves.
Avenida Bandeirantes e o prolongamento de suas vias marginais até o Anel Viário
Contorno Norte.
Av. Presidente Castelo Branco e suas vias marginais.
Av. Luiz Galvão Cezar e suas vias marginais.
Via Expressa de ligação da Av. Marechal Costa e Silva com a Via Norte e suas
futuras vias marginais, com início na Av. Mal. Costa e Silva na altura da Rua
Petrópolis seguindo até a Via Norte na altura da ponte de acesso ao Conj.
Habitacional Antônio Marincek.
Via Expressa Contorno Norte e suas futuras vias marginais com início no ponto de
deságüe do Córrego do Tanquinho no Ribeirão Preto, seguindo a montante do
córrego, com a medida de 60,00 m de largura de cada lado das margens de seu
leito, até alcançar a Av. Antônio Gomes da Silva Junior, daí defletindo à direita, em
direção e sentido da Rua Zequinha de Abreu e seu futuro alargamento, até
encontrar a passagem em desnível existente no km 309+600 m da Rodovia
Anhanguera.
Via Expressa Sudeste e suas futuras vias marginais com início na confluência da
Av. Nove de Julho e Av. Costábile Romano com a Av. Dr. Francisco Junqueira,
seguindo a montante pelo Córrego do Retiro Saudoso, depois abandona o leito do
mesmo e segue até o encontro com a Rodovia Anhanguera.
Via Expressa Noroeste com início na Via Norte, seguindo pela Av. Rio Pardo, no
trecho existente, paralelo ao ramal ferroviário e sua duplicação pelo outro lado do
ramal, também paralela a este com a medida de 15,00 m de largura, depois
abandona o leito do ramal ferroviário seguindo em linha reta até encontrar a Av.
Parque do Córrego dos Campos, daí segue até encontrar a Av. Luiz Galvão Cezar
na altura da Av. Octávio Golfeto, e suas vias marginais.
Rodovia Mário Donegá e suas futuras vias marginais com início na Av.
Bandeirantes seguindo até a divisa do Município.
Via Expressa Sudoeste e suas futuras vias marginais com início na Rodovia Antonio
Machado Sant’Anna seguindo a oeste até a divisa do Município.
Vias Principais:

a) Avenidas Parque:

• Avenida Parque do Córrego dos Campos com início na Via Norte, seguindo a
montante do córrego, com a medida de 60,00 m de largura de cada lado das
margens do seu leito e segue até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Vista Alegre com início na Avenida Bandeirantes,
seguindo a montante do córrego, com a medida de 45,00 m de largura de cada
lado das margens do seu leito, até encontrar o Anel Viário Contorno Sul, seguindo
daí até a sua nascente com a medida de 60,00 m de largura de cada lado das
margens do seu leito.
• Avenida Parque do Córrego dos Catetos com início na Av. Maria de Jesus
Condeixa, seguindo a montante do córrego com a medida de 30,00 m de largura
do lado direito do leito como área de preservação permanente, e 33,00 m de
largura do lado esquerdo do leito para implantação de avenida além da faixa de 30
metros de preservação permanente, seguindo até encontrar sua nascente, daí
segue até a Av. Leão XIII com a medida de 40,00 m de largura.
• Avenida Parque do Córrego Monte Alegre com início na Av. Bandeirantes,
seguindo a montante do córrego com a medida de 60,00 m de largura de cada
lado das margens do seu leito até encontrar o Anel Viário Contorno Sul, seguindo
daí até a sua nascente com a medida de 75,00 m de largura de cada lado das
margens do seu leito.
• Avenida Parque do Córrego Limeira com início na Rodovia SP 328, seguindo a
montante do córrego com a medida de 15,00 m de largura de cada lado das
margens de seu leito, além da faixa de proteção definida no Código do Meio
Ambiente Municipal, até o Condomínio Vale das Araras, seguindo daí com a medida
de 33,00 m de largura, do lado esquerdo do leito além da faixa de proteção, até
encontrar o dispositivo de retorno da Rodovia Antônio Machado Sant'Anna.
• Avenida Parque do Córrego Santa Adelaide com início no ponto de deságüe deste
no Córrego Monte Alegre, seguindo a montante do córrego com a medida de 60,00
m de largura de cada lado das margens de seu leito até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego São Geraldo com início no ponto de deságüe deste
no Córrego do Retiro Saudoso, seguindo a montante do córrego com a medida de
45,00 m de largura de cada lado das margens, até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego RP8a com início no ponto de deságüe deste no
Córrego São Geraldo, seguindo a montante do córrego com a medida de 45,00
metros de largura de cada lado das margens até sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Olhos D’Água com início na SP 328, seguindo a
montante do córrego com a medida de 15,00 m de largura de cada lado das
margens de seu leito, além da faixa de proteção definida no Código do Meio
Ambiente Municipal, até encontrar sua nascente, daí segue com a medida de 40,00
m de largura até encontrar a Rodovia Antônio Machado Sant'Anna.
• Avenida Parque do Córrego da Serraria, com início no ponto de deságüe deste no
Ribeirão Preto, seguindo a montante do córrego com a medida de 15,00 m de
largura de cada lado das margens de seu leito, além da faixa de proteção definida
no Código do Meio Ambiente Municipal, até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Tamburi, com início no ponto de deságüe deste no
Ribeirão Preto, seguindo a montante deste, pelo lado direito do leito, reservando
somente a faixa de proteção definida no Código do Meio Ambiente Municipal, e
pelo lado esquerdo com a medida de 40,00 m de largura, além da faixa de
proteção, até encontrar a Via Expressa Sudoeste.
• Avenida Parque do Córrego Bela Vista, com início no ponto de deságüe deste no
Córrego Tamburi, seguindo a montante deste, pelo lado esquerdo do leito,
reservando somente a faixa de proteção definida no Código do Meio Ambiente
Municipal, e pelo lado direito com a medida de 40,00 m de largura, além da faixa
de proteção, até encontrar a Via Expressa Sudoeste.
• Avenida Parque do Córrego Macaúba com início no ponto de deságüe deste no
Ribeirão Preto, seguindo a montante do córrego com a medida de 60,00 m de
largura de cada lado das margens do seu leito, até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Retiro do Ipê, no trecho a partir da Av. Luiz Eduardo
Toledo Prado, seguindo a montante do córrego até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Boa Vista, com início no ponto de deságüe deste no
Córrego Serraria, seguindo a montante do córrego até encontrar sua nascente.

b) Avenidas:

• Av. Magid Simão Trad e seu prolongamento até a Via Expressa de ligação da
Avenida Mal. Costa e Silva com a Via Norte e daí até a Av. Mal. Costa e Silva.
• Av. Mal. Costa e Silva incluindo a Rua Silveira Martins e a Rua Emílio de
Menezes, e a duplicação desta no trecho entre a Rua Flávio Uchoa e a Rua
Pernambuco.
• Av. Gal. Euclydes Figueiredo.
• Av. José de Laurentis.
• Av. Maestro Hervê Cordovil e seu prolongamento pela Rua Tapajós através de
seu alargamento até a Av. Rio Pardo.
• Prolongamento da Av. Rio Pardo a partir da Rua Vila Nova, seguindo paralela ao
ramal ferroviário, com a medida de 15,00 m de largura de cada um dos lados das
cercas que delimitam o ramal ferroviário até a via marginal de trânsito local do
Anel Viário Contorno Norte (Rodovia Alexandre Balbo).
• Rua Rodrigues Alves e Rua Antonio Guimarães e suas duplicações através de
alargamento das vias.
• Av. Pio XII.
• Av. Prof. João Fiusa.
• Av. Monteiro Lobato.
• Av. Luzitana.
• Av. Fernando Ferreira Leite.
• Av. Mariano Pedroso de Almeida.
• Av. Adolfo Bianco Molina.
• Av. Leão XIII e seu prolongamento entre a Av. Pres. Castelo Branco e a Via
Expressa Contorno Norte (Córrego do Tanquinho).
• Av. Dr. Luiz Augusto Gomes de Mattos.
• Av. Orestes Lopes de Camargo.
• Av. Milton Tapajós Roselino.
• Av. João Pessoa.
• Av. José Benelli.
• Av. Thomás Alberto Whately, sua duplicação até a Rodovia Anhanguera e seu
prolongamento até o prolongamento da Av. Dr. Fernando M. Garcia.
• Av. Presidente João Goulart e seu prolongamento pela Rua Francisco Buonvicini,
através de seu alargamento, até a via marginal de trânsito local da Via Norte.
• Av. Mogiana.
• Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, sua duplicação e seu prolongamento até a via
marginal de trânsito local da Rodovia Anhanguera.
• Av. Clóvis Bevilacqua e seu prolongamento, da Av. João Bim até a via marginal
de trânsito local da Rodovia Anhanguera.
• Av. Antônio Diederichsen.
• Avenida Maria de Jesus Condeixa.
• Av. Cav. Paschoal Inecchi.
• Av. Meira Júnior.
• Av. Independência.
• Av. Presidente Vargas.
• Av. Nove de Julho.
• Av. Costábile Romano e seu prolongamento até a avenida formada pela Rua José
Ribeiro Ferreira e Rua José Canavaci.
• Av. Treze de Maio.
• Av. Capitão Salomão e sua duplicação no trecho entre a Rua Dr. Roberto Mange
e Rua Silveira Martins.
• Av. Antônio e Helena Zerrener.
• Rua Roque Nacaratto até a Rua Maracaju, por esta até a Rua dos Migrantes, e
por esta até a Av. Patriarca e suas duplicações através de alargamento das vias.
• Avenida formada pela Rua José Ribeiro Ferreira e Rua José Canavaci e seu
prolongamento até a via marginal de trânsito local da Via Anhanguera.
• Av. Fábio Barreto.
• Av. Dr. Francisco Junqueira.
• Av. Jerônimo Gonçalves.
• Rua Bartolomeu de Gusmão e sua duplicação através de alargamento da via.
• Av. Paranapanema e sua duplicação através de seu alargamento.
• Av. Francisco Massaro.
• Av. do Café.
• Av. Paris, seu prolongamento de um lado, até a futura avenida de contorno do
Morro da Vitória e do outro lado seu prolongamento através do alargamento da
Travessa Esmeralda, da Rua dos Aliados, continuando pela Rua Rio Maroni até a
Rua Javari.
• Av. Jorn. Antônio Carlos Pinho Sant'Anna até a via marginal do Anel Viário
Contorno Norte (Rodovia Alexandre Balbo), através do alargamento da Rua
Francisco Tavares.
• Av. Caramuru.
• Av. Adelmo Perdizza e sua duplicação através de seu alargamento.
• Av. Ligia Latuf Salomão e seu prolongamento até a Av. Adelmo Perdizza.
• Av. João Batista Duarte.
• Av. Maestro Alfredo Pires e seu prolongamento até a via marginal de trânsito
local do Anel Viário Contorno Norte.
• Av. Cásper Líbero e seu prolongamento até a via marginal de trânsito local do
Anel Viário Contorno Sul.
• Av. Arlindo Silva Pimenta.
• Av. Carlos Consoni.
• Av. Áurea Aparecida Braghetto Machado e seu prolongamento até a Av. Parque
do Córrego São Geraldo.
• Av. Alzira Couto Machado.
• Av. Presidente Kennedy.
• Av. Antônio Gomes da Silva Jr. e seu prolongamento pela Rua da Guarda Civil e
sua duplicação através de seu alargamento até a Av. Antonio Alves Passig.
• Av. e seu prolongamento pela Rua Abílio Sampaio e sua duplicação
através de seu alargamento até a Av. Pio XII.
• Av. Patriarca e sua duplicação entre a Rua Franco da Rocha e Rua Cruz e Souza
e entre a Rua João Dias de Arruda e a via marginal do Anel Viário Contorno Sul.
• Av. dos Andradas e seu prolongamento até a Via Parque do Córrego do Horto.
• Rua Eduardo S. de Azevedo, sua duplicação através de alargamento da via e seu
prolongamento paralelo à margem esquerda do córrego Ribeirão Preto até a Av.
Pio XII.
• Av. Prof. Pedreira de Freitas.
• Av. Manoel Antônio Dias e sua duplicação através de seu alargamento e seu
prolongamento até a Avenida Parque do Córrego Vista Alegre.
• Av. Brasil e seu futuro alargamento.
• Av. Braz Olaia Acosta.
• Av. Dr. Wilquem Manoel Neves, seu prolongamento pela Rua Lara Nilsa Raffaini
Cação através de seu alargamento, seguindo até a via marginal de trânsito local
da Rodovia Anhanguera.
• Av. Ivo Pareschi e seu prolongamento até a Av. Bandeirantes, cruzando com o
Parque Linear do Córrego Laureano.
• Av. Ettore e Aurora Coraucci.
• Av. Alceu Paiva Arantes.
• Av. Dr. Wilson José de Mello.
• Av. Octávio Golfeto.
• Av. Governador Lucas Nogueira Garcez.
• Av. José Gomes da Silva e seu prolongamento até o prolongamento da Avenida
Leão XIII.
• Av. Carlos Drumonnd de Andrade e seu prolongamento.
• Av. Guadalajara.
• Av. Senador César Vergueiro.
• Av. José Luiz Pavanelli.
• Av. Antônio da Costa Lima.
• Av. Luigi Rosielo e sua duplicação no trecho entre a Av. Gov. Lucas Nogueira
Garcez e a Praça Fritz Koberle.
• Rua Guatapará e sua duplicação através de seu alargamento.
• Rua Elpídio Gomes.
• Av. Recife.
• Av. Lafayete Costa Couto desde a Via Norte até a Av. Rio Pardo.
• Av. Antônio Machado Sant’Anna e seu prolongamento até a via marginal da Av.
Dr. Celso Charuri.
• Av. Eduardo Gomes de Souza.
• Av. Wladimir Meirelles Ferreira.
• Av. Norma Valério Corrêa.
• Av. José Cesário M. da Silva.
• Av. dos Andradas até a Avenida Luzitana e sua duplicação até a Avenida Manoel
Antonio Dias.
• Av. René Oliva Strang e seu prolongamento até a Av. Ivo Pareschi.
• Av. Luiz Galvão Cezar.
• Av. Virgílio Soeira e sua duplicação até a Avenida Dra. Nadir Aguiar e seu
prolongamento até a Avenida Bandeirantes cruzando com o córrego Laureano.
• Av. Dra. Nadir Aguiar e seu prolongamento até a via marginal do Anel Viário
Contorno Norte.
• Av. Ernesto Guevara La Serna e sua duplicação até a via marginal do Anel Viário
Contorno Norte e seu prolongamento até a Avenida Parque do Córrego dos
Campos.
• Av. Esthevão Nomelini e seu prolongamento, de um lado, até a Avenida Parque
do Córrego dos Campos e do outro lado, até a via marginal do Anel Viário
Contorno Norte.
• Av. Olinda Davide Morilha.
• Av. Antonia Mugnatto Marincek e sua duplicação até a Rua José Rodrigues Mota
e seu prolongamento até a Linha de Alta Tensão.
• Av. Dr. Fernando M. Garcia e seu prolongamento, de um lado, até a Rua Maria
do Rosário Kenan e do outro, até o prolongamento da Avenida Thomaz Alberto
Whately
• Av. Julieta Engracia Garcia e seu prolongamento até a Linha de Alta Tensão
• Av. Professora Dina Rizzi e seu prolongamento até a Rua Antonio Ferreira de
Andrade Filho
• Av. Nelson Ferreira de Melo e seu prolongamento até a Av. Mário Orlando Gallo
• Av. Mário Orlando Gallo
• Av. José A. Ferrarezi e sua duplicação no trecho do Parque dos Servidores e seu
prolongamento até a via marginal da Rodovia Abrão Assed.
• Av. Zilda de Souza Rizzi e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia
Anhanguera
• Av. Alfredo Ravanelli e sua duplicação até o Condomínio Villa D’Itália e seu
prolongamento até a Via Parque do Córrego do Esgoto
• Av. Dr. Marcos Antonio Macário dos Santos e seu prolongamento, de um lado,
até a Avenida Alfredo Ravanelli e do outro lado, até o limite da Zona de Expansão
Urbana.
• Av. Henry Nestlé e sua duplicação
• Av. José Herbert Faleiros e seu prolongamento
• Av. Doutor Ângelo Genaro Gallo e sua duplicação até a Av. Luiz Eduardo Toledo
Prado
• Av. Luiz Eduardo Toledo Prado e sua duplicação
• Av. Sebastião Fernandes e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia
Antonio Machado Sant’Anna
• Av. Miguel Pádulla e sua duplicação
• Av. Luiz Maggione e seu prolongamento, de um lado, até o dispositivo de retorno
do Anel Viário Contorno Norte e do outro, até o dispositivo do CEAGESP.
• Av. Antonio da Costa Santos
• Av. Celso Daniel e seu prolongamento até o prolongamento da Via Norte

c) Avenidas a serem implantadas, ilustradas no Mapa do Anexo I :

• Av. NA.1
• Av. NA.2
• Av. NA.3
• Av. NA.4
• Av. NA.5
• Av. OA.1
• Av. OA.2
• Av. OA.3
• Av. OA.4
• Av. OA.5
• Av. OA.6
• Av. OA.7
• Av. OA.8
• Av. OA.9
• Av. SA.1
• Av. SA.2
• Av. SA.3
• Av. SA.4
• Av. SA.5
• Av. SA.6
• Av. LA.1
• Av. LA.2
• Av. LA.3
• Av. LA.4
• Av. LA.5
• Av. LA.6
• Av. LA.7
• Av. LA.8
• Av. LA.9
• Av. LA.10
• Av. LA.11
• Av. LA.12
• Av. LA.13
• Av. LA.14
• Av. LA.15
• Av. LA.16

Vias Secundárias:

a) Vias de Distribuição e Coletoras

• Rua Deputado Orlando Jurca e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia
Alexandre Balbo.
• Rua Dr. Demétrio Chaguri.
• Av. Dom Pedro I.
• Av. da Saudade, no trecho entre a Rua Capitão Salomão até o seu final.
• Rua Coronel Américo Batista em toda sua extensão através de seu alargamento
e seu prolongamento até a Av. Ettore e Aurora Coraucci.
• Rua Pernambuco em toda sua extensão através de seu alargamento.
• Av. Itatiaia.
• Rua Ermelinda Corrado.
• Av. Portugal em toda sua extensão através de seu alargamento nos trechos que
não tem o mínimo de 18 (dezoito) metros de largura.
• Rua Niterói.
• Rua Antônio Fernandes Figueiroa.
• Av. Coronel Quito Junqueira.
• Av. Plínio de Castro Prado.
• Av. Leais Paulista e seu prolongamento pela Rua Newton Stilac Leal, em toda sua
extensão através de seu alargamento, até a Avenida Parque do Córrego São
Geraldo.
• Rua Petrópolis.
• Rua Dr. Daniel Ferrante e seu prolongamento até o prolongamento da Av. Leão
XIII.
• Rua Maria Tereza Braga Cerri.
• Rua Genoveva Onofre Barban.
• Rua Maria Aparecida do Amaral.
• Rua José Ruiz.
• Rua Ernesto Baroni e seu prolongamento até a Av. Parque do Córrego dos
Catetos.
• Rua Luiz Granatto e seu prolongamento até a Avenida Parque do Córrego dos
Campos.
• Rua Américo Falasco.
• Rua Otília Soares de Melo e seu prolongamento até a Av. Luiz Eduardo Toledo
Prado.
• Rua Francisco Alexandre, seu prolongamento até a Av. Sebastião Fernandes e
sua interligação com a Rua Jairo P. Salles.
• Rua Jairo P. Salles e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia Antonio
Machado Sant’Anna.
• Rua Adhemar F. da Silva.
• Rua José da C. Teixeira e seu prolongamento, de um lado, até a via marginal da
SP.328 e do outro, até a Av. AS.1.
• Rua Prof. José Almeida e seu prolongamento até a Av. Parque do Córrego da
Limeira.
• Av. Dr. Francisco Gugliano através de seu alargamento e seu prolongamento até
a Av. Luiz Eduardo Toledo Prado, com conservação histórica da “Via do Rosário”.
• Via do Rosário através de seu alargamento desde a Av. SA.3 até a via marginal
da SP.328 com sua preservação histórica.
• Via do Rosário / Rua da Mata através de seu alargamento e seu prolongamento
até o dispositivo de retorno da SP.328.
• Rua Carlos Rateb Cury e seu prolongamento até a Av. AS.2.
• Rua Flávio Canesin através de seu alargamento.
• Rua Tereza Namura Yamada através de seu alargamento, seu prolongamento, de
um lado, até o prolongamento da Av. Antonio Machado Sant’Anna e do outro lado,
até a via marginal da Rodovia Anhanguera.
• Rua dos Catetos através de seu alargamento no trecho entre a Rua LD.19 até a
Avenida Parque do Córrego dos Catetos.
• Alameda Francisco Cristófani e seu prolongamento até a Rua Ludovico Bonifácio.
• Rua Ludovico Bonifácio e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia
Abrão Assed.
• Rua Domingos F. Villa Boas e seu prolongamento até a Rua Ludovico Bonifácio.
• Rua Byron Martins Brandão e seu prolongamento.
• Rua Guarda Civil Arlindo Pinto e seu prolongamento até a via marginal da
Rodovia Anhanguera.
• Rua Josephina B. Girotto, seu prolongamento, de um lado, até a Av. Henry
Nestlé e do outro, até a Rua LD.10.
• Rua Thomaz Nogueira Gaia no trecho entre a Av. Wladimir Meirelles Ferreira e a
via marginal do Anel Viário Contorno Sul.
• Rua Rachel de Queiroz, seu prolongamento, de um lado até a Via Parque do
Córrego Palmeiras e do outro, até a Av. LA.5.
• Rua José Adriano de Miranda Junior e seu prolongamento até a Av. LA.3.
• Rua Prof. Antonio Palocci e seu prolongamento.
• Rua Prof. Aylton R. de Oliveira e seu prolongamento até a via marginal da
Rodovia Anhanguera.
• Rua José Otavio de Oliveira e seu prolongamento até a Rua LD.5.
• Rua Emygdio Rosseto.
• Rua João Toniol e seu prolongamento até a Av. LA.5.
• Rua Jorge Gouveia.
• Rua Profa. Brasilina Nuti.
• Rua José Abud Bittar e seu prolongamento , de um lado até o prolongamento da
Rua Rachel de Queiroz e do outro, até o prolongamento da Av. Thomaz Alberto
Whately.
• Rua Victor João Castani e seu prolongamento até a Via Parque do Córrego
Planalto Verde.

b) Vias de Distribuição e Coletoras a serem implantadas, ilustradas no Mapa do


Anexo I :

• Rua Irineu Ferreira, com início na Av. Costábile Romano, ao lado do Parque
Curupira, seguindo até a Avenida Parque do Córrego dos Catetos.
• Rua Nicolas Miranda, com início na Rua Dr. Arnaldo Vitaliano, seguindo até a
Avenida Parque do Córrego dos Catetos.
• Rua ND.1
• Rua ND.2
• Rua ND.3
• Rua ND.4
• Rua ND.5
• Rua ND.6
• Rua OD.1
• Rua OD.2
• Rua OD.3
• Rua OD.4
• Rua OD.5
• Rua OD.6
• Rua OD.7
• Rua OD.8
• Rua OD.9
• Rua OD.10
• Rua OD.11
• Rua OD.12
• Rua OD.13
• Rua SD.1
• Rua SD.2
• Rua SD.3
• Rua SD.4
• Rua SD.5
• Rua SD.6
• Rua SD.7
• Rua SD.8
• Rua SD.9
• Rua SD.10
• Rua SD.11
• Rua SD.12
• Rua SD.13
• Rua SD.14
• Rua SD.15
• Rua LD.1
• Rua LD.2
• Rua LD.3
• Rua LD.4
• Rua LD.5
• Rua LD.6
• Rua LD.7
• Rua LD.8
• Rua LD.9
• Rua LD.10
• Rua LD.11
• Rua LD.12
• Rua LD.13
• Rua LD.14
• Rua LD.15
• Rua LD.16
• Rua LD.17
• Rua LD.18
• Rua LD.19
• Rua LD.20
• Rua LD.21
• Rua LD.22
• Rua LD.23
• Rua LD.24
• Rua LD.25
• Rua LD.26
• Rua LD.27

c) Vias Parque:

• Parque Linear do Córrego dos Catetos com início na Av. Dr. Francisco Junqueira,
seguindo a montante do córrego, com a medida mínima de 30,00 m de largura de
cada lado das margens de seu leito, até encontrar a Av. Maria de Jesus Condeixa.
• Parque Linear do Córrego Laureano com início no Parque Maurílio Biagi, seguindo
a montante com a medida mínima de 45,00 m de largura de cada lado das
margens de seu leito.
• Parque Linear do Córrego Seco com início no ponto de deságüe deste no Córrego
dos Campos, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m
de largura de cada lado das margens de seu leito até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego Tom Jobim com início no ponto de deságüe deste no
Córrego dos Campos, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de
45,00 m de largura de cada lado das margens de seu leito até encontrar sua
nascente.
• Parque Linear do Córrego Planalto Verde com início no ponto de deságüe deste
no Córrego dos Campos, seguindo a montante do córrego com a medida mínima
de 45,00 m de largura de cada lado das margens de seu leito até encontrar sua
nascente.
• Parque Linear do Córrego dos Drenos com início no ponto de deságüe deste no
Ribeirão Preto, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m
de largura de cada lados das margens de seu leito até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego Nova Aliança com início no ponto de deságüe deste no
Ribeirão Preto, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m
de largura de cada lado das margens de seu leito, até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego do Horto com início no ponto de deságüe deste no
Ribeirão Preto, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m
de cada lado das margens de seu leito, até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego das Palmeiras com início no ponto de deságüe deste no
Rio Pardo, seguindo a montante do córrego com largura variável, respeitada as
áreas de várzea com no mínimo 45 (quarenta e cinco) metros de largura de cada
lado das margens de seu leito, até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego do Esgoto com início no ponto de deságüe deste no Rio
Pardo, seguindo a montante do córrego com largura variável, respeitada as áreas
de várzea, com no mínimo 75 (setenta e cinco) metros de largura de cada lado das
margens de seu leito, até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Ribeirão Preto com início na Rua Guatapará, seguindo a
montante do córrego, com a medida variável, respeitada a cota de inundação e
áreas de várzea, com no mínimo 30 (trinta) metros mais via de trânsito local de
cada lado das margens de seu leito, até encontrar o Anel Viário Contorno Sul,
seguindo daí com a medida mínima de 75,00 m de largura, inclusive via de
trânsito local, de cada lado das margens de seu leito até encontrar a Rodovia
Antônio Machado Sant'Anna, cruzando com a Rodovia SP 328.
• Parque Linear do Córrego Retiro do Ipê no trecho entre a Avenida Parque do
Córrego da Serraria e a Av. Luiz Eduardo Toledo Prado.
• Parque Linear do Córrego América.
• Parque Linear do Córrego Areião.
• Parque Linear do Córrego Santa Tereza.

ANEXO VIII
Classificação do Sistema Viário

ANEXO VIII – B
RELAÇÃO DAS VIAS DA HIERARQUIA FUNCIONAL
Sistema Estrutural

a) Vias Expressas de 1ª Categoria

• Rodovia Anhanguera.
• Anel Viário Contorno Norte (Rodovia Alexandre Balbo).
• Anel Viário Contorno Sul.
• Rodovia Antônio Machado Sant’Anna.
• Rodovia Abrão Assed.
• Rodovia Cândido Portinari no trecho entre a Rodovia Anhanguera e a divisa do
município.
• Rodovia Mario Donegá no trecho entre o Anel Viário Contorno Sul e a divisa do
município.
• Via Expressa Sudoeste.

b) Vias Expressas de 2ª Categoria ou Fundo de Vale

• Rodovia Cândido Portinari no trecho entre seu início e a Rodovia Anhanguera.


• Via Expressa de Ligação da Av. Mal. Costa e Silva com a Via Norte.
• Via Norte.
• Avenida Bandeirantes.
• Via Expressa Contorno Norte.
• Avenida Presidente Castelo Branco.
• Via Expressa Sudeste.
• Avenida Luiz Galvão Cezar.
• Via Expressa Noroeste, com início na Via Norte até a Avenida Luiz Galvão Cezar.
• SP 328 (Rodovia de ligação de Ribeirão Preto e Bonfim Paulista).
• Rodovia Mário Donegá entre a Av. Bandeirantes e o Anel Viário Contorno Sul.

c) Avenidas ou Avenidas Parque

Fazem parte deste item as Avenidas e Avenidas Parque relacionadas na Hierarquia


Física (Anexo II), sendo que as Avenidas ou trechos de Avenidas e Vias Expressas
abaixo relacionadas fazem parte do Anel de Circulação Interno:

Rua Rodrigues Alves e sua duplicação através de seu alargamento.


Avenida do Café no trecho entre a Rua Rodrigues Alves e a Rua dos Migrantes.
Rua dos Migrantes, sua duplicação através de alargamento da via e seu
prolongamento fazendo a ligação entre a Av. do Café e a Av. Patriarca.
Avenida Patriarca no trecho entre a Rua dos Migrantes até a Avenida Monteiro
Lobato.
Avenida Monteiro Lobato no trecho entre a Av. Patriarca e a Av. Pio XII.
Av. Pio XII no trecho entre a Av. Monteiro Lobato e a Via Parque do Ribeirão
Preto. Avenida Prof. João Fiusa no trecho entre a Via Parque do Ribeirão Preto e a
Av. Presidente Vargas.
Av. Presidente Vargas no trecho entre a Av. Prof. João Fiusa e a Av. Antônio
Diederichsen.
Avenida Antônio Diederichsen.
Avenida Maria de Jesus Condeixa.
Avenida Clóvis Bevilácqua no trecho entre a Av. Presidente Castelo Branco e a Via
Expressa Contorno Norte.
Via Expressa Contorno Norte no trecho entre a Av. Clovis Bevilacqua e a Via Norte
Via Norte no trecho entre a Via Expressa Contorno Norte e a Praça Amin Antonio
Calil.

Sistema Distribuidor e Coletor

a) Vias de Distribuição e Coletoras

Fazem parte deste item todas as Via de Distribuição e Coletoras relacionadas na


Hierarquia Física (Anexo II), e as vias abaixo relacionadas:

• Rua Vicente Leandro.


• Rua José de Alencar.
• Rua Salvador Neves.
• Rua Amapá.
• Rua Monte Carmelo.
• Rua Anivaldo Ponton no trecho entre a Rua Salvador Neves e a Rua São
Salvador.
• Rua São Salvador.
• Rua Javari.
• Rua São Francisco.
• Rua Aurora.
• Rua Dr. Jorge Lobato.
• Rua Luiz da Cunha.
• Rua Martinico Prado.
• Rua Damazio Garção
• Rua Gal. Câmara no trecho entre a Av. Dom Pedro I e a Rua Damazio Garção.
• Rua Espírito Santo no trecho que vai da Rua Adalberto Pajuaba até o final.
• Rua Adalberto Pajuaba.
• Rua Cel. Camisão no trecho que vai do cruzamento com a Rua Adalberto Pajuaba
até a Rua Albert Einstein.
• Rua João Ramalho no trecho entre a Av. Dr. Francisco Junqueira e a Av. Paris e
seu prolongamento no trecho entre a Rua Antonio Milena e a Travessa Esmeralda.
• Rua Tamandaré no trecho entre a Av. Dr. Francisco Junqueira e a Av. Paris e seu
prolongamento no trecho entre a Rua Antonio Milena e travessa Esmeralda.
• Rua João Bim
• Avenida Barão do Bananal.
• Rua Chile.
• Rua Thomaz Nogueira Gaia.
• Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho.
• Rua Cav. Pedro Saporiti no trecho entre Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho e
Rua Ermelinda Corrado.
• R. Breno Vieira de Souza entre Rua Niterói e Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho.
• Rua Rangel Pestana.
• Rua Goiás.
• Rua Itapura do início até a Av. Treze de Maio.
• Rua Iguape do início até a Av. Treze de Maio.
• Rua Sir Alexandre Fleming.
• Rua Florêncio de Abreu no trecho entre a Av. Independência e a Rua Sir
Alexandre Fleming.
• Rua José Venâncio.
• Rua Dr. João Guião.
• Rua Franco da Rocha entre a Av. Pio XII e a Av. Luzitana.
• Rua Aristides Bernardes Barreto.
• Rua Tenente Catão Roxo.
• Rua Marques da Cruz.
• Av. Saudade no trecho entre a Rua Capitão Salomão e a Av. Francisco Junqueira.
• Rua São Paulo.
• Rua Capitão Osório Junqueira no trecho entre a Av. Quito Junqueira e Rua
Guiana Inglesa.
• Rua Guiana Inglesa entre a Rua Capitão Osório Junqueira e a Rua Lazar Segal.
• Rua Prof. João Sales Pupo entre a Rua Guiana Inglesa e a Av. Mogiana.
• Rua Lazar Segal no trecho entre a Av. Mogiana e a Rua Guiana Inglesa.
• Rua Henrique Dumont.
• Rua Camilo de Matos.
• Rua Arnaldo Victaliano.
• Rua Marechal Mascarenhas de Morais no trecho entre a via marginal da Av.
Castelo Branco e a Rua Hugo Fortes.
• Rua Heron Domingues.
• Rua Prof. Joaquim de Faria.
• Rua Feliciano A. Faria
• Rua Pedro Barbieri.
• Rua Inácio Luiz Pinto.
• Rua Capitão Adelmio Norberto da Silva.
• Rua Antônio Ferreira de Andrade Filho – Parque Flamboyant.

ANEXO VIII
Especificações Técnicas

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