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Departamento de Matemática
Mestrado Prossional em Matemática em Rede Nacional
Fundamentos de Cálculo
Profª. Mayra Soares 1/2024
Sequências e Séries
15. Se toda subsequência de (an ) tem uma subsequência que converge para a, então (an )
converge para a.
16. Se uma sequência monótona tem uma subsequência convergente, prove que a sequência
também é convergente.
17. Um número é chamado valor de aderência da sequência (xn ) quando é limite de uma
subsequência de (xn ). Para cada um dos conjuntos A = {1, 2, 3}, B = N e C = [0, 1],
encontre uma sequência que o tenha como conjunto dos seus valores de aderência.
18. Para que o número real a seja valor de aderência de (xn ) é necessário e suciente que,
para todo ε > 0 e todo k ∈ N dados, exista n > k tal que |xn − a| < ε.
19. Para que o número real b não seja valor de aderência da sequência (xn ) é necessário e
suciente que existam n0 ∈ N e ε > 0 tais que n > n0 ⇒ |xn − b| > ε.
20. Se lim xn = a, lim yn = b e |xn − yn | > ε para todo n ∈ N, prove que |a − b| ≥ ε.
21. Sejam lim xn = a e lim yn = b. Se a < b, prove que ∃ n0 ∈ N tal que n > n0 ⇒ xn < yn .
22. Se o número real a não é o limite da sequência limitada (xn ), prove que alguma sub-
sequência de (xn ) converge para um limite b ̸= a.
23. Prove que uma sequência limitada converge se, e somente se, possui um único valor de
aderência.
24. Dizemos que (xn ) é uma sequência de Cauchy quando, para todo ε > 0 dado, existe
n0 ∈ N tal que m, n > n0 ⇒ |xm − xn | < ε.
(a) Prove que toda sequência de Cauchy é limitada.
(b) Prove que uma sequência de Cauchy não pode ter dois valores de aderência distintos.
(c) Prove que uma sequência (xn ) é convergente se, e somente se, é de Cauchy.
√ √
25. Prove que a sequência (an ) dada por a1 = 2 e an+1 = 2 + an , para todo n ∈ N, é
convergente.
26. Dena a sequência (an ) indutivamente, pondo a1 = a2 = 1 e an+2 = an+1 + an para
todo n ∈ N. Escreva xn = an /an+1 e prove que lim xn = c, onde c é o único número
positivo tal√que 1/(c + 1) = c. O termo an chama-se o n-ésimo número de Fibonacci e
c = (−1 + 5)/2 é o número de ouro da Geometria Clássica.
P log n
27. Prove que a série converge.
n2
28. Dê exemplo
P de uma série convergente an e de uma sequência limitada (xn ) tais que
P
a série an xn seja divergente. Examine oPque ocorre se uma das hipóteses seguintes
for vericada: (a) (xn ) é convergente; (b) an é absolutamente convergente.
29. Prove que uma série an é absolutamente convergente se, e somente se, é limitado o
P
conjunto de todas as somas nitas formadas com os termos an .
30. Uma série de termos não-negativos é convergente se, e somente se, a sequência das
somas parciais é uma sequência limitada.
31. Se as séries P
de termos não-negativos an e bn convergem, então o mesmo ocorre
P P
com a série an bn .
P √an
32. Se a série de termos positivos an converge, então também converge.
P
n
Noções Topológicas
33. Prove que int(A ∪ B) ⊃ intA ∪ intB e int(A ∩ B) = intA ∩ intB quaisquer que sejam
A, B ∈ R. Se A = (0, 1] e B = [1, 2), mostre que int(A ∪ B) ̸= intA ∪ intB.
34. Para todo X ⊂ R, prove que vale a união disjunta R = intX ∪ int( R − X) ∪ F , onde
F é formado pelos pontos x ∈ R tais que toda vizinhança de x contém pontos de X
e pontos de R − X. O conjunto F = frX é chamado a fronteira de X . Prove que
A ⊂ R é aberto se, e somente se, A ∩ frA = ∅.
35. Prove que X = X ∪ frX , para todo X ⊂ R. Conclua que X é fechado ⇐⇒ X ⊃ frX.
36. Para todo X ⊂ R, prove que R − intX = R − X e R − X = int( R − X).
37. Prove que se X ⊂ R tem fronteira vazia, então X = ∅ ou X = R.
38. Sejam X, Y ⊂ R. Prove que X ∪ Y = X ∪ Y e que X ∩ Y ⊂ X ∩ Y . Dê exemplo em
que X ∩ Y ̸= X ∩ Y .
39. Prove que, para todo X ⊂ R, vale que X = X ∪ X ′ . Conclua que X é fechado se, e
somente se, contém todos os seus pontos de acumulação.
40. Prove que X ′ é um conjunto fechado, para todo X ⊂ R.
41. Sejam X, Y conjuntos não-vazios, com X compacto e Y fechado. Prove que existem
x0 ∈ X, y0 ∈ Y tais que |x0 − y0 | ≤ |x − y| para quaisquer x ∈ X, y ∈ Y.
42. Um conjunto compacto cujos pontos são todos isolados (discreto) é nito. Dê exemplos
de conjuntos discretos: (a) fechado e ilimitado X ; (b) limitado e não-fechado.