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RACIOCÍNIO LÓGICO E cas, fica tranquilo distinguir o que não são propo-
sições. Isto é fundamental, pois várias questões de
prova perguntam exatamente isso — são apresen-
MATEMÁTICO tadas algumas frases e você precisa identificar qual
delas não é uma proposição. Vejamos os casos em que
mais aparecem:
É importante saber que na condicional a primeira Na linguagem natural: Bino vai ao cinema se e
proposição é o termo antecedente e a segunda é o somente se ele receber dinheiro;
termo consequente. Na linguagem simbólica: p⟷q.
z Todo A é B: é indeterminado;
z Nenhum A é B: é falsa;
z Algum A não é B: é indeterminado.
O conjunto A dentro do conjunto B
Quantificador Particular (Negativo): “Algum” / “Pelo
Quando “Todo A é B” é verdadeira, os valores lógi- Menos Um” / “Existe” + A Partícula “Não”
cos das outras proposições categóricas, interpretando
os diagramas, serão os seguintes: Exemplo:
Algum A não é B;
z Nenhum A é B: é falsa; Algum homem não joga bola.
z Algum A é B: é verdadeira; Perceba que temos dois conjuntos envolvidos no
z Algum A não é B: é falsa. exemplo, o do homem e o de jogar bola. Vale lem-
brar que “Algum A não é B” significa que o conjunto
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A tem pelo menos um elemento que não pertence ao z Se o quantificador utilizado for universal, a nega-
conjunto B. Logo, podemos fazer representação com ção utilizará um quantificador particular;
diagramas: z Se o quantificador utilizado for particular, a nega-
ção utilizará um quantificador universal;
z Se o verbo for afirmativo, a negação utilizará um
verbo negativo;
z Se o verbo for negativo, a negação utilizará um
verbo afirmativo.
Esquematizando tudo:
Vamos a um exemplo:
Considere a variável x, onde x = um humano. A d
constante j, onde j = João, que é humano, e também
a constante m, onde m= Maria. E o predicado mãe, Interpretando os conjuntos anterior temos:
onde mãe(m,j), ou seja, Maria é Mãe de João.
z o elemento “a” pertence apenas ao conjunto X, pois
ele está numa região que não tem contato com o
conjunto Y;
CONJUNTOS E SUAS OPERAÇÕES z o elemento “c” faz parte somente ao conjunto Y;
z o elemento “b” pertence aos dois conjuntos, ou
INTRODUÇÃO À TEORIA DE CONJUNTOS seja, faz parte da interseção entre os conjuntos
X e Y. A representação simbólica é feita por X ∩ Y.
Conjunto é uma reunião de elementos ou pessoas Como o elemento “b” faz parte dessa região, temos:
que possuem a mesma característica, por exemplo,
numa festa pode haver o conjunto de pessoas que só b Є (X ∩ Y) – o elemento “b” pertence à interse-
bebem cerveja ou o conjunto daquelas que só gostam ção dos conjuntos X e Y;
de músicas eletrônicas.
Representamos um conjunto da seguinte forma: z o elemento “d” não faz parte de nenhum dos dois
conjuntos. Logo, podemos dizer que “d” não per-
Conjunto X tence à União entre os conjuntos X e Y. A união é
a junção das regiões dos dois conjuntos e é repre-
sentada simbolicamente por X ∪ Y. Assim, d ∉ (X
y
∪ Y) – o elemento “d” não pertence à união entre
os conjuntos X e Y.
x
Vamos analisar uma outra situação:
X Y
Podemos afirmar que no interior do círculo há todos
os elementos que pertencem (compõem) ao conjunto X,
já na parte externa do círculo estão todos os elementos
que não fazem parte de X, ou seja, “y” não pertence ao
conjunto X.
X–Y X∩Y Y–X
No gráfico acima podemos dizer que o elemento “x”
pertence ao conjunto X e o elemento “y” não pertence.
Matematicamente, usamos o símbolo Є para indicar
essa relação de pertinência. Isto é: x Є X, já o elemento
“y” não pertence ao conjunto X, onde usamos o símbolo ∉
para essa relação de não pertinência. Matematicamente: Nesta representação, podemos interpretar a
região X – Y (diferença de conjuntos) como sendo a
região formada pelos elementos de X que não fazem
y ∉ X.
parte do conjunto Y. Veja o exemplo:
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X = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} c, d} etc. Ainda podemos utilizar notações matemáti-
Y = {5, 6, 7, 9, 10} cas para representar os conjuntos. Veja o exemplo a
seguir:
X – Y = basta tirar de X os elementos que estão nele
e também em Y, ou seja, X – Y = {2, 3, 4, 8} A = {∀ x Є Z | x ≥ 0}
Já no caso da região Y – X, temos:
Podemos entender e fazer a leitura do conjunto
X = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} anterior da seguinte maneira: o conjunto A é compos-
Y = {5, 6, 7, 9, 10} to por todo x pertencente ao conjunto dos números
Y – X = {9, 10} inteiros, tal que x é maior ou igual a zero.
Agora, veja um outro exemplo:
Podemos falar, também, da região de interseção
dos conjuntos X ∩ Y. B = {∃ x Є Z | x > 5}
Diagrama de Venn
Vamos à resolução:
z identifique os conjuntos;
z represente em forma de diagramas:
Matemática Português 20 – 10 = 10 10 30 – 10 = 20
10+10+20+5 = X
X = 45 alunos é o total dessa sala.
z preencha as informações de dentro para fora (da n(X ∪ Y) = n(X) + n(Y) – n(X ∩ Y)
interseção para as demais informações):
Esta fórmula nos diz que o número de elementos
Matemática Português da União entre os conjuntos X e Y (X ∪ Y) é dado pelo
número de elementos de X, somado ao número de ele-
mentos de Y, subtraído do número de elementos da
interseção (X ∩ Y). Aplicando no exemplo, temos:
Matemática (M)
Português (p)
Vamos à resolução:
Colocamos o número 10 bem no centro, pois sabe-
mos que os três gostaram de dez músicas, depois
z identifique os conjuntos;
preenchemos com as demais informações:
z represente em forma de diagramas:
Traduzindo a fórmula:
Total de elementos da união = soma dos conjuntos
– interseções dois a dois + interseção dos três. RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
10 Bom! Já vimos a teoria e precisamos praticar o que
aprendemos, não é mesmo? Vamos praticar!
( ) CERTO ( ) ERRADO
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Vamos extrair as informações e colocar dentro dos 3. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Determinado porto rece-
diagramas: beu um grande carregamento de frango congelado, carne
800 contêineres distribuição; suína congelada e carne bovina congelada, para exporta-
0 contêineres com os 3 produtos; ção. Esses produtos foram distribuídos em 800 contêine-
300 contêineres carne bovina; res, da seguinte forma: nenhum contêiner foi carregado
450 contêineres carne suína; com os três produtos; 300 contêineres foram carregados
100 contêineres com frango e carne bovina; com carne bovina; 450, com carne suína; 100, com frango
150 contêineres com carne suína e carne bovina; e carne bovina; 150, com carne suína e carne bovina; 100,
100 contêineres com frango e carne suína. com frango e carne suína.
Nessa situação hipotética,
Bovina Frango 400 contêineres continham frango congelado.
Bovina Frango X 6 25 – 6 – x =
50 100 X 19 – x
150 100
C 5
200 Suína
a) Nenhum cantor é músico e não existe advogado que III. Se Luiz não é dialético, então não é matemático
seja cantor. (correta, pois todo matemático é dialético. Veja tam-
b) Pelo menos um cantor não é músico ou não existe bém que temos um dos casos de equivalência lógica
advogado que seja cantor. do conectivo “se...então” — a contrapositiva).
c) Há cantores que são músicos e existe advogado que
não é cantor. IV. Se Renato não é matemático, então não é dialéti-
d) Nenhum cantor é músico ou não existe advogado que co (incorreta, pois nem todo dialético é matemático
seja cantor. como vimos no diagrama da alternativa II). Respos-
e) Pelo menos um cantor não é músico ou existe advoga- ta: Letra A.
do que é cantor.
z Adição z Multiplicação
É dada pela soma de dois números. Ou seja, a adi- A multiplicação funciona como se fosse uma repe-
ção de 20 e 5 é: 20 + 5 = 25
tição de adições. Veja:
Veja mais alguns exemplos:
A multiplicação 20 · 3 é igual à soma do número 20
Adição de 15 e 3: 15 + 3 = 18
Adição de 55 e 30: 55 + 30 = 85 três vezes (20 + 20 + 20), ou à soma do número 3 vinte
vezes (3 + 3 + 3 + ... + 3).
Principais propriedades da operação de adição: Algo que é muito importante e você deve lembrar
sempre são as regras de sinais na multiplicação de
Propriedade comutativa: a ordem dos números números.
não altera a soma. SINAIS NA MULTIPLICAÇÃO
+ + +
Propriedade associativa: quando é feita a adi-
ção de 3 ou mais números, podemos somar 2 - - +
deles, primeiramente, e depois somar o outro,
em qualquer ordem, que vamos obter o mesmo + - -
resultado. - + -
Ex.: 2 + 3 + 5 = (2 + 3) + 5 = 2 + (3 + 5) = 10
Lembre-se:
Elemento neutro: o zero é o elemento neutro da
adição, pois qualquer número somado a zero é z a multiplicação de números de mesmo sinal tem
igual a ele mesmo. resultado positivo.
Propriedade comutativa: como a ordem dos Elemento neutro: a unidade (1) é o elemento
números altera o resultado, a subtração de
neutro da multiplicação, pois ao multiplicar 1
números não possui a propriedade comutativa.
por qualquer número, este número permane-
cerá inalterado.
Ex.: 250 – 120 = 130 e 120 – 250 = -130.
Quando dividimos A por B, queremos repartir a Exercite seus conhecimentos analisando os itens
quantidade A em partes de mesmo valor, sendo um que seguem.
total de B partes.
Ex.: Ao dividirmos 50 por 10, queremos dividir 50 1. (VUNESP — 2015) Dividindo-se um determinado número
em 10 partes de mesmo valor. Ou seja, nesse caso tere- por 18, obtém-se quociente n e resto 15. Dividindo-se o
mos 10 partes de 5 unidades, pois se multiplicarmos 10 mesmo número por 17, obtém-se quociente (n + 2) e res-
· 5 = 50. Ou ainda podemos somar 5 unidades 10 vezes to 1. Desse modo, é correto afirmar que n(n + 2) é igual a
consecutivas, ou seja, 5+5+5+5+5+5+5+5+5+5=50.
Algo que é muito importante e você deve lembrar a) 440.
sempre são as regras de sinais na divisão de números. b) 420.
c) 400.
SINAIS NA DIVISÃO d) 380.
e) 340.
Operações Resultados
Dividendo = 18 · n + 15
+ + +
Dividendo = 17 · (n+2) + 1
- - + 18 · n + 15 = 17 · (n+2) + 1
18n + 15 = 17n + 34 + 1
+ - - 18n – 17n = 35 – 15
n = 20
- + -
Logo, n · (n+2) = 20 · (20+2) = 20 · 22 = 440. Resposta:
Letra A.
Dica
2. (FGV — 2019) O resultado da operação 2+3·4−1 é
� A divisão de números de mesmo sinal tem
resultado positivo. a) 13.
Ex.: 60 ÷ 3 = 20; (-45) ÷ (-15) = 3 b) 15.
� A divisão de números de sinais diferentes tem c) 19.
resultado negativo. d) 22.
Ex.: 25 ÷ (-5) = -5; (-120) ÷ 5 = -24 e) 23.
z Frações: a) 1/2.
b) 1 ¼.
Ex.: 8 3 7 etc. c) 3/4.
3 , 5 , 11 d) 1 ½.
e) 5/8.
z Números decimais.
Vamos deixar todos na forma decimal. Ou seja, RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
Ex.: 1,75 vamos dividir o numerador pelo denominador da
fração. Veja:
z Dízimas periódicas. 5/8 = 0,625
½ = 0,5
Ex.: 0,33333... 1 ¼ = 1 + 0,25 = 1,25
¾ = 0,75
Operações e Propriedades dos Números Racionais 1 ½ = 1 + 0,5 = 1,5
Logo, o maior diâmetro será 1 ½ polegadas, que
z Adição de números decimais: segue a mesma lógi- corresponde a 1,5 polegadas. Resposta: Letra D.
ca da adição comum.
3. (FCC — 2017) Sabendo que o número decimal F é
Ex.: 15,25 + 5,15 = 20,4 0,8666 . . . , que o número decimal G é 0,7111 . . . e que
o número decimal H é 0,4222 . . . , então, o triplo da
z Subtração de números decimais: segue a mesma soma desses três números decimais, F, G e H, é igual a
lógica da subtração comum.
a) 6,111 . . .
Ex.: 57,3 – 0,12 = 57,18 b) 5,888 . . . 133
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c) 6 Em relação aos números reais, há ainda algumas
d) 3 propriedades específicas e de suma importância no
e) 5,98 que tange às operações de adição, multiplicação e
radiciação. Veja um pouco mais sobre elas:
Podemos resolver de forma aproximada, somando:
0,8666 + 0,7111 + 0,4222 = 1,9999 (aproximadamen- Propriedades da Adição
te 2)
A soma é aproximadamente 3·2 = 6. Resposta: Letra z Comutatividade da adição: a ordem pela qual os
C. números são somados não afeta o resultado. Em
outras palavras, para quaisquer números reais a e
4. (FGV — 2016) Durante três dias, o capitão de um navio b, a + b = b + a;
atracado em um porto anotou a altura das marés alta z Associatividade da adição: a maneira como os
(A) e baixa (B), formando a tabela a seguir. números são agrupados em uma soma não afeta o
resultado; isto significa que para quaisquer núme-
ros reais a, b e c, (a + b) + c = a + (b + c);
A B A B A B A B A B A
z Identidade da adição: existe um número real cha-
1,0 0,3 1,1 0,2 1,3 0,4 1,4 0,5 1,2 0,4 1,0 mado elemento neutro da adição, que é o 0. Para
qualquer número real a, a + 0 = 0 + a = a;
z Inverso aditivo: para cada número real a, existe
A maior diferença entre as alturas de duas marés con-
um número real oposto (inverso aditivo) –a, tal
secutivas foi que a + (–a) = (–a) + a = 0.
a) 1,0. Propriedades da Multiplicação
b) 1,1.
c) 1,2. z Comutatividade da multiplicação: tal como na
d) 1,3. adição, a ordem pela qual os números são multi-
e) 1,4. plicados não afeta o resultado. Em outras palavras,
para quaisquer números reais a e b, a · b = b · a;
Vamos calcular as diferenças entre os valores da z Associatividade da multiplicação: a maneira
tabela. Veja: como os números são agrupados em uma multi-
0,3 – 1 = -0,7 plicação não afeta o resultado, ou seja, para quais-
1,1 – 0,3 = 0,8 quer números reais a, b e c, (a · b) · c = a · (b · c);
0,2 – 1,1 = -0,9 z Identidade da multiplicação: há um número real
1,3 – 0,2 = 1,1 chamado elemento neutro da multiplicação, que é o
0,4 – 1,3 = -0,9 1, então, para qualquer número real a, a · 1 = 1 · a = a.
1,4 – 0,4 = 1
0,5 – 1,4 = -0,9 Propriedades da Radiciação
1,2 – 0,5 = 0,7
0,4 – 1,2 = -0,8 z Propriedade da radiciação de um produto: a raiz
1,0 – 0,4 = 0,6 quadrada (ou a raiz de qualquer ordem ímpar) de
Note que a maior diferença é 1,1. Resposta: Letra D. um produto é igual ao produto das raízes indivi-
duais; isto significa que para quaisquer números
NÚMEROS REAIS (R) reais a e b não negativos, ]a $ bh = ]ah $ ]bh ;
O conjunto dos números reais inclui todos os Propriedade da radiciação de uma divisão:
números racionais e irracionais. Isso significa que ele a raiz quadrada (ou a raiz de qualquer ordem
abrange toda a reta numérica e é usado para repre- ímpar) de uma divisão é igual à divisão das raízes
sentar quantidades reais em qualquer contexto mate- individuais. Em outras palavras, para quaisquer
]a ' bh
mático ou científico. Os números reais são densos, o
que significa que, entre dois números reais quaisquer, números reais a e b não negativos, =
sempre existe outro número real. ]ah ' ]bh .
Para aplicar corretamente uma taxa de juros, é Poderíamos ter utilizado a fórmula no nosso exem-
importante saber a unidade de tempo sobre a qual plo. Veja:
a taxa de juros é definida. Isto é, não adianta saber
apenas que a taxa de juros é de “5%”. É preciso saber M = 10.000 · (1 + 10%)4
se essa taxa é mensal, bimestral, anual etc. Dizemos M = 10.000 · (1 + 0,10)4
que duas taxas de juros são proporcionais quando M = 10.000 · (1,10)4
guardam a mesma proporção em relação ao prazo. M = 10.000 · 1,4641
Por exemplo, 12% ao ano é proporcional a 6% ao se- M = 14.641,00 reais
mestre, e também é proporcional a 1% ao mês.
Basta efetuar uma regra de três simples. Para Podemos fazer a comparação entre juros simples e
obtermos a taxa de juros bimestral, por exemplo, que compostos. Observe a tabela a seguir:
é proporcional à taxa de 12% ao ano:
JUROS SIMPLES JUROS COMPOSTOS
12% ao ano ----------------------- 1 ano
Taxa bimestral ------------------ 2 meses Mais onerosos se t < 1 Mais onerosos se t > 1
Mesmo valor se t = 1 Mesmo valor se t = 1
Podemos substituir 1 ano por 12 meses, para dei-
Juros capitalizados no final Juros capitalizados perio-
xar os valores da coluna da direita na mesma unidade
do prazo dicamente (“juros sobre
temporal, temos:
juros”)
12% ao ano ---------------------- 12 meses Crescimento linear (reta) Crescimento exponencial RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
Taxa bimestral ------------------ 2 meses Valores similares para Valores similares para
prazos e taxas curtos prazos e taxas curtos
Efetuando a multiplicação cruzada, temos:
z Juros compostos — cálculo do prazo:
12% · 2 = Taxa bimestral · 12
Taxa bimestral = 2% ao bimestre Nas questões em que é preciso calcular o prazo
você deverá utilizar logaritmos, visto que o tempo “t”
Duas taxas de juros são equivalentes quando são está no expoente da fórmula de juros compostos. A
capazes de levar o mesmo capital inicial C ao montan- propriedade mais importante a ser lembrada é que,
te final M, após o mesmo intervalo de tempo. sendo dois números A e B, então:
Uma outra informação muito importante e que
você deve memorizar é que o cálculo de taxas equi- log AB = B · log A
valentes quando estamos no regime de juros simples
pode ser entendido assim: 1% ao mês equivale a 6% Significa que o logaritmo de A elevado ao expoente
ao semestre ou 12% ao ano, e levarão o mesmo capital B é igual a multiplicação de B pelo logaritmo de A.
inicial C ao mesmo montante M após o mesmo perío- Uma outra propriedade bastante útil dos logarit-
do de tempo. mos é a seguinte: 137
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bAl
No regime de juros simples, a taxa de 21% ao mês é
log = 𝑙𝑜𝑔𝐴 − 𝑙𝑜𝑔B equivalente à taxa de 252% ao ano.
B
( ) CERTO ( ) ERRADO
Isto é, o logaritmo de uma divisão entre A e B é
igual à subtração dos logaritmos de cada número.
No regime simples, sabemos que taxas propor-
Também é importante ter em mente que “logA” cionais são também equivalentes. Como temos 12
significa “logaritmo do número A na base 10”. meses no ano, a taxa anual proporcional a 21%am
Observe um exemplo: é, simplesmente:
No regime de juros compostos com capitalização 21% · 12 = 252% ao ano
mensal à taxa de juros de 1% ao mês, a quantidade de Esta taxa de 252% ao ano é proporcional e também
meses que o capital de R$ 100.000 deverá ficar investi- é equivalente a 21% ao mês. Portanto, o item está
do para produzir o montante de R$ 120.000 é expressa certo. Resposta: Certo.
por:
3. (FUNDATEC — 2020) Qual foi a taxa mensal de uma
log2, 1 aplicação, sob regime de juros simples, de um capital
log1, 01 de R$ 3.000,00, durante 4 bimestres, para gerar juros
de R$ 240,00?
12 = 10 · (1,01)t J = 240
1,2 = (1,01)t C = 3.000
i=?
t = 4 bimestres, ou seja, 4 · 2 = 8 meses.
Podemos aplicar o logaritmo dos dois lados:
Substituindo:
J=C·i·t
log1,2 = log (1,01)t
240 = 3.000 · i · 8
log1,2 = t · log 1,01 240 = 24.000 · i
i = 240 / 24.000
log1, 1 i = 0,01 ou 1%
t= Resposta: Letra E.
log1, 01
1.908 – 1.410 = 498 (juros durante 12 meses) 5. (IBADE — 2019) Juliana investiu R$ 5.000,00, a juros
J=C·I·t simples, em uma aplicação que rende 3% ao mês,
498 = 1410 · 12 · i / 100 durante 8 meses. Passados 8 meses, Juliana retirou
49.800 = 16.920i todo o dinheiro e investiu somente metade em uma
i = 49.800/16.920 outra aplicação, a juros simples, a uma taxa de 5% ao
i = 2,94%. Resposta: Letra D. mês por mais 4 meses. O total de juros arrecadado por
Juliana após os 12 meses foi:
2. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Uma pessoa atrasou em
15 dias o pagamento de uma dívida de R$ 20.000, cuja a) R$ 1.200,00.
taxa de juros de mora é de 21% ao mês no regime de b) R$ 1440,00.
juros simples. c) R$ 620,00.
Acerca dessa situação hipotética, e considerando o d) R$ 1820,00.
138 mês comercial de 30 dias, julgue o item subsequente. e) R$ 240,00.
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J=C·i·t a) 6.600 reais.
J= 5.000 · 0,03 · 8 b) 7.200 reais.
J= 150 · 8 c) 7.800 reais.
J = 1.200 de lucro d) 7.986 reais.
Montante do aplicado com lucro M= C + J e) 8.016 reais.
M = 5.000 + 1.200
M = 6.200 montante inicial e lucro Aqui foram dados C = 6.000 reais, i = 10% a m e t = 3
Nova aplicação de metade que lucrou 6.200 / 2 = meses. Aplicando a fórmula, temos:
3.100 M = C · (1 + j)t
J=C·i·t M = 6.000 · (1,1)³
J = 3.100 · 0,05 · 4 M = 6.000 · 1,331
J = 155 · 4 M = 7.986 reais. Resposta: Letra D.
J = 620 lucro da nova aplicação
Somatório dos lucros: 9. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Um indivíduo investiu a
M = 1.200 + 620 = 1.820 dos lucros. Resposta: Letra D. quantia de R$ 1.000 em determinada aplicação, com
taxa nominal anual de juros de 40%, pelo período de 6
6. (FCC — 2017) A Cia. Escocesa, não tendo recursos para meses, com capitalização trimestral. Nesse caso, ao
pagar um empréstimo de R$ 150.000,00 na data do ven- final do período de capitalização, o montante será de
cimento, fez um acordo com a instituição financeira cre-
dora para pagá-la 90 dias após a data do vencimento.
a) R$ 1.200.
Sabendo que a taxa de juros compostos cobrada pela
b) R$ 1.210.
instituição financeira foi 3% ao mês, o valor pago pela
c) R$ 1.331.
empresa, desprezando-se os centavos, foi, em reais,
d) R$ 1.400.
e) R$ 1.100.
a) 163.909,00.
b) 163.500,00.
Temos a taxa de 40% a. a. com capitalização trimes-
c) 154.500,00.
tral, o que resulta em uma taxa efetiva de 40%/4 =
d) 159.135,00.
10% ao trimestre. Em t = 6 meses, ou melhor, t = 2
e) 159.000,00.
trimestres, o montante será:
M = C · (1+j)t
Temos uma dívida de C = 150.000 reais a ser paga
após t = 3 meses no regime de juros compostos, com M = 1.000 · (1+0,10)2
a taxa de j = 3% ao mês. O montante a ser pago é M = 1.000 · 1,21
dado por: M = 1.210 reais. Resposta: Letra B.
M = C · (1+j)t
M = 150.000 · (1+0,03)3 10. (CEBRASPE-CESPE — 2017) Julgue o item seguinte,
M = 150.000 · (1,03)3 relativo à matemática financeira.
M = 150.000 · 1,092727 Considere que dois capitais, cada um de R$ 10.000,
M = 15 · 10927,27 tenham sido aplicados, à taxa de juros de 44% ao mês
M = 163.909,05 reais. Resposta: Letra A. — 30 dias —, por um período de 15 dias, sendo um a
juros simples e outro a juros compostos. Nessa situa-
7. (FCC — 2017) O montante de um empréstimo de 4 ção, o montante auferido com a capitalização no regime
anos da quantia de R$ 20.000,00, do qual se cobram de juros compostos será superior ao montante auferido
juros compostos de 10% ao ano, será igual a com a capitalização no regime de juros simples.
X+Y+Z 900.000
= 60.000
4+5+6 15
MEDIDAS DE COMPRIMENTO, ÁREA,
A menor dessas partes é aquela que é proporcional
a 4, logo: VOLUME, MASSA E TEMPO
X MEDIDAS DE COMPRIMENTO
= 60.000
4
Foram várias as unidades de medidas usadas ao
X = 60.000 · 4 longo do tempo desde a antiguidade. Não há muito
X = 240.000 tempo, o número de sapatos no Brasil era medido
através do tamanho de feijões colocados um do lado
INVERSAMENTE PROPORCIONAL do outro em sua maior extensão. Isso ocorria na zona
rural, onde, para comprar sapatos na cidade, uma pes-
É um tipo de questão menos recorrente, mas não soa fazia as compras para os outros, essa foi a origem
menos importante. Consiste em distribuir uma quan- do número/tamanho dos sapatos no Brasil, mas em
tia X a três pessoas, de modo que cada uma receba um outros países, os valores são outros.
quinhão inversamente proporcional a três números. Os pés, antebraço, braço de governantes eram as
Vejamos um exemplo: medidas usadas nos países europeus. Devido a essa
Suponha que queiramos dividir 740 mil em partes diversidade, a França convocou seus melhores cientis-
inversamente proporcionais a 4, 5 e 6. tas para gerar um sistema métrico que pudesse servir
Vamos chamar de X as quantias que devem ser dis- de base para relações internas e internacionais.
tribuídas inversamente proporcionais a 4, 5 e 6, res- A França, no final do século XVIII, ofereceu ao
pectivamente. Devemos somar as razões e igualar ao mundo o Sistema Métrico Decimal ou Sistema Inter-
total que dever ser distribuído para facilitar o nosso nacional de Unidades (SI) com valores objetivos para
cálculo, veja: as várias grandezas de comprimento, massa, tempo,
principalmente, e seus múltiplos e submúltiplos.
X
+
X
+
X
= 740.000 A medida de comprimento padrão do SI é o metro
4 5 6 (m), cujos múltiplos são quilômetro (km), hectômetro
(hm), decâmetro (dam), e os submúltiplos são decíme-
Agora vamos precisar tirar o M.M.C. (mínimo múl- tro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm). Existem
tiplo comum) entre os denominadores para resolver- mais múltiplos e submúltiplos que não são tão impor-
mos a fração. tantes nessa fase de sua formação, o que não o impede
de pesquisá-los.
4–5–6|2 As relações dos valores dos múltiplos e submúlti-
plos do metro são mostrados na tabela abaixo.
2–5–3|2
1–5–3|3
MÚLTIPLOS METRO SUBMÚLTIPLOS
1–5–1|5 km hm dam m dm cm mm
1 – 1 – 1 | 2 · 2 · 3 · 5 = 60 1.000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001 m
K_ h_ da_ x_ d_ c_ m_
100x 100x 100x 100x 100x 100x
÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10
K_ h_ da_ x_ d_ c_ m_
MEDIDAS DE TEMPO
÷ 100 ÷ 100 ÷ 100 ÷ 100 ÷ 100 ÷ 100
Medindo intervalos de tempo, temos como mais
MEDIDAS DE VOLUME conhecidos hora, minuto e segundo. Veja como se faz
a relação nessa unidade:
A medida de capacidade mais usada é o litro (ℓ
ou L, dever ser representado em l cursivo ou com L z Para transformar de uma unidade maior para uma
maiúsculo). Apesar de as medidas de capacidade deri- unidade menor, multiplica-se por 60: 1 hora = 60
vadas do ℓ serem vastamente usadas, as medidas de minutos. Ou seja, 4 h = 4 · 60 = 240 minutos;
capacidade no SI são os valores tridimensionais das z Para transformar de uma unidade menor para
medidas de comprimento derivadas do m3, que for- uma unidade maior, divide-se por 60: 20 minutos =
mam o conjunto das medidas de volume. Nesse caso, 20
=
2
=
1
da hora.
estudaremos as duas medidas e suas transformações, 60 6 3
i.e., as medidas derivadas do litro e derivadas do m3.
A partir do ℓ, tem-se os múltiplos: quilolitro (kℓ),
hectolitro (hℓ) e o decalitro (daℓ); e os submúltiplos:
decilitro (dℓ), centilitro (cℓ) e o mililitro (mℓ). ESTRUTURA LÓGICA DE RELAÇÕES
Um litro equivale a 0,001 m3, essa é uma relação ARBITRÁRIAS ENTRE PESSOAS,
que você deve ter em mente para fazer as transfor-
LUGARES, OBJETOS OU EVENTOS
mações entre ℓ e m3 e, também, para os múltiplos e
submúltiplos de ambos. FICTÍCIOS; DEDUÇÃO DE NOVAS
INFORMAÇÕES DAS RELAÇÕES
MÚLTIPLOS LITRO SUBMÚLTIPLOS
FORNECIDAS E AVALIAÇÃO
kl hl da l l dl cl ml
1.000 m 100 m 10 m 1m 0,1 m 0,01 m 0,001 m
DAS CONDIÇÕES USADAS PARA
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3 ESTABELECER A ESTRUTURA
1l 0,1l 0,01l 0,001l 0,0001l 0,00001l 0,000001l DAQUELAS RELAÇÕES
A tabela de conversão de expoentes cúbicos requer Neste tipo de conteúdo, intitulado “estrutura lógi-
que a conversão seja feita usando 103 (1000), veja a ca de relações arbitrárias”, você notará a presença
tabela abaixo. de situações diversas do mundo real, nas quais, a par-
tir de um conjunto de hipóteses, ou seja, informações
103x 103x 103x 103x 103x 103x previamente conhecidas, será requisitada uma infor-
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
mação implícita ao problema.
Os enunciados irão fornecer o mínimo possível de
K_ h_ da_ x_ d_ c_ m_ afirmações sobre os objetos de estudo, sejam frases de
negação, do tipo: “Maria não é a mais nova”, ou, ain-
÷ 103 ÷ 103 ÷ 103 ÷ 103 ÷ 103 ÷ 103 da, afirmações, como “João é o mais velho.” Você per-
ceberá, também, que frases de afirmação te dão mais
conclusões do que frases negativas, uma vez que, no
MEDIDAS DE MASSA primeiro tipo, as relações são mutuamente excluden-
tes, ou seja, em um mesmo problema, se João é o mais
No SI as unidades de medidas de massa são velho, então ele não é o mais novo e não há nenhuma
derivadas do grama. Os múltiplos seguem a mes- outra pessoa mais velha do que ele.
ma nomenclatura e símbolos, i.e., k_ para mil vezes Como, muitas vezes, os enunciados trazem uma
maior que o grama, h_ para 100 vezes maior, da_ para gama de informações, recomenda-se o uso de uma
10 vezes maior, logo, os submúltiplos são dez vezes tabela simples que deve ser preenchida de acordo com
menores para cada medida a direita, i.e., d_ 10 ou 0,1 as interpretações do problema. Cabe ressaltar, ainda,
vezes o valor do grama, c_ 100 ou 0,01 vezes o valor que a tabela não será completamente preenchida logo
do grama e, m_ 1000 ou 0,001 vezes o valor do grama. no primeiro momento, no qual o uso da interpretação
Esse raciocínio serve para todos os casos. será necessário para finalização dos exercícios. 141
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Acompanhe os exemplos a seguir e perceba a construção da tabela com os indivíduos do problema e suas
possíveis características.
1. (FUNRIO — 2012) Os carros X, Y e Z possuem 100, 110 e 150 cavalos de potência, não necessariamente nessa ordem.
Sabe-se que um deles é de fabricação nacional e que os outros dois são importados, sendo um de fabricação alemã
e o outro de fabricação japonesa. Porém não se sabe qual a correta associação entre carros e países de fabricação.
No entanto, sabe-se que: o carro X possui 100 cavalos de potência; o carro que possui 150 cavalos de potência é de
fabricação alemã; o carro que possui 110 cavalos de potência não é nacional; e que o carro Y não é de fabricação
japonesa.
Primeiramente, podemos dispor uma tabela simples com as características principais do problema. Note que as
marcações nas lacunas em destaque referem-se às informações retiradas a partir do enunciado.
1º: se o carro de 150 cavalos é alemão e o de 110 não é nacional, então o de 110 cavalos só pode ser japonês.
2º: se o carro Y não é japonês e o carro X tem 100 cavalos, então o alemão de 150 cavalos será o carro Y.
X V X X V X X
Y X X V X V X
Z X V X X X V
2. (FUNRIO — 2012) André, Paulo e Raul possuem 30, 35 e 40 anos de idade, não necessariamente nessa ordem. Eles são
engenheiro, médico e psicólogo, porém não se sabe a correta associação entre nomes e profissão. Sabe-se, porém,
que André não tem 40 anos de idade nem é engenheiro, que Paulo possui 35 anos de idade, que Raul não é médico, e
que o médico não possui 30 anos de idade.
Novamente, podemos dispor uma tabela simples com as características principais do problema. Perceba que as
marcações nas lacunas em destaque referem-se às informações retiradas a partir do enunciado.
1º: se André não tem 40 anos de idade e Paulo possui 35, então sobra apenas a idade de 30 anos para André.
2º: se André não é engenheiro e o médico não tem 30 anos, então sobra apenas a profissão de psicólogo para
André.
3º: se Raul não é médico e André é psicólogo, então Raul é engenheiro, portanto, Paulo é médico.
ANDRÉ V X X X X V
RAUL X X V V X X
PAULO X V X X V X
142 Respectivamente, as profissões de André, Paulo e Raul são psicólogo, médico e engenheiro. Resposta: Letra B.
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RACIOCÍNIO SEQUENCIAL
COMPREENSÃO E ANÁLISE DA LÓGICA
DE UMA SITUAÇÃO, FORMAÇÃO DE O raciocínio sequencial se refere à capacidade de
organizar informações em uma ordem lógica e seguir
CONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO DE uma sequência coerente de pensamento. Envolve a
ELEMENTOS habilidade de identificar padrões, relações e conexões
entre elementos e seguir uma sequência de passos ou
Para haver a compreensão e análise lógica de etapas para resolver um problema ou alcançar um
uma situação, diversos conteúdos de raciocínio lógi- objetivo.
co matemático são utilizados — em consonância com No raciocínio sequencial, é importante entender
o raciocínio verbal, raciocínio matemático e raciocí- a ordem correta dos eventos, seguir uma sequência
nio sequencial — sendo possível fazer a resolução de lógica de ações e reconhecer a relação de causa e efei-
diferentes questões. Mesmo que haja conteúdos que to entre diferentes elementos. É a habilidade de anali-
auxiliem no desenvolvimento desses raciocínios, na sar uma situação ou problema, identificar a sequência
orientação espacial e temporal, na formação de con- adequada de ações ou eventos e determinar as conse-
ceitos e na discriminação de conceitos, somente a prá- quências resultantes de cada etapa.
tica vai consolidar essas habilidades. Para desenvolver o raciocínio sequencial, é
Desta maneira, para além dos conteúdos apresen- importante praticar a observação, analisar padrões
tados nos outros tópicos desta apostila, apresentamos e sequências, pensar de forma lógica e seguir uma
linha de raciocínio coerente. Além disso, a familiari-
aqui alguns itens que auxiliarão no aperfeiçoamento
dade com conceitos matemáticos e a capacidade de
dessa habilidade.
aplicar princípios de ordem e sequência também são
fundamentais para o desenvolvimento do raciocínio
RACIOCÍNIO VERBAL
sequencial.
O raciocínio verbal se refere à habilidade de com-
ORIENTAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL
preender e usar a linguagem de forma lógica e coe-
rente. Envolvendo a capacidade de pensar, processar
Entende-se por orientação, em especial orientação
e manipular informações verbais, como palavras, fra-
espacial e temporal, como a capacidade de ter cons-
ses e textos, a fim de resolver problemas, tomar deci-
ciência de se localizar no espaço e no tempo. As ques-
sões e comunicar-se efetivamente. tões de orientação espacial normalmente envolvem
O raciocínio verbal engloba várias habilidades figuras, dados, palitos e mapas. Quando as questões
como: compreensão de leitura, interpretação de tex- são de orientação temporal, elas comumente abor-
tos, análise de argumentos, identificação de pala- dam datas, calendários, anos, dias, horas, entre outros
vras-chave, inferência de significados, dedução de conceitos de tempo.
informações implícitas, entre outras. É a capacidade
de entender a estrutura e o significado das palavras e
frases. Como também, reconhecer padrões de lingua-
gem, identificar relações de causa e efeito, formular
hipóteses e tirar conclusões com base nas informa- COMPREENSÃO DE DADOS
ções fornecidas. APRESENTADOS EM GRÁFICOS E
Desenvolver o raciocínio verbal requer prática TABELAS
na leitura e na análise de diferentes tipos de textos,
ampliação do vocabulário, melhoria da compreensão A apresentação de dados estatísticos por meio de
de leitura e desenvolvimento da habilidade de expres- tabelas e gráficos faz parte do ramo da estatística des-
são verbal. critiva, que tem como objetivo descrever um conjunto
de dados, resumindo as suas informações principais.
RACIOCÍNIO MATEMÁTICO Para isso, as tabelas e gráficos estatísticos são ferra-
mentas muito importantes.
O raciocínio matemático é uma habilidade cogniti-
va que envolve a capacidade de pensar logicamente, RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
Tabelas
analisar informações e aplicar princípios matemá-
ticos para resolver problemas. É a capacidade de Para descrever um conjunto de dados, um recurso
compreender e usar conceitos numéricos, padrões, muito utilizado são tabelas. A seguinte tabela é refe-
relações e operações matemáticas de forma lógica e rente à observação da variável “Sexo dos moradores
coerente. de São Paulo”:
O raciocínio matemático envolve várias etapas,
como identificar e entender o problema, analisar as
informações disponíveis, reconhecer padrões, for- VALOR DA VARIÁVEL FREQUÊNCIAS (FI)
mular estratégias de solução, aplicar as operações e Masculino 34
procedimentos matemáticos adequados e avaliar a
resposta obtida para verificar sua validade. Feminino 26
Desenvolver o raciocínio matemático requer prá-
tica, familiaridade com os conceitos matemáticos e a Observe que na coluna da esquerda colocamos as
capacidade de aplicá-los de maneira flexível e cria- categorias de valores que a variável pode assumir, ou
tiva. É uma habilidade que pode ser aprimorada ao seja, masculino e feminino, e na coluna da direita colo-
longo do tempo com estudo, resolução de problemas e camos o número de Frequências, isto é, o número de
exposição a diferentes tipos de desafios matemáticos. observações (ou repetições) relativas a cada um dos 143
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valores. Veja, ainda, que foi analisada uma amostra de
FREQUÊNCIAS
60 pessoas, das quais 34 eram do sexo masculino e 26
FREQUÊNCIAS ABSOLUTAS
do sexo feminino. Estes são os valores de frequências CLASSE
(FI) ACUMULADAS
absolutas. Podemos ainda representar as frequências
(FCA)
relativas (percentuais): sabemos que 34 em 60 são
56,67%, e 26 em 60 são 43,33%. Portanto, teríamos: 1,60 | - 1,70 17 50
1,70 | - 1,80 13 63
FREQUÊNCIAS
VALOR DA VARIÁVEL 1,80 | - 1,90 17 80
RELATIVAS (FRI)
Masculino 56,67%
A coluna da direita exprime o número de indiví-
Feminino 43,33% duos que se encontram naquela classe ou abaixo dela.
Ou seja, o número acumulado de frequências do valor
Note que a frequência relativa é dada por Fi/n, mais baixo da amostra (1,50m) até o valor superior
onde Fi é o número de frequências de determinado daquela classe. Perceba que, para obter o número 50,
valor da variável, e n é o número total de observações. bastou somar 17 (da classe 1,60| - 1,70) com 33 (da
Agora, vamos analisar uma tabela onde a variável classe 1,50| - 1,60). Isto é, podemos dizer que 50 pes-
pode assumir muitos valores distintos. Vamos repre- soas possuem altura inferior a 1,70m (limite superior
sentar a variável “altura dos moradores de Campinas”: da última classe). Analogamente, 63 pessoas possuem
altura inferior a 1,80m.
VALOR DA VARIÁVEL FREQUÊNCIAS (FI)
Gráficos Estatísticos
1,51m 12
z Colunas ou Barras Justapostas
1,54m 17
1,75m 13
25
1,81m 15 20
1,89m 2 15
10
Quando isso acontece, é importante resumir os 5
dados de maneira que fique mais fácil para uma leitu-
0
ra e interpretação. Na ocasião, vamos criar intervalos
que chamaremos de “classes”. 20 23 27 30 33
Florianópolis
O símbolo “|” significa que o valor que se encontra
ao seu lado está incluído na classe. Por exemplo, 1,50 | -
Rio de Janeiro
1,60 nos indica que as pessoas com altura igual a 1,50 são
contadas entre as que fazem parte dessa classe, porém
São Paulo
as pessoas com exatamente 1,60 não são contabilizadas.
Veja abaixo novamente a última tabela, agora com a 0 2 4 6 8 10 12 14
coluna frequências absolutas acumuladas, à direita:
z Gráfico de Setores (ou de Pizza)
FREQUÊNCIAS
FREQUÊNCIAS ABSOLUTAS Esse gráfico tem a vantagem de mostrar rapida-
CLASSE
(FI) ACUMULADAS mente a relação com o total de observações. Vamos
(FCA) supor que analisamos as notas trimestrais de alguns
alunos. Veja como fica a disposição usando o gráfico
1,50 | - 1,60 33 33
144 de pizza.
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Média de notas escolares trimestrais
Título do Gráfico
PROBLEMAS DE CONTAGEM E NOÇÕES
15%
28% DE PROBABILIDADE
24% NOÇÕES BÁSICAS DE CONTAGEM E
28% PROBABILIDADE
10
1! = 1
0 0! = 1
2017 2018 2019 2020
Exemplos:
sétimo ano oitavo ano novo ano
3! = 3 · 2 · 1= 6
z Histograma
4! = 4 · 3 · 2 · 1 = 24
É muito utilizado na representação gráfica de dados 5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 120
agrupados em classes (distribuição de frequências). Ima-
gine que realizamos uma pesquisa sobre os salários dos Agora, veja esse outro exemplo:
funcionários de uma empresa de cosméticos e obtivemos
a seguinte distribuição de frequências.
Calcular 6!
4!
SALÁRIOS EM
FREQUÊNCIA Resolução:
MILHARES DE REAIS
6! 6·5·4·3·2·1 = 6 · 5 = 30
10 – 15 15 =
4! 4·3·2·1
15 – 20 17
Poderíamos, também, resolver abrindo o 6! até 4! e
20 – 25 13 depois simplificar. Veja:
25 - 30 7
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
6! 6·5·4!
4! = 6 · 5 = 30
=
4!
Esses dados podem ser resumidos com um histo-
grama, como mostra o gráfico a seguir. Princípio Fundamental da Contagem
0
Exemplo: Para fazer uma viagem São Paulo-For-
(10 - 15) (15 - 20) (20 - 25) (25-30) taleza-São Paulo, você pode escolher como meio de
transporte ônibus, carro, moto ou avião. De quantas
É importante destacar que a área de cada retângu- maneiras posso escolher os transportes?
lo é proporcional à frequência. Resolução: usando o lembrete acima: 145
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z identificar as etapas do enunciado; Permutação com Repetição
z escolher o meio de transporte para ida e para a
volta; Quantos anagramas tem na palavra ARARA? O
z calcular todas as possibilidades em cada etapa; problema é causado por conta da repetição de letras
z na ida temos 4 possibilidades de escolha (ônibus, na palavra ARARA.
carro, moto ou avião) e para a volta temos 4 pos- Veja que temos 3 letras A e 2 letras R. De maneira
sibilidades de escolha (ônibus, carro, moto ou tradicional, faríamos 5! (número de letras na palavra),
avião); mas é preciso que descontemos as letras repetidas.
z multiplicar: Assim, devemos dividir pelo número de letras fatorial,
ou seja, 3! e 2!.
4 · 4 = 16 maneiras.
5! 5·4·3! = 5·4
= = 10
E se o problema dissesse que você não pode voltar 3!·2! 3!·2·1 2
no mesmo transporte que viajou na ida. Qual seria a
resolução? O desenvolvimento é o mesmo, apenas vai Temos, então, 10 anagramas na palavra ARARA.
mudar na quantidade de possibilidades de escolhas
para voltar. Veja: Lembre-se: na permutação com repetição deve-
Resolução: Usando o lembrete: mos descontar os anagramas iguais, por isso dividi-
mos pelo fatorial do número de letras repetidas.
z identificar as etapas do enunciado;
z escolher o meio de transporte para ida e para a Permutação sem Repetição
volta;
z calcular todas as possibilidades em cada etapa; Vamos imaginar que temos uma mesa circular com
z na ida temos 4 possibilidades de escolha (ônibus, 5 lugares e queremos ordenar 5 pessoas de maneiras
carro, moto ou avião) e para a volta temos 3 pos- distintas. Observe as duas disposições das pessoas A,
sibilidades de escolha (não posso voltar no mesmo B, C, D, e E ao redor da mesa:
meio de transporte);
z multiplicar: E
A
4 · 3 = 12 maneiras.
B A
E D
Permutação Simples MESA
MESA
n! Lembre-se:
A(n, p) =
(n - p) ! No arranjo a ordem importa.
Na combinação a ordem não importa.
Lembre-se de que pretendemos posicionar “n” ele-
mentos em “p” posições (p sendo menor que n), e onde Agora vamos treinar o que aprendemos na teo-
a ordem dos elementos diferencia uma possibilidade ria com exercícios comentados de diversas bancas.
da outra. Vamos lá!
Observe a resolução do nosso exemplo usando a
1. (VUNESP — 2016) Um Grupamento de Operações
fórmula:
Especiais trabalha na elucidação de um crime. Para
5! 5! investigações de campo, 6 pistas diferentes devem
A(5, 3) = = = 5·4·3·2·1 = 60 ser distribuídas entre 2 equipes, de modo que cada
(5 - 3) ! 2! 2·1
equipe receba 3 pistas. O número de formas diferen-
tes de se fazer essa distribuição é
Uma outra informação muito importante é que
nos problemas envolvendo arranjo simples a ordem
a) 6.
dos elementos importa, ou seja, a ordem é diferente b) 10.
de uma possibilidade para outra. Vamos supor que as c) 12.
5 pessoas sejam: Ana, Bianca, Clara, Daniele e Esme- d) 18.
ralda. Agora observe uma maneira de posicionar as e) 20.
pessoas na praça:
Vamos descobrir o número de formas de escolher 3
CADEIRA 1ª 2ª 3ª pistas em 6, visto que ao escolher 3 pistas, restarão
outras 3 pistas que vão compor o outro grupo de
OCUPANTE Ana Bianca Clara
pistas. Dessa maneira, de quantas formas podemos
escolher 3 pistas em um grupo de 6? Aqui a ordem
Perceba que Daniele e Esmeralda ficaram em pé não é relevante, então, vamos usar a combinação:
nessa disposição.
C(6, 3) = 6!
= 6 · 5 · 4 · 3! =
6·5·4
=
6·5·4
=
(6 - 3) !3! 3!3! 3! 3·2·1
CADEIRA 1ª 2ª 3ª
5 · 4 = 20.
OCUPANTE Clara Bianca Ana
Resposta: Letra E.
A Daniele e a Esmeralda continuam de fora e a
Bianca permaneceu no mesmo lugar. O que mudou 2. (IDECAN — 2016) Felipe é uma criança muito bagun-
foi a posição da Ana em relação a Clara. Assim, uma ceira e sempre espalha seus brinquedos pela casa.
simples mudança na posição da ordem gera uma nova Quando vai brincar na casa da sua avó, ele só pode
possibilidade de posicionamento. levar 3 brinquedos. Felipe sempre escolhe 1 carrinho,
1 boneco e 1 avião. Sabendo que Felipe tem 7 carri-
nhos, 5 bonecos e 4 aviões diferentes, quantas vezes
Combinação RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
Felipe pode visitar a sua avó sem levar o mesmo con-
junto de brinquedos já levados antes?
Para entendermos esse tema, vamos imaginar
que queremos fazer uma salada de frutas e precisa-
a) 100 vezes.
mos usar 3 frutas das 4 que temos disponíveis: maçã,
b) 115 vezes.
banana, mamão e morango. Cortando as frutas maçã, c) 130 vezes.
banana e morango e depois colocando em um prato. d) 140 vezes.
Agora cortando as frutas banana, morango e maçã
para colocar em um outro prato. Perceba que Felipe tem 7 carrinhos para escolher 1, 5
Você percebeu que a ordem aqui não importou? bonecos para escolher 1 e 4 aviões para escolher 1, que-
É exatamente isso, a ordem não importa e estamos remos formar grupos de 3 brinquedos, sendo um de cada
diante de um problema de Combinação. Será preciso tipo. O total de possibilidades será dado por: 7 · 5 · 4 = 140
calcular quantas combinações de 4 frutas, 3 a 3, é pos- possibilidades (conjuntos de brinquedos diferentes).
sível formar. Resposta: Letra D.
Para resolvermos é necessário usar a fórmula:
3. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Em um aeroporto, 30
n!
C(n, p) = (n - p) !p! passageiros que desembarcaram de determinado
voo e que estiveram nos países A, B ou C, nos quais 147
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ocorre uma epidemia infecciosa, foram selecionados PROBABILIDADE
para ser examinados. Constatou-se que exatamente
25 dos passageiros selecionados estiveram em A ou Conceito
em B, nenhum desses 25 passageiros esteve em C e 6
desses 25 passageiros estiveram em A e em B. A teoria da probabilidade é o ramo da Matemáti-
Com referência a essa situação hipotética, julgue o ca que cria modelos que são utilizados para estudar
item que segue. experimentos aleatórios, ou seja, estimar uma previ-
A quantidade de maneiras distintas de se escolher 2 são do resultado de determinado experimento.
dos 30 passageiros selecionados de modo que pelo
menos um deles tenha estado em C é superior a 100. Espaço Amostral e Evento
P(2 lançamentos) =0,50 0,50 = 0,25 = 25% Para que B ocorra (resultado inferior a 4), já vimos
que 3 resultados atendem.
Assim, a chance de obter dois resultados ímpares Portanto,
em dois lançamentos de dado consecutivos é de 25%.
Generalizando, podemos dizer que a probabilidade 3 1
de dois eventos independentes A e B acontecerem é P (A∩B) = =
6 2
dada pela multiplicação da probabilidade de cada um
deles: Usando a fórmula acima, temos:
P (A e B) = P(A) · P(B) 1
P (A + B) 3 = 1 2 = 2 = 66,6%
P (A\B) = = ·
Sendo mais formal, também é possível escrever P (B) 1 3 1 3
P(A ∩ B) = P(A) · P(B), onde ∩ simboliza a intersecção 2
entre os eventos A e B.
PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS
PROBABILIDADE CONDICIONAL
Dados dois eventos A e B, chamamos de A ∪ B
Neste tópico, vamos falar sobre um tema bem quando queremos a probabilidade de ocorrer o even-
recorrente em questões de concursos. Imagine que to A ou o evento B. Podemos usar a fórmula:
vamos lançar um dado, e estamos analisando 2 even-
tos distintos: P (A ∪ B) = P (A) + P (B) - P (A∩B)
A – sair um resultado ímpar
B – sair um número inferior a 4 A fórmula pode ser traduzida como a probabilidade da
Para o evento A ser atendido, os resultados favo- união de dois eventos é igual a soma das probabilidades de
ráveis são 1, 3 e 5. Para o evento B ser atendido, os ocorrência de cada um dos eventos, subtraída da proba-
resultados favoráveis são 1, 2 e 3. Vamos calcular rapi- bilidade da ocorrência dos dois eventos simultaneamente.
damente a probabilidade de cada um desses eventos: Neste caso, quando temos A ∩ B = ϴ, ou seja, eventos
mutuamente exclusivos, tem-se que P (A ∪ B) = P (A) + P (B).
3 1
P(A) = = 0,5 = 50% Imagine que você tem uma urna contendo 20 bolas
6 2
numeradas de 1 a 20. Quando uma bola é retirada ao aca-
3 1 so, qual é a probabilidade de o número ser múltiplo de 3
P(B) =
6
=
2
0,5 = 50% ou de 5? RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
Ora, veja que temos a palavra “ou” na pergunta e isso
E se caso tivéssemos o seguinte questionamento: nos remete à ideia de “união” dos eventos. Sendo assim,
no lançamento de um dado, qual é a probabilidade podemos extrair os dados para aplicar na fórmula:
de obter um resultado ímpar, dado que foi obtido um
resultado inferior a 4? Em outras palavras, essa per- z P(A) = probabilidade de o número ser múltiplo de 3
gunta é: qual a probabilidade do evento A, dado que o
evento B ocorreu? Matematicamente, podemos escre- Múltiplos de 3 (3, 6, 9, 12, 15, 18) = 6 possibilidades
ver P(A/B) – leia “probabilidade de A, dado B”.
Aqui, já sabemos de antemão que B ocorreu. Por- P(A) =
6
tanto, o resultado do lançamento do dado foi 1, 2 ou 3 20
(três resultados possíveis). Destes resultados, apenas
dois deles (o resultado 1 e 3) atendem o evento A. Por- z P(B) = probabilidade de o número ser múltiplo de 5
tanto, a probabilidade de A ocorrer, dado que B ocor-
reu, é simplesmente: Múltiplos de 3 (5, 10, 15, 20) = 4 possibilidades
2 4
P (A\B) = = 66,6% P(B) =
3 20 149
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z P(A ∩ B) = probabilidade do número ser múltiplo c) 3/6.
de 3 e 5 d) 4/6.
e) 5/6.
Somente o número 15 é múltiplo de 3 e 5 ao mesmo
tempo. Basta calcular a probabilidade de vir 3 crianças (o
que a gente não quer). Depois subtrair de 1, para
1 obter os casos favoráveis.
P(A ∩ B) =
20 Probabilidade de sortear 3 crianças: 6/10 · 5/9 · 4/8
= 1/6
Aplicando na fórmula, temos: 1 – 1/6 = 5/6.
Resposta: Letra E.
P (A ∪ B) = P (A) + P (B) - P (A ∩ B)
2. (VUNESP — 2017) Um centro de meteorologia infor-
6 4 1 6+4-1 9
P (A ∪ B) = 20 + 20 - 20 = = mou ao CIPM que é de 60% a probabilidade de chuva
20 20
no dia programado para ocorrer a operação. Mediante
essa informação, o oficial no comando afirmou que as
PROBABILIDADE DA INTERSEÇÃO DE DOIS probabilidades de que a operação seja realizada nesse
EVENTOS dia são de 20%, caso a chuva ocorra, e de 85%, se não
houver chuva. Nessas condições, a probabilidade de
Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral. A que a operação ocorra no dia programado é de
probabilidade de A ∩ B é dada por:
a) 59%.
P (A ∩ B) = P (B\A) · P (A) = P (B) · P (A\B) b) 46%.
c) 41%.
Vale lembrar que P (B\A) é a probabilidade de d) 34%.
ocorrer o evento B, sabendo que já ocorreu o evento A e) 28%.
(probabilidade condicional).
Se a ocorrência do evento A não interferir na pro- Se a probabilidade de chover é de 60%, então, a
babilidade de ocorrer o evento B, ou seja, forem inde- probabilidade de não chover é de 40%. Para que a
pendentes, a fórmula para o cálculo da probabilidade operação ocorra no dia programado, temos duas
da intersecção será dada por: situações:
chove (60%) e ocorre a operação (20%) = 60% · 20%
P (A ∩ B) = P (A) · P (B) = 12%
não chove (40%) e ocorre a operação (85%) = 40% ·
Imagine que você vai lançar dois dados sucessi- 85% = 34%
vamente. Qual a probabilidade de sair um número Somando as probabilidades desses dois cenários,
ímpar e o número 5? temos: 12% + 34% = 46%.
O “e” que aparece na pergunta é que determina a Resposta: Letra B.
utilização da fórmula da interseção, pois queremos “a
probabilidade de sair um número ímpar e o número 3. (CEBRASPE-CESPE — 2019) A sorte de ganhar ou perder,
5”. Perceba que a ocorrência de um dos eventos não num jogo de azar, não depende da habilidade do jogador,
interfere na ocorrência do outro. Temos, então, dois mas exclusivamente das probabilidades dos resultados.
eventos independentes. Um dos jogos mais populares no Brasil é a Mega Sena,
Evento A: sair um número ímpar = {1, 3, 5}; que funciona da seguinte forma: de 60 bolas, numeradas
Evento B: sair o número 5 = {5}; de 1 a 60, dentro de um globo, são sorteadas seis bolas. À
Espaço Amostral: S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}. medida que uma bola é retirada, ela não volta para dentro
Logo, do globo. O jogador pode apostar de 6 a 15 números dis-
tintos por volante e receberá o prêmio se acertar os seis
3 1 números sorteados. Também são premiados os acerta-
P(A) = =
6 2 dores de 5 números ou de 4 números.
1 A partir dessas informações, julgue o item que se
P(B) = segue.
6
A probabilidade de a primeira bola sorteada ser um
P (A ∩ B) = P (A) · P (B) =
1 1
· =
1 número múltiplo de 8 é de 10%.
2 6 12
( ) CERTO ( ) ERRADO
Agora vamos treinar o que aprendemos na teo-
ria com exercícios comentados de diversas bancas. Múltiplos de 8: {0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72...}
Vamos lá! Números da Mega Sena: 1 a 60.
Os múltiplos de 8 na Mega Sena são: 8, 16, 24, 32, 40,
1. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Em um grupo de 10 48, 56, ou seja, 7 números.
pessoas, 4 são adultos e 6 são crianças. Ao se sele- Logo 7/60 = 11%.
cionarem, aleatoriamente, 3 pessoas desse grupo, a Resposta: Errado.
probabilidade de que no máximo duas dessas pes-
soas sejam crianças é igual a 4. (CEBRASPE-CESPE — 2017) Em um jogo de azar, dois
jogadores lançam uma moeda honesta, alternada-
a) 1/6. mente, até que um deles obtenha o resultado cara. O
150 b) 2/6. jogador que detiver esse resultado será o vencedor.
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A probabilidade de o segundo jogador vencer o jogo y
logo em seu primeiro arremesso é igual a π
2 90º
a) 2/3.
b) 1/2.
c) 1/4.
d) 1/8.
e) 3/4.
180º 0º X
Precisamos calcular a probabilidade do primeiro π o 360º
jogador tirar coroa e o segundo jogador obter cara. 2π
Probabilidade de o primeiro tirar coroa: 1/2 e o
segundo tirar cara: 1/2. Logo, 1/2 · 1/2 = 1/4.
Resposta: Letra C.
( ) CERTO ( ) ERRADO
90 º
GEOMETRIA BÁSICA
ÂNGULOS O A
Ângulo é a medida de uma abertura delimitada Os ângulos podem ser classificados quanto ao
por duas semirretas. Veja na figura: valor do ângulo em relação a 90°:
151
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π
= 90°
2
2π = 120° π
= 60°
3 3
3π = 135° π
= 45°
4 4
5π = 150° π
6 = 30°
6
π = 180° 0 = 360°
A semirreta que divide um ângulo em duas partes iguais é denominada Bissetriz. Veja:
Bissetriz
α
α
O
Agora observe esse cruzamento de retas. Vamos tirar algumas conclusões interessantes.
A
C
D
z os ângulos formados pelo cruzamento das retas são denominados ângulos opostos pelo vértice, e têm o mesmo
valor. Ou seja, A = C e B = D;
z os ângulos A e B são suplementares, pois a soma entre eles é de 180o, assim como a soma dos ângulos B e C, C
e D, e D e A.
Uma outra unidade de medida de ângulos é chamada de “radianos”. Dizemos que 180o correspondem a (“pi”)
radianos. Vamos usar uma regra de três simples para convertermos qualquer ângulo em radianos. Veja, vamos
converter 60o para radianos:
Os triângulos são as mais simples figuras geométricas Vamos considerar n (n ≥ 3) pontos ordenados A1,
com lados. Se por dois pontos passam uma única reta, A2, ..., An. Consideremos também os n segmentos con-
com três pontos forma-se um triângulo num plano, que é secutivos determinados por estes pontos (A1 A2 , A2 A3 ,
um polígono com três lados, três vértices e três ângulos. f, An A1) , de modo que não existam dois segmentos
Os lados formados pelo encontro dos segmentos de consecutivos colineares. Definimos polígono como a
reta formam ângulos. Os lados e ângulos dos triângulos reunião dos pontos dos n segmentos considerados.
são usados para classificá-los. Vejamos alguns exemplos:
Em função dos lados, os triângulos são classificados
em equiláteros, com três lados iguais, tal que (AB) ≅ (BC) A
≅ (CA); isósceles, com dois lados iguais, i.e., (AB) ≅ (BC), e
escaleno, com 3 lados diferentes (AB ≠ BC ≠ CA) D
Siga as análises olhando as figuras a seguir:
A A A
C
B
K
B C B C B C
Equilátero Isósceles I
Escaleno
Dica J
Lembre-se de que, apesar de três pontos num
E
plano gerarem um triângulo, não são quaisquer
três segmentos de retas que formam um triân-
gulo, há condições: um dos lados deve ser maior G
que o módulo da diferença dos outros dois lados
e menor que a soma dos outros dois lados. Em F
linguagem matemática:
|b-c| < a < b + c H
|a-c| < b < a + c L M
|a-b| < c < a + c Q O
D E B
B C B C B C
Retângulo Acutângulo Obtusângulo
C
Figura 50. Região poligonal. 153
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Polígono Côncavo e Polígono Convexo Observação:
Um polígono é convexo se, e somente se, qualquer z em um polígono côncavo, a região poligonal é côncava.
reta suporte, de um lado do polígono, deixar todos os
outros lados em um mesmo semiplano dos dois que Nomenclatura dos Polígonos
ela determina.
Nomeamos os Polígonos de acordo com o número
n de lados:
z 1° caso: 3 ≤ n ≤ 9
B
n = 3 — Triângulo
n = 4 — Quadrilátero
n = 5 — Pentágono
A n = 6 — Hexágono
n = 7 — Heptágono
n = 8 — Octógono
C n = 9 — Eneágono
z 2º caso: n é múltiplo de 10
n = 10 — Decágono
n = 20 — Icoságono
n = 30 ֫— Tricágono
E n = 40 — Quadricágono
D n = 50 — Pentacágono
n = 60 — Hexacágono
n = 11 — Unodecágono
Figura 51. Polígono convexo. n = 17 — Heptdecágono
n = 26 — Hexaicoságono
Observação: n = 35 — Pentatricágono
Perímetro de Polígonos
Polígonos Regulares
A B
Observações:
H
J
Q
P
O
Figura 55. Trapézio isósceles.
M
N
Trapézio escaleno: os lados não paralelos não
A1 são congruentes.
B1
z
D C
C1
W
D1
V RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
S
T U
Quadriláteros Notáveis
Figura 56. Trapézio escaleno.
z Trapézio
Trapézio retângulo: quando existem dois
ângulos internos retos.
Um quadrilátero é um trapézio se, e somente se,
tiver dois lados paralelos.
155
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B
z Paralelogramo
D C
z Losango
D A
6 a
E B
8 b
F C
8
5
L L
b
Lembre-se: essa fórmula para cálculo da área de
triângulos é pouco ensinada, mas é uma ferramenta
a mais que pode auxiliar na resolução de problemas
de geometria.
h
ÁREA
Retângulo
B
b
Conhecendo b, B e h, podemos calcular a área do
trapézio através da fórmula a seguir:
( B + b) $ h
h h A=
2
Losango
b L
L
A = 10 cm ‧ 5 cm = 50 cm2 L L
d
Quando trabalhamos o conceito e o cálculo de
áreas das figuras geométricas, usamos a unidade ao D
quadrado. No nosso exemplo, tínhamos centímetros e L L
passamos para centímetros quadrados, que neste caso
é a unidade de área.
Assim, a área do losango é dada pela fórmula a
seguir:
158
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D$d Substituindo π por 3,14, temos:
A=
2
A = 3,14 · 100 = 314cm2
Paralelogramo
O perímetro de uma circunferência que é a mes-
b ma coisa que o comprimento da circunferência é dado
por:
h
C=2·π·r
a c D = 2r
O lado “b”, em relação ao qual a altura foi dada, é Repare na figura a seguir:
chamado de base. Assim, calcula-se a área do triângu-
A
lo utilizando a seguinte fórmula:
A= b$h
α
2
Círculo
C B
A = π · r2 2
a # rr
A = π · (10)2 360c
A = π · 100 159
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Usando a mesma ideia, podemos calcular o com- Interpretando a fórmula, temos uma lista de
primento do segmento circular entre os pontos A e B, números (x1, x2, x3, ..., xn) com pesos respectivos (p1, p2,
cujo ângulo central é “α” e que o comprimento da cir- p3, ..., pn), então, a média aritmética ponderada é dada
cunferência inteira é 2 πr. Confira abaixo: pela fórmula apresentada acima.
Veja um exemplo: Um aluno prestou vestibular
360° --------------------- 2 πr para Engenharia e realizou provas de matemática,
Física, Química, História e Biologia. Suponha que o
α -------------------------- Comprimento do setor circular
peso de Matemática seja 4, de Física seja 4, de Química
seja 2, de História seja 1 e de Biologia seja 1. Suponha,
Logo, comprimento do setor circular = ainda, que o estudante obteve as seguintes notas:
Física 8,8 4
História 6,0 1
As medidas de posição ou de tendência central
constituem uma forma mais sintética de apresentar Biologia 5,7 1
os resultados contidos nos dados observados, pois
representam um valor central, em torno dos quais
Vamos calcular a média ponderada das notas des-
os dados se concentram; ou seja, o termo medida de
se aluno:
posição é usado para indicar, ao longo da escala de
medidas, onde a amostra ou a população está locada.
As medidas de posição mais empregadas são a média, 9,7·4 + 8,8 · 4 + 7,3·2 + 6,0·2 + 5,7·1
X=
a mediana e a moda. Esses parâmetros são úteis, pois 4+4+2+1+1
descrevem propriedades da população, ou seja, carac-
terizam a população. A média aritmética é a medida 38,8 + 35,2 + 14,6 + 6 +5,7
de posição mais conhecida e aplicada. No entanto, X=
nem sempre é a mais adequada. 5
MÉDIA 100,3
X= = 20,06
5
Média Aritmética
MODA
A média aritmética é um valor que pode substituir
todos os elementos de uma lista sem alterar a soma
A moda é definida como sendo aquele valor ou
dos elementos dessa lista. Considere que há uma lista
valores que ocorrem com maior frequência em um
de n números (x1, x2, x3, ..., xn). A soma dos termos des-
rol. É interessante saber que a moda pode não existir
ta lista é igual a (x1 + x2 + x3 + ... + xn).
e, quando existir, pode não ser única. Veja os exem-
Para calcular a média aritmética de uma lista de
plos a seguir:
números, basta somar todos os elementos e dividir
pela quantidade de elementos. Ou seja,
A: {1;1;2;3;3;4;5;5;5;7} = Mo = 5
Média Ponderada
ESTATURA (M) FREQUÊNCIA
Para o cálculo da média aritmética ponderada (em 1,53 3
que levamos em consideração os pesos de cada parte),
devemos multiplicar cada parte pelo seu respectivo 1,64 7
peso, somar tudo e dividir pela soma dos pesos. Veja:
1,71 10
X = X1P1+X2P2+ ⋯ +XnPn 1,77 15
P1+P2+ ⋯ +Pn
160
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O desvio padrão é a raiz quadrada da variância(√σ²
ESTATURA (M) FREQUÊNCIA = σ). A variância é o quadrado do desvio padrão σ²).
Só há dois casos em que a variância e o desvio
1,80 5
padrão são iguais, sendo ela quando ambos valem
1,81 2 zero ou ambos valem 1, isso porque 02 = 0 e 12 = 1.
Vale ressaltar, também, que a variância e o desvio
1,89 1 padrão só serão iguais a zero se todos os elementos
forem iguais. Se os elementos forem todos iguais,
Na tabela acima, a maior frequência (15) está asso- todos os desvios serão iguais a zero. Consequentemen-
ciada à altura 1,77. Portanto, a moda é 1,77. te, a variância será nula e também o desvio padrão.
Atente-se: quando os dados são todos iguais, não
MEDIANA há dispersão. Todas as medidas (desvio médio, variân-
cia, desvio padrão etc.) são iguais a zero.
Uma outra medida que estudamos em Estatística
é a mediana (ou valor mediano), que é definida como
número que se encontra no centro de uma série de
números, estando estes de forma organizada segundo PLANO CARTESIANO
um padrão. Ou seja, é o valor situado de tal forma no
conjunto que o separa em dois subconjuntos de mes- SISTEMA DE COORDENADAS
mo número de elementos. Veja os exemplos:
O plano cartesiano conduz dois eixos (retas), x e
A: {2;2;3;8;9;9} = a mediana é 3. y, perpendiculares em relação ao ponto O, os quais
B: {1;5;5;7;8;9;9;9} = a mediana é a média entre os dois determinam um plano α. Chamamos esse plano α de
termos centrais, ou seja, (7+8)/2 = 7,5. plano cartesiano, sendo o ponto O (0,0) a origem do
sistema de coordenadas, o eixo x (Ox) chamado de
Agora, observe esse outro exemplo e perceba que abscissa e o eixo y (Oy) de ordenada. Para o ponto P
os dados não estão ordenados. pertencente ao plano α, ou seja, pertencente ao plano
cartesiano, suas coordenadas são dadas pelos valores
em x e y da projeção do ponto aos eixos. Os eixos x e y
C: {2;3;;7;6;6;8;5;5;5}
ainda dividem o plano cartesiano em quatro regiões,
chamadas quadrantes. Um ponto pertence ao eixo x
Para acharmos a mediana é necessário ordenar
quando o y é nulo, e vice-versa. Quando os valores de
os números primeiro e depois fazer a média entre os
x = y ou x = –y, esse ponto pertence à bissetriz dos qua-
dois termos centrais, pois o número de elementos é
drantes, ou seja, os pontos (2,2) e (–2,–2) são bissetri-
par. Vejamos:
zes dos quadrantes ímpares, e os pontos (–2,2) e (2,–2)
são bissetrizes dos quadrantes pares.
C: {2;3;3;5;5;5;6;6;7;8} = a mediana é a média entre
os termos centrais, ou seja, (5+5)/2 = 10.
Y
Dica
Moda: elemento(s) que mais aparece(m). P (x,y)
Mediana: elemento central de um conjunto de y
números.
� se a quantidade de elementos for ímpar, então,
a mediana é o termo do centro. x x
� se a quantidade de elementos for par, então, a
mediana será a média entre os dois elementos
centrais.
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
VARIÂNCIA
Plano cartesiano (x.y) de origem O e ponto P.
σ² = Ʃ(x - x)²
DISTÂNCIA
N
Dados dois pontos A(x1,y1) e B(x2,y2), calculamos a
A variância é a média aritmética dos quadrados distância entre eles da seguinte forma:
dos desvios. Ou seja, para calcular a variância, deve-
mos elevar cada um dos desvios ao quadrado, somar
todos os valores, e dividir por “n”, que é a quantidade d = √(x2 – x1)2 + (y2 – y1)2
de elementos. A variância é representada simbolica-
mente por σ2. Sendo os pontos A(3,5) e B(1,-3) no plano cartesia-
no, qual seria a distância entre A e B?
DESVIO PADRÃO
dAB = √(x2 – x1)2 + (y2 – y1)2 = √(1 – 3)2 + (–3 – 5)2 =
O desvio padrão está inteiramente ligado à variân-
cia. O desvio padrão é a raiz quadrada da variância. A = √(–2)2 + (–8)2 = √4+64 = √68 = 2√17
sua representação simbólica é dada por σ.
161
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PROPRIEDADE DE IMPLICAÇÃO LÓGICA
PROBLEMAS DE LÓGICA E RACIOCÍNIO
LÓGICO ENVOLVENDO PROBLEMAS Propriedade Reflexiva
P Q P↔Q P→Q Q→P 2. (VUNESP — 2019) Sobre a família de Ana, sabe-se que
V V V V V seu pai e sua tia são técnicos em suporte de informá-
tica. Sendo assim, conclui-se, corretamente, que
V F F F V
F V F V F a) João não é pai de Ana e, portanto, não é técnico em
F F V V V suporte de informática.
b) Ana é técnica em suporte de informática.
c) Rita é técnica em suporte de informática e, portanto, é
Note, agora, que podemos afirmar que temos tia de Ana.
uma implicação realmente entre as proposições, pois d) Ana não é técnica em suporte de informática.
quando a proposição (P ↔ Q) assume valor verdade as e) Roberto não é técnico em suporte de informática e,
proposições (P → Q) e (Q → P) também assumem valor portanto, não é pai de Ana.
verdadeiro.
Com a definição vista sobre a implicação, podemos Veja que se é pai e tia de Ana, então são técnicos
chegar a duas conclusões: em suporte de informática. Agora basta uma pes-
soa não ser técnico em suporte de informática para
z toda proposição implica uma tautologia; que ela não tenha a possibilidade de ser Pai ou Tia
162 z apenas uma contradição implica outra. de Ana. Logo, a alternativa E fala exatamente essa
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conclusão, ou seja, se Roberto não é técnico em 5. (CEBRASPE-CESPE — 2020) Considere a situação
suporte de informática e, portanto, não é pai de Ana. hipotética seguinte, que aborda compreensão de
Resposta: Letra E. estruturas lógicas.
No processo de manutenção de um computador, as
3. (FCC — 2019) Considere que as seguintes premissas seguintes afirmações são válidas:
são verdadeiras:
p: se aumentar o tamanho da memória ou instalar
z Todo bombeiro sabe nadar. um novo antivírus, então a velocidade da internet
z Geraldo é contador. aumentará;
z Alguns contadores sabem nadar. q: se a velocidade da Internet aumentar, então os apli-
cativos abrirão mais rapidamente.
De acordo com essas premissas, é correto afirmar: Concluída a manutenção, foi verificado que a velocida-
de da Internet não aumentou.
a) Geraldo é bombeiro.
b) Existem bombeiros que são contadores. Nessa situação, é correto concluir que
c) Todo contador que também é bombeiro sabe nadar.
a) os aplicativos não abrirão mais rápido.
d) Geraldo não sabe nadar.
b) o tamanho da memória não foi aumentado e também
e) Alguns contadores que sabem nadar, também são
não foi instalado um novo antivírus.
bombeiros.
c) ou o tamanho da memória não foi aumentado ou um
novo antivírus não foi instalado.
Para acharmos uma conclusão lógica para esse
d) o tamanho da memória pode ter sido aumentado, mas
enunciado é necessário fazer uso de diagramas lógi- um novo antivírus não foi instalado.
cos para facilitar a resolução. Veja: e) um novo antivírus pode ter sido instalado, mas o tama-
Sabe nadar
nho da memória não foi aumentado.
Vamos valorar as proposições lógicas para con- 1. (FCC — 2016) Amanda, Brenda e Carmen são: médica,
cluirmos algo. Veja: engenheira e biblioteconomista, não necessariamente
Se Ancelmo não é educado (F), então Maria não é nessa ordem. Comparando a altura das três, a biblioteco-
malandra (V/F) e Joana é fiel (F). Se Joana é fiel (F), nomista, que é a melhor amiga de Brenda, é a mais baixa.
então Afonso é bonito (F). Sabemos que Afonso não Sabendo-se também que a engenheira é mais baixa do
é bonito (V). que Carmen, é necessariamente correto afirmar que
Sendo assim, alternativa E “Ancelmo é educado” é
verdade. a) Brenda é médica.
Resposta: Letra E. b) Carmen é mais baixa que a médica.
c) Amanda é biblioteconomista.
d) Carmen é engenheira. 163
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e) Brenda é biblioteconomista. AMIGA PROFISSÃO ALTURA
médica,
Note que há 3 amigas, 3 profissões e 3 alturas na
Amanda engenheira, baixa, média, alta
questão. Precisamos associar cada amiga a uma biblioteconomista
altura e profissão já que não sabemos quem é quem.
Vamos construir uma tabela relacionando as ami- médica,
Brenda engenheira, baixa, média, alta
gas a cada profissão e altura. Veja:
biblioteconomista
médica,
AMIGA PROFISSÃO ALTURA Carmen engenheira, baixa, média, alta
médica, engenheira, biblioteconomista
Amanda baixa, média, alta
biblioteconomista
médica, engenheira, Note que sobrou apenas a profissão “médica” para
Brenda baixa, média, alta
biblioteconomista Carmen e, com isso, sobra apenas “engenheira”
médica, engenheira, para Brenda. Como a engenheira é mais baixa do
Carmen baixa, média, alta
biblioteconomista que Carmen, então Carmen deve ser a mais alta e
Brenda a do meio:
Você também poderia construir a tabela usando
apenas as inicias de cada palavra para ganhar tem- AMIGA PROFISSÃO ALTURA
po na prova, ok? A tabela ficaria assim:
médica,
Amanda engenheira, baixa, média, alta
AMIGA PROFISSÃO ALTURA biblioteconomista
A m, e, b b, m, a médica,
Brenda engenheira, baixa, média, alta
B m, e, b b, m, a biblioteconomista
C m, e, b b, m, a médica,
Carmen engenheira, baixa, média, alta
Bom! Agora vamos analisar as informações que a biblioteconomista
questão nos deu e eliminar os dados que não fazem
sentido na tabela. Agora já conseguimos associar cada amiga com
Observe a passagem: “a biblioteconomista, que é a uma profissão e uma altura. Vejamos: Amanda é a
melhor amiga de Brenda, é a mais baixa”. Percebe- mais baixa e biblioteconomista, Brenda é a de altura
mos que Brenda não é a biblioteconomista (pois ela média e engenheira, e por fim Carmen que é a mais
é amiga da biblioteconomista) e não pode ser a mais alta e médica.
baixa. Então vamos cortar essas opções na tabela Resposta: Letra C.
relacionada a Brenda.
2. (FUNRIO — 2012) André, Paulo e Raul possuem 30, 35 e 40
AMIGA PROFISSÃO ALTURA anos de idade, não necessariamente nessa ordem. Eles são
engenheiro, médico e psicólogo, porém não se sabe a cor-
médica, engenheira,
Amanda baixa, média, alta reta associação entre nomes e profissão. Sabe-se, porém,
biblioteconomista
que André não tem 40 anos de idade nem é engenheiro, que
médica, engenheira,
Brenda baixa, média, alta Paulo possui 35 anos de idade, que Raul não é médico, e
biblioteconomista
que o médico não possui 30 anos de idade.
médica, engenheira, Respectivamente, as profissões de André, Paulo e Raul são:
Carmen baixa, média, alta
biblioteconomista
a) psicólogo, engenheiro e médico.
Nessa outra afirmação, temos: “a engenheira é mais b) psicólogo, médico e engenheiro.
baixa do que Carmen”. Vemos que Carmen não pode c) médico, psicólogo e engenheiro.
ser a engenheira nem a mais baixa, então cortamos d) médico, engenheiro e psicólogo.
na tabela também. e) engenheiro, médico e psicólogo
Logo, respectivamente, as profissões de André, Pau- “Sabe-se que Rex, um cão marrom, não é de Joana
lo e Raul são: psicólogo, médico e engenheiro. Res- e pertence à irmã com idade do meio. Rosana, que
posta: Letra B. não é a mais nova, tem um cão branco que não é
o Touro”. Veja que Rex só pode ser de Luciana ou
3. (FCC — 2013) As irmãs Luciana, Rosana e Joana, de
Rosana. Mas Rex é marrom, e o cão de Rosana é
idades diferentes, possuem cada uma delas apenas
branco. Logo, Rex só pode ser de Luciana. Como Rex
um cão de estimação. Os nomes dos cães são: Rex,
Bobby e Touro. Um dos cães é preto, outro é marrom é da irmã do meio, esta também é Luciana. Assim:
e o outro é branco. A ordem expressa na questão não
representa a ordem das cores nem a ordem das donas. IRMÃ IDADE NOME DO CÃO COR DO CÃO
Sabe-se que Rex, um cão marrom, não é de Joana e Nova, do meio, Rex, Bobby, Preto, marrom,
Luciana
pertence à irmã com idade do meio. Rosana, que não velha Touro branco
é a mais nova, tem um cão branco que não é o Touro. Nova, do meio, Rex, Bobby, Preto, marrom,
Rosana
Sendo assim, é possível concluir corretamente que velha Touro branco
Nova, do meio, Rex, Bobby, Preto, marrom, RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
Joana
a) Rex é marrom e é de Rosana. velha Touro branco
b) Bobby é branco e é de Luciana.
c) Touro não é branco e pertence a Rosana. Repare que sobrou para Rosana apenas a opção de
d) Touro não é marrom e pertence à irmã mais nova. ser a irmã mais velha, e ser dona do Bobby. Com
e) Rosana é a dona de Bobby que é preto.
isso, sobra para Joana apenas a opção de ser a irmã
mais nova, ser dona do Touro, e ser este cão da cor
Montando a tabela:
preta:
Carlos 1, 2, 3, 4 A, B, C, D
Sorocaba, Itu, Sorocaba, Itu,
Valinhos, Araraquara Carlos 1, 2, 3, 4 A, B, C, D Valinhos,
Sorocaba, Itu, Araraquara
Denis 1, 2, 3, 4 A, B, C, D
Valinhos, Araraquara Sorocaba, Itu, Vali-
Denis 1, 2, 3, 4 A, B, C, D
Elvis 1, 2, 3, 4 A, B, C, D
Sorocaba, Itu, nhos, Araraquara
Valinhos, Araraquara
Sorocaba, Itu, Vali-
Sorocaba, Itu, Elvis 1, 2, 3, 4 A, B, C, D
Flávio 1, 2, 3, 4 A, B, C, D nhos, Araraquara
Valinhos, Araraquara
Sorocaba, Itu, Vali-
Flávio 1, 2, 3, 4 A, B, C, D
De acordo com as primeiras afirmações: “Carlos, nhos, Araraquara
que mora em Valinhos, tem mais netos do que Denis
e do que quem tem o carro da marca A” (Carlos não Perceba que sobrou a cidade de Itu para Denis e
pode ter apenas 1 neto, também não tem o carro fazemos mais uma atualização na nossa tabela cor-
da marca A, mora em Valinhos e Denis não tem 4 tando ou circulando as informações que tiramos
netos) e “Denis tem o carro da marca D” podemos das afirmações do enunciado.
atualizar nossa tabela:
NOMES NETOS MARCAS CIDADES
NOMES NETOS MARCAS CIDADES DE CARRO
DE CARRO
Sorocaba, Itu,
Sorocaba, Itu, Carlos 1, 2, 3, 4 A, B, C, D Valinhos,
Carlos 1, 2, 3, 4 A, B, C, D Valinhos, Araraquara
Araraquara
Sorocaba, Itu, Vali-
Denis 1, 2, 3, 4 A, B, C, D
Sorocaba, Itu, nhos, Araraquara
Denis 1, 2, 3, 4 A, B, C, D Valinhos,
Sorocaba, Itu, Vali-
Araraquara Elvis 1, 2, 3, 4 A, B, C, D
nhos, Araraquara
Sorocaba, Itu,
Sorocaba, Itu, Vali-
Elvis 1, 2, 3, 4 A, B, C, D Valinhos, Flávio 1, 2, 3, 4 A, B, C, D
nhos, Araraquara
Araraquara
Sorocaba, Itu,
Nesse momento, eu paro e te mostro uma dica infalí-
Flávio 1, 2, 3, 4 A, B, C, D Valinhos,
vel para esse tipo de questão: toda vez que tivermos
Araraquara uma tabela grande, interprete todas as informações
166 que estão claras e depois tente achar a resposta!
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Perceba que olhando para as alternativas já temos
PESSOAS DISCIPLINAS QUALIFICAÇÕES
o nosso gabarito, pois na letra B fala exatamente o
que já achamos até aqui, ou seja, Denis mora em Itu Física, Química, Especialista, Mestre,
Alfa
e tem um carro da marca D. Matemática Doutor
Caso você não encontre o gabarito usando essa dica, Física, Química, Especialista, Mestre,
volte e tente interpretar de maneira mais minuciosa Beta
Matemática Doutor
as informações, mas lembre-se: todo tempo é valio-
so na hora da prova, então seja estrategista sempre. Física, Química, Especialista, Mestre,
Gama
Resposta: Letra B. Matemática Doutor
C
= 2.000 2A + 3B = 13.000
3
Agora, multiplicando em cima e embaixo de um
C = 2000 · 3
lado por 2 e do outro lado por 3, temos:
C = 6.000 (esse é o valor de Carlos)
D 2A 3B
=
= 2.000 4 9
2
D = 2.000 · 2 Aplicando a propriedade das somas externas,
D = 4.000 (esse é o valor de Diego) podemos escrever o seguinte:
2A 3B 2A + 3B
Assim, Carlos vai receber R$6.000 e Diego vai rece- = =
ber R$4.000; 4 9 4+9
Sendo assim, os funcionários com 2 anos de casa A razão entre o número de pessoas com 20 anos e o
receberão R$2.000 de bônus. Já os funcionários com 3 número de pessoas com 21 anos, atualmente, é 4/5.
anos de casa receberão R$3.000 de bônus. 120 4x
O total pago pela empresa será: =
121 5x Total de 9x
Total = 2.2000 + 3.3000 = 4000 + 9000 = 13000 No próximo mês, duas pessoas com 20 anos farão
aniversário, assim como uma pessoa com 21 anos, e
Agora vamos estudar um tipo de problema que a razão em questão passará a ser de 5/8.
aparece frequentemente em provas de concursos 120 4x - 2
envolvendo razão e proporção. = = 5
121 5x + 2 - 1 8
Agora veremos exercícios envolvendo proporcio-
nalidade direta e inversa (regra da sociedade), que foi 4x - 2 5
=
abordado anteriormente. 5x + 1 8
9x 9 x 600
= = 2.700
2 2 Aqui uma grandeza aumenta e a outra diminui
(sinais diferentes)
(Valor que Sandra irá receber é MAIOR que 2.500).
Agora vamos esquematizar a maneira que iremos
Resposta: Errado. resolver os diversos problemas:
5. (IESES — 2019) Cinco pedreiros construíram uma casa Analisando isoladamente duas a duas:
em 28 dias. Se o número de pedreiros fosse aumenta-
do para sete, em quantos dias essa mesma casa fica- 1000 (panf.) -------- 40 (min)
ria pronta? 2000 (panf.) ------ -- X (min)
Perceba que os filhos nasceram em anos seguidos, A proporção álcool/gasolina do tanque B é de 50/150
então, podemos dizer que o mais novo tem X anos, = 1/3.
os demais têm X+1 e X+2 anos de idade. Sabemos Suponha que precisamos acrescentar uma quanti-
que a idade de Fernando (39) é igual à soma das ida-
dade X de álcool no tanque A para ele chegar nesta
des dos filhos, ou seja,
mesma proporção. A quantidade de álcool passará
39 = X + X+1 + X+2
a ser de 60 + X e a de gasolina será 240, de modo que
39 = 3X + 3
3X = 39 – 3 ficaremos com a razão:
3X = 36 1/3 = (60+X) / 240
X = 12 Como o 240 está dividindo o lado direito, vamos
O filho mais velho tem X+2 = 12+2= 14 anos. passá-lo para o lado esquerdo multiplicando:
Resposta: Letra C. 240 · 1/3 = 60 + X
80 = 60 + X
4. (VUNESP — 2018) Três quartos do total de uma ver- 60 + X = 80
ba foi utilizada para o pagamento de um serviço A, e X = 80 - 60
um quinto do que não foi utilizado para o pagamento X = 20 litros.
desse serviço foi utilizado para o pagamento de um Resposta: Certo.
serviço B. Se, da verba total, após somente esses
pagamentos, sobraram apenas R$ 200,00, então, é 6. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Os indivíduos S1, S2, S3
verdade que o valor utilizado para o serviço A, quando e S4, suspeitos da prática de um ilícito penal, foram
comparado ao valor utilizado para o serviço B, corres- interrogados, isoladamente, nessa mesma ordem. No
ponde a um número de vezes igual a depoimento, com relação à responsabilização pela
prática do ilícito, S1 disse que S2 mentiria; S2 disse
a) 13. que S3 mentiria; S3 disse que S4 mentiria.
b) 14.
c) 15. A partir dessa situação, julgue os itens a seguir.
d) 16. Caso S3 complete 40 anos de idade em 2020, S1 seja 8
e) 17. anos mais novo que S3 e S2 seja 2 anos mais velho que
S4, se em 2020 a soma de suas idades for igual a 140 anos,
Seja “X” o valor da verba. O serviço A foi pago com então é correto afirmar que S2 nasceu antes de 1984.
¾ dessa verba: ¾ de x = 3x/4. Não foi utilizado, por-
tanto, ¼ de x = x/4. ( ) CERTO ( ) ERRADO
O serviço B foi pago com um quinto do que não foi
utilizado do serviço A. S3 tem 40 anos em 2020. S1 é 8 anos mais novo que
Logo: 1/5 de x/4 = x/20. S3, ou seja, em 2020 sabemos que S1 terá 32 anos de
Após esses dois pagamentos, restaram 200 reais. idade. Como S2 é 2 anos mais velho que S4, podemos
Portanto: dizer que:
Idade de S2 = Idade de S4 + 2
x - 3x - x = 200 Usando X1, X2, X3 e X4 para designar as respectivas
4 20
idades no ano de 2020, podemos escrever que:
20x - 15x - x X2 = X4 + 2
= 200
20 Sabemos que a soma das idades, em 2020, é igual a
4x 140 anos:
= 200 X1 + X2 + X3 + X4 = 140
20
32 + (X4+2) + 40 + X4 = 140
4x = 200 · 20 74 + 2X4 = 140
4x =4000 2. X4 = 66
X4 = 33
x =1000 Logo, X2 = X4 + 2 = 33 + 2 = 35 anos em 2020.
Os valores usados para pagar os serviços A e B E S2 deve ter nascido em 2020 – 35 = 1985. Não
foram: podemos afirmar que S2 nasceu antes de 1984.
Resposta: Errado.
Serviço A = 3000/4 = 750 reais
Serviço B = 1000/20 = 50 reais PROBLEMAS GEOMÉTRICOS E MATRICIAIS
Logo, o valor de A em relação a B é: 750/50 = 15 Antes de começar a resolver exercícios sobre esse
vezes maior. assunto, é necessário ter o entendimento adequado
176 Resposta: Letra C. sobre geometria e matrizes. Para isso, vamos explanar
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a parte teórica sobre geometria e matriz e logo em Um plano pode ser determinado de algumas
seguida iremos resolver algumas questões envolven- maneiras. Veja:
do problemas geométricos e matriciais.
Três pontos não colineares:
GEOMETRIA
C α
Ponto, Reta e Plano
z Representação Simbólica:
Os pontos são representados por letras maiús- Por uma reta e um ponto fora dela:
culas do nosso alfabeto, ou seja, A, B, C etc.;
As retas são representadas pelas letras minús-
culas do nosso alfabeto, ou seja, a, b, c etc.; P α
Os planos são representados pelas letras gregas
minúsculas, ou seja, β, ∞, α etc.
z Representação Gráfica:
r A B
r
P
α
Por duas retas concorrentes:
ponto
α
reta plano
S C
Vamos, agora, há alguns pontos interessantes:
r A B
Passando por um ponto “P” qualquer podemos
traçar infinitas retas e dois pontos determinam
uma única reta. Veja:
Por duas retas distintas
Pelo ponto P podemos Os pontos A e B definem a
traçar infinitas retas posição de uma reta
α
A
P S
B
r
Semirreta AB
A B u
177
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z Feixe de Retas Paralelas: b) 180°.
c) 185°.
Um conjunto de três ou mais retas paralelas num d) 190°.
plano é chamado feixe de retas paralelas. Temos, e) 195°.
ainda, uma reta que corta a reta de feixe que é chama-
da de reta transversal. Veja: J
s t
55° x
a
a D E
115°
b
c a 55°
K L
d
Veja que podemos colocar o ângulo “a” como suple-
mentar de 115°, pois os segmentos KL e DE são
z Teorema de Tales: paralelos. Assim como o ângulo 55° é suplementar
do ângulo “x”. Assim,
Quando temos um feixe de retas paralelas sobre a + 115 = 180
duas transversais quaisquer, determinamos segmen- a = 65º
tos proporcionais. Veja a figura a seguir para entender ------------------
um pouco mais: x + 55 = 180
x = 125º
s t Logo, x + a = 190º.
Resposta: Letra D.
A D a
2. (CONSULPLAN — 2018) A soma dos ângulos internos
B E de um polígono regular que tem 20 diagonais é
b
C F a) 495.
c
b) 720.
D G c) 990.
d d) 1080.
1. (IDECAN — 2013) No triângulo a seguir, o lado KL é Vamos achar as raízes da equação do 2° grau:
paralelo ao segmento DE.
- (-3) ± √(-3)2 -4 · 1 · (- 40)
J n=
2·1
x 3 ± √9 + 160
D E n=
115° 2
3 ± 13
a 55°
n=
K L 2
A soma dos valores dos ângulos “x” e “a” é Como “n” é o número de diagonais, precisamos ape-
nas pegar o resultado positivo. Logo,
a) 170°.
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GEOMETRIA ESPACIAL
3 + 13
n= = 8 lados
2 Poliedros
Aplicando a fórmula da soma dos ângulos internos São figuras espaciais formadas por diversas faces,
de um polígono, temos: cada uma delas sendo um polígono regular. Vamos
conhecer os principais poliedros, destacando alguns
S = (n – 2) · 180° pontos importantes como área e volumes.
S = (8 – 2) · 180°
Paralelepípedo Reto-Retângulo e Cubo
S = 1080°.
Resposta: Letra D.
r b
α a a
a) 100°. V = a · a · = a3
b) 55°30’.
c) 60°. As faces do paralelepípedo são retangulares,
d) 44°30”. enquanto as faces do cubo são todas quadradas.
e) 80°. A área total do cubo é a soma das 6 faces quadra-
das. Ou seja,
r
α
AT = 6a2
V = Ab · h
179
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A área total de um prisma será a soma da área late- 4 3
ral com duas bases. V = 3 # rr
Cilindro A = 4 · πr2
Altura
Geratriz
H H
R
R C
R
Temos, também, a área lateral que é dada pela fór-
mula πrg , onde “g” é o comprimento da geratriz do
A área da superfície lateral do cilindro é igual a cone.
2πℎ e o volume do cilindro é o produto da área da Para calcularmos o volume de um cone, basta
base pela altura: V = πr2 · ℎ. sabermos que equivale a 1/3 do produto entre a área
da base pela altura. Veja:
Esfera
2
rr h
Quando estamos estudando a esfera, precisamos V=
3
lembrar que tudo depende e gira em torno do seu raio,
ou seja, é o sólido geométrico mais fácil de trabalhar. Em um cone equilátero a sua geratriz será igual ao
diâmetro, ou seja, 2r.
Pirâmides
a) 450 m2.
b) 500 m2.
c) 400 m2.
d) 350 m2.
Pirâmide Pirâmide e) 550 m2.
Hexagonal Heptagonal
Foi dado o perímetro dessa praça, que corresponde
O segmento de reta que liga o centro da base a um à soma de todos os lados. Logo:
ponto médio da aresta da base é denominado “apó- 2x + 2 · (x + 20) = 160
tema da base”. Por sua vez, indicaremos por “m” 2x + 2x + 40 = 160
o apótema da base. E o segmento que liga o vértice 4x = 120
da pirâmide ao ponto médio de uma aresta da base x = 30 m
é denominado “apótema da pirâmide”. Indicaremos A área, portanto, será:
por m′ o apótema da pirâmide. Veja: Área = 30 · (30 + 20)
Área = 30 · 50 = 1500 m²
Como 70% está recoberta por grama, 100 – 70 = 30%
não é recoberta. Logo:
Área não recoberta = 0,3 · 1500 = 450 m². Resposta:
Letra A.
a) 20 m².
m b) 100 m².
c) 1.000 m².
d) 1.900 m².
e) 2.000 m².
A área lateral da pirâmide é dada por:
A área de um quadrado é L². Inicialmente os lados
Aℓ = pm′
do quadrado deveriam medir L = 100 m, portanto a
área seria A = 100² = 10000 m². Porém, L foi regis- RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
A área total da pirâmide é dada por: trado com 10% a menos, ou seja, 100 – 10% · 100 =
90 m. Logo, a área passou a ser 90² = 8100 m².
AT = Ab + Aℓ Então, a área que deixou de ser registrada foi de:
10000 – 8100 = 1900 m². Resposta: Letra D.
O volume da pirâmide é calculado da mesma for-
ma que o volume do cone: 1/3 do produto da área da 3. (IDECAN — 2018) A figura a seguir é composta por
base pela altura. Veja: losangos cujas diagonais medem 6 cm e 4 cm. A área
da figura mede
Ab # h
V=
3
Agora fazaremos alguns exercícios envolvendo
área de polígonos e medidas de comprimento, que
foram tópicos abordados anteriormente.
Sendo D e d as diagonais de um losango, sua área é O volume total do reservatório é de 4 + 3,5 = 7,5m3.
dada por: Usando a fórmula para calcular o volume, ou seja,
Área = D · d / 2 = 6 · 4 / 2 = 12cm2 Volume = comprimento x largura x altura
Como ao todo temos 5 losangos, a área total é: 7,5 = 2,5 · 2 · h
5 · 12 = 60cm2. Resposta: Letra D. 3=2·h
h = 1,5m
4. (IBFC — 2017) A alternativa que apresenta o número Resposta: Letra B.
total de faces, vértices e arestas de um tetraedro é:
MATRIZES E DETERMINANTES
a) 4 faces triangulares, 5 vértices e 6 arestas.
b) 5 faces triangulares, 4 vértices e 6 arestas. Matrizes
c) 4 faces triangulares, 4 vértices e 7 arestas.
d) 4 faces triangulares, 4 vértices e 6 arestas. Uma matriz Mmxn é uma tabela com “m linhas e n
e) 4 faces triangulares, 4 vértices e 5 arestas. colunas”. Os elementos desta tabela são representa-
dos na forma aij, onde “i representa a linha e j repre-
Um tetraedro é uma figura formada por 4 faces ape- senta a coluna” deste termo. Veja um exemplo de uma
nas, veja: matriz A2x2:
V
; E
5 -3
A=
1 7
a
a
; E
5 -3
A=
1 7
Secundária Principal
×
Falamos que há uma matriz de identidade de ordem
“n” quando a matriz quadrada possui todos os termos da
h diagonal principal iguais a 1 e todos os demais termos
2 iguais a zero. Veja a matriz identidade de ordem 3:
RS1 0 0V
W
SS W
2,5
I3 = S 1 0W
W
SS0 WW
Sabe-se que para enchê-lo completamente, sem transbor-
S0 0 1W
dar, é necessário adicionar mais 3,5 m³ de água. Nessas
T X
condições, é correto afirmar que a medida da altura desse
182 reservatório, indicada por h na figura, é, em metros, igual a
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Dada uma matriz A, chamamos de inversa de A, ou z Matriz de ordem 4 ou superior
A-1, a matriz tal que:
Siga os seguintes passos:
A · A-1 = I (matriz identidade)
Escolher uma linha ou coluna da matriz (dê
Determinantes preferência para a que tiver mais zeros);
Calcular o cofator relativo a cada termo da
O determinante de uma matriz é um número a ela linha ou coluna escolhida;
associado. Vejamos como calcular. Multiplicar cada termo da linha ou coluna esco-
lhida pelo seu respectivo cofator e, então, somar
z Matriz de ordem 1 tudo.
RS 1 1 2V
W JK1 2 1 0N
S W KK O O
Se A = SSS- 2 3 5W
W 3 1 0O
SS 0 WW KK2 O O
7 - 1W KK2 3 2 1O
OO
T X KK
2 1 1 4O
L P
Então, veja o passo a passo como calcular o det(A).
Calcular o cofator relativo a cada termo da
Repetir as duas primeiras colunas: linha ou coluna escolhida;
Agora, vamos calcular o cofator A44. Para isso, A área de um quadrado é L². Inicialmente, os lados
devemos excluir a quarta linha e a quarta coluna da do quadrado deveriam medir L = 100 m, portanto a
matriz original, ficando com: área seria A = 100² = 10000 m². Porém, L foi regis-
trado com 10% a menos, ou seja, 100 – 10% · 100 =
JK1 2 1 0N 90 m. Logo, a área passou a ser 90² = 8100 m².
KK O O Então, a área que deixou de ser registrada foi de:
KK2 3 1 0O
O 10000 – 8100 = 1900 m². Resposta: Letra D.
KK2 O
-3 2 1O
OO
KK
4O
2. (FCC — 2017) Um terreno tem a forma de um trapézio.
2 1 1
L P Os lados não paralelos têm a mesma medida.
A base maior desse trapézio mede 12 m, a base menor
Calculando o determinante 3x3 que restou, temos: mede 6 m e a altura mede 4 m. A área e o perímetro
Determinante = 1·3·2 + 2·1·2 + 2·(-3)·1 – 1·3·2 – 1·(- desse terreno são, respectivamente, iguais a
3)·1 – 2·2·2
Determinante = -7 a) 32 m² e 28 m.
Assim, o cofator A44 é: b) 36 m² e 28 m.
c) 36 m² e 24 m.
d) 32 m² e 24 m.
A44 = (-1)4+4 · determinante
e) 36 m² e 26 m.
A44 = (-1)8 · (-7)
A44 = 1 · (-7)
A44 = -7. Extraindo os dados temos B = 12 m, b = 6 m e H =
4m. Vamos chamar os lados não paralelos de “L”.
Veja como fica esse trapézio:
Agora, podemos calcular o determinante da matriz
original: 6m
Determinante = a14· A14 + a24· A24 + a34 · A34 + a44· A44
Determinante = 0A14 + 0A24 + 1·2 + 4 (-7) L L
Determinante = 0 + 0 + 2 - 28 4m
Determinante = -26
3m 3m
As principais propriedades do determinante são:
12 m
c) R$ 384,00.
d) R$ 3.840,00. Sabendo que o volume dessa peça é 720 cm3, a área
e) R$ 38.400,00. da base é
a) 40 cm2.
Devemos colocar todas as medidas na mesma uni- b) 48 cm2.
dade. Veja que: c) 44 cm2.
1,2 dam = 12m = 120dm = 1200 cm d) 36 cm2.
0,08hm = 0,8dam = 8m = 80dm = 800cm e) 52 cm2.
Assim, o volume total é de:
V = 1200 · 125 · 800 O volume é dado pela multiplicação das dimensões,
V = 120.000.000 cm3 ou seja,
V = 120.000 dm3 720 = 15 · 6 · x
V = 120.000 litros 120 = 15 · x
Se cada litro custa 0,32 reais, o preço total será de: 40 = 5 · x
Preço = 0,32 · 120.000 8=x
Preço = 38.400 reais. Resposta: Letra E. A área da base é:
Área = 6·x = 6·8 = 48 cm2.
4. (IBFC — 2016) Considerando as matrizes: Resposta: Letra B.
; E e B = < 1 2F
3 -2 1 4
A=
HORA DE PRATICAR!
1 2 -
Então, o resultado da expressão 1. (FGV — 2022) Sabe-se que a sentença “Se a camisa é
azul, então a calça não é branca ou o boné é preto” é
detA FALSA.
detB
É correto então concluir que
É igual a:
a) a camisa não é azul, a calça não é branca, o boné não
é preto.
a) 4/3.
b) a camisa é azul, a calça não é branca, o boné é preto.
b) -2.
c) a camisa não é azul, a calça não é branca, o boné é
c) 3/4.
preto.
d) 2.
d) a camisa é azul, a calça é branca, o boné não é preto.
e) ½.
e) a camisa não é azul, a calça é branca, o boné é preto.
Para encontra a resposta da questão, você precisa
2. (FGV — 2022) Sabe-se que as 3 afirmações a seguir
achar o determinante de cada matriz. Sendo assim:
são verdadeiras:
3 2
det A = = 3 · 2 – (-2 · 1) = 6 + 2 = 8 Marlene é médica;
1 2 RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
Olga é oftalmologista;
1 4 Priscila não é professora.
det B = = 1 · 2 – 4 · (-1) = 6 É correto concluir que:
1 2
5. (VUNESP — 2017) Uma peça de madeira tem o for- 3. (FGV — 2022) Considere a sentença:
mato de um prisma reto com 15 cm de altura e uma
base retangular com 6 cm de comprimento, conforme “Se Pedro é senador e Simone não é deputada federal,
mostra a figura. então Carlota é vereadora”. Sabe-se que a sentença
dada é FALSA.
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É então correto concluir que a) Se o cinto é marrom, então o sapato é marrom;
b) Se o sapato não é marrom, então a camisa não é preta;
a) Pedro é senador, Simone não é deputada federal, Car- c) Se a calça é branca, então o sapato é marrom;
lota não é vereadora. d) Se a camisa é preta, então a calça não é branca;
b) Pedro não é senador, Simone é deputada federal, Car- e) Se a camisa é preta, então o cinto é marrom.
lota é vereadora.
c) Pedro é senador, Simone não é deputada federal, Car- 8. (FGV — 2021) Considere como verdadeiras as senten-
lota é vereadora. ças a seguir.
d) Pedro não é senador, Simone é deputada federal, Car-
lota não é vereadora. z Se Priscila é paulista, então Joel é capixaba.
e) Pedro não é senador, Simone não é deputada federal, z Se Gabriela não é carioca, então Joel não é capixaba.
Carlota não é vereadora. z Se Gabriela é carioca, então Priscila não é paulista.
4. (FGV — 2022) Se não é verdade que Daniel fala man- É correto deduzir que:
darim ou japonês, avalie as afirmativas a seguir e assi-
nale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa. a) Gabriela é carioca;
b) Gabriela não é carioca;
( ) Pode ser que Daniel fale mandarim e não fale japonês. c) Priscila não é paulista;
( ) Daniel não fala nem mandarim nem japonês. d) Priscila é paulista;
( ) Pode ser que Daniel fale mandarim e japonês. e) Joel não é capixaba.
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12. (FGV — 2021) Observe o raciocínio a seguir. 16. (FGV — 2022) José, Lucas, Caio, Pedro e Túlio são
crianças e brincam na casa de um deles. Certo
- Os juízes acertam em suas decisões momento, a dona da casa ouve algo se quebrar, vai até
- A população deve acatar as decisões judiciais onde eles estão e pergunta: “quem quebrou o vaso?”
Nesse caso, a conclusão deve ser recusada porque: - José disse: não fui eu nem Caio.
- Lucas disse: foi Caio ou Túlio.
a) a premissa não é verdadeira; - Caio disse: foi Pedro.
b) a conclusão não tem relação lógica com a premissa; - Pedro disse: Lucas mente.
c) a conclusão provém de uma só premissa; - Túlio disse: foi Pedro ou José.
d) a premissa não contém os termos da conclusão;
e) a premissa é verdadeira, mas não é suficiente. Sabe-se que apenas um deles mentiu e que os outros
disseram a verdade.
13. (FGV — 2023) Marco, Júlio, Lauro e César são 4 ami-
gos que moram em um mesmo bairro. Um deles mora Quem quebrou o vaso foi
na Rua A, outro mora na Rua B, o terceiro, na Rua C, e o
último, na Rua D. a) José.
b) Lucas.
Marco tem 12 anos de idade e é um ano mais velho do c) Caio.
que aquele que mora na rua A. César mora na rua D. d) Pedro.
Quem mora na Rua B tem 10 anos de idade. César é 3 e) Túlio.
anos mais velho que Lauro, o mais novo dos quatro.
17. (FGV — 2021) Dulce vê seus três netos reunidos e
Sendo assim, é correto afirmar que pergunta:
14. (FGV — 2022) Os amigos Abel, Breno e Caio são casa- Sabe-se que um deles mentiu e que os outros dois
dos e suas esposas chamam-se Manuela, Nina e Pau- falaram a verdade.
la. Sabe-se que:
Dulce fez a pergunta no dia
z Duas dessas três moças são irmãs.
z Paula não é esposa de Abel. a) 11.
z Breno é casado com a irmã de Paula. b) 12.
z O casamento de Manuela ocorreu depois do casa- c) 13.
mento de Abel. d) 14.
e) 15.
É correto concluir que
18. (FGV — 2022) Uma sequência de números inteiros é
a) Caio é casado com Nina. tal que cada termo, a partir do terceiro, é a soma do
b) Manuela não é esposa de Breno. seu termo antecessor com o dobro do antecessor do
c) Abel é casado com Nina. antecessor.
d) Nina é a irmã de Paula.
e) Nina é esposa de Breno. Sabe-se que o sexto termo dessa sequência é 85 e, o
oitavo, é 341.
15. (FGV — 2021) Fernando, Gabriel e Hugo são médicos: RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO
um é cardiologista, outro é obstetra e outro é dermato- O quarto termo da referida sequência é
logista, e dois deles são irmãos.
a) 15.
Sabe-se que: b) 17.
c) 19.
z Fernando não é cardiologista. d) 21.
z Gabriel não é obstetra. e) 23.
z O irmão de Hugo é dermatologista.
z O cardiologista não tem irmão. 19. (FGV — 2022) Na sequência a seguir são utilizados
apenas os dígitos 1, 2, 3, 4 e 5, e seus elementos obe-
É correto concluir que: decem a um determinado padrão.
a) OSSOOOSLSSOO
b) OOSSOSSOO
c) LSSSOSOOSOO
d) OOSSSOSSOO
e) OOSOSSLSOOOS
9 GABARITO
1 D
2 C
3 A
4 B
5 D
6 B
7 A
8 C
9 D
10 D
11 C
12 A
13 C
14 C
15 B
16 D
17 C
188
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