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Raciocínio Lógico-Quantitativo
Júlio Lociks
O Que é uma Proposição? Existem alguns termos e expressões que estão frequen‑
temente presentes nas proposições compostas tais como
Denomina‑se proposição a toda sentença, expressa “não”, “e”, “ou”, “se ... então” e “se e somente se” aos quais
em palavras ou símbolos, que exprima um juízo ao qual se denominamos conectivos lógicos ou estruturas lógicas.
possa atribuir, dentro de certo contexto, somente um de dois
valores lógicos possíveis: verdadeiro ou falso. Exemplo: A sentença “Se x não é maior que y, então x
Somente às sentenças declarativas pode‑se atribuir va‑ é igual a y ou x é menor que y” é uma proposição composta
lores de verdadeiro ou falso, o que ocorre quando a sentença na qual se pode observar alguns conectivos lógicos (“não” ,
é, respectivamente, confirmada ou negada. De fato, não se “se ... então” e “ou”) que estão agindo sobre as proposições
pode atribuir um valor de verdadeiro ou de falso às demais simples “x é maior que y”, “x é igual a y” e “x é menor que y”.
formas de sentenças como as interrogativas, as exclamativas
e outras, embora elas também expressem juízos. Os conectivos lógicos agem sobre as proposições a que
São exemplos de proposições as seguintes sentenças estão ligados de tal modo que o valor lógico (verdadeiro
declarativas: ou falso) de uma proposição composta depende somente:
– do valor lógico de cada uma de suas proposição
O número 6 é par. componentes;
O número 15 não é primo. – e da forma como estas proposições componentes
Todos os homens são mortais. sejam ligadas pelos conectivos lógicos utilizados.
Nenhum porco espinho sabe ler.
Alguns canários não sabem cantar. Exemplo: Compare as seguintes proposições e seus
Se você estudar bastante, então aprenderá tudo. respectivos valores lógicos:
Eu falo inglês e espanhol.
Míriam quer um sapatinho novo ou uma boneca.
Proposições Valores Lógicos
Não são proposições: O número 10 é inteiro. V
O número 10 ímpar. F
Qual é o seu nome?
Preste atenção ao sinal. O número 10 é inteiro e é ímpar. F
Caramba! O número 10 é inteiro ou é ímpar. V
Proposição Simples
V = verdadeiro ; F = falso
Uma proposição é dita proposição simples ou proposi‑
Algumas proposições compostas recebem denomina‑
ção atômica quando não contém qualquer outra proposição
ções especiais de acordo com a estrutura usada para ligar
como sua componente.
as proposições componentes.
Isto significa que não é possível encontrar como parte de
uma proposição simples alguma outra proposição diferente O reconhecimento de tais estruturas é muito importante
para a análise e a resolução dos problemas de raciocínio
dela. Não se pode subdividi‑la em partes menores tais que
lógico que estudaremos mais adiante.
alguma delas seja uma nova proposição.
A tabela seguinte mostra as seis principais estruturas
Exemplo: lógicas e suas denominações. A partir deste ponto, pas‑
A sentença “Cínthia é irmã de Maurício” é uma proposi‑ saremos a nos referir a estas estruturas como estruturas
ção simples, pois não é possível identificar como parte dela fundamentais:
qualquer outra proposição diferente. Se tentarmos separá‑la
em duas ou mais partes menores nenhuma delas será uma Estruturas fundamentais Denominações
Raciocínio Lógico-Quantitativo
Exemplo: A sentença “Cínthia é irmã de Maurício e de Dada uma proposição qualquer A denominamos ne‑
Júlio” é uma proposição composta, pois é possível retirar‑se gação de A a proposição composta que se obtém a partir
dela duas outras proposições: “Cínthia é irmã de Maurício” da proposição A acrescida do conectivo lógico “não” ou de
e “Cínthia é irmã de Júlio”. outro equivalente.
(verdade)
Sentenças Abertas
Como sabemos, TODA proposição condicional com con‑
dição FALSA é, sempre, VERDADEIRA (independentemente Dizemos que uma expressão P(x) é uma sentença
de a conclusão ser verdadeira ou falsa). aberta na variável x se, e somente se, P(x) se tornar uma
proposição sempre que substituirmos a variável x por qual‑
Confira na tabela‑verdade: quer elemento pertencente a certo conjunto denominado
universo de discurso.
Note que, ao substituirmos a variável da sentença aberta
A B A→B por um elemento dado do seu universo de discurso, a pro‑
V V V posição resultante não tem que ser Verdadeira.
V F F
Exemplo: A expressão 2x + 5 = 25 é uma sentença aberta
F V V
na variável x. Quando substituímos a variável pelo número 5
F F V obtemos uma proposição Falsa: 2⋅(5) + 5 = 25.
Uma proposição composta formada por duas ou mais Nenhuma proposição pode ser verdadeira e também
proposições é uma contradição se e somente se ela for ser falsa.
sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das Em símbolos:
proposições que a compõem. ~(P ∧ ~P)
Portanto, quando uma proposição composta for uma
contradição a última coluna de sua tabela‑verdade será o Princípio do Terceiro Excluído
valor lógico F (falso) em todas as suas linhas.
Uma proposição ou é verdadeira ou é falsa.
Exemplo: Em símbolos:
A proposição “A se e somente se não A” é uma con‑ ou P ou ~P
tradição pois é sempre falsa, independentemente dos
valores lógicos de A e de não A, como se pode observar na
Implicação Lógica
tabela‑verdade abaixo:
Dizemos que a proposição A implica (ou acarreta) a
A ~A A ↔ ~A proposição B se, e somente se, for impossível termos simulta‑
V F F neamente A verdadeira e B falsa na proposição condicional
F V F “Se A então B” (em símbolos: A→B).
Quando A implica B anotamos:
O exemplo acima mostra que uma proposição qualquer
A e sua negação, ~A, nunca serão ambas verdadeiras nem A⇒B
ambas falsas. (lê‑se: A implica B ou A acarreta B)
Sabemos que uma tautologia é sempre verdadeira en‑ São propriedades da relação de implicação lógica:
quanto uma contradição, sempre falsa, daí pode‑se concluir 1ª – A ⇒ A (reflexiva);
que: 2ª – Se A ⇒ B e se B ⇒ C então A ⇒ C (transitiva);
Raciocínio Lógico-Quantitativo
A⇔B Equivalente da
(lê‑se: A é equivalente a B) Proposição Negação direta
Negação
AeB Não (A e B) Não A ou não B
As proposições A e B serão equivalentes se, e somente
se, for impossível termos simultaneamente A verdadeira A ou B Não (A ou B) Não A e não B
com B falsa ou A falsa com B verdadeira na proposição Se A então B Não (se A então B) A e não B
bicondicional “ A se, e somente se, B” (em símbolos: A↔B). A se e Não (A se e Ou A ou B
somente se B somente se B)
Regras de Equivalência Todo A é B Não (todo A é B) Algum A não é B
Algum A é B Não (algum A é B) Nenhum A é B
Da definição de equivalência lógica podem‑se demons‑
trar as seguintes equivalências:
1. A ⇔ A (reflexiva); Diagramas Lógicos
2. Se A ⇔ B então B ⇔ A (simétrica);
Um diagrama lógico é um esquema que busca repre‑
3. Se A ⇔ B e se B ⇔ C então A ⇔ C (transitiva); sentar as relações existentes entre as diversas partes que
4. Se A e B são duas tautologias então A ⇔ B; compõem uma proposição.
5. Se A e B são duas contradições então A ⇔ B. O modelo mais comum para diagramas lógicos é o dos
diagramas de Venn‑Euler.
Leis de comutatividade Neste capítulo aprofundaremos nossos estudos sobre
6. A ∧ B ⇔ B ∧ A os digramas lógicos estudando uma variação do modelo
7. A ∨ B ⇔ B ∨ A de Venn‑Euler que nos permitirá uma representação mais
8. A ∨ B ⇔ B ∨ A precisa do que aquela vista anteriormente.
9. A ↔ B ⇔ B ↔ A
Universo de discurso (U)
Leis de associatividade
10. (A ∧ B) ∧ C ⇔ A ∧ (B ∧ C) Denomina‑se universo de discurso o conjunto de tudo o
11. (A ∨ B) ∨ C ⇔ A ∨ (B ∨ C) que se admite como possível em um dado contexto.
Deste modo, qualquer proposição possível será um
Leis de distributividade subconjunto do universo de discurso.
12. A ∧ (B ∨ C) ⇔ (A ∧ B) ∨ (A ∧ C) O universo de discurso será sempre indicado pela região
13. A ∨ (B ∧ C) ⇔ (A ∨ B) ∧ (A ∨ C) interna de um retângulo.
Cada proposição é indicada por uma região delimitada
Lei da dupla negação dentro do universo de discurso.
14. ~(~A) ⇔ A
Equivalências da Condicional
15. A → B ⇔ ~A ∨ B
16. A → B ⇔ ~B → ~A
Equivalências da Bicondicional
17. A ↔ B ⇔ (A → B) ∧ (B → A)
18. A ↔ B ⇔ (A ∧ B) ∨ (~B ∧ ~A)
19. A ↔ B ⇔ ~(A ∨ B)
U = universo de discurso
Leis de Morgan A = proposição
20. ~(A ∨ B) ⇔ ~A ∧ ~B
21. ~(A ∧ B) ⇔ ~A ∨ ~B Uma proposição é verdadeira em qualquer ponto dentro
de sua região sendo falsa em todos os demais pontos do
universo de discurso.
Negação de Proposições Compostas
Raciocínio Lógico-Quantitativo
(A∪B) − (A ∩B)
Diagrama Lógico da Conjunção 1º – Como nos casos anteriores, sombreando somente
as regiões dos conjuntos A e B correspondentes às linhas cujo
Se as proposições A e B forem representadas como resultado é V na tabela‑verdade da proposição condicional.
conjuntos através de um diagrama, a conjunção “A ∧ B”
corresponderá à interseção do conjunto A com o conjunto
B, A ∩ B. Raciocínio Lógico-Quantitativo
Se as proposições A e B forem representadas como Deve‑se ao matemático suíço Leonhard Euler (1707-
conjuntos através de um diagrama, a proposição bicondi‑ 1783) a ideia de representar as proposições categóricas por
cional “A se e somente se B” corresponderá à igualdade meio de diagramas que, por isto, são denominados diagra‑
dos conjuntos A e B. mas de Euler ou diagramas lógicos.
Nas representações gráficas das proposições categóricas
considere o significado dos seguintes sinais que aparecerão
em certas regiões dos conjuntos citados:
Sinal Significado
x Esta região tem pelo menos um elemento.
? Esta região pode ter elementos ou não.
Todo A é B.
Algum A é B.
Proposições Categóricas
Na lógica clássica (também chamada lógica aristotélica)
o estudo da dedução era desenvolvido usando‑se apenas
quatro tipos especiais de proposições, denominadas pro-
posições categóricas.
As proposições categóricas podem ser universais ou
particulares, cada uma destas podendo ser afirmativa ou
negativa. Temos, portanto, quatro proposições categóricas
possíveis. Nenhum A é B.
As quatro proposições categóricas possíveis, em suas
formas típicas, são apresentadas no quadro seguinte:
Afirmativas Negativas
Universais Todo A é B. Nenhum A é B.
Particulares Algum A é B. Algum A não é B.
Exemplos:
Proposições
Sujeito Predicado
Categóricas
Todo atleta nato é um ven‑ atleta nato um vencedor
cedor Neste último caso é importante lembrar que o conjunto
B não poderá resultar totalmente vazio. Isto se deve em
Nenhum ser vivo é imortal ser vivo imortal
obediência a um dos princípios da lógica das proposições
Algum quadro é obra de arte quadro obra de arte categóricas que estabelece que “toda classe tem que possuir
Algum político não é honesto político honesto pelo menos um elemento”.
Os quantificadores são representados por símbolos es‑ “Todo A é B” e “Algum A não é B” são contraditórias.
peciais e sua leitura é feita de modo ligeiramente diferente
daquela como usamos nas proposições categóricas. “Nenhum A é B” e “Algum A é B” são contraditórias.
(não existe x tal que x∈A e x∈B) – Se soubermos que uma proposição particular é falsa,
poderemos garantir que a sua subcontrária é verda‑
Relações Quantificacionais deira.
– Por outro lado, se soubermos que uma proposição
Duas proposições categóricas distintas, que tenham particular é verdadeira não poderemos garantir que
mesmo sujeito e mesmo predicado, ou não poderão ser sua subcontrária seja verdadeira também.
ambas verdadeiras ou não poderão ser ambas falsas, ou as
duas coisas. 4. Subalternas – Duas afirmativas ou duas negativas
Dizemos que estarão sempre em oposição. (sendo uma universal e sua particular correspondente) são
ditas subalternas.
São quatro os tipos de oposição.
“Todo A é B” e “Algum A é B” são subalternas.
Observe o quadro a seguir que é conhecido como qua‑
dro de oposições. “Nenhum A é B” e “Algum A não é B” são subalternas.
2º – Marque o valor lógico (V ou F) junto da parte que II. P1: Todos os apaixonados gostam de flores.
contém a proposição cujo valor lógico é conhecido. P2: Míriam gosta de flores.
C : Míriam é uma apaixonada.
3º – Deduzimos quais valores lógicos poderão ter a
subalterna restante de modo que a sentença condicional Silogismos Categóricos
seja verdadeira. Um silogismo é denominado categórico quando:
1o – É composto por três proposições categóricas;
Exemplos: 2o – As três proposições categóricas devem conter,
1. Sabemos que a proposição universal é verdadeira. ao todo, três únicos termos;
3o – Cada um dos termos deve ocorrer em exatamente
Se (universal) então (particular) duas das três proposições que compõem o silogismo.
V → V Exemplo:
No silogismo:
Portanto, a proposição particular também é verdadeira. P1: Todo bom atleta é persistente.
P2: Hudson é um bom atleta.
2. Sabemos que a proposição universal é falsa. C: Hudson é persistente.
F F
satisfaz às três seguintes condições:
1o – As três proposições categóricas que o integram estão
Portanto, a proposição universal também é falsa. em suas formas típicas;
2o – A primeira premissa (premissa maior) tem o predi‑
Argumento cado da conclusão (termo maior) como um de seus termos;
3o – A segunda premissa (premissa menor) tem o sujeito
Denomina‑se argumento a relação que associa um da conclusão (termo menor) como um de seus termos.
conjunto de proposições P1, P2, ... Pn, chamadas premissas
do argumento, a uma proposição C a qual chamamos de Exemplo:
conclusão do argumento. Observe o silogismo categórico seguinte:
{P1, P2, ... Pn} ⇢ C
No lugar dos termos “premissa” e “conclusão” podem P1: Todo artista é brincalhão.
ser empregados os termos correspondentes “hipótese” e P2: Todo brincalhão é cortês.
“tese”, respectivamente. C: Todo artista é cortês.
Modo Exemplo:
O modo de um silogismo de forma típica é determina‑ Considere o seguinte silogismo categórico:
do pelos tipos de proposições categóricas usados em sua
“Todo elemento perigoso é potencialmente nocivo à
construção.
sociedade;
Cada modo é representado por três vogais, cada uma Todo motorista desatento é um elemento perigoso;
delas indicando uma proposição categórica de modo que: Logo, todo motorista desatento é potencialmente nocivo
– A primeira vogal indica o tipo da proposição categó‑ à sociedade”
rica da premissa maior;
– A segunda vogal indica o tipo da proposição categó‑ é um silogismo da forma AAA-1 (modo AAA – primeira figura)
rica da premissa menor;
– A terceira vogal indica o tipo da proposição categórica Número de Formas Possíveis de Silogismos
da conclusão. Cada um dos 64 modos possíveis de um silogismo pode
ocorrer em qualquer uma das 4 figuras.
As vogais representativas das proposições categóricas Portanto temos
são:
A: Universal Afirmativa – Todo X é Y. 64×4 = 256
E: Universal Negativa – Nenhum X é Y.
Este é o total de formas diferentes possíveis para os
I : Particular Afirmativa – Algum X é Y. silogismos.
O: Particular Negativa – Algum X não é Y. De todos os 256 silogismos categóricos possíveis, so‑
mente uma pequena parte constitui argumentos válidos,
Exemplo: conceito este que passaremos a estudar a seguir.
O silogismo
Raciocínio Lógico-Quantitativo
“Todos os alunos do curso, passaram. Sentença aberta p(x) Universo Valor de p(2)
Maria não é aluna do curso.
x>3 Z Falso
Portanto, Maria não passou.”
2x+1 = 5 Z Verdadeiro
é um argumento inválido, falacioso, mal construído, 3x=10 Z Falso
pois as premissas não garantem (não obrigam) a verdade
da conclusão (veja o diagrama abaixo). Quando p(u) for verdadeira para algum u ∈ U dizemos
que esse u confirma p(x) ou ainda que u é uma solução de
Raciocínio Lógico-Quantitativo
p(x).
É preciso ficar bem claro que as sentenças abertas não
são verdadeiras nem são falsas. Ao substituirmos as variáveis
das sentenças abertas por valores específicos as sentenças
tornam-se proposições. Estas sim é que são ou verdadeiras
ou falsas. Por esse motivo é que as sentenças abertas tam‑
bém são chamadas de funções proposicionais.
P = Conjunto das pessoas que passaram.
C = Conjunto dos alunos do curso. Conjunto-Verdade
m = Maria.
Pelo diagrama vê‑se que Maria pode ter passado mesmo Chama-se conjunto-verdade de p(x) em U, ou conjunto‑
sem ser aluna do curso. -solução de p(x) em U, ao conjunto que reúne todos os
(a primeira premissa não afirmou que somente os alunos do elementos de U que sejam solução de p(x), ou seja, para os
curso haviam passado). quais p(x) é verdadeira.
V={(1; 1; 2), (1; 2; 1), (2; 1; 1)} Quando dizemos “Todo atleta é um batalhador.” estamos
fazendo referência a dois conjuntos – o conjunto daqueles
Operações lógicas sobre sentenças abertas que são atletas e o conjunto daqueles que são batalhadores.
Assim, o sentido da sentença é que “todo aquele que per‑
As operações lógicas proposicionais podem ser associa‑ tença ao conjunto dos atletas, também pertence ao conjunto
das às sentenças abertas criando outras sentenças abertas. dos batalhadores”.
Assim, se p(x) e q(x) forem duas sentenças abertas quais‑ Na teoria dos conjuntos os elementos de um conjunto é
quer, serão também sentenças abertas: que são quantificados para que se possa estabelecer sua
relação de pertinência com outro conjunto.
~p(x) Os quantificadores são representados por símbolos espe‑
~q(x) ciais e sua leitura é usualmente feita de modo ligeiramente
p(x) ∧ q(x) diferente daquela como usamos nas proposições categóricas.
p(x) ∨ q(x)
p(x) → q(x)
p(x) ↔ q(x) Quantificador Símbolo Significado
etc. Universal ∀ Todo,
Para todo
Propriedades
Raciocínio Lógico-Quantitativo
ou
Qualquer que seja
Se p(x) e q(x) são sentenças abertas discutidas no uni‑
verso U e Vp representa o conjunto-verdade de p(x), então Particular ∃ Existe algum
valem as seguintes propriedades: Particular negativo ∃/ Não existe
3. dupla negação
~(~B) ∴ B Exemplos: Considere as seguintes proposições:
A: Ana é alta;
4. introdução da conjunção
B: Beto é baixo;
A, B ∴ A ∧ B
C: Ana não é alta;
5. eliminação da conjunção D: Se Ana é Alta então Beto é baixo.
A∧B∴A
A∧B∴B As proposições A e B são independentes, pois, em prin‑
cípio, pode‑se ter qualquer uma delas verdadeira ou falsa in‑
6. adição dependentemente do valor lógico que seja atribuído à outra.
A, B ∴ A ∨ B As proposições A e C são dependentes. De fato uma
vez que se tenha atribuído algum valor lógico a uma delas,
7. silogismo hipotético a outra, necessariamente ficará obrigada ao valor lógico
A→B , B→C ∴ A→C oposto, dado que C é a negação de A.
II) Algum A não é B. e) Alguém que não goste de “axé music” é baiano.
III) Todo A é B.
IV) Se A, então B. Solução:
V) Nenhum A é B. Alternativa: c
Assumindo que “todo baiano gosta de ‘axé music’”
Solução: podemos dizer que o conjunto dos baianos (conjunto
I) B) encontra‑se completamente dentro do conjunto
dos que gostam de ‘axé music’ (conjunto A). Qualquer
um que esteja fora do conjunto A não poderá estar no
conjunto B pois B está dentro de A. Mas todos os que
não gostam de ‘axé music’ estão fora do conjunto A.
Logo todos os que não gostam de ‘axé music’ estão fora
do conjunto B. Ou seja: todo aquele que não gosta de
‘axé music’ não é baiano.
c) Chover é condição necessária e suficiente para fazer – Cário nunca pratica um assalto sem usar, pelo menos,
frio. Ário como cúmplice;
d) Chover é condição suficiente para fazer frio. – Bário não sabe dirigir.
e) Fazer frio é condição necessária e suficiente para
chover. Admitindo que os fatos apurados por Berloque Gomes
sejam verdadeiros, pode‑se concluir logicamente que:
Solução: a) Bário é necessariamente inocente.
Alternativa: d b) Cário é necessariamente inocente.
Esta questão faz referência aos conceitos de necessi- c) Ário é necessariamente inocente.
dade e de suficiência e às relações destes conceitos d) Cário é necessariamente culpado.
com as proposições condicionais. Como já vimos, numa e) Ário é necessariamente culpado.
proposição condicional ‘Se A então B’ a ocorrência de A
implica (garante) a ocorrência de B. Então dizemos que Solução:
A é uma condição suficiente para a ocorrência de B, ou Alternativa: e
Com base nas quatro afirmativas anteriores, a ordem 12. (Esaf) Se Beto briga com Glória, então Glória vai ao
correta das quatro bolinhas é: cinema. Se Glória vai ao cinema, então Carla fica em
casa. Se Carla fica em casa, então Raul briga com Carla.
a) Branca, amarela, azul, verde.
Ora, Raul não briga com Carla. Logo,
b) Branca, azul, amarela, verde. a) Carla não fica em casa e Beto não briga com Glória.
c) Branca, azul, verde, amarela. b) Carla fica em casa e Glória vai ao cinema.
d) Azul, branca, amarela, verde. c) Carla não fica em casa e Glória vai ao cinema.
e) Azul, branca, verde, amarela. d) Glória vai ao cinema e Beto briga com Glória.
e) Glória não vai ao cinema e Beto briga com Glória.
Solução:
Alternativa: b Solução:
As afirmativas I e II estão satisfeitas em todas as alter‑ Alternativa: a
Se Beto brigasse com Glória, Glória iria ao cinema, Carla
nativas de resposta dadas. Assim, concentremos nossa ficaria em casa e Raul brigaria com Carla.
atenção nas afirmativas III e IV: Raul não brigou com Carla. Logo, Beto não briga com
– A afirmativa III indica a existência de ao menos uma Glória, Glória não vai ao cinema e Carla não fica em
bolinha ANTES e ao menos uma bolinha DEPOIS da Casa. A única alternativa concordante com estas con‑
bolinha azul. Portanto, a bolinha azul não pode ser clusões é a letra A: “Carla não fica em casa e Beto não
a primeira nem pode ser a última. Isto elimina as briga com Glória”.
alternativas de resposta D e E.
– Ainda na afirmativa III temos que a bolinha que está EXERCÍCIOS PROPOSTOS
imediatamente após a azul é MAIOR do que a bolinha
que está antes desta. Além disto, sabemos pela afir‑ Noções de Lógica
mativa IV que a bolinha verde é a MENOR DE TODAS.
Portanto a bolinha que está imediatamente após a 1. Sejam A e B duas proposições distintas quaisquer, então
pode‑se garantir que:
azul não pode ser a verde. Isto elimina as alternativas a) Sendo A verdadeira e B falsa a proposição composta
de resposta A e C. “A e B” será verdadeira.
Por exclusão, resta‑nos apenas a alternativa de resposta B. b) Sendo A falsa e B verdadeira a proposição composta
“A e B” será verdadeira.
11. Alba, Bianca e Clara foram a uma festa com vestidos de c) Sendo A falsa e B falsa a proposição composta “A e
cores diferentes, sendo um azul, um branco e um carmim, B” será verdadeira.
mas não necessariamente nesta ordem. Atraído pela d) Sendo A verdadeira e B verdadeira a proposição
beleza das três jovens, um rapaz aproximou‑se delas e composta “A e B” será falsa.
Raciocínio Lógico-Quantitativo
frio.
18. (Analista/2002) Se M=2x+3y, então M=4p+3r. Se d) Chover é condição suficiente para fazer frio.
M=4p+3r, então M=2w−3r. Por outro lado, M=2x+3y e) Fazer frio é condição necessária e suficiente para
ou M=0. Se M=0 então M+H = 1. Ora, M+H ≠ 1. Logo, chover.
a) 2w−3r = 0
b) 4p+3r ≠ 2w−3r 26. (Esaf) Seis pessoas – A, B, C, D, E, F – devem sentar‑se em
c) M ≠ 2x+3y torno de uma mesa redonda para discutir um contrato.
d) 2x+3y ≠ 2w−3r Há exatamente seis cadeiras em torno da mesa, e cada
e) M = 2w−3r pessoa senta‑se de frente para o centro da mesa e numa
posição diametralmente oposta à pessoa que está do
19. (TFC/SFC/2000) Ou Anaís será professora, ou Anelise outro lado da mesa. A disposição das pessoas à mesa
será cantora, ou Anamélia será pianista. Se Ana for atle‑ deve satisfazer às seguintes restrições:
ta, então Anamélia será pianista. Se Anelise for cantora, F não pode sentar‑se ao lado de C
então Ana será atleta. Ora, Anamélia não será pianista. E não pode sentar‑se ao lado de A
Então: D deve sentar‑se ao lado de A
Se Rita ri, Carla canta. Todo homem que come couve gosta de andar.
Se Carla canta, Diana dança. Logo:
Se Diana dança, Lulu late. a) Todo homem que tem muitas bermudas come couve.
b) Todo homem que come couve tem muitas bermudas.
Com base nestas proposições, pode‑se concluir que: c) Todo homem que tem muitas bermudas gosta de
a) Se Bruna não brinca, então Rita não ri, Carla não andar.
canta, Diana não dança e Lulu não late. d) Alguém que come couve pode não gostar de andar.
b) Se Rita não ri, então Carla não canta, Diana não dança, e) Alguém que gosta de andar pode não ter muitas
Lulu não late e Bruna não brinca. bermudas.
c) Se Carla não canta, então Diana não dança, Lulu não
late, Bruna não brinca e Rita não ri. 39. Todo animal que tenha pelagem arlequim é belicoso.
d) Se Diana não dança, então Lulu não late, Bruna não Nenhum dos meus cães é belicoso.
brinca, Rita não ri e Carla não canta. Logo:
e) Se Lulu não late, então Bruna não brinca, Rita não ri, a) Todo animal belicoso tem pelagem arlequim.
Carla não canta e Diana não dança. b) Algum animal belicoso não tem pelagem arlequim.
47. (AFC/STN/2000) Em uma pequena comunidade sabe‑se 54. (Vunesp) Todo A é B e todo C não é B. Portanto:
que nenhum filósofo é rico e que alguns professores são a) Algum A é C.
filósofos. Assim, pode‑se afirmar corretamente que, b) Nenhum A é C.
nesta comunidade, c) Nenhum A é B.
a) Alguns filósofos são professores. d) Algum B é C.
b) Alguns professores são filósofos. e) Nenhum B é A.
c) Nenhum filósofo é professor.
d) Alguns professores não são filósofos. 55. (Vunesp) Se você se esforçar, então irá vencer. Assim
e) Nenhum professor é filósofo. sendo:
a) Seu esforço é condição suficiente para vencer.
48. Entre as proposições abaixo a única verdadeira é: b) Seu esforço é condição necessária para vencer.
a) 5 é par e 3 é par. c) Se você não se esforçar, então não irá vencer.
b) 5 é ímpar e 3 é par. d) Você só vencerá caso se esforce.
c) 5 é par e 3 é ímpar. e) Mesmo que se esforce, você não vencerá.
d) 5 é ímpar e 3 é ímpar.
e) 5 e 3 são pares. 56. (Vunesp) Se os tios de músicos sempre são músicos,
então:
49. Entre as proposições abaixo a única falsa é: a) Os sobrinhos de não músicos nunca são músicos.
a) 10 é ímpar ou 5 é ímpar. b) Os sobrinhos de não músicos sempre são músicos.
b) 10 é par ou 5 é ímpar. c) Os sobrinhos de músicos sempre são músicos.
c) 10 é par ou 5 é par. d) Os sobrinhos de músicos nunca são músicos.
d) 10 ≥ 5. e) Os sobrinhos de músicos quase sempre são músicos.
e) 10 ≤ 5.
57. (AFC/CGU/2004) Ana é prima de Bia, ou Carlos é filho
50. Entre as proposições abaixo a única verdadeira é: de Pedro. Se Jorge é irmão de Maria, então Breno não
a) Ou 6 é ímpar ou 5 > 10. é neto de Beto. Se Carlos é filho de Pedro, então Breno
b) Ou 6 é par ou 5 é ímpar. é neto de Beto. Ora, Jorge é irmão de Maria. Logo:
c) Ou 6 é inteiro ou 5 < 10. a) Carlos é filho de Pedro ou Breno é neto de Beto.
d) Ou 6 > 10 ou 5 é par. b) Breno é neto de Beto e Ana é prima de Bia.
e) Ou 6 é ímpar ou 5 é inteiro. c) Ana não é prima de Bia e Carlos é filho de Pedro.
d) Jorge é irmão de Maria e Breno é neto de Beto.
51. Seja X a proposição composta “se A então B”, onde A e) Ana é prima de Bia e Carlos não é filho de Pedro.
e B são duas proposições quaisquer. Assinale a única
58. (AFC/CGU/2006) Se X está contido em Y, então X está
incorreta:
contido em Z. Se X está contido em P, então X está
a) Caso A seja uma proposição verdadeira e B uma
contido em T. Se X não está contido em Y, então X está
proposição falsa, X será falsa.
contido em P. Ora, X não está contido em T. Logo:
b) Caso A e B sejam proposições falsas, X será uma
a) Z está contido em T e Y está contido em X.
proposição verdadeira.
b) X está contido em Y e X não está contido em Z.
c) Caso A seja uma proposição falsa e B uma proposição
c) X está contido em Z e X não está contido em Y.
verdadeira, X será falsa. d) Y está contido em T e X está contido em Z.
d) Caso A e B sejam proposições verdadeiras, X será uma e) X não está contido em P e X está contido em Y.
proposição verdadeira.
e) A proposição X é equivalente à proposição “se não B 59. (AFC/CGU/2004) Uma professora de matemática faz as
então não A”. três seguintes afirmações:
“X > Q e Z < Y”;
52. A proposição composta “A se e somente se B” , onde A
Raciocínio Lógico-Quantitativo
letra
(?) (?) (?) (?) ou A ou E
Então nossa próxima escolha deverá recair sobre um dos 4 as vogais não estão juntas é 72.
algarismos restantes.
P5 - Princípio do Controle das Repetições
2ª escolha 1ª escolha Se a troca de posições entre k dos n elementos de uma
(centena) (dezena) (unidade) sequência não deve ser considerada ou não é relevante
4 opções 2 opções para o resultado da sequência obtida então o número de
sequências distintas desejadas pode ser obtido como:
Finalmente escolheremos o algarismo das dezenas.
Total de sequências com
2ª escolha 3ª escolha 1ª escolha Total de sequências n elementos ordenados
=
(centena) (dezena) (unidade) distintas desejadas Total de permutações
4 opções 3 opções 2 opções entre k elementos
Total de anagramas (6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1)
= = 120
de “REPETE” (3 × 2 × 1)
120 anagramas
Solução:
Cada um dos anagramas da palavra CARRARA é uma
sequência de 7 letras onde a letra C deverá ocorrer uma
única vez, enquanto as letras R e A deverão ocorrer, cada Neste caso, n = 10 e k = 9.
uma, exatamente duas vezes.
Mais uma vez, a troca das posições entre duas letras Generalizando este princípio podemos afirmar que,
iguais não deve ser considerada uma vez que não alteraria o
anagrama. Desse modo, devemos considerar as permutações Considere que n objetos sejam colocados em k caixas.
entre as três letras A e também as permutações entre as três Se n > m⋅k, então pelo menos uma caixa conterá no mínimo
letras R, o que nos leva ao seguinte cálculo para o total de m +1 objetos.
anagramas da palavra CARRARA é:
De fato, isto pode ser percebido considerando que se
todas as k caixas contivessem no máximo m objetos, haveria
Total de sequências
Total de anagramas
com 7 letras
não mais de k⋅m objetos ao todo.
= Mesmo sendo de compreensão bastante elementar,
de “CARRARA” Total de permutações Total de permutações
×
entre as 3 letras “A” entre as 3 letras “R”
o princípio de Dirichlet pode ser empregado na resolução inú‑
meros problemas que, à primeira vista, parecem intratáveis.
Para aplica corretamente o princípio, deve‑se identificar
Total de anagramas (7 × 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1) quem faz o papel dos n objetos e quem faz o papel das k
= = 140
de “CARRARA” (3 × 2 × 1) × (3 × 2 × 1)
casas de pombos no problema dado.
Raciocínio Lógico-Quantitativo
Arranjos Simples AA
AB BB
Considere n objetos distintos. Um arranjo simples desses
n objetos tomados p a p é qualquer fila (sequência) que tenha AC BC CC
exatamente p desses n objetos. AD BD CD DD
(n + p − 1)!
CR pn C=
= p
n + p −1
p!× (n − 1)!
indicado por x:
3. e 18. a 33. e (2, 3, 5, 8, 12, x)
4. a 19. b 34. c Solução:
5. b 20. d 35. b Cada termo, a partir do segundo, foi obtido do termo
6. d 21. c 36. e anterior somando-se 1, 2, 3, e 4, respectivamente.
7. d 22. a 37. a Assim, seguindo o mesmo padrão, o valor do termo x será
8. b 23. b 12 + 5 = 17
9. a 24. c
10. c 25. e 3. Determinar na sequência abaixo o valor do termo
11. d 26. a indicado por x:
12. c 27. a (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, x)
13. d 28. a Solução:
14. a 29. e Cada termo, a partir do terceiro, foi obtido somando-se
15. c 30. e os dois anteriores.
S U M I A: 1-2
P L U M A: 3-0 (3) L H E B ( )HNIM
(4) G L I G ( )UROL
a) POUSA. c) PAUSA. e) CAUSA.
b) LOUSA. d) LOURA. a) 2 4 1 3
c) 2 4 3 1
32. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-chave. b) 2 1 4 3
d) 1 4 3 2
V I S T O: 0-0 e) 1 4 2 3
R O G U E: 3-1
4. A G E C : G N L I
R O S N E: 1-1 DJHF ...........
G O S T A: 1-1 a) M S O Q
R E V O A: 3-0 b) J M O Q
6. B C F H M O O F C ACDFOR
A D G I Q V I D DFHINO
a)
C E H L R T .......... BDELST
a) T E C
b) E L T b)
c) T L
d) L E
e) T L E c)
1 16 25 64 .....
7. ; ; ; ;
4 9 36 49 .....
d)
82 81 100 99 100
a) b) c) d) e)
90 100 72 72 81
e)
8. Sabendo-se que se somarmos dois números pares
encontraremos um número par; se somarmos dois
números ímpares também encontraremos um números 12. Três dados idênticos, com a faces numeradas de 1 a 6,
par e, somente, se somarmos um número par com um são sobrepostos de modo que as faces unidas tenham
número ímpar, encontraremos um número ímpar, é o mesmo número, como ilustrado abaixo. Desta forma,
a soma dos números contidos nas faces traseiras dos
correto pensar que, em um jogo de par-ou-ímpar: dados é igual a:
a) terá maior probabilidade de vencer o jogador que a) 4
pedir ímpar e colocar um número ímpar. b) 5
b) terá maior probabilidade de vencer o jogador que c) 7
pedir ímpar e colocar um número par. d) 10
c) terá maior probabilidade de sair vitorioso o jogador e) 12
que pedir par e colocar um número par.
d) terá maior probabilidade de sair vitorioso o jogador
que pedir par e colocar um número ímpar.
e) os dois jogadores terão sempre a mesma probabili‑
dade de vencer.
9. 5 48
27 9 20 100 13.
10 12
35
a)
175
Raciocínio Lógico-Quantitativo
b) 30 180
240 a) 5.
c) b) 6.
40
c) 7.
d) 90 15 d) 8.
25 e) 9.
e)
150 14. Assinale a opção que contém a sequência correta das
quatro bolas, de acordo com as afirmativas a seguir.
I – A bola amarela está depois da branca.
10. Considerando as afirmativas abaixo, marque a única II – A bola azul está antes da verde.
opção logicamente possível: III – A bola que está imediatamente após a azul é maior
I – Assinale a letra A, se E estiver certa. do que a que está antes desta.
II – Assinale a letra C, se B for incorreta. IV – A bola verde é a menor de todas.
15.
a) b)
c) d)
a) d)
b) e)
e)
c)
19.
2 = J = % V = 5 = @ 8 = ? = X & = L = 3 H=7=#
17. c) 30.
d) 35.
e) 40.
Vunesp
?
21. Todos os marinheiros são republicanos. Assim sendo:
a) o conjunto dos marinheiros contém o conjunto dos
republicanos.
a) 160. b) o conjunto dos republicanos contém o conjunto dos
b) 135. marinheiros.
c) 120. c) todos os republicanos são marinheiros.
d) 108. d) algum marinheiro não é republicano.
e) 100. e) nenhum marinheiro é republicano.
b) e) b) d)
c) 39.
Instrução:
Para responder às questões de nos 36 e 37, observe,
a seguir, partes de uma figura separadas. Assinale a
alternativa que corresponde à figura formada pela
junção dessas partes.
36. a) d)
b) e)
a) c) e)
c)
b) d)
40. As rosas são mais baratas do que os lírios. Não tenho
dinheiro suficiente para comprar duas dúzias de rosas.
Logo:
a) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia
37. de rosas.
b) não tenho dinheiro suficiente para comprar uma
dúzia de rosas.
Raciocínio Lógico-Quantitativo
“Os homens atribuem autoridade a comunicações 57. Continuando a sequência de letras F, N, G, M, H, ..., ...,
de posições superiores, com a condição de que estas temos, respectivamente:
comunicações sejam razoavelmente consistentes com as a) O, P.
vantagens de escopo e perspectiva que são creditadas a b) I, O.
estas posições. Esta autoridade é, até um grau conside‑ c) E, P.
rável, independente da habilidade pessoal do sujeito que d) L, I.
ocupa a posição. É muitas vezes reconhecido que, embora e) D, L.
este sujeito possa ter habilidade pessoal limitada, sua reco‑
mendação deve ser superior pela simples razão da vantagem 58. Continuando a sequência 4, 10, 28, 82, ..., temos:
de posição. Esta é a autoridade de posição. a) 236.
Mas é óbvio que alguns homens têm habilidade superior. b) 244.
O seu conhecimento e a sua compreensão, independente‑ c) 246.
mente da posição, geram respeito. Os homens atribuem d) 254.
autoridade ao que eles dizem, em uma organização, apenas e) 256.
por esta razão. Esta é a autoridade de liderança.”
(Chester Barnard, The Functions of the Executive). 59. Assinale a alternativa em que ocorre uma conclusão ver‑
dadeira (que corresponde à realidade) e o argumento
52. Para o autor inválido (do ponto de vista lógico).
a) autoridade de posição e autoridade de liderança são a) Sócrates é homem, e todo homem é mortal, portanto
sinônimos. Sócrates é mortal.
b) autoridade de posição é uma autoridade superior à b) Toda pedra é um homem, pois alguma pedra é um
autoridade de liderança. ser, e todo ser é homem.
c) a autoridade de liderança se estabelece por carac‑ c) Todo cachorro mia, e nenhum gato mia, portanto
terísticas individuais de alguns homens. cachorros não são gatos.
d) a autoridade de posição se estabelece por habi‑ d) Todo pensamento é um raciocínio, portanto, todo
lidades pessoais superiores de alguns líderes. pensamento é um movimento, visto que todos os
e) tanto a autoridade de posição quanto a autoridade raciocínios são movimentos.
de liderança são ineficazes. e) Toda cadeira é um objeto, e todo objeto tem cinco
pés, portanto algumas cadeiras têm quatro pés.
53. Durante o texto, o autor procura mostrar que as pes‑
soas: 60. Cinco ciclistas apostaram uma corrida.
a) não costumam respeitar a autoridade de posição. • A chegou depois de B.
b) também respeitam autoridade que não esteja ligada • C e E chegaram ao mesmo tempo.
a posições hierárquicas superiores. • D chegou antes de B.
c) respeitam mais a autoridade de liderança do que de • Quem ganhou, chegou sozinho.
posição.
d) acham incompatíveis os dois tipos de autoridade. Quem ganhou a corrida foi:
e) confundem autoridade de posição e liderança. a) A.
b) B.
54. Utilizando-se de um conjunto de hipóteses, um cientista c) C.
deduz uma predição sobre a ocorrência de um certo d) D.
eclipse solar. Todavia, sua predição mostra-se falsa. O e) E.
cientista deve, logicamente concluir que:
a) todas as hipóteses desse conjunto são falsas. Bacen (Analista)
b) a maioria das hipóteses desse conjunto é falsa.
c) pelo menos uma hipótese desse conjunto é falsa. 61. Na figura abaixo, as letras foram dispostas em forma
d) pelo menos uma hipótese desse conjunto é verda‑ de um triângulo segundo determinado critério.
deira.
e) a maioria das hipóteses dessse conjunto é verdadeira.
Raciocínio Lógico-Quantitativo
b) d)
a) d)
b) e)
c)
Raciocínio Lógico-Quantitativo
a)
d)
e)
Uma planificação desse sólido é
a)
67. Cinco times – Antares, Bilbao, Cascais, Deli e Elite – dis‑
putam um campeonato de basquete e, no momento,
ocupam as cinco primeiras posições na classificação
geral. Sabe-se que:
– Antares está em primeiro lugar e Bilbao está em
quinto; b)
– Cascais está na posição intermediária entre Antares
e Bilbao;
– Deli está à frente do Bilbao, enquanto que o Elite
está imediatamente atrás do Cascais.
b) 17. c) 306.
c) 19. d) 298.
d) 23. e) 285.
e) 25.
73. Certo dia, X funcionários e o presidente da empresa
70. Assinale a alternativa que completa corretamente a em que trabalham estavam sentados em torno de
frase seguinte. uma mesa circular. Num dado momento, o presidente
O anuário está para o ano, assim como as efemérides começou a passar aos funcionários um pacote com 29
estão para ... balas e, sucessivamente, cada um retirou uma única
a) a eternidade. bala a cada passagem do pacote. Considerando que 1
b) o mês. < X < 15 e que o presidente retirou a primeira e a última
c) a semana. bala do pacote, o número de funcionários que estavam
d) o dia. sentados à mesa poderia ser
e) a quinzena. a) 14. b) 12. c) 9. d) 6. e) 4.
Se somente a afirmação de Benê é falsa, então o projeto 79. Para um grupo de funcionários, uma empresa oferece
foi executado APENAS por cursos para somente dois idiomas estrangeiros: inglês e
a) Aldo. espanhol. Há 105 funcionários que pretendem estudar
b) Benê. inglês, 118 que preferem espanhol e 37 que pretendem
c) Caio. 1
d) Aldo e Benê. estudar simultaneamente os dois idiomas. Se do
7
e) Aldo e Caio. total de funcionários desse grupo não pretende estu‑
dar qualquer idioma estrangeiro, então o número de
76. Sejam as proposições: elementos do grupo é
p: atuação compradora de dólares por parte do Banco a) 245.
Central; b) 238.
q: fazer frente ao fluxo positivo. c) 231.
d) 224.
Se p implica em q, então e) 217.
a) a atuação compradora de dólares por parte do Banco
Raciocínio Lógico-Quantitativo
Central é condição necessária para fazer frente ao 80. Suponha que, num banco de investimento, o grupo
fluxo positivo. responsável pela venda de títulos é composto de três
b) fazer frente ao fluxo positivo é condição suficiente elementos.
para a atuação compradora de dólares por parte do Se, num determinado período, cada um dos elementos
Banco Central. do grupo vendeu 4 ou 7 títulos, o total de títulos ven‑
c) a atuação compradora de dólares por parte do Banco didos pelo grupo é sempre um número múltiplo de
Central é condição suficiente para fazer frente ao a) 3. b) 4. c) 5. d) 6. e) 7.
fluxo positivo.
d) fazer frente ao fluxo positivo é condição necessária 81. Os clientes de um banco contam com um cartão magné‑
e suficiente para a atuação compradora de dólares tico e uma senha pessoal de quatro algarismos distintos
por parte do Banco Central. entre 1 000 e 9 999. A quantidade dessas senhas, em
e) a atuação compradora de dólares por parte do Banco que a diferença positiva entre o primeiro algarismo e
Central não é condição suficiente e nem necessária o último algarismo é 3, é igual a
para fazer frente ao fluxo positivo. a) 936. b) 896. c) 784. d) 768. e) 728.
Mantendo esse padrão, o número de células brancas Sabe-se que 64 pessoas partem de P: metade delas na
direção I, a outra metade na direção II. Continuam a ca‑
na Figura V será minhada e, em cada cruzamento, todos os que chegam
a) 101. b) 99. c) 97. d) 83. e) 81. se dividem prosseguindo metade na direção I e metade
na direção II. O número de pessoas que chegarão nos
83. Três técnicos: Amanda, Beatriz e Cássio trabalham no cruzamentos A e B são, respectivamente,
banco – um deles no complexo computacional, outro a) 15 e 20. c) 6 e 15. e) 1 e 6.
na administração e outro na segurança do Sistema b) 6 e 20. d) 1 e 15.
Financeiro, não respectivamente. A praça de lotação
de cada um deles é: São Paulo, Rio de Janeiro ou Porto 86. Considere a figura abaixo.
Alegre. Sabe-se que:
– Cássio trabalha na segurança do Sistema Financeiro.
– O que está lotado em São Paulo trabalha na admi‑
nistração.
– Amanda não está lotada em Porto Alegre e não
trabalha na administração.
b)
Raciocínio Lógico-Quantitativo
c)
b) 3 000 e 3 500.
c) 20 000 e 25 000.
d) 25 000 e 30 000.
e) 30 000 e 35 000. b) e)
97. Em qual das alternativas encontra-se a palavra que
melhor completa a sentença: “Para se propor um pro‑
blema, o ideal é que sejam considerados apenas os
dados essenciais e eliminados aqueles ...” ?
a) substituíveis.
b) insolúveis. c)
c) irrelevantes.
d) incoerentes.
e) inviáveis.
d) (11, 14)
e) (13, 16)
a) d)
b)
b) e)
Raciocínio Lógico-Quantitativo
c)
c) d)
133. Das cinco palavras seguintes, quatro estão ligadas por Obviamente as quatro sentenças são falsas! Entretanto,
uma relação, ou seja, pertencem a uma mesma classe. uma mesma alteração feita em cada um dos doze nú‑
meros que nelas aparecem pode torná-las verdadeiras.
MANIFESTO - LEI - DECRETO - CONSTITUIÇÃO – REGULAMENTO Feita essa alteração e mantidas as operações originais,
então, entre os resultados que aparecerão no segundo
A palavra que NÃO pertence à mesma classe das membro de cada igualdade, o menor será
demais é a) 2. b) 3. c) 4. d) 5. e) 6.
a) REGULAMENTO d) CONSTITUIÇÃO
b) LEI e) MANIFESTO 137. Abaixo tem-se uma sucessão de quadrados, no interior
c) DECRETO dos quais as letras foram colocadas obedecendo a um
determinado padrão.
134. O triângulo abaixo é composto de letras do alfabeto
dispostas segundo determinado critério.
Bacen (Analista)
Bacen (Técnico)
Ipea (Técnico)