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Este eBook foi adquirido por MAURILIO FERNANDES - CPF: 045.074.685-23.

A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Raciocínio Lógico-Quantitativo
Júlio Lociks

NOÇÕES DE LÓGICA Conectivos Lógicos (ou Estruturas Lógicas)

O Que é uma Proposição? Existem alguns termos e expressões que estão frequen‑
temente presentes nas proposições compostas tais como
Denomina‑se proposição a toda sentença, expressa “não”, “e”, “ou”, “se ... então” e “se e somente se” aos quais
em palavras ou símbolos, que exprima um juízo ao qual se denominamos conectivos lógicos ou estruturas lógicas.
possa atribuir, dentro de certo contexto, somente um de dois
valores lógicos possíveis: verdadeiro ou falso. Exemplo: A sentença “Se x não é maior que y, então x
Somente às sentenças declarativas pode‑se atribuir va‑ é igual a y ou x é menor que y” é uma proposição composta
lores de verdadeiro ou falso, o que ocorre quando a sentença na qual se pode observar alguns conectivos lógicos (“não” ,
é, respectivamente, confirmada ou negada. De fato, não se “se ... então” e “ou”) que estão agindo sobre as proposições
pode atribuir um valor de verdadeiro ou de falso às demais simples “x é maior que y”, “x é igual a y” e “x é menor que y”.
formas de sentenças como as interrogativas, as exclamativas
e outras, embora elas também expressem juízos. Os conectivos lógicos agem sobre as proposições a que
São exemplos de proposições as seguintes sentenças estão ligados de tal modo que o valor lógico (verdadeiro
declarativas: ou falso) de uma proposição composta depende somente:
– do valor lógico de cada uma de suas proposição
O número 6 é par. componentes;
O número 15 não é primo. – e da forma como estas proposições componentes
Todos os homens são mortais. sejam ligadas pelos conectivos lógicos utilizados.
Nenhum porco espinho sabe ler.
Alguns canários não sabem cantar. Exemplo: Compare as seguintes proposições e seus
Se você estudar bastante, então aprenderá tudo. respectivos valores lógicos:
Eu falo inglês e espanhol.
Míriam quer um sapatinho novo ou uma boneca.
Proposições Valores Lógicos
Não são proposições: O número 10 é inteiro. V
O número 10 ímpar. F
Qual é o seu nome?
Preste atenção ao sinal. O número 10 é inteiro e é ímpar. F
Caramba! O número 10 é inteiro ou é ímpar. V
Proposição Simples
V = verdadeiro ; F = falso
Uma proposição é dita proposição simples ou proposi‑
Algumas proposições compostas recebem denomina‑
ção atômica quando não contém qualquer outra proposição
ções especiais de acordo com a estrutura usada para ligar
como sua componente.
as proposições componentes.
Isto significa que não é possível encontrar como parte de
uma proposição simples alguma outra proposição diferente O reconhecimento de tais estruturas é muito importante
para a análise e a resolução dos problemas de raciocínio
dela. Não se pode subdividi‑la em partes menores tais que
lógico que estudaremos mais adiante.
alguma delas seja uma nova proposição.
A tabela seguinte mostra as seis principais estruturas
Exemplo: lógicas e suas denominações. A  partir deste ponto, pas‑
A sentença “Cínthia é irmã de Maurício” é uma proposi‑ saremos a nos referir a estas estruturas como estruturas
ção simples, pois não é possível identificar como parte dela fundamentais:
qualquer outra proposição diferente. Se tentarmos separá‑la
em duas ou mais partes menores nenhuma delas será uma Estruturas fundamentais Denominações
Raciocínio Lógico-Quantitativo

proposição nova. Não‑A Negação


A ou B Disjunção
Proposição Composta
Ou A ou B Disjunção Exclusiva
Uma proposição que contenha qualquer outra como AeB Conjunção
sua parte componente é dita proposição composta ou Se A, então B Condicional
proposição molecular. Isto quer dizer que uma proposição A se e somente se B Bicondicional
é composta quando se pode extrair como parte dela uma
nova proposição. Negação: Não‑A

Exemplo: A sentença “Cínthia é irmã de Maurício e de Dada uma proposição qualquer A denominamos ne‑
Júlio” é uma proposição composta, pois é possível retirar‑se gação de A a proposição composta que se obtém a partir
dela duas outras proposições: “Cínthia é irmã de Maurício” da proposição A acrescida do conectivo lógico “não” ou de
e “Cínthia é irmã de Júlio”. outro equivalente.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
A negação “não‑A” pode ser representada simbolica‑ Disjunção: A ou B
mente como:
Denominamos disjunção a proposição composta for‑
~A mada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
ou pelo conectivo “ou”.
A A disjunção A ou B pode ser representada simbolica‑
ou ainda mente como:
¬A
A∨B
Podem‑se empregar também, como equivalentes de
“não‑A” as seguintes expressões: Exemplo: Dadas as proposições simples:
A: Alberto fala espanhol.
Não é verdade que A; B: Alberto é universitário.
É falso que A.
A disjunção “A ou B” pode ser escrita como:
Uma proposição A e sua negação “não‑A” terão sempre
valores lógicos opostos.
A ∨ B: Alberto fala espanhol ou é universitário.
Tabela‑Verdade da Negação (~A)
Na tabela apresentada a seguir, denominada tabela‑ver‑ Para que a disjunção “A ou B” seja verdadeira basta
dade, podemos observar os resultados possíveis da negação que pelo menos uma de suas proposições componentes
“~A” para cada um dos valores lógicos que A pode assumir. seja verdadeira.
Em outras palavras, se A for verdadeira ou se B for
verdadeira ou mesmo se ambas, A e B, forem verdadeiras,
A Não‑A
então a disjunção “A ou B” será verdadeira.
V F Ou seja, a disjunção “A ou B” é falsa somente quando
F V A é falsa e B é falsa também.

Como se pode observar na tabela‑verdade, uma propo‑ Tabela‑Verdade da Disjunção (A ∨ B)


sição qualquer e sua negação nunca poderão ser simultane‑ Na tabela‑verdade apresentada a seguir podemos ob‑
amente verdadeiras ou simultaneamente falsas. servar os resultados da disjunção “A ou B” para cada um dos
valores que A e B podem assumir.
Conjunção: A e B

Denominamos conjunção a proposição composta for‑ A B A∨B


mada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas V V V
pelo conectivo “e”. V F V
A conjunção “A e B” pode ser representada simbolica‑ F V V
mente como:
F F F
A∧B
Disjunção Exclusiva: ou A ou B
Exemplo: Dadas as proposições simples:
Denominamos disjunção exclusiva a proposição com‑
posta formada por duas proposições quaisquer onde cada
A: Elisabeth é mãe de Cínthia.
uma delas esteja precedida pelo conectivo “ou”.
B: Elisabeth é mãe de Maurício.
A disjunção exclusiva ou A ou B pode ser representada
simbolicamente como:
A conjunção A e B pode ser escrita como:
A∨B
A ∧ B: Elisabeth é mãe de Cínthia e de Maurício.
(observe o sublinhado no símbolo ∨)
Uma conjunção é verdadeira somente quando as duas
proposições que a compõem forem verdadeiras. Ou seja, Exemplo: Dadas as proposições simples:
Raciocínio Lógico-Quantitativo

a  conjunção “A ∧ B” é verdadeira somente quando A é


verdadeira e B é verdadeira também. A: O número 19 é par.
B: O número 19 é ímpar.
Tabela‑Verdade da Conjunção (A ∧ B)
Na tabela apresentada a seguir (tabela‑verdade) pode‑ A disjunção exclusiva “ou A ou B” pode ser escrita como:
mos observar todos os resultados possíveis da conjunção “A e
B” para cada um dos valores lógicos que A e B podem assumir. A ∨ B: Ou o número 19 é par ou o número 19 é ímpar.

A B A∧B Uma disjunção exclusiva é verdadeira somente quando


V V V uma e apenas uma das proposições que a compõem for
verdadeira.
V F F
Ou seja, a disjunção exclusiva “ou A ou B” é verdadeira
F V F somente quando A e B têm valores lógicos contrários (A é
F F F verdadeira e B é falsa ou vice‑versa).

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Se A e B tiverem o mesmo valor lógico (ambas verdadei‑ Alguns dos resultados da tabela acima podem parecer
ras ou ambas falsas) então a disjunção exclusiva será falsa. absurdos à primeira vista.
A fim de esclarecer o significado de cada um dos re‑
Tabela‑Verdade da Disjunção Exclusiva (A ∨ B) sultados possíveis numa sentença condicional, considere a
Na tabela‑verdade apresentada a seguir podemos ob‑ seguinte situação: numa tarde de domingo um casal está
servar os resultados da disjunção exclusiva “ou A ou B” para sentado no sofá da sala de seu apartamento assistindo a
cada um dos valores que A e B podem assumir. um filme quando a campainha toca. A mulher, que se diz
sensitiva, diz: “Se for uma mulher, então ela estará trazendo
um pacote nas mãos”. O marido, que não costuma dar muita
A B A∨B importância às previsões da mulher, resmunga “Vamos ver
V V F se você está mesmo certa!” e vai abrir a porta.
V F V Em que conjunto de situações poderemos dizer que a
F V V previsão da mulher estava errada?
Há quatro situações a serem analisadas:
F F F
1a – Quem tocou a campainha era realmente uma
Condicional: Se A então B mulher que estava mesmo trazendo um pacote nas mãos.
Neste caso teremos que reconhecer que a previsão da mu‑
lher era correta (este caso corresponde ao que está descrito
Denominamos condicional a proposição composta for‑
na primeira linha da tabela‑verdade apresentada para a
mada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
condicional).
pelo conectivo “Se ... então” ou por uma de suas formas
2a – Quem tocou a campainha era realmente uma mu‑
equivalentes.
lher, mas ela não estava trazendo um pacote nas mãos. Neste
A proposição condicional “Se A, então B” pode ser caso podemos dizer que a previsão da mulher mostrou‑se
representada simbolicamente como: errada (este caso corresponde ao que está descrito na segun‑
da linha da tabela‑verdade apresentada para a condicional).
A→B 3a – Quem tocou a campainha não era uma mulher
Exemplo: Dadas as proposições simples: embora estivesse mesmo trazendo um pacote nas mãos.
Neste caso não podemos dizer que a previsão da mulher
A: José é alagoano. estava errada, pois ela não disse que somente uma mulher
B: José é brasileiro. poderia estar trazendo um pacote nas mãos. Acontece que
toda proposição deve ser ou verdadeira ou falsa e esta não
A condicional “Se A, então B” pode ser escrita como: é falsa. Então é verdadeira! (Este caso corresponde ao que
está descrito na terceira linha da tabela‑verdade apresentada
A → B: Se José é alagoano, então José é brasileiro. para a condicional)
4a – Quem tocou a campainha não era uma mulher e
Na proposição condicional “Se A, então B” a proposição nem mesmo estava trazendo um pacote nas mãos. Neste
A, que é anunciada pelo uso da conjunção “se”, é denomi‑ caso também não podemos dizer que a previsão da mu‑
nada condição ou antecedente enquanto a proposição B, lher estava errada, pois a previsão de que a pessoa traria
apontada pelo advérbio “então” é denominada conclusão um pacote nas mãos estava condicionada ao fato de que
ou consequente. a pessoa fosse uma mulher. Não sendo uma mulher, não
As seguintes expressões podem ser empregadas como teria necessariamente que trazer um pacote nas mãos. No‑
equivalentes de “Se A, então B”: vamente, a proposição não é falsa. Logo, é verdadeira (este
caso corresponde ao que está descrito na quarta linha da
Se A, B; tabela‑verdade apresentada para a condicional).
B, se A;
Todo A é B; Cuidado: Usualmente, quando empregarmos uma sen‑
A implica B; tença do tipo “se A então B” esperamos que exista alguma
A somente se B; forma de relacionamento entre A e B ou que guardem entre
A é suficiente para B; si alguma relação de causa e efeito.
B é necessário para A. Neste sentido, aceitaríamos com facilidade, por exem‑
plo, a  proposição “Se um número inteiro termina com o
algarismo 8 então este número é par”.
Uma condicional “Se A então B” é falsa somente quando
No mesmo sentido, tenderíamos a recusar proposições
sua condição (A) é verdadeira e sua conclusão (B) é falsa,
como:
Raciocínio Lógico-Quantitativo

sendo verdadeira em todos os outros casos.


Isto significa que numa proposição condicional, a única “se um triângulo tem três lados então o número sete
situação inaceitável é termos uma condição verdadeira e é primo”
uma conclusão falsa.
Na tabela‑verdade apresentada a seguir podemos ob‑ Ou, ainda:
servar os resultados da proposição condicional “Se A então
B” para cada um dos valores que A e B podem assumir. “se um quadrado tem sete lados então fala‑se o por‑
tuguês no Brasil”
A B A→B
V V V Provavelmente recusaríamos a primeira dizendo algo
como:
V F F
F V V “O que é que tem a ver um triângulo ter três lados com o
F F V fato de o número sete ser primo?”

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Quanto à segunda, é quase certo que alguém a recusasse Assim, percebemos que, para a Lógica, o valor lógico
alegando algo como: de uma proposição composta independe da existência de
qualquer relação entre as proposições dadas.
“Para começar, um quadrado não tem sete lados, mas
quatro. E mesmo que tivesse, isto não tem nada a ver com Bicondicional: A se e somente se B
falar‑se ou não o português no Brasil”.
Denominamos bicondicional a proposição composta
Esse tipo de recusa parece razoável, pois nestas afirma‑ formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
ções falta algo que relacione a primeira parte da proposição pelo conectivo “se e somente se”.
(condição) com a segunda (conclusão). A proposição bicondicional “A se e somente se B” pode
No entanto, segundo as regras da Lógica, estas duas ser representada simbolicamente como:
proposições são verdadeiras!
Para verificarmos isto, basta analisarmos cada uma delas A↔B
seguindo as regras estudadas: Exemplo: Dadas as proposições simples:
Vejamos:
A: Adalberto é meu tio.
Proposição: Se um triângulo tem três lados então o B: Adalberto é irmão de um de meus pais.
número sete é primo.
A proposição bicondicional “A se e somente se B” pode
Esta é uma proposição do tipo “Se A então B”. ser escrita como:

A condição da proposição é: A ↔ B: Adalberto é meu tio se e somente se Adalberto


A: Um triângulo tem três lados. é irmão de um de meus pais.
(verdade)
Como o próprio nome e símbolo sugerem, uma propo‑
A conclusão é: sição bicondicional “A se e somente se B” equivale à propo‑
B: O número sete é primo. sição composta “se A então B e se B então A”.
(verdade) Podem‑se empregar também como equivalentes de “A
se e somente se B” as seguintes expressões:
Como sabemos, uma proposição condicional onde a
condição e a conclusão sejam, ambas, verdadeiras será ela A se e só se B;
mesma, também, verdadeira. Todo A é B e todo B é A;
Todo A é B e reciprocamente;
Confira na tabela‑verdade: Se A então B e reciprocamente;
A é necessário e suficiente para B;
A B A→B A é suficiente para B e B é suficiente para A;
A é necessário para B e B é necessário para A.
V V V
V F F A proposição bicondicional “A se e somente se B” é
F V V verdadeira somente quando A e B têm o mesmo valor lógico
F F V (ambas são verdadeiras ou ambas são falsas), sendo falsa
quando A e B têm valores lógicos contrários.
Proposição: Se um quadrado tem sete lados então Na tabela‑verdade apresentada a seguir podemos
fala‑se o português no Brasil” observar os resultados da proposição bicondicional “A se e
somente se B” para cada um dos valores que A e B podem
A proposição é do tipo “Se A então B”. assumir.

Condição da sentença: A B A↔B


A: Um quadrado tem sete lados. V V V
(falso) V F F
F V F
Conclusão da sentença é:
B: Fala‑se o português no Brasil. F F V
Raciocínio Lógico-Quantitativo

(verdade)
Sentenças Abertas
Como sabemos, TODA proposição condicional com con‑
dição FALSA é, sempre, VERDADEIRA (independentemente Dizemos que uma expressão P(x) é uma sentença
de a conclusão ser verdadeira ou falsa). aberta na variável x se, e somente se, P(x) se tornar uma
proposição sempre que substituirmos a variável x por qual‑
Confira na tabela‑verdade: quer elemento pertencente a certo conjunto denominado
universo de discurso.
Note que, ao substituirmos a variável da sentença aberta
A B A→B por um elemento dado do seu universo de discurso, a pro‑
V V V posição resultante não tem que ser Verdadeira.
V F F
Exemplo: A expressão 2x + 5 = 25 é uma sentença aberta
F V V
na variável x. Quando substituímos a variável pelo número 5
F F V obtemos uma proposição Falsa: 2⋅(5) + 5 = 25.

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Tautologia Assim, quando uma proposição composta for uma
contingência, a última coluna de sua tabela‑verdade deverá
Uma proposição composta é uma tautologia se e so‑ apresentar o valor lógico V (verdadeiro) pelo menos uma
mente se ela for sempre verdadeira, independentemente vez e, também, o valor lógico F (falso) pelo menos uma vez.
dos valores lógicos das proposições que a compõem.
Deste modo, quando uma proposição composta for uma Exemplo:
tautologia, a última coluna de sua tabela‑verdade será o valor A proposição “Se A então B” é uma contingência, pois
lógico V (verdadeiro) em todas as suas linhas. será Falsa quando A for Verdadeira e B Falsa, sendo Verda‑
deira em todos os outros casos.
Exemplo:
A proposição “Se (A e B) então (A ou B)” é uma tau‑ As Três Leis Fundamentais do Pensamento Lógico
tologia, pois é sempre verdadeira independentemente
dos valores lógicos de A e de B, como se pode observar na Alguns autores citam três princípios como sendo funda‑
tabela‑verdade abaixo: mentais para o pensamento lógico.

A B AeB A ou B (A e B) → (A ou B) Princípio da Identidade


V V V V V
Se uma proposição qualquer é verdadeira, então ela é
V F F V V
verdadeira.
F V F V V Em símbolos:
F F F F V P→P

Contradição Princípio da Não Contradição

Uma proposição composta formada por duas ou mais Nenhuma proposição pode ser verdadeira e também
proposições é uma contradição se e somente se ela for ser falsa.
sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das Em símbolos:
proposições que a compõem. ~(P ∧ ~P)
Portanto, quando uma proposição composta for uma
contradição a última coluna de sua tabela‑verdade será o Princípio do Terceiro Excluído
valor lógico F (falso) em todas as suas linhas.
Uma proposição ou é verdadeira ou é falsa.
Exemplo: Em símbolos:
A proposição “A se e somente se não A” é uma con‑ ou P ou ~P
tradição pois é sempre falsa, independentemente dos
valores lógicos de A e de não A, como se pode observar na
Implicação Lógica
tabela‑verdade abaixo:
Dizemos que a proposição A implica (ou acarreta) a
A ~A A ↔ ~A proposição B se, e somente se, for impossível termos simulta‑
V F F neamente A verdadeira e B falsa na proposição condicional
F V F “Se A então B” (em símbolos: A→B).
Quando A implica B anotamos:
O exemplo acima mostra que uma proposição qualquer
A e sua negação, ~A, nunca serão ambas verdadeiras nem A⇒B
ambas falsas. (lê‑se: A implica B ou A acarreta B)

Relação entre Tautologia e Contradição Propriedades da Implicação Lógica

Sabemos que uma tautologia é sempre verdadeira en‑ São propriedades da relação de implicação lógica:
quanto uma contradição, sempre falsa, daí pode‑se concluir 1ª – A ⇒ A (reflexiva);
que: 2ª – Se A ⇒ B e se B ⇒ C então A ⇒ C (transitiva);
Raciocínio Lógico-Quantitativo

3ª – A implicação lógica NÃO é simétrica.


A negação de uma tautologia é sempre uma contradição.
Proposições Logicamente Equivalentes
e
Dizemos que duas proposições são logicamente equi‑
A negação de uma contradição é sempre uma tautologia. valentes ou simplesmente equivalentes quando satisfazem
às duas condições seguintes:
Contingência 1o – são compostas pelas mesmas proposições simples;
2o – têm tabelas‑verdade idênticas.
Uma proposição composta formada por duas ou mais
proposições é uma contingência se e somente se for possível Uma consequência prática da equivalência lógica é que
que ela seja verdadeira tanto quanto que ela também seja ao trocar uma dada proposição por qualquer outra que lhe
falsa, dependendo dos valores lógicos das proposições que seja equivalente, estamos apenas mudando a maneira de
a compõem. dizê‑la.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
A equivalência lógica entre duas proposições, A e B, A tabela a seguir mostra as equivalências mais comuns
pode ser representada simbolicamente como: para as negações de algumas proposições compostas:

A⇔B Equivalente da
(lê‑se: A é equivalente a B) Proposição Negação direta
Negação
AeB Não (A e B) Não A ou não B
As proposições A e B serão equivalentes se, e somente
se, for impossível termos simultaneamente A verdadeira A ou B Não (A ou B) Não A e não B
com B falsa ou A falsa com B verdadeira na proposição Se A então B Não (se A então B) A e não B
bicondicional “ A se, e somente se, B” (em símbolos: A↔B). A se e Não (A se e Ou A ou B
somente se B somente se B)
Regras de Equivalência Todo A é B Não (todo A é B) Algum A não é B
Algum A é B Não (algum A é B) Nenhum A é B
Da definição de equivalência lógica podem‑se demons‑
trar as seguintes equivalências:
1. A ⇔ A (reflexiva); Diagramas Lógicos
2. Se A ⇔ B então B ⇔ A (simétrica);
Um diagrama lógico é um esquema que busca repre‑
3. Se A ⇔ B e se B ⇔ C então A ⇔ C (transitiva); sentar as relações existentes entre as diversas partes que
4. Se A e B são duas tautologias então A ⇔ B; compõem uma proposição.
5. Se A e B são duas contradições então A ⇔ B. O modelo mais comum para diagramas lógicos é o dos
diagramas de Venn‑Euler.
Leis de comutatividade Neste capítulo aprofundaremos nossos estudos sobre
6. A ∧ B ⇔ B ∧ A os digramas lógicos estudando uma variação do modelo
7. A ∨ B ⇔ B ∨ A de Venn‑Euler que nos permitirá uma representação mais
8. A ∨ B ⇔ B ∨ A precisa do que aquela vista anteriormente.
9. A ↔ B ⇔ B ↔ A
Universo de discurso (U)
Leis de associatividade
10. (A ∧ B) ∧ C ⇔ A ∧ (B ∧ C) Denomina‑se universo de discurso o conjunto de tudo o
11. (A ∨ B) ∨ C ⇔ A ∨ (B ∨ C) que se admite como possível em um dado contexto.
Deste modo, qualquer proposição possível será um
Leis de distributividade subconjunto do universo de discurso.
12. A ∧ (B ∨ C) ⇔ (A ∧ B) ∨ (A ∧ C) O universo de discurso será sempre indicado pela região
13. A ∨ (B ∧ C) ⇔ (A ∨ B) ∧ (A ∨ C) interna de um retângulo.
Cada proposição é indicada por uma região delimitada
Lei da dupla negação dentro do universo de discurso.
14. ~(~A) ⇔ A

Equivalências da Condicional
15. A → B ⇔ ~A ∨ B
16. A → B ⇔ ~B → ~A

Equivalências da Bicondicional
17. A ↔ B ⇔ (A → B) ∧ (B → A)
18. A ↔ B ⇔ (A ∧ B) ∨ (~B ∧ ~A)
19. A ↔ B ⇔ ~(A ∨ B)
U = universo de discurso
Leis de Morgan A = proposição
20. ~(A ∨ B) ⇔ ~A ∧ ~B
21. ~(A ∧ B) ⇔ ~A ∨ ~B Uma proposição é verdadeira em qualquer ponto dentro
de sua região sendo falsa em todos os demais pontos do
universo de discurso.
Negação de Proposições Compostas
Raciocínio Lógico-Quantitativo

Um problema de grande importância para a lógica é


o da identificação de proposições equivalentes à negação
de uma proposição dada. Negar uma proposição simples é
uma tarefa que não oferece grandes obstáculos. Entretanto
podem surgir algumas dificuldades quando procuramos
identificar a negação de uma proposição composta.
Como vimos anteriormente, a negação de uma propo‑
sição deve ter sempre valor lógico oposto ao da proposição
dada. Deste modo, sempre que uma proposição A for ver‑
dadeira, a sua negação não‑A deve ser falsa e sempre que
A for falsa, não‑A deve ser verdadeira.
Em outras palavras a negação de uma proposição deve Na região 1 a proposição A é verdadeira
ser contraditória com a proposição dada. Na região 2 a proposição A é falsa.

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Diagrama Lógico da Disjunção Exclusiva
Na região 1 A e B são falsas.
Na região 2 A é verdadeira e B é falsa. Se as proposições A e B forem representadas como
Na região 3 A e B são verdadeiras. conjuntos através de um diagrama, a  disjunção exclusiva
Na região 4 A é falsa e B é verdadeira. “A ∨ B” corresponderá à união da parte do conjunto A que
não está em B (A−B) com a parte do conjunto B que não
Ao representar uma estrutura lógica por um diagrama está em A (B−A).
lógico somente as regiões para as quais o resultado da
(A−B) ∪ (B−A)
tabela‑verdade da estrutura representada for verdadeiro
serão sombreadas.

Diagrama Lógico da Negação

Num diagrama de conjuntos, se a proposição A for


representada pelo conjunto A, então a negação “não‑A”
corresponderá ao conjunto complementar de A.

Observe que isto equivale à diferença entre a união e a


interseção dos conjuntos A e B.

(A∪B) − (A ∩B)

Diagramas Lógicos da Condicional “A → B”

Se as proposições A e B forem representadas como


conjuntos através de um diagrama, a proposição condicional
“Se A então B” poderá ser indicada de dois modos:

Diagrama Lógico da Conjunção 1º – Como nos casos anteriores, sombreando somente
as regiões dos conjuntos A e B correspondentes às linhas cujo
Se as proposições A e B forem representadas como resultado é V na tabela‑verdade da proposição condicional.
conjuntos através de um diagrama, a  conjunção “A ∧ B”
corresponderá à interseção do conjunto A com o conjunto
B, A ∩ B. Raciocínio Lógico-Quantitativo

2º – Como a inclusão do conjunto A no conjunto B (A


está contido em B).

Diagrama Lógico da Disjunção

Se as proposições A e B forem representadas como


conjuntos através de um diagrama, a  disjunção “A ∨ B”
corresponderá à união do conjunto A com o conjunto B.

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Diagramas Lógicos da Bicondicional Representações Gráficas

Se as proposições A e B forem representadas como Deve‑se ao matemático suíço Leonhard Euler (1707-
conjuntos através de um diagrama, a  proposição bicondi‑ 1783) a ideia de representar as proposições categóricas por
cional “A se e somente se B” corresponderá à igualdade meio de diagramas que, por isto, são denominados diagra‑
dos conjuntos A e B. mas de Euler ou diagramas lógicos.
Nas representações gráficas das proposições categóricas
considere o significado dos seguintes sinais que aparecerão
em certas regiões dos conjuntos citados:

Sinal Significado
x Esta região tem pelo menos um elemento.
? Esta região pode ter elementos ou não.

Todo A é B.

Algum A é B.

Proposições Categóricas
Na lógica clássica (também chamada lógica aristotélica)
o estudo da dedução era desenvolvido usando‑se apenas
quatro tipos especiais de proposições, denominadas pro-
posições categóricas.
As proposições categóricas podem ser universais ou
particulares, cada uma destas podendo ser afirmativa ou
negativa. Temos, portanto, quatro proposições categóricas
possíveis. Nenhum A é B.
As quatro proposições categóricas possíveis, em suas
formas típicas, são apresentadas no quadro seguinte:

Afirmativas Negativas
Universais Todo A é B. Nenhum A é B.
Particulares Algum A é B. Algum A não é B.

Sujeito e Predicado de uma Proposição Categórica

Dada uma proposição categórica em sua forma típica Algum A não é B.


chamamos de:
Raciocínio Lógico-Quantitativo

– sujeito o elemento da sentença relacionado ao quan‑


tificador da proposição;
– predicado o elemento que se segue ao verbo.

Exemplos:

Proposições
Sujeito Predicado
Categóricas
Todo atleta nato é um ven‑ atleta nato um vencedor
cedor Neste último caso é importante lembrar que o conjunto
B não poderá resultar totalmente vazio. Isto se deve em
Nenhum ser vivo é imortal ser vivo imortal
obediência a um dos princípios da lógica das proposições
Algum quadro é obra de arte quadro obra de arte categóricas que estabelece que “toda classe tem que possuir
Algum político não é honesto político honesto pelo menos um elemento”.

10 Este eBook foi adquirido por MAURILIO FERNANDES - CPF: 045.074.685-23.


A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Quantificação

A quantificação é uma forma de estabelecer uma relação


entre sujeito e predicado de uma proposição.
Quando dizemos “Todo atleta é um batalhador”, es‑
tamos fazendo referência a dois conjuntos  – o conjunto
daqueles que são atletas e o conjunto daqueles que são ba‑
talhadores. Assim, o sentido da sentença é que “todo aquele
que pertença ao conjunto dos atletas, também pertence ao
conjunto dos batalhadores”.
Na teoria dos conjuntos, os elementos de um conjunto
é que são quantificados para que se possa estabelecer sua
relação de pertinência com um outro conjunto.
1. Contraditórias – Uma proposição categórica qualquer
Representação Simbólica e sua negação lógica são ditas contraditórias.

Os quantificadores são representados por símbolos es‑ “Todo A é B” e “Algum A não é B” são contraditórias.
peciais e sua leitura é feita de modo ligeiramente diferente
daquela como usamos nas proposições categóricas. “Nenhum A é B” e “Algum A é B” são contraditórias.

Duas proposições contraditórias não podem ser am‑


Quantificador Símbolo Significado bas verdadeiras nem ambas falsas, tendo sempre valores
Todo, lógicos opostos.
Universal ∀ Para todo ou
– Se soubermos que uma proposição qualquer é ver‑
Qualquer que seja
dadeira, poderemos garantir que a sua contraditória
Particular ∃ Existe algum será falsa.
– Se soubermos que uma proposição qualquer é falsa,
Particular negativo Não existe poderemos garantir que a sua contraditória será
∃/ verdadeira.
Particular exclusivo ∃I Existe um único
2. Contrárias – Uma afirmativa universal e a correspon‑
dente negativa universal são ditas contrárias.
Exemplos:
“Todo A é B” e “Nenhum A é B” são contrárias.
Universal afirmativa:
Todo A é B. Duas sentenças contrárias nunca são ambas verdadei‑
∀x, x∈A → x∈B ras, mas podem ser ambas falsas.
(para todo x, se x∈A então x∈B)
– Se soubermos que uma universal qualquer é verda‑
Universal negativa: deira poderemos garantir que a sua contrária é falsa.
Nenhum A é B. – Por outro lado se soubermos que uma universal
∀x, x∈A → x∉B qualquer é falsa não poderemos garantir que a sua
(para todo x, se x∈A então x∉B) contrária seja falsa também.
Particular afirmativa: 3. Subcontrárias – Uma afirmativa particular e a cor‑
Algum A é B. respondente negativa particular são ditas subcontrárias.
∃x, x∈A ∧ x∈B
(existe algum x tal que x∈A e x∈B) “Algum A é B” e “Algum A não é B” são subcontrárias.

Particular negativa: Duas sentenças subcontrárias nunca são ambas falsas,


Nenhum A é B. mas podem ser ambas verdadeiras.
∃/ x, x∈A ∧ x∈B
Raciocínio Lógico-Quantitativo

(não existe x tal que x∈A e x∈B) – Se soubermos que uma proposição particular é falsa,
poderemos garantir que a sua subcontrária é verda‑
Relações Quantificacionais deira.
– Por outro lado, se soubermos que uma proposição
Duas proposições categóricas distintas, que tenham particular é verdadeira não poderemos garantir que
mesmo sujeito e mesmo predicado, ou não poderão ser sua subcontrária seja verdadeira também.
ambas verdadeiras ou não poderão ser ambas falsas, ou as
duas coisas. 4. Subalternas  – Duas afirmativas ou duas negativas
Dizemos que estarão sempre em oposição. (sendo uma universal e sua particular correspondente) são
ditas subalternas.
São quatro os tipos de oposição.
“Todo A é B” e “Algum A é B” são subalternas.
Observe o quadro a seguir que é conhecido como qua‑
dro de oposições. “Nenhum A é B” e “Algum A não é B” são subalternas.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
– Se soubermos que uma proposição universal é verda- premissa = hipótese
deira então poderemos garantir que sua subalterna conclusão = tese
particular também será verdadeira. A recíproca (da
particular para a universal) não pode ser garantida. Silogismo
– Se soubermos que uma proposição particular
é falsa então poderemos garantir que sua subalterna Um argumento formado por exatamente três proposi‑
universal será falsa também. A recíproca (da univer‑ ções, sendo duas como premissas e a outra como conclusão,
sal para a particular) não pode ser garantida. é denominado silogismo.
{ P1, P2 } ⇢ C
Existe uma forma simples de resumirmos o comporta‑ Assim, são exemplos de silogismos os seguintes argu‑
mento de duas proposições subalternas. mentos:
1º  – Monte uma sentença condicional colocando as
proposições subalternas na seguinte ordem: I. P1: Todos os artistas são apaixonados.
P2: Todos os apaixonados gostam de flores.
Se (Universal) então (Particular) C : Todos os artistas gostam de flores.

2º – Marque o valor lógico (V ou F) junto da parte que II. P1: Todos os apaixonados gostam de flores.
contém a proposição cujo valor lógico é conhecido. P2: Míriam gosta de flores.
C : Míriam é uma apaixonada.
3º  – Deduzimos quais valores lógicos poderão ter a
subalterna restante de modo que a sentença condicional Silogismos Categóricos
seja verdadeira. Um silogismo é denominado categórico quando:
1o – É composto por três proposições categóricas;
Exemplos: 2o  – As três proposições categóricas devem conter,
1. Sabemos que a proposição universal é verdadeira. ao todo, três únicos termos;
3o – Cada um dos termos deve ocorrer em exatamente
Se (universal) então (particular) duas das três proposições que compõem o silogismo.
V → V Exemplo:
No silogismo:
Portanto, a proposição particular também é verdadeira. P1: Todo bom atleta é persistente.
P2: Hudson é um bom atleta.
2. Sabemos que a proposição universal é falsa. C: Hudson é persistente.

Se (universal) então (particular) Os três termos são:


F → V ou F bom atleta – que ocorre nas duas premissas, P1 e P2;
persistente  – que ocorre na primeira premissa e na
Portanto, a proposição particular pode ser verdadeira conclusão;
ou falsa. Hudson – que ocorre na segunda premissa e na conclusão.

3. Sabemos que a proposição particular é verdadeira. Termos de um Silogismo


Cada um dos termos que ocorrem num silogismo cate‑
górico tem um nome especial:
Se (universal) então (particular) – Termo médio (M): é aquele que ocorre nas duas
V ou F ← V premissas.
– Termo maior (T): é o termo que ocorre como predi‑
Portanto, a proposição universal pode ser verdadeira cado da conclusão.
ou falsa. – Termo menor (t): é o termo que ocorre como sujeito
da conclusão.
4. Sabemos que a proposição particular é falsa.
Forma Típica de um Silogismo Categórico
Se (universal) então (particular)
Um silogismo categórico é dito de forma típica quando

Raciocínio Lógico-Quantitativo

F F
satisfaz às três seguintes condições:
1o – As três proposições categóricas que o integram estão
Portanto, a proposição universal também é falsa. em suas formas típicas;
2o – A primeira premissa (premissa maior) tem o predi‑
Argumento cado da conclusão (termo maior) como um de seus termos;
3o – A segunda premissa (premissa menor) tem o sujeito
Denomina‑se argumento a relação que associa um da conclusão (termo menor) como um de seus termos.
conjunto de proposições P1, P2, ... Pn, chamadas premissas
do argumento, a  uma proposição C a qual chamamos de Exemplo:
conclusão do argumento. Observe o silogismo categórico seguinte:
{P1, P2, ... Pn} ⇢ C
No lugar dos termos “premissa” e “conclusão” podem P1: Todo artista é brincalhão.
ser empregados os termos correspondentes “hipótese” e P2: Todo brincalhão é cortês.
“tese”, respectivamente. C: Todo artista é cortês.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Este silogismo não está na forma típica, pois o seu 1 AAA
termo maior (cortês) está presente na segunda premissa e 2 AAE
não na primeira. 3 AAI
Para colocá‑lo na forma típica, no entanto, basta permu‑ 4 AAO
tarmos a premissas entre si. Assim teremos: 5 AEA
6 AEE
P1: Todo brincalhão é cortês. 7 AEI
P2: Todo artista é brincalhão. : :
C: Todo artista é cortês. : :
: :
Figura 64 OOO
Num silogismo categórico, na forma típica a posição do
termo médio em cada uma das duas premissas varia de um Forma
silogismo para outro havendo quatro situações possíveis. Como podemos observar dos conceitos que estudamos
Cada uma dessas quatro situações corresponde a uma de figura e de modo, um silogismo não é completamente
figura, conforme segue: caracterizado somente por sua figura nem somente por seu
Primeira Figura – O termo médio ocorre “nos extremos”, modo.
ou seja, o  termo médio ocorre como sujeito da primeira Ou seja, podemos ter dois silogismos categóricos de mo‑
premissa e como predicado da segunda premissa. dos diferentes mas de mesma figura, assim como podemos
Segunda Figura – O termo médio ocorre como predica‑ ter dois silogismos categóricos de figuras diferentes mas de
do nas duas premissas. mesmo modo.
Para caracterizarmos completamente um silogismo
Terceira Figura – O termo médio ocorre como sujeito
categórico, devemos identificar, conjuntamente, tanto seu
nas duas premissas.
modo quanto sua figura.
Quarta Figura – O termo médio ocorre “nos meios”, Ao definirmos tanto o modo quanto a figura de um
ou seja, o termo médio ocorre como predicado da primeira silogismo, estamos identificando a sua forma.
premissa e como sujeito da segunda premissa. É, portanto
o inverso da primeira figura. ( modo ) + ( figura ) = ( forma )

Modo Exemplo:
O modo de um silogismo de forma típica é determina‑ Considere o seguinte silogismo categórico:
do pelos tipos de proposições categóricas usados em sua
“Todo elemento perigoso é potencialmente nocivo à
construção.
sociedade;
Cada modo é representado por três vogais, cada uma Todo motorista desatento é um elemento perigoso;
delas indicando uma proposição categórica de modo que: Logo, todo motorista desatento é potencialmente nocivo
– A primeira vogal indica o tipo da proposição categó‑ à sociedade”
rica da premissa maior;
– A segunda vogal indica o tipo da proposição categó‑ é um silogismo da forma AAA-1 (modo AAA – primeira figura)
rica da premissa menor;
– A terceira vogal indica o tipo da proposição categórica Número de Formas Possíveis de Silogismos
da conclusão. Cada um dos 64 modos possíveis de um silogismo pode
ocorrer em qualquer uma das 4 figuras.
As vogais representativas das proposições categóricas Portanto temos
são:
A: Universal Afirmativa – Todo X é Y. 64×4 = 256
E: Universal Negativa – Nenhum X é Y.
Este é o total de formas diferentes possíveis para os
I : Particular Afirmativa – Algum X é Y. silogismos.
O: Particular Negativa – Algum X não é Y. De todos os 256 silogismos categóricos possíveis, so‑
mente uma pequena parte constitui argumentos válidos,
Exemplo: conceito este que passaremos a estudar a seguir.
O silogismo
Raciocínio Lógico-Quantitativo

“Todos os cantores são pessoas vaidosas; Argumento Válido


Algumas pessoas vaidosas são chatas.
Logo, alguns cantores são pessoas chatas.” Dizemos que um argumento é válido ou ainda que ele é
legítimo ou bem construído quando a sua conclusão é uma
É um silogismo do modo AII pois a primeira premissa é consequência obrigatória do seu conjunto de premissas.
do tipo A (universal afirmativa) enquanto a segunda premissa Posto de outra forma:
é do tipo I (particular afirmativa) e a conclusão é do tipo I
(particular afirmativa). Um argumento é válido quando, ao assumirmos as pre‑
Além disso, podemos dizer também que este silogismo missas do argumento como verdadeiras, a  verdade da
conclusão fica logicamente estabelecida.
é da quarta figura, pois o termo médio ocorre nos “meios”
das duas premissas. Isto significa que, num argumento válido, jamais pode‑
Se enumerarmos todos os modos possíveis para um remos ter uma conclusão falsa quando as premissas forem
silogismo, verificaremos que eles são, ao todo, 64. verdadeiras.

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É importante observar que o estudo dos argumentos Na tabela abaixo podemos ver um resumo das situações
ocupa‑se tão somente da validade destes e não leva em possíveis para um argumento:
conta se as proposições que o compõem são realmente
verdadeiras ou não. Se um argumento e as premissas... então a conclusão
Deste modo, ao se discutir a validade de um argumento é... será:
é irrelevante saber se as premissas são realmente verda‑
são todas verda‑ n e ce s s a r i a m e nte
deiras ou não.
Válido deiras Verdadeira.
Tudo que precisamos fazer é assumir que as premissas
sejam todas verdadeiras e verificar se isto obriga ou não a (bem construído) não são todas ver‑ ou Verdadeira ou
conclusão a ser também verdadeira. dadeiras Falsa.

Exemplo: Se um argumento e as premissas... então a conclusão


Considere o silogismo: é... será:
“Todos os pardais adoram jogar xadrez. Independente‑
Nenhum enxadrista gosta de óperas. Inválido mente de serem ou Verdadeira ou
Portanto, nenhum pardal gosta de óperas.” (mal construído) ou não todas ver‑ Falsa.
dadeiras
Este silogismo está perfeitamente bem construído (veja
Noções sobre Cálculo de Predicados de 1a Ordem
o diagrama abaixo), sendo, portanto, um argumento válido
muito embora a verdade das premissas seja questionável.
Não existe um meio efetivo de testar a validade de
todos os argumentos possíveis. Daí surge o interesse no
desenvolvimento de um método que permita a dedução
da conclusão de um argumento qualquer, ou seja, o cálculo
axiomático de predicados.
Este assunto é vasto e uma abordagem completa exigiria,
primeiramente, que se fundamentasse axiomaticamente o
cálculo proposicional.
Faremos a seguir um breve resumo do assunto.
Op = Conjunto dos que gostam de Óperas
X = Conjunto dos que adoram jogar xadrez Sentenças Abertas
P = Conjunto dos pardais
Pelo diagrama pode‑se perceber que nenhum elemento o Considere uma expressão p(x) capaz de ser lida como
conjunto P (pardais) pode pertencer ao conjunto Op (os que uma proposição para cada valor atribuído a x num dado
gostam de Óperas). conjunto U não vazio, ou seja, p(x) ou é verdadeira ou é falsa
para todo x pertencente a U.
Argumento Inválido Nessas condições dizemos que p(x) é uma sentença
aberta em U.
Dizemos que um argumento é inválido, também de‑ Se p(x) é uma sentença aberta no conjunto U então
nominado ilegítimo, mal construído ou falacioso, quando esse conjunto é chamado conjunto-universo de discussão
a verdade das premissas não é suficiente para garantir a da sentença enquanto x é chamado variável de discussão
verdade da conclusão. da sentença.
Exemplo:
O silogismo: Exemplos:

“Todos os alunos do curso, passaram. Sentença aberta p(x) Universo Valor de p(2)
Maria não é aluna do curso.
x>3 Z Falso
Portanto, Maria não passou.”
2x+1 = 5 Z Verdadeiro
é um argumento inválido, falacioso, mal construído, 3x=10 Z Falso
pois as premissas não garantem (não obrigam) a verdade
da conclusão (veja o diagrama abaixo). Quando p(u) for verdadeira para algum u ∈ U dizemos
que esse u confirma p(x) ou ainda que u é uma solução de
Raciocínio Lógico-Quantitativo

p(x).
É preciso ficar bem claro que as sentenças abertas não
são verdadeiras nem são falsas. Ao substituirmos as variáveis
das sentenças abertas por valores específicos as sentenças
tornam-se proposições. Estas sim é que são ou verdadeiras
ou falsas. Por esse motivo é que as sentenças abertas tam‑
bém são chamadas de funções proposicionais.
P = Conjunto das pessoas que passaram.
C = Conjunto dos alunos do curso. Conjunto-Verdade
m = Maria.
Pelo diagrama vê‑se que Maria pode ter passado mesmo Chama-se conjunto-verdade de p(x) em U, ou conjunto‑
sem ser aluna do curso. -solução de p(x) em U, ao  conjunto que reúne todos os
(a primeira premissa não afirmou que somente os alunos do elementos de U que sejam solução de p(x), ou seja, para os
curso haviam passado). quais p(x) é verdadeira.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
O conjunto-verdade é representado costumeiramente P3. O conjunto-verdade da disjunção de p(x) → q(x) é a
por V ou por S. interseção dos seus conjuntos-verdade.

V = {u ∈ U| p(u) é verdadeira}. Vp∧q = Vp ∩ Vq

Exemplos: P4. O conjunto-verdade da condicional p(x) → q(x) é a


união dos conjuntos-verdade de ~p(x) e de q(x).
Sentença aberta Universo Conjunto-Verdade
x>3 Z V={4, 5, 6, 7, 8, ...} Vp→q = V~p ∪ Vq
2x+1 = 5 Z V={2}
P5. O  conjunto-verdade da bicondicional p(x) ↔ q(x)
3x=10 Q V={10/3}
é a interseção dos conjuntos-verdade de ~p(x) e de ~q(x).
3x=10 Z V=∅
Vp↔q = V~p ∩ V~q
Sentenças com duas ou mais Variáveis

Uma sentença aberta pode ter duas ou mais variáveis. Quantificação


p(x, y) sentença aberta nas variáveis, x e y. Existem duas maneiras de se transformar uma sentença
p(x, y, z) sentença aberta nas variáveis, x, y e z. aberta em uma proposição. Uma delas é atribuindo valores
p(x, y, z, w) sentença aberta nas variáveis, x, y, z e w. a suas variáveis. A outra é fazer uso da quantificação.
As quantificações estabelecem relações de inclusão ou
No conjunto-verdade de uma sentença aberta com duas exclusão entre sujeito e predicado em certas sentenças que
ou mais variáveis os elementos serão representados por funcionarão como proposições.
pares ordenados ou por seus análogos para mais variáveis. O quadro seguinte resume as quatro proposições quan‑
tificacionais fundamentais:
Exemplos:

– O conjunto-verdade da sentença aberta xy = 5 em Z Afirmativa Negativa


será:
Universal Todo A é B. Nenhum A é B.
V={(1;5), (5;1), (−1; −5), (−5; −1)} Particular Algum A é B. Algum A não é B.
– O conjunto-verdade da sentença aberta 0 < (x+y+z) <
4 em N será: Símbolos Quantificacionais

V={(1; 1; 2), (1; 2; 1), (2; 1; 1)} Quando dizemos “Todo atleta é um batalhador.” estamos
fazendo referência a dois conjuntos – o conjunto daqueles
Operações lógicas sobre sentenças abertas que são atletas e o conjunto daqueles que são batalhadores.
Assim, o sentido da sentença é que “todo aquele que per‑
As operações lógicas proposicionais podem ser associa‑ tença ao conjunto dos atletas, também pertence ao conjunto
das às sentenças abertas criando outras sentenças abertas. dos batalhadores”.
Assim, se p(x) e q(x) forem duas sentenças abertas quais‑ Na teoria dos conjuntos os elementos de um conjunto é
quer, serão também sentenças abertas: que são quantificados para que se possa estabelecer sua
relação de pertinência com outro conjunto.
~p(x) Os quantificadores são representados por símbolos espe‑
~q(x) ciais e sua leitura é usualmente feita de modo ligeiramente
p(x) ∧ q(x) diferente daquela como usamos nas proposições categóricas.
p(x) ∨ q(x)
p(x) → q(x)
p(x) ↔ q(x) Quantificador Símbolo Significado
etc. Universal ∀ Todo,
Para todo
Propriedades
Raciocínio Lógico-Quantitativo

ou
Qualquer que seja
Se p(x) e q(x) são sentenças abertas discutidas no uni‑
verso U e Vp representa o conjunto-verdade de p(x), então Particular ∃ Existe algum
valem as seguintes propriedades: Particular negativo ∃/ Não existe

P1. O conjunto-verdade da negação ~p(x) é o comple‑ Particular exclusivo ∃I Existe um único


mento do conjunto verdade de p(x).
Exemplos
V~p = U − Vp
Universal afirmativa:
P2. O conjunto-verdade da conjunção de p(x) ∨ q(x) é a
união dos seus conjuntos-verdade. Todo A é B.
∀x, x∈A → x∈B
Vp∨q = Vp ∪ Vq (para todo x, se x∈A então x∈B)

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Universal negativa: 8. silogismo disjuntivo
A ∨ B , ~A ∴ B
Nenhum A é B. A ∨ B , ~B ∴ A
∀x, x∈A → x∉B
(para todo x, se x∈A então x∉B) 9. dilema construtivo
(A→B) ∧ (C→D), A ∨ C ∴ B ∨ D
Particular afirmativa:
10. dilema destrutivo
Algum A é B. (A→B) ∧ (C→D), ~B ∨ ~D ∴ A ∨ C
∃x, x∈A ∧ x∈B
(existe algum x tal que x∈A e x∈B) Teoremas
Particular negativa: T1- (A ∨ B) , B→C ∴ (A ∨ C)
Nenhum A é B. T2- A→B ∴ ∼B→ ∼A
∃/ x, x∈A ∧ x∈B Rec- ∼B→ ∼A ∴ A→B
(não existe x tal que x∈A e x∈B)
T3- A→B , (∼A→B) ∴ B
Particular exclusiva:
T4- (A ∧ B) → C ∴ A → (B→C)
Só existe um número real que satisfaz a igualdade x+2 = 6 Rec- A → (B→C) ∴ (A ∧ B) → C
∃I x, x ∈ ℝ, x+2 = 6
(existe um único x tal que x∈ ℝ e x+2 = 6) T5- (A ∧ ∼B) → (C ∧ ∼C) ∴ A→B ( princ. da não con‑
tradição)
Variáveis Livres
T6- A → (B ∨ C) , ∼B ∴ A→C
Dizemos que uma variável é livre em uma dada sentença
se ela não está ligada a algum quantificador.
Proposições Dependentes
Exemplos
Sejam P1 e P2 duas proposições quaisquer. Dizemos que
x ≤ 3 (x é variável livre) P2 é dependente de P1 se, e somente se, o valor lógico de P2
depende do valor lógico dado a P1.
∃x (x ≠ w) (x não é variável livre mas w é) Ou seja, pelo menos uma das seguintes situações deve
ocorrer:
∀x (∃y (x ≥ y) ) (nem x nem y é livre) P1 Verdadeira obriga P2 Verdadeira
ou
Regras de Inferência P1 Verdadeira obriga P2 Falsa
ou
Nas regras apresentadas abaixo: P1 Falsa obriga P2 Verdadeira
– uma vírgula separa duas premissas; ou
– o sinal ∴ lê‑se portanto e separa as premissas da P1 Falsa obriga P2 Falsa
conclusão;
– as premissas estão sempre à esquerda do sinal ∴; Dependência entre Proposições
– a conclusão está sempre à direita do sinal ∴; Quanto à dependência entre duas proposições dadas,
– Rec. significa teorema recíproco do apresentado na P1 e P2, podem ocorrer somente duas situa­ções distintas:
linha anterior. 1ª – Nenhuma das duas proposições tem seu o valor lógi‑
co dependente do valor lógico da outra. Neste caso dizemos
1. modus ponens que não existe dependência ou ainda que as proposições
A , A→B ∴ B consideradas são independentes.
2ª – Cada uma das proposições tem seu o valor lógico
2. modus tollens dependente do valor lógico da outra. Neste caso dizemos
A→B , ~B ∴ ~A que existe dependência ou ainda que as proposições consi‑
deradas são dependentes.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

3. dupla negação
~(~B) ∴ B Exemplos: Considere as seguintes proposições:
A: Ana é alta;
4. introdução da conjunção
B: Beto é baixo;
A, B ∴ A ∧ B
C: Ana não é alta;
5. eliminação da conjunção D: Se Ana é Alta então Beto é baixo.
A∧B∴A
A∧B∴B As proposições A e B são independentes, pois, em prin‑
cípio, pode‑se ter qualquer uma delas verdadeira ou falsa in‑
6. adição dependentemente do valor lógico que seja atribuído à outra.
A, B ∴ A ∨ B As proposições A e C são dependentes. De fato uma
vez que se tenha atribuído algum valor lógico a uma delas,
7. silogismo hipotético a  outra, necessariamente ficará obrigada ao valor lógico
A→B , B→C ∴ A→C oposto, dado que C é a negação de A.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
As proposições A e D também são dependentes. Isto II)
pode ser constatado observando que ao colocarmos qual‑
quer uma das duas com Falsa a outra, obrigatoriamente,
será Verdadeira.

Número de Linhas de uma Tabela‑Verdade

Se uma tabela‑verdade tem como componentes as


proposições P1, P2, ..., Pn, duas a duas independentes, então
o número de linhas desta tabela‑verdade será igual a: III e IV)
n
Ln = 2
Exemplo: Sejam P1, P2 e P3, três proposições inde‑
pendentes entre si, então a tabela verdade da proposição
composta “(P1 e P2) ou não‑P3” terá 23 = 8 linhas, como se
pode ver abaixo:

P1 P2 P3 (P1 e P2) não‑P3 (P1 e P2) ou não‑P3 V)


1 V V V V F V
2 V V F V V V
3 V F V F F F
4 V F F F V V
5 F V V F F F
6 F V F F V V
7 F F V F F F
3. Dê uma negação para cada uma das proposições abaixo.
8 F F F F V V
a) O tempo será frio e chuvoso.
b) Ela estudou muito ou teve sorte na prova.
Exercícios Resolvidos c) Maria não é morena ou Regina é baixa.
d) Se o tempo está chuvoso então está frio.
1. Todos os bons estudantes são pessoas tenazes. Assim
e) Todos os corvos são negros.
sendo:
a) Alguma pessoa tenaz não é um bom estudante. f) Nenhum triângulo é retângulo.
b) O conjunto dos bons estudantes contém o conjunto g) Alguns sapos são bonitos.
das pessoas tenazes. h) Algumas vidas não são importantes.
c) Toda pessoa tenaz é um bom estudante.
d) Nenhuma pessoa tenaz é um bom estudante. Solução:
e) O conjunto das pessoas tenazes contém o conjunto a) O tempo não será frio ou não será chuvoso.
dos bons estudantes. b) Ela não estudou muito e não teve sorte na prova.
c) Maria é morena e Regina não é baixa.
Solução: d) O tempo está chuvoso e não está frio.
Alternativa: e e) Algum corvo não é negro.
Dizer que “todos os bons estudantes são pessoas f) Algum triângulo é retângulo.
tenazes” equivale a dizer que dentro do conjunto que g) Nenhum sapo é bonito.
reúne todas as pessoas tenazes acharemos todos os h) Todas as vidas são importantes.
bons estudantes. Assim sendo, podemos dizer que o
conjunto das pessoas tenazes contém o conjunto dos 4. Todo baiano gosta de “axé music”. Sendo assim:
bons estudantes. Isto poderia ser visualizado com um a) Todo aquele que gosta de “axé music” é baiano.
diagrama de conjuntos (diagrama de Euler‑Venn). b) Todo aquele que não é baiano não gosta de “axé
music”.
2. Represente com diagramas de conjuntos: c) Todo aquele não gosta de “axé music” não é baiano.
I) Algum A é B. d) Algum baiano não gosta de “axé music”.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

II) Algum A não é B. e) Alguém que não goste de “axé music” é baiano.
III) Todo A é B.
IV) Se A, então B. Solução:
V) Nenhum A é B. Alternativa: c
Assumindo que “todo baiano gosta de ‘axé music’”
Solução: podemos dizer que o conjunto dos baianos (conjunto
I) B) encontra‑se completamente dentro do conjunto
dos que gostam de ‘axé music’ (conjunto A). Qualquer
um que esteja fora do conjunto A não poderá estar no
conjunto B pois B está dentro de A. Mas todos os que
não gostam de ‘axé music’ estão fora do conjunto A.
Logo todos os que não gostam de ‘axé music’ estão fora
do conjunto B. Ou seja: todo aquele que não gosta de
‘axé music’ não é baiano.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
5. Se Ana é altruísta então Bruna é benevolente. Se Bruna é simplesmente que A é suficiente para B. Por outro lado,
benevolente então Cláudia é conservadora. Sabe‑se que sabemos que a não ocorrência de B implica a não ocor‑
Cláudia não é conservadora. Nestas condições pode‑se rência de A, ou seja: sem a ocorrência de B certamente
concluir que: A também não ocorreria. Por este motivo dizemos que
a) Ana não é benevolente. B é uma condição necessária para a ocorrência de A, ou
b) Bruna não é altruísta. simplesmente que B é necessária para A. No contexto
c) Ana não é conservadora. da questão: Chuva é condição suficiente para frio. Frio
d) Cláudia não é altruísta. é condição necessária para chuva.
e) Ana não é altruísta.
8. Numa competição de enigmas, três espertas participan‑
Solução: tes de uma das equipes propõem um desafio dizendo o
Alternativa: e seguinte:
Esta questão faz uso de uma estrutura bem conhecida Míriam: A Ana Flávia mente.
na Lógica: a cadeia de proposições condicionais – A Ana Flávia: A Anna Laryssa é que mente.
implica B que implica C ..... Por outro lado, toda vez Anna Laryssa: A Míriam e a Ana Flávia é que mentem.
que uma proposição condicional como ‘Se A então B’ O desafio consiste em descobrir, de acordo com as
for verdadeira será verdadeira também ‘Se não‑B então afirmações feitas, quem está mentindo e quem está
não‑A’(repare a ordem!), onde não‑B e não‑A são as dizendo a verdade. Nestas condições, marque a alter‑
negações das proposições B e A, respectivamente. Deste nativa correta:
modo, quando sabemos que ‘Se A então B’ e sabemos a) A única mentirosa é Míriam.
que B não ocorre, podemos concluir que A também não b) A única mentirosa é Ana Flávia.
ocorre. Neste problema podemos representar a cadeia c) Míriam e Anna Laryssa mentem.
de proposições condicionais dada como A implica B d) Ana Flávia e Míriam mentem.
que implica C que implica D. Como temos a negação e) Anna Laryssa e Ana Flávia mentem.
de D, teremos também não‑C, não‑B e não‑A consecu‑
tivamente. Ou seja: Cláudia não é conservadora, Bruna Solução:
não é benevolente e Ana não é altruísta. As  demais Alternativa: d
opções não podem ser aceitas como conclusões pois Míriam diz: “A Ana Flávia mente”. Suponha que o que
não há dados suficientes no enunciado para decidir se Míriam diz seja verdade. Então Ana Flávia é mesmo
são verdadeiras ou se são falsas. mentirosa. Sendo a Ana Flávia mentirosa, o que ela diz
é mentira e, portanto, a Anna Laryssa diz a verdade. Por
6. Todo atleta é bondoso. Nenhum celta é bondoso. Daí sua vez, se Anna Laryssa diz a verdade, então Míriam
pode‑se concluir que: deve ser mentirosa. Ora, isto contradiz a suposição inicial
a) Algum atleta é celta. de que Míriam diz a verdade. Logo, não é possível que
b) Nenhum atleta é celta. Míriam tenha dito a verdade. Então Míriam mente e,
c) Nenhum atleta é bondoso. se Míriam mente, Ana Flávia diz a verdade e, portanto,
d) Alguém que seja bondoso é celta. Anna Laryssa mente.
e) Ninguém que seja bondoso é atleta.
9. Um antiquário acordou assustado quando o alarme ins‑
Solução: talado em sua casa acusou, às 2 horas da madrugada,
Alternativa: b que sua loja estava sendo invadida. Chamou a polícia
Sejam A = o conjunto dos atletas, B o conjunto das por telefone e saiu correndo para a loja que ficava
pessoas bondosas e C o conjunto dos celtas. De acordo apenas a uma quadra de sua residência. Tudo o que
com o enunciado, o conjunto A esta totalmente dentro o pobre antiquário conseguiu ver foi um carro saindo
de B pois ‘todo atleta é bondoso’. O  conjunto C está em disparada, mas não conseguiu ver quem estava no
completamente fora de B pois ‘nenhum celta é bondoso’. carro e nem mesmo soube dizer quantos eram os seus
Sendo assim os conjunto A e C não podem ter qualquer ocupantes. Após investigar o caso, o detetive Berloque
elemento em comum, pois o primeiro está dentro de B Gomes conseguiu apurar os seguintes fatos:
e o segundo, fora. Ou seja: nenhum atleta é celta. – O carro visto pelo antiquário foi realmente o carro
usado para a fuga;
7. Se chove então faz frio. Assim sendo: – Ninguém mais, exceto três conhecidos delinquentes,
a) Chover é condição necessária para fazer frio. Ário, Bário e Cário, poderiam estar envolvidos no
b) Fazer frio é condição suficiente para chover. assalto;
Raciocínio Lógico-Quantitativo

c) Chover é condição necessária e suficiente para fazer – Cário nunca pratica um assalto sem usar, pelo menos,
frio. Ário como cúmplice;
d) Chover é condição suficiente para fazer frio. – Bário não sabe dirigir.
e) Fazer frio é condição necessária e suficiente para
chover. Admitindo que os fatos apurados por Berloque Gomes
sejam verdadeiros, pode‑se concluir logicamente que:
Solução: a) Bário é necessariamente inocente.
Alternativa: d b) Cário é necessariamente inocente.
Esta questão faz referência aos conceitos de necessi- c) Ário é necessariamente inocente.
dade e de suficiência e às relações destes conceitos d) Cário é necessariamente culpado.
com as proposições condicionais. Como já vimos, numa e) Ário é necessariamente culpado.
proposição condicional ‘Se A então B’ a ocorrência de A
implica (garante) a ocorrência de B. Então dizemos que Solução:
A é uma condição suficiente para a ocorrência de B, ou Alternativa: e

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Existem somente três hipóteses razoáveis: Solução:
1. Ário cometeu o crime sozinho. Alternativa: b
2. Cário é culpado – Neste caso Ário também é culpado. – Se aquela que usava o vestido azul fosse Alba, ela teria
3. Bário é culpado  – Neste caso, alguém o ajudou a mentido ao dizer “Alba está de branco” mas sabemos
que Alba diz a verdade. Logo Alba não pode estar de
dirigir o carro da fuga (pois ele não sabe dirigir). Se
azul.
o motorista foi Cário, então Ário também é culpado – Alba também não pode estar de branco pois aquela
(pois Cário nunca pratica um roubo sem Ário). Se o que estava de branco disse “Eu sou Bianca” e sabe‑se
motorista foi Ário, não se pode provar nada sobre que Alba não poderia mentir dizendo ser Bianca.
Cário, mas Ário já está novamente implicado. – Ora, se Alba não está de azul e também não está de
Como se pode notar, em qualquer das três hipóteses branco, então Alba só pode estar usando o vestido
Ário está necessariamente envolvido. carmim.
Então concluímos que a afirmação de Alba (que estava de
10. Considere as afirmativas seguintes: carmim) foi “Clara está de branco” e como sabemos que
Alba diz a verdade o vestido de Clara é mesmo o branco.
I – A bolinha amarela está depois da branca. Por exclusão, resta o vestido azul para Bianca e, de quebra,
II – A bolinha azul está antes da verde. ainda poderíamos concluir que Bianca também mentiu!
III – a bolinha que está imediatamente após a azul é Resumindo o que descobrimos, as cores dos vestidos
maior que a que está antes desta. de Alba, Bianca e Clara, nesta ordem são Carmim, Azul,
IV – A bolinha verde é a menor de todas. e Branco.

Com base nas quatro afirmativas anteriores, a ordem 12. (Esaf) Se Beto briga com Glória, então Glória vai ao
correta das quatro bolinhas é: cinema. Se Glória vai ao cinema, então Carla fica em
casa. Se Carla fica em casa, então Raul briga com Carla.
a) Branca, amarela, azul, verde.
Ora, Raul não briga com Carla. Logo,
b) Branca, azul, amarela, verde. a) Carla não fica em casa e Beto não briga com Glória.
c) Branca, azul, verde, amarela. b) Carla fica em casa e Glória vai ao cinema.
d) Azul, branca, amarela, verde. c) Carla não fica em casa e Glória vai ao cinema.
e) Azul, branca, verde, amarela. d) Glória vai ao cinema e Beto briga com Glória.
e) Glória não vai ao cinema e Beto briga com Glória.
Solução:
Alternativa: b Solução:
As afirmativas I e II estão satisfeitas em todas as alter‑ Alternativa: a
Se Beto brigasse com Glória, Glória iria ao cinema, Carla
nativas de resposta dadas. Assim, concentremos nossa ficaria em casa e Raul brigaria com Carla.
atenção nas afirmativas III e IV: Raul não brigou com Carla. Logo, Beto não briga com
– A afirmativa III indica a existência de ao menos uma Glória, Glória não vai ao cinema e Carla não fica em
bolinha ANTES e ao menos uma bolinha DEPOIS da Casa. A única alternativa concordante com estas con‑
bolinha azul. Portanto, a bolinha azul não pode ser clusões é a letra A: “Carla não fica em casa e Beto não
a primeira nem pode ser a última. Isto elimina as briga com Glória”.
alternativas de resposta D e E.
– Ainda na afirmativa III temos que a bolinha que está EXERCÍCIOS PROPOSTOS
imediatamente após a azul é MAIOR do que a bolinha
que está antes desta. Além disto, sabemos pela afir‑ Noções de Lógica
mativa IV que a bolinha verde é a MENOR DE TODAS.
Portanto a bolinha que está imediatamente após a 1. Sejam A e B duas proposições distintas quaisquer, então
pode‑se garantir que:
azul não pode ser a verde. Isto elimina as alternativas a) Sendo A verdadeira e B falsa a proposição composta
de resposta A e C. “A e B” será verdadeira.
Por exclusão, resta‑nos apenas a alternativa de resposta B. b) Sendo A falsa e B verdadeira a proposição composta
“A e B” será verdadeira.
11. Alba, Bianca e Clara foram a uma festa com vestidos de c) Sendo A falsa e B falsa a proposição composta “A e
cores diferentes, sendo um azul, um branco e um carmim, B” será verdadeira.
mas não necessariamente nesta ordem. Atraído pela d) Sendo A verdadeira e B verdadeira a proposição
beleza das três jovens, um rapaz aproximou‑se delas e composta “A e B” será falsa.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

e) Sendo A verdadeira e B verdadeira a proposição


lhes perguntou quem era cada uma delas. A de azul res‑
composta “A e B” será verdadeira.
pondeu: “Alba está de branco.”. A que estava de branco
retrucou: “Eu sou Bianca!”. Então aquela que estava 2. Sejam A e B duas proposições distintas quaisquer, então
vestindo carmim disse: “Clara é que está de branco.”. pode‑se garantir que:
Perplexo, o rapaz pensou “Nossa, mas que confusão!”. a) Sendo A verdadeira e B falsa a proposição composta
Sabendo que Alba disse a verdade e que Clara mentiu, “A ou B” será falsa.
deduza as cores dos vestidos de Alba, de Bianca e de b) Sendo A falsa e B verdadeira a proposição composta
Clara, nesta ordem: “A ou B” será falsa.
a) Carmim, branco e azul. c) Sendo A falsa e B falsa a proposição composta “A ou
B” será verdadeira.
b) Carmim, azul e branco. d) Sendo A verdadeira e B verdadeira a proposição
c) Azul, carmim, e branco. composta “A ou B” será verdadeira.
d) Azul, branco e carmim. e) Sendo A verdadeira e B verdadeira a proposição
e) Branco, azul e carmim. composta “A ou B” será falsa.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
3. Considere a proposição composta X = “Se A então B”, 9. Se Ana é altruísta então Bruna é benevolente. Se Bruna
onde A (condição) e B (conclusão) são duas outras pro‑ é benevolente então Cláudia é conservadora. Sabe‑se
posições quaisquer, A ≠ B. Nestas condições, assinale a que Bruna não é benevolente. Nestas condições pode‑se
única correta: concluir que:
a) X será verdadeira somente se a condição for falsa, a) Ana é altruísta.
independentemente de a conclusão ser verdadeira b) Ana não é altruísta mas Cláudia é conservadora.
ou falsa. c) Ana não é altruísta e Cláudia não é conservadora.
b) X será falsa sempre que a conclusão for verdadeira, d) Cláudia não é conservadora.
independentemente de a condição ser verdadeira ou e) Ana não é altruísta.
falsa.
c) X será verdadeira somente se A e B tiverem valores 10. (Esaf) Ou Celso compra um carro, ou Ana vai à África, ou
lógicos iguais , ou seja, A e B ambas verdadeiras ou Rui vai a Roma. Se Ana vai à África, então Luís compra
então ambas falsas. um livro. Se Luís compra um livro, então Rui vai a Roma.
d) X será falsa somente quando a condição e a conclusão Ora, Rui não vai a Roma, logo:
tiverem valores lógicos opostos, ou seja, A verdadeira a) Celso compra um carro e Ana não vai à África
com B falsa ou A falsa com B verdadeira. b) Celso não compra um carro e Luís não compra o livro
e) X será falsa somente quando a conclusão for falsa. c) Ana não vai à África e Luís compra um livro
d) Ana vai à África ou Luís compra um livro
4. Uma proposição X é dita logicamente equivalente a uma e) Ana vai à África e Rui não vai a Roma
outra, Y, quando ocorrer que elas tenham sempre o
mesmo valor lógico, ou seja, sempre que uma das duas 11. (Esaf) Considere as afirmações:
é verdadeira a outra também é verdadeira e sempre que A – Se Patrícia é uma boa amiga, Vítor diz a verdade;
uma das duas é falsa a outra também é falsa. Com base B – Se Vítor diz a verdade, Helena não é uma boa amiga;
nesta definição assinale a única proposição abaixo que C – Se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma boa
não é equivalente da proposição “Se A então B”: amiga.
a) Todo A é B.
b) A é condição suficiente para B. A análise do encadeamento lógico dessas três afirma‑
c) Se B então A. ções permite concluir que elas:
d) Se não‑B então não‑A. a) São equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga
e) B é condição necessária para A. b) Implicam necessariamente que Patrícia é uma boa
amiga
5. Entre as proposições abaixo assinale a única que não c) Implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e
corresponde corretamente à negação da proposição “A que Helena não é uma boa amiga
e B”: d) São consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa
a) Não é verdade que A ou B. amiga, quer Patrícia não seja uma boa amiga
b) Não ocorre A ou não ocorre B. e) São inconsistentes entre si
c) Não ocorre A ou não ocorre B ou não ocorrem ambos.
d) É falso que tem‑se A e B. 12. Todo atleta é bondoso. Nenhum celta é bondoso. Daí
e) Não se tem A e B. pode‑se concluir que:
a) Algum atleta é celta.
6. Sabe‑se que a proposição “A ou B” é verdadeira. Assim b) Nenhum atleta é celta.
sendo: c) Nenhum atleta é bondoso.
a) Se soubermos também que a proposição A é verda‑ d) Alguém que seja bondoso é celta.
deira poderemos concluir que proposição B é falsa. e) Ninguém que seja bondoso é atleta.
b) Se soubermos também que a proposição A é falsa
poderemos concluir que proposição B é falsa. 13. (Esaf) Há três suspeitos de um crime: o cozinheiro,
c) Se soubermos também que a proposição A é falsa a  governanta e o mordomo. Sabe‑se que o crime foi
poderemos concluir que proposição B é verdadeira. efetivamente cometido por um ou por mais de um deles,
d) Se soubermos também que a proposição A é ver‑ já que podem ter agido individualmente ou não. Sabe‑se,
dadeira poderemos concluir que proposição B é ainda, que:
verdadeira. A – se o cozinheiro é inocente, então a governanta é
e) Se soubermos também que a proposição A tem um culpada;
valor lógico (verdadeira ou falsa) poderemos concluir B – ou o mordomo é culpado ou a governanta é culpada,
que proposição B tem o valor lógico oposto (falsa ou mas não os dois;
verdadeira). C – o mordomo não é inocente.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

7. Se é verdade que “Nenhum A é B”, então é necessaria‑ Logo:


mente verdadeiro que: a) a governanta e o mordomo são os culpados
a) Algum A não é B. b) o cozinheiro e o mordomo são os culpados
b) Algum A é B. c) Somente a governanta é culpada
c) Todo A é B. d) Somente o cozinheiro é inocente
d) Algum B é A. e) Somente o mordomo é culpado
e) Todo B é A.
14. (Esaf) Três irmãs – Ana, Maria e Cláudia – foram a uma
8. Todo artista é um boêmio. Sendo assim: festa com vestidos de cores diferentes. Uma vestiu azul,
a) Todo boêmio é um artista. a outra branco e a terceira preto. Chegando à festa o
b) Todo aquele que não é artista não é boêmio. anfitrião perguntou quem era cada uma delas. A de azul
c) Todo aquele não é boêmio não é artista. respondeu: “Ana é a que está de branco.” A de branco
d) Algum artista não é boêmio. falou: “Eu sou Maria.” E a de preto disse: “Cláudia é
e) Alguém que não é boêmio é artista. quem está de branco.” Como o anfitrião sabia que Ana

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sempre diz a verdade, que Maria às vezes diz a verdade a) Anaís será professora e Anelise não será cantora
e que Cláudia nunca diz a verdade, ele foi capaz de iden‑ b) Anaís não será professora e Ana não será atleta
tificar corretamente quem era cada pessoa. As cores dos c) Anelise não será cantora e Ana será atleta
vestidos de Ana, Maria e Cláudia eram, respectivamente: d) Anelise será cantora ou Ana será atleta
a) preto, branco, azul. e) Anelise será cantora e Anamélia não será pianista
b) preto, azul, branco.
c) azul, preto, branco. 20. (TFC/SFC/2000) Se é verdade que “Nenhum artista é
d) azul, branco, preto. atleta”, então também será verdade que:
e) branco, azul, preto. a) todos não artistas são não atletas
b) nenhum atleta é não artista
15. (Esaf) Quatro amigos, André, Beto, Caio e Dênis, obtive­ c) nenhum artista é não atleta
ram os quatro primeiros lugares em um concurso de d) pelo menos um não atleta é artista
oratória julgado por uma comissão de três juízes. Ao co‑ e) nenhum não atleta é artista
municarem a classificação final, cada juiz anunciou duas
colocações, sendo uma delas verdadeira e a outra falsa: 21. (Gestor/2000) Dizer que “André é artista ou Bernardo
Juiz 1: “André foi o primeiro; Beto foi o se­gundo” não é engenheiro” é logicamente equivalente a dizer
Juiz 2: “André foi o segundo; Dênis foi o ter­ceiro” que:
Juiz 3: “Caio foi o segundo; Dênis foi o quarto”
a) André é artista se e somente se Bernardo não é en‑
Sabendo que não houve empates, o primeiro, o segundo,
genheiro.
o terceiro e o quarto colocados foram, respectivamente,
a) André, Caio, Beto, Dênis. b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
b) Beto, André, Caio, Dênis. c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro
c) Beto, André, Dênis, Caio. d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
d) André, Caio, Dênis, Beto. e) André não é artista e Bernardo é engenheiro
e) Caio, Beto, Dênis, André.
22. Todos os bons estudantes são pessoas tenazes. Assim
16. (AFC/SFC/2000) Os cursos de Márcia, Berenice e Priscila sendo:
são, não necessariamente nesta ordem, Medicina, Bi­ a) Alguma pessoa tenaz não é um bom estudante.
ologia e Psicologia. Uma delas realizou seu curso em b) O conjunto dos bons estudantes contém o conjunto
Belo Horizonte, a outra em Florianópo­lis, e a outra em das pessoas tenazes.
São Paulo. Márcia realizou seu curso em Belo Horizonte. c) Toda pessoa tenaz é um bom estudante.
Priscila cursou Psicolo­gia. Berenice não realizou seu d) Nenhuma pessoa tenaz é um bom estudante.
curso em São Paulo e não fez Medicina. Assim, os cursos e) O conjunto das pessoas tenazes contém o conjunto
e os respectivos locais de estudo de Márcia, Berenice e dos bons estudantes.
Priscila são, pela ordem:
a) Medicina em Belo Horizonte, Psicologia em Florianó‑ 23. (Esaf) Se é verdade que “Alguns A são R” e que “Nenhum
polis, Biologia em São Paulo G é R”, então é necessariamente verdadeiro que
b) Psicologia em Belo Horizonte, Biologia em Florianó‑ a) Algum A não é G
polis, Medicina em São Paulo b) Algum A é G
c) Medicina em Belo Horizonte, Biologia em Florianó‑ c) Nenhum A é G
polis, Psicologia em São Paulo d) Algum G é A
d) Biologia em Belo Horizonte, Medicina em São Paulo, e) Nenhum G é A
Psicologia em Florianópolis
e) Medicina em Belo Horizonte, Biologia em São Paulo, 24. Todo baiano gosta de ‘axé music’. Sendo assim:
Psicologia em Florianópolis a) Todo aquele que gosta de ‘axé music’ é baiano.
b) Todo aquele que não é baiano não gosta de ‘axé
17. (AFC/SFC/2000) Se Vera viajou, nem Camile nem Carla music’.
foram ao casamento. Se Carla não foi ao casamento, c) Todo aquele não gosta de ‘axé music’ não é baiano.
Vanderléia viajou. Se Vanderléia viajou, o navio afundou. d) Algum baiano não gosta de ‘axé music’.
Ora, o navio não afundou. Logo, e) Alguém que não goste de ‘axé music’ é baiano.
a) Vera não viajou e Carla não foi ao casa­mento
b) Camile e Carla não foram ao casamento 25. Se chove então faz frio. Assim sendo:
c) Carla não foi ao casamento e Vanderléia não viajou a) Chover é condição necessária para fazer frio.
d) Carla não foi ao casamento ou Vanderléia viajou b) Fazer frio é condição suficiente para chover.
e) Vera e Vanderléia não viajaram c) Chover é condição necessária e suficiente para fazer
Raciocínio Lógico-Quantitativo

frio.
18. (Analista/2002) Se M=2x+3y, então M=4p+3r. Se d) Chover é condição suficiente para fazer frio.
M=4p+3r, então M=2w−3r. Por outro lado, M=2x+3y e) Fazer frio é condição necessária e suficiente para
ou M=0. Se M=0 então M+H = 1. Ora, M+H ≠ 1. Logo, chover.
a) 2w−3r = 0
b) 4p+3r ≠ 2w−3r 26. (Esaf) Seis pessoas – A, B, C, D, E, F – devem sentar‑se em
c) M ≠ 2x+3y torno de uma mesa redonda para discutir um contrato.
d) 2x+3y ≠ 2w−3r Há exatamente seis cadeiras em torno da mesa, e cada
e) M = 2w−3r pessoa senta‑se de frente para o centro da mesa e numa
posição diametralmente oposta à pessoa que está do
19. (TFC/SFC/2000) Ou Anaís será professora, ou Anelise outro lado da mesa. A disposição das pessoas à mesa
será cantora, ou Anamélia será pianista. Se Ana for atle‑ deve satisfazer às seguintes restrições:
ta, então Anamélia será pianista. Se Anelise for cantora, F não pode sentar‑se ao lado de C
então Ana será atleta. Ora, Anamélia não será pianista. E não pode sentar‑se ao lado de A
Então: D deve sentar‑se ao lado de A

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Então uma distribuição aceitável das pessoas em torno 33. Assinale a alternativa que apresenta uma contradição
da mesa é: lógica:
a) F, B, C, E, A, D a) Todo dramaturgo não é perspicaz e algum perspicaz
b) A, E, D, F, C ,B é dramaturgo.
c) A, B, F, C, D, E b) Todo dramaturgo é perspicaz e algum perspicaz não
d) F, D, A, C, E, B é dramaturgo.
e) F, E, D, A, B, C c) Nenhum dramaturgo é perspicaz e algum dramaturgo
não é perspicaz.
27. (Esaf) Dizer que é verdade que “para todo x, se x é uma d) Algum dramaturgo é perspicaz e algum dramaturgo
rã e se x é verde, então x está saltando” é logicamente não é perspicaz.
equivalente a dizer que não é verdade que e) Algum dramaturgo não é perspicaz e todo perspicaz
a) “algumas rãs que não são verdes estão saltando” é dramaturgo.
b) “algumas rãs verdes estão saltando”
c) “nenhuma rã verde não está saltando” 34. Todo criança gosta de brincar.
d) “existe uma rã verde que não está saltando” Logo:
e) “algo que não seja uma rã verde está saltando” a) Se Miriam não gosta de brincar, então Miriam não é
uma criança.
28. (Gestor/2000) A partir das seguintes premissas: b) Se Miriam é uma criança, então Miriam não gosta de
Premissa 1: “X é A e B, ou X é C” brincar.
Premissa 2: “Se Y não é C, então X não é C” c) Se Miriam gosta de brincar então Miriam é uma
Premissa 3: “Y não é C” criança.
d) Se Miriam não é uma criança então Miriam não gosta
Conclui‑se corretamente que X é: de Brincar.
a) A e B. e) Se Miriam não é uma criança então Miriam gosta de
b) não A ou não C. Brincar.
c) A ou B.
d) A e não B. 35. Altair é alto ou Bruna é bela.
e) não A e não B. Altair não é alto.
Logo:
29. A proposição “Todo A é B” não é equivalente a: a) Bruna não é bela.
a) Se A, então B. b) Altair é alto.
b) Se não B, então não A. c) Bruna é bela.
c) Se não A, então não B. d) Altair é alto e Bruna é bela.
d) B é necessário para A. e) Altair não é alto e Bruna não é bela.
e) A é suficiente para B.
36. Todo atleta é batalhador.
30. Se é verdade que todo atávico é belicoso, então: também Sophia é atleta.
é verdade que: Logo:
a) Todo belicoso é atávico. a) Sophia é atleta e batalhadora.
b) Algum atávico não é belicoso. b) Sophia é atleta, mas não é necessariamente batalha‑
c) Nenhum atávico é belicoso. dora.
d) Se não é atávico então não é belicoso. c) Sophia é batalhadora, mas não necessariamente é
e) Se não é belicoso então não é atávico.
atleta.
d) Sophia não é atleta e nem batalhadora.
31. Se Ana é atenciosa, então Bruna é bagunceira.
e) Ou Sophia é atleta ou Sophia é batalhadora.
Se Bruna é bagunceira, então Carla é carinhosa.
Sabe‑se que Bruna não é bagunceira. Logo: 37. Todo ator é bonachão.
a) Ana é atenciosa e Carla é carinhosa. Luís não é bonachão.
b) Ana não é atenciosa e Carla não é carinhosa. Logo:
c) Ana não é atenciosa e Carla é carinhosa. a) Luís é ator.
d) Carla é carinhosa, mas nada se pode afirmar sobre b) Luís pode ser ator, bem como pode não sê‑lo.
Ana. c) Luís é bonachão e não é ator.
e) Ana não é atenciosa, mas nada se pode afirmar sobre d) Luís não é ator.
Carla. e) Ou Luís não é ator ou Luís não é Bonachão.
32. Se Bruna brinca, Rita ri. 38. Todo homem que gosta de andar tem muitas bermudas.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

Se Rita ri, Carla canta. Todo homem que come couve gosta de andar.
Se Carla canta, Diana dança. Logo:
Se Diana dança, Lulu late. a) Todo homem que tem muitas bermudas come couve.
b) Todo homem que come couve tem muitas bermudas.
Com base nestas proposições, pode‑se concluir que: c) Todo homem que tem muitas bermudas gosta de
a) Se Bruna não brinca, então Rita não ri, Carla não andar.
canta, Diana não dança e Lulu não late. d) Alguém que come couve pode não gostar de andar.
b) Se Rita não ri, então Carla não canta, Diana não dança, e) Alguém que gosta de andar pode não ter muitas
Lulu não late e Bruna não brinca. bermudas.
c) Se Carla não canta, então Diana não dança, Lulu não
late, Bruna não brinca e Rita não ri. 39. Todo animal que tenha pelagem arlequim é belicoso.
d) Se Diana não dança, então Lulu não late, Bruna não Nenhum dos meus cães é belicoso.
brinca, Rita não ri e Carla não canta. Logo:
e) Se Lulu não late, então Bruna não brinca, Rita não ri, a) Todo animal belicoso tem pelagem arlequim.
Carla não canta e Diana não dança. b) Algum animal belicoso não tem pelagem arlequim.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
c) Nenhum animal belicoso tem pelagem arlequim. 44. Com base em um conjunto de hipóteses uma pessoa de‑
d) Algum dos meus cães pode ter pelagem arlequim e duziu que um determinado evento ocorreria. Conforme
não ser belicoso. o previsto, o tal evento ocorreu mesmo. Assim sendo:
e) Nenhum dos meus cães tem pelagem arlequim. a) Todas as hipóteses que a pessoa usou para deduzir
que o evento ocorreria são necessariamente verda‑
40. Todo objeto que é acessório é sempre barato. deiras.
Tudo o que é barato é descartável. b) Várias das hipóteses que a pessoa usou para deduzir
Logo: que o evento ocorreria são verdadeiras, mas não
a) Se eu tenho um objeto que é acessório então ele é necessariamente todas elas.
necessariamente barato e é descartável. c) Pelo menos uma das hipóteses que a pessoa usou
b) Se eu tenho um objeto que é acessório então ele é para deduzir que o evento ocorreria tem que ser
barato, mas não é necessariamente descartável. verdadeira.
c) Se eu tenho um objeto que é acessório então ele é d) Pelo menos uma das hipóteses que a pessoa usou
descartável, mas não é necessariamente barato. para deduzir que o evento ocorreria é falsa.
d) Existe algum objeto barato que não é um acessório. e) Nada se pode garantir sobre a verdade das hipóteses
e) Existe algum objeto descartável que não é barato. que a pessoa usou para deduzir que o evento ocor‑
reria.
41. Todo anel é brilhante.
Tudo o que é brilhante é caro. 45. Considere o seguinte argumento: “Sei que uma moeda
Meu presente não é caro. normal não pode dar ‘cara’ em vinte lances consecutivos.
Logo: Sei também que você jogou uma moeda vinte vezes e
a) Existe alguma coisa que é brilhante, mas que não é que esta moeda é normal. Com base nisto posso concluir
cara. que você não obteve uma sequência de vinte ‘caras’
b) Meu presente é um anel e não é brilhante. consecutivas.”
c) Meu presente é brilhante, mas não é um anel. Admita que a conclusão dada neste argumento tenha se
d) Meu presente não é um anel e não é brilhante. mostrado verdadeira. Nestas condições pode‑se garantir
e) Existe alguma coisa cara que não é brilhante. que:
a) O argumento não é válido, ou seja, não está bem
42. Com base em um conjunto de hipóteses uma pessoa construído e, por isso, um conjunto com hipóteses
deduziu logicamente que um determinado evento ocor‑ não todas verdadeiras puderam levar a uma conclu‑
reria. Porém, ao contrário do previsto, o tal evento não são verdadeira.
ocorreu. Assim, esta pessoa deve logicamente concluir b) O argumento é falacioso, ou seja, embora bem cons‑
que: truído o conjunto das hipóteses, ainda que todas
a) Todas as hipóteses que ela usou para deduzir que o verdadeiras, não seria capaz de garantir que aquela
evento ocorreria são falsas. conclusão fosse sempre verdadeira.
b) Várias das hipóteses que ela usou para deduzir que c) O argumento não é válido, ou seja, não está bem
o evento ocorreria são falsas. construído e, portanto, pelo menos uma das duas
c) Pelo menos uma das hipóteses que ela usou para hipóteses é falsa.
deduzir que o evento ocorreria é falsa. d) O argumento é legítimo, ou seja, está bem construído
d) Várias das hipóteses que ela usou para deduzir que e a verdade de suas premissas levaria necessariamente
o evento ocorreria são verdadeiras. a uma conclusão verdadeira. Mas a recíproca não está
e) Pelo menos uma das hipóteses que ela usou para garantida, ou seja, uma conclusão verdadeira não
deduzir que o evento ocorreria é verdadeira. implica em que as premissas sejam todas verdadeiras.
Este, alias, é o caso aqui, pois sabemos que, embora
43. “Sei que todos os cisnes são brancos. Sei também que muito improvável, é possível que uma moeda normal
o animal que você me trouxe é um cisne. Logo, posso possa dar ‘cara’ vinte vezes consecutivamente.
concluir que o animal que você me trouxe é branco.” e) O argumento é legítimo, ou seja, está bem construído
Considere que a conclusão dada no texto acima tenha e a verdade de suas premissas levaria necessaria‑
se mostrado errada. Nestas condições pode‑se afirmar mente a uma conclusão também verdadeira. Como
corretamente que: a conclusão mostrou‑se verdadeira as duas premissas
a) O argumento não é válido, ou seja, não está bem utilizadas têm que ser necessariamente verdadeiras.
construído e, portanto, duas hipóteses verdadeiras
levaram a uma conclusão falsa. 46. Considere o seguinte argumento: “ Todas as pessoas
b) O argumento é falacioso, ou seja, embora bem cons‑ nascidas sob o signo de peixes são sensíveis e criativas e
truído duas premissas verdadeiras levaram a uma eu notei que você é sensível e criativo. Assim eu deduzi
Raciocínio Lógico-Quantitativo

conclusão falsa. que você só pode ser do signo de peixes! “


c) O argumento não é válido, ou seja, não está bem Com relação ao argumento acima é correto que:
construído e, portanto, pelo menos uma das duas a) Este é um argumento falacioso, ou seja, está mal
hipóteses é falsa. construído e, assim sendo, mesmo que as premissas
d) O argumento é legítimo, ou seja, está bem construído apresentadas sejam verdadeiras isto não garantirá
e a verdade de suas premissas levaria necessaria‑ que a conclusão seja verdadeira nem implicará que
mente a uma conclusão também verdadeira. Como seja falsa.
a conclusão mostrou‑se falsa as duas premissas b) Este é um argumento falacioso, ou seja, está bem
utilizadas têm que ser necessariamente falsas. construído, mas ainda que suas premissas sejam
e) O argumento é legítimo, ou seja, está bem construído verdadeiras não se pode garantir que a conclusão
e a verdade de suas premissas levaria necessaria‑ será verdadeira.
mente a uma conclusão também verdadeira. Como a c) Este é um argumento inválido, ou seja, está mal
conclusão mostrou‑se falsa pelo menos uma das duas construído, mas ainda que suas premissas sejam
premissas utilizadas tem que ser necessariamente verdadeiras sua conclusão será necessariamente
falsa. falsa.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
d) Este é um argumento legítimo, ou seja, está bem b) A negação de “A ou B” pode ser corretamente enun‑
construído e, portanto, uma vez que suas premissas ciada como “Não A e não B”.
sejam verdadeiras sua conclusão será necessariamen‑ c) A negação de “Todo A é B” pode ser corretamente
te verdadeira também. enunciada como “Algum A não é B”.
e) Este é um argumento válido, ou seja, está bem cons‑ d) A negação de “Se A então B” pode ser corretamente
truído e, portanto, uma vez que alguma de suas pre‑ enunciada como “A e não B”.
missas seja falsa sua conclusão será necessariamente e) A negação de “Nenhum A é B” pode ser corretamente
falsa também. enunciada como “Todo A é B”.

47. (AFC/STN/2000) Em uma pequena comunidade sabe‑se 54. (Vunesp) Todo A é B e todo C não é B. Portanto:
que nenhum filósofo é rico e que alguns professores são a) Algum A é C.
filósofos. Assim, pode‑se afirmar corretamente que, b) Nenhum A é C.
nesta comunidade, c) Nenhum A é B.
a) Alguns filósofos são professores. d) Algum B é C.
b) Alguns professores são filósofos. e) Nenhum B é A.
c) Nenhum filósofo é professor.
d) Alguns professores não são filósofos. 55. (Vunesp) Se você se esforçar, então irá vencer. Assim
e) Nenhum professor é filósofo. sendo:
a) Seu esforço é condição suficiente para vencer.
48. Entre as proposições abaixo a única verdadeira é: b) Seu esforço é condição necessária para vencer.
a) 5 é par e 3 é par. c) Se você não se esforçar, então não irá vencer.
b) 5 é ímpar e 3 é par. d) Você só vencerá caso se esforce.
c) 5 é par e 3 é ímpar. e) Mesmo que se esforce, você não vencerá.
d) 5 é ímpar e 3 é ímpar.
e) 5 e 3 são pares. 56. (Vunesp) Se os tios de músicos sempre são músicos,
então:
49. Entre as proposições abaixo a única falsa é: a) Os sobrinhos de não músicos nunca são músicos.
a) 10 é ímpar ou 5 é ímpar. b) Os sobrinhos de não músicos sempre são músicos.
b) 10 é par ou 5 é ímpar. c) Os sobrinhos de músicos sempre são músicos.
c) 10 é par ou 5 é par. d) Os sobrinhos de músicos nunca são músicos.
d) 10 ≥ 5. e) Os sobrinhos de músicos quase sempre são músicos.
e) 10 ≤ 5.
57. (AFC/CGU/2004) Ana é prima de Bia, ou Carlos é filho
50. Entre as proposições abaixo a única verdadeira é: de Pedro. Se Jorge é irmão de Maria, então Breno não
a) Ou 6 é ímpar ou 5 > 10. é neto de Beto. Se Carlos é filho de Pedro, então Breno
b) Ou 6 é par ou 5 é ímpar. é neto de Beto. Ora, Jorge é irmão de Maria. Logo:
c) Ou 6 é inteiro ou 5 < 10. a) Carlos é filho de Pedro ou Breno é neto de Beto.
d) Ou 6 > 10 ou 5 é par. b) Breno é neto de Beto e Ana é prima de Bia.
e) Ou 6 é ímpar ou 5 é inteiro. c) Ana não é prima de Bia e Carlos é filho de Pedro.
d) Jorge é irmão de Maria e Breno é neto de Beto.
51. Seja X a proposição composta “se A então B”, onde A e) Ana é prima de Bia e Carlos não é filho de Pedro.
e B são duas proposições quaisquer. Assinale a única
58. (AFC/CGU/2006) Se X está contido em Y, então X está
incorreta:
contido em Z. Se X está contido em P, então X está
a) Caso A seja uma proposição verdadeira e B uma
contido em T. Se X não está contido em Y, então X está
proposição falsa, X será falsa.
contido em P. Ora, X não está contido em T. Logo:
b) Caso A e B sejam proposições falsas, X será uma
a) Z está contido em T e Y está contido em X.
proposição verdadeira.
b) X está contido em Y e X não está contido em Z.
c) Caso A seja uma proposição falsa e B uma proposição
c) X está contido em Z e X não está contido em Y.
verdadeira, X será falsa. d) Y está contido em T e X está contido em Z.
d) Caso A e B sejam proposições verdadeiras, X será uma e) X não está contido em P e X está contido em Y.
proposição verdadeira.
e) A proposição X é equivalente à proposição “se não B 59. (AFC/CGU/2004) Uma professora de matemática faz as
então não A”. três seguintes afirmações:
“X > Q e Z < Y”;
52. A proposição composta “A se e somente se B” , onde A
Raciocínio Lógico-Quantitativo

“X > Y e Q > Y, se e somente se Y > Z”;


e B são duas proposições quaisquer, é verdadeira: “R ≠ Q, se e somente se Y = X”.
a) Somente quando A e B são ambas falsas.
b) Somente quando A é verdadeira e B é falsa. Sabendo‑se que todas as afirmações da professora são
c) Somente quando A é falsa e B é verdadeira. verdadeiras, conclui‑se corretamente que:
d) Somente quando A e B são ambas verdadeiras. a) X > Y > Q > Z
e) Somente quando A e B têm o mesmo valor lógico, ou b) X > R > Y > Z
seja, A e B são ambas verdadeiras ou A e B são ambas c) Z < Y < X < R
falsas. d) X > Q > Z > R
e) Q < X < Z < Y
53. Entre as proposições abaixo assinale a única falsa con‑
siderando que A e B representam duas proposições 60. (AFC/CGU/2006) Márcia não é magra ou Renata é ruiva.
quaisquer: Beatriz é bailarina ou Renata não é ruiva. Renata não é
a) A negação de “A e B” pode ser corretamente enun‑ ruiva ou Beatriz não é bailarina. Se Beatriz não é bailarina
ciada como “Não A ou não B”. então Márcia é magra. Assim,

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
a) Márcia não é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é Caixa 1: “O livro está na caixa 3.”
bailarina. Caixa 2: “A caneta está na caixa 1.”
b) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é baila‑ Caixa 3: “O livro está aqui.”
rina. Pedro sabe que a inscrição da caixa que contém o livro
c) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz não é pode ser verdadeira ou falsa. Sabe, ainda, que a inscrição
bailarina. da caixa que contém a caneta é falsa, e que a inscrição
d) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz é bailarina. da caixa que contém o diamante é verdadeira. Com tais
e) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz não é informações, Pedro conclui corretamente que nas caixas
bailarina. 1, 2 e 3 estão, respectivamente
a) a caneta, o diamante, o livro.
61. (AFC/CGU/2006) Ana é artista ou Carlos é compositor. b) o livro, o diamante, a caneta.
Se Mauro gosta de música, então Flávia não é fotógrafa. c) o diamante, a caneta, o livro.
Se Flávia não é fotógrafa, então Carlos não é compositor. d) o diamante, o livro, a caneta.
Ana não é artista e Daniela não fuma. Pode‑se, então, e) o livro, a caneta, o diamante.
concluir corretamente que:
a) Ana não é artista e Carlos não é compositor. 66. (AFC/CGU/2006) Um professor de lógica encontra‑se
b) Carlos é compositor e Flávia é fotógrafa. em viajem em um país distante, habitado pelos verda‑
c) Mauro gosta de música e Daniela não fuma. manos e pelos mentimanos. O que os distingue é que
d) Ana não é artista e Mauro gosta de música. os verdamanos sempre dizem a verdade, enquanto os
e) Mauro não gosta de música e Flávia não é fotógrafa. mentimanos sempre mentem. Certo dia, o  professor
depara‑se com um grupo de cinco habitantes locais.
62. (AFC/CGU/2004) Homero não é honesto, ou Júlio é justo. Chamemo‑los de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon.
Homero é honesto, ou Júlio é justo, ou Beto é bondoso. O professor sabe que um e apenas um no grupo é ver‑
Beto é bondoso, ou Júlio não é justo. Beto não é bondo‑ damano, mas não sabe qual deles o é. Pergunta, então,
so, ou Homero é honesto. Logo, a cada um do grupo quem entre eles é verdamano e
a) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é justo. obtém as seguintes respostas:
b) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é Alfa: “Beta é mentimano”
justo. Beta: “Gama é mentimano”
c) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo. Gama: “Delta é verdamano”
d) Beto não é bondoso, Homero não é honesto, Júlio Delta: “Épsilon é verdamano”
não é justo.
Épsilon, afônico, fala tão baixo que o professor não con‑
e) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo.
segue ouvir sua resposta. Mesmo assim, o professor de
lógica conclui corretamente que o verdamano é:
63. (AFC/CGU/2006) Três meninos estão andando de bicicle‑
a) Delta.
ta. A bicicleta de um deles é azul, a do outro é preta, a do
b) Alfa.
outro é branca. Eles vestem bermudas destas mesmas
c) Gama.
três cores, mas somente Artur está com bermuda de
mesma cor que sua bicicleta. Nem a bermuda nem a d) Beta.
bicicleta de Júlio são brancas. Marcos está com bermuda e) Épsilon.
azul. Desse modo
a) a bicicleta de Júlio é azul e a de Artur é preta. 67. (AFC/CGU/2004) Três homens são levados à presença
b) a bicicleta de Marcos é branca e sua bermuda é preta. de um jovem lógico. Sabe‑se que um deles é um ho‑
c) a bermuda de Júlio é preta e a bicicleta de Artur é nesto marceneiro, que sempre diz a verdade. Sabe‑se,
branca. também, que um outro é um pedreiro, igualmente ho‑
d) a bermuda de Artur é preta e a bicicleta de Marcos nesto e trabalhador, mas que tem o estranho costume
é branca. de sempre mentir, de jamais dizer a verdade. Sabe‑se,
e) a bicicleta de Artur é preta e a bermuda de Marcos ainda, que o restante é um vulgar ladrão que ora mente,
é azul. ora diz a verdade. O problema é que não se sabe quem,
entre eles, é quem. À frente do jovem lógico, esses três
64. (AFC/CGU/2006) Amigas desde a infância, Beatriz, Dalva homens fazem, ordenadamente, as seguintes declara‑
e Valna seguiram diferentes profissões e hoje uma delas ções:
é arquiteta, outra é psicóloga, e  outra é economista. O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Sabe‑se que ou Beatriz é a arquiteta ou Dalva é a ar‑ O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de falar,
quiteta. Sabe‑se, ainda, que ou Dalva é a psicóloga ou é o ladrão.”
Valna é a economista. Sabe‑se, também, que ou Beatriz O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Raciocínio Lógico-Quantitativo

é a economista ou Valna é a economista. Finalmente,


sabe‑se que ou Beatriz é a psicóloga ou Valna é a psicó‑ Com base nestas informações, o  jovem lógico pode,
loga. As profissões de Beatriz, Dalva e Valna são, pois, então, concluir corretamente que:
respectivamente a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o terceiro.
a) psicóloga, economista, arquiteta. b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo.
b) arquiteta, economista, psicóloga. c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.
c) arquiteta, psicóloga, economista. d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro.
d) psicóloga, arquiteta, economista. e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.
e) economista, arquiteta, psicóloga.
68. (AFC/CGU/2006) Perguntado sobre as notas de cinco
65. (AFC/CGU/2006) Pedro encontra‑se à frente de três alunas (Alice, Beatriz, Cláudia, Denise e Elenise), um
caixas, numeradas de 1 a 3. Cada uma das três caixas professor de Matemática respondeu com as seguintes
contém um e somente um objeto. Uma delas contém afirmações:
um livro; outra, uma caneta; outra, um diamante. Em 1. “A nota de Alice é maior do que a de Beatriz e menor
cada uma das caixas existe uma inscrição, a saber: do que a de Cláudia”;

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
2. “A nota de Alice é maior do que a de Denise e a nota ANÁLISE COMBINATÓRIA
de Denise é maior do que a de Beatriz, se e somente
se a nota de Beatriz é menor do que a de Cláudia”; (COMBINAÇÕES, ARRANJOS E
3. “Elenise e Denise não têm a mesma nota, se e so‑ PERMUTAÇÕES)
mente se a nota de Beatriz é igual à de Alice”.
Cinco Princípios de Contagem
Sabendo‑se que todas as afirmações do professor são
verdadeiras, conclui‑se corretamente que a nota de: P1- Princípio Aditivo
a) Alice é maior do que a de Elenise, menor do que a
de Cláudia e igual à de Beatriz. Se um evento A pode ocorrer de m modos distintos e um
b) Elenise é maior do que a de Beatriz, menor do que a
outro evento, B, pode ocorrer de n modos distintos, então
de Cláudia e igual à de Denise.
c) Beatriz é maior do que a de Cláudia, menor do que a ocorrência de apenas um entre estes eventos, ou A ou B,
a de Denise e menor do que a de Alice. pode ocorrer de m + n modos distintos.
d) Beatriz é menor do que a de Denise, menor do que
a de Elenise e igual à de Cláudia. Exemplos:
e) Denise é maior do que a de Cláudia, maior do que a
de Alice e igual à de Elenise. 1. Laryssa está visitando uma grande loja que vende
livros e CDs. Entre as incontáveis opções que a loja oferece,
69. (AFC/CGU/2006) Cinco irmãs nasceram, cada uma, em há somente 5 livros e 6 CDs que despertaram seu interesse.
um Estado diferente do Brasil. Lúcia é morena como a Infelizmente Laryssa levou pouco dinheiro devendo escolher
cearense, é mais moça do que a gaúcha e mais velha se comprará um dos livros ou se comprará um CD. Assim, de
do que Maria. A cearense, a paulista e Helena gostam quantas formas poderá resultar a compra de Laryssa?
de teatro tanto quanto Norma. A paulista, a mineira e
Lúcia são, todas, psicólogas. A  mineira costuma ir ao
Solução: Laryssa deverá fazer somente uma escolha:
cinema com Helena e Paula. A paulista é mais moça do
que a goiana, mas é mais velha do que a mineira; esta,
por sua vez, é mais velha do que Paula. Ou Laryssa escolhe um Ou Laryssa escolhe um
Logo: dos livros dos CDs
a) Norma é gaúcha, a  goiana é mais velha do que a 5 6
mineira, e Helena é mais moça do que a paulista. +
opções opções
b) Paula é gaúcha, Lúcia é mais velha do que Helena,
e a mineira é mais velha do que Maria. 5+6 = 11
c) Norma é mineira, a  goiana é mais velha do que a
gaúcha, e Maria é mais moça do que a cearense.
d) Lúcia é goiana, a gaúcha é mais moça do que a cea‑ Portanto, a compra de Laryssa pode terminar de 11
rense, e Norma é mais velha do que a mineira. modos distintos.
e) Paula é cearense, Lúcia é mais velha do que a paulista,
e Norma é mais moça do que a gaúcha. 2. Luciana deve escolher se fará certa viagem de trem,
de ônibus ou de avião. Caso ela resolva ir de trem, deverá
GABARITO escolher entre 2 opções diferentes de vagões: vagão econô‑
mico e vagão turismo. Se, por outro lado Luciana resolver que
1. e 27. d 53. e fará a viagem de ônibus, deverá optar se viajará em ônibus
2. d 28. a 54. b leito ou em ônibus comum. Finalmente, no caso de escolher
3. e 29. c 55. a a via aérea, ela deverá decidir entre três categorias: classe
4. c 30. e 56. a econômica, executiva ou primeira classe. Nessas condições de
5. a 31. e 57. e quantas maneiras poderá resultar a escolha exata da opção
6. c 32. e 58. e de viagem de Luciana?
7. a 33. a 59. b
8. c 34. a 60. a Solução: Resumindo as opções de Luciana são:
9. e 35. c 61. b
10. a 36. a 62. c Ou Luciana vai - Ou no vagão econômico 2
11. d 37. d 63. c de trem - Ou no vagão turismo opções
12. b 38. b 64. d Ou Luciana vai - Ou de ônibus leito 2
13. b 39. e 65. c
Raciocínio Lógico-Quantitativo

de ônibus - Ou ônibus comum opções


14. b 40. a 66. d
- Ou na classe econômica
15. d 41. d 67. b Ou Luciana vai 3
- Ou na classe executiva
16. c 42. c 68. b de avião opções
17. e 43. e 69. e - Ou na primeira classe
18. e 44. e
Dizemos que tais opções são mutuamente excludentes
19. a 45. d
porque a opção escolhida automaticamente excluirá todas
20. d 46. a
as demais, não importando qual tenha sido a escolha de
21. d 47. d
22. e 48. d Luciana.
23. a 49. d Dado que Luciana deverá escolher somente uma das
24. c 50. e opções, o  total de modos possíveis deverá ser calculado
25. d 51. c usando o Princípio Aditivo:
26. d 52. e
2+2+3=7

26 Este eBook foi adquirido por MAURILIO FERNANDES - CPF: 045.074.685-23.


A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Assim, a escolha exata da opção de Luciana para a via‑ Resumindo os cálculos indicados na tabela acima temos:
gem poderá resultar de 7 maneiras distintas.
3×4×3×2 = 72
P2- Princípio Multiplicativo
Portanto, há 72 modos distintos de se fazer a viagem de
Se um evento A pode ocorrer de m modos distintos e se, ida e volta nas condições dadas.
para cada uma das m possibilidades de ocorrência de A, um
outro evento B pode ocorrer n modos distintos após a ocor‑ 5. Miriam e Flávia vão fazer um lanche e cada uma delas
rência de A, então a ocorrência sucessiva destes dois eventos,
deve escolher um sanduíche, uma bebida e uma sobremesa.
A e B, nesta ordem, pode dar‑se de m×n modos distintos. A lanchonete oferece 6 tipos de sanduíches, 5 tipos de bebidas
e 3 tipos de sobremesas. De quantas maneiras diferentes
Exemplos:
poderá resultar o pedido para o lanche de Miriam e Flávia,
juntas, se elas decidirem que pedirão tudo diferente uma
3. Para se viajar da cidade A para a cidade B existem
da outra?
3 caminhos possíveis. Para se viajar da cidade B para a ci‑
dade C existem 4 caminhos possíveis. De quantas maneiras
diferentes alguém poderia viajar da cidade A para a cidade Solução:
C, passando por B?
Pedido para o lanche
Solução: 1º pedido 2º pedido*
Pedido da Flávia e Pedido da Miriam
(Sand) e (Beb) e (Sobr) (Sand) e (Beb) e (Sobr)
6×5×3 × (6−1) × (5−1) × (3−1)
* A pessoa que fizer o pedido depois tem uma opção a menos em
cada escolha dado que elas resolveram pedir tudo diferente uma
da outra.
Para viajar da cidade A para a cidade C passando por B
será necessário cumprir sucessivamente duas etapas: Resumindo os cálculos indicados na tabela acima temos:

Viagem de A até C passando por B 6×5×3×5×4×2 = 3.600 maneiras diferentes


1ª etapa 2ª etapa
e P3 - Princípio da Preferência
Ir de A até B Ir de B até C
3 4 Ao usar o princípio multiplicativo se alguma etapa de es‑
×
modos modos colha apresentar restrições que não se apliquem igualmente
às demais etapas, então deve‑se considerar sua ocorrência
3×4 = 12 antes das demais.
Na prática ao encontrarmos etapas que apresentem
Portanto, há 12 modos distintos de se viajar de A até C restrições especiais daremos preferência ao preenchimento
passando por B. desta etapa.

4. Para se viajar da cidade A para a cidade B existem 3 Exemplos:


caminhos possíveis. Para se viajar da cidade B para a cidade
C existem 4 caminhos possíveis. Todos os caminhos podem ser 7. Quantos são os anagramas da palavra PROVA que
percorridos nos dois sentidos. De quantas maneiras diferentes terminam por uma vogal?
alguém poderia viajar da cidade A para a cidade C, passando
por B e depois retornar à cidade A passando novamente por Solução:
B se ela decidir usar caminhos diferentes tanto na ida quanto Como os anagramas deverão terminar por uma vogal
na volta, nos dois trechos? temos uma restrição que nos deixa somente duas opções
válidas para a escolha da última letra – ou usaremos o A ou
Solução: usaremos o E;

As quatro primeiras letras última


Raciocínio Lógico-Quantitativo

letra
(?) (?) (?) (?) ou A ou E

Assim, devemos dar preferência à escolha da última


A viagem toda pode ser planejada em 4 etapas conse‑ letra que deverá ser uma dessas vogais.
cutivas:
As quatro escolhas restantes 1ª escolha
Ida Volta*
e (?) (?) (?) (?) 2 opções
(A→B) e (B→C) (C→B) e (B→A)
3×4 (4−1) × (3−1) Uma vez escolhida uma das vogais para ocupar a última
×
modos modos posição, qualquer uma das quatro letras restantes poderá
* Os caminhos tomados na volta não podem ser os ocupar livremente cada uma das quatro primeiras posições.
mesmos escolhidos na ida. Então temos:

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
(2ª) e (3ª) e (4ª) e (5ª) escolhas 1ª escolha Resumindo os cálculos indicados na tabela acima temos:
(4)×(3) × (2) × (1) opções 2 opções
(centena) e (dezena) e (unidade)
Então, usando o princípio multiplicativo, o número de 4 × 3 × 2
anagramas que terminam por uma vogal é:
4×3×2 = 24 números pares distintos
As quatro primeiras letras e última letra
P4 - Princípio da Exclusão
4×3×2×1 × 2
Se do total de casos possíveis excluirmos todos os casos
24×2 = 48
que não nos interessam o que restará será o total de casos
que nos interessam.
8. Usando somente os números 5, 6, 7, 8 e 9 quantos
números pares de três algarismos distintos podem ser feitos?
 Todos os casos   Todos os casos   Todos os casos 
 − = 
Solução:  que existem   que não servem   que servem 
Para montar um número qualquer de três algarismos
devemos escolher: Exemplo:
- o algarismo das centenas,
- o algarismo das dezenas, 9. Quantos são os anagramas da palavra PROVA em que
- o algarismo das unidades. as duas vogais não ocorrem juntas?

(centena) (dezena) (unidade) Solução:


(?) (?) (?) 1º – O total de anagramas da palavra PROVA pode ser
calculado como:
Entretanto, para que o número formado seja par será
necessário que o algarismo das unidades seja par e esta é 1ª letra 2ª letra 3ª letra 4ª letra 5ª letra
uma restrição que não se aplica igualmente às demais 5 4 3 2 1
etapas de escolha.
Assim, devemos dar preferência à escolha do algarismo 5⋅4⋅3⋅2⋅1 = 120 anagramas
das unidades.
Lembrando que somente os algarismos 5, 6, 7, 8, e 9 são 2º – Com as duas vogais JUNTAS teríamos:
permitidos, temos somente duas opções válidas de algaris‑
mos pares para usar na casa das unidades – ou usaremos o 6 { (AO), (P), (R), (V) } → 4⋅3⋅2⋅1 = 24
ou usaremos o 8. ou
{ (OA), (P), (R), (V) } → 4⋅3⋅2⋅1 = 24
1ª escolha
24+24 = 48 anagramas
(centena) (dezena) (unidade)
2 opções Logo, existem 48 anagramas que NÃO QUEREMOS uma
vez que, neles, as duas vogais estão JUNTAS.
Após a escolha do algarismo das unidades podemos
tanto prosseguir com a escolha do algarismo das dezenas 3º – Comparando os resultados anteriores podemos
quanto com a escolha do algarismo das centenas. Mas é fazer:
importante lembrar que, de um jeito ou de outro, os alga‑
 Todos os anagramas   Todos os anagramas   Todos os anagramas 
rismos escolhidos deverão ser todos diferentes (como foi  − = 
 que existem   com as vogais juntas   com as vogais separadas 
pedido no enunciado).
Deste modo, se a nossa próxima etapa de escolha for o
algarismo das centenas teremos: ( 120 ) − ( 48 ) = 72 anagramas
Das 5 opções iniciais (5, 6, 7, 8 e 9) um dos algarismos
já foi escolhido para representar as unidades (ou 6 ou o 8). Portanto, o total de anagramas da palavra PROVA onde
Raciocínio Lógico-Quantitativo

Então nossa próxima escolha deverá recair sobre um dos 4 as vogais não estão juntas é 72.
algarismos restantes.
P5 - Princípio do Controle das Repetições
2ª escolha 1ª escolha Se a troca de posições entre k dos n elementos de uma
(centena) (dezena) (unidade) sequência não deve ser considerada ou não é relevante
4 opções 2 opções para o resultado da sequência obtida então o número de
sequências distintas desejadas pode ser obtido como:
Finalmente escolheremos o algarismo das dezenas.
 Total de sequências com 
 
2ª escolha 3ª escolha 1ª escolha  Total de sequências   n elementos ordenados 
  =
(centena) (dezena) (unidade)  distintas desejadas   Total de permutações 
 
4 opções 3 opções 2 opções  entre k elementos 

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Exemplos:  Total de sequências 
 
 Total de modos possíveis   possíveis com 3 pessoas 
10. Quantos são os anagramas da palavra REPETE?  =
 para a escolha de um trio   Total de permutações 
 
 entre as 3 pessoas escolhidas 
Solução:
Em cada um dos anagramas da palavra REPETE as letras  Total de modos possíveis  (5 × 4 × 3)
R, P e T deverão ocorrer uma única vez, enquanto a letra  =  = 10
 para a escolha de um trio  (3 × 2 × 1)
E deverá ocorrer exatamente três vezes. Cada um desses
anagramas é, portanto, uma sequência de 6 letras.
10 modos possíveis
Observe, contudo, que a troca das posições entre
duas ou mais letras iguais não deve ser considerada uma P6 - Princípio das Casas de Pombos
vez que não alteraria o anagrama. Assim sendo, o total de
anagramas distintos que se pode obter com as letras da O Princípio da Casas de Pombos, também chamado
palavra REPETE é: de Dirichlet ou Princípio das Gavetas de Dirichlet (devido
a Peter Dirichlet, matemático alemão 1805-1859) pode ser
 Total de sequências  enunciado assim:
 
 Total de anagramas   com 6 letras 
  = Considere que n objetos sejam colocados em k caixas.
 de “REPETE”   Total de permutações  Se n > k, pelo menos uma caixa conterá mais de 1 objeto.
 
 entre as 3 letras “E” 
Veja a ilustração abaixo:

 Total de anagramas  (6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1)
 =  = 120
 de “REPETE”  (3 × 2 × 1)

120 anagramas

11. Quantos são os anagramas da palavra CARRARA?

Solução:
Cada um dos anagramas da palavra CARRARA é uma
sequência de 7 letras onde a letra C deverá ocorrer uma
única vez, enquanto as letras R e A deverão ocorrer, cada Neste caso, n = 10 e k = 9.
uma, exatamente duas vezes.
Mais uma vez, a troca das posições entre duas letras Generalizando este princípio podemos afirmar que,
iguais não deve ser considerada uma vez que não alteraria o
anagrama. Desse modo, devemos considerar as permutações Considere que n objetos sejam colocados em k caixas.
entre as três letras A e também as permutações entre as três Se n > m⋅k, então pelo menos uma caixa conterá no mínimo
letras R, o que nos leva ao seguinte cálculo para o total de m +1 objetos.
anagramas da palavra CARRARA é:
De fato, isto pode ser percebido considerando que se
todas as k caixas contivessem no máximo m objetos, haveria
 Total de sequências 
 Total de anagramas 

com 7 letras
 não mais de k⋅m objetos ao todo.
 
 = Mesmo sendo de compreensão bastante elementar,
 de “CARRARA”   Total de permutações   Total de permutações 
 ×
  
 entre as 3 letras “A”   entre as 3 letras “R” 
o princípio de Dirichlet pode ser empregado na resolução inú‑
meros problemas que, à primeira vista, parecem intratáveis.
Para aplica corretamente o princípio, deve‑se identificar
 Total de anagramas  (7 × 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1) quem faz o papel dos n objetos e quem faz o papel das k
=  = 140
 de “CARRARA”  (3 × 2 × 1) × (3 × 2 × 1)
casas de pombos no problema dado.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

140 anagramas Exercício Resolvido


Qual o menor número de pessoas que devem estar
12. De quantos modos distintos pode resultar a escolha reunidas para se ter certeza de que haverá pelo menos duas
delas fazendo aniversário no mesmo mês?
de uma equipe de 3 pessoas escolhidas a partir de um grupo
de 5 pessoas disponíveis? Solução:
Pelo princípio da casa dos pombos se houver mais pesso‑
Solução: as do que meses é certo que pelos menos duas pessoas terão
Em cada um dos grupos possíveis percebe‑se que a or‑ nascido no mesmo mês. Portanto, o menor número é 13.
dem das 3 pessoas que acabarão compondo o grupo não é
relevante para o grupo, ou seja, {A, B, C}, {B, A, C}, {C, B, A}, Permutações Simples
etc. representam um mesmo grupo escolhido. Então o total Um caso particular da aplicação do princípio multiplica‑
de modos distintos que pode resultar a escolha indicada é: tivo pode ser enunciado assim:

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Se n objetos distintos são considerados em uma única O número de arranjos simples de n objetos distintos
fila então o total de filas distintas possíveis usando estes n tomados p a p pode ser obtido pela fórmula:
objetos é denominado total de permutações simples e pode
ser calculado como n!
Anp =
(n − p )!
Pn = n ⋅ (n − 1) ⋅ (n − 2) ⋅ ... ⋅ 1
Exemplo:
O produto acima também é denominado fatorial de n Os 12 arranjos simples possíveis dos 4 elementos do
sendo indicado por n!. Mais adiante veremos um pouco mais conjunto {A, B, C, D, E} tomados 2 a 2 são:
sobre os fatoriais.
AB BA CA EA
Exemplo: AC BC CB EB
6. Quantos são os anagramas da palavra PROVA? AD BD CD EC
AE BE CE ED
Solução:
Um anagrama é qualquer sequência de letras que se Observe que a ordem dos elementos que compõem os
possa formar usando todas as letras de uma palavra dada arranjos simples é levada em conta, ou seja, AB é diferente
desde que cada uma das letras ocorra no anagrama o mesmo de BA assim como BD é diferente de DB, CD é diferente de
número de vezes que ela ocorre na palavra original. DC etc.
Assim, as sequências AOPRV e VAPOR são anagramas
de PROVA enquanto a sequência VOAR não é um anagrama Combinações Simples
de PROVA porque não usou a letra P e APROVA também não
é um anagrama válido porque usou a letra A duas vezes. Considere n objetos distintos. Uma combinação simples
Deste modo, vê‑se que o total de anagramas da palavra desses n objetos tomados p a p é qualquer subconjunto que
prova é o total de filas que se pode formar com as 5 letras, tenha exatamente p desses n objetos.
O número de combinações simples de p objetos es‑
P, R, O, V e A, bastando, assim, calcularmos o número de
colhidos entre n disponíveis pode ser obtido pela fórmula:
permutações simples destas 5 letras:
n!
P5 = 5!= 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1 Cnp =
p!×(n − p)!
P5 = 120 anagramas.
Que chamamos combinações simples de n objetos
distintos tomados p a p.
Fatorial
Exemplo:
Dado um número natural n define‑se o fatorial de n e
As 6 combinações simples possíveis dos 4 elementos do
anota‑se n! como: conjunto {A, B, C, D, E} tomados 2 a 2 são:
Se n = 0 então 0! = 1
Se n > 0 então n! = n×(n−1)! AB
AC BC
Assim, teremos que: AD BD CD
0! = 1 Note que a ordem dos elementos que compõem as
combinações simples é irrelevante, ou seja, AB é o mesmo
1! = 1×0! = 1×1 = 1 que BA assim como BD é o mesmo que DB, CD é o mesmo
que DC etc.
2! = 2×1! = 2×1 = 2
Combinações com Repetição
3! = 3×2! = 3×2×1 = 6
Raciocínio Lógico-Quantitativo

Considere n tipos de objetos distintos. Uma combinação


com repetição desses n tipos de objetos tomados p a p é
4! = 4×3! = 4×3×2×1 = 24 qualquer agrupamento que tenha exatamente p objetos, não
necessariamente todos distintos, escolhidos entre os n tipos.
5! = 5×4! = 5×4×3×2×1 = 120
: Exemplo:
: São 10 as combinações com repetição possíveis dos 4
: elementos do conjunto {A, B, C, D, E} tomados 2 a 2 são:

Arranjos Simples AA
AB BB
Considere n objetos distintos. Um arranjo simples desses
n objetos tomados p a p é qualquer fila (sequência) que tenha AC BC CC
exatamente p desses n objetos. AD BD CD DD

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Assim como nas combinações simples, note que a ordem d) 263×(10×9×8×7)
dos elementos também é irrelevante nas combinações com e) (26×25×24×23)×94
repetição.
O número de combinações com repetição de p ele‑ 6. Observe o esquema abaixo para responder o que se
mentos escolhidos entre n tipos disponíveis pode ser obtido pede:
pela fórmula:

(n + p − 1)!
CR pn C=
= p
n + p −1
p!× (n − 1)!

Que chamamos combinações com repetição de n tipos


de objetos distintos tomados p a p.

Exemplo: Considere que somente seja permitido mover‑se para


De quantas maneiras distintas se pode separar 6 bali‑ cima nas linhas verticais ou para a direita nas linhas
nhas sendo que os únicos sabores disponíveis são hortelã, horizontais. Então o total de maneiras possíveis de se ir
café e caramelo? do ponto A até o ponto B é:
a) 8 b) 9 c) 10 d) 11 e) 12
Solução:
Calculamos o número de combinações com repetição 7. De um grupo de 4 finalistas, 3 serão sorteados recebendo
de n = 3 sabores tomados em grupos de p = 6. prêmios diferentes. Quantos resultados distintos exis‑
tem para o resultado deste sorteio?
6 (8)! 8 × 7 a) 3 b) 4 c) 12 d) 24 e) 64
CR=
3 C36+ 6=
−1
6
C=
8 = = 28
6!× 2! 2 × 1
8. De um grupo de 4 finalistas, 3 serão sorteados recebendo
EXERCÍCIOS PROPOSTOS prêmios idênticos. Quantos resultados distintos existem
para o resultado deste sorteio?
1. Maurício ganhou um vale‑presente de uma loja de arti‑ a) 3 b) 4 c) 12 d) 24 e) 64
gos masculinos e pretende trocá‑lo por uma gravata ou
por um cinto. Entre as opções que a loja oferece estão 9. Quantos são, ao todo, os anagramas da palavra ARARA?
6 gravatas e 8 cintos pelos quais Maurício interessou‑se, a) 10 b) 12 c) 20 d) 60 e) 120
mas o vale‑presente não poderá ser trocado por mais de
um destes artigos. De quantas maneiras distintas poderá 10. Sejam A, B, C, ..., H oito pontos distintos marcados sobre
resultar a troca do vale‑presente de Maurício? uma mesma circunferência. Nessas condições, o número
a) 14 b) 15 c) 18 d) 20 e) 48 que representa o total de diferentes triângulos possíveis
com vértices escolhidos entre esses pontos será:
2. Luciana pretende comprar uma saia e uma blusa. Se a) 8 b) 21 c) 56 d) 168 e) 336
entre as opções que a loja lhe oferece estão 5 saias e 6
blusas que lhe agradam, de quantas maneiras poderá 11. De quantas maneiras é possível formar uma equipe
resultar a compra pretendida? composta por dois homens e duas mulheres escolhidos
a) 11 b) 15 c) 18 d) 20 e) 30 dentre os integrantes de um grupo onde se encontram
5 homens e 6 mulheres?
3. Quantos anagramas distintos podem ser formados com a) 25 b) 60 c) 120 d) 150 e) 600
as letras da palavra VONTADE?
a) 28 c) 720 e) 5.040 12. Sejam P, Q, R e S quatro pontos distintos sobre uma reta
b) 128 d) 1.024 r e sejam T, U e V, X e Z cinco pontos distintos sobre uma
reta s, paralela a r e distinta desta. Nessas condições,
4. Quantos anagramas da palavra PROVA começam com o  total de triângulos possíveis com vértices em três
uma consoante e terminam com uma vogal? desses nove pontos é:
a) 36 b) 24 c) 12 d) 8 e) 6 a) 30
b) 35
Raciocínio Lógico-Quantitativo

5. Uma placa de licenciamento é formada por três letras c) 70


seguidas de quatro dígitos. Tanto as letras quanto os d) 84
dígitos podem ser repetidos numa placa. Todas as 26 e) 504
letras podem ser usadas em qualquer uma das três
posições de letras, mas nas posições dos dígitos não é 13. Cinco pessoas encontram‑se sentadas em volta de uma
permitido que uma placa tenha os quatro dígitos iguais mesa redonda. De quantas maneiras diferentes elas
a zero. Assim, por exemplo, são permitidas placas como podem trocar de lugar entre si de modo que pelo menos
AAA 9009 e PAR 2468, entre tantas outras, mas não são uma delas termine com pelo menos um de seus vizinhos
permitidas placas como CAR 0000 e HEL 0000. Nessas sentado em outra posição em relação a ela?
condições o total de placas diferentes que podem ser a) 20
feitas pode ser calculado corretamente como: b) 21
a) 263×94 c) 22
b) 263×(104 −1) d) 23
c) (26×25×2×23)×(10×9×8×7) e) 24

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
14. Denomina‑se diagonal de um polígono convexo qual‑ c) 226 210
quer segmento com extremidades em dois vértices d) 26! 10!
não consecutivos do polígono. Assim, por exemplo, um e) C26,2 C10,3
quadrado tem apenas duas diagonais distintas enquanto
um triângulo não possui diagonais. O número total de 20. (Fisc.Trab./98) Três rapazes e duas moças vão ao cinema
diagonais distintas de um polígono convexo com dez e desejam sentar‑se, os cinco, lado a lado, na mesma
lados é: fila. O  número de maneiras pelas quais eles podem
a) 35 distribuir‑se nos assentos de modo que as duas moças
b) 45 fiquem juntas, uma ao lado da outra, é igual a:
c) 70 a) 2
d) 90 b) 4
e) 95 c) 24
d) 48
15. João e Maria fazem parte de um grupo de 15 pessoas. e) 120
De quantas maneiras é possível formar um grupo de 5
pessoas, escolhidas dentre estas 15, se João e Maria 21. (Gestor‑MPOG/2000) O número de maneiras diferentes
devem necessariamente fazer parte dele? que 3 rapazes e 2 moças podem sentar‑se em uma mes‑
a) 628 ma fila de modo que somente as moças fiquem todas
b) 268 juntas é igual a:
c) 286 a) 6 b) 12 c) 24 d) 36 e) 48
d) 826
e) 862 22. (AFC‑SFC/2000) Se o conjunto X tem 45 subconjuntos
de 2 elementos, então o número de elementos de X é
16. João e Maria fazem parte de um grupo de 15 pessoas. igual a:
De quantas maneiras é possível formar um grupo de 5 a) 10
pessoas, escolhidas dentre estas 15, de modo que João b) 20
e Maria não façam parte dele? c) 35
a) 1.278 d) 45
e) 90
b) 1.287
c) 1.728
23. (AFC/2002) Na Mega‑Sena são sorteadas seis dezenas
d) 1.782
de um conjunto de 60 possíveis (as dezenas sorteáveis
e) 1.872
são 01, 02, ..., 60). Uma aposta simples (ou aposta mí‑
nima), na Mega‑Sena, consiste em escolher 6 dezenas.
17. Numa pequena lanchonete 8 jovens pedem seus san‑ Pedro sonhou que as seis dezenas que serão sorteadas
duíches (um para cada jovem). O garçom que anotou os no próximo concurso da Mega‑Sena estarão entre as
pedidos perdeu a papeleta, mas lembra que havia no seguintes: 01, 02, 05, 10, 18, 32, 35, 45. O  número
pedido pelo menos um sanduíche de cada um dos qua‑ mínimo de apostas simples para o próximo concurso
tro únicos tipos que a lanchonete oferecia. De quantas da Mega‑Sena que Pedro deve fazer para ter certeza
maneiras diferentes poderia ter resultado o pedido dos matemática que será um dos ganhadores caso o seu
oito jovens? sonho esteja correto é:
a) 85 a) 8
b) 50 b) 28
c) 45 c) 40
d) 40 d) 60
e) 35 e) 84
18. Quantos números com três algarismos distintos e maio‑ 24. (MPU/Analista‑Adm/2004) Quatro casais compram
res que 0 têm o algarismo das centenas maior que o das ingressos para oito lugares contíguos em uma fila no
dezenas? teatro. O número de diferentes maneiras em que podem
a) 252 sentar‑se de modo que:
b) 448 a) homens e mulheres sentem‑se em lugares alterna‑
c) 484 dos; e que
d) 504 b) todos os homens sentem‑se juntos e todas as mu‑
Raciocínio Lógico-Quantitativo

e) 522 lheres sentem‑se juntas, é, respectivamente,


a) 1.112 e 1.152
19. (AFCE/TCU/1999) A senha para um programa de com‑ b) 1.152 e 1.100
putador consiste em uma sequência LLNNN, onde “L” c) 1.152 e 1.152
representa uma letra qualquer do alfabeto normal de d) 384 e 1.112
26 letras e “N” é um algarismo de 0 a 9. Tanto letras e) 112 e 384
como algarismos podem ou não ser repetidos, mas é
essencial que as letras sejam introduzidas em primeiro 25. (MRE‑Ofic.Chanc./2002) Chico, Caio e Caco vão ao teatro
lugar, antes dos algarismos. Sabendo que o programa com suas amigas Biba e Beti, e desejam sentar‑se, os cin‑
não faz distinção entre letras maiúsculas e minúsculas, co, lado a lado, na mesma fila. O número de maneiras
o número total de diferentes senhas possíveis é dado pelas quais eles podem distribuir‑se nos assentos de
por: modo que Chico e Beti fiquem sempre juntos, um ao
a) 226 310 lado do outro, é igual a:
b) 262 103 a) 16 b) 24 c) 32 d) 46 e) 48

32 Este eBook foi adquirido por MAURILIO FERNANDES - CPF: 045.074.685-23.


A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
26. (AFTN/1998) Uma empresa possui 20 funcionários, dos 32. Laryssa quer encomendar 4 pizzas grandes não necessa‑
quais 10 são homens e 10 são mulheres. Desse modo, riamente de sabores diferentes, e pretende escolhê‑las
o número de comissões de 5 pessoas que se pode formar entre seu quatro sabores preferidos: portuguesa, mozza‑
com 3 homens e 2 mulheres é: rela, napolitana e calabresa. Cada duas pizzas grandes
a) 5400 dá direito a uma garrafa de refrigerante grátis, havendo
b) 165 5 sabores diferentes para escolher: cola, limão, laranja,
c) 1650 guaraná e uva. Se Laryssa encomendar as quatro pizzas,
d) 5830 como descrito acima, escolhendo as garrafas de refri‑
e) 5600 gerante não necessariamente de sabores diferentes, de
quantos modos distintos poderá resultar o pedido?
a) 30
27. (TFC/1997) Uma empresa do setor têxtil possui 10
b) 40
funcionários que têm curso superior em Administração c) 80
de Empresas. O diretor de recursos humanos recebeu d) 132
a incumbência de escolher, entre esses 10 funcionários, e) 700
um gerente financeiro, um gerente de produção e um
analista de mercado. Como todos os 10 funcionários 33. Preocupado com a segurança, o Sr. Xavier, responsável
são pessoas capazes para desempenhar essas funções, pelos originais das provas de um concurso, pediu ao
então as diferentes maneiras que o diretor de recursos chefe da manutenção, Sr. Magaiver, que instalasse, na
humanos pode escolhê‑los é igual a: única porta de acesso à sala onde são guardados os
a) 720 originais das provas, um cadeado de segredo que só
b) 740 abrisse com um código sequencial de quatro dígitos
c) 820 distintos. Depois de muito procurar, Magaiver explicou
d) 920 ao Sr. Xavier que não conseguiu encontrar o tal cadeado
e) 1040 mas que resolveria o problema instalando dois cadeados
com códigos sequenciais de três dígitos distintos cada
28. (Mare/1998) Para entrar na sala da diretoria de uma um.
empresa é preciso abrir dois cadeados. Cada cadeado é Considerando que os dígitos que compõem um código
aberto por meio de uma senha. Cada senha é constituída qualquer são os dígitos decimais de 0 a 9 e que os dois
por 3 algarismos distintos. Nessas condições, o número cadeados que o Sr. Magaiver ofereceu não precisam ter,
máximo de tentativas para abrir os cadeados é: necessariamente, códigos diferentes, julgue as afirma‑
tivas seguintes.
a) 518 400
I – Caso se o Sr. Xavier concorde com a instalação dos
b) 1 440 dois cadeados com códigos sequenciais de três dígitos
c) 720 cada, então o número máximo de tentativas que alguém
d) 120 precisaria fazer para abrir ambos os cadeados sem co‑
e) 54 nhecer seus códigos é igual a 1.440.
II – Se o Sr. Magaiver conseguisse encontrar um cadeado
29. Quantos são os anagramas da palavra ACEITOU nos quais com código sequencial de quatro dígitos distintos, então
as vogais aparecem todas em ordem alfabética mas não o número máximo de tentativas que alguém precisaria
necessariamente juntas? fazer para abrir este cadeado sem conhecer seu código
a) 5.040 seria 5.040.
b) 1.440 III – Se o Sr. Magaiver instalar os dois cadeados com có‑
c) 720 digos sequenciais de três dígitos distintos sendo que um
d) 120 deles tenha só dígitos ímpares enquanto o outro tenha
e) 42 só dígitos pares, então o número máximo de tentativas
que alguém – que saiba disso mas que não consiga dis‑
30. Quantos são os anagramas da palavra ARREPIOU nos tinguir os cadeados e não saiba os códigos – precisaria
quais as cinco vogais aparecem em ordem alfabética fazer para abrir os dois cadeados é 180.
mas não necessariamente juntas?
a) 40.320 Assinale a alternativa correta.
a) nenhuma das três afirmativas está correta.
b) 5.040
b) somente I e II estão corretas.
c) 720
c) somente I e III estão corretas.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

d) 168 d) somente II e III estão corretas.


e) 42 e) todas as três afirmativas estão corretas.
31. De quantas maneiras diferentes Luciana pode encomen‑ 34. Uma floresta tem 1.000.000 de árvores. Nenhuma árvore
dar três pizzas grandes, não necessariamente de sabores tem mais de 300.000 folhas. Pode‑se concluir que:
diferentes, se escolhê‑las entre seu quatro sabores pre‑ a) duas árvores quaisquer nunca terão o mesmo número
feridos, portuguesa, mozzarela, napolitana e calabresa, de folhas;
e sabendo que a pizzaria não prepara pizzas de sabores b) há pelo menos uma árvore com uma só folha;
mistos como metade napolitana e metade calabresa? c) existem pelo menos quatro árvores com um mesmo
a) 4 número de folhas;
b) 6 d) pode haver nesta floresta somente duas árvores com
c) 20 um mesmo número de folhas;
d) 24 e) o número total de folhas na floresta pode ser maior
e) 64 que 1012.

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35. Numa biblioteca há 2.500 livros. Qualquer livro desta PADRÕES E SEQUÊNCIAS
biblioteca tem sempre mais de 10 e menos de 500
páginas. Pode‑se afirmar que: Denominaremos genericamente como sequência a toda
a) pode haver nesta biblioteca somente três livros que fila ordenada de termos (números, letras, figuras, palavras,
tenham o mesmo número de páginas; etc) que obedeçam a um padrão de formação.
b) existem no mínimo seis livros com o mesmo número
de páginas; Exemplos:
c) existem no máximo seis livros com o mesmo número
1. Na sequência (13, 18, 23, 28, 33, 38), cada termo, a
de páginas;
partir do segundo, é igual ao anterior adicionado de 5
d) existe pelo menos um livro com exatamente 152
unidades.
páginas;
2. Na sequência (A, D, G, J), as letras foram tomadas de
e) o número total de páginas é inferior a 900.000.
três em três, em ordem alfabética, a partir do “A”, ou
36. Márcio veste‑se apressadamente para um encontro seja: A, b, c, D, e, f, G, h, i, J.
muito importante. Pouco antes de pegar as meias na 3. Na sequência (triângulo - 0, quadrado - 2, pentágono
gaveta, falta luz. Ele calcula que tenha 13 pares de meias - 5, hexágono - 9), tem-se os nomes de figuras planas
brancas, 11 pares de meias cinzas, 17 pares de meias a partir de três lados, acompanhados do número de
azuis e 7 pares de meias pretas. Como elas estão todas diagonais em cada um deles, isto é: triângulo - nenhuma
misturadas ele resolve pegar um certo número de meias diagonal; quadrado - duas diagonais; pentágono - cinco
no escuro e, chegando ao carro, escolher duas que te‑ diagonais e hexágono - nove diagonais.
nham cor igual para vestir. Qual é o menor número de
meias que Márcio poderá pegar para ter certeza de que Determinação de um Termo por Indução
pelo menos duas são da mesma cor?
a) 12 São comuns as questões de concurso onde se deve
b) 10 encontrar o valor de um termo de uma dada sequência sem
c) 8 que seja declarado o padrão de formação de seus termos. Em
d) 6 tais questões, é necessário descobrir o padrão de formação,
e) 5 e isso exige um tipo de raciocínio, conhecido como raciocínio
indutivo ou indução, no qual nossas conclusões justificam-se
37. Márcia preparava‑se para um baile muito importante. apenas por sua coerência em relação aos casos anteriores.
Como fazia muito frio naquela noite, Márcia resolveu Algo como: “Se todos os casos anteriores obedeceram a
que vestiria luvas que, aliás, ela adora. Pouco antes este padrão, então o próximo deverá obedecê-lo também”.
de pegar as luvas na gaveta, falta luz. Márcia sabe que É importante salientar que não há nenhum tipo de
tem 3 pares de luvas brancas, 5 pares de luvas de cor garantia lógica ou matemática de que as conclusões obtidas
cinza, e 7 pares de luvas pretas. Como elas estão todas por indução estejam certas. Existem, aliás, na matemática,
misturadas ela resolve pegar algumas luvas no escuro alguns exemplos célebres de conclusões incorretas obtidas a
e, ao sair, escolher um par da mesma cor para vestir. Em partir de raciocínios indutivos. Entretanto, o que se pretende
todos os casos as luvas de mesma cor são todas iguais verificar com as questões que envolvem a percepção de
entre si, exceto pelo fato de que, evidentemente, a luva padrões é a capacidade do candidato de formular e testar
feita para a mão esquerda não serve na mão direita e hipóteses.
vice‑versa. Qual é o menor número de luvas que Márcia
poderá pegar para ter certeza de que entre elas haverá Exemplos:
pelo menos um par de luvas da mesma cor? 1. Determinar na sequência abaixo o valor do termo
a) 16 indicado por x:
b) 15 (2, 8, 32, 128, x)
c) 8 Solução:
d) 7 Cada termo, a partir do segundo, é igual ao quádruplo
e) 4 do anterior.
Desse modo, seguindo o mesmo padrão, o valor do
GABARITO termo x será
128×4 = 512
1. a 16. b 31. c 2. Determinar na sequência abaixo o valor do termo
2. e 17. e 32. e
Raciocínio Lógico-Quantitativo

indicado por x:
3. e 18. a 33. e (2, 3, 5, 8, 12, x)
4. a 19. b 34. c Solução:
5. b 20. d 35. b Cada termo, a partir do segundo, foi obtido do termo
6. d 21. c 36. e anterior somando-se 1, 2, 3, e 4, respectivamente.
7. d 22. a 37. a Assim, seguindo o mesmo padrão, o valor do termo x será
8. b 23. b 12 + 5 = 17
9. a 24. c
10. c 25. e 3. Determinar na sequência abaixo o valor do termo
11. d 26. a indicado por x:
12. c 27. a (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, x)
13. d 28. a Solução:
14. a 29. e Cada termo, a partir do terceiro, foi obtido somando-se
15. c 30. e os dois anteriores.

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Veja: 1+1=2, 1+2=3, 2+3=5, 3+5=8, 5+8=13. Exemplo:
1. Considere a sequência numérica (a1, a2, a3, .....), em
Então, seguindo o mesmo padrão teremos: que cada termo an , a partir do segundo, é dado pela
expressão an = 2×an –1 + 3 , em que n e n–1 indicam as
x = 8+13 = 21 posições ocupadas por termos consecutivos na sequência.
Sabendo que a1 = 0, qual será o valor encontrado na sexta
4. Determinar na sequência abaixo a letra que deve posição desta sequência?
ocupar o lugar do x:
(B, F, J, O, x) Solução:
Analisando a fórmula dada, vemos que o valor de cada
Obs.: As letras K, W e Y não devem ser consideradas. termo é calculado dobrando o valor do termo anterior
e adicionando 3 unidades ao resultado. Desse modo,
Solução: os valores dos seis primeiros termos da sequência são:
As letras foram tomadas de quatro em quatro, a partir a1 = 0
de “B”. a2 = 2×0 + 3 = 3
Continuando a sequência temos: a3 = 2×3 + 3 = 9
a4 = 2×9 + 3 = 21
B, c, d, e, F, g, h, i, J, l, m, n, O, p, q, r, S. a5 = 2×21 + 3 = 45
a6 = 2×45 + 3 = 93
Desse modo, a letra que deve ocupar o lugar de x deve
ser o “S”.
No nosso exemplo, para obtermos o valor do sexto termo
tivemos que usar a fórmula de recorrência cinco vezes. Daí
Determinação de um Termo dada uma Fórmula Geral
já é possível notar que a determinação de algo como o
Nas sequências numéricas, é bastante comum encon‑
trarmos uma fórmula ou expressão matemática que permita trigésimo ou o quinquagésimo termo de uma sequência,
determinarmos o valor de um dado termo conhecendo-se usando somente uma fórmula de recorrência, não seria nada
somente a posição ocupada por ele. ‘confortável’ caso não dispuséssemos do valor de um termo
próximo ao termo desejado. Em tais casos, seria melhor
Exemplos: encontrar uma outra saída para o problema.
1. Considere a sequência numérica (a1, a2, a3, .....), em
que cada termo an é dado pela expressão: 2. Considere a sequência numérica (a1, a2, a3, .....) em
que cada termo an , a partir do terceiro, é dado pela
an = 3n + 4 seguinte fórmula de recorrência an = an –1 + an –2. Sabendo
que os valores dos dois primeiros termos da sequência
Em que n indica a posição ocupada pelo termo na são definidos como a1 = 3 e a2 = 4, determinar o valor
sequência. Nessas condições, qual será o valor do do oitavo termo.
vigésimo termo da sequência?
Solução:
Solução: De acordo com a fórmula apresentada, o valor de cada
Usando a fórmula geral dada, o valor do vigésimo termo termo é conseguido adicionando-se os valores dos dois
será: termos imediatamente anteriores a ele na sequência.
a20 = 3×20 + 4 Assim, teremos:
a1 = 3
a20 = 60 + 4 = 64 a2 = 4
a3 = 3 + 4 = 7
2. Considere a sequência numérica (a1, a2, a3, .....) em que a4 = 4 + 7 = 11
cada termo an é dado pela expressão: a5 = 7 + 11 = 18
a6 = 11 + 18 = 29
an = 2n2 – 3 a7 = 18 + 29 = 47
a8 = 29 + 47 = 76
Em que n indica a posição ocupada pelo termo
na sequência. Nessas condições, qual será o valor O valor do oitavo termo da sequência é 76.
encontrado na décima posição desta sequência?

Solução: EXERCÍCIOS PROPOSTOS


Raciocínio Lógico-Quantitativo

Usando a fórmula geral dada, o valor do décimo termo será:


a10 = 2×102 – 3 Nas questões de 1 a 13, cada uma das sequências apresen‑
tadas segue um determinado padrão de formação. Procure
a10 = 2×100 – 3 descobrir qual é o padrão de cada sequência e encontre o
valor que deve ocupar o lugar de cada incógnita, x ou y. (Note
a10 = 200 – 3 = 197 que em algumas das sequências é possível encontrarmos
mais de um padrão que se ajuste a todos os termos.)
Determinação de um Termo dada uma Fórmula de
Recorrência 1. (30, 37, 44, 51, x)
a) 55 b) 56 c) 57 d) 58 e) 59
Frequentemente pode-se estabelecer uma fórmula de
recorrência capaz de produzir o valor de um certo termo 2. (9876, 7654, 5432, x)
conhecendo-se os valores de alguns dos termos anteriores a) 1234 c) 3.210 e) 4321
da sequência. b) 2345 d) 3456

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3. (17, 20, 21, 24, 25, 28, x) 19. (E, G, A, C) → (L, N, G, ?)
a) 31 b) 29 c) 30 d) 27 e) 28 a) E b) F c) G d) H e) I

4. (2, 3, 4, 5, 8, 7, x, y) 20. (E, B, F, A) → (M, I, N, ?)


a) x = 16 e y = 9 d) x = 5 e y = 6 a) E b) F c) G d) H e) I
b) x = 9 e y = 16 e) x = 16 e y = 9
c) x = 6 e y = 5 21. (J, L, N, H) → (D, E, G, ?)
a) Z b) A c) B d) C e) D
5. (50, 360, 140, 180, 230, 90, x, y)
a) x = 45 e y = 320 22. Considere a sequência numérica tal que o valor do ter‑
b) x = 360 e y = 50 mo na n-ésima posição é determinado pela expressão
c) x = 50 e y = 30 an = n2 -2n. Qual é o valor do vigésimo termo desta
d) x = 180 e y = 50 sequência?
e) x = 320 e y = 45 a) 420. c) 280. e) 180.
b) 360. d) 220.
6. (243, 424, 245, 426, 247, x)
a) 248 c) 428 e) 250 23. Dada a sequência numérica cujo termo geral é expresso
b) 249 d) 429 por an = 2n -1, qual o valor da soma dos seis primeiros
termos desta sequência?
7. (124 , 369 , 306 , 488 , 63x ) a) 36. b) 38. c) 46. d) 48. e) 56.

24. Sabe-se que os valores da sequência, cujo termo geral


a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
é dado por dn = n×(n-3)÷2, correspondem, a partir do
terceiro termo, ao número de diagonais de um polígo‑
8. (1.568, 1586, 1658, x, y)
no com n lados. Assim, por exemplo, um quadrado
a) x = 1.856 e y = 1.685
(n = 4) tem d4 = 4×(4-3)÷2 = 2 diagonais enquanto um
b) x = 1.685 e y = 1.856
hexágono (n =6) tem d6 = 6×(6-3)÷2 = 9 diagonais. A
c) x = 1.658 e y = 1.865
questão é: Qual o polígono no qual o número de diago‑
d) x = 1.865 e y = 1.658
nais é igual ao número de lados?
e) x = 1.568 e y = 1.568
a) Octógono.
b) Hexágono.
9. (37, 26, 17, 10, 5, x) c) Pentágono.
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1 d) Heptágono.
e) Eneágono.
10. (3, 6, 10, 15, 21, x)
a) 28 b) 27 c) 26 d) 25 e) 24 25. Numa sequência cujo valor do primeiro termo é 4, cada
termo, a partir do segundo, pode ser descrito como
11. (2, 6, 12, 20, 30, x)
a) 32 b) 38 c) 42 d) 48 e) 52 an = an-1 + 5
12. (3, 10, 13, 23, 36, x) Qual é o valor do quinto termo desta sequência?
a) 56 b) 57 c) 58 d) 59 e) 60 a) 34. b) 54. c) 44. d) 64. e) 24.
13. (77, 49, 36, 18, x) 26. Numa sequência, o valor do primeiro termo é 1 e cada
a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 e) 11 termo, a partir do segundo, pode ser descrito como
an = 2×an-1 + 5. Determine o valor do 11º termo desta
Nas questões de 14 a 17, encontre a letra que deve ocupar sequência.
o lugar de x em cada uma das sequências alfabéticas a) 6.193. c) 6.139. e) 9.631.
apresentadas (considere o alfabeto sem as letras K, W e Y): b) 3.619. d) 3.916.

14. (E, J, O, R, x) Nas questões 27 a 33, deve-se descobrir uma palavra-chave.


a) T b) A c) L d) B e) D Para deduzir qual é a palavra-chave, são mostradas, como
pistas, cinco outras palavras-teste, cada uma delas seguida
Raciocínio Lógico-Quantitativo

15. (R, O, L, H, x) de dois números:


a) A b) B c) C d) D e) E - o primeiro número, em negrito, indica a quantidade de
coincidências exatas entre as letras da palavra testada e da
16. (B, D, G, L, x) palavra-chave (letras certas nos lugares certos);
a) P b) Q c) R d) S e) T - o segundo número indica a quantidade de coinci­dências
parciais (letras certas, mas em lugares errados).
17. (S, Q, N, I, x) Assim, para a palavra-chave CERTO teríamos:
a) A b) B c) C d) D e) E PERTO: 4-0 (4 coincidências exatas: E, R, T, O e nenhuma
coincidência parcial).
Nas questões de 18 a 21, complete a última sequência NERVO: 3-0 (3 coincidências exatas: E, R , O e nenhuma
seguindo o mesmo padrão da anterior (considere o alfabeto coincidência parcial).
sem as letras K, W e Y): TERNO: 3-1 (3 coincidências exatas: E, R, O e 1 coincidência
18. (B, E, G, J) → (C, F, H, ?) parcial: T).
a) M b) J c) L d) P e) Q uma palavra-chave é sempre formada por letras distintas.

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27. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-chave. a) RENOVA. c) RAVINA. e) RÉGUA.
b) VERONA. d) RANGE.
M Ê S 0-0
33. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-chave.
S I M 0-1
R Ó I 1-0
B E S T A: 0-0
R O L 0-1
T U M B A: 0-2
M O A 0-1
P O B R E: 1-2
a) ALI. c) ELA. e) DIA. A M B A R: 0-2
b) LIA. d) RIA. B R U T O: 3-0
28. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-chave. a) PRIMO. c) CURTO. e) SURTO.

b) ROMPE. d) PRUMO.
R I J O 0-2
T R E M 0-2 GABARITO
P U M A 0-2
S O L A 0-2 1. d 12. d 23. a
a) AMOR. c) MORA. e) ARMO. 2. c 13. b 24. c
b) ROMA. d) ROAM. 3. b 14. a 25. e
4. a 15. e 26. c
29. Assinale a alternativa que corresponde à palavra. 5. e 16. b 27. a
6. c 17. d 28. a
7. e 18. c 29. c
P U N H O: 0-0
8. b 19. e 30. b
C O N T A: 3-0 9. d 20. d 31. a
S U R D O: 0-1 10. a 21. c 32. e
P R E S O: 0-2 11. c 22. b 33. d
P O L A R: 0-1

a) BESTA. c) CESTA. e) NESTA.


b) CORTA. d) CARTA. COLETÂNEA DE PROVAS DE RACIOCÍNIO
LÓGICO
30. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-chave.
Bacen
M A D R E: 0-0
M Ó V E L: 3-0 ATENÇÃO: Nas questões desta prova que envolvem
N A V I O: 2-1 sequências de letras, utilize o alfabeto oficial
F R A C O: 0-2 que não inclui as letras K, W e Y.
C A S A L: 2-0 1. Complete a série: B D G L Q ......
a) R b) T c) V d) X e) Z
a) CANAL. c) CANIL. e) SENIL.
b) COVIL. d) BANAL.
2. A D F I : C F H ......
31. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-chave. a) I b) J c) L d) N e) P

3. Relacione as séries que possuem a mesma sequência
F I L M E: 0-0 lógica e assinale a opção que contém a numeração
F O R M A: 2-0 correta.
L I M A R: 0-1 (1) A F B E ( )HNLJ
(2) B G E D ( )LPNL
Raciocínio Lógico-Quantitativo

S U M I A: 1-2
P L U M A: 3-0 (3) L H E B ( )HNIM
(4) G L I G ( )UROL
a) POUSA. c) PAUSA. e) CAUSA.
b) LOUSA. d) LOURA. a) 2 4 1 3
c) 2 4 3 1
32. Assinale a alternativa que corresponde à palavra-chave. b) 2 1 4 3
d) 1 4 3 2
V I S T O: 0-0 e) 1 4 2 3

R O G U E: 3-1
4. A G E C : G N L I
R O S N E: 1-1 DJHF ...........
G O S T A: 1-1 a) M S O Q
R E V O A: 3-0 b) J M O Q

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c) J Q P L III – A letra E será o gabarito, se D for a opção verdadeira.
d) J Q O M IV – Se D estiver correto, B também estará.
e) G O M J
a) A.
5. b) B.
c) C.
d) D.
e) E.
11.

a) 9. b) 36. c) 42. d) 48. e) 64.

6. B C F H M O O F C ACDFOR
A D G I Q V I D DFHINO
a)
C E H L R T .......... BDELST

a) T E C
b) E L T b)
c) T L
d) L E
e) T L E c)
1 16 25 64 .....
7. ; ; ; ;
4 9 36 49 .....
d)
82 81 100 99 100
a) b) c) d) e)
90 100 72 72 81
e)
8. Sabendo-se que se somarmos dois números pares
encontraremos um número par; se somarmos dois
números ímpares também encontraremos um números 12. Três dados idênticos, com a faces numeradas de 1 a 6,
par e, somente, se somarmos um número par com um são sobrepostos de modo que as faces unidas tenham
número ímpar, encontraremos um número ímpar, é o mesmo número, como ilustrado abaixo. Desta forma,
a soma dos números contidos nas faces traseiras dos
correto pensar que, em um jogo de par-ou-ímpar: dados é igual a:
a) terá maior probabilidade de vencer o jogador que a) 4
pedir ímpar e colocar um número ímpar. b) 5
b) terá maior probabilidade de vencer o jogador que c) 7
pedir ímpar e colocar um número par. d) 10
c) terá maior probabilidade de sair vitorioso o jogador e) 12
que pedir par e colocar um número par.
d) terá maior probabilidade de sair vitorioso o jogador
que pedir par e colocar um número ímpar.
e) os dois jogadores terão sempre a mesma probabili‑
dade de vencer.
9. 5 48
27 9 20 100 13.
10 12
35
a)
175
Raciocínio Lógico-Quantitativo



b) 30 180
240 a) 5.
c) b) 6.
40
c) 7.
d) 90 15 d) 8.
25 e) 9.
e)
150 14. Assinale a opção que contém a sequência correta das
quatro bolas, de acordo com as afirmativas a seguir.
I – A bola amarela está depois da branca.
10. Considerando as afirmativas abaixo, marque a única II – A bola azul está antes da verde.
opção logicamente possível: III – A bola que está imediatamente após a azul é maior
I – Assinale a letra A, se E estiver certa. do que a que está antes desta.
II – Assinale a letra C, se B for incorreta. IV – A bola verde é a menor de todas.

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a) Branca, amarela, azul e verde. 18.
b) Branca, azul, amarela e verde.
c) Branca, azul, verde e amarela.
d) Azul, branca, amarela e verde.
e) Azul, branca, verde e amarela.

15.

a) b)

c) d)

a) d)

b) e)

e)
c)
19.

16. Considere a seguinte equivalência:

2 = J = % V = 5 = @ 8 = ? = X & = L = 3 H=7=#

Agora, relacione a coluna da esquerda com a coluna


da direita e assinale a opção que contém a numeração
correta.
(1) J 3 # X V ( )%LH5X
(2) 2 H @ L 8 ( )2H3?@ a) 19 T. c) 21 V. e) 23 Z.
(3) J & 7 V ? ( )J#V&X b) 20 U. d) 22 X.
(4) % # L 8 5 ( )%L78@
20. Se considerarmos que cada valor expresso nos círculos
a) 3 4 2 1 representa a soma dos números que estão nos 2 vér‑
b) 2 4 3 2 tices que delimitam o respectivo lado do triângulo, a
c) 3 2 4 1 soma dos valores correspondentes aos vértices deste
d) 4 3 2 1 triângulo será igual a:
e) 1 4 3 2 a) 21.
b) 25.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

17. c) 30.
d) 35.
e) 40.

Vunesp
?
21. Todos os marinheiros são republicanos. Assim sendo:
a) o conjunto dos marinheiros contém o conjunto dos
republicanos.
a) 160. b) o conjunto dos republicanos contém o conjunto dos
b) 135. marinheiros.
c) 120. c) todos os republicanos são marinheiros.
d) 108. d) algum marinheiro não é republicano.
e) 100. e) nenhum marinheiro é republicano.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
22. Assinale a alternativa que apresenta uma contradição. 28. Há 4 caminhos para se ir de X a Y e 6 caminhos para se
a) Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano ir de Y a Z. O número de caminhos de X a Z que passam
é espião. por Y é:
b) Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não a) 10. b) 12. c) 18. d) 24. e) 32.
é espião.
c) Nenhum espião é vegetariano e algum espião não 29. Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas plantas
é vegetariano. que têm clorofila são comestíveis. Logo:
d) Algum espião é vegetariano e algum espião não é a) algumas plantas verdes são comestíveis.
vegetariano. b) algumas plantas verdes não são comestíveis.
e) Todo vegetariano é espião e algum espião não é c) algumas plantas comestíveis têm clorofila.
vegetariano. d) todas as plantas que têm clorofila são comes­tíveis.
e) todas as plantas verdes são comestíveis.
23. Todos os que conhecem João e Maria admiram Maria.
Alguns que conhecem Maria não a admiram. Logo: 30. A proposição “é necessário que todo acontecimento
a) todos os que conhecem Maria a admiram. tenha causa” é equivalente a:
a) é possível que algum acontecimento não tenha
b) ninguém admira Maria.
causa.
c) alguns que conhecem Maria não conhecem João.
b) não é possível que algum acontecimento não tenha
d) quem conhece João admira Maria.
causa.
e) só quem conhece João e Maria conhece Maria. c) é necessário que algum acontecimento não tenha
causa.
24. Valter tem inveja de quem é mais rico do que ele. Ge‑ d) não é necessário que todo acontecimento tenha
raldo não é mais rico do que quem o inveja. Logo: causa.
a) quem não é mais rico do que Valter é mais pobre do e) é impossível que algum acontecimento tenha causa.
que Valter.
b) Geraldo é mais rico do que Valter. 31. Continuando a sequência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ...,
c) Valter não tem inveja de quem não é mais rico do temos:
que ele. a) 21. b) 22. c) 23. d) 24. e) 25.
d) Valter inveja só quem é mais rico do que ele.
e) Geraldo não é mais rico do que Valter. 32. Continuando a sequência de figuras:

25. Em uma avenida reta, a padaria fica entre o posto de


gasolina e a banca de jornal, e o posto de gasolina fica
entre a banca de jornal e a sapataria. Logo:
a) a sapataria fica entre a banca de jornal e a padaria.
b) a banca de jornal fica entre o posto de gasolina e a
padaria.
a)
c) o posto de gasolina fica entre a padaria e a banca de
jornal.
d) a padaria fica entre a sapataria e o posto de gasolina.
e) o posto de gasolina fica entre a sapataria e a padaria.
b)
26. Um técnico de futebol, animado com as vitórias obtidas
pela sua equipe nos últimos quatro jogos, decide apos‑
tar que essa equipe também vencerá o próximo jogo.
Indique a informação adicional que tornaria menos c)
provável a vitória esperada.
a) Sua equipe venceu os últimos seis jogos, em vez de d)
apenas quatro.
b) Choveu nos últimos quatro jogos e há previsão de
que não choverá no próximo jogo.
c) Cada um dos últimos quatro jogos foi ganho por uma
Raciocínio Lógico-Quantitativo

diferença de mais de um gol. e)


d) O artilheiro de sua equipe recuperou-se do estira‑
mento muscular.
e) Dois dos últimos quatro jogos foram realizados em
seu campo e os outros dois, em campo adversário. 33. Todo A é B, e todo C não é B, portanto:
a) algum A é C; d) algum B é C;
27. Marta corre tanto quanto Rita e menos do que Juliana. b) nenhum A é C; e) nenhum B é A.
Fátima corre tanto quanto Juliana. Logo: c) nenhum A é B;
a) Fátima corre menos do que Rita.
b) Fátima corre mais do que Marta. 34. “... o pensador crítico precisa ter uma tolerância e até
c) Juliana corre menos do que Rita. predileção por estados cognitivos de conflito, em que
d) Marta corre mais do que Juliana. o problema ainda não é totalmente compreendido. Se
e) Juliana corre menos do que Marta. ele ficar aflito quando não sabe a resposta correta, essa

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
ansiedade pode impedir a exploração mais completa do Instrução:
problema.” (David Carraher, Senso Crítico). Para responder às questões de nos 38 e 39, observe cada
O autor quer dizer que o pensador crítico: série de figuras. Veja que, ao final de cada série, há espaço
a) precisa tolerar respostas críticas. para ser colocada mais uma figura. Abaixo de cada uma das
b) nunca sabe a resposta correta. séries você encontrará cinco figuras. Escolha a que completa
c) precisa gostar dos estados em que não sabe a res‑ corretamente a série e assinale a alternativa correta.
posta correta.
d) que não fica aflito, explora com mais dificuldades os 38.
problemas.
e) não deve tolerar estados cognitivos de conflito.
35. As cinco alternativas abaixo representam planificações
de um cubo. Levando-se em conta que em um dado a
soma dos pontos marcados nas faces opostas é 7, a única
alternativa que representa a planificação do dado é:
a) c) e)
a) d)


b) e) b) d)

c) 39.

Instrução:
Para responder às questões de nos 36 e 37, observe,
a seguir, partes de uma figura separadas. Assinale a
alternativa que corresponde à figura formada pela
junção dessas partes.

36. a) d)

b) e)

a) c) e)
c)

b) d)
40. As rosas são mais baratas do que os lírios. Não tenho
dinheiro suficiente para comprar duas dúzias de rosas.
Logo:
a) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia
37. de rosas.
b) não tenho dinheiro suficiente para comprar uma
dúzia de rosas.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

c) não tenho dinheiro suficiente para comprar meia


dúzia de lírios.
a) d) d) não tenho dinheiro suficiente para comprar duas
dúzias de lírios.
e) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia
de lírios.
b) e)
41. Se você se esforçar, então irá vencer. Assim sendo:
a) seu esforço é condição suficiente para vencer.
b) seu esforço é condição necessária para vencer.
c)
c) se você não se esforçar, então não irá vencer.
d) você vencerá só se se esforçar.
e) mesmo que se esforce, você não vencerá.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
42. Se os tios de músicos sempre são músicos, então: c) será a ferramenta de aprendizado para os professores.
a) os sobrinhos de não-músicos nunca são mú­sicos. d) tende a ser mais utilizado por médicos.
b) os sobrinhos de não-músicos sempre são mú­sicos. e) será uma ferramenta acessória na educação.
c) os sobrinhos de músicos sempre são músicos.
d) os sobrinhos de músicos nunca são músicos. 46. Assinale a alternativa em que se chega a uma conclusão
e) os sobrinhos de músicos quase sempre são músicos. por um processo de dedução.
a) Vejo um cisne branco, outro cisne branco, outro cisne
43. O paciente não pode estar bem e ainda ter febre. branco ... então, todos os cisnes são brancos.
O paciente esta bem. Logo, o paciente: b) Vi um cisne, então, ele é branco.
a) tem febre e não está bem. c) Vi dois cisnes brancos, então, outros cisnes devem
b) tem febre ou não está bem. ser brancos.
c) tem febre. d) Todos os cisnes são brancos, então, este cisne é
d) não tem febre. branco.
e) não está bem. e) Todos os cisnes são brancos, então, este cisne pode
ser branco.
Instrução:
Utilize o texto a seguir para responder às questões de nºs 47. Cátia é mais gorda do que Bruna. Vera é menos gorda
44 e 45. do que Bruna. Logo:
a) Vera é mais gorda do que Bruna.
“O primeiro impacto da nova tecnologia de aprendiza‑ b) Cátia é menos gorda do que Bruna.
do será sobre a educação universal. Através dos tempos, c) Bruna é mais gorda do que Cátia.
as escolas, em sua maioria, gastaram horas intermináveis d) Vera é menos gorda do que Cátia.
tentando ensinar coisas que eram melhor aprendidas do e) Bruna é menos gorda do que Vera.
que ensinadas, isto é, coisas que são aprendidas de forma
comportamental e através de exercícios, repetição e feedback. 48. Todo cavalo é um animal. Logo:
Pertencem a esta categoria todas as matérias ensinadas no a) toda cabeça de animal é cabeça de cavalo.
primeiro grau, mas também muitas daquelas ensinadas em b) toda cabeça de cavalo é cabeça de animal.
estágios posteriores do processo educacional. Essas ma‑ c) todo animal é cavalo.
térias – seja ler e escrever, aritmética, ortografia, história, d) nem todo cavalo é animal.
biologia, ou mesmo matérias avançadas como neurocirur­gia, e) nenhum animal é cavalo.
diagnóstico médico e a maior parte da engenharia – são
melhor aprendidas através de programas de computador.
49. Observe a figura abaixo e verifique que a faixa é formada
O professor motiva, dirige, incentiva. Na verdade, ele passa
por três linhas de quadradinhos, em que a primeira e
a ser um líder e um recurso.
terceira linhas são formadas apenas por quadradinhos
Na escola de amanhã os estudantes serão seus próprios
brancos. A segunda linha alterna quadradinhos brancos
instrutores, com programas de computador como ferramen‑
tas. Na verdade, quanto mais jovens forem os estudantes, com quadradinhos pretos.
maior o apelo do computador para eles e maior o seu sucesso
na sua orientação e instrução. Historicamente, a escola de
primeiro grau tem sido totalmente intensiva de mão-de‑
-obra. A escola de primeiro grau de amanhã será fortemente
intensiva de capital.
Contudo, apesar da tecnologia disponível, a educação
universal apresenta tremendos desafios. Os conceitos tradi‑ O número de quadradinhos brancos necessários para
cionais de educação não são mais suficientes. Ler, escrever formar uma faixa completa, de acordo com a figura,
e aritmética continuarão a ser necessários como hoje, mas mas contendo 60 quadradinhos pretos é:
a educação precisará ir muito além desses itens básicos. a) 292. d) 303.
Ela irá exigir familiaridade com números e cál­culos; uma b) 297. e) 480.
compreensão básica de ciência e da dinâmica da tecnologia; c) 300.
conhecimento de línguas estrangeiras. Também será necessá‑
rio aprender a ser eficaz como membro de uma organização, 50. Observe a sequência de triângulos equiláteros:
como empregado.”
(Peter Drucker, A Sociedade Pós-capitalista).
Raciocínio Lógico-Quantitativo

44. Para Peter Drucker, o ensino de matérias como aritmé‑


tica, ortografia, história e biologia:
a) deve ocorrer apenas no primeiro grau.
b) deve ser diferente do ensino de matérias como Esses números, associados a cada um desses triângulos,
neurocirurgia e diagnóstico médico. são chamados de números triangulares. Desse modo,
c) será afetado pelo desenvolvimento da infor­mática. podemos dizer que o oitavo número dessa sequência é:
d) não deverá se modificar, nas próximas décadas. a) 45. b) 36. c) 32. d) 28. e) 21.
e) deve se dar através de meras repetições e exercícios.
51. Em uma classe, há 20 alunos que praticam futebol mas
45. Para o autor, neste novo cenário, o computador: não praticam vôlei e há 8 alunos que praticam vôlei mas
a) terá maior eficácia educacional quanto mais jovem não praticam futebol. O total dos que praticam vôlei
for o estudante. é 15. Ao todo, existem 17 alunos que não praticam
b) tende a substituir totalmente o professor em sala futebol. O número de alunos da classe é:
de aula. a) 30. b) 35. c) 37. d) 42. e) 44.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Instrução: c) se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado.
Utilize o texto a seguir para responder às questões de nº d) Rodrigo mentiu.
52 e 53. e) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu.

“Os homens atribuem autoridade a comunicações 57. Continuando a sequência de letras F, N, G, M, H, ..., ...,
de posições superiores, com a condição de que estas temos, respectivamente:
comunicações sejam razoavelmente consistentes com as a) O, P.
vantagens de escopo e perspectiva que são creditadas a b) I, O.
estas posições. Esta autoridade é, até um grau conside‑ c) E, P.
rável, independente da habilidade pessoal do sujeito que d) L, I.
ocupa a posição. É muitas vezes reconhecido que, embora e) D, L.
este sujeito possa ter habilidade pessoal limitada, sua reco‑
mendação deve ser superior pela simples razão da vantagem 58. Continuando a sequência 4, 10, 28, 82, ..., temos:
de posição. Esta é a autoridade de posição. a) 236.
Mas é óbvio que alguns homens têm habilidade superior. b) 244.
O seu conhecimento e a sua compreensão, independente‑ c) 246.
mente da posição, geram respeito. Os homens atribuem d) 254.
autoridade ao que eles dizem, em uma organização, apenas e) 256.
por esta razão. Esta é a autoridade de liderança.”
(Chester Barnard, The Functions of the Executive). 59. Assinale a alternativa em que ocorre uma conclusão ver‑
dadeira (que corresponde à realidade) e o argumento
52. Para o autor inválido (do ponto de vista lógico).
a) autoridade de posição e autoridade de liderança são a) Sócrates é homem, e todo homem é mortal, portanto
sinônimos. Sócrates é mortal.
b) autoridade de posição é uma autoridade superior à b) Toda pedra é um homem, pois alguma pedra é um
autoridade de liderança. ser, e todo ser é homem.
c) a autoridade de liderança se estabelece por carac‑ c) Todo cachorro mia, e nenhum gato mia, portanto
terísticas individuais de alguns homens. cachorros não são gatos.
d) a autoridade de posição se estabelece por habi‑ d) Todo pensamento é um raciocínio, portanto, todo
lidades pessoais superiores de alguns líderes. pensamento é um movimento, visto que todos os
e) tanto a autoridade de posição quanto a autoridade raciocínios são movimentos.
de liderança são ineficazes. e) Toda cadeira é um objeto, e todo objeto tem cinco
pés, portanto algumas cadeiras têm quatro pés.
53. Durante o texto, o autor procura mostrar que as pes‑  
soas: 60. Cinco ciclistas apostaram uma corrida.
a) não costumam respeitar a autoridade de posição. • A chegou depois de B.
b) também respeitam autoridade que não esteja ligada • C e E chegaram ao mesmo tempo.
a posições hierárquicas superiores. • D chegou antes de B.
c) respeitam mais a autoridade de liderança do que de • Quem ganhou, chegou sozinho.
posição.
d) acham incompatíveis os dois tipos de autori­dade. Quem ganhou a corrida foi:
e) confundem autoridade de posição e liderança. a) A.
b) B.
54. Utilizando-se de um conjunto de hipóteses, um cientista c) C.
deduz uma predição sobre a ocorrência de um certo d) D.
eclipse solar. Todavia, sua predição mostra-se falsa. O e) E.
cientista deve, logicamente concluir que:
a) todas as hipóteses desse conjunto são falsas. Bacen (Analista)
b) a maioria das hipóteses desse conjunto é falsa.
c) pelo menos uma hipótese desse conjunto é falsa. 61. Na figura abaixo, as letras foram dispostas em forma
d) pelo menos uma hipótese desse conjunto é verda‑ de um triângulo segundo determinado critério.
deira.
e) a maioria das hipóteses dessse conjunto é verdadeira.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

55. Se Francisco desviou dinheiro da campanha assis­tencial,


então ele cometeu um grave delito. Mas Francisco não
desviou dinheiro da campanha assistencial. Logo:
a) Francisco desviou dinheiro da campanha assis­tencial.
b) Francisco não cometeu um grave delito.
c) Francisco cometeu um grave delito.
d) alguém desviou dinheiro da campanha assis­tencial.
e) alguém não desviou dinheiro da campanha assisten‑
cial. Considerando que as letras K, W e Y não fazem parte
do alfabeto oficial, então, de acordo com o critério
56. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo: estabelecido, a letra que deve substituir o ponto de
a) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu. interrogação é
b) Rodrigo é culpado. a) P. b) Q. c) R. d) S. e) T.

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62. Distinguir pensamentos, emoções e reações é um 65. As pedras de dominó mostradas abaixo foram dispostas,
instrumento importante para avaliar a inteligência sucessivamente e no sentido horário, de modo que os
pessoal de um indivíduo e permitir que ele tenha uma pontos marcados obedeçam a um determinado critério.
consciência desenvolvida e eficaz de si mesmo.
Considerando os pensamentos como processos cog‑
nitivos, as emoções como resultados psicológicos e as
reações como respostas físicas, analise o seguinte fato.
Você acaba de assumir um novo trabalho e um de seus
colegas está querendo deixá-lo mal perante o chefe. O
que você faria?
1. Se sentiria muito incomodado pela atitude de seu
colega.
2. Procuraria o chefe para uma conversa em particular.
3. Se questionaria se representa uma ameaça para ele.

As opções de respostas, 1, 2 e 3, são respectivamente


caracterizadas como
a) pensamento, emoção e reação.
b) pensamento, reação e emoção.
c) emoção, pensamento e reação. Com base nesse critério, a pedra de dominó que com‑
d) emoção, reação e pensamento. pleta corretamente a sucessão é
e) reação, pensamento e emoção.

63. Observe com atenção a figura abaixo:


a) c) e)

b) d)

66. Em cada linha do quadro abaixo, as figuras foram de‑


Dos desenhos seguintes, aquele que pode ser encon‑ senhadas obedecendo a um mesmo padrão de cons‑
trado na figura dada é trução.

a) d)

b) e)

c)
Raciocínio Lógico-Quantitativo

64. No quadriculado seguinte os números foram colo­ca­dos


nas células obedecendo a um determinado padrão. Segundo esse padrão, a figura que deverá substituir
corretamente o ponto de interrogação é

a)

Seguindo esse padrão, o número X deve ser tal que


a) X > 100. d) 70 < X < 80. b)
b) 90 < X < 100. e) X < 70.
c) 80 < X < 90.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
71. O sólido representado na figura seguinte é um parale‑
lepípedo reto-retângulo.
c)

d)

e)
Uma planificação desse sólido é

a)
67. Cinco times – Antares, Bilbao, Cascais, Deli e Elite – dis‑
putam um campeonato de basquete e, no momento,
ocupam as cinco primeiras posições na classificação
geral. Sabe-se que:
– Antares está em primeiro lugar e Bilbao está em
quinto; b)
– Cascais está na posição intermediária entre Antares
e Bilbao;
– Deli está à frente do Bilbao, enquanto que o Elite
está imediatamente atrás do Cascais.

Nessas condições, é correto afirmar que


a) Cascais está em segundo lugar. c)
b) Deli está em quarto lugar.
c) Deli está em segundo lugar.
d) Elite está em segundo lugar.
e) Elite está em terceiro lugar.

68. Uma cafeteira automática aceita apenas moedas de 5, d)


10 ou 25 centavos e não devolve troco. Se, feito nessa
máquina, cada cafezinho custa 50 centavos, de quantos
modos podem ser usadas essas moedas para pagá-lo?
a) 13.
b) 12.
c) 11.
d) 10. e)
e) 9.

69. Na sequência seguinte o número que aparece entre


parênteses é obtido segundo uma lei de formação.
72. Se, para numerar as páginas de um livro, um tipógrafo
63(21)9; 186(18)31; 85(?)17 usou 747 algarismos, então o número de páginas desse
livro é
O número que está faltando é a) 350.
a) 15. b) 315.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

b) 17. c) 306.
c) 19. d) 298.
d) 23. e) 285.
e) 25.
73. Certo dia, X funcionários e o presidente da empresa
70. Assinale a alternativa que completa corretamente a em que trabalham estavam sentados em torno de
frase seguinte. uma mesa circular. Num dado momento, o presidente
O anuário está para o ano, assim como as efemérides começou a passar aos funcionários um pacote com 29
estão para ... balas e, sucessivamente, cada um retirou uma única
a) a eternidade. bala a cada passagem do pacote. Considerando que 1
b) o mês. < X < 15 e que o presidente retirou a primeira e a última
c) a semana. bala do pacote, o número de funcio­nários que estavam
d) o dia. sentados à mesa poderia ser
e) a quinzena. a) 14. b) 12. c) 9. d) 6. e) 4.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Atenção: Para responder as questões de números 47 a 50 77. No Japão, muitas empresas dispõem de lugares para
deve-se considerar que: que seus funcionários se exercitem durante os inter‑
valos de sua jornada de trabalho. No Brasil, poucas
Lógica é o estudo das relações entre afirmações, não da empresas têm esse tipo de programa. Estudos têm
verdade dessas afirmações. Um argumento é um conjunto revelado que os trabalhadores japoneses são mais
de fatos e opiniões (premissas) que dão suporte a uma con‑ produtivos que os brasileiros. Logo, deve-se concluir
clusão. Isso não significa que as premissas ou a conclusão que a produtividade dos empregados brasileiros será
sejam necessariamente verdadeiras; entretanto, a análise menor que a dos japoneses enquanto as empresas
dos argumentos permite que seja testada a nossa habilidade brasileiras não aderirem a programas que obriguem
de pensar logicamente. seus funcionários à prática de exercícios.
A conclusão dos argumentos é válida se assumirmos
74. Um argumento é composto pelas seguintes pre­missas: que
– Se as metas de inflação não são reais, então a crise a) a produtividade de todos os trabalhadores pode ser
econômica não demorará a ser superada. aumentada com exercícios.
– Se as metas de inflação são reais, então os supe­rávits b) a prática de exercícios é um fator essencial na maior
primários não serão fantasiosos. produtividade dos trabalhadores japoneses.
– Os superávits serão fantasiosos. c) as empresas brasileiras não dispõem de recursos
para a construção de ginásios de esporte para seus
Para que o argumento seja válido, a conclusão deve ser: funcionários.
a) A crise econômica não demorará a ser superada. d) ainda que os programas de exercícios não aumentem
b) As metas de inflação são irreais ou os superávits são a produtividade dos trabalhadores brasileiros, estes
fantasiosos. programas melhorarão a saúde deles.
c) As metas de inflação são irreais e os superávits são e) os trabalhadores brasileiros têm uma jornada de
fantasiosos. trabalho maior que a dos japoneses.
d) Os superávits econômicos serão fantasiosos.
e) As metas de inflação não são irreais e a crise econô‑
mica não demorará a ser superada. Bacen (Técnico)
75. Aldo, Benê e Caio receberam uma proposta para execu‑ 78. Uma pessoa tem 7 bolas de mesmo peso e, para cal­cular
tar um projeto. A seguir são registradas as declara­ções o peso de cada uma, colocou 5 bolas em um dos pratos
dadas pelos três, após a conclusão do projeto: de uma balança e o restante junto com uma barra de
– Aldo: Não é verdade que Benê e Caio executaram o ferro de 546 gramas, no outro prato. Com isso, os pratos
projeto. da balança ficaram totalmente equilibrados. O peso de
– Benê: Se Aldo não executou o projeto, então Caio o cada bola, em gramas, é um número
executou. a) maior que 190. d) entre 165 e 180.
– Caio: Eu não executei o projeto, mas Aldo ou Benê b) entre 185 e 192. e) menor que 170.
o executaram. c) entre 178 e 188.

Se somente a afirmação de Benê é falsa, então o projeto 79. Para um grupo de funcionários, uma empresa oferece
foi executado APENAS por cursos para somente dois idiomas estrangeiros: inglês e
a) Aldo. espanhol. Há 105 funcionários que pretendem estudar
b) Benê. inglês, 118 que preferem espanhol e 37 que pretendem
c) Caio. 1
d) Aldo e Benê. estudar simultaneamente os dois idio­mas. Se do
7
e) Aldo e Caio. total de funcionários desse grupo não pretende estu‑
dar qualquer idioma estrangeiro, então o número de
76. Sejam as proposições: elementos do grupo é
p: atuação compradora de dólares por parte do Banco a) 245.
Central; b) 238.
q: fazer frente ao fluxo positivo. c) 231.
d) 224.
Se p implica em q, então e) 217.
a) a atuação compradora de dólares por parte do Banco
Raciocínio Lógico-Quantitativo

Central é condição necessária para fazer frente ao 80. Suponha que, num banco de investimento, o grupo
fluxo positivo. responsável pela venda de títulos é composto de três
b) fazer frente ao fluxo positivo é condição suficiente elementos.
para a atuação compradora de dólares por parte do Se, num determinado período, cada um dos elementos
Banco Central. do grupo vendeu 4 ou 7 títulos, o total de títulos ven‑
c) a atuação compradora de dólares por parte do Banco didos pelo grupo é sempre um número múltiplo de
Central é condição suficiente para fazer frente ao a) 3. b) 4. c) 5. d) 6. e) 7.
fluxo positivo.
d) fazer frente ao fluxo positivo é condição necessária 81. Os clientes de um banco contam com um cartão magné‑
e suficiente para a atuação compradora de dólares tico e uma senha pessoal de quatro algarismos distintos
por parte do Banco Central. entre 1 000 e 9 999. A quantidade dessas senhas, em
e) a atuação compradora de dólares por parte do Banco que a diferença positiva entre o primeiro algarismo e
Central não é condição suficiente e nem necessária o último algarismo é 3, é igual a
para fazer frente ao fluxo positivo. a) 936. b) 896. c) 784. d) 768. e) 728.

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82. Na sequência de quadriculados abaixo, as células pre‑ 85. Na figura abaixo tem-se um conjunto de ruas paralelas
tas foram colocadas obedecendo a um determinado às direções I e II indicadas.
padrão.


Mantendo esse padrão, o número de células brancas Sabe-se que 64 pessoas partem de P: metade delas na
direção I, a outra metade na direção II. Conti­nuam a ca‑
na Figura V será minhada e, em cada cruzamento, todos os que chegam
a) 101. b) 99. c) 97. d) 83. e) 81. se dividem prosseguindo metade na direção I e metade
na direção II. O número de pessoas que chegarão nos
83. Três técnicos: Amanda, Beatriz e Cássio trabalham no cruzamentos A e B são, respectivamente,
banco – um deles no complexo computacional, outro a) 15 e 20. c) 6 e 15. e) 1 e 6.
na administração e outro na segurança do Sistema b) 6 e 20. d) 1 e 15.
Financeiro, não respectivamente. A praça de lotação
de cada um deles é: São Paulo, Rio de Janeiro ou Porto 86. Considere a figura abaixo.
Alegre. Sabe-se que:
– Cássio trabalha na segurança do Sistema Financeiro.
– O que está lotado em São Paulo trabalha na admi‑
nistração.
– Amanda não está lotada em Porto Alegre e não
trabalha na administração.

É verdade que, quem está lotado em São Paulo e quem


trabalha no complexo computacional são, respectiva‑
mente,
a) Cássio e Beatriz. Supondo que as figuras apresentadas nas alternativas
b) Beatriz e Cássio. a seguir possam apenas ser deslizadas sobre o papel,
c) Cássio e Amanda. aquela que coincidirá com a figura dada é
d) Beatriz e Amanda. a)
e) Amanda e Cássio.

84. Das 5 figuras a seguir, 4 delas têm uma característica


geométrica em comum, enquanto uma delas não tem
essa característica.

b)
Raciocínio Lógico-Quantitativo

c)

A figura que não tem essa característica é a


a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.

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d) 90. Na sentença seguinte há duas palavras grifadas, cada
qual seguida de uma lacuna. Essas lacunas devem ser
preenchidas por palavras, de modo que a primeira
palavra tenha, para a segunda, a mesma relação que a
terceira tem para com a quarta.

Primeiro está para ................ assim como janeiro está


para ................ .

Assim, as palavras que preenchem a primeira e a se‑


e) gunda lacunas são, respectivamente,
a) fileira e mês.
b) ganho e verão.
c) vitória e reis.
d) último e dezembro.
e) número e mês.

91. Em quatro das alternativas que seguem, os pares


de números apresentam uma característica comum.
A alternativa cujo par não tem tal característica é
87. Analise a figura abaixo. a) (6;36)
b) (9;54)
c) (11;63)
d) (12;72)
e) (15;90)

92. Considere que os termos da sequência (5, 12, 10, 17,


15, 22, 20,...) obedecem a uma lei de formação. Assim,
o termo que vem após o número 20 é
a) menor que 25.
b) maior que 30.
c) a metade de 52.
d) o triplo de 9.
e) par.
O maior número de triângulos distintos que podem ser
vistos nessa figura é Instruções:
a) 20. b) 18. c) 16. d) 14. e) 12. Para responder às questões de números 93 e 94, você deve
observar que, em cada um dos dois primeiros pares de
Ceal (Assistente Técnico) palavras dadas, a palavra da direita foi formada a partir da
palavra da esquerda segundo um determinado critério. Você
88. No esquema a seguir, observe que há uma certa relação deve descobrir esse critério e usá-lo para associar a terceira
entre as duas primeiras palavras. palavra àquela que deve ser corretamente colocada no lugar
do ponto de interrogação.
GATO – GALO : : LEÃO – ?
93. telefonar – arte
A mesma relação deve existir entre a terceira pa­lavra robustecer – erro
e a quarta, que está faltando. Essa quarta palavra é cadastro – ?
a) cachorro. a) troca.
b) cobra. b) roca.
c) cavalo.
c) cada.
d) golfinho.
d) caro.
e) sabiá.
e) orca.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

89. Chama-se persistência de um número inteiro e positivo 94. capitular – lar


o número de etapas necessárias para, através de ope‑ loucura – cura
rações sucessivas, obter-se um número de um único batalho – ?
algarismo. Como é mostrado no exemplo seguinte, a a) alho. d) atalho.
persistência do número 1 642 é 3: b) bolha. e) talho.
c) atola.
1.642 → 48 → 32 → 6
1× 6 × 4 × 2 4×8 3× 2
95. Considere a figura abaixo.
Com base na definição e no exemplo dados, é correto
afirmar que a persistência do número 27 991 é
a) menor que 4. d) 6.
b) 4. e) maior que 6.
c) 5.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Supondo que as figuras apresentadas nas alternativas 98. Dos cinco grupos de 4 letras que aparecem nas alter‑
abaixo possam apenas ser deslizadas sobre o papel, nativas abaixo, quatro têm uma característica comum.
aquela que coincidirá com a figura dada, é Se a ordem alfabética adotada exclui as letras K, W e Y,
então o único grupo que não tem a característica dos
a) outros é
a) GHJI. c) STXV. e) NORP.
b) CDGF. d) QRUT.

99. Em um dado instante, um elevador estava parado no


b) andar médio de um prédio. A partir de então, ele recebeu
algumas chamadas que o fizeram deslocar-se sucessiva‑
mente: subiu quatro andares, desceu seis, subiu oito e,
quando subiu mais quatro andares, chegou ao último
andar do edifício. O total de andares desse prédio era
a) 21. b) 19. c) 15. d) 13. e) 11.

100. No início de certo mês, Frida e Sada elaboraram um re‑


c) latório no qual constava o número de pessoas que cada
uma delas havia atendido no mês anterior. Observou-se,
então, que Frida atendera a 361 pessoas, 15 a mais que
o dobro do que Sada havia atendido. Para calcular quan‑
tas pessoas Sada atendeu, Frida efetuou 361 + 15 e, em
seguida dividiu por 2 o resultado obtido, concluindo que
d) 188 pessoas foram atendidas por Sada. Relativamente
aos cálculos efetuados por Frida, é verdade que
a) estão corretos.
b) não estão corretos, pois ela deveria ter efetuado
188 × 2 e obtido 376.
c) não estão corretos, pois ela deveria ter efetuado
e) 15 × 2 e a resposta correta seria 361 – 30 = 331.
d) não estão corretos, pois ela deveria ter efetuado
361 – 15 e a resposta correta seria 346 : 2 = 173.
e) não estão corretos, pois ela deveria ter efetuado
188 × 2 e a resposta correta seria 376 – 15 = 361.

101. Na figura abaixo, é dada uma grade do “jogo da velha”,


96. O triângulo seguinte é composto de uma sucessão de no qual X e O representam duas jogadas assinaladas.
números ímpares positivos. Observe que, em cada
linha, a soma dos elementos sugere uma regra geral.

A alternativa em que as duas jogadas assinaladas não


são equivalentes às que são mostradas na grade dada é

Nessas condições, a soma dos elementos da 30ª linha a) d)


desse triângulo é um número compreendido entre
a) 2 500 e 3 000.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

b) 3 000 e 3 500.
c) 20 000 e 25 000.
d) 25 000 e 30 000.
e) 30 000 e 35 000. b) e)
97. Em qual das alternativas encontra-se a palavra que
melhor completa a sentença: “Para se propor um pro‑
blema, o ideal é que sejam considerados apenas os
dados essenciais e eliminados aqueles ...” ?
a) substituíveis.
b) insolúveis. c)
c) irrelevantes.
d) incoerentes.
e) inviáveis.

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102. Você faz parte de um grupo de pessoas que estão 107. Considere que cinco times de futebol – Reis da Bola,
sentadas em torno de uma grande mesa circular. Um Fraternidade, Leões de Alagoas, Camisa Preta e Força
pacote com 25 balas deve ser passado sucessivamente Tarefa – estão disputando um torneio regional. Após a
para as pessoas ao redor da mesa, de modo que cada última rodada de jogos, sabe-se que:
uma se sirva de uma única bala e passe o pacote com – todos os times disputaram o mesmo número de
as balas restantes para a pessoa sentada à sua direita. partidas;
Se você pegar a primeira e a última balas do pacote, – o Leões de Alagoas ocupa o primeiro lugar na classifi‑
considerando que pode ter se servido de outras, o total cação, enquanto que o Fraternidade está em quinto;
de pessoas sentadas nessa mesa poderia ser – o Reis da Bola ocupa uma posição equidistante do
a) 7. b) 9. c) 12. d) 13. e) 15. Leões de Alagoas e do Fraternidade;
– o Força Tarefa está à frente do Fraternidade e o
103. Considere a afirmação: “Há 20 vezes mais mulheres do Camisa Preta está imediatamente atrás do Reis da
que homens trabalhando nesta empresa.” Chamando Bola.
M o número de mulheres e H o número de homens, a
sentença matemática que expressa corretamente essa Nessas condições, é correto afirmar que, na classifica‑
afirmação é ção geral, o
a) M = 20.H a) Força Tarefa está em segundo lugar.
b) H = 20.M b) Reis da Bola está em segundo lugar.
c) M = 20 + H c) Camisa Preta está em segundo lugar.
d) H = M + 20 d) Camisa Preta ocupa a terceira posição.
e) M + H = 20 e) Força Tarefa ocupa a quarta posição.
104. Com 4 palitos de fósforo é possível formar um qua‑
Ceal (Auxiliar Técnico)
drado 1 × 1. A partir desse quadrado, pode-se formar
um quadrado 2 × 2 e, assim, acrescentando-se palitos
108. O esquema abaixo representa a multiplicação do 7 por
aos quadrados formados, podem ser sucessivamente
um número de quatro algarismos distintos, na qual
obtidos os quadrados 3 × 3, 4 × 4, ..., como é mostrado
alguns algarismos foram substituídos por retângulos.
na figura abaixo.

Sobre os quatro algarismos desconhecidos, é verdade


que
a) três são pares e um é ímpar.
b) um é par e três são ímpares.
c) todos são pares.
Nessas condições, o total de palitos a serem usados d) todos são ímpares.
para formar um quadrado 8 × 8 é e) dois são pares e dois são ímpares.
a) 120. b) 136. c) 144. d) 158. e) 164.
109. De um grupo de auxiliares técnicos de uma empresa,
105. Uma pessoa gasta R$ 9,75 em uma loja e usa uma nota sabe-se que 28 executam somente serviços de instala‑
de dez reais para fazer o pagamento. De quantos modos ções elétricas e 16 executam apenas serviços de insta‑
distintos ela pode receber as moedas do troco devido? lações hidráulicas. Todos esses funcionários deverão
a) 8. b) 9. c) 10. d) 11. e) 13. compor equipes de trabalho, de forma que:
– em cada equipe, todos os componentes exerçam a
106. Cinco livros de assuntos distintos – Português, Ma‑ mesma função;
temática, Lógica, Informática e História – devem ser – todas as equipes tenham a mesma quantidade de
empilhados, obedecendo às seguintes condições: componentes.
– o livro de Lógica deve ficar acima do de História e
Raciocínio Lógico-Quantitativo

imediatamente abaixo do de Informática; Nessas condições, o menor número de equipes que


– o livro de Matemática deve ficar acima do de Por‑ podem ser formadas é
tuguês, mas não encostado nele; a) 5 b) 7 c) 9 d) 11 e) 13
– o livro de Português deve ficar imediatamente abai‑
xo do de Lógica. 110. Efetue as duas divisões indicadas até a segunda casa
decimal, desprezando as demais, sem arredonda­mento:
Se forem obedecidos os critérios estipulados, o livro
que ficará no topo da pilha será o de
a) Português.
b) Matemática.
c) Lógica. A diferença positiva dos quocientes obtidos é igual a
d) Informática. a) 20,16 c) 20,60 e) 0,39
e) História. b) 20,06 d) 2,06

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
111. Considere que a sequência de letras (A, C, F, J,...) obe‑ 9
dece a uma lei de formação. Se o alfabeto oficial exclui c) funcionários da estrutura operacional é igual a
as letras K, W e Y, a quinta letra da sequência é 5
a) S b) R c) Q d) P e) O do número de funcionários da estrutura adminis‑
trativa.
112. Das 5 figuras abaixo, 4 delas têm uma mesma carac‑ 3
d) funcionários da estrutura administrativa é igual a
terística geométrica em comum, enquanto uma delas 8
não tem essa característica. do número de funcionários da estrutura opera­cional.
e) de engenheiros e técnicos da estrutura operacional
é igual à metade do número de técnicos da estrutura
administrativa.

115. Três técnicos – Antonio, Benedito e Carlos – cada qual


com especialidades diferentes entre si, um em Segu‑
rança, um em Construção e outro em Eletrome­cânica,
escolheram, cada um, uma cidade diferente entre
Maceió, Arapiraca e União dos Palmares para executar
trabalhos em redes de distribuição de energia. Sabe-se
que:
I – Antonio escolheu Maceió.
II – O técnico em Eletromecânica escolheu União dos
A figura que não possui a característica comum às Palmares.
outras é III – Carlos não é técnico em Construção e nem em
a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V. Eletromecânica.

113. Observe a sequência de quadrados com os respectivos É verdade que


a) Antonio é técnico em Eletromecânica.
números em seus vértices:
b) Benedito é técnico em Construção.
c) Carlos é técnico em Segurança e escolheu Arapi­raca.
d) Benedito é técnico em Segurança e escolheu União
dos Palmares.
e) Maceió e União dos Palmares, uma delas, foi esco‑
lhida por Carlos.
Para cada quadrado, calculando a soma dos produtos 116. Uma empresa de manutenção tem disponibilidade de 40
dos números de dois vértices não consecutivos, obtém‑ horas semanais para executar tarefas de lubrificação de
-se uma sucessão de números que obedecem a uma máquinas de dois tipos: Mecânicas (M) e Elétricas (E).
lei de formação. Nessas condições, x é igual a Para lubrificar cada unidade de M e cada unidade de
a) 8. b) 7. c) 6. d) 5. e) 4. E são necessárias 1,5 horas e 2 horas de trabalho se‑
manal, respectivamente. Se, em uma semana, forem
114. Suponhamos uma unidade de manutenção e melho­ lubrificadas 16 unidades de M, então o número de
rias em linhas de transmissão de energia elétrica, cuja unidades de E lubrificadas deverá ser
estrutura administrativa e operacional é formada como a) 12. b) 11. c) 10. d) 9. e) 8.
no quadro seguinte.
117. Observando os pares de números abaixo:
(2, 5) (6, 10) (9,12) (11, 14) (13, 16)

nota-se que quatro deles têm uma propriedade em


comum. O único par que não tem tal propriedade é
a) (2, 5)
b) (6, 10)
c) (9, 12)
Raciocínio Lógico-Quantitativo

d) (11, 14)
e) (13, 16)

118. Suponhamos que uma planta da cidade de Palmeira


dos Índios foi desenhada na escala 1: 60 000, o que
significa que as medidas reais são iguais a 60 000 vezes
Nessas condições, é verdade que o número de as medidas correspondentes na planta. Assim, uma
a) funcionários da estrutura operacional em manuten‑ medida de 4 cm na planta corresponde a uma medida
real, em quilômetros, de
ção excede o número de funcionários da estrutura
a) 2.400. b) 240. c) 24. d) 2,4. e) 0,24.
administrativa em 10.
b) funcionários da estrutura operacional que prestam 119. No esquema abaixo é apresentado uma sequência de
serviços de melhorias é igual a 50% dos funcionários operações que devem ser feitas, a partir de um número
da estrutura administrativa. X, até que obtenha como resultado final o número 75.

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combustível. Questionado sobre a diferença, o dono do
posto alegou que houve um aumento de x% no preço
do combustível. O valor de x
a) é maior que 19,5. d) está entre 17 e 19,6.
b) é igual a 18,5. e) é menor que 16.
O número X está compreendido entre c) está entre 15 e 18.
a) 0 e 30. d) 70 e 80.
b) 30 e 50. e) 80 e 100. 123. A tabela abaixo representa as principais fontes de
c) 50 e 70. energia do planeta:

120. A tabela abaixo apresenta o aumento e a perda do


número de funcionários de uma empresa no período
de 2001 a 2004:

Nessas condições, é verdade que


7
a) das hidrelétricas do planeta equivalem às nucleares.
9
b) as fontes renováveis correspondem a 2% das outras
três juntas.
c) 3 das termelétricas do planeta equivalem às outras
Se, ao final de 2000, a empresa possuía 100 funcioná‑ 8
rios, é verdade que, em relação ao final de 2000, ao três juntas.
término de 2004, a empresa estava com d) 25% das fontes de energia do planeta são nucleares.
a) 3 funcionários a mais. e) mais de 80% das fontes de energia do planeta são
b) 6 funcionários a menos. constituídas de termelétricas e hidrelétricas.
c) 5 funcionários a mais.
d) 7 funcionários a menos. 124. Dos cinco grupos de três letras que aparecem nas
e) o mesmo número de funcionários. alternativas abaixo, quatro têm uma característica
comum. O único grupo que não tem a característica
121. Considere a figura abaixo: dos outros é
a) E J G. c) C G E. e) A E C.
b) D H F. d) B F D.

125. Considere a sequência de figuras:

Supondo que as figuras apresentadas nas alternativas


abaixo possam ser deslizadas sobre o papel, aquela que
Mantendo-se esse comportamento, a alternativa que
coincidirá com a figura dada é
corresponde à 5ª figura é
a)

a) d)

b)

b) e)
Raciocínio Lógico-Quantitativo

c)

c) d)

122. Um auxiliar técnico sempre abastecia o tanque vazio


e)
de seu veículo com 40 litros de combustível e recebia
do frentista a nota fiscal no valor de R$ 92,00. No
entanto, na última vez que abasteceu, o valor da nota
foi de R$ 110,40 para os mesmos 40 litros do mesmo

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126. Uma corrida de automóveis foi disputada apenas por
cinco pilotos: André, Betão, Caco, Duda e Eurico. Ao
cruzarem a linha de chegada, observou-se que
c)
I – Duda chegou depois de André;
II – Betão e Eurico chegaram juntos;
III – Caco chegou antes de André;
IV – Quem venceu chegou sozinho.

Nessas condições, o vencedor da corrida foi


a) André. c) Caco. e) Eurico. d)
b) Betão. d) Duda.

127. Para suprir as necessidades básicas na falta de energia,


uma oficina de manutenção usa um gerador elétrico
cujo tanque tem capacidade para 15 litros de combus‑
tível. Se o tanque desse gerador estiver cheio e gasta e)
1,2 litros de combustível a cada hora de funcionamento,
então, o número de horas que o gerador pode ficar
ligado, sem ser reabastecido, é 12 horas e
a) 50 minutos. d) 20 minutos.
b) 40 minutos. e) 10 minutos. 130. Distinguir pensamentos, emoções e reações é um
c) 30 minutos. instrumento importante para avaliar a inteligência
pessoal de um indivíduo e permitir que ele tenha uma
TCE – SP (Ag. Fisc. Fin.) consciência desenvolvida e eficaz de si mesmo.
Considerando os pensamentos como processos cog‑
128. Considere que o cubo mostrado na figura foi montado nitivos, as emoções como resultados psicológicos e as
a partir de pequenos cubos avulsos, todos de mesmo reações como respostas físicas, analise o seguinte fato.
tamanho.
Você gasta mais de uma hora escolhendo o que vestir
para ir a uma festa na empresa onde trabalha, pois
pretende impressionar o seu chefe. Entretanto, ele deixa
de cumprimentá-la por seu aspecto. O que você faria?

1. Gostaria de fazer algum comentário.


2. O questionaria sobre sua indumentária.
3. Se sentiria deprimido por não sentir que seu esforço
foi reconhecido.

As opções de respostas, 1, 2 e 3 são, respectivamente,


O número de cubos que podem ser visualizados nessa caracterizadas como
figura é a) pensamento, emoção e reação.
a) 9 b) 18 c) 27 d) 36 e) 48 b) pensamento, reação e emoção.
c) emoção, pensamento e reação.
129. As pedras de dominó abaixo foram, sucessivamente, d) emoção, reação e pensamento.
colocadas da esquerda para a direita e modo que, tanto e) reação, emoção e pensamento.
a sua parte superior como a inferior, seguem determi‑
nados padrões. 131. Um fato curioso ocorreu com meu pai em 22 de outubro
de 1932. Nessa data, dia de seu aniversário, ele comen‑
tou com seu avô que sua idade era igual ao número
formado pelos dois últimos algarismos do ano de seu
nascimento. Ficou, então, muito surpreso quando seu
avô, que igualmente fazia aniversário na mesma data,
observou que o mesmo ocorria com a sua idade. Nessas
condições, é correto afirmar que a diferença positiva
Raciocínio Lógico-Quantitativo

entre as idades de meu pai e desse meu bisavô, em


A pedra de dominó que substitui a que tem os pontos anos, é
de interrogação é a) 40. b) 42. c) 45. d) 47. e) 50.

132. Ernesto é chefe de uma seção do Tribunal de Contas do


a) Estado de São Paulo, na qual trabalham outros quatro
funcionários: Alicia, Benedito, Cíntia e Décio. Ele deve
preparar uma escala de plantões que devem ser cum‑
pridos por todos, ele inclusive, de segunda à sexta-feira.
Para tal, ele anotou a disponibilidade de cada um, com
suas respectivas restrições:
b) – Alicia não pode cumprir plantões na segunda ou
na quinta-feira, enquanto que Benedito não pode
cumpri-los na quarta-feira.

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– Décio não dispõe da segunda ou da quinta-feira para
fazer plantões.
c)
– Cíntia está disponível para fazer plantões em qual‑
quer dia da semana.
– Ernesto não pode fazer plantões pela manhã, en‑
quanto que Alicia só pode cumpri-los à noite.
– Ernesto não fará seu plantão na quarta-feira, se d)
Cíntia fizer o dela na quinta-feira e, reciprocamen­te.

Nessas condições, Alicia, Benedito e Décio poderão


cumprir seus plantões simultaneamente em uma e)
a) terça-feira à noite.
b) terça-feira pela manhã.
c) quarta-feira à noite. 136. Considere as sentenças seguintes:
d) quarta-feira pela manhã. 2+2=6
e) sexta-feira pela manhã. 4 × 4 = 34
7:1=1
TCE – SP (Aux. Fisc. Fin.) 26 : 2 = 5

133. Das cinco palavras seguintes, quatro estão ligadas por Obviamente as quatro sentenças são falsas! Entretanto,
uma relação, ou seja, pertencem a uma mesma classe. uma mesma alteração feita em cada um dos doze nú‑
meros que nelas aparecem pode torná-las verdadeiras.
MANIFESTO - LEI - DECRETO - CONSTITUIÇÃO – REGULAMENTO Feita essa alteração e mantidas as operações originais,
então, entre os resultados que aparecerão no segundo
A palavra que NÃO pertence à mesma classe das membro de cada igualdade, o menor será
demais é a) 2. b) 3. c) 4. d) 5. e) 6.
a) REGULAMENTO d) CONSTITUIÇÃO
b) LEI e) MANIFESTO 137. Abaixo tem-se uma sucessão de quadrados, no interior
c) DECRETO dos quais as letras foram colocadas obedecendo a um
determinado padrão.
134. O triângulo abaixo é composto de letras do alfabeto
dispostas segundo determinado critério.

Segundo esse padrão, o quadrado que completa a


sucessão é
a) d)

Considerando que no alfabeto usado não entram as


letras K, W e Y, então, segundo o critério utilizado na
disposição das letras do triângulo a letra que deverá b) e)
ser colocada no lugar do ponto de interrogação é
a) C. b) I. c) O. d) P. e) R.

135. Observe que a sequência de figuras seguinte está


incompleta. A figura que está faltando, à direita, deve
ter com aquela que a antecede, a mesma relação que c)
a segunda tem com a primeira. Assim,
Raciocínio Lógico-Quantitativo

138. Observe que, no esquema abaixo, há uma relação entre


a) as duas primeiras palavras:

AUSÊNCIA – PRESENÇA :: GENEROSIDADE – ?

b) A mesma relação deve existir entre a terceira palavra


e a quarta, que está faltando. Essa quarta palavra é
a) bondade.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
b) infinito. 142. A sucessão seguinte de palavras obedece a uma ordem
c) largueza. lógica. Escolha a alternativa que substitui “X” correta‑
d) qualidade. mente:
e) mesquinhez.
RÃ, LUÍS, MEIO, PARABELO, “X”.
139. Os números no interior dos setores do círculo abaixo
foram marcados sucessivamente, no sentido horário,
obedecendo a uma lei de formação. a) Calçado.
b) Pente.
c) Lógica.
d) Sibipiruna.
e) Soteropolitano.

143. Atente para os vocábulos que formam a sucessão lógica,


escolhendo a alternativa que substitui “X” corretamente:

LEIS, TEATRO, POIS, “X”.


Segundo essa lei, o número que deve substituir o ponto
a) Camarão.
de interrogação é
a) 210. b) 206. c) 200. d) 196. e) 188. b) Casa.
c) Homero.
140. Incumbido de fazer um discurso no casamento de seu d) Zeugma.
amigo Fábio, Daniel rascunhou alguns dados que achava e) Eclipse.
essenciais para compor a sua fala:
1. o primeiro apartamento que comprou com seu sa‑ 144. Quando não vejo Lucia, não passeio ou fico deprimido.
lário ficava a uma quadra do seu local de trabalho; Quando chove, não passeio e fico deprimido. Quando
2. Fábio nasceu em 31 de março de 1976, no inte­rior não faz calor e passeio, não vejo Lucia. Quando não
de São Paulo; chove e estou deprimido, não passeio. Hoje, passeio.
3. conheceu Taís, sua futura esposa, em março, durante Portanto, hoje
um seminário sobre Administração Pública;
4. seus pais se mudaram para a capital, onde Fábio a) vejo Lucia, e não estou deprimido, e não chove, e
cursou o ensino básico e participou de algumas faz calor.
competições de voleibol; b) não vejo Lucia, e estou deprimido, e chove, e faz calor.
5. nos conhecemos na universidade, onde ambos c) não vejo Lucia, e estou deprimido, e não chove, e
fazíamos parte do time de voleibol; não faz calor.
6. Fábio apresentou-me à Taís uma semana depois de d) vejo Lucia, e não estou deprimido, e chove, e faz calor.
conhecê-la; e) vejo Lucia, e estou deprimido, e não chove, e faz calor.
7. Fábio estudou na Universidade de São Paulo, onde
formou-se em Administração;
8. Fábio pediu Taís em casamento no dia de Natal 145. Considerando “toda prova de Lógica é difícil” uma
seguinte; proposição verdadeira, é correto inferir que
9. o primeiro emprego de sua vida aconteceu somente a) “nenhuma prova de Lógica é difícil” é uma proposi‑
após sua formatura, em uma empresa de Campinas. ção necessariamente verdadeira.
b) “alguma prova de Lógica é difícil” é uma proposição
Para que Daniel possa redigir coerentemente seu dis‑ necessariamente verdadeira.
curso, esses dados podem ser inseridos no discurso na c) “alguma prova de Lógica é difícil” é uma proposição
sequência verdadeira ou falsa.
a) 2 – 3 – 6 – 8 – 7 – 5 – 9 – 1 – 4. d) “algum prova de Lógica não é difícil” é uma propo‑
b) 2 – 3 – 4 – 6 – 9 – 1 – 7 – 5 – 8. sição necessariamente verdadeira.
c) 2 – 4 – 7 – 8 – 6 – 5 – 3 – 9 – 1.
d) 2 – 4 – 7 – 5 – 9 – 1 – 3 – 6 – 8. e) alguma prova de Lógica não é difícil” é uma propo‑
e) 2 – 4 – 9 – 3 – 6 – 8 – 7 – 5 – 1. sição verdadeira ou falsa.
Raciocínio Lógico-Quantitativo

Ipea (Técnico) GABARITO


141. Encontram-se sentados em torno de uma mesa qua‑
drada quatro juristas. Miranda, o mais antigo entre Coletânea de Provas de Raciocínio Lógico
eles, é alagoano. Há também um paulista, um carioca
e um baiano. Ferraz está sentado à direita de Miranda. Bacen
Mendes, à direita do paulista. Por sua vez, Barbosa, que
não é carioca, encontra-se à frente de Ferraz. Assim
1. d 6. e 11. e 16. a
a) Ferraz é carioca e Barbosa é baiano.
2. c 7. b 12. b 17. b
b) Mendes é baiano e Barbosa é paulista.
3. a 8. e 13. a 18. e
c) Mendes é carioca e Barbosa é paulista.
4. d 9. e 14. b 19. a
d) Ferraz é baiano e Barbosa é paulista.
5. d 10. c 15. c 20. a
e) Ferraz é paulista e Barbosa é baiano.

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Vunesp

21. b 31. c 41. a 51. e


22. a 32. e 42. a 52. c
23. c 33. b 43. d 53. b
24. e 34. c 44. c 54. c
25. e 35. c 45. a 55. e
26. b 36. a 46. d 56. a
27. b 37. e 47. d 57. d
28. d 38. d 48. b 58. b
29. c 39. e 49. d 59. e
30. b 40. d 50. b 60. d

Bacen (Analista)

61. e 66. b 71. c 76. c


62. d 67. c 72. e 77. b
63. c 68. d 73. d
64. a 69. a 74. a
65. e 70. d 75. b

Bacen (Técnico)

78. c 81. e 84. c 87. b


79. e 82. a 85. b
80. a 83. d 86. d

Ceal (Assist. Téc.)

88. e 93. b 98. T 103. a


89. a 94. e 99. a 104. c
90. d 95. b 100. d 105. e
91. c 96. d 101. b 106. b
92. d 97. c 102. c 107. a

Ceal (Aux. Téc.)

108. e 113. e 118. d 123. e


109. d 114. c 119. a 124. a
110. b 115. c 120. d 125. a
111. d 116. e 121. b 126. c
112. b 117. b 122. a 127. c

TCE – SP (Ag. Fisc. Financ.)

128. d 129. c 130. b 131. e 132. a

TCE – SP (Aux. Fisc. Fin.)


Raciocínio Lógico-Quantitativo

133. e 137. c 134. d 138. e


135. c 139. a 136. b 140. d

Ipea (Técnico)

141. e 142. d 143. c 144. a 145. b

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