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2.2. Equações de planos no espaço
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2.2. Equações de planos no espaço
AB = ( 0 , 1 , − 4 ) − (1 , − 3 ,1) = ( −1 ,4 , − 5 ) . Logo:
n ⋅ r = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 2 , 0 , − 1) = 0
⇔ Portanto, k = 1 .
n ⋅ AB = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −1 , 4 , − 5 ) = 0
14. s : ( x , y , z ) = (1 , 2 , 2 ) + k ( 2 , − 3 , 0 ) , k ∈ ℝ
2a − c = 0 c = 2a
⇔ ⇔
−a + 4b − 5 ( 2a ) = 0
Da equação vetorial da reta s, resulta:
−a + 4b − 5c = 0
x = 1 + 2λ
c = 2 a
c = 2 a c = 2a y = 2 − 3λ , λ ℝ
⇔ ⇔ ⇔ 11 z = 2
− a + 4b − 10 a = 0 4b = 11a b = 4 a
Portanto, P (1 + 2λ , 2 − 3λ , 2 ) é um ponto genérico da reta s.
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Logo, n a , a , 2a , a ∈ ℝ \ {0} . Substituindo as coordenadas de P na equação do plano θ ,
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Por exemplo, se a = 4 , então n ( 4 , 11 , 8 ) é um vetor temos:
(1 + 2λ ) + 2 ( 2 − 3λ ) − 2 = 4 ⇔
normal ao plano α .
Com o ponto A (1 , − 3 , 1) pertence ao plano α , então ⇔ −1 − 2λ + 4 − 6λ − 2 = 4 ⇔
3
4 ( x − 1) + 11( y + 3) + 8 ( z − 1) = 0 ⇔ ⇔ −8λ = 3 ⇔ λ = −
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⇔ 4 x − 4 + 11 y + 33 + 8 z − 8 = 0 ⇔ 3 3
⇔ 4 x + 11 y + 8 z + 21 = 0 Logo, P tem coordenadas 1 + 2 − , 2 − 3 − , 2 pelo
8 8
Portanto, 4 x + 11 y + 8 z + 21 = 0 é uma equação cartesiana
que a reta s interseta o plano θ no ponto de coordenadas
do plano α .
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12.1. nα ( 6 , 4 , 2 ) é um vetor normal do plano α . , , 2 .
4 8
r ( 3 , 2 , 1) é um vetor diretor da reta r. 15.1. Determinemos uma equação vetorial da reta r que passa pelo
Como nα = 2r , então nα e r são colineares e, portanto, a ponto P e é perpendicular ao plano α .
reta r é perpendicular ao plano α . n ( 2 , 1 , − 1) é vetor normal ao plano α e como r é
12.2. nα = ( −1 , 2 , 1) ⋅ ( 2 , 3 , − 4 ) = −2 + 6 − 4 = 0 , então nα e r perpendicular a este plano, então r ( 2 , 1 , − 1) é um vetor
são perpendiculares e, portanto, a reta r é paralela ao plano diretor da reta r.
α. Assim, ( x , y , z ) = ( −1 , 2 , 0 ) + k ( 2 , 1 , − 1) , k ∈ ℝ é uma
12.3. nα ( 3 , − 1 , 0 ) é um vetor normal ao plano α .
equação vetorial da reta r.
r (1 , 3 , 2 ) é um vetor diretor de reta r. 15.2. Determinemos, agora, as coordenadas do ponto de interseção
Como nα ⋅ r = ( 3 , − 1 , 0 ) ⋅ (1 , 3 , 2 ) = 3 − 3 + 0 = 0 , então nα da reta r com o plano α .
R ( −1 + 2k , 2 + k , − k ) , k ∈ ℝ são as coordenadas de um
e r são perpendiculares e, portanto, a reta r é paralela ao
plano α . ponto genérico da reta r.
12.4. nα ( −4 , − 1 , 3) é um vetor normal ao plano α . Substituindo na equação do plano α , temos:
r ( 4 , 1 , − 3) é um vetor diretor da reta r. 2 ( −1 + 2k ) + ( 2 + k ) − ( − k ) + 6 = 0 ⇔
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2.2. Equações de planos no espaço
Portanto, cos α =
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. AC = C − A = ( 0 , 1 , 1) − (1 , 1 , 0 ) = ( −1 , 0 , 1)
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Assim:
16.4. VN ( −1 , 1 , − 6 )
AB = λ AC ⇔ ( 0 , 1 , − 1) = λ ( −1 , 0 , 0 ) ⇔
OV = V − O = (1 , 1 , 6 )
⇔ 0 = −λ ∧ 1 = 0 ∧ −1 = λ
Seja n ( a , b , c ) , a, b e c ∈ ℝ , um vetor normal ao plano o que é impossível, então os pontos A, B e C não são
OVN, então: colineares.
n ⋅ VN = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −1 , 1 , − 6 ) = 0 1.4. Para que os pontos A, B e C determinem um plano, basta que
⇔ ⇔
( a , b , c ) ⋅ (1 , 1 , 6 ) = 0
eles não sejam colineares. Portanto, estes pontos definem um
n ⋅ OV = 0
plano.
− a + b − 6c = 0 b = a + 6c
⇔ ⇔ ⇔ Por outro lado, tem-se que o plano ABC passa no ponto A e
a + b + 6 c = 0 c + a + 6c + 6c = 0 tem a direção dos vetores AB ( 0 , − 1 , 1) e AC ( −1 , 0 , 1) .
b = a + 6c b = −6c + 6c b = 0
⇔ ⇔ ⇔ Assim, uma equação vetorial do plano ABC é:
2 a + 12 c = 0 a = − 6c a = −6c
( x , y , z ) = A + λ AB + µ AC , λ e µ ∈ ℝ , ou seja:
Logo, n ( −6c , 0 , c ) , c ∈ ℝ \ {0} .
( x , y , z ) = (1 , 1 , 0 ) + λ ( 0 , − 1 , 1) + µ ( −1 , 0 , 1) , λ e
Por exemplo, se c = 1, n ( −6 , 0 , 1) é um vetor normal ao
µ ∈ℝ .
plano OVN.
Então, um sistema de equações paramétricas do plano ABC é:
Portanto, como o plano OVN passa na origem:
x = 1 − µ
OVN : −6 ( x − 0 ) + 0 ( y − 0 ) + 1( z − 0 ) = 0 ⇔ −6 x + z = 0
y =1− λ , λ e µ ∈ ℝ
17. Sejam nβ ( 5k , 2 , − 1) e nθ ( −1 , 3k 2 , 3 + 2k ) , k ∈ ℝ + vetores z = λ + µ
normais aos planos β e θ , respetivamente.
β ⊥ θ ⇔ nβ ⊥ nθ e nβ ⊥ nθ ⇔ nβ ⋅ nθ = 0
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2.2. Equações de planos no espaço
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2.2. Equações de planos no espaço
1( x − 2 ) + 2 ( y + 1) + 7 ( z − 4 ) = 0 ⇔ ( a , b , c ) ⋅ r = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −2 , 3 , − 1) = 0
⇔ ⇔
⇔ x − 2 + 2 y + 2 + 7 z − 28 = 0 ⇔ ( a , b , c ) ⋅ t = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 0 , 2 , − 1) = 0
⇔ x + 2 y + 7 z − 28 = 0
−2a + 3b − c = 0 −2a + 3b − 2b = 0
Portanto, a equação pedida é x + 2 y + 7 z − 28 = 0 . ⇔ ⇔ ⇔
2b − c = 0 c = 2b
5.1. Os pontos A, B e C definem um plano se e somente se não
b
forem colineares, ou seja, se os vetores AB e AC não −2a + b = 0 a =
⇔ ⇔ 2
forem colineares. c = 2b c = 2b
AB = B − A = ( 0 , 4 , − 1) − ( −2 , 0 1) = ( 2 , 4 , − 2 )
b
Portanto, n , b , 2b , b ∈ ℝ \ {0} é a família de vetores
AC = C − A = ( 2 , 3 , − 1) − ( −2 , 0 , 1) = ( 4 , 3, − 2 ) 2
Como não existe um número real λ tal que AC = λ AB , normais ao plano α .
podemos concluir que os vetores AB e AC não são Por exemplo, para b = 2 , obtém-se n (1 , 2 , 4 ) que é um
colineares, pelo que os pontos A, B e C definem um plano. vetor normal ao plano α .
5.2. AB ( 2 , 4 , − 2 ) e AC ( 4 , 3 , − 2 ) são vetores paralelos ao Assim, uma equação cartesiana do plano α é:
1( x − 0 ) + 2 ( y − 3 ) + 4 ( z − 0 ) ⇔
plano ABC.
Seja n ( a , b , c ) um vetor normal ao plano ABC. ⇔ x + 2 y − 6 + 4z = 0 ⇔
⇔ x + 2 y + 4z − 6 = 0
Então, x + 2 y + 4 z − 6 = 0 é uma equação cartesiana do
Então:
( a , b , c ) ⋅ ( 2 , 4 , − 2 ) = 0
n ⋅ AB = 0 plano definido pelas retas r e t.
⇔ ⇔ 7.1. Substituindo x por 0, y por 1 e z por –2 na equação vetorial
n ⋅ AC = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 4 , 3 , − 2 ) = 0 da reta r, tem-se que:
2a + 4b − 2c = 0
⇔
a + 2b − c = 0
⇔ ⇔ ( 0 , 1 , − 2 ) = ( 2 , 0 , − 3) + t ( −2 , 1 , − 1) , t ∈ ℝ ⇔
4 a + 3b − 2c = 0 4a + 3b − 2c = 0 ⇔ 0 = 2 − 2t ∧ 1 = t ∧ −2 = −3 − t , t ∈ ℝ ⇔
c = a + 2b c = a + 2b ⇔ t = 1 ∧ t = 1 ∧ t = −1, t ∈ ℝ
⇔ ⇔ ⇔
4a + 3b − 2 ( a + 2b ) = 0 4a + 3b − 2a − 4b = 0 ⇔ t = 1 ∧ t = −1 , o que é impossível, portanto o ponto A não
c = a + 2b c = a + 2 ( 2a ) pertence à reta r.
⇔ ⇔ ⇔
2 a − b = 0 b = 2a
Substituindo, agora, x por 6, y por –2 e z por –1 na equação
vetorial da reta r, tem-se que:
c = a + 4 a c = 5a
⇔ ⇔ ( 6 , − 2 , − 1) = ( 2 , 0 , − 3) + k ( −2 , 1 , − 1) , t ∈ ℝ ⇔
b = 2a b = 2a
⇔ 6 = 2 − 2t ∧ −2 = t ∧ −1 = −3 − t , t ∈ ℝ ⇔
Portanto, n ( a , 2a , 5a ) , com a ∈ ℝ \ {0} , define a família
⇔ 2t = −6 + 2 ∧ t = −2 ∧ t = −3 + 1, t ∈ ℝ ⇔
de vetores normais ao plano ABC. ⇔ t = −2 ∧ t = −2 ∧ t = −2, t ∈ ℝ ⇔ t = −2
Por exemplo, para a = 1 , obtém-se n (1 , 2 , 5 ) que é um
Portanto, o ponto B pertence à reta r.
vetor normal ao plano ABC. Assim, o ponto A não pertence à reta r e o ponto B pertence
Como o plano ABC passa no ponto A ( −2 , 0 , 1) e admite
à reta r.
n (1 , 2 , 5 ) como vetor normal, tem-se que uma equação 7.2. O ponto de interseção da reta r com o plano yOx tem abcissa
cartesiana do plano ABC é: nula.
1( x + 2 ) + 2 ( y − 0 ) + 5 ( z − 1) = 0 ⇔ Assim, e substituindo x por 0 na equação vetorial da reta r:
⇔ x + 2 + 2 y + 5z − 5 = 0 ⇔ ( 0 , y , z ) = ( 2 , 0 , − 3) + t ( −2 , 1 , − 1) , t ∈ ℝ
⇔ x + 2 y + 5z − 3 = 0 ⇔ 0 = 2 − 2t ∧ y = t ∧ z = −3 − t , t ∈ ℝ
Assim, x + 2 y + 5 z − 3 = 0 é uma equação cartesiana do ⇔ t = 1 ∧ y = 1 ∧ t = −3 − 1, t ∈ ℝ
plano ABC. ⇔ t = 1 ∧ y = 1 ∧ t = −4
6. Sejam r ( −2 , 3 , − 1) e t ( 0 , 2 , − 1) vetores diretores das Logo, a reta r interseta o plano yOx no ponto de coordenadas
retas r e t, respetivamente. Estes vetores não têm a mesma ( 0 , 1 , − 4) .
direção, pelo que as retas r e t não são paralelas. Por outro 7.3. Um vetor diretor da reta r é r ( −2 , 1 , − 1) . Logo, o vetor
lado, o ponto P de coordenadas (0 , 3 , 0) pertence quer à r ( −2 , 1 , − 1) é um vetor diretor da reta t.
reta r, quer à reta t, pelo que as retas r e t são concorrentes
Sabe-se, ainda, que a reta t passa pela origem do referencial.
no ponto P. Então, o plano α que contém as retas r e t é o
Portanto, uma equação vetorial da reta t é:
plano definida por P e pelos vetores r e t .
( x , y , z ) = k ( −2 , 1 , − 1) , k ∈ ℝ
Vamos, determinar um vetor normal a α . Seja n ( a , b , c )
8.1. A reta PV, definida por:
esse vetor.
( x , y , z ) = ( 6, − 2 , 0 ) + k ( −1 , 1 0 ) , k ∈ ℝ
admite, por exemplo, como vetor diretor o vetor r ( −1 , 1 , 0 ) .
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2.2. Equações de planos no espaço
( x , y , z ) = ( 2 , − 3, − 1) + λ −2, 3 ,
5
+ µ ( −2 , 2 , 2 ) ,
portanto uma equação cartesiana deste plano é:
−1( x − 3) + ( y − 3) + 0 ( z − 0 ) = 0 ⇔ 2
⇔ −x + 3 + y − 3 = 0 ⇔ λ , µ ∈ ℝ é uma equação do plano α .
⇔ −x + y = 0 ⇔ 9.3. Determinemos as coordenadas de três pontos não colineares
⇔ x− y=0 do plano α .
Portanto, x − y = 0 é uma equação cartesiana do plano OPQ. Por exemplo:
8.2. A reta t é paralela à reta PV, pelo que tem a mesma direção Se x = 0, 3 × 0 − y + 1 = 0 ⇔ 0 − y + 1 = 0 ⇔ y = 1
que esta reta. Logo, A ( 0 , 1 , 2 ) .
Como r ( −1 , 1 , 0 ) é um vetor diretor da reta PV, então Se y = 4, 3x − 4 + 1 = 0 ⇔ 3 x − 3 = 0 ⇔ x = 1 .
também é um vetor diretor da reta t. Logo, B (1 , 4 , 0 )
Por outro lado, o ponto Q ( 3 , 3 , 0 ) pertence à reta t, pelo Se y = −2, 3 x + 2 + 1 = 0 ⇔ 3x + 3 = 0 ⇔ x = −1 .
que um sistema de equações paramétricas desta reta é: Logo, C ( −1 , − 2 , 1) .
x = 3 − λ AB = B − A = (1 , 4 , 0 ) − ( 0 , 1 , 2 ) = (1 , 3 , − 2 )
y = 3 + λ , λ ∈ ℝ
z = 0 AC = C − A = ( −1 , − 2 , 1) − ( 0 , 1 , 2 ) = ( −1 , − 3 , − 1)
O plano α passa no ponto A e tem a direção dos vetores
9.1. Determinemos as coordenadas de três pontos não colineares
do plano α . AB e AC . Portanto:
Por exemplo: ( x , y , z ) = ( 0 , 1, 2 ) + λ (1 , 3 , − 2 ) + µ ( −1 , − 3 , − 1) ,
Se x = 1 e y = 1 , 1 − 1 − z + 4 = 0 ⇔ z = 4 . λ , µ ∈ ℝ é uma equação vetorial do plano α .
Logo, A (1 , 1 , 4 ) 9.4. Determinemos as coordenadas de três pontos não colineares
Se x = 0 e y = 1 , 0 − 1 − z + 4 = 0 ⇔ z = 3 . do plano α . Um dos pontos é A ( 0 , − 1 , 0 ) .
Logo B ( 0 , 1 , 3) Se x = 1 e z = 2
Se y = 0 e z = 0 , x − 0 − 0 + 4 = 0 ⇔ x = −4 . 2 × 1 − 3 ( y + 1) −
2
= 0 ⇔ 2 − 3y − 3 −1 = 0 ⇔ y = −
2
Logo C ( −4 , 0 , 0 ) . 2 3
2
AB = B − A = ( 0 , 1 , 3) − (1 , 1 , 4 ) = ( −1 , 0 , − 1) Logo B 1 , − , 2 .
3
AC = C − A = ( −4 , 0 , 0 ) − (1 , 1 , 4 ) = ( −5 , − 1 , − 4 ) Se y = 0 e z = −2 :
O plano α passa no ponto A e tem a direção dos vetores 2
2 x − 3 ( 0 + 1) + = 0 ⇔ 2 x − 3 + 1 = 0 ⇔ x = 1
AB e AC 2
Portanto: Logo, C (1 , 0 , − 2 ) .
( x , y , z ) = (1 , 1 , 4 ) + λ ( −1 , 0 , − 1) + µ ( −5 , − 1 , − 4 ) , 2 1
AB = B − A = 1 , − , 2 − ( 0 , − 1 , 0 ) = 1 , , 2
λ , µ ∈ ℝ é uma equação vetorial do plano α . 3 3
9.2. Determinemos as coordenadas de três pontos não colineares AC = C − A = (1 , 0 , − 2 ) − ( 0 , − 1 , 0 ) = (1 , 1 , − 2 )
do plano α . O plano α passa no ponto A e tem a direção dos vetores
Um dos pontos é A ( 2 , − 3 , − 1) . AB e AC , portanto:
( x , y , z ) = ( 0 , − 1 , 0 ) + λ 1 ,
1
Por exemplo: , 2 + µ (1 , 1, − 2 ) ,
Se x = 0 e y = 0 : 3
( 0 − 2 ) − ( 0 + 3) + 2 ( z + 1) = 0 ⇔ λ , µ ∈ ℝ é uma equação vetorial do plano α .
3 10.1. Vamos determinar um vetor n ( a , b , c ) normal ao plano
⇔ −2 − 3 + 2 z + 2 = 0 ⇔ z =
2 α .
Logo, B 0 , 0 , .
3 Se n é normal ao plano α é perpendicular aos vetores
2 u (1 , 2 , − 1) e v ( 0 , − 3 , 1) paralelos ao plano α . Assim:
Se x = 0 e z = 1 :
n ⋅ u = 0 ( a , b , c ) ⋅ (1 , 2 , 1) = 0
( 0 − 2 ) − ( y + 3) + 2 (1 + 1) = 0 ⇔ ⇔ ⇔
n ⋅ v = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 0 , − 3 , 1) = 0
⇔ −2 − y − 3 + 4 = 0 ⇔ y = −1
a + 2b − c = 0 a + 2b − 3b = 0 a = b
Logo, C ( 0 , − 1 ,1) . ⇔ ⇔ ⇔
−3b + c = 0 c = 3b c = 3b
3 5
AB = B − A = 0 , 0 , − ( 2 , − 3 , − 1) = −2 , 3 , Logo, n ( b , b , 3b ) , b ∈ ℝ \ {0} .
2 2
Por exemplo, se b = 1 , tem-se n (1 , 1 , 3) .
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2.2. Equações de planos no espaço
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2.2. Equações de planos no espaço
Na realidade, não existe k de modo que a reta r seja paralela Então, CA é um vetor normal ao plano α .
ao plano α . CA = A − C = ( 2 , 1 , − 4 ) − (1 , 0 , − 2 ) = (1 , 1 , − 2 )
14.1. Um vetor diretor da reta AB: Assim, o plano α passa pelo ponto A ( 2 , 1 , − 4 ) e admite
AB = B − A = ( 4 , − 3 ,1) − ( 2 , − 1 , 3) = ( 2, − 2 , − 2 )
vetor normal CA (1 , 1 , − 2 ) , pelo que:
Tomando o vetor diretor AB e, por exemplo, o ponto
1( x − 2 ) + 1( y − 1) − 2 ( z + 4 ) = 0 ⇔
A ( 2 , − 1 , 3) obtemos as equações paramétricas:
⇔ x − 2 + y −1 − 2z − 8 = 0 ⇔
x = 2 + 2λ
⇔ x + y − 2 z − 11 = 0
y = −1 − 2λ , λ ∈ ℝ Portanto, x + y − 2 z − 11 = 0 é uma equação cartesiana do
z = 3 − 2λ
plano α , tangente à superfície esférica no ponto A.
14.2. Sendo a reta s paralela ao eixo Ox, um vetor diretor da reta s 16. O vetor V tem abcissa 3, pelo que V ( 3 , y , z ) .
é, por exemplo, s (1 , 0 , 0 ) . Uma vez que passa em
Por outro lado, este ponto pertence à reta r, pelo que
B ( 4 , − 3 , 1) , uma equação vetorial da reta s é:
substituindo na equação desta reta x por 3, vem:
( x , y , z ) = ( 4 , − 3, 1) + λ (1 , 0, 0 ) , λ ∈ ℝ ( 3 , y , z ) = (1 , 0 , − 1) + λ ( 2 , 1 , 3) , λ ∈ ℝ ⇔
14.3. Vetor normal ao plano mediador de [AB]: ⇔ 3 = 1 + 2λ ∧ y = λ ∧ z = −1 + 3λ , λ ∈ ℝ ⇔
AB = B − A = ( 4 , − 3 , 1) − ( 2 , − 1 , 3) = ( 2 , − 2 , − 2 ) ⇔ λ = 1 ∧ y = 1 ∧ z = −1 + 3 × 1, λ ∈ ℝ ⇔
Ponto do plano mediador de [AB] é o ponto médio do ⇔ λ = 1 ∧ z = 2, λ ∈ ℝ
segmento de reta [AB]. Logo, V ( 3 , 1 , 2 ) .
2 + 4 −1 − 3 3 + 1 Reta s passa em V ( 3 , 1 , 2 ) e é perpendicular a α .
M = , , = (3 , − 2 , 2 )
2 2 2
s : ( x , y , z ) + k ( 2 , 1 , − 2) , k ∈ ℝ
Como o segmento de reta [AB] é perpendicular ao plano
Todo o ponto de s é da forma ( 3 + 2k , 1 + k , 2 − 2k )
mediador: MP ⋅ AB = 0
Sendo P um ponto do plano mediador de coordenadas Para determinar as coordenadas de I, ponto de interseção de s
( x , y , z ) , uma equação do plano mediador de [AB] é dada com α , substituímos as coordenadas de I na equação de
α : 2x + y − 2z = 1 :
por:
2
( x − 3 , y + 2 , z − 2) ⋅ ( 2 , − 2 , − 2) = 0 ⇔ 2 ( 3 + 2k ) + (1 + k ) − 2 ( 2 − 2k ) = 1 ⇔ 9k = −2 ⇔ k = −
9
⇔ 2 ( x − 3) − 2 ( y + 2 ) − 2 ( z − 2 ) = 0 ⇔
Substituindo k, obtemos as coordenadas de I:
⇔ 2x − 6 − 2 y − 4 − 2z + 4 = 0 ⇔ 4 2 4 23 7 22
I 3 − ,1− , 2 + = I , ,
⇔ 2x − 2 y − 2z − 6 = 0 ⇔ 9 9 9 9 9 9
⇔ x− y − z −3= 0 A altura h do cone é igual a VI :
Portanto, x − y − z − 3 = 0 é uma equação cartesiana do 2 2 2
23 7 22
plano mediador de [AB]. h = VI = − 3 + − 1 + − 2 =
9 9 9
14.4. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer da superfície esférica de
16 4 16 36 6 2
diâmetro [AB]: = + + = = =
81 81 81 81 9 3
AP ⋅ BP = 0 ⇔ ( x − 2 , y + 1 , z − 3) ⋅ ( x − 4 y + 3 , z − 1) = 0
⇔ ( x − 2 )( x − 4 ) + ( y + 1)( y + 3) + ( z − 3)( z − 1) = 0 Ficha de teste 5 Págs. 52 e 53
⇔ x 2 − 4 x − 2 x + 8 + y 2 + 3 y + y + 3 + z 2 − z − 3z + 3 = 0 1. A reta r é definida pela equação
⇔ x 2 − 6 x + y 2 + 4 y + z 2 − 4 z + 14 = 0 ( x , y , z ) = ( 0 , − 3 , 1) + λ (1 , − 1 , m ) , λ ∈ ℝ e m ∈ ℝ ,
⇔ x 2 − 6 x + 9 + y 2 + 4 y + 4 + z 2 − 4 z + 4 = −14 + 9 + 4 + 4 portanto, r (1 , − 1 , m ) é um vetor diretor da reta r.
⇔ ( x − 3) + ( y + 2 ) + ( z − 2 ) = 3
2 2 2
Por outro lado, o plano α é definido pela equação
Logo, ( x − 3) + ( y + 2 ) + ( z − 2 ) = 3 é a equação pedida.
2 2 2 x − 2 y + 6 z − 5 = 0 , pelo que n (1 , − 2 , 6 ) é um vetor
normal ao plano α .
15.1. Substituindo as coordenadas do ponto A na equação da
A reta r é paralela ao plano α quando e apenas quando
superfície esférica, temos:
r ⊥ n , ou seja, r ⋅ n = 0 .
( 2 − 1) + 12 + ( −4 + 2 ) = 6 ⇔ 12 + 12 + ( −2 ) = 6 ⇔
2 2 2
9
2.2. Equações de planos no espaço
se n ⊥ n′ , ou seja:
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + 22 + ( z − 2 ) = 9
2 2
n ⋅ n′ = 0 ⇔ ( 0 , 2 , − 3) ⋅ (1 , 0 , 0 ) = 0 ⇔ 0 = 0 (verdade)
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + ( z − 2 ) = 5
2 2
⇔ x = −2 ∧ 1 + y + ( z − 2 ) = 9
2 2 plano α se e somente se n ⊥ u e n ⊥ v , ou seja, n ⋅ u = 0 e
n ⋅v = 0 .
⇔ x = −2 ∧ y 2 + ( z − 2 ) = 8
2
Assim:
define uma circunferência de raio 8=2 2 . ( a , b , c ) ⋅ ( 3 , − 2 , 1) = 0 3a − 2b + c = 0
⇔ ⇔
y = 2 ∧ ( x + 1) + y 2 + ( z − 2 ) = 9 ( ) ( )
2 2
a , b , c ⋅ −2 , 1 , 2 = 0 −2a + b + 2c = 0
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + ( 2) + ( z − 2) = 9 c = 2b − 3a
2 2 2
⇔ ⇔
−2a + b + 2 ( 2b − 3a ) = 0
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + 2 + ( z − 2 ) = 9
2 2
c = 2b − 3a c = 2b − 3a
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + ( z − 2 ) = 7
2 2 ⇔ ⇔ ⇔
−2 a + b + 4b − 6 a = 0 5b − 8a = 0
define uma circunferência de raio 7. 8 16
Resposta: (C) c = 2 a − 3a c = 5 a − 3a
⇔ 5
⇔ ⇔
4. α : x + by = 0, b ∈ ℝ , pelo que nα (1 , b ,0 ) , b ∈ ℝ é um vetor
b = 8 a b = 8 a
normal a α e β : y + z = 0 , pelo que nβ ( 0 , 1 , 1) é um vetor 5 5
normal a β . 1
c = 5 a
Por outro lado, os planos α e β são perpendiculares se e ⇔
somente se nα ⊥ nβ , isto é, nα ⋅ nβ = 0 . b = 8 a
5
Assim:
8 1
(1 , b , 0 ) ⋅ ( 0 , 1 ,1) = 0 ⇔ 1 × 0 + b × 1 + 0 × 1 = 0 ⇔ b = 0 Portanto, n a , a , a , a ∈ ℝ {0} é família de vetores
5 5
Portanto, α ⊥ β se e somente se b = 0 .
normais ao plano α .
Resposta: (A)
Por outro lado, pretende-se determinar um vetor desta família
5. A direção do eixo Oy é a direção de um qualquer vetor da
que tenha norma igual a 3 5 . Assim, vem que:
família de vetores u ( 0 , y , 0 ) , y ∈ ℝ \ {0} . Um vetor normal
2 2
8 1
ao plano θ é n ( 0 , 2 , − 3) . O plano θ é paralelo ao eixo n = 3 5 ⇔ a2 + a + a = 3 5 ⇔
5 5
Oy se e somente se:
64 2 1 2
n ⋅ u = 0 ⇔ ( 0 , 2 , − 3) ⋅ ( 0 , y , 0 ) = 0 ⇔ 2 y = 0 ⇔ z = 0 ⇔ a2 + a + a =3 5 ⇔
25 25
10
2.2. Equações de planos no espaço
5 1
PM ⋅ CD = 0 ⇔ − x , 3 − y , − z ⋅ ( −3 , 0 , 3) = 0 ⇔
90 2 90
⇔ a =3 5 ⇔ a =3 5 ⇔
25 25 2 2
5 1
⇔ −3 − x + 0 ( 3 − y ) + 3 − z = 0 ⇔
90 90
⇔ a =3 5 ⇔ a =3 5
25 5 2 2
15 3
⇔ a =3 5×
5
⇔ a =
5 5
⇔ ⇔ − + 3x + − 3z = 0 ⇔
3 10 5× 2 2 2
⇔ 3x − 3z − 6 = 0 ⇔
5 5 2
⇔ a = ⇔ a = ⇔ ⇔ x−z−2=0
2 2
Portanto, x − z − 2 = 0 é uma equação do plano mediador de
5 2 5 2
⇔a= ∨a=− [CD].
2 2
5 3
5 2 7.3. Seja M o ponto médio de [AD]: M , , 2
Então, se a = , tem-se que 2 2
2
5 3 3 3
5 2 8 5 2 1 5 2 5 2 3 CM = M − C = − 4 , − 3 , 2 + 1 = − , − , 3 =
n , × , × 2 2 2 2
2 5 2 5 2 , ou seja, n 2 , 4 2 , 2 .
3
= − (1 , 1 , − 2 )
5 2 2 2
Portanto, n ,4 2, é, por exemplo, um vetor
2 2 Logo, s (1 , 1 , − 2 ) é um vetor diretor da reta s.
[CD] e M o ponto médio deste segmento, então, 9. Verifiquemos que o ponto T ( 2 , 1 , 3) pertence à superfície
PM ⋅ CD = 0 é uma equação do plano mediador de [CD]. esférica.
Assim: Substituindo as coordenadas do ponto T na equação da
PM = M − P superfície esférica:
4 + 1 3 + 3 −1 + 2 5 1 ( 2 − 1)
2
+ (1 − 3) + ( −3) = 14 ⇔ 1 + 4 + 9 = 14 ⇔
2 2
M , , ⇔ M ,3,
2 2 2 2 2
⇔ 14 = 14 (verdade)
5 1 5 1
PM = , 3 , − ( x , y , z ) = − x , 3 − y , − z Portanto, o ponto T pertence à superfície esférica.
2 2 2 2 Determinemos uma equação cartesiana do plano tangente à
CD = (1 , 3 , 2 ) − ( 4 , 3 , − 1) = ( −3 , 0 , 3) superfície esférica no ponto T.
11
2.2. Equações de planos no espaço
12