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2.2.

Equações de planos no espaço

Ficha para praticar 9 Págs. 44 a 47 5. A reta é perpendicular ao plano α se e somente se os


1.1. Por exemplo, n ( 3 , − 1 , 2 ) ou n ( 6 , − 2 , 4 ) vetores r e n forem colineares, sendo r um vetor diretor
1.2. α : z = − x + 3 y − 10 ⇔ x − 3 y + z + 10 = 0 da reta r e n um vetor normal ao plano α .
Tem-se, então, que r ( 4 , 2 , − 1) e n ( 2 , 1 , − 1) , pelo que,
Por exemplo, n (1 , − 3 , 1) ou n ( −1 , 3 , − 1)
4 −1
1.3. α:x−z = y ⇔ x− y−z =0 como ≠ , não existe um número real k tal que r = kn e,
2 −1
Por exemplo, n (1 , − 1 , − 1) ou n ( −3 , 3 , 3) . portanto, o plano α não é perpendicular à reta r.
1.4. α : x = 4 + 3z ⇔ x − 3z − 4 = 0 6. r ( −2 , 1 , 4 ) é um vetor diretor da reta r e
Por exemplo, n (1 , 0 , − 3) ou n ( 2 , 0 , − 6 ) . n ( 2 , − k , − 4 ) , k ∈ ℝ são vetores normais ao plano α .
2.1. Por exemplo, n ( −1 , 4 , − 2 ) e A ( 3 , 0 , − 1) . Por outro lado, a reta r e o plano α são perpendiculares se e
2.2. Por exemplo, se x = 0 ∧ z = 0 , vem que somente se r é colinear com n . Assim, vem que:
2 r é colinear com n se e somente se ∃λ ∈ ℝ : n = λ r .
2 × 0 + 3y − 0 − 2 = 0 ⇔ 3y − 2 = 0 ⇔ y =
3 Portanto:
 2 
Portanto, n ( 2 , 3 , − 1) e A  0 , , 0  .
( 2 , − k , − 4 ) = λ ( −2 , 1 , 4 ) ⇔
 3  ⇔ ( 2 , − k , − 4 ) = ( −2λ , λ , 4λ ) ⇔
2.3. Por exemplo, n ( −3 , − 1 , − 1) .
⇔ −2λ = 2 ∧ λ = − k ∧ 4λ = −4 ⇔
Se x = −1 e y = −2 , vem que: ⇔ λ = −1 ∧ λ = −k ∧ λ = −1 ⇔
−3 ( −1 + 1) − ( −2 + 2 ) − z − 4 = 0 ⇔ ⇔ λ = −1 ∧ λ = −k ⇔
⇔ −3 × 0 − 0 − z − 4 ⇔ − z − 4 = 0 ⇔ λ = −1 ∧ −1 = −k ⇔
⇔ z = −4 ⇔ λ = −1 ∧ k = 1
Portanto, A ( −1 , − 2 , − 4 ) . Então, k = 1 .
2.4. Por exemplo, n ( −3 , 0 , − 2 ) . 7.1. Os planos ABE e CDF são paralelos, pelo que, os seus
vetores normais são colineares.
Se z = −4 , vem que: O plano ABE é definido pela equação x + y + z − 3 = 0 ,
−3x − 2 ( −4 + 4 ) = 0 ⇔ −3x − 2 × 0 = 0 ⇔ −3 x = 0 ⇔ x = 0
portanto, nABE (1 , 1 ,1) , então n (1 , 1 , 1) é, também, um
Portanto, A ( 0 , 0 , − 4 ) .
vetor normal ao plano CDF.
3. As equações cartesianas do plano α que passa pelo ponto Por outro lado, sabe-se que D ( 0 , − 3 , 0 ) é um ponto do
A ( x0 , y0 , z0 ) e tem como vetor normal n ( a , b , c ) é:
plano CDF, logo, uma equação cartesiana deste plano é:
a ( x − x0 ) + b ( y − y0 ) + c ( z − z0 ) = 0 1( x − 0 ) + 1( y + 3) + 1( z − 0 ) = 0 ⇔
3.1. 3 ( x + 3) + 1( y − 2 ) − 2 ( z − 0 ) = 0 ⇔ ⇔ x+ y +3+ z = 0 ⇔
⇔ 3x + 9 + y − 2 − 2 z = 0 ⇔ ⇔ x+ y+ z+3=0
⇔ 3x + y − 2 z + z = 0 Assim, x + y + z + 3 = 0 é a equação geral do plano CDF.
Logo, 3 x + y − 2 z + 7 = 0 é a equação geral do plano α . 7.2. O plano ABE é definido pela equação x + y + z − 3 = 0 , pelo
3.2. −1( x − 0 ) − 3 ( y − 0 ) − 2 ( z + 4 ) = 0 ⇔ que n (1 , 1 , 1) é um vetor normal a este plano. A reta que
⇔ −x − 3y − 2z − 8 = 0 passa por D ( 0 , − 3 , 0 ) tem a direção do vetor (1 , 1 , 1) ,
Logo, − x − 3 y − 2 z − 8 = 0 é a equação geral do plano α .
portanto, uma equação vetorial desta reta é
3.3. 0 ( x − 3) + 4 ( y − 1) − 3 ( z − 2 ) = 0 ⇔ ( x , y , z ) = ( 0 , − 3 , 0 ) + k (1 , 1 , 1) , k ∈ ℝ .
⇔ 4 y − 4 − 3z + 6 = 0 ⇔
8.1. O ponto A pertence a um plano da família de planos
⇔ 4 y − 3z + 2 = 0 definidos por 2 x − ky − z − 1 = 0, k ∈ ℝ , pelo que,
Logo, 4 y − 3z + 2 = 0 é a equação geral do plano α .
substituindo as coordenadas no ponto A ( −3 , 4 , 1) na
3.4. 0 ( x − 4 ) − 4 ( y + 1) − 0 ( z − 0 ) = 0 ⇔
equação desta família de planos:
⇔ −4 y − 4 = 0
2 × ( −3) − k × 4 − 1 − 1 = 0 ⇔ −6 − 4k − 2 = 0 ⇔
Logo, −4 y − 4 = 0 ou y + 1 = 0 é a equação geral do plano
⇔ −4k = 8 ⇔ k = −2
α.
Portanto, k = −2 pelo que a equação pedida é
4. O plano α é definido pela equação 3 x − y + 2 z − 5 = 0 ,
2x + 2 y − z − 1 = 0 .
pelo que n ( 3 , − 1 , 2 ) é um vetor normal ao plano α .
8.2. r ( 2 , 1 , − 3) é um vetor diretor da reta r e
Assim, a reta que passa em A ( −3 , 5 , − 1) é é perpendicular
n ( 2 , − k , − 1) , k ∈ ℝ são vetores normais à família de
a α tem a direção do vetor n ( 3 , − 1 , 2 ) .
planos dada.
Portanto, uma equação vetorial desta reta é: Por outro lado, tem-se que a reta r é paralela à família de
( x , y , z ) = ( −3 , 5 , − 1) + k ( 3 , − 1 , 2 ) , k ∈ ℝ planos dada se e somente se:
r ⊥ n , ou seja, r ⋅ n = 0

1
2.2. Equações de planos no espaço

Assim, vem que: MP ⋅ AB = 0 , sendo P ( x , y , z ) um ponto do plano


( 2 , 1 , − 3) ⋅ ( 2 , − k , − 1) = 0 ⇔ mediador
⇔ 2 × 2 + 1 × ( − k ) + ( −3) × ( −1) = 0 ⇔
Logo:
⇔ 4−k +3=0⇔ k =7
 3 
9.1. C (1 , 2 , 0 ) e D ( 2 , 1 , 0 ) MP ⋅ AB = 0 ⇔  x + , y + 1 , z − 1 ⋅ ( −3 , 2 , 0 ) = 0
 2 
9.2. A reta r é perpendicular ao plano DCE. 9 5
A reta r passa na origem O referencial e no ponto F(3 , 3 , 1). ⇔ −3 x − + 2 y + 2 = 0 ⇔ −3x + 2 y − = 0
2 2
O vetor OF de coordenadas ( 3 , 3 , 1) é um vetor normal ao ⇔ −6 x + 4 y − 5 = 0
plano DCE, pois é um vetor diretor da reta r. Assim, −6 x + 4 y − 5 = 0 é uma equação cartesiana do plano
Portanto, o plano DCE pode ser definido por uma equação mediador de [AB].
do tipo 3 x + 3 y + 3z + d = 0 . 10.2. Sabemos que AB ( −3 , 2 ,0 ) .
Por outro lado, o ponto C (1 , 2 , 0 ) pertence ao plano DCE,
AC = C − A = ( 2 , − 3 , − 2 ) − ( 0 , − 2 , 1) = ( 2 , − 1 , − 3)
pelo que, substituindo as suas coordenadas na equação
Vamos verificar que não existe λ ∈ ℝ tal que AB = λ AC .
3 x + 3 y + z + d = 0 , vem:
 3
3 × 1 + 3 × 2 + 0 + d = 0 ⇔ 3 + 6 + d = 0 ⇔ d = −9 2λ = −3 λ = − 2
Assim, 3 x + 3 y + z − 9 = 0 é a equação geral do plano DCE. 
( −3 , 2 , 0 ) = λ ( 2 , − 1 , − 3) ⇔ −λ = 2 ⇔ λ = −2
9.3. Seja β o plano pedido paralelo ao plano DCE. Assim, −3λ = 0 λ = 0
 
n ( 3 , 3 , 1) é um vetor normal ao plano β . 
Como o ponto A (1 , 0 , 0 ) pertence a β : Logo, os pontos A, B e C não são colineares.
Determinemos as coordenadas de um vetor normal ao plano
3 ( x − 1) + 3 ( y − 0 ) + 1( z − 0 ) = 0 ⇔
θ.
⇔ 3x − 3 + 3 y + z = 0 ⇔ Seja n ( a , b , c ) , a, b e c ∈ ℝ um vetor normal ao plano θ ,
⇔ 3x + 3 y + z − 3 = 0 então:
Assim, 3 x + 3 y + z − 3 = 0 é a equação geral do plano n ⋅ AB = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −3 , 2 , 0 ) = 0
 ⇔
paralelo ao plano DCE e que passa por A. n ⋅ AC = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 2 , − 1 , − 3) = 0
2
 3
9.4. A área da base da pirâmide é igual a AB . b= a
−3a + 2b = 0  2
⇔ ⇔
AB = B − A = ( 0 , 1 , 0 ) − (1 , 0 , 0 ) = ( −1 , 1 , 0 ) 2a − b − 3c = 0 2a − 3 a − 3c = 0
 2
AB = ( −1) + 12 + 02 = 2
2
 3  3
b = 2 a 
b= a
( 2)
2
AB =
2 2
=2. ⇔ ⇔
 a = 3c 1 a = c
 2  6
A altura da pirâmide é igual à cota do ponto E.
 3 1 
O ponto E pertence ao plano DCE, cuja equação geral é Logo, n  a , a , a  , a ∈ ℝ \ {0}
 2 6 
3 x + 3 y + z − 9 = 0 e tem abcissa e ordenada iguais a 1.
Por exemplo, se a = 6 , temos: n ( 6 , 9 , 1) é um vetor
Assim, a cota, z, do ponto E satisfaz a equação:
normal ao plano θ .
3 ×1 + 3 ×1 + z − 9 = 0 ⇔ 3 + 3 + z − 9 = 0 ⇔ z = 3 Assim, uma equação cartesiana do plano θ é:
Portanto, a cota do ponto E é 3. 6 ( x − 0 ) + 9 ( y + 2 ) + 1( z − 1) = 0 , pois A pertence ao
2×3 plano θ
Então, o volume da pirâmide é =2.
3 ⇔ 6 x + 9 y + 18 + z − 1 = 0
10.1. Vetor normal ao plano mediador de [AB]: ⇔ 6 x + 9 y + z + 17 = 0
Portanto, 6 x + 9 y + z + 17 = 0 é uma equação cartesiana do
AB = B − A = ( −3 , 0 , 1) − ( 0 , − 2 , 1) = ( −3 , 2 , 0 )
plano θ .
Ponto do plano mediador (ponto médio do segmento de reta 11. As retas r e s são paralelas pois os seus vetores diretores,
[AB]): r ( 2 , 0 , − 1) e s ( 2 , 0 , − 1) , respetivamente, são colineares.
 0 − 3 −2 + 0 1 + 1   3  O facto de um vetor ser perpendicular a r e a s não
M , ,  =  − , − 1 , 1
 2 2 2   2  garante que seja perpendicular ao plano α que contém as
Como o segmento de reta [AB] é perpendicular ao plano duas retas.
mediador, temos que: Vamos, então, determinar as coordenadas de dois vetores do
plano α com direções diferentes. Um deles pode ser

2
2.2. Equações de planos no espaço

r ( 2 , 0 , − 1) e o outro pode ser AB sendo A e B pontos de 13. Sejam nα ( k , 3 , 2k ) e nβ ( 3k , 1 , − 3) , com k ∈ ℝ \ {0} ,


cada uma das retas. vetores normais aos planos α e β , respetivamente.
Seja, por exemplo, A (1 , − 3 , 1) e B ( 0 , 1 , − 4 ) , então, Temos que α ⊥ β ⇔ nα ⊥ nβ e nα ⊥ nβ ⇔ nα ⋅ nβ = 0 .

AB = ( 0 , 1 , − 4 ) − (1 , − 3 ,1) = ( −1 ,4 , − 5 ) . Logo:

Sendo n ( a , b , c ) , a , b e c ∈ ℝ um vetor normal ao plano


( k , 3 , 2k ) ⋅ ( 3k , 1 , − 3) = 0 ⇔ 3k 2 + 3 − 6k = 0 ⇔
⇔ k 2 − 2k + 1 = 0 ⇔
α , temos:
⇔ ( k − 1) = 0 ⇔ k − 1 = 0 ⇔ k = 1
2

n ⋅ r = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 2 , 0 , − 1) = 0
 ⇔ Portanto, k = 1 .
n ⋅ AB = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −1 , 4 , − 5 ) = 0
14. s : ( x , y , z ) = (1 , 2 , 2 ) + k ( 2 , − 3 , 0 ) , k ∈ ℝ
2a − c = 0 c = 2a
⇔ ⇔
−a + 4b − 5 ( 2a ) = 0
Da equação vetorial da reta s, resulta:
−a + 4b − 5c = 0
 x = 1 + 2λ
c = 2 a 
c = 2 a  c = 2a   y = 2 − 3λ , λ ℝ
⇔ ⇔ ⇔ 11 z = 2
 − a + 4b − 10 a = 0  4b = 11a b = 4 a 
Portanto, P (1 + 2λ , 2 − 3λ , 2 ) é um ponto genérico da reta s.
 11 
Logo, n  a , a , 2a  , a ∈ ℝ \ {0} . Substituindo as coordenadas de P na equação do plano θ ,
 4 
Por exemplo, se a = 4 , então n ( 4 , 11 , 8 ) é um vetor temos:
(1 + 2λ ) + 2 ( 2 − 3λ ) − 2 = 4 ⇔
normal ao plano α .
Com o ponto A (1 , − 3 , 1) pertence ao plano α , então ⇔ −1 − 2λ + 4 − 6λ − 2 = 4 ⇔
3
4 ( x − 1) + 11( y + 3) + 8 ( z − 1) = 0 ⇔ ⇔ −8λ = 3 ⇔ λ = −
8
⇔ 4 x − 4 + 11 y + 33 + 8 z − 8 = 0 ⇔   3  3 
⇔ 4 x + 11 y + 8 z + 21 = 0 Logo, P tem coordenadas 1 + 2  −   , 2 − 3  − , 2  pelo
  8   8 
Portanto, 4 x + 11 y + 8 z + 21 = 0 é uma equação cartesiana
que a reta s interseta o plano θ no ponto de coordenadas
do plano α .
 1 25 
12.1. nα ( 6 , 4 , 2 ) é um vetor normal do plano α .  , , 2 .
4 8 
r ( 3 , 2 , 1) é um vetor diretor da reta r. 15.1. Determinemos uma equação vetorial da reta r que passa pelo
Como nα = 2r , então nα e r são colineares e, portanto, a ponto P e é perpendicular ao plano α .
reta r é perpendicular ao plano α . n ( 2 , 1 , − 1) é vetor normal ao plano α e como r é
12.2. nα = ( −1 , 2 , 1) ⋅ ( 2 , 3 , − 4 ) = −2 + 6 − 4 = 0 , então nα e r perpendicular a este plano, então r ( 2 , 1 , − 1) é um vetor
são perpendiculares e, portanto, a reta r é paralela ao plano diretor da reta r.
α. Assim, ( x , y , z ) = ( −1 , 2 , 0 ) + k ( 2 , 1 , − 1) , k ∈ ℝ é uma
12.3. nα ( 3 , − 1 , 0 ) é um vetor normal ao plano α .
equação vetorial da reta r.
r (1 , 3 , 2 ) é um vetor diretor de reta r. 15.2. Determinemos, agora, as coordenadas do ponto de interseção
Como nα ⋅ r = ( 3 , − 1 , 0 ) ⋅ (1 , 3 , 2 ) = 3 − 3 + 0 = 0 , então nα da reta r com o plano α .
R ( −1 + 2k , 2 + k , − k ) , k ∈ ℝ são as coordenadas de um
e r são perpendiculares e, portanto, a reta r é paralela ao
plano α . ponto genérico da reta r.
12.4. nα ( −4 , − 1 , 3) é um vetor normal ao plano α . Substituindo na equação do plano α , temos:
r ( 4 , 1 , − 3) é um vetor diretor da reta r. 2 ( −1 + 2k ) + ( 2 + k ) − ( − k ) + 6 = 0 ⇔

Como nα = −1r , então nα e r são colineares e, portanto, a ⇔ −2 + 4k + 2 + k + k + 6 = 0 ⇔


⇔ 6k + 6 = 0 ⇔ k = −1
reta r perpendicular ao plano α .
Logo, R ( −3 , 1 , 1) é o ponto de interseção da reta r com o
12.5. nα ( 2 , 0 , 3) é um vetor normal ao plano α .
plano α .
r ( −3 , 1 , − 2 ) é um vetor diretor da reta r.
15.3. d ( P , α ) = d ( P , R ) , ou seja:
Como, não existe λ ∈ ℝ tal que nα = λ r , a reta r não é
d ( P , R) = ( −3 + 1) + (1 − 2 ) + (1 − 0 ) = 4 + 1 + 1 = 6
2 2 2
perpendicular ao plano α .
E como: Portanto, a distância do ponto P ao plano α é igual a 6 .
nα ⋅ r = ( 2 , 0 , 3) ⋅ ( −3 , 1 , − 2 ) = −6 + 0 − 6 = −12 ≠ 0 , então 16.1. Temos que n ( 6 , 0 , 1) é um vetor normal ao plano PQV.
a reta r não é paralela ao plano α . Como a reta r é perpendicular ao plano PQV, um vetor
Portanto, a reta r é concorrente não perpendicular ao plano diretor da reta r pode ser r ( 6 , 0 , 1) .
α.
A reta r passa em N, determinemos as coordenadas deste
ponto.

3
2.2. Equações de planos no espaço

P ( x , 0 , 0 ) pertence ao plano PQV, logo: ( 5k , 2 , − 1) ⋅ ( −1 , 3k 2 , 3 + 2k ) = 0 ∧ k ∈ ℝ + ⇔


6 x + 0 − 12 = 0 ⇔ 6 x = 12 ⇔ x = 2 , portanto, P ( 2 , 0 , 0 ) e ⇔ −5k + 6k 2 − 3 − 2k = 0 ∧ k ∈ ℝ + ⇔
como a base da pirâmide é um quadrado, temos que ⇔ 6k 2 − 7 k − 3 = 0 ∧ k ∈ ℝ + ⇔
N ( 0 , 2 , 0) . 7± ( −7 )
2
− 4 × 6 × ( −3)
⇔k= ∧ k ∈ ℝ+ ⇔
Assim, ( x , y , z ) = ( 0 , 2 , 0 ) + λ ( 6 , 0 , 1) , λ ∈ ℝ é uma 2×6
equação vetorial da reta r.  7 + 11 7 − 11  +
⇔ k = ∨k =  ∧ k ∈ℝ ⇔
16.2. V (1 , 1 , z ) pertence ao plano PQV, pelo que  12 12 
6 × 1 + z − 12 = 0 ⇔ 6 + z − 12 = 0 ⇔ z = 6  3 1
⇔  k = ∨ k = −  ∧ k ∈ ℝ+ ⇔
Logo, V (1 , 1 , 6 ) .  2 3
3
Determinemos as coordenadas de um vetor diretor da reta ⇔k=
2
VN. 3
VN = N − V = ( 0 , 2 , 0 ) − (1 , 1 , 6 ) = ( −1 , 1 , − 6 ) Portanto, k =
2
Como a reta s é paralela à reta VN, então s ( −1 , 1 , − 6 ) é
um vetor diretor da reta s. Ficha para praticar 10 Págs. 48 a 51
A reta s passa pelo ponto P, logo 1.1. AB é um vetor diretor da reta AB.
( x , y , z ) = ( 2 , 0 , 0 ) + k ( −1 , 1 , − 6 ) , k ∈ ℝ é uma equação AB = B − A = (1 , 0 , 1) − (1 , 1 , 0 ) = ( 0 , − 1 , 1)
vetorial da reta s. O ponto A pertence à reta AB.
16.3. VP = P − V = ( 2 , 0 , 0 ) − (1 , 1 , 6 ) = (1 , − 1 , − 6 ) x = 1

Portanto,  y = 1 , λ ∈ ℝ é um sistema de equações
VN = ( −1 , 1 , − 6 )
z = λ

VP = ( −1) + 12 + ( −6 ) = 38
2 2
paramétricas da reta AB.
VN = ( −1) + 1 + ( −6 ) = 38 1.2. A reta s é paralela ao eixo Ox, pelo que tem a direção do
2 2 2

vetor s (1 , 0 , 0 ) e passa pelo ponto C ( 0 , 1 , 1) , portanto


VP ⋅ VN = (1 , − 1 , − 6 ) ⋅ ( −1 , 1 , − 6 ) =
( x , y , z ) = ( 0 , 1 , 1) + k ( 2 , 0 , 0 ) , k ∈ ℝ é uma equação
= 1 × ( −1) + ( −1) × 1 + ( −6 ) × ( −6 ) =
vetorial da reta AB.
= −1 − 1 + 36 = 34
1.3. Os pontos A, B e C são colineares se e somente se, existe
Assim, um λ ∈ ℝ , tal que AB = λ AC .
(
cos α = cos VP ,VN = ) VP ⋅ VN
VP VN
=
34
=
34 17
=
38 38 38 19
Tem-se que:
AB ( 0 , 1 , − 1)

Portanto, cos α =
17
. AC = C − A = ( 0 , 1 , 1) − (1 , 1 , 0 ) = ( −1 , 0 , 1)
19
Assim:
16.4. VN ( −1 , 1 , − 6 )
AB = λ AC ⇔ ( 0 , 1 , − 1) = λ ( −1 , 0 , 0 ) ⇔
OV = V − O = (1 , 1 , 6 )
⇔ 0 = −λ ∧ 1 = 0 ∧ −1 = λ
Seja n ( a , b , c ) , a, b e c ∈ ℝ , um vetor normal ao plano o que é impossível, então os pontos A, B e C não são
OVN, então: colineares.
n ⋅ VN = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −1 , 1 , − 6 ) = 0 1.4. Para que os pontos A, B e C determinem um plano, basta que
 ⇔ ⇔
( a , b , c ) ⋅ (1 , 1 , 6 ) = 0
eles não sejam colineares. Portanto, estes pontos definem um
n ⋅ OV = 0
plano.
 − a + b − 6c = 0 b = a + 6c
⇔ ⇔ ⇔ Por outro lado, tem-se que o plano ABC passa no ponto A e
 a + b + 6 c = 0 c + a + 6c + 6c = 0 tem a direção dos vetores AB ( 0 , − 1 , 1) e AC ( −1 , 0 , 1) .
b = a + 6c b = −6c + 6c b = 0
⇔ ⇔ ⇔ Assim, uma equação vetorial do plano ABC é:
 2 a + 12 c = 0  a = − 6c a = −6c
( x , y , z ) = A + λ AB + µ AC , λ e µ ∈ ℝ , ou seja:
Logo, n ( −6c , 0 , c ) , c ∈ ℝ \ {0} .
( x , y , z ) = (1 , 1 , 0 ) + λ ( 0 , − 1 , 1) + µ ( −1 , 0 , 1) , λ e
Por exemplo, se c = 1, n ( −6 , 0 , 1) é um vetor normal ao
µ ∈ℝ .
plano OVN.
Então, um sistema de equações paramétricas do plano ABC é:
Portanto, como o plano OVN passa na origem:
x = 1 − µ
OVN : −6 ( x − 0 ) + 0 ( y − 0 ) + 1( z − 0 ) = 0 ⇔ −6 x + z = 0 
y =1− λ , λ e µ ∈ ℝ
17. Sejam nβ ( 5k , 2 , − 1) e nθ ( −1 , 3k 2 , 3 + 2k ) , k ∈ ℝ + vetores z = λ + µ

normais aos planos β e θ , respetivamente.
β ⊥ θ ⇔ nβ ⊥ nθ e nβ ⊥ nθ ⇔ nβ ⋅ nθ = 0

4
2.2. Equações de planos no espaço

1.5. Para verificar se o ponto P (1 , 1 , 1) pertence ao plano ABC, Tem-se que: ( −1 , 1 , 1) ⋅ ( 0 , 0 , 1) = −1 × 0 + 1 × 0 + 1 × 1 = 1


substitui-se x por 1, y por 1 e z por 1 no sistema de equações diferente de 0, pelo que r ⋅ n ≠ 0 e sendo assim a reta r não
paramétricas do plano ABC, e resolve-se o sistema: é paralela ao plano α .
1 = 1 − µ µ = 0  x = −λ
  
1 = 1 − µ ⇔ λ = 0 Por outro lado:  y = 1 − λ , λ ∈ ℝ é um sistema de equações
1 = λ + µ 1 = 0 z = 1 + λ
  
O sistema é impossível, portanto, o ponto P (1 , 1 , 1) não paramétricas da reta r, pelo que ( −λ , 1 − λ , 1 + λ ) , λ ∈ ℝ
pertence ao plano ABC. são as coordenadas de um ponto genérico de r. Substituindo
Por outro lado, para verificar se o ponto Q(0 , 0 , 2) pertence x por −λ , y por 1 − λ e z por 1 + λ , na equação z = 0 do
ao plano ABC, substitui-se x e y por 0 e z por 2 no sistema de plano α , vem que:
equações paramétricas do plano ABC, e resolve-se o sistema: 1 + λ = 0 ⇔ λ = −1
0 = 1 − µ µ = 1 µ = 1 Logo, (1 , 2 , 0 ) são as coordenadas do ponto de interseção
  
0 = 1 − λ ⇔ λ = 1 ⇔ λ = 1 da reta r com o plano α .
2 = λ + µ 2 = 1 + 1 2 = 2
   3.1. O plano β passa pelo ponto P ( 3 , − 1,5 ) e é perpendicular à
O sistema é possível, sendo µ = 1 e λ = 1 , pelo que o ponto reta r.
Q ( 0 , 0 , 2 ) pertence ao plano ABC. r ( 3 , 4 , − 2 ) é um vetor diretor da reta r, portanto,
2.1. O plano α passa pela origem do referencial, ou seja, pelo r ( 3 , 4 , − 2 ) é um vetor normal ao plano β .
ponto O ( 0 , 0 , 0 ) e tem a direção dos vetores u ( 0 , 1 , 0 ) e Assim, uma equação cartesiana do plano β é:
v (1 , 1 , 0 ) , pelo que: 3 ( x − 3) + 4 ( y + 1) − 2 ( z − 5 ) = 0 ⇔
( x , y , z ) = ( 0 , 0 , 0 ) + λ ( 0 , 1 , 0 ) + µ (1 , 1 , 0 ) , λ e µ ∈ ℝ , ⇔ 3x − 9 + 4 y + 4 − 2 z + 10 = 0 ⇔
isto é, ( x , y , z ) = λ ( 0 , 1 , 0 ) + µ (1 , 1 , 0 ) , λ e µ ∈ ℝ é uma ⇔ 3x + 4 y − 2 z + 5 = 0
Portanto, 3 x + 4 y − 2 z + 5 = 0 é uma equação cartesiana do
equação vetorial do plano α .
plano β .
2.2. A reta r é definida pelo seguinte sistema de equações
3.2. O eixo Oz pode ser definida pela condição x = 0 ∧ y = 0 .
paramétricas:
 x = −λ Assim:
 x = 0 ∧ y = 0 x = 0 ∧ y = 0
y =1− λ , λ ∈ ℝ  ⇔ ⇔
z = 1 + λ 3 x + 4 y − 2 z + 5 = 0 −2 z + 5 = 0

x = 0 ∧ y = 0
pelo que ( x , y , z ) = ( 0 , 1 , 1) + λ ( −1 , − 1 , 1) , λ ∈ ℝ é uma 
⇔ 5
equação vetorial da reta r.  z = 2
2.3. Necessitamos de determinar um vetor n ( a , b , c ) normal a
 5
Portanto,  0 , 0 ,  são as coordenadas do ponto de
α.  2
Se n é um vetor normal ao plano α , então é perpendicular interseção do plano β com o eixo Oz.
aos vetores u ( 0,1,0 ) e v (1,1,0 ) que são paralelos a α : 4.1. Sejam n ( a , b , c ) os vetores normais ao plano α , então n é
( a, b, c ) ⋅ ( 0,1,0 ) = 0 b = 0 b = 0 perpendicular a u ( 2 , − 1 , 0 ) e a v ( 3 , 2 , − 1) , ou seja,
 ⇔ ⇔
( a, b, c ) ⋅ (1,1,0 ) = 0  a + b = 0 a = 0 n ⋅ u = 0 e n ⋅ v = 0 , o que é equivalente ao sistema
Então, n ( 0,0, c ) , com c ∈ ℝ \ {0} , define a família de ( a , b , c ) ⋅ ( 2 , − 1 , 0 ) = 0  2a − b = 0
 ⇔ ⇔
vetores normais ao pano α . ( a , b , c ) ⋅ ( 3 , 2 , − 1) = 0 3a + 2b − c = 0
Por exemplo, se c = 1 temos n ( 0,0,1) que é um vetor normal b = 2a b = 2a
⇔ ⇔ ⇔
ao pano α . 3a + 2 × 2 a − c = 0 3a + 4a − c = 0
Sabe-se que o ponto ( 0 , 0 , 0 ) pertence ao plano α , logo, b = 2a
⇔ , portanto n ( a , 2a , 7 a ) , a ∈ ℝ \ {0} a família
uma equação cartesiana do plano α é: c = 7 a
0 ( x − 0 ) + 0 ( y − 0 ) + 1( z − 0 ) = 0 ⇔ z = 0 de vetores normais a α .
A equação pedida é z = 0 . 4.2. A família de vetores normais a α é:
2.4. Um vetor diretor da reta r é r ( −1 , 1 , 1) e um vetor normal n ( a , 2a , 7 a ) , a ∈ ℝ \ {0} .
ao plano α é n ( 0 , 0 , 1) .
Por exemplo, se a = 1 , n (1 , 2 , 7 ) .
A reta r é paralela ao plano α se e somente se r ⊥ n , ou
seja, r ⋅ n = 0 . Assim, o plano α passa pelo ponto de coordenadas
( 2 , − 1 , 4 ) e n (1 , 2 , 7 ) é um vetor normal a este plano,
Logo uma equação cartesiana de α é:

5
2.2. Equações de planos no espaço

1( x − 2 ) + 2 ( y + 1) + 7 ( z − 4 ) = 0 ⇔ ( a , b , c ) ⋅ r = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −2 , 3 , − 1) = 0
 ⇔ ⇔
⇔ x − 2 + 2 y + 2 + 7 z − 28 = 0 ⇔ ( a , b , c ) ⋅ t = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 0 , 2 , − 1) = 0
⇔ x + 2 y + 7 z − 28 = 0
−2a + 3b − c = 0 −2a + 3b − 2b = 0
Portanto, a equação pedida é x + 2 y + 7 z − 28 = 0 . ⇔ ⇔ ⇔
 2b − c = 0 c = 2b
5.1. Os pontos A, B e C definem um plano se e somente se não
 b
forem colineares, ou seja, se os vetores AB e AC não −2a + b = 0 a =
⇔ ⇔ 2
forem colineares. c = 2b c = 2b
AB = B − A = ( 0 , 4 , − 1) − ( −2 , 0 1) = ( 2 , 4 , − 2 )
b 
Portanto, n  , b , 2b  , b ∈ ℝ \ {0} é a família de vetores
AC = C − A = ( 2 , 3 , − 1) − ( −2 , 0 , 1) = ( 4 , 3, − 2 ) 2 
Como não existe um número real λ tal que AC = λ AB , normais ao plano α .
podemos concluir que os vetores AB e AC não são Por exemplo, para b = 2 , obtém-se n (1 , 2 , 4 ) que é um
colineares, pelo que os pontos A, B e C definem um plano. vetor normal ao plano α .
5.2. AB ( 2 , 4 , − 2 ) e AC ( 4 , 3 , − 2 ) são vetores paralelos ao Assim, uma equação cartesiana do plano α é:
1( x − 0 ) + 2 ( y − 3 ) + 4 ( z − 0 ) ⇔
plano ABC.
Seja n ( a , b , c ) um vetor normal ao plano ABC. ⇔ x + 2 y − 6 + 4z = 0 ⇔
⇔ x + 2 y + 4z − 6 = 0
Então, x + 2 y + 4 z − 6 = 0 é uma equação cartesiana do
Então:
( a , b , c ) ⋅ ( 2 , 4 , − 2 ) = 0
n ⋅ AB = 0 plano definido pelas retas r e t.
 ⇔ ⇔ 7.1. Substituindo x por 0, y por 1 e z por –2 na equação vetorial
n ⋅ AC = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 4 , 3 , − 2 ) = 0 da reta r, tem-se que:
2a + 4b − 2c = 0
⇔
a + 2b − c = 0
⇔ ⇔ ( 0 , 1 , − 2 ) = ( 2 , 0 , − 3) + t ( −2 , 1 , − 1) , t ∈ ℝ ⇔
 4 a + 3b − 2c = 0 4a + 3b − 2c = 0 ⇔ 0 = 2 − 2t ∧ 1 = t ∧ −2 = −3 − t , t ∈ ℝ ⇔
c = a + 2b c = a + 2b ⇔ t = 1 ∧ t = 1 ∧ t = −1, t ∈ ℝ
⇔ ⇔ ⇔
4a + 3b − 2 ( a + 2b ) = 0 4a + 3b − 2a − 4b = 0 ⇔ t = 1 ∧ t = −1 , o que é impossível, portanto o ponto A não
c = a + 2b c = a + 2 ( 2a ) pertence à reta r.
⇔ ⇔ ⇔
 2 a − b = 0 b = 2a
Substituindo, agora, x por 6, y por –2 e z por –1 na equação
vetorial da reta r, tem-se que:
c = a + 4 a  c = 5a
⇔ ⇔ ( 6 , − 2 , − 1) = ( 2 , 0 , − 3) + k ( −2 , 1 , − 1) , t ∈ ℝ ⇔
b = 2a b = 2a
⇔ 6 = 2 − 2t ∧ −2 = t ∧ −1 = −3 − t , t ∈ ℝ ⇔
Portanto, n ( a , 2a , 5a ) , com a ∈ ℝ \ {0} , define a família
⇔ 2t = −6 + 2 ∧ t = −2 ∧ t = −3 + 1, t ∈ ℝ ⇔
de vetores normais ao plano ABC. ⇔ t = −2 ∧ t = −2 ∧ t = −2, t ∈ ℝ ⇔ t = −2
Por exemplo, para a = 1 , obtém-se n (1 , 2 , 5 ) que é um
Portanto, o ponto B pertence à reta r.
vetor normal ao plano ABC. Assim, o ponto A não pertence à reta r e o ponto B pertence
Como o plano ABC passa no ponto A ( −2 , 0 , 1) e admite
à reta r.
n (1 , 2 , 5 ) como vetor normal, tem-se que uma equação 7.2. O ponto de interseção da reta r com o plano yOx tem abcissa
cartesiana do plano ABC é: nula.
1( x + 2 ) + 2 ( y − 0 ) + 5 ( z − 1) = 0 ⇔ Assim, e substituindo x por 0 na equação vetorial da reta r:
⇔ x + 2 + 2 y + 5z − 5 = 0 ⇔ ( 0 , y , z ) = ( 2 , 0 , − 3) + t ( −2 , 1 , − 1) , t ∈ ℝ
⇔ x + 2 y + 5z − 3 = 0 ⇔ 0 = 2 − 2t ∧ y = t ∧ z = −3 − t , t ∈ ℝ
Assim, x + 2 y + 5 z − 3 = 0 é uma equação cartesiana do ⇔ t = 1 ∧ y = 1 ∧ t = −3 − 1, t ∈ ℝ
plano ABC. ⇔ t = 1 ∧ y = 1 ∧ t = −4
6. Sejam r ( −2 , 3 , − 1) e t ( 0 , 2 , − 1) vetores diretores das Logo, a reta r interseta o plano yOx no ponto de coordenadas
retas r e t, respetivamente. Estes vetores não têm a mesma ( 0 , 1 , − 4) .
direção, pelo que as retas r e t não são paralelas. Por outro 7.3. Um vetor diretor da reta r é r ( −2 , 1 , − 1) . Logo, o vetor
lado, o ponto P de coordenadas (0 , 3 , 0) pertence quer à r ( −2 , 1 , − 1) é um vetor diretor da reta t.
reta r, quer à reta t, pelo que as retas r e t são concorrentes
Sabe-se, ainda, que a reta t passa pela origem do referencial.
no ponto P. Então, o plano α que contém as retas r e t é o
Portanto, uma equação vetorial da reta t é:
plano definida por P e pelos vetores r e t .
( x , y , z ) = k ( −2 , 1 , − 1) , k ∈ ℝ
Vamos, determinar um vetor normal a α . Seja n ( a , b , c )
8.1. A reta PV, definida por:
esse vetor.
( x , y , z ) = ( 6, − 2 , 0 ) + k ( −1 , 1 0 ) , k ∈ ℝ
admite, por exemplo, como vetor diretor o vetor r ( −1 , 1 , 0 ) .

6
2.2. Equações de planos no espaço

E como esta reta é perpendicular ao plano OPQ, r ( −1 , 1 , 0 ) AC = C − A = ( 0 , − 1 , 1) − ( 2 , − 3 , − 1) = ( −2 , 2 , 2 )


é um vetor normal a este plano. O plano α passa no ponto A e tem a direção dos vetores
Por outro lado, o ponto Q ( 3 , 3 , 0 ) pertence ao plano OPQ , AB e AC , portanto:

( x , y , z ) = ( 2 , − 3, − 1) + λ  −2, 3 ,
5
 + µ ( −2 , 2 , 2 ) ,
portanto uma equação cartesiana deste plano é:
−1( x − 3) + ( y − 3) + 0 ( z − 0 ) = 0 ⇔  2
⇔ −x + 3 + y − 3 = 0 ⇔ λ , µ ∈ ℝ é uma equação do plano α .
⇔ −x + y = 0 ⇔ 9.3. Determinemos as coordenadas de três pontos não colineares
⇔ x− y=0 do plano α .
Portanto, x − y = 0 é uma equação cartesiana do plano OPQ. Por exemplo:
8.2. A reta t é paralela à reta PV, pelo que tem a mesma direção Se x = 0, 3 × 0 − y + 1 = 0 ⇔ 0 − y + 1 = 0 ⇔ y = 1
que esta reta. Logo, A ( 0 , 1 , 2 ) .
Como r ( −1 , 1 , 0 ) é um vetor diretor da reta PV, então Se y = 4, 3x − 4 + 1 = 0 ⇔ 3 x − 3 = 0 ⇔ x = 1 .
também é um vetor diretor da reta t. Logo, B (1 , 4 , 0 )
Por outro lado, o ponto Q ( 3 , 3 , 0 ) pertence à reta t, pelo Se y = −2, 3 x + 2 + 1 = 0 ⇔ 3x + 3 = 0 ⇔ x = −1 .
que um sistema de equações paramétricas desta reta é: Logo, C ( −1 , − 2 , 1) .
x = 3 − λ AB = B − A = (1 , 4 , 0 ) − ( 0 , 1 , 2 ) = (1 , 3 , − 2 )

y = 3 + λ , λ ∈ ℝ
z = 0 AC = C − A = ( −1 , − 2 , 1) − ( 0 , 1 , 2 ) = ( −1 , − 3 , − 1)

O plano α passa no ponto A e tem a direção dos vetores
9.1. Determinemos as coordenadas de três pontos não colineares
do plano α . AB e AC . Portanto:

Por exemplo: ( x , y , z ) = ( 0 , 1, 2 ) + λ (1 , 3 , − 2 ) + µ ( −1 , − 3 , − 1) ,
Se x = 1 e y = 1 , 1 − 1 − z + 4 = 0 ⇔ z = 4 . λ , µ ∈ ℝ é uma equação vetorial do plano α .
Logo, A (1 , 1 , 4 ) 9.4. Determinemos as coordenadas de três pontos não colineares
Se x = 0 e y = 1 , 0 − 1 − z + 4 = 0 ⇔ z = 3 . do plano α . Um dos pontos é A ( 0 , − 1 , 0 ) .
Logo B ( 0 , 1 , 3) Se x = 1 e z = 2
Se y = 0 e z = 0 , x − 0 − 0 + 4 = 0 ⇔ x = −4 . 2 × 1 − 3 ( y + 1) −
2
= 0 ⇔ 2 − 3y − 3 −1 = 0 ⇔ y = −
2
Logo C ( −4 , 0 , 0 ) . 2 3
 2 
AB = B − A = ( 0 , 1 , 3) − (1 , 1 , 4 ) = ( −1 , 0 , − 1) Logo B  1 , − , 2  .
 3 
AC = C − A = ( −4 , 0 , 0 ) − (1 , 1 , 4 ) = ( −5 , − 1 , − 4 ) Se y = 0 e z = −2 :
O plano α passa no ponto A e tem a direção dos vetores 2
2 x − 3 ( 0 + 1) + = 0 ⇔ 2 x − 3 + 1 = 0 ⇔ x = 1
AB e AC 2
Portanto: Logo, C (1 , 0 , − 2 ) .
( x , y , z ) = (1 , 1 , 4 ) + λ ( −1 , 0 , − 1) + µ ( −5 , − 1 , − 4 ) ,  2   1 
AB = B − A = 1 , − , 2  − ( 0 , − 1 , 0 ) =  1 , , 2 
λ , µ ∈ ℝ é uma equação vetorial do plano α .  3   3 
9.2. Determinemos as coordenadas de três pontos não colineares AC = C − A = (1 , 0 , − 2 ) − ( 0 , − 1 , 0 ) = (1 , 1 , − 2 )
do plano α . O plano α passa no ponto A e tem a direção dos vetores
Um dos pontos é A ( 2 , − 3 , − 1) . AB e AC , portanto:

( x , y , z ) = ( 0 , − 1 , 0 ) + λ 1 ,
1 
Por exemplo: , 2  + µ (1 , 1, − 2 ) ,
Se x = 0 e y = 0 :  3 
( 0 − 2 ) − ( 0 + 3) + 2 ( z + 1) = 0 ⇔ λ , µ ∈ ℝ é uma equação vetorial do plano α .
3 10.1. Vamos determinar um vetor n ( a , b , c ) normal ao plano
⇔ −2 − 3 + 2 z + 2 = 0 ⇔ z =
2 α .

Logo, B  0 , 0 ,  .
3 Se n é normal ao plano α é perpendicular aos vetores
 2 u (1 , 2 , − 1) e v ( 0 , − 3 , 1) paralelos ao plano α . Assim:
Se x = 0 e z = 1 :
n ⋅ u = 0 ( a , b , c ) ⋅ (1 , 2 , 1) = 0
( 0 − 2 ) − ( y + 3) + 2 (1 + 1) = 0 ⇔  ⇔ ⇔
 n ⋅ v = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 0 , − 3 , 1) = 0
⇔ −2 − y − 3 + 4 = 0 ⇔ y = −1
a + 2b − c = 0 a + 2b − 3b = 0 a = b
Logo, C ( 0 , − 1 ,1) . ⇔ ⇔ ⇔
 −3b + c = 0  c = 3b c = 3b
 3  5
AB = B − A =  0 , 0 ,  − ( 2 , − 3 , − 1) =  −2 , 3 ,  Logo, n ( b , b , 3b ) , b ∈ ℝ \ {0} .
 2  2
Por exemplo, se b = 1 , tem-se n (1 , 1 , 3) .

7
2.2. Equações de planos no espaço

Sabemos, então, que o plano α passa no ponto A (1 , − 1 , 2 ) r ⋅ n = 0 (1 , 2 , − 4 ) ⋅ ( a , b , c ) = 0


 ⇔ ⇔
e admite n (1 , 1, 3) como vetor normal. s ⋅ n = 0 ( 2 , − 1 , 7 ) ⋅ ( a , b , c ) = 0
Uma equação cartesiana do plano α é: a + 2b − 4c = 0 a = 4c − 2b
⇔ ⇔ ⇔
1( x − 1) + 1( y + 1) + 3 ( z − 2 ) = 0 ⇔ x − 1 + y + 1 + 3 z − 6 = 0  2 a − b + 7c = 0 2 ( 4c − 2b ) − b + 7c = 0
⇔ x + y + 3z − 6 = 0 a = 4c − 2b a = 4c − 2b
Portanto, x + y + 3 z − 6 = 0 é uma equação cartesiana do ⇔ ⇔ ⇔
8c − 4b − b + 7 c = 0 −5b + 15c = 0
plano α .
a = 4c − 2 × 3c a = −2c
10.2. Vamos determinar um vetor n ( a , b , c ) normal ao plano α . ⇔ ⇔
b = 3 c b = 3c
Se n é normal ao plano α é perpendicular aos vetores
Logo, n ( −2c , 3c , c ) , c ∈ ℝ \ {0}
u ( −1 , 2 , 1) e v ( 2 , − 1 , 1) paralelos ao plano α .
Por exemplo, se c = 1 , vem que n ( −2 , 3 , 1) .
n ⋅ u = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −1 , 2 , 1) = 0
 ⇔ ⇔ O plano β passa pelo ponto I (1 , − 2 , 3) e admite
n ⋅ v = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 2, − 1, 1) = 0
n ( −2 , 3 , 1) como vetor normal, logo:
−a + 2b + c = 0 −a + 2b + b − 2a = 0
⇔ ⇔ −2 ( x − 1) + 3 ( y + 2 ) + 1( z − 3) = 0 ⇔
 2a − b + c = 0 c = b − 2a
⇔ −2 x + 2 + 3 y + 6 + z − 3 = 0 ⇔
−3a + 3b = 0 a = b a = b
⇔ ⇔ ⇔ ⇔ −2 x + 3 y + z + 5 = 0
 c = b − 2 a  c = b − 2b c = −b Portanto, −2 x + 3 y + z + 5 = 0 é uma equação artesiana do
Logo, n ( b , b , − b ) , b ∈ ℝ \ {0} . plano β .
Por exemplo, se b = 1 , tem-se n (1 , 1 , − 1) .  x = 3 + 2λ

Sabemos que o plano α passa no ponto A ( −1 , 0 , 3) e 12.1. x = 0 ∧  y = −1 + 3λ , λ ∈ ℝ ⇔
z = λ
admite n (1 , 1 , − 1) como vetor normal. 
Uma equação cartesiana do plano α é:  0 = 3 + 2λ

1( x + 1) + 1( y − 0 ) − 1( z − 3) = 0 ⇔ x = 0 ∧  y = −1 + 3λ , λ ∈ ℝ ⇔
z = λ
⇔ x +1+ y − z + 3 = 0 
⇔ x+ y−z+4=0  3  3
λ = − 2 λ = − 2
Portanto, x + y − z + 4 = 0 é uma equação cartesiana do  
plano α .   3  11
⇔ x = 0 ∧  y = −1 + 3  −  , λ ∈ ℝ ⇔ x = 0 ∧  y = −
11. r : ( x , y , z ) = ( 0 , − 4 , 7 ) + k (1, 2, − 4 ) , k ∈ ℝ   2   2
 3  3
 x = −3 + 2k z = − z = −
  2  2
s :  y = −k , k ∈ℝ
 z = −11 + 7 k Logo, o ponto da reta s com abcissa igual a 0 tem
  11 3
11.1. r (1 , 2 , − 4 ) é um vetor diretor de r coordenadas  0 , − , −  .
 2 2
s ( 2 , − 1 , 7 ) é um vetor diretor de s 12.2. r ( 2 , 3 , 1) é um vetor diretor da reta r.
2 −1
≠ . Logo, as retas r e s não são paralelas. n ( −4 , − 2, 0 ) é um vetor normal ao plano θ .
Como r ⋅ n = ( 2 , 3 , 1) ⋅ ( −4 , − 2 , 0 ) = −8 − 6 + 0 = −14 ≠ 0 ,
1 2
(1 , − 2 , 3) = ( 0 , − 4 , 7 ) + k (1 , 2, − 4 ) , k ∈ ℝ ⇔
então r não é perpendicular a n e, portanto, a reta r não é
1 = k paralela ao plano θ .

⇔ −2 = −4 + 2k ⇔ k = 1 , logo I ∈ ℝ . Por outro lado, não existe λ ∈ ℝ , tal que r = λ n , logo r e
3 = 7 − 4k
 n não são colineares, e, portanto, a reta s não é
1 = −3 + 2k perpendicular ao plano θ .

−2 = −k ⇔ k = 2 , logo I ∈ ℝ . 13. nk (1 , − k , 1) , k ∈ ℝ \ {0} é a família de vetores normais ao
3 = −11 + 7 k
 plano α .
Logo, as retas r e s intersetam-se em I. rk ( −2 , k , 1) , k ∈ ℝ {0} é a família de vetores diretores da
11.2. As retas r e s são concorrentes no ponto I (1 , − 2 , 3) . reta r.
Então, o plano β que contém as outras r e s é o plano A reta r e o plano α são paralelos quando e apenas quando
definido pelo ponto I e pelos vetores r (1 , 2, − 4 ) e rk ⊥ nk , ou seja, rk ⋅ nk = 0 . Assim, temos:
s (2 , −1 , 7) . ( −2 , k , 1) ⋅ (1 , − k , 1) = 0 ⇔ −2 − k 2 + 1 = 0 ⇔
Vamos determinar um vetor um vetor n ( a , b , c ) ⇔ −1 − k 2 = 0 ⇔ k 2 = −1 ⇔
⇔ k ∈ ∅ , pois ∀k ∈ ℝ \ {0} , k 2 > 0
perpendicular a r e a s .

8
2.2. Equações de planos no espaço

Na realidade, não existe k de modo que a reta r seja paralela Então, CA é um vetor normal ao plano α .
ao plano α . CA = A − C = ( 2 , 1 , − 4 ) − (1 , 0 , − 2 ) = (1 , 1 , − 2 )
14.1. Um vetor diretor da reta AB: Assim, o plano α passa pelo ponto A ( 2 , 1 , − 4 ) e admite
AB = B − A = ( 4 , − 3 ,1) − ( 2 , − 1 , 3) = ( 2, − 2 , − 2 )
vetor normal CA (1 , 1 , − 2 ) , pelo que:
Tomando o vetor diretor AB e, por exemplo, o ponto
1( x − 2 ) + 1( y − 1) − 2 ( z + 4 ) = 0 ⇔
A ( 2 , − 1 , 3) obtemos as equações paramétricas:
⇔ x − 2 + y −1 − 2z − 8 = 0 ⇔
 x = 2 + 2λ
 ⇔ x + y − 2 z − 11 = 0
 y = −1 − 2λ , λ ∈ ℝ Portanto, x + y − 2 z − 11 = 0 é uma equação cartesiana do
 z = 3 − 2λ
 plano α , tangente à superfície esférica no ponto A.
14.2. Sendo a reta s paralela ao eixo Ox, um vetor diretor da reta s 16. O vetor V tem abcissa 3, pelo que V ( 3 , y , z ) .
é, por exemplo, s (1 , 0 , 0 ) . Uma vez que passa em
Por outro lado, este ponto pertence à reta r, pelo que
B ( 4 , − 3 , 1) , uma equação vetorial da reta s é:
substituindo na equação desta reta x por 3, vem:
( x , y , z ) = ( 4 , − 3, 1) + λ (1 , 0, 0 ) , λ ∈ ℝ ( 3 , y , z ) = (1 , 0 , − 1) + λ ( 2 , 1 , 3) , λ ∈ ℝ ⇔
14.3. Vetor normal ao plano mediador de [AB]: ⇔ 3 = 1 + 2λ ∧ y = λ ∧ z = −1 + 3λ , λ ∈ ℝ ⇔
AB = B − A = ( 4 , − 3 , 1) − ( 2 , − 1 , 3) = ( 2 , − 2 , − 2 ) ⇔ λ = 1 ∧ y = 1 ∧ z = −1 + 3 × 1, λ ∈ ℝ ⇔
Ponto do plano mediador de [AB] é o ponto médio do ⇔ λ = 1 ∧ z = 2, λ ∈ ℝ
segmento de reta [AB]. Logo, V ( 3 , 1 , 2 ) .
 2 + 4 −1 − 3 3 + 1  Reta s passa em V ( 3 , 1 , 2 ) e é perpendicular a α .
M = , ,  = (3 , − 2 , 2 )
 2 2 2 
s : ( x , y , z ) + k ( 2 , 1 , − 2) , k ∈ ℝ
Como o segmento de reta [AB] é perpendicular ao plano
Todo o ponto de s é da forma ( 3 + 2k , 1 + k , 2 − 2k )
mediador: MP ⋅ AB = 0
Sendo P um ponto do plano mediador de coordenadas Para determinar as coordenadas de I, ponto de interseção de s
( x , y , z ) , uma equação do plano mediador de [AB] é dada com α , substituímos as coordenadas de I na equação de
α : 2x + y − 2z = 1 :
por:
2
( x − 3 , y + 2 , z − 2) ⋅ ( 2 , − 2 , − 2) = 0 ⇔ 2 ( 3 + 2k ) + (1 + k ) − 2 ( 2 − 2k ) = 1 ⇔ 9k = −2 ⇔ k = −
9
⇔ 2 ( x − 3) − 2 ( y + 2 ) − 2 ( z − 2 ) = 0 ⇔
Substituindo k, obtemos as coordenadas de I:
⇔ 2x − 6 − 2 y − 4 − 2z + 4 = 0 ⇔  4 2 4  23 7 22 
I 3 − ,1− , 2 +  = I  , , 
⇔ 2x − 2 y − 2z − 6 = 0 ⇔  9 9 9  9 9 9 
⇔ x− y − z −3= 0 A altura h do cone é igual a VI :
Portanto, x − y − z − 3 = 0 é uma equação cartesiana do 2 2 2
 23   7   22 
plano mediador de [AB]. h = VI =  − 3  +  − 1 +  − 2  =
 9  9   9 
14.4. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer da superfície esférica de
16 4 16 36 6 2
diâmetro [AB]: = + + = = =
81 81 81 81 9 3
AP ⋅ BP = 0 ⇔ ( x − 2 , y + 1 , z − 3) ⋅ ( x − 4 y + 3 , z − 1) = 0
⇔ ( x − 2 )( x − 4 ) + ( y + 1)( y + 3) + ( z − 3)( z − 1) = 0 Ficha de teste 5 Págs. 52 e 53
⇔ x 2 − 4 x − 2 x + 8 + y 2 + 3 y + y + 3 + z 2 − z − 3z + 3 = 0 1. A reta r é definida pela equação
⇔ x 2 − 6 x + y 2 + 4 y + z 2 − 4 z + 14 = 0 ( x , y , z ) = ( 0 , − 3 , 1) + λ (1 , − 1 , m ) , λ ∈ ℝ e m ∈ ℝ ,
⇔ x 2 − 6 x + 9 + y 2 + 4 y + 4 + z 2 − 4 z + 4 = −14 + 9 + 4 + 4 portanto, r (1 , − 1 , m ) é um vetor diretor da reta r.
⇔ ( x − 3) + ( y + 2 ) + ( z − 2 ) = 3
2 2 2
Por outro lado, o plano α é definido pela equação
Logo, ( x − 3) + ( y + 2 ) + ( z − 2 ) = 3 é a equação pedida.
2 2 2 x − 2 y + 6 z − 5 = 0 , pelo que n (1 , − 2 , 6 ) é um vetor
normal ao plano α .
15.1. Substituindo as coordenadas do ponto A na equação da
A reta r é paralela ao plano α quando e apenas quando
superfície esférica, temos:
r ⊥ n , ou seja, r ⋅ n = 0 .
( 2 − 1) + 12 + ( −4 + 2 ) = 6 ⇔ 12 + 12 + ( −2 ) = 6 ⇔
2 2 2

Assim, vem que


⇔ 1+1+ 4 = 6
(1 , − 1 , m ) ⋅ (1 , − 2 , 6 ) = 0 ⇔ 1 + 2 + 6m = 0 ⇔ 6m = −3
⇔ 6 = 6 , verdade, pelo que, o ponto A pertence à superfície
1
esférica. ⇔m=
2
15.2. Seja P ( x , y , z ) um ponto genérico do plano α , tangente à
Resposta: (B)
superfície esférica no ponto e seja C (1 , 0 , − 2 ) o centro 2. Uma reta é paralela ao eixo Oy quando tem a direção de um
dessa superfície esférica. vetor da família de vetores, r ( 0 , y , 0 ) , y ∈ ℝ \ {0} .

9
2.2. Equações de planos no espaço

z Como y ∈ ℝ \ {0} , então o plano θ não é paralelo ao eixo


A equação y = não define uma reta (defina um plano)
5
Oy.
A reta de equação ( x , y , z ) = ( 5 , 0 , − 3) + k (1 , 0 , 1) , k ∈ ℝ
De modo análogo, a direção do eixo Oz é a direção de um
tem a direção do vetor v (1 , 0 , 1) qualquer vetor da família de vetores v ( 0 , 0 , z ) , z ∈ ℝ {0} .
x = 2 Um vetor normal no plano θ é n ( 0 , 2 , − 3) .

A reta de equações paramétricas  y = −λ , λ ∈ ℝ tem a O plano θ é paralelo ao eixo Oz se e somente se:
z = λ
 n ⋅ v = 0 ⇔ ( 0 , 2 , − 3) ⋅ ( 0 , 0 , z ) = 0 ⇔ −3 z = 0 ⇔ z = 0
direção do vetor w ( 0 , − 1 , 1) . Como z ∈ ℝ \ {0} , então o plano θ não é paralelo ao eixo
A reta definida por x = −3 ∧ z = −2 é paralela ao eixo Oy, ou Oz.
seja, tem a direção do vetor de coordenadas ( 0 , 1 , 0 ) que O eixo Ox tem a direção de um qualquer vetor da família de
tem a direção de Oy. vetores w ( x , 0 , 0 ) , x ∈ ℝ \ {0} . Sabe-se que n ( 0 , 2 , − 3) é
Resposta: (C) um vetor normal a θ .
x = −1 ∧ ( x + 1) + y 2 + ( z − 2 ) = 9
2 2
3. O plano θ é perpendicular ao eixo Ox se e somente se os
⇔ x = −1 ∧ ( −1 + 1 ) + y + ( z − 2 ) = 9 vetores w e n forem colineares, o que não é o caso.
2 2 2

Finalmente, tem-se que o plano yOz pode ser definido pela


⇔ x = −1 ∧ y 2 + ( z − 2 ) = 9
2
equação cartesiana x = 0 . n (1 , 0 , 0 ) é um vetor normal a
define uma circunferência de raio 9 =3 este plano.
y = 2 ∧ ( x + 1) + y 2 + ( z − 2 ) = 9 Assim, o plano θ é perpendicular ao plano yOz se e somente
2 2

se n ⊥ n′ , ou seja:
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + 22 + ( z − 2 ) = 9
2 2

n ⋅ n′ = 0 ⇔ ( 0 , 2 , − 3) ⋅ (1 , 0 , 0 ) = 0 ⇔ 0 = 0 (verdade)
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + ( z − 2 ) = 5
2 2

Então, o plano θ é perpendicular ao plano yOz.


define uma circunferência de raio 5. Resposta: (D)
x = −2 ∧ ( x + 1) + y 2 + ( z − 2 ) = 9 Os vetores u ( 3 , − 2 , 1) e v ( −2 , 1 , 2 ) são vetores diretores
2 2
6.
⇔ x = −2 ∧ ( −2 + 1) + y 2 + ( z − 2 ) = 9
2 2
do plano α , pelo que n ( a , b , c ) é um vetor normal ao

⇔ x = −2 ∧ 1 + y + ( z − 2 ) = 9
2 2 plano α se e somente se n ⊥ u e n ⊥ v , ou seja, n ⋅ u = 0 e
n ⋅v = 0 .
⇔ x = −2 ∧ y 2 + ( z − 2 ) = 8
2

Assim:
define uma circunferência de raio 8=2 2 . ( a , b , c ) ⋅ ( 3 , − 2 , 1) = 0 3a − 2b + c = 0
 ⇔ ⇔
y = 2 ∧ ( x + 1) + y 2 + ( z − 2 ) = 9 ( ) ( )
2 2
 a , b , c ⋅ −2 , 1 , 2 = 0 −2a + b + 2c = 0
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + ( 2) + ( z − 2) = 9 c = 2b − 3a
2 2 2

⇔ ⇔
−2a + b + 2 ( 2b − 3a ) = 0
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + 2 + ( z − 2 ) = 9
2 2

c = 2b − 3a c = 2b − 3a
⇔ y = 2 ∧ ( x + 1) + ( z − 2 ) = 7
2 2 ⇔ ⇔ ⇔
 −2 a + b + 4b − 6 a = 0 5b − 8a = 0
define uma circunferência de raio 7.  8   16
Resposta: (C) c = 2  a  − 3a c = 5 a − 3a
⇔  5 
⇔ ⇔
4. α : x + by = 0, b ∈ ℝ , pelo que nα (1 , b ,0 ) , b ∈ ℝ é um vetor
b = 8 a b = 8 a
normal a α e β : y + z = 0 , pelo que nβ ( 0 , 1 , 1) é um vetor  5  5
normal a β .  1
c = 5 a
Por outro lado, os planos α e β são perpendiculares se e ⇔
somente se nα ⊥ nβ , isto é, nα ⋅ nβ = 0 . b = 8 a
 5
Assim:
 8 1 
(1 , b , 0 ) ⋅ ( 0 , 1 ,1) = 0 ⇔ 1 × 0 + b × 1 + 0 × 1 = 0 ⇔ b = 0 Portanto, n  a , a , a  , a ∈ ℝ {0} é família de vetores
 5 5 
Portanto, α ⊥ β se e somente se b = 0 .
normais ao plano α .
Resposta: (A)
Por outro lado, pretende-se determinar um vetor desta família
5. A direção do eixo Oy é a direção de um qualquer vetor da
que tenha norma igual a 3 5 . Assim, vem que:
família de vetores u ( 0 , y , 0 ) , y ∈ ℝ \ {0} . Um vetor normal
2 2
8  1 
ao plano θ é n ( 0 , 2 , − 3) . O plano θ é paralelo ao eixo n = 3 5 ⇔ a2 +  a  +  a  = 3 5 ⇔
5  5 
Oy se e somente se:
64 2 1 2
n ⋅ u = 0 ⇔ ( 0 , 2 , − 3) ⋅ ( 0 , y , 0 ) = 0 ⇔ 2 y = 0 ⇔ z = 0 ⇔ a2 + a + a =3 5 ⇔
25 25

10
2.2. Equações de planos no espaço

5 1 
PM ⋅ CD = 0 ⇔  − x , 3 − y , − z  ⋅ ( −3 , 0 , 3) = 0 ⇔
90 2 90
⇔ a =3 5 ⇔ a =3 5 ⇔
25 25  2 2 
5  1 
⇔ −3  − x  + 0 ( 3 − y ) + 3  − z  = 0 ⇔
90 90
⇔ a =3 5 ⇔ a =3 5
25 5 2  2 
15 3
⇔ a =3 5×
5
⇔ a =
5 5
⇔ ⇔ − + 3x + − 3z = 0 ⇔
3 10 5× 2 2 2
⇔ 3x − 3z − 6 = 0 ⇔
5 5 2
⇔ a = ⇔ a = ⇔ ⇔ x−z−2=0
2 2
Portanto, x − z − 2 = 0 é uma equação do plano mediador de
5 2 5 2
⇔a= ∨a=− [CD].
2 2
5 3 
5 2 7.3. Seja M o ponto médio de [AD]: M  , , 2 
Então, se a = , tem-se que 2 2 
2
5 3   3 3 
5 2 8 5 2 1 5 2  5 2 3 CM = M − C =  − 4 , − 3 , 2 + 1 =  − , − , 3  =
n  , × , × 2 2   2 2 
2 5 2 5 2  , ou seja, n  2 , 4 2 , 2  .
    3
= − (1 , 1 , − 2 )
5 2 2 2
Portanto, n  ,4 2,  é, por exemplo, um vetor
 2 2  Logo, s (1 , 1 , − 2 ) é um vetor diretor da reta s.

normal ao plano α cuja norma é igual a 3 5 . Como C ( 4 , 3 , − 1) :


7.1. Os vetores AC e AD não são colineares, pelo que os x = 4 + λ

pontos A, C e D definem um plano, e estes vetores são  y = 3 + λ , λ ∈ ℝ são equações paramétricas da reta s.
paralelos ao plano ACD.  z = −1 − 2λ

Seja n ( a , b , c ) um vetor normal ao plano ACD, então:
8.1. Substituindo x por –2, y por 0 e z por 2 na equação vetorial
AC = ( 4 , 3 , − 1) − ( 4 , 0 , 2 ) = ( 0 , 3 , − 3) da reta r, vem que:
AD = (1 , 3 , 2 ) − ( 4 , 0 , 2 ) = ( −3,3,0 ) ( −2 , 0 , 2 ) = ( 0 , 4 , − 2 ) + t (1 , − 2 , 2 ) , t ∈ ℝ ⇔
⇔ −2 = 0 + t ∧ 0 = 4 − 2t ∧ 2 = −2 + 2t , t ∈ ℝ ⇔
n ⋅ AC = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( 0 , 3 , − 3) = 0
 ⇔⇔  ⇔ ⇔ t = −2 ∧ t = 2 ∧ t = 2, t ∈ ℝ ⇔
n ⋅ AD = 0 ( a , b , c ) ⋅ ( −3 , 3 , 0 ) = 0
⇔ t = −2 ∧ t = 2 é impossível.
3b − 3c = 0 3b = 3c c = b Portanto não existe um t ∈ ℝ tal que:
⇔ ⇔ ⇔
−3a + 3b = 0 3b = 3a a = b ( −2 , 0 , 2 ) = ( 0 , 4 , − 2 ) + t (1 , − 2 , 2 )
Portanto, n ( b ,b , b ) , b ∈ ℝ \ {0} é a família de vetores
Logo, o ponto A não pertence à reta r.
normais ao plano ACD. 8.2. O plano xOy pode ser definido pela equação z = 0 .
Por exemplo, se b = 1 , n (1 , 1 , 1) é um vetor normal ao Então:
plano ACD. ( x , y , 0 ) = ( 0 , 4 , − 2 ) + t (1 , − 2 , 2 ) , t ∈ ℝ ∧ z = 0 ⇔
O plano ACD é, então, o plano que passa em A ( 4 , 0 , 2 ) e ⇔ x = 0 + t ∧ y = 4 − 2t ∧ 0 = −2 + 2t , t ∈ ℝ ∧ z = 0 ⇔
que admite n (1 , 1 , 1) como vetor normal. Assim: ⇔ x = t ∧ y = 4 − 2t ∧ t = 1 ∧ z = 0 ⇔
⇔ x = 1∧ y = 2 ∧ z = 0 ∧ t = 1
1( x − 4 ) + 1( y − 0 ) + 1( z − 2 ) = 0 ⇔
Portanto, o ponto de interseção da reta r com o plano xOy
⇔ x−4+ y+ z −2=0⇔
tem coordenadas (1 , 2 , 0 ) .
⇔ x+ y+ z−6=0
Então, x + y + z − 6 = 0 é uma equação cartesiana do plano 8.3. r (1 , − 2 , 2 ) é um vetor diretor da reta r. Logo, r também é

ACD. um vetor diretor da reta s.


7.2. Sejam P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano mediador de Assim, s : ( x , y , z ) = λ (1 , − 2 , 2 ) , λ ∈ ℝ .

[CD] e M o ponto médio deste segmento, então, 9. Verifiquemos que o ponto T ( 2 , 1 , 3) pertence à superfície
PM ⋅ CD = 0 é uma equação do plano mediador de [CD]. esférica.
Assim: Substituindo as coordenadas do ponto T na equação da
PM = M − P superfície esférica:
 4 + 1 3 + 3 −1 + 2  5 1 ( 2 − 1)
2
+ (1 − 3) + ( −3) = 14 ⇔ 1 + 4 + 9 = 14 ⇔
2 2
M , ,  ⇔ M  ,3, 
 2 2 2   2 2
⇔ 14 = 14 (verdade)
5 1 5 1 
PM =  , 3 ,  − ( x , y , z ) =  − x , 3 − y , − z  Portanto, o ponto T pertence à superfície esférica.
2 2 2 2  Determinemos uma equação cartesiana do plano tangente à
CD = (1 , 3 , 2 ) − ( 4 , 3 , − 1) = ( −3 , 0 , 3) superfície esférica no ponto T.

11
2.2. Equações de planos no espaço

Sejam C (1 , 3 , 0 ) o centro da superfície esférica e x = k



P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano cuja equação se 10.2. r :  y = 0 , k ∈ ℝ
z = k − 2
pretende determinar, então CT ⋅ TP = 0 é uma equação deste 
plano. Como F ∈ ℝ , F é da forma ( k , 0 , k − 2 ) , k ∈ ℝ .
Assim: Como B ( −1 , − 2 , 0 ) , BF ( k + 1 , 2 , k − 2 ) .
CT = T − C = ( 2 , 1 , − 3) − (1 , 3 , 0 ) = (1 , − 2 , − 3) Por outro lado, BF ⋅ BA = 0 .
TP = P − T = ( x , y , z ) − ( 2 , 1 , − 3) = ( x − 2 , y − 1 , z + 3) ( k + 1 , 2 , k − 2 ) ⋅ ( −2 , 6 , 3) = 0 ⇔
Logo: ⇔ −2k − 2 + 12 + 3k − 6 = 0 ⇔
CT ⋅ TP = 0 ⇔ (1 , − 2 , − 3) ⋅ ( x − 2 , y − 1 , z + 3) = 0 ⇔ ⇔ k = −4
⇔ x − 2 − 2 ( y − 1) − 3 ( z + 3) = 0 ⇔ Substituindo k, temos:
F ( −4 , 0 , − 6 )
⇔ x − 2 − 2 y + 2 − 3z − 9 = 0 ⇔
⇔ x − 2 y − 3z − 9 = 0 BF ( −3 , 2 , − 6 )
x − 2 y − 3 z − 9 = 0 é uma equação cartesiana do plano Logo:
tangente à superfície esférica no ponto T. BF : ( x , y , z ) = ( −1 , − 2 , 0 ) + k ( −3 , 2 , − 6 ) , k ∈ ℝ
10.1. Os pontos C, G e F são não colineares, pelo que definem um
plano.
O vetor BA ( −2 , 6 , 3) é normal ao plano CGF e este plano
passa pelo ponto B.
Como BA = A − B , então B = A − BA , ou seja:
B = ( −3 , 4 , 3) − ( −2 , 6 , 3) = ( −1 , − 2 , 0 )
Assim, uma equação cartesiana do plano CGF é:
−2 ( x + 1) + 6 ( y + 2 ) + 3 ( z − 0 ) = 0 ⇔
⇔ −2 x − 2 + 6 y + 12 + 3 z = 0 ⇔
⇔ −2 x + 6 y + 3 z + 10 = 0
Portanto, −2 x + 6 y + 3 z + 10 = 0 é uma equação cartesiana
do plano CGF.

12

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