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21a aula

28 de Novembro de 2022
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Construção das funções seno e cosseno

Da construção das funções comprimento e área (assunto que


remonta a Arquimedes), sabe-se que qualquer cı́rculo e qualquer
sector de um cı́rculo no plano são regiões com área.

Além disso, são delimitadas por curvas (circunferência e arco de


circunferência) que têm comprimento.

E, dessa construção, sabe-se que o quociente entre o perı́metro e o


diâmetro de qualquer circunferência é constante, que se designa
por π.
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A construção do seno e do cosseno teve como objectivo obter


funções com as seguintes propriedades:
• Ao arco da circunferência unitária (isto é, de raio 1 e centro
(0, 0)) com comprimento θ, a partir do eixo dos x 0 s e em
sentido directo, corresponde um ponto de coordenadas
cartesianas (cosseno θ, seno θ).

• A esse arco da circunferência unitária de comprimento θ


corresponde um sector com área 2θ , de tal modo que ao
perı́metro 2π da circunferência unitária corresponde uma área
igual a π.
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A circunferência unitária, isto é, o conjunto de pontos do plano


que distam 1 de (0, 0) e que, em coordenadas cartesianas, se
descreve como

(x, y ) ∈ R2 : x2 + y2 = 1


não é o gráfico de uma função.

Mas a metade superior é o gráfico da função


p
−1 6 x 6 1 7→ 1 − x2

que é contı́nua em [−1, 1], logo integrável neste intervalo.


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E temos:
R1 √
• π=2 −1 1 − x 2 dx.

• Se 0 6 x 6 1, a área do sector determinado pelo eixo dos x’s e



o ponto da circunferência de coordenadas (x, 1 − x 2 ) é dada por
√ Z 1p
x 1 − x2
A(x) = + 1 − t 2 dt.
2 x

• Se −1 6 x 6 0, a área do sector determinado pelo eixo dos x’s



e o ponto da circunferência de coordenadas (x, 1 − x 2 ) é igual a
Z 1p √ √ Z 1p
(−x) 1 − x 2 x 1 − x2
A(x) = 2
1 − t dt− = + 1 − t 2 dt.
x 2 2 x
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• A função A é contı́nua em [−1, 1] pelo primeiro teorema da


aula passada.

• Pelo Teorema Fundamental do Cálculo, a função A é derivável


em ] − 1, 1[ e
1 hp x (−2x) i p
A0 (x) = 1 − x2 + √ − 1 − x2
2 2 1 − x2

1 h −x 2 + 1 − x 2 p i
= √ − 2 1 − x2
2 1 − x2

1 − 2 x 2 − 2(1 − x 2 )
= √
2 1 − x2

−1
= √ < 0.
2 1 − x2
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• Logo A é estritamente decrescente em [−1, 1], e portanto


injectiva.

• E, sendo A contı́nua, estritamente decrescente e satisfazendo


π
A(−1) = e A(1) = 0
2
o Teorema dos Valores Intermédios garante que

 π
Imagem de A = 0, .
2
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• Além disso, para x ∈ ] − 1, 1[,

1 1 0
A00 (x) = − √
2 1 − x2

1h 3 1 i
= − (1 − x 2 )− 2 − (−2 x)
2 2

x
= − p
2 (1 − x 2 )3

 <0
 se 0 < x < 1
=0 se x = 0

>0 se −1 < x < 0

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• Logo A é convexa em [−1, 0] e côncava em [0, 1].

Exercı́cio: Esboce o gráfico da função A.


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Funções cosseno e seno


Para 0 6 z 6 π, tem-se
z π
06 6
2 2
z
logo 2 pertence à imagem da função A.

Definição: Para 0 6 z 6 π, o cosseno de z é o único número real


de [−1, 1] tal que
z
A ( cosseno de z ) = .
2
Notação: cos (z).

Definição: Para 0 6 z 6 π, o seno de z é o real de [0, 1] dado por


p
seno de z = 1 − cos2 z.
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Propriedades
(I ) Por ser inversa da função

2 A : [−1, 1] → [0, π]

a função cosseno

cos : [0, π] → [−1, 1]

é contı́nua em [0, π].

(II ) E, portanto, a função seno

sen : [0, π] → [−1, 1]

(composta de duas funções contı́nuas) é contı́nua em [0, π].


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(III ) Para 0 < z < π, tem-se

cos0 (z) = − sen (z)

sen0 (z) = cos (z).


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De facto, se −1 < x < 1, de


2 1
(2 A)0 (x) = − √ = −√ 6= 0
2 1−x 2 1 − x2
resulta que, para 0 < z < π,
1
cos0 (z) =
(2 A)0 (cos (z))

1
= − 1

1−cos2 (z)
q
= − 1 − cos2 (z)

= − sen (z).
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p
E, como sen (z) = 1 − cos2 (z) 6= 0 se 0 < z < π,

1 1
sen0 (z) = (1 − cos2 (z))− 2 (2 cos (z) sen (z))
2

cos (z) sen (z)


= p
1 − cos2 (z)

cos (z) sen (z)


=
sen (z)

= cos (z).
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Observe-se que

(2 A)(−1) = π ⇒ cos (π) = −1 ⇒ sen (π) = 0

(2 A)(1) = 0 ⇒ cos (0) = 1 ⇒ sen (0) = 0

π π π
(2 A)(0) = ⇒ cos =0 ⇒ sen = 1.
2 2 2
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Exercı́cio: Esboce os gráficos das funções

2A : [−1, 1] → [0, π]
cos : [0, π] → [−1, 1]
sen : [0, π] → [−1, 1]
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Extensão das funções seno e cosseno a [0, 2π]

Comecemos por notar que, se π 6 z 6 2π, então −π > −z > −2π


logo 0 6 2π − z 6 π.

Definição: Para π 6 z 6 2π,

Cos (z) = cos (2π − z)

Sen (z) = − sen (2π − z).

Notação: Chamemos, por agora, Cos e Sen a estas extensões.


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Observe-se que estas extensões são contı́nuas em π, o ponto de


colagem.

De facto,

lim Cos (z) = lim cos (z) = cos π = −1


z → π− z → π−

lim Cos (z) = lim cos (2π − z) = cos π = −1.


z → π+ (2π−z) → π −

e, analogamente,

lim Sen (z) = lim sen (z) = sen π = 0


z → π− z → π−

lim Sen (z) = lim − sen (2π − z) = − sen π = 0.


z → π+ (2π−z) → π −
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Além disso, estas extensões são deriváveis em [0, 2π] \ {π} porque
o são se 0 < z < π, como já vimos, e, para π < z < 2π,
 0
Cos0 z = cos (2π − z) = cos0 (2π − z) (2π − z)0
= − sen (2π − z) (−1) = − Sen z

 0
Sen0 z = − sen (2π − z) = − sen0 (2π − z) (2π − z)0
= − cos (2π − z) (−1) = Cos z.
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E também são deriváveis em π, o ponto de colagem.

De facto, estas extensões são contı́nuas em π, como mostrámos,


são deriváveis em [0, 2π] \ {π}, como acabámos de verificar, e
existem, são finitos e iguais, os limites

lim Cos0 (z) = lim − sen (z) = − sen π = 0


z → π− z → π−

lim Cos0 (z) = lim − Sen (z) = lim sen (2π − z)


z → π+ z → π+ z → π+

= sen π = 0.
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Analogamente, existem, são finitos e iguais, os limites

lim Sen0 (z) = lim cos (z) = cos π = −1


z → π− z → π−

lim Sen0 (z) = lim Cos (z) = lim cos (2π − z)


z → π+ z → π+ z → π+

= cos π = −1.
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E, portanto,

Sen0 π = −1 = Cos π

Cos0 π = 0 = − Sen π.

Notação: Sem mais risco de confusão, volto a chamar a estas


extensões cos e sen.
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Extensão das funções seno e cosseno a R

Note-se que, dado x ∈ R, existe um e um só


j x k
k= ∈ Z

e existe um e um só

z = x − 2kπ ∈ [0, 2π]

tais que
x = z + 2kπ.
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j k
x
De facto, sendo k = 2π , temos

x
k 6 < k +1

logo
2kπ 6 x < 2(k + 1)π

e, se z = x − 2kπ,
0 6 z < 2π.
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Definição: Para 0 6 z 6 2π e k ∈ Z,

cos (z + 2kπ) = cos (z)

sen (z + 2kπ) = sen (z).

Notação: Continuarei a chamar cos e sen a estas extensões.


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Por construção,
cos : R → [−1, 1]

e
sen : R → [−1, 1]

são funções periódicas de perı́odo 2π, e são funções par e ı́mpar,


respectivamente.

Além disso são deriváveis em R e

sen0 = cos

cos0 = − sen.
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Em particular,

sen x
lim = sen0 (0) = cos 0 = 1.
x →0 x
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Outras propriedades de seno e cosseno


Por construção,

• ∀x ∈ R sen2 (x) + cos2 (x) = 1.

• ∀ x, y ∈ R

sen (x + y ) = sen (x) cos (y ) + sen (y ) cos (x)


cos (x + y ) = cos (x) cos (y ) − sen (x) sen (y )
sen (2x) = 2 sen (x) cos (x)
cos (2x) = cos2 (x) − sen2 (x) = 1 − 2 sen2 (x) = 2 cos2 (x) − 1.
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Observação

As funções seno e cosseno, tais como as funções logaritmo e


exponencial, são novas.

Ou seja, não são polinómios nem quocientes de polinómios.

A sua construção usa muito mais do a estrutura algébrica de R:


precisa da estrutura ordenada de R e do Axioma do Supremo.
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Outras funções trigonométricas



Definição: Para x ∈ R \ 2 + kπ : k ∈ Z , a função tangente é
dada pelo quociente
sen x
tg x = .
cos x

Esta função é periódica de perı́odo π e derivável, sendo


1
tg0 x = .
cos2 x

Definição: Para x ∈ R \ 2 + kπ : k ∈ Z , a função secante é
1
sec x = .
cos x
Tem-se
0
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Além disso, se x ∈ R \ 2 + kπ : k ∈Z ,

cos2 (x) + sen2 (x)


1 + tg2 x = = sec2 (x).
cos2 (x)
E
sen x
lim tg x = lim = +∞
x→ π−
2
x→ π−
2
cos x

sen x
lim tg x = lim = −∞.
x → − π2 + x → − π2 + cos x

E, portanto, pelo Teorema dos Valores Intermédios, a restrição de


tg ao intervalo ] − π2 , π2 [ é sobrejectiva sobre R.
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A restrição da função tangente ao intervalo ] − π2 , π2 [ é também


injectiva por ser estritamente crescente, uma vez que

1 π π
tg0 (x) = sec2 (x) =

>0 ∀x ∈ − , .
cos2 (x) 2 2

Ou seja, a restrição da tangente ao intervalo ] − π2 , π2 [ é uma


bijecção contı́nua entre ] − π2 , π2 [ e R.
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Exercı́cio: Esboce o gráfico da função tg.


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Definição: A inversa da restrição da função tangente ] − π2 , π2 [ é


a função
 π π
arctg : R → − ,
2 2
x 7→ arctg (x) = arco cuja tangente é x.

Esta é uma função contı́nua em R, derivável em R e, para todo o


x ∈ R, tem-se
1 1
arctg0 (x) = =
tg0 (arctg (x)) sec2 (arctg (x))
1
=
1+ tg2 (arctg (x))
1
= .
1 + x2
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Consequentemente, arctg é estritamente crescente em R.

Note-se ainda que



−2x  >0
 se x < 0
00
arctg (x) = =0 se x = 0
(1 + x 2 )2 
<0 se x > 0

Logo arctg é convexa em ] − ∞, 0[ e côncava em ]0, +∞[.


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Além disso,
π
lim arctg (x) = −
x → −∞ 2

π
lim arctg (x) = .
x → +∞ 2

Exercı́cio: Com a informação anterior esboce o gráfico de arctg.


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Definição: Para x ∈ R \ {kπ : k ∈ Z}, a função cotangente é


dada pelo quociente
cos x
cotg x = .
sen x
E
1
cotg0 x = − 2 .
sen x

Definição: Para x ∈ R \ {kπ : k ∈ Z}, a função cossecante é

1
cosec x = .
sen x
Tem-se
cosec0 x = − cosec (x) cotg (x).
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Inversas locais de seno e cosseno

As funções seno e cosseno não são injectivas, mas têm inversas


locais.

As escolhas tradicionais das restrições destas funções a intervalos


(de amplitude π) onde são injectivas são estas:

 π π
sen : − , → [−1, 1]
2 2

cos : [0, π] → [−1, 1].


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Definição: A inversa da restrição da função seno a [− π2 , π2 ] é


 π π
arcsen : [−1, 1] → − ,
2 2
x 7→ arcsen (x) = arco cujo seno é x.

Trata-se de uma função contı́nua em [−1, 1], derivável em ] − 1, 1[


e, para −1 < x < 1, tem-se
1
arcsen0 x =
sen0 (arcsen x)
1
=
cos (arcsen x)
1
= p
+ 1 − sen2 (arcsen x)
1
= √ .
1 − x2
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Definição: A inversa da restrição da função cosseno a [0, π] é a


função 2 A, que se designa arccos:
arccos : [−1, 1] → [0, π]
x 7→ arccos (x) = arco cujo cosseno é x.
Como já vimos, esta é uma função contı́nua em [−1, 1], derivável
em ] − 1, 1[ e, para −1 < x < 1, tem-se
1
arccos0 x = 0
cos (arccos x)
1
=
− sen (arccos x)
1
= − p
+ 1 − cos2 (arccos x)
1
= −√ .
1 − x2
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Exemplo

 4 
cos arcsen =?
5

 
arcsen sen π) = ?
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Exemplo

 4  3
cos arcsen =
5 5

 
arcsen sen π) = 0.
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Aproximação polinomial

Para se utilizarem números irracionais, temos frequentemente de


recorrer a aproximações racionais (que sabemos que existem pois
Q é denso em R, embora nem sempre sejam fáceis de determinar).
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Do mesmo modo, para trabalhar com funções que não são


polinómios nem quocientes de polinómios (como as funções
logaritmo, exponencial, seno ou cosseno), é útil utilizar
aproximações dessas funções por polinómios.

É precisamente isso que fazem os computadores, porque é imediato


calcular o valor de um polinómio em qualquer ponto, mesmo que
tenha grau elevado: trata-se apenas de efectuar uma quantidade
finita de multiplicações e somas de números reais.

Como se obtêm essas aproximações das funções por polinómios?


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Sejam n ∈ N ∪ {0} e P(x) = an x n + · · · + a1 x + a0 um polinómio


com coeficientes reais, sendo an 6= 0. Então:
• P(0) = a0 .
• Se n > 1, P 0 (x) = n an x n−1 + · · · + 2 a2 x + a1 , logo
P 0 (0) = a1 .
• Se n > 2, P 00 (x) = n (n − 1) an x n−2 + · · · + 6 a3 x + 2 a2 , logo
P 00 (0) = 2 a2 .
• Se n > 3,
P 000 (x) = n (n − 1) (n − 2) an x n−3 + · · · + 24 a4 x + 6 a3 , logo
P 000 (0) = 6 a3 .
• Se n > 4,
P(4)(x) = n (n − 1) (n − 2) (n − 3) an x n−3 + · · · + 24 a4 , logo
P(4)(0) = 24 a4 .
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Mais geralmente:

Se 0 6 k 6 n, então P (k) (0) = k! ak .

Se k > n, então P (k) (x) = 0 para todo o x ∈ R.


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Podemos generalizar os cálculos anteriores: se n ∈ N ∪ {0} , a ∈ R


e
Q(x) = an (x − a)n + · · · + a1 (x − a) + a0

é um polinómio com coeficientes reais, sendo an 6= 0, então:

• Se 0 6 k 6 n, tem-se Q (k) (a) = k! ak .

• Se k > n, tem-se Q (k) (x) = 0 para todo o x ∈ R.


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Consideremos agora n ∈ N ∪ {0} e uma função f que é n vezes


derivável num ponto a ∈ R se n > 1 e contı́nua em a se n = 0.

Para 0 6 k 6 n, definam-se os números

f (k) (a)
ak =
k!

sendo f (0) = f . De seguida, construa-se o polinómio

Pn,f ,a (x) = an (x − a)n + · · · + a1 (x − a) + a0


f 00 (a) f (n) (a)
= f (a) + f 0 (a) (x − a) + (x − a)2 + · · · + (x − a)n .
2! n!
Chama-se polinómio de Taylor de f em a de ordem n.
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Note-se que
(k)
Pn, f , a (a) = k! ak = f (k) (a) ∀0 6 k 6 n

isto é, o valor em a e as derivadas de ordem menor ou igual a n de


Pn, f , a em a coincidem com as respectivas derivadas de f em a.
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Além disso,
P0,f ,a (x) = f (a)

e
P1,f ,a (x) = f (a) + f 0 (a) (x − a)

é a equação cartesiana da recta tangente ao gráfico de f em



a, f (a) .
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Observe-se ainda que o polinómio de Taylor de ordem n em a de f


pode não ter grau n. Por exemplo, se f (x) = x 2 , temos

P0, f , 0 (x) = f (0) = 0


P1, f , 0 (x) = f (0) + f 0 (0) x = 0
f 00 (0) 2
P2, f , 0 (x) = f (0) + f 0 (0) x + x = x2
2!
f 00 (0) 2 f 000 (0) 3
P3, f , 0 (x) = f (0) + f 0 (0) x + x + x = x2
2! 3!
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Exemplo 1

• x ∈ R 7→ exp (x) e a = 0.

Como exp(k) = exp para todo o k ∈ N ∪ {0}, tem-se

exp(k) (0) 1
ak = = ∀ k ∈ N ∪ {0}.
k! k!
Logo
x2 x3 xn
Pn, exp, 0 (x) = 1 + x + + + ··· + .
2! 3! n!
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Exercı́cio: Esboce os gráficos das funções

exp : R → ]0, +∞[


P0, exp, 0
P1, exp, 0
P2, exp, 0
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Em 0, as três funções anteriores coincidem. Mas isso não acontece


se x 6= 0.

Em x 6= 0, podemos aproximar bem exp(x) por Pn, exp, 0 (x) se n for


suficientemente grande?

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