Você está na página 1de 9

Identidades do cálculo vetorial

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As identidades a seguir são relevantes para o Cálculo Vetorial:

Notação de Operadores

Gradiente

No Sistema de coordenadas cartesiano em três dimensões, o gradiente de alguma função


é dado por:

onde i, j, k são os vetores de uma Base ortonormal.

O gradiente de um campo tensorial, , de ordem n é geralmente escrito como:

e é um campo tensorial de ordem n + 1. Em particular, se o campo tensorial tem ordem 0, como


por exemplo um campo escalar , o gradiente resultante,

é um campo vetorial.

Divergente

No espaço cartesiano tridimensional, a divergência de uma campo vetorial continuamente


diferenciável é definida como a função escalar:

A divergência de um campo tensorial, , de ordem não nula n, é geralmente escrita como

e é uma contração para um tensor de ordem n − 1. Especificamente, a divergência de um vetor é


um escalar. A divergência de um campo tensorial de ordem superor pode ser encontrada
decompondo-se o campo tensorial na soma dos produtos externos, assim permitindo o uso da
identidade,
onde é a derivada direcional na direção multiplicada pela sua magnitude.
Especificamente, para o produto externo de dois vetores,

Rotacional

Em coordenadas cartesianas, para :

onde i, j, and k são os vetores unitários para os eixos x-, y-, e z- , respectivamente.

Para um campo vetorial tridimensional , o rotacional também é um campo vetorial


tridimensional, normalmente escrito como:

ou na Notação de Einstein como:

onde ε é o Símbolo de Levi-Civita.

Laplaciano

Em coordenadas cartesianas, o Laplaciano de uma função é

Para um campo tensorial, , o laplaciano é geralmente escrito como:

e é um campo tensorial de mesma ordem.

Notações especiais

Na Notação de Feynman,
onde a notação ∇B significa que o gradiente subscrito opera somente no fator B.[1][2]

Uma ideia semelhante mas menos geral é utilizada na álgebra geométrica, onde a notação de
sobreponto Hestenes é utilizada.[3] A identidade acima é então expressada como:

onde o sobreponto define o escopo da derivada vetorial. O vetor com sobreponto, neste caso B, é
diferenciado, enquanto o A, sem ponto, é mantido constante.

Pelo resto deste artigo, a notação subscrita de Feynman será usada onde for apropriado.

Propriedades

Propriedades distributivas

Regra do Produto para o Gradiente

O gradiente do produto de dois campos escalares and segue a mesma forma da regra do
produto no cálculo de variável simples.

Produto de um Escalar e um Vetor

Regra do Quociente

Regra da Cadeia
Produto Escalar ou Produto Vetorial Interno

onde JA denota o Jacobiano de A.

Alternativamente, usando notação subscrita de Feynman,

Como um caso especial, quando A = B,

Produto Vetorial

Derivações Segundas

Rotacional do Gradiente

O rotacional do gradiente de qualquer Campo escalar contínuo duplamente diferenciável é sempre


o vetor nulo.

Divergente do Rotacional

O divergente do rotacional de qualquer campo vetorial A (cujas componentes são funções que
admitem a segunda derivada, sendo a última uma função contínua) é sempre zero:
Divergente do Gradiente

O Laplaciano de um campo escalar é o divergente do seu gradiente:

O resultado é um valor escalar.

Rotacional do Rotacional

Aqui,∇2 é o vetor Laplaciano operando no campo vetorial A.

Sumário de Identidades Importantes

Adição e Multiplicação

(Produto triplo)
(Produto triplo)
(Produto triplo)
(Identidade de Jacobi)
(Identidade de Jacobi)

Diferenciação

Gradiente

Divergente
Rotacional

Derivações Segundas

(Laplaciano escalar)

(Laplaciano vetorial)

DCG chart: Um mapa demonstrando todas as


regras pertinentes as segundas derivações. D, C,
G, L e CC representam, respectivamente,
divergente, rotacional, gradiente, Laplaciano e
rotacional do rotacional. As setas indicam a
existência de segundas derivações. O círculo
azul no centro representa o rotacional do
rotacional, enquanto os outros dois círculo
vermelhos tracejados significam que divergente
do divergente e gradiente do gradiente não
existem.

(Identidade vetorial
de Green)

Derivações Terceiras

Integração

Abaixo, o símbolo ∂ significa "contorno de".

Integrais de Superfície-volume

Nos teoremas de integral de superfície-volume, V denota o volume tridimensional correspondente


ao contorno bidimensional S = ∂V (uma superfície fechada):
(Teorema da divergência)

(Primeira Identidade de Green)

(Segunda Identidade de Green)

Integrais de Curva-Superfície

Nos teoremas de integral de curva-superfície a seguir S denta uma superfície bidimensional aberta
com contorno correspondente C = ∂S (uma curva fechada):

  (Teorema de Stokes)

Integração ao redor de uma curva fechada no sentido horário é o negativo da mesma integral de
linha no sentido anti-horário, o que é análogo a mudar a inverter os limites em uma integral
definida.

Referências
1. Feynman, R. P.; Leighton, R. B.; Sands, M. (1964). The Feynman Lectures on Physics. [S.l.]:
Addison-Wesley. Vol II, p. 27–4. ISBN 0-8053-9049-9
2. Kholmetskii, A. L.; Missevitch, O. V. (2005). «The Faraday induction law in relativity theory».
arXiv:physics/0504223 (https://arxiv.org/abs/physics/0504223) [physics.class-ph (https://arxiv.
org/archive/physics.class-ph)]
3. Doran, C.; Lasenby, A. (2003). Geometric algebra for physicists. [S.l.]: Cambridge University
Press. p. 169. ISBN 978-0-521-71595-9

Leitura Adicional
Balanis, Constantine A. Advanced Engineering Electromagnetics. [S.l.: s.n.] ISBN 0-471-
62194-3
Schey, H. M. (1997). Div Grad Curl and all that: An informal text on vector calculus. [S.l.]: W. W.
Norton & Company. ISBN 0-393-96997-5
Griffiths, David J. (1999). Introduction to Electrodynamics. [S.l.]: Prentice Hall. ISBN 0-13-
805326-X

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Identidades_do_cálculo_vetorial&oldid=57875360"

Você também pode gostar