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LÓGICA MATEMÁTICA
Quantificadores
Definição: chama-se sentença aberta em um conjunto A (domı́nio), uma expressão p(x) tal que
e c) x é divisor de 10.
Seja p(x) uma sentença aberta num conjunto A (A6= ∅) e seja Vp seu conjunto-verdade.
Dada uma sentença aberta p(x) em A, ∀ representa uma operação lógica que transforma
a sentença aberta p(x) numa proposição V ou F. A esta operação lógica dá-se o nome de
quantificação universal e ao sı́mbolo ∀ (lê-se ”para todo x”ou ”qualquer que seja x”) o de
quantificador universal.
Quando A é um conjunto finito com n elementos a1 , ..., an , a proposição ∀x∈A, p(x) equivale
à conjunção das n proposições p(a1 ),...,p(an ), isto é, ∀x∈A, p(x) ⇔ (p(a1 )∧ p(a2 )∧ ,...,∧ p(an )).
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ou seja, esta proposição não é válida para todo número natural.
Quantificador Existencial
Seja p(x) uma sentença aberta em A6= ∅ e seja Vp o seu conjunto-verdade. Quando Vp 6= ∅,
então há pelo menos um elemento em A que satisfaz p(x), e podemos dizer que:
Dada uma sentença p(x) em A, o sı́mbolo ∃, representa uma operação lógica que transforma
a sentença p(x) numa proposição, V ou F. A esta operação lógica dá-se o nome de quantificação
Quando A é finito e com n elementos a1 , ..., an , a proposição ∃x∈A, p(x) equivale à disjunção
das n proposições p(a1 ),...,p(an ), isto é, ∃x∈A, p(x) ⇔ (p(a1 )∨ p(a2 )∨ ,...,∨ p(an )).
Exemplo: A= {3, 4, 5} e p(x) é a sentença aberta ”x é par”. Então, ∃x∈A, p(x) ⇔ (3 é par ∨ 4
é par ∨ 5 é par)
Quando há um quantificador a incidir sobre uma variável, dizemos que ela é uma variável
Exemplo: x é variável livre na sentença aberta 3x−1 = 0, mas é variável aparente nas proposições
Todas as vezes que uma variável aparente é substituı́da, em todos os lugares que ocupa numa
expressão, por outra variável que não figure na mesma expressão, obtém-se uma expressão
equivalente.
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De modo geral, vale que para qualquer sentença aberta p(x) em A subsistem as equivalências:
Dada a sentença aberta ”x2 = 16”, temos que (4)2 = 16 = (−4)2 e 4 6= −4. Assim:
(∃x, y ∈ R)(x2 = 16 ∧ y 2 = 16 ∧ x 6= y)
A primeira proposição diz que há pelo menos um x∈ R tal que x3 = 27; é uma proposição
de existência. A segunda proposição diz que não pode existir mais de um x∈ R tal que x3 = 27;
A conjunção que une estas duas proposições é denotada por ∃! e se lê: ”existe um e um só”ou
todo x em A, p(x) é falsa ou ∼ p(x) é verdadeira, isto é, ∼ [(∃x ∈ A)(p(x))] ⇔ (∀x ∈ A)(∼ p(x)).
negação) e vice-versa.
Exemplo: A negação de ”existe pelo menos um aluno da turma que é colorado”é a proposição
”qualquer que seja o aluno da turma, ele não é colorado”, ou seja, ”nenhum aluno da turma é
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colorado”.
Contra-exemplo
Para mostrar que uma proposição da forma (∀x∈A)(p(x)) é falsa, basta provar que sua
negação (∃x∈A)(∼p(x)) é verdadeira, isto é, que existe pelo menos um elemento x0 ∈A tal que