Você está na página 1de 22

Matemática Discreta

Lógica matemática pt. III

• Exemplos e contra-exemplos
• Demonstração por contra-exemplo
• Negação de proposições com quantificadores

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Exemplos e contra-exemplos

Definição: exemplo e contra-exemplo


Seja U um universo onde uma proposição aberta p está definida.
Considere a proposição

∀x ∈ U, p(x). (1)

Um elemento x do universo é dito um exemplo para (1) se p(x) for


verdadeira; é dito um contra-exemplo para (1) se p(x) for falsa.

Exemplos:
• Considere a proposição “todo primo é ı́mpar”. 7 é um exemplo
para esta proposição. 2 é um contra-exemplo.
• Considere a proposição “para cada natural n, n2 − n − 41 é
primo”. 1 é um exemplo para esta proposição, 2 também. 41 é um
contra-exemplo, pois 412 − 41 + 41 = 412 , que não é primo.

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Exemplos e contra-exemplos

Definição: exemplo e contra-exemplo


Seja U um universo onde uma proposição aberta p está definida.
Considere a proposição

∀x ∈ U, p(x). (1)

Um elemento x do universo é dito um exemplo para (1) se p(x) for


verdadeira; é dito um contra-exemplo para (1) se p(x) for falsa.

Exemplos:
• Considere a proposição “todo primo é ı́mpar”. 7 é um exemplo
para esta proposição. 2 é um contra-exemplo.
• Considere a proposição “para cada natural n, n2 − n − 41 é
primo”. 1 é um exemplo para esta proposição, 2 também. 41 é um
contra-exemplo, pois 412 − 41 + 41 = 412 , que não é primo.

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Exemplos e contra-exemplos

Definição: exemplo e contra-exemplo


Seja U um universo onde uma proposição aberta p está definida.
Considere a proposição

∀x ∈ U, p(x). (1)

Um elemento x do universo é dito um exemplo para (1) se p(x) for


verdadeira; é dito um contra-exemplo para (1) se p(x) for falsa.

Exemplos:
• Considere a proposição “todo primo é ı́mpar”. 7 é um exemplo
para esta proposição. 2 é um contra-exemplo.
• Considere a proposição “para cada natural n, n2 − n − 41 é
primo”. 1 é um exemplo para esta proposição, 2 também. 41 é um
contra-exemplo, pois 412 − 41 + 41 = 412 , que não é primo.

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Exemplos e contra-exemplos

Definição: exemplo e contra-exemplo


Seja U um universo onde uma proposição aberta p está definida.
Considere a proposição

∀x ∈ U, p(x). (1)

Um elemento x do universo é dito um exemplo para (1) se p(x) for


verdadeira; é dito um contra-exemplo para (1) se p(x) for falsa.

Exemplos:
• Considere a proposição “todo primo é ı́mpar”. 7 é um exemplo
para esta proposição. 2 é um contra-exemplo.
• Considere a proposição “para cada natural n, n2 − n − 41 é
primo”. 1 é um exemplo para esta proposição, 2 também. 41 é um
contra-exemplo, pois 412 − 41 + 41 = 412 , que não é primo.

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Exemplos e contra-exemplos

Exemplos:
• Considere a proposição “todo primo é ı́mpar”. 7 é um exemplo
para esta proposição. 2 é um contra-exemplo.
• Considere a proposição “para cada natural n, n2 − n − 41 é
primo”. 1 é um exemplo para esta proposição, 2 também. 41 é um
contra-exemplo, pois 412 − 41 + 41 = 412 , que não é primo.
• Considere a proposição “o quadrado do comprimento da
hipotenusa de um triângulo retângulo é igual a some dos quadrados
dos comprimentos de seus catetos”. O universo U neste caso é o
conjunto de todos os triângulos retângulos, e a proposição aberta é
p(x) =“o quadrado do comprimento da hipotenusa de x é igual a
some dos quadrados dos comprimentos dos catetos de x”. Esta
afirmação tem como exemplo qualquer triângulo com lados de
comprimento 3, 4 e 5, e não tem contra-exemplos.

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Exemplos e contra-exemplos

Exemplos:
• Considere a proposição “todo primo é ı́mpar”. 7 é um exemplo
para esta proposição. 2 é um contra-exemplo.
• Considere a proposição “para cada natural n, n2 − n − 41 é
primo”. 1 é um exemplo para esta proposição, 2 também. 41 é um
contra-exemplo, pois 412 − 41 + 41 = 412 , que não é primo.
• Considere a proposição “o quadrado do comprimento da
hipotenusa de um triângulo retângulo é igual a some dos quadrados
dos comprimentos de seus catetos”. O universo U neste caso é o
conjunto de todos os triângulos retângulos, e a proposição aberta é
p(x) =“o quadrado do comprimento da hipotenusa de x é igual a
some dos quadrados dos comprimentos dos catetos de x”. Esta
afirmação tem como exemplo qualquer triângulo com lados de
comprimento 3, 4 e 5, e não tem contra-exemplos.

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Negação de proposição com quantificadores
Lembramos que uma proposição com quantificador universal do tipo
∀x ∈ U, p(x) (2)
é verdadeira exatamente quando, para cada x ∈ U, p(x) for
verdadeira. Ela é falsa exatamente quando admitir um contra
exemplo, isto é, quando existir (pelo menos) um x ∈ U tal que p(x)
é falsa, isto é, quando
∃x ∈ U | ¬p(x) (3)
for verdadeira. Note que ambas as proposiçoes (2) e (3) são
compostas pelas (possivelmente infinitas) proposições p(x), com
x ∈ U. Pelo que está em roxo, as proposições (2) e (3) são
logicamente equivalentes.
Vamos adotar a partir de agora o sı́mbolo ≡ para denotar
equivalência lógica. O que está neste slide fica sintetizado assim:
¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x).
Lógica matemática pt. III Matemática Discreta
Negação de proposição com quantificadores
Lembramos que uma proposição com quantificador universal do tipo
∀x ∈ U, p(x) (2)
é verdadeira exatamente quando, para cada x ∈ U, p(x) for
verdadeira. Ela é falsa exatamente quando admitir um contra
exemplo, isto é, quando existir (pelo menos) um x ∈ U tal que p(x)
é falsa, isto é, quando
∃x ∈ U | ¬p(x) (3)
for verdadeira. Note que ambas as proposiçoes (2) e (3) são
compostas pelas (possivelmente infinitas) proposições p(x), com
x ∈ U. Pelo que está em roxo, as proposições (2) e (3) são
logicamente equivalentes.
Vamos adotar a partir de agora o sı́mbolo ≡ para denotar
equivalência lógica. O que está neste slide fica sintetizado assim:
¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x).
Lógica matemática pt. III Matemática Discreta
Negação de proposição com quantificadores

¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x).


Exemplo de aplicação: a afirmação “n2 − n − 41 é primo, para cada
natural n” é falsa, pois admite 41 como contra-exemplo.
De maneira geral,

uma técnica para refutar (provar que é falsa) uma afirmação do


tipo ∀x, p(x) é exibir um contra-exemplo.

Mais um exemplo de aplicação dessa técnica:


Pergunta: é verdade que todo polinômio real possui uma raiz?
Resposta: Não. Justificativa: o polinômio definido por
p(x) = x 2 + 1 é um contra-exemplo.

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Negação de proposição com quantificadores

¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x).


Exemplo de aplicação: a afirmação “n2 − n − 41 é primo, para cada
natural n” é falsa, pois admite 41 como contra-exemplo.
De maneira geral,

uma técnica para refutar (provar que é falsa) uma afirmação do


tipo ∀x, p(x) é exibir um contra-exemplo.

Mais um exemplo de aplicação dessa técnica:


Pergunta: é verdade que todo polinômio real possui uma raiz?
Resposta: Não. Justificativa: o polinômio definido por
p(x) = x 2 + 1 é um contra-exemplo.

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Negação de proposição com quantificadores

¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x).


Exemplo de aplicação: a afirmação “n2 − n − 41 é primo, para cada
natural n” é falsa, pois admite 41 como contra-exemplo.
De maneira geral,

uma técnica para refutar (provar que é falsa) uma afirmação do


tipo ∀x, p(x) é exibir um contra-exemplo.

Mais um exemplo de aplicação dessa técnica:


Pergunta: é verdade que todo polinômio real possui uma raiz?
Resposta: Não. Justificativa: o polinômio definido por
p(x) = x 2 + 1 é um contra-exemplo.

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Negação de proposição com quantificadores

Lembramos que uma proposição com quantificador existencial do


tipo

∃x ∈ U | p(x) (4)

é verdadeira exatamente quando, para pelo menos um x ∈ U, p(x)


for verdadeira. A negação de (4) ocorre portanto exatamente
quando p(x) é falso para cada x ∈ U. Podemos resumir desta
maneira:
¬(∃x ∈ U | p(x)) ≡ ∀x ∈ U, ¬p(x).

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Negação de proposição com quantificadores

Observando o padrão

¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x),

¬(∃x ∈ U | p(x)) ≡ ∀x ∈ U, ¬p(x),


podemos escrever a negação de proposições com mais de um
quantificador de maneira sistemática.
Exemplo: em cálculo, define-se que uma função real a valores reais
f é contı́nua se, para cada x0 ∈ R e cada ε > 0 existir um δ > 0 tal
que para todo x no intervalo (x0 − δ, x0 + δ) tivermos que f (x) está
no intervalo (f (x0 ) − ε, f (x0 ) + ε). Em na linguagem dos
quantificadores, podemos reescrever a proposição em roxo assim:

∀x0 ∈ R, ∀ε > 0, ∃δ > 0 | ∀x ∈ (x0 −δ, x0 +δ), f (x) ∈ (f (x0 )−ε, f (x0 )+ε).

Tentemos obter uma expressão nesse formato para quando f é


descontı́nua.

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Negação de proposição com quantificadores

Observando o padrão

¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x),

¬(∃x ∈ U | p(x)) ≡ ∀x ∈ U, ¬p(x),


podemos escrever a negação de proposições com mais de um
quantificador de maneira sistemática.
Exemplo: em cálculo, define-se que uma função real a valores reais
f é contı́nua se, para cada x0 ∈ R e cada ε > 0 existir um δ > 0 tal
que para todo x no intervalo (x0 − δ, x0 + δ) tivermos que f (x) está
no intervalo (f (x0 ) − ε, f (x0 ) + ε). Em na linguagem dos
quantificadores, podemos reescrever a proposição em roxo assim:

∀x0 ∈ R, ∀ε > 0, ∃δ > 0 | ∀x ∈ (x0 −δ, x0 +δ), f (x) ∈ (f (x0 )−ε, f (x0 )+ε).

Tentemos obter uma expressão nesse formato para quando f é


descontı́nua.

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Negação de proposição com quantificadores
Exemplo: uma função real a valores reais f é contı́nua se

∀x0 ∈ R, ∀ε > 0, ∃δ > 0 | ∀x ∈ (x0 −δ, x0 +δ), f (x) ∈ (f (x0 )−ε, f (x0 )+ε).

f é descontı́nua quando não for contı́nua, isto é, quando valer a negação
da proposição acima. Temos assim
f é descontı́nua ≡ ¬f é contı́nua

≡ ¬(∀x0 ∈ R, ∀ε > 0, ∃δ > 0 | ∀x ∈ (x0 − δ, x0 + δ), f (x) ∈ (f (x0 ) − ε, f (x0 ) + ε))


≡ ∃x0 ∈ R | ¬(∀ε > 0, ∃δ > 0 | ∀x ∈ (x0 − δ, x0 + δ), f (x) ∈ (f (x0 ) − ε, f (x0 ) + ε))
≡ ∃x0 ∈ R, ∃ε > 0 | ¬(∃δ > 0 | ∀x ∈ (x0 − δ, x0 + δ), f (x) ∈ (f (x0 ) − ε, f (x0 ) + ε))
≡ ∃x0 ∈ R, ∃ε > 0 | ∀δ > 0, ¬(∀x ∈ (x0 − δ, x0 + δ), f (x) ∈ (f (x0 ) − ε, f (x0 ) + ε))
≡ ∃x0 ∈ R, ∃ε > 0 | ∀δ > 0, ∃x ∈ (x0 −δ, x0 +δ) | ¬(f (x) ∈ (f (x0 )−ε, f (x0 )+ε))
≡ ∃x0 ∈ R, ∃ε > 0 | ∀δ > 0, ∃x ∈ (x0 − δ, x0 + δ) | (f (x) ̸∈ (f (x0 ) − ε, f (x0 ) + ε).
Temos assim uma expressão para a descontinuidade da f em formato padrão
usando quantificadores (isto significa: uma expressão que se lê como uma
sequêcia finita de quantificadores com uma proposição aberta na ponta direita).

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Negação de proposição com quantificadores
Exemplo: uma função real a valores reais f é contı́nua se

∀x0 ∈ R, ∀ε > 0, ∃δ > 0 | ∀x ∈ (x0 −δ, x0 +δ), f (x) ∈ (f (x0 )−ε, f (x0 )+ε).

f é descontı́nua quando não for contı́nua, isto é, quando valer a negação
da proposição acima. Temos assim
f é descontı́nua ≡ ¬f é contı́nua

≡ ¬(∀x0 ∈ R, ∀ε > 0, ∃δ > 0 | ∀x ∈ (x0 − δ, x0 + δ), f (x) ∈ (f (x0 ) − ε, f (x0 ) + ε))


≡ ∃x0 ∈ R | ¬(∀ε > 0, ∃δ > 0 | ∀x ∈ (x0 − δ, x0 + δ), f (x) ∈ (f (x0 ) − ε, f (x0 ) + ε))
≡ ∃x0 ∈ R, ∃ε > 0 | ¬(∃δ > 0 | ∀x ∈ (x0 − δ, x0 + δ), f (x) ∈ (f (x0 ) − ε, f (x0 ) + ε))
≡ ∃x0 ∈ R, ∃ε > 0 | ∀δ > 0, ¬(∀x ∈ (x0 − δ, x0 + δ), f (x) ∈ (f (x0 ) − ε, f (x0 ) + ε))
≡ ∃x0 ∈ R, ∃ε > 0 | ∀δ > 0, ∃x ∈ (x0 −δ, x0 +δ) | ¬(f (x) ∈ (f (x0 )−ε, f (x0 )+ε))
≡ ∃x0 ∈ R, ∃ε > 0 | ∀δ > 0, ∃x ∈ (x0 − δ, x0 + δ) | (f (x) ̸∈ (f (x0 ) − ε, f (x0 ) + ε).
Temos assim uma expressão para a descontinuidade da f em formato padrão
usando quantificadores (isto significa: uma expressão que se lê como uma
sequêcia finita de quantificadores com uma proposição aberta na ponta direita).

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Observação 1: a ordem em que os quantificadores aparecem
influencia na validade da proposição. Por exemplo:

∀x ∈ R, ∃y ∈ R | y = x 2

é claramente verdadeira, enquanto que

∃x ∈ R | ∀y ∈ R, y = x 2

é falsa. Contudo, quando dois quantificadores do mesmo tipo


(universal ou existencial) aparecem em sequência, alterar a ordem
não altera a validade da proposição (mostraremos mais adiante).

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Observação 1: a ordem em que os quantificadores aparecem
influencia na validade da proposição. Por exemplo:

∀x ∈ R, ∃y ∈ R | y = x 2

é claramente verdadeira, enquanto que

∃x ∈ R | ∀y ∈ R, y = x 2

é falsa. Contudo, quando dois quantificadores do mesmo tipo


(universal ou existencial) aparecem em sequência, alterar a ordem
não altera a validade da proposição (mostraremos mais adiante).

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Observação 2: as equivalências lógicas

¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x),

¬(∃x ∈ U | p(x)) ≡ ∀x ∈ U, ¬p(x)


generalizam as leis de De Morgan. De fato, se U tem apenas dois
elementos (digamos, U = {1, 2}), temos

∀x ∈ U, p(x) ≡ p(1) ∧ p(2) e ∃x ∈ U | p(x) = p(1) ∨ p(2).

Assim,

¬(p(1)∧p(2)) ≡ ¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x) ≡ ¬p(1)∨¬p(2).

De maneira similar,

¬(p(1)∨p(2)) ≡ ¬(∃x ∈ U | p(x)) ≡ ∀x ∈ U, ¬p(x) ≡ ¬p(1)∧¬p(2).

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Observação 2: as equivalências lógicas

¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x),

¬(∃x ∈ U | p(x)) ≡ ∀x ∈ U, ¬p(x)


generalizam as leis de De Morgan. De fato, se U tem apenas dois
elementos (digamos, U = {1, 2}), temos

∀x ∈ U, p(x) ≡ p(1) ∧ p(2) e ∃x ∈ U | p(x) = p(1) ∨ p(2).

Assim,

¬(p(1)∧p(2)) ≡ ¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x) ≡ ¬p(1)∨¬p(2).

De maneira similar,

¬(p(1)∨p(2)) ≡ ¬(∃x ∈ U | p(x)) ≡ ∀x ∈ U, ¬p(x) ≡ ¬p(1)∧¬p(2).

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta


Observação 2: as equivalências lógicas

¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x),

¬(∃x ∈ U | p(x)) ≡ ∀x ∈ U, ¬p(x)


generalizam as leis de De Morgan. De fato, se U tem apenas dois
elementos (digamos, U = {1, 2}), temos

∀x ∈ U, p(x) ≡ p(1) ∧ p(2) e ∃x ∈ U | p(x) = p(1) ∨ p(2).

Assim,

¬(p(1)∧p(2)) ≡ ¬(∀x ∈ U, p(x)) ≡ ∃x ∈ U | ¬p(x) ≡ ¬p(1)∨¬p(2).

De maneira similar,

¬(p(1)∨p(2)) ≡ ¬(∃x ∈ U | p(x)) ≡ ∀x ∈ U, ¬p(x) ≡ ¬p(1)∧¬p(2).

Lógica matemática pt. III Matemática Discreta

Você também pode gostar