Você está na página 1de 124

ENGENHARIA CIVIL

Aquidauana - MS
Abril, 2017
Reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul
Luiz Simão Staszczak

Pró-Reitor de Ensino e Pós-Graduação


Delmir da Costa Felipe

Diretor Geral do Campus Aquidauana


Hilda Ribeiro Romero

Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão


Elismar Bertoluci de Araújo Anastácio

Diretor de Graduação
Giane Aparecida Moura da Silva

Núcleo Docente Estruturante


Tomaz Leal Leite (Presidente)
Gisele Santos Estrella (Titular)
Luan Matheus Moreira (Titular)
Milene Santos Estrella (Titular)
Marcelo Macedo Costa (Suplente)

Coordenador do Curso Superior em Engenharia Civil


Tomaz Leal Leite

Supervisão Pedagógica
Caroline Hardoim Simões

4
RESOLUÇÃO N° 085, DE 31 DE OUTUBRO DE 2017.

Aprova o projeto pedagógico do curso Superior


de Bacharelado em Engenharia Civil do Campus
Aquidauana do IFMS.

O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,


CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO DO SUL (IFMS), no uso de suas atribuições legais
conferidas pela Lei n° 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que instituiu a Rede Federal de
Educação Profissional e criou este Instituto;

Considerando o Estatuto do IFMS, aprovado pela Resolução n° 070, de 03 de


novembro de 2016;

Considerando a decisão do Conselho Superior em sua 25ª Reunião Ordinária


realizada em 26 de outubro de 2017 e o Processo nº 23347.009913.2017-22;

RESOLVE

Art. 1° Aprovar, na forma do anexo, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) Superior


de Bacharelado em Engenharia Civil do Campus Aquidauana, do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul;

Art. 2° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Luiz Simão Staszczak


Presidente
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso
Nome da Unidade:
do Sul - Campus Aquidauana
CNPJ/ CGC 10.673.078/ 0001-20
Data Data da primeira versão 28/ 04/ 2017.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil


Diplomação: Bacharel em Engenharia Civil
Carga Horária Total do Curso 4.080 horas
Carga Horária Total das Unidades Curriculares 3.600 horas
Trabalho de Conclusão de Curso 120 horas
Estágio Curricular Supervisionado 160 horas
Atividades Complementares 200 horas

HISTÓRICO do PPC
Criação
Resolução COSUP:
Data:
Histórico de Alterações
Tipo:
Data:

Aprovação/Avaliação

Resolução COSUP:
Data:
Portaria do MEC:
Data:

5
SUMÁRIO

1. JUSTIFICATIVA
1.1 Introdução
1.2 Características Socioeconôm icas do Estado de Mato Grosso do Sul
1.3 Características Socioeconôm icas do Município
1.4 Demanda e Qualificação Profissional
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
2.2 Objetivos Específicos
3. CARACTERÍSTICAS DO CURSO
3.1 Público Alvo
3.2 Forma de Ingresso
3.3 Regime de ensino
3. 4 Regime de matrícula
3.5 Detalhamento do curso
4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
5.1 Matriz Curricular
5.2 Distribuição da carga horária
5.3 Ementas
5.4 Prática Profissional
5.4.1 Estágio Curricular Supervisionado
5.4.2 Trabalho de Conclusão de curso TCC
5.5 Atividades com plementares
5.6 Projetos Integradores
5.7 Educação Ambiental
6. METODOLOGIA
6.1 Elaboração do Plano de Ensino
6.2 Problematização
6.3 Contextualização dos conhecimentos sistematizados, relacionando-os com sua aplicabilidade no mundo
real
6.4 Valorizando as experiências dos discentes, sem perder de vista também a construção do conhecimento
6.5 Elaboração de materiais e utilização de recursos tecnológicos para subsidiar as atividades pedagógicas
6.6 Integralização entre teoria e prática
6.7 Tecnologia da informação e comunicação
7. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
7.1 Regime especial de Dependência RED
7.2 Aproveitamento e Avaliação dos Conhecimentos Adquiridos
8. INFRAESTRUTURA DO CURSO
8.1 Laboratórios especializados
9. PESSOAL DOCENTE
9.1 Núcleo Docente Estruturante NDE
9.2 Colegiado de curso
9.3 Coordenação do Curso
10 APOIO AO DISCENTE
10.1 Políticas de inclusão (requisitos legais)
10.2 Atendimento ou Permanência de Estudantes
10.3 Núcleo de Gestão Administrativa e Educacional
10.4 Núcleo de Atendimento às pessoas com necessidades específicas
10.5 Regime Domiciliar
10.6 Acompanhamento ao Egresso
11 DIPLOMAÇÃO
6
12 AVALIAÇÃO DO CURSO
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. JUSTIFICATIVA
7
A preocupação com a construção civil vem, sobretudo, do fato de que são sempre crescentes
as taxas demográficas, bem como, as taxas de urbanização da população no nosso país, como mostrado
pelos dados do IBGE, coletados desde 1940, principalmente quando se pensa nos aspectos ambientais
envolvidos no crescimento desordenado das cidades.

De acordo com Maciente e Nascimento (2011), baseando-se em dados do Instituto de Pesquisa


Econômica Aplicada (IPEA), quando avaliados, entre outros, fatores econômicos do país, observaram
que, se mantidas as taxas de crescimento, a previsão da demanda por Engenheiros poderia triplicar até

o ano de 2020, o que representa um número alarmante, mesmo que consideradas oscilações
econômicas naturais neste período.
Maciente et al. (2015) demonstraram que, mesmo com essa projeção de demanda, os dados
apontam a existência de uma relação direta entre a remuneração obtida pelo profissional recém -

formado nas áreas de engenharia e a qualidade da graduação cursada. Outro desafio observado nesta
área incide em dados históricos: Em pleno século XXI, as mulheres são consideradas como apenas uma
minoria de MATOS, 2017).
Neste sentido, a im plantação do curso bacharelado em Engenharia Civil no IFMS - Campus

Aquidauana vem a colaborar com esta demanda, fornecendo uma educação de qualidade e que seja,
entre outras características, inclusiva, como apontam os princípios da Missão, Visão e Valores, difundidos
pelo Instituto Federal de Educação de Mato Grosso do Sul.

Se há possibilidade de demanda, conforme indicam os estudiosos, vale ressaltar, também, a


existência de infraestrutura, corpo administrativo e docente no campus de Aquidauana, sobretudo, pelo
oferecimento do curso Técnico Integrado de Edificações. O oferecimento de Engenharia Civil

representará um continuum aos profissionais advindos do curso técnico, favorecendo, assim, uma
interseccional relação entre os níveis de ensino, além do aproveitamento do contexto, materiais e
profissionais já existentes.

O estado de Mato Grosso do Sul é dotado de natureza exuberante que impulsiona o

ecoturismo, além de apresentar um setor de mineração que ocupa lugar de destaque, uma vez que é

8
possível realizar, no estado, a extração de argila, cerâmica, areia, cascalho, pedra brita, cal e mármore,
entre muitos outros, que movimentam o mercado da construção civil direta ou indiretamente (SEMADE,
2015). A própria geografia e malha viária de Mato Grosso do Sul já favorecem também a escoação desse

tipo de produto, como demonstrado na figura 1, que traz a ilustração do estado e suas vias.

Figura 1 Mapa do estado de Mato Grosso do Sul


Fonte: Brasil-Turismo (2017)

Embora a economia esteja centrada no agronegócio, o censo de 2010 do IBGE demonstrou

que a população do estado é predominantemente urbana e com tendência crescente neste sentido, o
que torna imperativo o aquecimento do mercado da construção civil, para sanar a demanda de moradia,

9
bem como favorecer uma urbanização cada vez mais consciente.
Com base nisso, salientamos que mesmo depois de um ano difícil para a economia, como foi
2015, a construção civil foi o setor que mais gerou empregos em 2016 (CAGED, 2016) e este setor do

estado foi o que menos sofreu impacto com a crise e recessão econômica, principalmente se comparado
com os demais estados de acordo com a Abramat (Associação Brasileira da Indústria dos Materiais de
Construção) (CAMPO GRANDE NEWS, 2016).
Para fins de comparação, no sistema de dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados) disponível online, é possível se realizar consulta de como reagiram os setores da


economia de cada estado ou mesmo de cada cidade do país. Nesta página, foi realizada a pesquisa de
como se comportou o mercado da construção civil em Mato Grosso do Sul de janeiro de 2012 até maio

de 2017 e a resposta foi que este é um setor que se mostra crescente, principalmen te na microrregião
de Aquidauana, como mostra o gráfico da Figura 2, gerado pelo sistema.

Figura 2 Perfil econômico do estado de Mato Grosso do Sul em relação a construção civil.
Fonte: CAGED (2017)

A SEMADE, analisando os dados censitários de 1980 a 2020 do IBGE constatou que o


crescimento no número de domicílios foi mais acentuado que o populacional, indicando que foram
geradas novas demandas por moradias e isto serve para sinalizar que se o ritmo se mantiver, o
crescimento desordenado das áreas construídas pode transformar Mato Grosso do Sul em mais um dos

estados que sofrem com problemas de habitação/mobilidade urbana (SEMADE, 2015).

10
O município de Aquidauana possui uma área territorial de 16,970 km² e conta com uma

população estimada de 47.323 habitantes (IBGE 2016), sendo assim tem uma densidade demográfica
em torno de 2,79 hab./ km², localizada a uma distância aproximada de 120 km de Campo Grande e
localizada no centro do Estado. No Produto Interno Bruto de Aquidauana o setor de serviços adicionou,
segundo o IBGE de 2014, R$294.455,00, seguido da agropecuária, que contribuiu com R$127.285,00 e

complementado pela contribuição do setor de indústrias de R$64.642,00. Esses dados indicam que o
setor de serviços tem força expressiva na economia local, seguindo a tendência do Mato Grosso do Sul,
porém com uma participação maior da agropecuária na região de Aquidauana em relação ao dado geral

do Estado.
Se tratando do sistema educacional, no ano de 2015, o número de matrículas no ensino
fundamental foi de 7.955 e de 1.905 no ensino médio, segundo dados do INEP de 2015. Com esses dados
se fortalece a necessidade de um curso de ensino superior no município para atender a demanda de

formados e a procura por qualificação superior, levando em conta que o curso de Engenharia Civil está
ligado diretamente a área de serviços, no qual representa uma fatia de aproximadamente 60,5% do valor
dos serviços adicionas no município, considerando o curso poderá atender estudantes de Anastácio e
outras cidades nos arredores que carecem de um curso de formação superior.

De acordo com os dados do CAGED (2016), é crescente o campo da construção civil na


microrregião de Aquidauana, como mostrado na figura 2. Nota-se também pelo mesmo gráfico, gerado
levando-se em conta os dados de janeiro de 2012 até maio de 2017, que o entorno desta microrregião

também se mostra um mercado em expansão neste quesito, exceto para o município de Corumbá, cujo
índice de em pregos na área não demonstrou crescimento no referido período.
Neste mesmo período, seguindo os mesmos dados, a cidade de Aquidauana responde por em
torno de 22,5 % das novas contratações na área de construção civil da microrregião, o que corresponde

a uma fatia pequena, se comparada ao porte da cidade em relação aos demais componentes da
microrregião. Este pode estar associada à baixa oferta de mão de obra qualificada na cidade.

De acordo com o Relatório do Diagnóstico Socioeconômico de Mato Grosso do Sul (SEMAD,


2015) as oportunidades potenciais do Estado para o seu desenvolvimento são inegavelmente positivas,

11
embora o seu aproveitamento esteja sempre diretamente relacionado à capacidade do governo, da
sociedade e, em especial, dos empresários em capitalizar as oportunidades oferecidas em projetos de
investimentos que realmente transformem o leque de riquezas existentes em resultados no setor real

da economia, como forma de garant ir melhores oportunidades de emprego e renda e projetar um


cenário com maior conforto à população sul-mato-grossense.
O potencial de expansão da economia sul-mato-grossense foi fortalecido nos últimos anos
com o recebimento de expressivos investimentos em eixos estruturadores, concentrados

principalmente na área energética com o Gasoduto Bolívia/ Brasil e a construção de duas termelétricas,
além da Usina Hidrelétrica de Costa Rica e outras, privatização da Noroeste, implantação da ferrovia
Ferronorte e Hidrovias Paraná-Tietê e Paraguai-Paraná, expansão da malha rodoviária pavimentada e

crescimento da rede armazenadora de grãos.


Diante disso, o Estado de Mato Grosso do Sul se coloca numa posição de destaque, não só pelo
seu potencial de recursos naturais e da infraestrutura moderna voltada para o apoio ao setor produtivo,
como também, por estar geograficamente localizado numa posição estratégica entre mercados

potenciais como o MERCOSUL e grandes centros consumidores brasileiros, constituindo -se em fatores
extremamente favoráveis ao desenvolvimento de atividades agroindustriais e de expansão do
intercâmbio comercial. Todas as condicionantes retratam que o ritmo de desenvolvimento que o Estado
atravessa denota a busca de excelência nos setores estratégicos e pot enciais de produção,

possibilitando ao Mato Grosso do Sul avançar rapidamente na conquista de novos mercados e na


agregação de valores principalmente dentro daquelas cadeias de maior potencial como: carnes, grãos,
minérios, siderurgia e florestas, turismo e sucroalcooleiro.

Nessa perspectiva, sendo a Edificação ferramenta essencial no processo de desenvolvimento


de diversas atividades produtivas, há uma grande solicitação do contexto socioeconômico para a
formação de profissionais Engenheiros Civis, a fim d e atender à grande demanda do campo da
construção civil. Empresas da Construção Civil procuram cada vez mais a melhoria, gerando demanda

de profissionais desta área.


Diante desse universo, o IFMS Campus Aquidauana se empenha na construção de um perfil de
formação profissional de acordo com as perspectivas contemporâneas dessa modalidade de ensino, que

faça frente às exigências do mundo do trabalho na atualidade.


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/ 96 e os estudos atuais acerca do mundo do
trabalho subsidiam a configuração de novas propostas curriculares de formação profissional, invertendo
o eixo da oferta-procura e majorando a importância da demanda como mecanismo de propulsão do

12
processo de construção dos novos modelos.
A busca de atendimento às demandas mercadológicas dos arranjos produtivos, identificadas
e citadas acima de acordo com o Relatório do Diagnóstico Socioeconômico de Mato Grosso do Sul

(SEMAD, 2015) que se configuram e reconfiguram, leva a instituição de ensino a pensar em postos de
trabalho existentes e emergentes, perfil profissional adequado à demanda evidenciada e,
consequentemente, em currículos que correspondam à efetiva formação deste profissional.
A população das cidades vizinhas, como: Anastácio, Jardim, Nioaque, Miranda, Bonito, Dois

Irmãos do Buriti e Bodoquena se beneficiarão diretamente com as novas vagas advindas do curso
bacharelado em Engenharia Civil. Vale ressaltar que a soma da população dos municípios referendados,
segundo estimativa do IBGE, acrescido à população de Aquidauana, totaliza 143.269 habitantes; número

considerável, sobretudo, pela necessidade - e possível demanda - de gerenciamento de moradia à


população, fator desencadeador de nicho de mercado que possibilitará, possivelmente, a oferta do
curso. Defendemos, ainda, que o IFMS tem a função de alavancar o desenvolvimento da região; estará
cumprindo, ao ofertar um curso que proporcionará profissionais com formação para reconhecer as

necessidades de seu lócus de atuação.


Os conhecimentos requeridos para os novos profissionais passam a ser a espinha dorsal de um
sistema de valores e saberes tecnológicos que se agrupam em um formato estético que, uma vez
instrumentalizado, passa a representar a essência do modelo de formação dos novos Engenheiros. A

formação de Engenheiro Civil pauta na emergência de um mercado ainda mais promissor para o Centro-
Oeste brasileiro, notadamente para o Estado de Mato Grosso do Sul.
Assim, a oferta do Engenharia Civil está ligada às demandas de mercado e às prospecções de

aproveit
crescente demanda gerada e estimulada pelos arranjos das diversas cadeias produtivas.
Diante do exposto, a proposta de implantação do Curso de Engenharia Civil, é justificada pela
necessidade de se formar profissionais capacitados para atuar em diversos setores da construção civil

que se encontra em contínuo e acelerado crescimento. O cenário atual faz com que a cidade possa ter
condições de oferecer capacitação profissional em diferentes setores de trabalho, investindo, assim, na
qualidade de vida de seus habitantes. Outro fator, preponderante, advém da possibilidade de formação
continuada aos egressos do curso Integrado de Edificações oferecido pelo Instituto Federal nos campi

da cidade de Jardim e Aquidauana.


Empresas do setor da construção civil necessitam intensamente dos serviços de profissionais
engenheiros para garantir a eficiência e agilidade em seus processos administrativos e executivos,

13
principalmente por meio de processos de controle de qualidade de materiais e gestão administrativa
em obras.
Consequentemente, os profissionais da área de construção civil são mais exigidos, com uma

necessidade maior por conhecimento de novas tecnologias e métodos de trabalho, motivados por
fatores como implantação ou renovação da base tecnológica executiva dos processos construtivos.
Em um contexto de grandes transformações, notadamente no âmbito tecnológico, a educação
profissional não pode se restringir a uma compreensão linear que apenas treina o cidadão para a

empregabilidade, e nem a uma visão reducionista, que objetiva simplesmente preparar o trabalhador
para executar tarefas instrumentais.
Existe uma percepção que, atualmente, o setor da construção civil tem tido um crescimento

vigoroso decorrente do contínuo crescimento do financiamento imobiliário, do incremento do


emprego formal e do crescimento da renda.
Assim sendo, fica evidenciada a carência de pessoal com habilidades em construção civil e
caracterizada uma demanda potencial para a formação de profissionais no âmbito das atividades dessa

área tanto no Estado de Mato Grosso do Sul, quanto em todo país. A instituição de formação profissional,
portanto, se propõe a ofertar o Curso Superior de Engenharia Civil, d e maneira a contribuir com a
formação de profissionais nessa área.

O objetivo geral do Curso Superior de Engenharia Civil do IFMS - campus Aquidauana é,

conforme Art. 3 da resolução CNE/ CES de 11 de março de 2002, capacitar o engenheiro com formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias,
estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando

seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade.

O curso de bacharelado em Engenharia Civil tem, por objetivo, dotar o profissional dos

14
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades previstas na
Resolução CNE/ CES 11, de 11 de março de 2002, art. 4:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à


engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;


V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;


VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;

X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;


XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

O Curso Superior de Bacharelado em Engenharia Civil será ofertado para estudantes que

possuam certificado de conclusão do Ensino Médio, ou equivalente, conforme a legislação vigente.

A forma de ingresso no Curso Superior de Bacharelado em Engenharia Civil do IFMS dá-se por
meio do Processo Seletivo, utilizando prioritariamente o Sistema de Seleção Unificada (SISU), para
candidatos que participaram da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Neste Processo Seletivo, em concordância com o disposto na Lei n º 12.711 de 29/ 08/ 2012, no

15
Decreto nº 7.824 de 11/10/ 2012, na Portaria Normativa/ MEC nº 18 de 11/ 10/ 2012, na Portaria
Normativa/MEC nº 9 de 05/ 05/ 2017 e na Portaria Normativa/ MEC nº 21 de 5/ 11/2012, há reserva de 50%
das vagas disponíveis estudantes egressos de escola pública. As ações afirmativas contemplam, ainda,

os candidatos que se autodeclararam pretos, pardos ou indígenas, e estudantes com renda familiar
bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita. Poderá também ser oferecido, ainda, se previsto
em edital, um bônus aos candidatos residentes na área de abrangência do Campus, compreendendo

Ação Afirmativa Local.


Na hipótese de restarem vagas remanescentes poderá ser organizado novo processo seletivo,
mediante edital, destinado a estudantes que participaram da última edição do ENEM e não se
inscreveram pelo SISU. Este processo terá as normas editalícias similares ao anterior.

As vagas residuais, existentes em qualquer período do curso, poderão, ainda, ser ofertadas por
meio de edital de ingresso para portadores de diploma ou transferência interna e externa. As vagas para
portadores de diploma destinam -se a candidatos com curso superior concluído em instituições
reconhecidas pelo MEC; as vagas de transferência destinam -se a candidatos que estejam cursando em

outro Campus do IFMS ou em outra instituição pública ou privada, reconhecida pelo MEC.

O Curso Superior de Engenharia Civil será desenvolvido em regime semestral. Cada um dos 10
semestres que compõem o curso, também denominado Período, é composto por no mínimo 100 dias

letivos, de efetivo trabalho acadêmico.

Operacionalizada por unidades curriculares, a matrícula deverá ser requerida e renovada pelo
interessado semestralmente na Central de Relacionamento (CEREL) do campus. Os períodos e datas
limites de cancelamento, trancamento e rematrícula são estabelecidos em calendário oficial do IFMS,

divulgado no site da instituição. As normas e o regime de matrícula estão definidos no Regulamento da


Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação, disponível junto dos demais regulamentos
no site oficial do IFMS.

16
Tipo: Bacharelado em Engenharia Civil

Modalidade: Presencial

Denominação: Engenharia Civil

Habilitação: Bacharel em Engenharia Civil

Endereço de oferta: Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campus Aquidauana- Rua José Tadão
Arima, n° 222 Vila Ycaraí

E-mail: aquidauana@ifms.edu.br

Telefone: (67) 3240-1600

Localização: Aquidauana MS

Turno de funcionamento: Integral

Número de vagas anuais: 40 vagas para uma oferta anual

Carga horária total do curso: 4.080 horas

Periodicidade: 10 semestres de 100 dias letivos cada.

Integralização mínima do curso: 10 semestres

Integralização máxima do curso: 20 semestres

Ano/semestre de início do funcionamento do curso: o início do curso se dá obrigatoriamente após a


resolução do COSUP e cadastro no E-Mec

Coordenador do curso: Tomaz Leal Leite

O Engenheiro Civil pode atuar na construção de edifícios residenciais, comerciais e públicos,


na elaboração de projetos em geral, supervisão, planejamento, acompanhamento, gerenciamento e
fiscalização de obras, além das reformas e manutenções correntes, seja qual for a modalidade de
contrato. Em função de sua extensa formação, o engenheiro civil pode atuar ainda em obras tão distintas

quanto ferrovias, aeroportos, portos, estradas e pavimentação, usinas hidroelétricas, sistemas de


saneamento básico e de abastecimento de água, além da área de construção convencional (MONTEIRO
FILHA et al., 2010).

17
Além destas áreas, os profissionais Engenheiros Civis podem atuar como consultores, peritos,
autônomos, pesquisadores e/ou professores em cursos técnicos, tecnólogo s ou de graduação e pós-
graduação na sua área de competência.

Na Resolução CNE/ CES 11, de 11 de março de 2002, art. 3, assim é descrito o perfil dos egressos
de um curso de engenharia.
[...] o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias,
estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução
dos problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos,
sociais, am bientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade.

Com base em tais informações, o perfil do egresso do bacharel em Engenharia Civil do IFMS -

campus Aquidauana deverá possibilitar ao profissional recém -formado a flexibilidade e os


conhecimentos técnicos, tecnológicos e científicos necessários para atender aos atuais rumos e os novos
desafios da Engenharia, tanto no plano nacional quanto internacional.

A estruturação e a sistematização do currículo do Curso de Engenharia Civil se dão pela


subdivisão das áreas de conhecimento em unidades curriculares e atividades, hierarquizadas e

integradas horizontal e verticalmente, de modo que os futuros profissionais desenvolvam habilidades e


competências inter, multi e transdisciplinar.
A dinâmica pedagógica do currículo do curso tem como embasamento a compreensão de que

o currículo e o próprio conhecimento devem ser vistos como construções e produtos de relações sociais
particulares e históricas, mantendo a sua identidade metodológica a fim de alcançar os objetivos
propostos.
As unidades curriculares básicas e profissionalizantes, preconizadas pela Diretriz Curricular para

os Cursos de Graduação em Engenharia do CNE, estão definidas no currículo pleno do Curso de


Engenharia Civil e proporcionam ao estudante o embasamento teórico e prático para formação
generalista do engenheiro civil. As básicas servirão de suporte para os aprendizados subsequentes e as
de conteúdo profissional essencial são necessárias para a completa formação do futuro profissional.

O curso estará calcado pelas seguintes políticas educacionais: Diretrizes Curriculares Nacionais
para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana
e Indígena, nos termos da Lei Nº 9.394/ 96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/ 2003 e N°

18
11.645/ 2008, e da Resolução CNE/ CP N° 1/ 2004, fundamentada no 18 Parecer CNE/ CP N° 3/ 2004;
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/ CP N° 8,
de 06/ 03/ 2012, que originou a Resolução CNE/ CP N° 1, de 30/ 05/ 2012; Proteção dos Direitos da Pessoa

com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012;
Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou Mobilidade reduzida, conforme o disposto
na CF/ 88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/ 2004, da ABNT, na Lei nº 10.098/ 2000, nos Decretos nº
5.296/ 2004, n° 6.949/ 2009, n° 7.611/ 2011 e na Portaria n° 3.284/ 2003; Disciplina de Libras (Decreto N°

5626/ 2005); Políticas de Educação Ambiental (Lei 9795, de 27de abril de 1999 e Decreto N° 4281 de 26
de junho de 2002); Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
Resolução N° 041/ 15 que visa normatizar a criação, alteração e extinção de cursos de graduação no

âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul IFMS; Portaria
Normativa MEC nº 40 de 12/ 12/ 201, alterada pela Portaria MEC Nº 23 de 01/ 12/ 2010, PDI do IFMS e
demais regulamentações específicas. Todas estas temáticas serão trabalhadas ou na sala de aula em
disciplinas transversais ou em eventos multidisciplinares realizados no campus.

19
1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período

1.1 4 80 2.1 4 80 3.1 4 80 4.1 3 60 5.1 4 80


Noções de Arquitetura e
Química Geral Física I: Mecânica Física II: Fluidos, Ondas e Calor Teoria das Estruturas I
Urbanismo

1.2 6 120 2.2 2 40 3.2 2 40 4.2 3 60 5.2 4 80


Laboratório de Fluidos, Ondas e
Cálculo Diferencial e Integral I Laboratório de Mecânica Equações Diferenciais Resistência dos Materiais I
Calor

1.3 3 60 2.3 6 120 3.3 4 80 4,3 4 80 5.3 3 60


Língua Portuguesa Cálculo Diferencial e Integral II Desenho Técnico Civil III Materiais de Construção I Fenômenos de Transporte

1.4 4 80 2.4 4 80 3.4 2 40 4.4 3 60 5.4 3 60


Geometria Analítica Topografia I Metodologia Científica Mecânica Geral Materiais de Construção II

1.5 4 80 2.5 4 80 3.5 4 80 4.5 4 80 5.5 4 80


Desenho Técnico Civil I Desenho Técnico Civil II Topografia II Física III: Eletromagnetismo Mecânica dos Solos I

1.6 3 60 2.6 4 80 3.6 4 80 4.6 2 40 5.6 2 40


Algoritmos e Técnicas de Laboratório de
Álgebra Linear Cálculo Diferencial e Integral III Ciências do Ambiente
Programação Eletromagnetismo

3.7 4 80 4,7 3 60 5.7 2 40


Estatística e Probabilidade Cálculo Numérico Introdução à Administração

4.8 2 40 5.8 2 40
Ciência dos Materiais Introdução à Economia

480 horas aula 480 horas aula 480 horas aula 480 horas aula 480 horas aula
360 horas 360 horas 360 horas 360 horas 360 horas
.

6º Período 7º Período 8º Período 9º Período 10º Período

6.1 3 60 7.1 3 60 8.1 4 80 9.1 3 60 10.1 4 80


Conforto, Higiene e Projeto e Estruturas de Coleta e Tratamento de
Mecânica dos Solos II Optativa I
Segurança do Trabalho Concreto II Águas e Resíduos I

6.2 3 60 7.2 4 80 8.2 2 40 9.2 4 80 10.2 4 80


Tecnologia das Construções Sociologia do Trabalho, Projeto e Estruturas de Coleta e Tratamento de
Resistência dos Materiais II
II Tecnologia e Cultura Madeira Águas e Resíduos II

20
6.3 4 80 7.3 3 60 8.3 4 80 9.3 3 60 10.3 4 80
Teoria das Estruturas II Hidráulica II Projeto e Instalações Elétricas Orçamento II Optativa II

6.4 4 80 7.4 4 80 8.4 4 80 9.4 4 80 10.4 2 40


Projeto e Estruturas de Projeto e Estruturas de
Tecnologia das Construções I Projeto e Estruturas de Aço Pontes e Obras de Arte
Concreto I Fundações

6.5 4 80 7.5 4 80 8.5 4 80 9.5 4 80 10.5 4 80


Projeto e Construção de Projeto e Instalações Projeto Estrutural em Gerenciamento e
Hidrologia
Estradas Hidrossanitárias Concreto Armado Planejamento de Obras

6.6 4 80 7.6 2 40 8.6 3 60 9.6 4 80 10.6 2 40


Hidráulica I Legislação Aplicada Orçamento I Projeto Integrador I Patologia das Construções

6.7 2 40 7.7 4 80 8.7 3 60 9.7 2 40 10.7 4 80


Planejamento e Sistemas de
Eletricidade Básica Pavimentação Barragens e Obras de Terra Projeto Integrador II
Transportes

480 horas aula 480 horas aula 480 horas aula 480 horas aula 480 horas aula
360 horas 360 horas 360 horas 360 horas 360 horas

21
1º PERIODO
CH CH CH
CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR
Teórica Prática Total
1.1 Química Geral 2 2 4
1.2 Cálculo Diferencial e Integral I 3 3 6
1.3 Língua Portuguesa 2 1 3
1.4 Geometria Analítica 2 2 4
1.5 Desenho Técnico Civil I 2 2 4
1.6 Algoritmos e Técnicas de Programação 2 1 3
TOTAL PERÍODO 13 11 24

2º PERIODO
CH CH CH
CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR
Teórica Prática Total
2.1 Física I: Mecânica 4 0 4
2.2 Laboratório de Mecânica 0 2 2
2.3 Cálculo Diferencial e Integral II 3 3 6
2.4 Topografia I 2 2 4
2.5 Desenho Técnico Civil II 2 2 4
2.6 Álgebra Linear 2 2 4
TOTAL PERÍODO 13 11 24

3º PERIODO
CH CH CH
CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR
Teórica Prática Total
3.1 Física II: Fluidos, Ondas e Calor 4 0 4
3.2 Laboratório de Fluidos, Ondas e Calor 0 2 2
3.3 Desenho Técnico Civil III 2 2 4
3.4 Metodologia Científica 1 1 2
3.5 Topografia II 2 2 4
3.6 Cálculo Diferencial e Integral III 2 2 4
3.7 Estatística e Probabilidade 2 2 4
TOTAL PERÍODO 13 11 24

22
4º PERIODO
CH CH CH
CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR
Teórica Prática Total
4.1 Noções de Arquitetura e Urbanismo 2 1 3
4.2 Equações Diferenciais 2 1 3
4.3 Materiais de Construção I 2 2 4
4.4 Mecânica Geral 2 1 3
4.5 Física III: Eletromagnetismo 4 0 4
4.6 Laboratório de Eletromagnetismo 0 2 2
4.7 Cálculo Numérico 2 1 3
4.8 Ciência dos Materiais 2 0 2
TOTAL PERÍODO 16 8 24

5º PERIODO
CH CH CH
CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR
Teórica Prática Total
5.1 Teoria das Estruturas I 2 2 4
5.2 Resistência dos Materiais I 2 2 4
5.3 Fenômenos de Transporte 2 1 3
5.4 Materiais de Construção II 2 1 3
5.5 Mecânica dos Solos I 2 2 4
5.6 Ciências do Ambiente 1 1 2
5.7 Introdução à Administração 1 1 2
5.8 Introdução à Economia 1 1 2
TOTAL PERÍODO 13 11 24

6º PERIODO
CH CH CH
CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR
Teórica Prática Total
6.1 Mecânica dos Solos II 2 1 3
6.2 Resistência dos Materiais II 2 1 3
6.3 Teoria das Estruturas II 2 2 4
6.4 Tecnologia das Construções I 2 2 4
6.5 Projeto e Construção de Estradas 2 2 4
6.6 Hidráulica I 2 2 4
6.7 Eletricidade Básica 1 1 2
TOTAL PERÍODO 13 11 24

23
7º PERIODO
CH CH CH
CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR
Teórica Prática Total
7.1 Conforto, Higiene e Segurança do Trabalho 2 1 3
7.2 Tecnologia das Construções II 2 2 4
7.3 Hidráulica II 2 1 3
7.4 Projeto de Estruturas de Concreto I 2 2 4
7.5 Hidrologia 2 2 4
7.6 Legislação Aplicada 1 1 2
7.7 Pavimentação 2 2 4
TOTAL PERÍODO 13 11 24

8º PERIODO
CH CH CH
CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR
Teórica Prática Total
8.1 Projeto de Estruturas de Concreto II 2 2 4
8.2 Sociologia do Trabalho, Tecnologia e Cultura 1 1 2
8.3 Projeto e Instalações Elétricas 2 2 4
8.4 Projeto e Estruturas de Fundações 2 2 4
8.5 Projeto e Instalações Hidrossanitárias 2 2 4
8.6 Orçamento I 2 1 3
8.7 Planejamento e Sistemas de Transporte 2 1 3
TOTAL PERÍODO 13 11 24

9º PERIODO
CH CH CH
CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR
Teórica Prática Total
9.1 Coleta e Tratamento de Águas e Resíduos I 2 1 3
9.2 Projeto e Estruturas de Madeira 2 2 4
9.3 Orçamento II 2 1 3
9.4 Projeto e Estruturas de Aço 2 2 4
9.5 Projeto Estrutural em Concreto Armado 2 2 4
9.6 Projeto Integrador I 2 2 4
9.7 Barragens e Obras de Terra 1 1 2
TOTAL PERÍODO 13 11 24

24
10º PERIODO
CH CH CH
CÓDIGO UNIDADE CURRICULAR
Teórica Prática Total
10.1 Optativa I 2 2 4
10.2 Coleta e Tratamento de Águas e Resíduos II 2 2 4
10.3 Optativa II 2 2 4
10.4 Pontes e Obras de Arte 1 1 2
10.5 Gerenciamento e Planejamento de Obras 2 2 4
10.6 Patologia das Construções 1 1 2
10.7 Projeto Integrador II 2 2 4
TOTAL PERÍODO 12 12 24

CH CH CH
TOTALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA Teórica Prática Total
CARGA HORÁRIA TOTAL (HORAS-AULA) 131 107 240
CARGA HORÁRIA TOTAL (HORAS) 98,25 80,25 180

CH CH CH
UNIDADE CURRICULARES OPTATIVAS
Teórica Prática Total
Projeto Estrutural em Concreto Protendido 2 2 4
Reúso e Reaproveitamento de Água 2 2 4
Sistemas de Drenagem Urbana 2 2 4
Libras 2 2 4

CARGA HORÁRIA TOTAL DAS UNIDADES CURRICULARES (HORAS) 3600


ATIVIDADES COMPLEMENTARES (HORAS) 200
ESTÁGIO SUPERVISIONADO (HORAS) 160
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (HORAS) 120
CARGA HORARIA TOTAL DO CURSO (HORAS) 4080

25
PRIMEIRO PERÍODO

Unidade
Química Geral
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
Trabalho seguro no laboratório. Soluções. Termoquímicas. Sólidos. Noções de equilíbrio químico.
Eletroquímica e corrosão.
Objetivo:
Proporcionar ao estudante conhecimentos de química necessários no seu desempenho científico e
tecnológico, considerando suas diferentes atribuições profissionais. Desenvolver o pensamento
científico e o senso da importância do conhecimento da ciência básica para alicerçar a formação do
futuro profissional de engenharia. Discutir os aspectos químicos mais relevantes dos modelos de
estrutura interna da matéria e de sua correlação com as propriedades dos diversos materiais.
Bibliografia:

Básica
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto
Alegre: Bookman, 2011.
KOTZ, J. C.; TREICHEL JR, P. M. Química geral e reações químicas. São Paulo: LTC, 2015. v.1.
KOTZ, J. C.; TREICHEL JR, P. M. Química geral e reações químicas. São Paulo: LTC, 2015. v.2.

Complementar
CHANG, R. Química geral: conceitos essenciais. Porto Alegre: Bookman, 2010.
FARIAS, R. F. de. História da química. Campinas: Átomo, 2011.
HOLMES, T.; BROWN, L. S. Química geral: aplicada à engenharia. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
MOORE, J. T. Química para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
SKOOG, D. A.; HOLLER, F. J.; WEST, D. M. Fundamentos de química analítica . São Paulo: Cengage
Learning, 2014.

26
Unidade
Cálculo Diferencial e Integral I
Curricular
Carga Horária Semanal: 6 h/a Carga Horária Semestral: 120 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
Pré-cálculo: fundamentos da matemática aplicados à Engenharia. Estudo de limite das funções de
uma variável. Diferenciação de funções de uma variável e aplicações. Integração de funções de uma
variável e aplicações.
Objetivo:
Utilizar o Cálculo Diferencial e Integral de funções à uma variável como ferramenta para resolver
problemas na área de tecnologia e construir embasamento teórico adequado para o
desenvolvimento de outras unidades curriculares afins. Despertar no aluno o espírito crítico, criativo
e de pesquisa, contribuindo para o desenvolvimento da capacidade de raciocínio e instrumentalizar
o aluno para que ele possa adquirir técnicas e estratégias para serem aplicadas nas diversas áreas do
conhecimento, assim como para a atividade profissional, permitindo a ele desenvolver estudos
posteriores.
Bibliografia:

Básica
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5.ed. Rio de Janeiro: Gen, LTC, 2012. v.1.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Pioneira, 2010. v.1.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Pioneira, 2010. v.2.

Complementar
FLEMMING, D. M. Cálculo A: funções limite, derivação e integração . 6.ed. São Paulo: Pearson, 2006.
HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 11. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
v.1.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Matemática avançada para engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2009.
v.1.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Matemática avançada para engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2009.
v.2.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Matemática avançada para engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2009.
v.3.

27
Unidade
Língua Portuguesa
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
Linguagem e processo de comunicação. Elementos estruturais do texto oral e escrito. Prática de
leitura e produção de texto. Usos e funções da linguagem. Os vários níveis de leitura.
Objetivo:
Aperfeiçoar e/ ou atualizar noções teóricas e de uso de Língua Portuguesa com a finalidade de
habilitar o aluno a compreender, organizar e produzir textos claros, coerentes, objetivos e
completos, de acordo com a exigência específica de sua área de atuação.
Bibliografia:

Básica
ANDRADE, M. M.; HENRIQUES, A. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. São
Paulo: Atlas, 2010.
CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira. 2016.
SAVIOLI, F. P.; FIORIN, J. L. Lições de texto: leitura e redação. 5.ed. São Paulo: Ática, 2012.

Complementar
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Lucerna, 2009.
BELTRÃO, O; BELTRÃO, M. Correspondência-linguagem & comunicação. São Paulo: Atlas, 2011.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna : aprendendo a escrever, aprendendo a pensar.
27.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2010.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica . 7.ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
MEDEIROS, J. B. Português instrumental: para cursos de contabilidade, economia e
administração. São Paulo: Atlas, 2014.

28
Unidade
Geometria Analítica
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
Estudo do plano: distância entre dois pontos, vetores no plano, operações com vetores, equação da
reta, ângulos entre retas, distância de um ponto à reta. Cônicas: Parábola, elipse, hipérbole.
Translação de eixo e rotação de eixo. Estudo do espaço: sistema de coordenadas, distância entre dois
pontos, vetores, operações com vetores. Equação do plano. Distância de um ponto à um plano, de
um ponto à uma reta e distância entre retas reversas. Quádricas: superfícies quádricas centradas e
não centradas. Superfície cônica. Superfície cilíndrica.
Objetivo:
Visa familiarizar os alunos com a geometria analítica no plano e no espaço, com ênfase nos seus
aspectos geométricos e suas traduções em coordenadas cartesianas.
Bibliografia:

Básica
BARBIERI, E. Geometria analítica para computação. São Paulo: LTC, 2009.
BOULOS, P., CAMARGO, I. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3.ed.São Paulo: Makron
Books, 2005.
WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2014.

Complementar
CORRÊA, P. S. Q. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.
IEZZI, G. Fundamentos de matemática elementar : geometria analítica. São Paulo: Atual, 2013. v.7.
LORETO, A. C. da C.; LORETO JR., A. P. Vetores e geometria analítica : teoria e exercícios. São
Bernardo do Campo: LCTE, 2014.
MELLO, D. A. de; WATANABE, R. G. Vetores e uma iniciação à geometria analítica . São Paulo:
Livraria da Física, 2011.
RODRIGUES, M. B.; ARANHA, A. Z. Geometria analítica: caderno de atividades. São Paulo: Policarpo,
2004. v.1.

29
Unidade
Desenho Técnico Civil I
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: -
Ementa:
Uso de material e instrumentos de desenho. Apresentação de sistema computacional (CAD) para o
desenvolvimento de desenhos técnicos. Análise de múltiplas formas, suas relações espaciais e
diretrizes de movimento. Diretrizes para limpeza, organização, precisão, estética e ordem em
desenhos técnicos. Noções de Geometria Plana e da Geometria Descritiva.
Objetivo:
Introduzir conceitos relacionados aos desenhos técnicos esp ecíficos do curso, o que possibilitará ao
aluno a compreensão, interpretação e execução de projetos relacionados à Engenharia Civil.
Bibliografia:

Básica
KUBBA, S. A. A. Desenho técnico para construção. Porto Alegre: Bookman, 2014.
NASCIMENTO, R. A. do; NASCIMENTO, L. R. do. Desenho técnico: conceitos teóricos, normas técnicas
e aplicações práticas. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2014.
PRINCIPE JR., A. R. Noções de Geometria Descritiva . São Paulo: Nobel, 2014. v.1.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8043: Aplicação de linhas em desenho
tipos de linhas larguras das linhas. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10068: leiaute e dimensões. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13142: desenho técnico dobramento de
cópia. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10647: desenho técnico.
Rio de Janeiro.
RIBEIRO, A. S.; DIAS, C. T. Desenho técnico moderno. São Paulo: LTC, 2006.

30
Unidade
Algoritmos e Técnicas de Programação
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
Fundamentos de algoritmos e sua representação em linguagens de alto nível. Procedimento e
algoritmos fundamentais de sistemas computacionais. Estudo dos recursos de linguagens de
programação de alto nível. Desenvolvimento e implementação de programas em linguagem de
programação. Modularidade, depuração, testes, documentação de programas.
Objetivo:
Conhecer os conceitos básicos de computação. Conscientizar-se da importância da computação
frente aos desafios científicos e tecnológicos. Utilizar-se de algoritmos e de técnicas de programação
para formular adequadamente a solução de problemas de engenharia. Dominar ambientes de
programação e utilizar linguagens de programação científica.
Bibliografia:

Básica
BORGES, L. E. Python para desenvolvedores. São Paulo: Novatec, 2014.
MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de
computadores. 26. ed. São Paulo: Érica, 2012.
SZWARCFITER, J. L.; MARKENZON, L. Estruturas de dados e seus algoritmos. 3.ed. Rio de janeiro:
gen, LTC, 2012.

Complementar
CORMEN, T. H. et al. Algoritmos: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus, 2012.
PEREIRA, S. do L. Algoritmos e lógica de programação em c: uma abordagem didática. São Paulo:
Érica, 2010.
PERKOVIC, l. Introdução à computação usando Python : um foco no desenvolvimento de
aplicações. São Paulo: LTC, 2016.
SOFFNER, R. Algoritmos e programação em linguagem c. São Paulo: Saraiva, 2013.
SUMMERFIELD, M. Programação em python 3 : uma introdução completa à linguagem python. Rio
de Janeiro: Alta Books, 2013.

31
SEGUNDO PERÍODO

Unidade
Física I: Mecânica
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
Medidas físicas. Vetores. Movimento em uma, duas e três dimensões. Leis de Newton. Aplicações das
leis de Newton. Trabalho e energia. Conservação da energia. Sistemas de partículas. Impulso,
momento linear e sua conservação. Colisões. Torque. Momento angular da partícula e de sistemas
de partículas. Conservação do momento angular. Rotação de corpos rígidos.
Objetivo:
Desenvolver no discente os conceitos básicos da mecânica newtoniana utilizando o formalismo do
cálculo diferencial e integral e da álgebra de vetores. Tratar fenômenos físicos utilizando as leis de
Newton e as leis de conservação. Aprimorar raciocínio lógico na interpretação de problemas físicos.
Verificar a presença de simetrias nos fenômenos naturais.
Bibliografia:

Básica
HALLIDAY, D.; RESNICK, J. W.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 10. ed . Rio de Janeiro:
LTC, 2016. v.1
SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M, W. Física: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2008. v.1.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica: mecânica. 4. ed. São Paulo: Blücher, 2011. v.1

Complementar
FEYNMAN, R. P. Dicas de física. Porto Alegre: Bookman, 2008.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v1.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v2.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v3.
FRANCA, L. N. F. Mecânica geral. São Paulo: Blucher, 2012.

32
Unidade
Laboratório de Mecânica
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
Medida. Gráficos. Movimento em uma dimensão. Queda livre. Movimento uniformemente variado.
Força elástica. Equilíbrio de forças. Segunda lei de Newton. Conservação da energia e do momento
linear. Pêndulo balístico. Centro de massa.
Objetivo:
Introduzir os métodos de aquisição e análise de dados em física experimental. Compreender a física
como ciência empírica, reconhecendo a importância do processo de medida e da interpretação dos
resultados frente ao erro experimental.
Bibliografia:

Básica
HALLIDAY, D.; RESNICK, J. W.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 10. ed . Rio de Janeiro:
LTC, 2016. v.1
SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M, W. Física: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2008. v.1.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica: mecânica. 4. ed. São Paulo: Blücher, 2011. v.1

Complementar
FEYNMAN, R. P. Dicas de física. Porto Alegre: Bookman, 2008.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v1.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v2.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v3.
FRANCA, L. N. F. Mecânica geral. São Paulo: Blucher, 2012.

33
Unidade
Cálculo Diferencial e Integral II
Curricular
Carga Horária Semanal: 6 h/a Carga Horária Semestral: 120 h/a
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral I

Ementa:
Funções de várias variáveis. Limite e continuidade de funções de várias variáveis. Derivadas parciais.
Máximos e mínimos. Sequências. Séries e séries de potência.
Objetivo:
Utilizar o Cálculo Diferencial e Integral de funções à várias variáveis como ferramenta para resolver
problemas nas áreas tecnológicas. Despertar no aluno o espírito crítico, criativo e de pesquisa,
contribuindo para o desenvolvimento da capacidade de raciocínio e instrumentalizar o aluno para
que ele possa adquirir técnicas e estratégias para serem aplicadas nas diversas áreas do
conhecimento, assim como para as atividades profissionais, permitindo a ele desenvolver estudos
posteriores.
Bibliografia:

Básica
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5.ed. Rio de Janeiro: Gen, LTC, 2012. v.1.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Pioneira, 2010. v.1.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Pioneira, 2010. v.2.

Complementar
FLEMMING, D. M. Cálculo A: funções limite, derivação e integração . 6.ed. São Paulo: Pearson, 2006.
HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 11. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
v.1.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Matemática avançada para engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2009.
v.1.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Matemática avançada para engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2009.
v.2.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Matemática avançada para engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2009.
v.3.

34
Unidade
Topografia I
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Desenho Técnico Civil I

Ementa:
Unidades de medidas. Sistema de posicionamento. Planimetria. Locação de obra. Altimetria.
Equipamento altimétrico. Nivelamento geométrico. Nivelamento trigonométrico. Plantas
topográficas: normas, especificações e recomendações da ABNT.
Objetivo:
Habilitar o aluno no manejo de equipamentos utilizados para levantamentos topográficos e
locações. Dar ao aluno o domínio das técnicas de execução de levantamentos topográficos
planialtimétricos. Desenvolver capacidade para calcular e processar os dados obtidos no campo e,
para elaborar, interpretar e obter informações de plantas topográficas.
Bibliografia:

Básica
BORGES, A. de C. Exercício de topografia. São Paulo: Blucher. 2011.
BORGES, A. C. Topografia aplicada à engenharia civil. 3. ed. São Paulo: Blücher, 2013. v.1.
BORGES, A. C. Topografia aplicada à engenharia civil. 2. ed. São Paulo: Blücher, 2013. v.2.

Complementar
CASACA, J. M.; MATOS J. L.; DIAS, J. M. B. Topografia geral. São Paulo: LTC, 2012.
MCCORMAC, J.; SARASUA, W.; DAVIS, W. Topografia. São Paulo: LTC, 2016.
SILVA, I. da; SEGANTINE, P. C. L. Topografia para engenharia : teoria e prática de
geomática. Rio de Janeiro: Campus, 2015.
TULER, M.; SARAIVA, S. Fundamentos de Topografia. Porto Alegre: Bookman, 2014.
TULER, M.; SARAIVA, S.; TEIXEIRA, A. Fundamentos de Topografia. Porto Alegre: Bookman, 2016.

35
Unidade
Desenho Técnico Civil II
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Desenho Técnico Civil I

Ementa:
Introdução ao desenho arquitetônico e seus elementos complementares. Normatização para o
desenho técnico e o projeto de arquitetura. Confecção, leitura e interpretação de desenhos de um
projeto arquitetônico básico (planta baixa, fachadas, cortes, diagrama de cobertura, locação e
situação). Observação e representação de componentes arquitetônicos (alvenarias, esquadrias,
pavimentações, equipamentos e elementos de cobertura). Apresentação de técnicas de domínio de
instrumentos para confecção de desenhos com o uso de prancheta e demais ferramentas. Conceitos
básicos de utilização sistema computacional (CAD) utilizado para o desenvolvimento de desenhos
técnicos de arquitetura.
Objetivo:
Possibilitar o domínio das técnicas de elaboração de desenho arquitetônico e de interpretação do
espaço construído. Capacitar ao uso do instrumental técnico de desenho e de levantamento técnico
com base na elaboração, leitura e interpretação do projeto arquitetônico.
Bibliografia:

Básica
CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura . 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
FERREIRA, P. Desenho de arquitetura. São Paulo: Imperial Nova Milenium, 2011.
MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico. 4. ed. São Paulo: Blücher, 2011.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5371: Participação dos intervenientes em
serviços e obras de engenharia e arquitetura . Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: Representação de projetos de
arquitetura. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13531: Elaboração de projetos de
edificações - atividades técnicas. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13532: Elaboração de projetos de
edificações - arquitetura. Rio de Janeiro.
MOLITERNO, A. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. 4.ed . São Paulo:
Blücher, 2012.

36
Unidade
Álgebra Linear
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Geometria Analítica

Ementa:
Sistemas lineares e matrizes. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Autovalores e Autovetores.
Diagonalização de operadores. Produto interno. Aplicações.
Objetivo:
Capacitar os alunos para aplicação dos conhecimentos através de sistemas computacionais, visando
a resolução de situações-problemas de engenharia.
Bibliografia:

Básica
CARLEN, E. A.; CARVALHO, M. C. Álgebra linear: desde o início. São Paulo: LTC, 2009.
ESPINOSA, I. C. O. N.; BISCOLLA, L. M. C. O.; BARBIERI FILHO, P. Álgebra linear para computação. São
Paulo: LTC, 2007.
HOLT, J. Álgebra linear com aplicações. São Paulo: LTC, 2016.

Complementar
KOLMAN, B.; HILL, D. R. Álgebra linear: com aplicações. São Paulo: LTC, 2013.
LANG, S. Álgebra linear. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2003.
LAY, D. C. Álgebra linear e suas aplicações. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear: teoria e problemas. 4.ed. São Paulo: McGraw - Hill, 2011.
STRANGE, G. Álgebra linear e suas aplicações. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

37
TERCEIRO PERÍODO

Unidade
Física II: Fluidos, Ondas e Calor
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Física I: Mecânica. Laboratório de Mecânica

Ementa:
Gravitação. Oscilações. Ondas em meios elásticos. Ondas sonoras. Fluidos. Calor e temperatura. Leis
da Termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Entropia.
Objetivo:
Ao final do curso pretende-se que os alunos sejam capazes de investigar, compreender e distinguir
os conceitos de calor e temperatura, expressar em linguagem científica as leis da termodinâmica e
relacionar a teoria com as aplicações tecnológicas afins, em particular na compreensão de máquinas
térmicas e refrigeradores. Pretende-se também que os discentes sejam capazes de investigar
fenômenos ondulatórios utilizando os fundamentos teóricos construídos. Por fim, deseja-se que os
mesmos saibam equacionar e resolver problemas de hidrostática e hidrodinâmica.
Bibliografia:

Básica
HALLIDAY, D.; RESNICK, J. W.; WALKER, J. Fundamentos de física: gravitação, ondas e
termodinâmica. 10. ed . Rio de Janeiro: LTC, 2016. v.2.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica: fluidos, oscilações e ondas de calor. 5. ed. São Paulo:
Blücher, 2014. v.2.
SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M, W. Física universitária. Rio de janeiro: Pearson, 2013.

Complementar
FEYNMAN, R. P. Dicas de física. Porto Alegre: Bookman, 2008.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v1.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v2.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v3.
MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N.; BOETTNER, D. D.; BAILEY, M. B. Princípios de termodinâmica
para engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

38
Unidade
Laboratório de Fluidos, Ondas e Calor
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: Física I: Mecânica. Laboratório de Mecânica

Ementa:
Pressão atmosférica e vácuo. Princípio de Arquimedes. Ondas na água. Oscilações harmônicas e
amortecidas. Ondas em uma corda. Ondas sonoras. Lei de resfriamento de Newton. Calor específico
de sólidos e líquidos. Calor latente de fusão e ebulição. Condução do calor. Equivalente
mecânico/ elétrico do calor.
Objetivo:
Observar fenômenos ondulatórios com o intuito de identificar e reconhecer, por meio de medidas,
as suas características. Inferir sobre a relação entre temperatura e calor em processos térmicos
realizados no laboratório.
Bibliografia:

Básica
HALLIDAY, D.; RESNICK, J. W.; WALKER, J. Fundamentos de física: gravitação, ondas e
termodinâmica. 10. ed . Rio de Janeiro: LTC, 2016. v.2.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica: fluidos, oscilações e ondas de calor. 5. ed. São Paulo:
Blücher, 2014. v.2.
SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M, W. Física universitária. Rio de janeiro: Pearson, 2013.

Complementar
FEYNMAN, R. P. Dicas de física. Porto Alegre: Bookman, 2008.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v1.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v2.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v3.
MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N.; BOETTNER, D. D.; BAILEY, M. B. Princípios de termodinâmica
para engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

39
Unidade
Desenho Técnico Civil III
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Desenho Técnico Civil II

Ementa:
Conceitos intermediários de Sistema computacional (CAD). Configuração da área de trabalho.
Comandos de construção, visualização e edição. Biblioteca de símbolos. Escalas. Cotagem. Espessura
de traçados e layers. Impressão. Simulação e validação de desenhos. Construção e edição de
desenhos em duas e três dimensões.
Objetivo:
Desenvolver nos alunos habilidades técnicas para a execução de desenhos de engenharia civil, com
o uso de software de desenho auxiliado por computador (CAD).
Bibliografia:

Básica
CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
FERREIRA, P. Desenho de arquitetura. São Paulo: Atual, 2011.
MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico. 4.ed. São Paulo: Blücher, 2011.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5371: Participação dos intervenientes em
serviços e obras de engenharia e arquitetura . Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: Representação de projetos de
arquitetura. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13531: Elaboração de projetos de
edificações - atividades técnicas. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13532: Elaboração de projetos de
edificações - arquitetura. Rio de Janeiro.
MOLITERNO, A. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. 4.ed . São Paulo:
Blücher, 2012.

40
Unidade
Metodologia Científica
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
Linguagem, comunicação e conhecimento. Ciência e Método. Elaboração de projeto de pesquisa.
Normas básicas de elaboração e apresentação de texto científico.
Objetivo:
Desenvolver no aluno habilidades de leitura, sistematização de dados e investigação da realidade,
de acordo com as exigências da ciência e da tecnologia, com o foco na produção de trabalhos
acadêmicos e científicos para o desenvolvimento do trabalho monográfico.
Bibliografia:

Básica
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica . 7. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa . 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
MORIN, E. Ciência com consciência. 14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

Complementar
ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 16. ed. São Paulo: Loyola, 2011.
JANTSCH, A.; BIANCHETTI, L. Interdisciplinaridade para além da filosofia do sujeito . 9. ed.
Petrópolis: Vozes, 2000.
NASCIMENTO, L. P. Elaboração de projetos de pesquisa : monografia, dissertação, tese e estudo de
caso, com base em metodologia científica. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 2014.
TOZZINI, D. L. Filosofia da ciência de thomaz kuhn : conceitos de racionalidade científica. São Paulo:
Atlas, 2014.

41
Unidade
Topografia II
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Topografia I

Ementa:
Execução de desenho topográfico. Sistema de Posicionamento Global GPS. Terraplenagem.
Locações especiais. Modelagem Digital de loteamento. Técnicas de Posicionamento pelo GPS.
Sistema de Projeção Universal Transversa de Mercator UTM. Georreferenciamento.
Objetivo:
Habilitar o aluno no domínio das técnicas para cálculo de volumes de corte, aterro e implantação de
projeto de terraplenagem. Desenvolver conhecimentos para realizar locações precisas de obras de
engenharia, para executar a modelagem digital de terrenos, para planejar e realizar posicionamentos
com uso do GPS, e para calcular com uso de programas de comp utador coordenadas plano-
retangulares, geodésicas e transformações entre elas.
Bibliografia:

Básica
BORGES, A. C. Exercício de topografia. São Paulo: Blucher. 2011.
BORGES, A. C. Topografia aplicada à engenharia civil. 3. ed. São Paulo: Blücher, 2013. v.1.
BORGES, A. C. Topografia aplicada à engenharia civil. 2. ed. São Paulo: Blücher, 2013. v.2.

Complementar
CASACA, J. M.; MATOS J. L.; DIAS, J. M. B. Topografia geral. São Paulo: LTC, 2012.
MCCORMAC, J.; SARASUA, W.; DAVIS, W. Topografia. São Paulo: LTC, 2016.
SILVA, I.; SEGANTINE, P. C. L. Topografia para engenharia: teoria e prática de geomática. Rio de
Janeiro: Campus, 2015.
TULER, M.; SARAIVA, S. Fundamentos de Topografia. Porto Alegre: Bookman, 2014.
TULER, M.; SARAIVA, S.; TEIXEIRA, A. Fundamentos de Topografia . Porto Alegre: Bookman, 2016.

42
Unidade
Cálculo Diferencial e Integral III
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral II

Ementa:
Integrais Duplas. Integrais Triplas. Integrais de Linha e suas aplicações.
Objetivo:
Desenvolver a técnica para o cálculo das integrais duplas triplas e de linha. Fazer uso das técnicas
acima nas resoluções de problemas que surgem em física, engenharia e nas ciências em geral.
Bibliografia:

Básica
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5.ed. Rio de Janeiro: Gen, LTC, 2012. v.1.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Pioneira, 2010. v.1.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Pioneira, 2010. v.2.

Complementar
FLEMMING, D. M. Cálculo A: funções limite, derivação e integração . 6.ed. São Paulo: Pearson, 2006.
HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 11. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
v.1.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Matemática avançada para engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2009.
v.1.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Matemática avançada para engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2009.
v.2.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Matemática avançada para engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2009.
v.3.

43
Unidade
Estatística e Probabilidade
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
Análise de observações. Modelo matemático. Experimento aleatório e espaço amostral. Axiomas e
teoremas básicos. Variáveis aleatórias. Distribuições e suas características. Covariância e correlação.
Distribuição conjunta. Principais modelos: discretos e contínuos. Estatística descritiva. Ajustamentos
de funções reais. Correlação e regressão. Noções de amostragem e testes de hipóteses. Aplicações.
Objetivo:
Utilizar os fundamentos da Estatística no domínio da aplicação e da análise em problemas de
engenharia. Fornecer subsídios teóricos para que os alunos possam: realizar as análises exploratórias
de dados, determinar probabilidades de ocorrência de eventos, realizar inferências populacionais,
determinar modelos estatísticos para dados experimentais e tomar decisões estatísticas. Habilitar o
aluno a adquirir técnicas a serem aplicadas nas diversas áreas do conhecimento, assim como para as
atividades profissionais, permitindo a ele desenvolver estudos posteriores.
Bibliografia:

Básica
FONSECA, J. S.; MARTINS, G. A. Curso de estatística. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
GUPTA, B. C.; GUTTMAN, I. Estatística e probabilidade: com aplicações para engenheiros e
cientistas. São Paulo: LTC, 2017.
MONTGOMERY, D. C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 5.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2012.

Complementar
CRESPO, A. A. Estatística fácil. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
MEYER, P. L. Probabilidade: aplicações à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
MORETTIN, L. G. Estatística básica: probabilidade e inferência. São Paulo: Pearson, 2012.
SICSÚ, A. L.; DANA, S. Estatística aplicada: análise exploratória de dados. São Paulo: Saraiva, 2012.
SPIEGEL, M. R.; STEPHENS, L. J. Estatística. 4.ed. São Paulo: Bookman, 2009.

44
QUARTO PERÍODO

Unidade
Noções de Arquitetura e Urbanismo
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: Desenho Técnico Civil III

Ementa:
Caracterização das configurações urbanas através das relações entre espaço e sociedade.
Urbanização a partir das transformações ocorridas principalmente na França e Inglaterra e nas
cidades norte-americanas. Formas de urbanização sul-americana e brasileira. As transformações
ocorridas na indústria e a influência do processo de industrialização na concepção e nos programas
dos edifícios. Novas ideologias de projeto. Análise da relação entre espaço e as características
socioeconômicas da população.
Objetivo:
Oferecer ao aluno, através de textos, discussões e trabalhos práticos, uma visão crítica da cidade e
da estrutura urbana a partir de seus componentes físicos (naturais e artificiais), econômicos e sociais.
A partir de áreas urbanas específicas e de análises do contexto, introduzir o aluno em projetos
arquitetônicos e urbanísticos, com ênfase neste último. Através de exercícios de intervenção em um
setor urbano, trabalhar com questões metodológicas e da vinculação entre Arquitetura Urbana e as
redes de infraestrutura.
Bibliografia

Básica
BENEVOLO, L. História da cidade. 4.ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.
CHING, F. K. Representação gráfica em arquitetura . 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
MONTENEGRO, G. Desenho arquitetônico. 4. ed. São Paulo: Blücher, 2011.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492 : Representação de Projetos de
Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5671 : Participação dos intervenientes em
serviços e obras de engenharia e arquitetura . RJ: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050 : Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13531 : Elaboração de Projetos de
Edificações Atividades Técnicas. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13532 : Elaboração de Projetos de
Edificações - Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT.

45
Unidade
Equações Diferenciais
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral III

Ementa:
Equações Diferenciais Ordinárias. Equações Diferenciais Lineares de Ordem Superior. Aplicações de
Equações Diferenciais de Segunda Ordem. Sistemas de Equações Diferenciais Lineares. Sistemas de
Equações Lineares Homogêneos. Matrizes e Sistemas de Equações Lineares de Primeira Ordem.
Objetivo:
Propiciar aos estudantes conhecimentos de séries numéricas e de funções, convergências simples e
uniformes, séries de potências e funções analíticas, bem como Equações Diferenciais Ordinárias
m, Sistemas de Equações Diferenciais Ordinárias Lineares e Aplicações. Ao
término da unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de: resolver problemas envolvendo séries
numéricas de funções, séries de potências e funções analíticas; resolver problemas en volvendo
Equações Diferenciais Ordinárias e sistemas de equações diferenciais lineares ordinárias, oriundas,
principalmente, da modelagem matemática de problemas físicos. Utilizar o computador e softwares
matemáticos para a resolução de problemas.
Bibliografia:

Básica
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Matemática avançada para engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2009.
v.1.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Matemática avançada para engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2009.
v.2.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Matemática avançada para engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2009.
v.3.

Complementar
FLEMMING, D. M. Cálculo A: funções limite, derivação e integração . 6.ed. São Paulo: Pearson, 2006.
HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 11. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
v.1.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5.ed. Rio de Janeiro: Gen, LTC, 2012. v.1.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Pioneira, 2010. v.1.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Pioneira, 2010. v.2.

46
Unidade
Materiais de Construção I
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Química Geral

Ementa:
Identificação e classificação dos materiais de construção civil. Produção e aplicação dos materiais
rochosos. Produção, classificação e caracterização dos agregados para argamassas e concretos.
Definição, classificação, produção e avaliação das propriedades dos aglomerantes minerais. Aditivos
e adições minerais para argamassas e concretos. Produção, aplicação e propriedades de argamassas.
Tipos de concreto de cimento Portland, produção e propriedades tecnológicas.
Objetivo:
Ao final do curso, o aluno deverá ser capaz de identificar, selecionar e especificar os materiais a serem
utilizados na construção civil, com base em suas propriedades tecnológicas e processos de
produção, atendendo aos critérios de desempenho e durabilidade e às recomendações das normas
técnicas da ABNT.
Bibliografia:

Básica
BAUER, L. A. F. (Coord.) Materiais de construção. 5. ed. Rio de Janeiro: Gen; LTC, 2012. v.1.
BAUER, L. A. F. Materiais de construção. São Paulo: LTC, 2011. v.2.
BERTOLINI, L. Materiais de construção: patologia, reabilitação, prevenção. São Paulo:
Oficina de textos, 2010.

Complementar
ADDIS, B. Reúso de materiais e elementos de construção. São Paulo: Oficina de textos, 2010.
CRUZ, P. T. 100 barragens brasileiras: casos históricos, materiais de construção, projeto. São Paulo:
Oficina de textos, 2004.
FREIRA, W. J.; BERALDO, A. L. Tecnologia e materiais alternativos de construção. Campinas:
Unicamp, 2013.
GONÇALVES, M. C.; MARGARIDO, F. Ciência e engenharia de materiais de construção . São Paulo:
Ist Press, 2012.
SILVA, L. F. M.; ALVES, F. J. L.; MARQUES, A. T. Materiais de construção. São Paulo: Publindústria,
2013.

47
Unidade
Mecânica Geral
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II, Física I: Mecânica, Laboratório de Mecânica

Ementa:
Princípios e conceitos fundamentais. Estática das partículas e dos corpos rígidos. Sistemas de forças
equivalentes. Energia e Trabalho Virtual. Cinemática dos corpos rígidos. Movimento plano dos
corpos rígidos. Vibrações mecânicas.
Objetivo:
Desenvolver no estudante a capacidade de analisar problemas de maneira simples e lógica. Mostrar
que os conceitos estudados se aplicam aos pontos materiais, aos corpos rígidos isolados e aos
sistemas de corpos rígidos.
Bibliografia:

Básica
MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para engenharia: estática. São Paulo: LTC, 2016. v.1.
MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para engenharia: dinâmica. São Paulo: LTC, 2016. v.2.
FRANCA, L. N. F. Mecânica geral. São Paulo: Blucher, 2012.

Complementar
BEER, R. P. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2011.
BEER, R. P. Mecânica vetorial para engenheiros: cinemática e dinâmica. São Paulo: Makron
Books, s. d.
HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
HIBBELER, R. C., RITTER, J. Dinâmica: mecânica para engenharia. 12.ed. São Paulo: Pearson, 2011.
SHAMES, I. H. Estática: mecânica para engenharia. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

48
Unidade
Física III: Eletromagnetismo
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Física II: Fluidos, Ondas e Calor, Laboratório de Fluidos, Ondas e Calor

Ementa:
Carga elétrica. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitância. Corrente elétrica e
resistência. Circuitos de corrente contínua. Campo magnético e força magnética. Fontes de campo
magnético. Indução eletromagnética. Indutância. Corrente alternada. Equações de Maxwell.
Objetivo:
Desenvolver no discente os princípios fundamentais do eletromagnetismo. Dar subsídios ao
discente para que o mesmo possa articular os conceitos eletromagnéticos teóricos com as práticas e
as tecnologias da contemporaneidade.
Bibliografia:

Básica
HALLIDAY, D.; RESNICK, J. W.; WALKER, J. Fundamentos de física: eletromagnetismo . 10. ed . Rio de
Janeiro: LTC, 2016. v.3.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica: eletromagnetismo. São Paulo: Blücher, 2015. v. 3.
SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M, W. Física universitária. Rio de janeiro: Pearson, 2013.

Complementar
FEYNMAN, R. P. Dicas de física. Porto Alegre: Bookman, 2008.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v1.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v2.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v3.
HAYT JR., W. H.; BUCK J. A. Eletromagnetismo. Porto Alegre: Amgh, 2017.

49
Unidade
Laboratório de Eletromagnetismo
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: Física II: Fluidos, Ondas e Calor, Laboratório de Fluidos, Ondas e Calor

Ementa:
Experimentos de laboratório envolvendo assuntos da eletrostática, eletrodinâmica, magnetismo e
eletromagnetismo, tais como: princípios da eletrostática, lei de Coulomb e campo elétrico, lei de
Gauss, potencial elétrico, capacitores e dielétricos, corrente e resistência elétrica, circuitos e
instrumentos de corrente contínua, campo magnético de uma corrente, forças magnéticas sobre
correntes, força eletromotriz induzida e circuitos de corrente alternada.
Objetivo:
Introduzir os discentes na experimentação básica de eletricidade, capacitando-os para compreender
circuitos elétricos simples e manusear aparelhos de medição.
Bibliografia:

Básica
HALLIDAY, D.; RESNICK, J. W.; WALKER, J. Fundamentos de física: eletromagnetismo . 10. ed . Rio de
Janeiro: LTC, 2016. v.3.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica: eletromagnetismo. São Paulo: Blücher, 2015. v. 3.
SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M, W. Física universitária. Rio de janeiro: Pearson, 2013.

Complementar
FEYNMAN, R. P. Dicas de física. Porto Alegre: Bookman, 2008.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v1.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v2.
FEYNMAN, R. P. Lições de física. Porto Alegre: Bookman, 2008. v3.
HAYT JR., W. H.; BUCK J. A. Eletromagnetismo. Porto Alegre: Amgh, 2017.

50
Unidade
Cálculo Numérico
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral III, Algoritmos e técnicas de programação.

Ementa:
Erros em processos numéricos. Soluções numéricas de equações e de sistemas de equações lineares.
Aproximação de funções. Integração numérica. Soluções numéricas de equações diferenciais
ordinárias. Desenvolvimento de algoritmos em linguagem de programação para solução de
problemas utilizando os métodos numéricos mencionados.
Objetivo:
Induzir o aluno a perceber que nem todos os problemas matemáticos possuem métodos para
obtenção de seus resultados, mas que essa deficiência pode ser sanada em muitos casos pela
aplicação de um método num érico que não gera resultados precisos, mas valores aproximados e
com erro estimado. Isso em aplicações práticas é aceitável, pois nessas situações sempre
trabalhamos com aproximações.
Bibliografia:

Básica
FRANCO, N. M. B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2006.
RUGGIERO, M. A. G.; LOPES, V. L. R. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2. ed. São
Paulo: Makron, 1996.
SPERANDIO, D. et al. Cálculo numérico: características matemáticas. 2. ed. São Paulo: Pearson Brasil,
2014.

Complementar
ARENALES, S.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de software. São Paulo:
Cengage do Brasil, 2015.
BURDEN, R. L.; FAIRES, D. J.; BURDEN, A. M. Análise numérica. São Paulo: LTC, 2015.
BURIAN, R.; LIMA, A. C. de; HETEM JUNIOR, A. Cálculo numérico. São Paulo: LTC, 2011.
PIRES, A. A. Cálculo numérico: prática com algoritmos e planilhas. São Paulo: Atlas, 2015.
VARGAS, J. V. C.; ARAKI, L. K. Cálculo numérico aplicado. Curitiba: Manole, 2017.

51
Unidade
Ciência dos Materiais
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: Química Geral

Ementa:
Classificação dos materiais. Revisão sobre estrutura atômica dos materiais. Propriedades mecânicas
e termoelétricas dos materiais. Estrutura dos metais e das Cerâmicas. Estrutura dos polímeros.
Imperfeições e falhas no sólido. Diagrama de fases. Transformações de fase.
Objetivo:
Capacitar o aluno para compreender o comportamento e as propriedades dos materiais metálicos,
cerâmicos e poliméricos com base nas suas respectivas estruturas.
Bibliografia:

Básica
CALLISTER JR., W. D. Ciência e engenharia dos materiais: uma introdução. 7. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2012.
SHACKELFORD, JAMES F. Ciência dos materiais. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2008.
VAN VLACK, L. H. Princípio de ciências e tecnologia dos materiais. Rio de Janeiro: Elsevier, 1984.

Complementar
ALFRED, R.; CHOI, P. Ciência e engenharia de polímeros. Rio de Janeiro: Campus, 2015.
ASHBY, M.; SHERCLIFF, H.; CEBON, D. Materiais: engenharia, ciência, processamento e projeto. Rio
de Janeiro: Elsevier-Campus, 2012.
ASKELAND, D. R.; WRIGHT, W. J. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo: Cengage Learning,
2015.
CALLISTER JR., W. D. Fundamento da Ciência e engenharia dos materiais: uma abordagem
integrada. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
MANO, E. B. Polímeros como materiais de engenharia . São Paulo: Blucher, 2010.

52
QUINTO PERÍODO

Unidade
Teoria das Estruturas I
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Mecânica Geral, Equações Diferenciais

Ementa:
Conceitos Gerais de estruturas. Classificação: Hipostáticas, Isostáticas e Hiperestáticas. Estruturas
Isostáticas: Definições de estrutura, vínculos e apoios, carregamentos, esforços seccionais.
Classificação das estruturas quanto à estaticidade (determinação do grau de estaticidade) e
estabilidade. Estudo de vigas, pórticos, treliças e grelhas isostáticas submetidas a cargas fixas. Linhas
de Influência. Análise computacional de estruturas (Utilização de Software livre): Aplicação em vigas,
pórticos, treliças e grelhas.
Objetivos:
Fornecer aos alunos conhecimentos relativos ao comportamento e análise das estruturas isostáticas,
do ponto de vista de ações externas, esforços solicitantes, considerando suas aplicações nos sistemas
estruturais.
Bibliografia:

Básica
ALMEIDA, M. C. F. Estruturas isostáticas. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
BEER, F. P. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. Porto Alegre: AMGH, 2012
SORIANO, H. L. Estática das estruturas. 3.ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2013.

Complementar
ASSAN, A. E. Método dos elementos finitos: primeiros passos. Campinas: Unicamp, 2009.
HIBBELER, R. C. Análise das estruturas. 8.ed. São Paulo: Pearson, 2013.
MARTHA, L. F. Análise de estruturas: conceitos e métodos básicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para engenharia: estática. São Paulo: LTC, 2016. v.1.
SHAMES, I. H. Estática: mecânica para engenharia. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

53
Unidade
Resistência dos Materiais I
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Mecânica Geral, Equações Diferenciais

Ementa:
Princípios e conceitos de Resistência dos Materiais. Fundamentos teóricos do comportamento
mecânico dos sólidos deformáveis. Reconhecer as limitações das hipóteses de cálculo adotadas.
Comportamento e propriedades dos materiais. Determinação das Propriedades geométricas das
seções transversais (centroide, Momento de Inércia, Módulo de Resistência Elástico e Plástico, Raio
de Giração, Centro de Torção). Estudo das tensões normais e deformações em tirantes. Estudo das
tensões normais e de cisalhamento em vigas (Flexão Pura e Simples). Estudo das deformações
normais e de cisalhamento em vigas. Estudo das deflexões em vigas. Projeto de vigas.
Objetivos:
Fornecer aos alunos conhecimentos básicos e necessários sobre os conceitos fundamentais e
limitações do comportamento mecânico dos sólidos deformáveis. Fornecer subsídios também para
que possam conhecer, entender, identificar e determinar as principais propriedades geométricas das
seções transversais, tensões atuantes, tensões resistentes e deformações em elementos estruturais
tracionados, fletidos e submetidos a torção. Conhecer, compreender, identificar as principais
propriedades físicas dos materiais.
Bibliografia:

Básica
ASSAN, A. E. Resistência dos materiais. Campinas: Unicamp, 2010. v. 1.
BEER, F. P.; DEWOLF, J. T. Mecânica dos materiais. São Paulo: Amgh, 2015.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2010.

Complementar
BOTELHO, M. H. C. Resistência dos materiais: para entender e gostar. São Paulo: Blucher: 2015.
PEREIRA, C. P. M. Mecânica dos materiais avançada . Rio de Janeiro: Interciência, 2014.
PHILPOT, P. A. Mecânica dos materiais: um sistema integrado de ensino. São Paulo: LTC, 2013.
POPOV, E. P. Introdução à mecânica dos sólidos. São Paulo: Blücher, 1978.
RILEY, W. F.; STURGES, L. D.; MORRIS, D. H. Mecânica dos materiais. 5. ed. São Paulo: LTC, 2003.

54
Unidade
Fenômenos de Transporte
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: Física II: Fluidos, Ondas e Calor, Laboratório de Fluidos, Ondas e Calor, Equações
Diferenciais
Ementa:
Mecânica dos fluidos: propriedades dos fluidos. Estática dos fluidos: manometria, forças em
superfícies planas e curvas, empuxo, estabilidade de corpos submersos e flutuantes. Estudo dos
fluidos em movimento: tipos de escoamento, conceitos de sistema e volume de controle.
Conservação de massa. Equação de energia e suas aplicações. Equação de Bernoulli, linhas de
gradiente de energia, equação da quantidade de movimento e suas aplicações. Análise dimensional
e semelhança dinâmica. Escoamentos internos: efeitos de viscosidade, escoamentos laminar e
turbulento, perdas distribuídas e localizadas, escoamento permanente à superfície livre. Máquinas
de fluxo: teoria, diagrama de velocidades, equações teóricas das máquinas, aplicações simples de
curvas de bombas e curvas de sistema. Escoamentos externos. Escoamento de fluidos
compressíveis. Transferência de massa: Difusão molecular e difusividade. Transferência de massa
por convecção e difusão turbulenta. Transmissão de calor.
Objetivo:
Transmitir ao aluno os princípios básicos e os conceitos de Mecânica dos Fluidos, que são essenciais
na análise e projeto dos sistemas em que o fluido é o meio atuante.
Bibliografia:

Básica
AZEVEDO NETTO, J. M. Manual de hidráulica. 8. ed. São Paulo: Blücher, 2012.
BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2.ed. São Paulo: Pearson Education, 2008.
INCROPERA, F. P.; DEWITT, D. P. Fundamentos de transferência de calor e massa . 7.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.

Complementar
FOX, R. W.; McDONALD, A. T. Introdução à mecânica dos fluidos. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N.; BOETTNER, D. D.; BAILEY, M. B. Princípios de termodinâmica
para engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
MUSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Mecânica dos fluídos. São Paulo: Blücher, 2014.
ROMA, W. N. L. Fenômenos de transporte para engenharia. 2.ed. São Carlos: Rima, 2006.
VAN WYLEN, G. Fundamentos da termodinâmica clássica. São Paulo: Blucher, 1995.

55
Unidade
Materiais de Construção II
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: Materiais de construção I

Ementa:
Aços para estruturas metálicas e de concreto armado. Produção, estrutura anatômica, propriedades
físicas e mecânicas da madeira. Produção, aplicação e propriedades físicas e mecânicas dos tijolos
maciços, blocos e telhas cerâmicas. Produção e características tecnológicas das placas cerâmicas.
Tintas e vernizes. Vidro na construção civil. Produção e propriedades tecnológicas dos blocos de
concreto. Introdução aos ligantes e concretos asfálticos.
Objetivo:
Capacitar o aluno para identificar, selecionar e especificar os materiais a serem utilizados na
construção civil, com base em suas propriedades tecnológicas e processos de produção, atendendo
aos critérios de desempenho e durabilidade e às recomendações das normas técnicas da ABNT.
Bibliografia:

Básica
BAUER, L. A. F. (Coord.) Materiais de construção. 5. ed. Rio de Janeiro: Gen; LTC, 2012. v.1.
BAUER, L. A. F. Materiais de construção. São Paulo: LTC, 2011. v.2.
BERTOLINI, L. Materiais de construção: patologia, reabilitação, prevenção. São Paulo:
Oficina de textos, 2010.

Complementar
ADDIS, B. Reúso de materiais e elementos de construção. São Paulo: Oficina de textos, 2010.
CRUZ, P. T. da. 100 barragens brasileiras: casos históricos, materiais de construção, projeto. São
Paulo: Oficina de textos, 2004.
FREIRA, W. J.; BERALDO, A. L. Tecnologia e materiais alternativos de construção. Campinas:
Unicamp, 2013.
GONÇALVES, M. C.; MARGARIDO, F. Ciência e engenharia de materiais de construção . São Paulo:
Ist Press, 2012.
SILVA, L. F. M.; ALVES, F. J. L.; MARQUES, A. T. Materiais de construção. São Paulo: Publindústria,
2013.

56
Unidade
Mecânica dos Solos I
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
Os solos sob o ponto de vista da Engenharia: conceitos básicos. Origem e formação dos solos. Índices
físicos dos solos. Amostragem e noções sobre prospecção dos solos. Caracterização e classificação dos
solos. Compactação dos solos. ISC ou CBR e módulo de resiliência. Tensões geostáticas.
s.
Objetivo:
Mostrar a importância do estudo dos solos como materiais de suporte e/ou construção das obras em
geral. Transmitir conhecimentos teóricos e experimentais da Mecânica dos Solos e estudar seus
campos de aplicação nas obras e estudos técnicos da área de Engenharia Civil.
Bibliografia:

Básica
BRAJAS, M. Fundamentos da engenharia geotécnica . São Paulo: Thomson, 2011.
CRAIG, R. F. Mecânica dos solos. 7. ed. Rio de Janeiro: Gen; LTC, 2012.
PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos: com exercícios resolvidos. 3. ed. São Paulo: Oficina
de Textos, 2011.

Complementar
BOTELHO, M. H. C. Princípios da mecânica dos solos e fundações para a construção civil . São
Paulo: Blucher, 2016.
CAPUTO, H. P.; CAPUTO, A. N. Mecânica dos solos e suas aplicações: fundamentos. São Paulo: LTC,
2015.
CAPUTO, H. P.; CAPUTO, A. N. Mecânica dos solos e suas aplicações: mecânica das rochas,
fundações e obras de terra. São Paulo: LTC, 2015.
CAPUTO, H. P.; CAPUTO, A. N. Mecânica dos solos e suas aplicações: exercícios e problemas
resolvidos. São Paulo: LTC, 2015.
MASSAD, F. Mecânica dos solos experimental. São Paulo: Oficina de textos, 2016.

57
Unidade
Ciências do Ambiente
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
A engenharia no contexto ambiental. Degradação ambiental. Biosfera. Ciclos biogeoquímicos
Poluição e contaminação dos recursos naturais. Impacto ambiental, saneamento, recurso natural
renovável (ar, água, solo), geração e disposição de resíduos sólidos. Legislação ambiental em geral.
Objetivo:
Capacitar o aluno para compreender os fundamentos necessários da dinâmica ambiental de modo a
intervir no meio ambiente, buscando obter o máximo de benefícios para os sistemas físicos, bióticos,
sociais, econômicos e culturais existentes na área de inserção das vias terrestres.
Bibliografia:

Básica
DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2017.
ROSA, A. H.; FRACETO, L. F.; CARLOS, V. M. Meio ambiente e sustentabilidade . Porto Alegre:
Bookman, 2012.
SANCHÉZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

Complementar
BARROS, R. M. Tratado sobre resíduos sólidos: gestão, uso e sustentabilidade. Rio de Janeiro:
Interciência, 2013.
CAVINATTO, V. M. Saneamento básico: fonte de saúde e bem -estar. São Paulo: Moderna, 2003.
FORMAGGIA, D. M. E.; MAGOSSI, L. R.; BONACELLA, P. H. Sustentabilidade ambiental: uma questão
de consciência. São Paulo: Moderna.
GOLDEMBERG, J.; AGOPYAN, V.; JOHN, V. M. O desafio da sustentabilidade na construção civil. São
Paulo: Blucher, 2011.
SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.

58
Unidade
Introdução à Administração
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
O papel da administração e do administrador das finanças da empresa. Conceitos econômicos
básicos. Risco, retorno e valor. Administração do Capital de Giro. Fontes de financiamento a curto e
longo prazo. Investimento e custo de capital. Teorias de administração. Princípios de administração.
As funções de planejamento e controle. Administração da produção, financeira, pessoal e
suprimentos. Noções de contabilidade e balanço.
Objetivo:
Proporcionar aos discentes noções da área de administração.
Bibliografia:

Básica
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; Campus,
2011.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2010.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 2011.

Complementar
ANDRADE, R. O. B.; AMBONI, N. Teoria geral da administração. São Paulo: Elsevier-campus, 2011.
FIANI, R. Teoria dos jogos. São Paulo: Campus, 2015.
KWASNICKA, E. L. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2004.
OLIVEIRA, D. P. R. de. Teoria geral da administração: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas,
2012.
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no
contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Education, 2011.

59
Unidade
Introdução à Economia
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
Introdução aos tópicos fundamentais da ciência econômica: escassez, bens e serviços, fatores de
produção, sistemas econômicos e fluxos econômicos. Noções de microeconomia: demanda, oferta,
equilíbrio de mercado e estruturas de mercado. Noções de macroeconomia: agregados
macroeconômicos, politicas macroeconômicas, seus objetivos e instrumentos (politica fiscal,
monetária, cambial, comercial e de rendas). Noções de contabilidade nacional.
Objetivo:
Proporcionar aos discentes conhecimentos básicos dos fenômenos da economia.
Bibliografia:

Básica
KRUGMAN, P. R. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
MANKIW, N. G. Introdução à economia. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2013.
ROSSETI, José Paschoal. Introdução à economia. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

Complementar
HUNT, E. K. História do pensamento econômico: uma perspectiva crítica. 3.ed. São Paulo: Campus,
2013.
MISES, L. V. Ação humana. São Paulo: Instituto Ludwig Von Mises Brasil - Singular, 2010.
SAMPAIO, L. Macroeconomia esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2016.
SMITH, A. A riqueza das nações. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
SOWELL, T. Fatos e falácias da economia. Rio de Janeiro: Record, 2017.

SEXTO PERÍODO
60
Unidade
Mecânica dos Solos II
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: Mecânica dos Solos I

Ementa:
Acréscimos de tensões nos solos. Compressibilidade dos solos e recalques elásticos. Teoria do
adensamento e parâmetros de compressibilidade. Resistência ao cisalhamento dos solos. Empuxos
de terra e muros de arrimo. Estabilidade de taludes.
Objetivo:
Mostrar a importância do estudo dos solos como materiais de suporte e/ou construção das obras em
geral; Transmitir conhecimentos teóricos e experimentais da Mecânica dos Solos e estudar seus
campos de aplicação nas obras e estudos técnicos da área de Engenharia Civil.
Bibliografia:

Básica
BRAJAS, M. Fundamentos da engenharia geotécnica . São Paulo: Thomson, 2011.
CRAIG, R. F. Mecânica dos solos. 7. ed. Rio de Janeiro: Gen; LTC, 2012.
PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos: com exercícios resolvidos. 3. ed. São Paulo: Oficina
de Textos, 2011.

Complementar
BOTELHO, M. H. C. Princípios da mecânica dos solos e fundações para a construção civil . São
Paulo: Blucher, 2016.
CAPUTO, H. P.; CAPUTO, A. N. Mecânica dos solos e suas aplicações: fundamentos. São Paulo: LTC,
2015.
CAPUTO, H. P.; CAPUTO, A. N. Mecânica dos solos e suas aplicações: mecânica das rochas,
fundações e obras de terra. São Paulo: LTC, 2015.
CAPUTO, H. P.; CAPUTO, A. N. Mecânica dos solos e suas aplicações: exercícios e problemas
resolvidos. São Paulo: LTC, 2015.
MASSAD, F. Mecânica dos solos experimental. São Paulo: Oficina de textos, 2016.

61
Unidade
Resistência dos Materiais II
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: Resistência dos Materiais I

Ementa: Estudo da torção de eixos e tubos. Flexão oblíqua e flexão composta. Flexão geral. Análise
das tensões e deformações. Flambagem de Colunas. Projeto de Colunas submetidas a carregamento
centrado. Projeto de Colunas submetidas a carregamento excêntrico. Métodos de Energia.
Objetivos:
Fornecer subsídios para que possam determinar as principais propriedades geométricas das seções
transversais, tensões atuantes, tensões resistentes e deformações em elementos estruturais
submetidos a torção. Fornecer ao aluno conhecimentos básicos e necessários sobre os tipos de
flexão, análise de tensões e deformações, métodos de energia. Fornecer também subsídios para que
possa conhecer, entender e determinar as tensões atuantes, tensões resistentes e deformações em
elementos estruturais flexo-tracionados e flexo-comprimidos (Pilares).
Bibliografia:

Básica
ASSAN, A. E. Resistência dos materiais. Campinas: Unicamp, 2010. v. 1.
BEER, F. P.; DEWOLF, J. T. Mecânica dos materiais. São Paulo: Amgh, 2015.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2010.

Complementar
BOTELHO, M. H. C. Resistência dos materiais: para entender e gostar. São Paulo: Blucher: 2015.
PEREIRA, C. P. M. Mecânica dos materiais avançada . Rio de Janeiro: Interciência, 2014.
PHILPOT, P. A. Mecânica dos materiais: um sistema integrado de ensino. São Paulo: LTC, 2013.
POPOV, E. P. Introdução à mecânica dos sólidos. São Paulo: Blücher, 1978.
RILEY, W. F.; STURGES, L. D.; MORRIS, D. H. Mecânica dos materiais. São Paulo: LTC, 2003.

62
Unidade
Teoria das Estruturas II
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Teoria das Estruturas I

Ementa:
Métodos de energia para cálculo de deslocamentos e inclinações de estruturas isostáticas. Estruturas
Hiperestáticas. Método das forças aplicado a estruturas hiperestáticas. Método dos Deslocamentos
aplicados a estruturas hiperestáticas. Deslocamentos aplicados em vigas contínuas, pórticos, treliças
e grelhas. Determinação dos esforços e diagramas. Efeitos de recalques nos apoios, variação de
temperatura e vínculos elásticos. Análise computacional de estruturas (Utilização de Software livre):
Aplicação em vigas contínuas, pórticos, treliças e grelhas.
Objetivos:
Fornecer os conhecimentos relativos ao comportamento e análise das estruturas hiperestáticas, do
ponto de vista de ações externas, esforços solicitantes e deslocamentos, considerando suas
aplicações nos sistemas estruturais.
Bibliografia:

Básica
ALMEIDA, M. C. F. Estruturas isostáticas. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
BEER, F. P. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. Porto Alegre: AMGH, 2012
SORIANO, H. L. Estática das estruturas. 3.ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2013.

Complementar
ASSAN, A. E. Método dos elementos finitos: primeiros passos. Campinas: Unicamp, 2009.
HIBBELER, R. C. Análise das estruturas. 8.ed. São Paulo: Pearson, 2013.
MARTHA, L. F. Análise de estruturas: conceitos e métodos básicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para engenharia: estática. São Paulo: LTC, 2016. v.1.
SHAMES, I. H. Estática: mecânica para engenharia. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

63
Unidade
Tecnologia das Construções I
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Topografia II, Materiais de Construção II, Mecânica dos Solos I

Ementa:
Introdução a Construção Civil. Serviços Técnicos Preliminares. Limpeza do terreno. Canteiro de obras.
Movimentação de terra. Locação. Fundações. Alvenarias. Estruturas. Andaimes.
Objetivo:
Pretende-se identificar os processos, métodos e técnicas aplicadas aos serviços da etapa inicial da
obra bruta e da execução das edificações, possibilitando ao profissional o acompanhamento e
intervenção nestas fases da construção.
Bibliografia:

Básica
AZEREDO, H. A. O edifício até sua cobertura. 2. ed. São Paulo: Blücher, 1997.
THOMAZ, E. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção . São Paulo: PINI, 2001.
THOMAZ, E. Trincas em edifícios: causas, prevenção e recuperação. São Paulo: PINI, 2007.

Complementar
ALLEN, E.; IANO, J. Fundamentos da engenharia de edificações: materiais e métodos. São Paulo:
Bookman, 2013.
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. São Paulo: Blucher, 2011. v.1.
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. São Paulo: Blucher, 2010. v.2.
MARQUES, J. Perícias em edificações: teoria e prática. São Paulo: Leud, 2015.
SALGADO, J. Técnicas e práticas construtivas para edificações. São Paulo: Érica, 2008.

64
Unidade Curricular Projeto e Construção de Estradas

Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a


Pré-requisito: Topografia II, Mecânica dos Solos I

Ementa:
Traçado de estradas. Elementos básicos para o projeto geométrico. Curvas e concordância
horizontal. Perfil longitudinal e transversal. Projeto de terraplenagem. Serviços Preliminares. Ensaios
Geotécnicos para a Execução e Controle de Obras Rodoviárias. Escavações. Aterros. Medição dos
Serviços. Drenagem Superficial. Drenagem Profunda. Estruturas de Contenção. Aterros sobre Solos
Moles.
Objetivo:
Capacitar o aluno para escolher o traçado de rodovias e ferrovias, e comparar alternativas possíveis
através de análises técnicas e socioeconômicas. Dominar o conhecimento de execução da
concordância geométrica em planta e perfil, e a elaboração de orçamentos para a execução de
projetos de rodovias.
Bibliografia:

Básica
PIMENTA, C. R. T.; OLIVEIRA, M. P. Projeto geométrico de rodovias. São Carlos: Rima, 2004.
DNIT. Requisitos para a qualidade em projetos rodoviários: procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
Disponível em: <http:/ /ipr.dnit.gov.br/ normas-e-manuais/ normas/ procedimento-
pro/ dnit012_2004_pro.pdf>. Acesso em: 05 julho. 2017.
DNIT. Requisitos para a qualidade na execução de obras rodoviárias: procedimento. Rio de
Janeiro: IPR. Disponível em: <http:/ /ipr.dnit.gov.br/ normas-e-manuais/ normas/ procedimento-
pro/ dnit013_2004_pro.pdf>. Acesso em: 05 julho. 2017.

Complementar
DNIT. Manual de implantação básica de rodovia . Rio de Janeiro: IPR. Disponível em:
<http:/ / www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ ipr/ ipr_new/manuais/ Manual%20de%20Implanta%E7
%E3o%20B%E1sica.pdf>. Acesso em: 05 julho. 2017.
DNIT. Manual de projeto geométrico de rodovias rurais. Rio de Janeiro: IPR. Disponível em:
<http:/ / ipr.dnit.gov.br/ normas-e-
manuais/ manuais/ documentos/ 706_manual_de_projeto_geometrico.pdf>. Acesso em: 05 julho.
2017.
DNIT. Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários: escopos
básicos/ instruções de serviços. Rio de Janeiro: IPR. Disponível em: <
http:/ / www1.dnit.gov.br/ arquivos_internet/ ipr/ ipr_new/manuais/ diretrizes_basicas_instrucoes_ser
vicos.pdf>. Acesso em: 05 julho. 2017.
DNIT. Diretrizes básicas para elaboração de estudos e programas ambientais rodoviários:
escopos básicos/ instruções de serviços. Rio de Janeiro: IPR. Disponível em: <
http:/ / ipr.dnit.gov.br/ normas-e-
manuais/ manuais/ documentos/ 729_diretrizes_basicas_elaboracao_est udos_programas_ambienta
is_rodoviarios.pdf>. Acesso em: 05 julho. 2017.
65
RICARDO, H. S. Manual prático de escavação: terraplenagem e escavação de rocha. 3.ed. São Paulo:
PINI, 2007.

66
Unidade
Hidráulica I
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Fenômenos de Transportes

Ementa:
Propriedades físicas dos fluidos. Hidrostática. Hidrodinâmica dos orifícios, bocais e vertedores.
Condutos forçados. Cinemática: classificação dos movimentos, linhas de corrente e tubos de
corrente. Equação da Continuidade. Equação de Bernoulli. Hidráulica dos sistemas de recalque. Tipos
de bomba. Cavitação. Aplicações no Laboratório.
Objetivo:
Proporcionar ao estudante conhecimentos básicos de hidráulica para aquisição de competências e
habilidades para tratar com assuntos relacionados ao dimensionamento de condutos, estações
elevatórias e temas afins em obras civis. Incentivando-o a conduzir e interpretar experimentos na
área dos problemas hidráulicos.
Bibliografia:

Básica
CHADWICK, A.; MORFETT, J.; BORTHWICK, M. Hidráulica em engenharia civil e ambiental . Rio de
Janeiro: Elsevier, 2016.
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
NETTO, A; FERNÁNDEZ, M. F. Manual de hidráulica. São Paulo: Blücher, 2015.

Complementar
BAPTISTA, M.; LARA, M. Fundamentos de engenharia hidráulica . 3. ed. Belo Horizonte: UFMG,
2012.
BOTELHO, M. H. C.; RIBEIRO JUNIOR, G. A. Instalações hidráulicas prediais: utilizando tubos
plásticos. São Paulo: Blucher, 2014.
BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 2008.
FIALHO, A. B. Automação hidráulica: projetos, dimensionamento e análise de circuitos. São Paulo:
Érica, 2004.
GARCEZ, L. N. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. 2. ed. São Paulo: Blücher, 1976.

67
Unidade
Eletricidade Básica
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: Física III: Eletromagnetismo; Laboratório de Eletromagnetismo

Ementa:
Geração de energia. Princípios de transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica. Sistema
elétrico de potência e sistema elétrico do consumidor. Conceito de Impedância. Análise de Circuitos
em Corrente Alternada. Funções Harmônicas. Potência Ativa, Reativa e Aparente. Fator de Potência e
sua Correção. Máxima Transferência de Potência. Circuitos Trifásicos Equilibrados: Relações Entre
Grandeza de Linha e de Fase. Potência em Trifásicos. Medida de Potência em Trifásico. Fundamentos
de Projetos e Equipamentos de Instalações Elétricas. Introdução à Luminotécnica.
Objetivo:
Ao final da unidade curricular, os alunos terão conhecimentos de: geração, transmissão e distribuição
de energia elétrica; geradores, motores e transformadores elétricos; instrumentos de medidas
elétricas; equipamentos de controle e proteção de uma instalação elétrica residencial, predial e
industrial de baixa tensão; segurança em eletricidade.
Bibliografia:

Básica
CREDER, H. Instalações elétricas. 15. ed. Rio de Janeiro: Gen; LTC, 2012.
GUSSOW, M. Eletricidade básica. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
MENDONÇA, R. G.; SILVA, R. V. R. Eletricidade básica. Curitiba: LT, 2012.

Complementar
CALÇADA, C. S.; SAMPAIO, J. L. Física Clássica: eletricidade e física moderna. São Paulo: Atual, 2012.
v.3.
SILVA FILHO, M. T. Fundamentos de eletricidade. São Paulo: LTC, 2011.
FOWLER, R. Fundamentos de eletricidade : corrente contínua e magnetismo. Porto alegre: Amgh,
2013. v.1.
FOWLER, R. Fundamentos de eletricidade: corrente alternada e instrumentos de medição. Porto
alegre: Amgh, 2013. v.2.
O'MALLEY, J. Análise de circuitos. 2.ed. São Paulo: McGraw -Hill, 2014.

SÉTIMO PERÍODO
68
Unidade
Conforto, Higiene e Segurança do Trabalho
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: Tecnologia das Construções I

Ementa:
Acidente do trabalho. Conforto no canteiro de obras. Agentes ambientais. Comissão interna de
prevenção de acidente (CIPA). Equipamento de proteção individual (EPI s). Equipamento de
proteção coletiva (EPC s). Primeiros socorros. Insalubridade e periculosidade. Política de segurança.
Proteção contra incêndio. Programa de Condições e Meio Ambiente no Trabalho na indústria da
construção (PCMAT).
Objetivo:
Apresentar ao aluno a importância da Engenharia de Segurança, introduzindo conceitos básicos de
higiene, dando a ele condições de conhecer as medidas que devem ser tomadas para evitar
condições e atos inseguros, identificar os riscos ambientais no trabalho, identificar e utilizar os
equipamentos de proteção individuais e coletivos, aplicar e interpretar as Normas
Regulamentadoras, específicas, de manutenção e de segurança no local de trabalho, conforme
legislação vigente no Brasil.
Bibliografia:

Básica
GUIA TRABALHISTA. Normas regulamentadoras: segurança e saúde do trabalho. Brasília: MT.
Disponível em: <http:/ /www.guiatrabalhista.com.br/ legislacao/ nrs.htm>. Acesso em: 05 julho. 2017.
MENDES, R. Patologia do trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2013. 2 vol.
PAOLESCHI, B. CIPA: guia prático de segurança do trabalho. São Paulo: Érica, 2010.

Complementar
SALIBA, T. M. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. São Paulo: Ltr, 2016.
SALIBA, T. M. Prova pericial em segurança e higiene ocupacional. São Paulo: Ltr, 2016.
SALIBA, T. M.; LANZA, M. B. F. Estratégia de avaliação dos riscos ambientais: tratamento estatístico
dos dados. São Paulo: Ltr, 2016.
SILVA, H. B. M. Curso de direito do trabalho aplicado: saúde e segurança do trabalho. São Paulo: Rt,
2017. v.3.
VERRI, L. B. Gestão da segurança total: a busca da segurança total e do acidente zero. Santa Cruz do
Rio Pardo: Viena, 2015.

69
Unidade
Tecnologia das Construções II
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Tecnologia das Construções I

Ementa:
Telhado. Cobertura. Impermeabilização. Revestimento. Pavimentação. Forros. Esquadrias. Vidros.
Pintura. Limpeza geral da obra.
Objetivo:
Pretende-se identificar os processos, métodos e técnicas aplicadas, possibilitando ao profissional o
acompanhamento e intervenção em qualquer etapa dos serviços referentes à construção de
edifícios.
Bibliografia:

Básica
AZEREDO, H. A. O edifício até sua cobertura. 2. ed. São Paulo: Blücher, 1997.
THOMAZ, E. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção . São Paulo: PINI, 2001.
THOMAZ, E. Trincas em edifícios: causas, prevenção e recuperação. São Paulo: PINI: Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, 2007.

Complementar
ALLEN, E.; IANO, J. Fundamentos da engenharia de edificações: materiais e métodos. São Paulo:
Bookman, 2013.
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. São Paulo: Blucher, 2009. v.1.
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. São Paulo: Blucher, 2010. v.2.
MARQUES, J. Perícias em edificações: teoria e prática. São Paulo: Leud, 2015.
SALGADO, J. Técnicas e práticas construtivas para edificações. São Paulo: Érica, 2008.

70
Unidade
Hidráulica II
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: Hidráulica I

Ementa:
Escoamentos livres: conceitos fundamentais, energia nos escoamentos livres; escoamento uniforme,
fórmula de Manning. Escoamento gradualmente variado, formas e cálculo de linha d'água.
Escoamento bruscamente variado. Ressalto hidráulico. Estruturas hidráulicas: barragens, vertedores,
estruturas dissipadoras de energia, canais, bueiros e pontes.
Objetivo:
Proporcionar ao estudante conhecimentos básicos de hidráulica para aquisição de com petência e
habilidade para tratar com assuntos relacionados ao dimensionamento de condutos, estações
elevatórias e temas afins em obras civis. Incentivando-o a conduzir e interpretar experimentos na
área dos problemas hidráulicos.
Bibliografia:

Básica
CHADWICK, A.; MORFETT, J.; BORTHWICK, M. Hidráulica em engenharia civil e ambiental . Rio de
Janeiro: Elsevier, 2016.
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
NETTO, A; FERNÁNDEZ, M. F. Manual de hidráulica. São Paulo: Blücher, 2015.

Complementar
BAPTISTA, M.; LARA, M. Fundamentos de engenharia hidráulica . 3. ed. Belo Horizonte: UFMG,
2012.
BOTELHO, M. H. C.; RIBEIRO JUNIOR, G. A. Instalações hidráulicas prediais: utilizando tubos
plásticos. São Paulo: Blucher, 2014.
BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 2008.
FIALHO, A. B. Automação hidráulica: projetos, dimensionamento e análise de circuitos. São Paulo:
Érica, 2004.
GARCEZ, L. N. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. 2. ed. São Paulo: Blücher, 1976.

71
Unidade
Projeto e Estruturas de Concreto I
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Desenho Técnico Civil III, Teoria das Estruturas II, Resistência dos Materiais II

Ementa:
Introdução ao estudo do concreto armado. Introdução ao Projeto estrutural de Concreto Armado.
Projeto da armadura longitudinal de peças fletidas (flexão simples). Projeto da armadura transversal
de peças fletidas (cisalhamento).
Objetivos:
Fornecer ao aluno conhecimentos básicos e necessários para leitura, elaboração de projeto, análise,
dimensionamento e detalhamento de elementos de estruturas em viga e laje de concreto armado.
Bibliografia:

Básica
FUSCO, P. B. Técnica de armar as estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 2013.
FUSCO, P. B. Tecnologia do concreto estrutural. São Paulo: Pini, 2012.
PORTO, T. B.; FERNANDES, D. S. G. Curso básico de concreto armado. São Paulo: Oficina de Textos,
2015.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 - Projeto e execução de estruturas
de concreto. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas
de edificações. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas.
Rio de Janeiro: ABNT.
CAMPOS, J. C. Elementos de fundações em concreto. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
NEVILLE, A. M. Tecnologia do concreto. Porto Alegre: Bookman, 2013.

72
Unidade
Hidrologia
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Topografia I, Estatística e Probabilidade, Fenômenos de Transporte

Ementa:
Ciclo hidrológico e bacia hidrográfica. Precipitação. Evaporação e evapotranspiração. Infiltração da

aplicação em bacias hidrográficas. Estatística aplicada. Regularização de vazões Transporte de


sedimentos. Previsão de enchente.
Objetivo:
Colocar o estudante em contato com os principais fenômenos hidrológicos, necessários à sua
formação para aquisição de competência e habilidade para conduzir os problemas hidrológicos
correlacionados à obras civis.
Bibliografia:

Básica
GARCEZ, L. N.; ALVAREZ, G. A. Hidrologia. 2. ed. São Paulo: Blücher, 1988.
PIMENTEL, L. Hidrologia: engenharia e meio ambiente. São Paulo: Elsevier; Campus, 2015.
PINTO, N. L. S.; HOLTZ, A. C. T.; MARTINS, J. A.; GOMIDE, F. L. S. Hidrologia básica. São Paulo: Blucher,
1976.

Complementar
COELHO, R. M. P.; HAVENS, K. Gestão de recursos hídricos em tempos de crise. Porto Alegre: Artmed,
2016.
GRIBBIN, J. E. Introdução a hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. São Paulo: Cengage
Learning, 2014.
MENDONÇA, F.; OLIVEIRA, I. M. D. Climatologia: noções básicas e climas do brasil. São Paulo: Oficina
de Textos, 2007.
SOLIMAN, M. M. Engenharia hidrológica das regiões áridas e semiáridas. São Paulo: LTC, 2013.
TUNDISI, J. G.; TUNDISI, T. M. Recursos hídricos no século XXI . São Paulo: Oficina de Textos, 2011.

73
Unidade
Legislação Aplicada
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: Tecnologia das Construções I

Ementa:
Noções de Direito Civil. Legislação Municipal relativo às Edificações. Embargos e Regularização das
Construções. Legislação Profissional. Código de Ética Profissional. Código de Defesa do Consumidor.
Noções de Direito do Trabalho. Legislação Ambiental.
Objetivo:
Dar ao aluno a oportunidade de estudar as leis que deverão ser observadas no exercício da profissão,
além de confirmar os princípios éticos, através de aspectos filosóficos e do Código de Ética
Profissional.
Bibliografia:

Básica
BOTELHO, M. H. C. Manual de projeto de edificações. São Paulo: Pini, 2009.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Legislação ambiental básica. Brasília: MMA, 2008. Disponível
em: <http:/ /www.mma.gov.br/ estruturas/ secex_conjur/ _arquivos/ 108_12082008084425.pdf>.
Acesso em: 05 julho. 2017.
REGO, A.; BRAGA, J. Ética para engenheiros: desafiando a síndrome do vaivém challenger. São
Paulo: Lidel-Zamboni, 2010.

Complementar
BRASIL. Código de defesa do consumidor . Brasília: Casa Civil, 1990. Disponível em:
<http:/ / www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/ L8078.htm>. Acesso em: 05 julho. 2017.
CONFEA. Código de ética profissional da engenharia, da agronomia, da geologia, da
geografia e da meteorologia. Brasília: Confea/ Crea, 2014. Disponível em:
<http:/ / www.confea.org.br/ media/ codigo_etica_sistemaconfea_8edicao_2015.pdf>. Acesso em:
05 julho. 2017.
PINHEIRO, A. C. F. B.; CRIVELARO, M. Legislação aplicada à construção civil. São Paulo: Érica,
2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ANASTÁCIO. Plano diretor. Anastácio: PMA-MS, 2006. Disponível em:
<http:/ / www.anastacio.ms.gov.br/ transparencia/ leis/1/ 2006/ 462>. Acesso em: 05 julho. 2017.
PREFEITURA MUNICIPAL DE AQUIDAUANA. Plano diretor. Anastácio: PMA-MS, 2008. Disponível
em: <http:/ / cmaquidauana.ms.gov.br/ legislacao/ leis-de-1947-a-2012/ item/ 3357-lei-comp-009-
plano-diretor.html>. Acesso em: 05 julho. 2017.

74
Unidade
Pavimentação
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Mecânica dos Solos I, Projeto e Construção de Estradas

Ementa:
Terminologia de Pavimentos Viários. Dimensionamento de Pavimentos Asfálticos.
Dimensionamento de Pavimentos Rígidos. Dimensionamento de Pavimentos Intertravados. Estudos
dos materiais constituintes dos pavimentos. Estudos de misturas betuminosas. Projeto de
Pavimentação.
Objetivo:
Propiciar aos alunos a compreensão de todas as etapas de um projeto de pavimentação de via
terrestre, utilizando as teorias e práticas adotadas atualmente na execução de projetos finais de
engenharia, com emprego de métodos convencionais e ferramentas computacionais. Eles serão
capazes de: identificar a terminologia dos pavimentos flexíveis e rígidos de rodovias; identificar e
classificar o tráfego nas rodovias; dimensionar pavimentos rodoviários; compreender os diferentes
tipos de estruturas dos pavimentos de rodovias e ferrovias; identificar os elementos técnico-
econômicos de vias terrestres; conhecer, selecionar e aplicar os materiais utilizados na construção de
pavimentos de vias terrestres; e, conhecer e projetar misturas betuminosas.
Bibliografia:

Básica
BALBO, J. T. Pavimentação asfáltica: materiais, projetos e restauração. São Paulo: Oficina de Textos,
2007.
PINTO, S.; PINTO, I. E. Pavimentação asfáltica: conceitos fundamentais sobre materiais e
revestimentos asfálticos. São Paulo: LTC, 2015.
SENCO, W. Manual de técnicas de pavimentação. 2. ed. São Paulo: PINI, 2008. v. 1.

Complementar
DNIT. Manual de pavimentação. Rio de Janeiro: IPR Disponível em:
<https:/ / www1.dnit.gov.br/ arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/ Manual_de_Pavimentacao_Ve
rsao_Final.pdf>. Acesso em: 05 julho. 2017.
DNIT. Manual de pavimentos rígidos. Rio de Janeiro: IPR. Disponível em:
<http:/ / www1.dnit.gov.br/normas/download/ Manual%20de%20Pavimentos%20R%EDgidos%20-
%20VERS%C3O%20INICIAL.pdf>. Acesso em: 05 julho. 2017.
DNIT. Segurança no tráfego rodoviário - procedimento. Rio de Janeiro: IPR. Disponível em:
<http:/ / www1.dnit.gov.br/normas/download/ Projeto_de_barreiras_de_concreto_PRO.pdf>.
Acesso em: 05 julho. 2017.
MEDINA, J. Mecânica dos pavimentos. 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2015.
SUZUKI, C. Y.; AZEVEDO, A. M.; KABBACH JÚNIOR, F. I. Drenagem subsuperficial de pavimentos:
conceitos e dimensionamento. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

75
OITAVO PERÍODO

Unidade
Projeto e Estruturas de Concreto II
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Projeto e Estruturas de Concreto I

Ementa:
Projeto de pilares. Projeto de escadas. Projeto de marquises. Projeto de vigas parede. Projeto de
reservatórios. Projeto de vigas submetidas à torção.
Objetivos:
Fornecer ao aluno conhecimentos básicos e necessários para leitura, elaboração de projeto, análise,
dimensionamento e detalhamento de elementos específicos de edificações tais como pilares,
escadas, marquises, vigas parede, reservatórios e vigas sob torção. Elaborar projetos estruturais em
concreto armado destes elementos.
Bibliografia:

Básica
FUSCO, P. B. Técnica de armar as estruturas de concreto . São Paulo: Pini, 2013.
FUSCO, P. B. Tecnologia do concreto estrutural. São Paulo: Pini, 2012.
PORTO, T. B.; FERNANDES, D. S. G. Curso básico de concreto armado. São Paulo: Oficina de Textos,
2015.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 - Projeto e execução de estruturas de
concreto. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas
de edificações. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas.
Rio de Janeiro: ABNT.
CAMPOS, J. C. Elementos de fundações em concreto. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
NEVILLE, A. M. Tecnologia do concreto. Porto Alegre: Bookman, 2013.

76
Unidade
Sociologia do Trabalho, Tecnologia e Cultura
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: -

Ementa:
Sociologia como ciência. Sociologia geral e sociologias especiais. Formação da Sociologia.
Pensamento Clássico em Sociologia. Temas fundamentais da sociologia. Trabalho e sociedade.
Trabalho no capitalismo. Mudanças recentes nas relações de trabalho. Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Objetivo:
Oferecer aos alunos uma visão panorâmica dos principais temas abordados pela Sociologia do
Trabalho. Instrumentalizar os alunos para que eles sejam capazes de fazer reflexões, críticas sobre a
conjuntura social do mundo do trabalho.
Bibliografia:
Básica
GIDDENS, A. Sociologia. São Paulo: Penso, 2012.
MISES, L. V. Ação humana. São Paulo: Instituto Ludwig Von Mises Brasil - Singular, 2010.
SCHAEFER, R. T. Fundamentos de sociologia. Porto Alegre: Amgh, 2016.

Complementar
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do
trabalho . 16. ed. São Paulo: Cortez; Unicamp, 2015.
MARTINS, C. B. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2011.
(Coleção primeiros passos, 57).
MARX, K. O capital. São Paulo: Edipro, 2008.
MARX, K. Contribuição à crítica da economia política . 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
VIANA, N. Introdução à sociologia. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

77
Unidade
Projeto e Instalações Elétricas
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Desenho Técnico Civil III, Eletricidade Básica

Ementa:
Leitura, interpretação, projeto e execução de projetos de instalações elétricas residenciais em baixa
tensão, obedecendo as normas da ABNT e da Energisa. Planejamento de instalações elétricas para
canteiros de obras, visando segurança contra choque elétrico e tipo de carga.
Objetivo:
Promover o interesse pelas questões relacionadas ao sistema elétrico no Brasil e, através do
desenvolvimento de um projeto elétrico residencial, criar competências leitura, interpretação e
execução projetos de instalação elétrica residencial em baixa tensão.
Bibliografia:

Básica
CARVALHO JR, R. Instalações elétricas e o projeto de arquitetura . 6.ed. São Paulo: Blücher, 2015.
CREDER, H. Instalações Elétricas. 15. ed. Rio de Janeiro: Gen; LTC, 2012.
NISKIER, J.; MACINTYRE, A. J. Instalações Elétricas. 5. ed. Rio de Janeiro: Gen; LTC, 2011.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa
tensão. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5444: Símbolos gráficos para instalações
elétricas prediais. Rio de Janeiro: ABNT.
PRUDENTE, F. Automação predial e residencial: uma introdução. São Paulo: LTC, 2011.
SOUZA, A. N.; RODRIGUES, J. E.; BORELLI, R.; BARROS, B. F. SPDA - sistema de proteção contra
descargas atmosféricas: teoria, prática e legislação. São Paulo: Érica, 2012.
ZILLES, R.; MACÊDO, W. N.; GALHARDO, M. A. B.; OLIVEIRA, S. H. F. Sistemas fotovoltaicos
conectados à rede elétrica. São Paulo: Oficina de Textos, 2012.

78
Unidade
Projeto e Estruturas de Fundações
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Desenho Técnico Civil III, Mecânica dos Solos II, Projeto e Estruturas de Concreto I

Ementa:
Investigações geotécnicas. Definições e tipos de fundações. Critérios para escolha do tipo de
fundações. Fundações diretas (tipos, capacidade de carga, recalque e projeto). Análise e
dimensionamento de blocos, sapatas (isoladas, associadas, contínuas e em divisas), vigas de
equilíbrio, radier. Ruptura externa e interna de fundações diretas. Fundações profundas (estacas,
tubulões, blocos de coroamento, capacidade de carga, recalques e provas de carga em fundações
profundas). Tópicos do cálculo estrut ural de fundações profundas.
Objetivo:
Capacitar o aluno a escolher e projetar fundações, satisfazendo critérios geotécnicos, econômicos e
de equilíbrio estático. Torná-lo apto a interpretar os resultados de investigações geotécnicas para
projeto de fundações. Proporcionar ao aluno conhecimento para o reconhecimento dos tipos de
fundações mais adequadas e também as fundações inadequadas para diferentes casos de
carregamento (edificações) e perfis geotécnicos.
Bibliografia:

Básica
ALONSO, U. R. Exercícios de fundações. 2. ed. São Paulo: Blücher, 2010.
ALONSO, U. R. Previsão e controle das fundações: uma introdução ao controle da qualidade
em fundações. 2. ed. São Paulo: Blücher, 2011.
ALONSO, U. R. Dimensionamento de fundações profundas. São Paulo: Blücher, 2011.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: projeto e execução de obras de
fundações. Rio de Janeiro: ABNT.
BOTELHO, M. H. C.; CARVALHO, L. F. M. Quatro edifícios, cinco locais de implantação, vinte
soluções de fundações. São Paulo: Blucher, 2016.
CINTRA, J. C. A.; AOKI, N.; ALBIERO, J. A. Fundações diretas: projeto geotécnico. São Paulo: Oficina de
Textos, 2011.
CINTRA, J. C. A.; AOKI, N. Fundações por estacas: projeto geotécnico. São Paulo: Oficina de Textos,
2010.
SCHNAID, F. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de fundações. São Paulo: Oficina
de Textos, 2000.

79
Unidade
Projeto e Instalações Hidrossanitárias
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Desenho Técnico Civil III, Hidráulica II

Ementa:
Sistema de instalações hidráulicas e os subsistemas de água fria e combate a incêndio. Sistema de
instalações hidráulicas de água quente, esgoto sanitário e água pluvial. Inter- relação entre os
sistemas hidrossanitários e os sistemas estruturais e de vedação.
Objetivo:
Ao final do curso, o aluno deverá capaz de acompanhar, desenvolver e gerenciar projetos e execução
de instalações hidrossanitárias, segundo normas e exigências técnicas.
Bibliografia:

Básica
CARVALHO JR, R. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura . 10.ed. São Paulo: Blücher,
2016.
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
MACINTYRE, A. J. Instalações hidráulicas prediais e industriais. 4. ed. Rio de Janeiro: Gen; LTC,
2012.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação Predial de Água Fria . Rio
de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7198: Projeto e execução de instalações
prediais de água quente. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8160: Sistemas Prediais de Esgoto
Sanitário. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10844: Instalações prediais de águas
pluviais. Rio de Janeiro: ABNT.
GARCEZ, L. N. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. São Paulo: Blücher, 1999.

80
Unidade
Orçamento I
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: Tecnologia das Construções II

Ementa:
Memorial Descritivo. Especificações técnicas dos materiais. Caderno de Encargos. Normas técnicas.
Levantamento Quantitativo. Custos diretos e indiretos. Composição Unitária: BDI, mão -de-obra,
materiais e equipamentos. Elaboração da Planilha Orçamentária.
Objetivo:
Apresentar ao aluno as etapas de elaboração de memoriais descritivos, especificações técnicas de
materiais e serviços, cadernos de encargos dos serviços técnicos e quantificação dos serviços,
composição unitária e planilha orçamentária.
Bibliografia:

Básica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12721: Avaliação de custos unitários de
construção para incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios edifícios -
Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
GOLDMAN, P. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil brasileira:
orçamento, NBR 12721, incorporação imobiliária, gerenciamento. 4. ed. São Paulo: PINI, 2005.
LIMMER, C. V. Planejamento, orçamento e controle de projetos e obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997.

Complementar
BERNARDES, M. M. S. Planejamento e controle de produção para empresas de construção civil .
São Paulo: LTC, 2011.
CHOMA, A. A. Como gerenciar contratos com empreiteiros. São Paulo: Pini, 2007.
HALPIN, D. W.; WOODHEAD, R. W. Administração da construção civil. São Paulo: LTC, 2004.
PARGA, P. Cálculo do preço de venda na construção civil. São Paulo: Pini, 2003.
PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. São Paulo: Saraiva, 2012.

81
Unidade
Planejamento e Sistemas de Transportes
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: Pavimentação

Ementa:
Planejamento de sistemas viários, redes e modalidades de transportes. Caracterização da circulação
viária no contexto do fenômeno de metropolização e da reorganização dos espaços urbanos.
Mobilidade e transportes urbanos frente à dinâmica socioeconômica e suas transformações diante
das atividades urbanas. Planejamento para infraestrutura e equipamentos de apoio à mobilid ade
urbana. Sistemas de drenagem urbana e obras-de-arte correntes.
Objetivo:
Proporcionar ao aluno uma formação sobre políticas, estado da arte, planejamento, operação, custos
e análise de projetos de transportes urbanos frente ao fenômeno de metropolização, reorganização
dos espaços urbanos e novas demandas sobre infraestrutura e mobilidade urbana.
Bibliografia:

Básica
ALBANO, J. F. Vias de transporte. Porto Alegre: Bookman, 2016.
HOEL, L. A.; GARBER, N. J.; SADEK, A. W. Engenharia de infraestrutura de transportes: uma
integração multimodal. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
VASCONCELLOS, E. A. Políticas de transporte no brasil: a construção da mobilidade excludente. São
Paulo: Manole, 2014.

Complementar
FERNANDES, E.; PACHECO. R. R. Transporte aéreo no brasil: uma visão de mercado. Rio de Janeiro:
Campus, 2015.
LEITE, C.; AWAD, J. C. M. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes: desenvolvimento sustentável
num planeta urbano. Porto Alegre: Bookman, 2012.
RODRIGUES, P. R. A. Introdução aos sistemas de transporte no Brasil e a logística internacional.
5.ed. São Paulo: Aduaneiras, 2014.
SANTOS, S. Transporte ferroviário: história e técnicas. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
SUZUKI, C. Y.; AZEVEDO, A. M.; KABBACH JÚNIOR, F. I. Drenagem subsuperficial de pavimentos:
conceitos e dimensionamento. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

82
NONO PERÍODO

Unidade
Coleta e Tratamento de Águas e Resíduos I
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: Química Geral, Projeto e Instalações Hidrossanitárias

Ementa:
O saneamento básico - saúde pública, órgãos de saneamento, serviços públicos, padrões de
qualidade das águas, sistemas de esgotos, estudo populacional, planejamento. Sistemas de
abastecimento de água. Partes constitutivas do sistema. Estudos demográficos. Parâmetros para
dimensionamento. Concepção dos sistemas. Captações de águas superficiais e subterrâneas.
Estações elevatórias e linhas de recalque. Sistemas de distribuição de água. Controle operacional
dos sistemas de distribuição de água, controle de perdas, projeto, operação e manutenção no
sistema. Noções sobre tratamento de água, partes constituintes, floculação, decantação, filtração,
desinfecção e estabilização, elementos de projeto.
Objetivo:
Apresentar aos alunos uma visão integrada dos principais componentes dos sistemas de
abastecimento de água.
Bibliografia:

Básica
ALVES, C. Tratamento de águas de abastecimento . São Paulo: Publindústria, 2012.
DAVIS, M. Tratamento de águas para abastecimento e residuárias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
PHILIPPI JR., A.; GALVÃO JR., A. C. Gestão do saneamento básico: abastecimento de água e
esgotamento sanitário. São Paulo: Manole, 2011.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12216: Projeto de estação de
tratamento de água para abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12217:Projeto de reservatório de
distribuição de água para abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12218: Projeto de rede de distribuição
de água para abastecimento público Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
COSTA, R. P.; TELLES, D. D. Reúso de água: conceitos, teorias e práticas. 2. ed. São Paulo: Blücher,
2010.
LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água . 4. ed. Campinas: Átomo, 2016.

83
Unidade
Projeto e Estruturas de Madeira
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Resistências dos materiais II, Teoria das estruturas II.

Ementa:
Tipos de madeira e Produtos de madeira. Dimensionamento e detalhamento de elementos
estruturais tracionados. Dimensionamento e detalhamento de ligações parafusadas.
Dimensionamento e detalhamento de ligações do tipo entalhe. Dimensionamento e detalhamento
de elementos estruturais comprimidos. Dimensionamento e detalhamento de elementos estruturais
fletidos.
Objetivos:
Fornecer ao aluno conhecimentos básicos e necessários para leitura, elaboração de projeto, análise,
dimensionamento e detalhamento de elementos estruturais e ligações em madeira. Elaborar um
projeto estrutural em madeira.
Bibliografia:

Básica
MOLITERNO, A. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. 4. ed. São Paulo:
Blücher, 2012.
PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de madeira. 6. ed. Rio de Janeiro: Gen; LTC, 2012.
REBELLO, Y. C. P. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento da expectativa dimensional.
5. ed. São Paulo: Zigurate, 2011.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190 Projeto de Estruturas de Madeira .
Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11700 Madeira serrada de coníferas
provenientes de reflorestamento para uso geral - Classificação. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11869 Madeira serrada de coníferas
provenientes de reflorestamento, para uso geral - Inspeção e recebimento. Rio de Janeiro:
ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12297 Madeira serrada de coníferas
provenientes de reflorestamento, para uso geral - Medição e quantificação de defeitos -
Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12498 Madeira serrada de coníferas
provenientes de reflorestamento, para uso geral - Dimensões e lotes - Padronização. Rio de
Janeiro: ABNT.

84
Unidade
Orçamento II
Curricular
Carga Horária Semanal: 3 h/a Carga Horária Semestral: 60 h/a
Pré-requisito: Orçamento I

Ementa:
Cronogramas Físico-financeiros. Curvas ABC. Planejamento e Controle de Obras. Sistemas de
medições de obras.
Objetivo:
Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de compreender os conceitos relacionados ao
planejamento e controle de obras, e saber aplicá-los na área profissional.
Bibliografia:

Básica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12721: Avaliação de custos unitários de
construção para incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios edifícios -
Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
GOLDMAN, P. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil brasileira:
orçamento, NBR 12721, incorporação imobiliária, gerenciamento. 4. ed. São Paulo: PINI, 2005.
LIMMER, C. V. Planejamento, orçamento e controle de projetos e obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997.

Complementar
BERNARDES, M. M. S. Planejamento e controle de produção para empresas de construção civil .
São Paulo: LTC, 2011.
CHOMA, A. A. Como gerenciar contratos com empreiteiros. São Paulo: Pini, 2007.
HALPIN, D. W.; WOODHEAD, R. W. Administração da construção civil. São Paulo: LTC, 2004.
PARGA, P. Cálculo do preço de venda na construção civil. São Paulo: Pini, 2003.
PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. São Paulo: Saraiva, 2012.

85
Unidade
Projeto e Estruturas de Aço
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Resistências dos materiais II, Teoria das estruturas II

Ementa:
Introdução. Tipos de aços e Perfis estruturais. Dimensionamento e detalhamento de elementos
estruturais tracionados. Dimensionamento e detalhamento de ligações parafusadas.
Dimensionamento e detalhamento de ligações soldadas. Dimensionamento e detalhamento de
elementos estruturais comprimidos. Dimensionamento e detalhamento de elementos estruturais
fletidos. Dimensionamento e detalhamento de elementos estruturais submetidos à flexão -
composta.
Objetivos:
Fornecer ao aluno conhecimentos básicos e necessários para leitura, elaboração de projeto, análise,
dimensionamento e detalhamento de elementos estruturais e ligações em aço. Elaborar um projeto
estrutural em aço.
Bibliografia:

Básica
BELLEI, I. H. Edifícios de múltiplos andares em aço. 2.ed. São Paulo: PINI, 2008.
PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de aço: dimensionamento prático. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
VELLASCO, P. C. G. S. et al. Modelagem de estruturas de aço e mistas. Rio de Janeiro: Elsevier-
Campus, 2014.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681: Ações e segurança nas estruturas -
Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Cargas para o cálculo de estruturas
de edificações. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de estrutura de aço e de
estrutura mista de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro: ABNT.
SILVA, V. P.; PANNONI, F. D. Estruturas de aço para edifícios: aspectos tecnológicos e de concepção.
São Paulo: Blucher, 2010.
SILVA, V. P. Estruturas de aço em situação de incêndio. São Paulo: Zigurate, 2001.

86
Unidade
Projeto Estrutural em Concreto Armado
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Projeto e Estruturas de Concreto II, Projeto e Estruturas de Fundações

Ementa:
Análise da Arquitetura e Lançamento da Estrutura. Cargas a Considerar sobre a Estrutura. Pré-
Dimensionamento de Lajes, Vigas e Pilares. Análise da Estabilidade Global. Definição das Seções dos
Pilares e elaboração da planta de locação. Definição e elaboração das Plantas de Formas.
Dimensionamento, Detalhamento e elaboração das plantas de armaduras das Lajes.
Dimensionamento, Detalhamento e elaboração das plantas de armaduras das Vigas.
Dimensionamento, Detalhamento e elaboração das plantas de armadura dos Pilares.
Dimensionamento, Detalhamento e elaboração das plantas de armaduras das Escadas.
Dimensionamento, Detalhamento e elaboração das plantas de forma e armaduras do Reservatório
Elevado. Análise e Cálculo dos Quantitativos: Concreto, Aço e Forma.
Objetivos:
Fornecer ao aluno conhecimentos básicos e necessários para leitura, elaboração de projeto, análise,
dimensionamento e detalhamento de elementos (peças) estruturais em concreto armado. Elaborar
projeto estrutural completo em concreto armado.
Bibliografia:

Básica
FUSCO, P. B. Técnica de armar as estruturas de concreto . São Paulo: Pini, 2013.
PORTO, T. B.; FERNANDES, D. S. G. Curso básico de concreto armado. São Paulo: Oficina de Textos,
2015.
KIMURA, A. Informática aplicada em estruturas de concreto armado: cálculos de edifícios com uso
de sistemas computacionais. São Paulo: PINI, 2010.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 - Projeto e execução de estruturas
de concreto. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas
de edificações. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas.
Rio de Janeiro: ABNT.
CAMPOS, J. C. Elementos de fundações em concreto. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
NEVILLE, A. M. Tecnologia do concreto. Porto Alegre: Bookman, 2013.

87
Unidade
Projeto Integrador I
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Língua Portuguesa, Metodologia Cientifica.

Ementa: Elaboração de dissertação de trabalho, desenvolvido no âmbito da Engenharia Civil, em


obras, escritórios ou laboratórios, sob a orientação de docente, conforme regulamento específico do
Curso de Engenharia Civil: Definição da metodologia de trabalho, revisão bibliográfica e início do
desenvolvimento do trabalho.
Objetivos:
Fornecer ao aluno a orientação necessária para que consiga pesquisar, estruturar, elaborar e
apresentar uma dissertação no âmbito do conhecimento de determinada área técnica ou correlata
da Engenharia Civil.
Bibliografia:

Básica
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa . 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2010.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022 - Informação e documentação - Artigo
em publicação periódica científica impressa - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 - Informação e documentação
Referências Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520 - Informação e Documentação
Citações em documentos Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724 - Informação e documentação
Trabalhos Acadêmicos Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287 - Informação e documentação
Projeto de Pesquisa Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT.

88
Unidade
Barragens e Obras de Terra
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: Mecânica dos Solos II, Projeto e Construção de Estradas, Hidrologia

Ementa:
Barragens de terra e enrocamento (investigação geológica-geotécnica e elementos principais das
barragens. Análises de fluxo, estabilidade e tensão-deformação. Execução de escavações e aterros
de grandes dimensões. Aterros sobre solos moles. Melhoria de solos.
Objetivo:
Propiciar o entendimento dos diferentes tipos de solicitações a que um maciço de terra pode estar
submetido e dos diversos métodos de análise de sua estabilidade. Fornecer critérios de análise e
métodos de cálculo para se projetar obras de terra, provisórias ou definitivas.
Bibliografia:

Básica
COSTA, W. D. Geologia de barragens. São Paulo: Oficina de Textos, 2012.
CRUZ, P. T. 100 barragens brasileiras: casos históricos, materiais de construção, projeto. São Paulo:
Oficina de textos, 2004.
MASSAD, F. Obras de terra: curso básico de geotecnia. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5681 - Controle tecnológico da execução
de aterros em obras de edificações. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11682 - Estabilidade de encostas. Rio de
Janeiro: ABNT.
CHIOSSI, N. Geologia de engenharia. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.
QUEIROZ, R. C. Geologia e geotecnia básica para engenharia civil. São Paulo: Blucher, 2016.
SILVEIRA, J. F. A. Instrumentação e segurança de barragens de terra e enrocamento . São Paulo:
Oficina de Textos, 2006.

89
DÉCIMO PERÍODO

Unidade
Coleta e Tratamento de Águas e Resíduos II
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Coleta e Tratamento de Águas e Resíduos I

Ementa:

Sistemas de Esgotamento Sanitário. Estudo de concepção. Vazões de contribuição. Unidades


componentes: ligações prediais, rede coletora, poços de visita, sifões invertidos, estações elevatórias,
grandes coletores e interceptores. Grau de tratamento de esgotos: tratamento preliminar, primário,
secundário e terciário. Operações e processos das unidades de tratamento de esgotos: gradeamento,
desarenação, decantação, flotação, lodos ativados, filtração biológica, reatores de contato, lagoas de
estabilização, lagoas aeradas. Destinação final dos esgotos. Tratamento e destinação final do lodo:
espessamento, estabilização, desidratação, destinação final.
Objetivo:

Apresentar aos alunos uma visão integrada dos principais componentes dos sistemas de
esgotamento sanitário
Bibliografia:

Básica
ALVES, C. Tratamento de águas de abastecimento. São Paulo: Publindústria, 2012.
DAVIS, M. Tratamento de águas para abastecimento e residuárias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
PHILIPPI JR., A.; GALVÃO JR., A. C. Gestão do saneamento básico: abastecimento de água e
esgotamento sanitário. São Paulo: Manole, 2011.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12216: Projeto de estação de tratamento
de água para abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12217: Projeto de reservatório de
distribuição de água para abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12218: Projeto de rede de distribuição de
água para abastecimento público Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
COSTA, R. P.; TELLES, D. D. Reúso de água: conceitos, teorias e práticas. 2. ed. São Paulo: Blücher, 2010.
LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água . 4. ed. Campinas: Átomo, 2016.

90
Unidade
Pontes e Obras de Arte
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: Hidrologia, Projeto e Estruturas de Concreto II.

Ementa:
Histórico sobre Construção e Concepções Estruturais de Pontes e Obras de Arte. Classificação das
pontes. Características Geométricas das Rodovias. Definição do Carregamento Permanente. Cargas
acidentais. Definição da Carga Móvel. Linhas de Influência isostática e hiperestática. Método de
dimensionamento das Lajes do Tabuleiro. Envoltória de Esforços nas Vigas Principais (Longarinas).
Método de dimensionamento das Vigas Principais (Longarinas). Método de dimensionamento das
Transversinas. Alas, Vigas de Fechamento e Lajes de aproximação. Critérios para Aparelhos de Apoio.
Método de dimensionamento dos Pilares e Travessas. Método de dimensionamento das Fundações.
Critérios construtivos.
Objetivos:
Fornecer ao aluno conhecimentos básicos e necessários para leitura, elaboração de projeto, análise,
e critérios de dimensionamento de elementos estruturais de Pontes e Obras de Arte.
Bibliografia:

Básica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7187 - Projeto de pontes de concreto
armado e protendido. Rio de Janeiro: ABNT.
LEONHARDT, F. Construções de concreto: princípios básicos da construção de pontes de
concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.
MARCHETTI, O. Pontes de concreto armado. São Paulo: Blucher, 2008.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto.
Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7188 - Carga móvel em ponte rodoviária e
passarela de pedestre. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas -
procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9452 - Inspeção de pontes, viadutos e
passarelas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10839 - Execução de obras de arte
especiais em concreto armado e concreto protendido - procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.

91
Unidade
Gerenciamento e Planejamento de Obras
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Orçamento II

Ementa:
Introdução ao gerenciamento de obras. Gerenciamento do Custo e Tempo da Construção.
Gerenciamento de Contratos. Gerenciamento da Obra.
Objetivo:
Preparar o aluno para gerenciar e estruturar equipes de trabalho, correlacionando conceitos de
produção, produtividade, contratos de serviços, segurança do trabalho e analisando o desempenho
em todo o canteiro de obras, de forma a possibilitar o planejamento através do orçamento e
cronograma físico-financeiro.
Bibliografia:

Básica
GOLDMAN, P. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil brasileira:
orçamento, NBR 12721, incorporação imobiliária, gerenciamento. 4. ed. São Paulo: PINI, 2005.
LIMMER, C. V. Planejamento, orçamento e controle de projetos e obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
THOMAZ, E. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção . São Paulo: PINI, 2001.

Complementar
BERNARDES, M. M. S. Planejamento e controle de produção para empresas de construção civil .
São Paulo: LTC, 2011.
CHOMA, A. A. Como gerenciar contratos com empreiteiros. São Paulo: Pini, 2007.
HALPIN, D. W.; WOODHEAD, R. W. Administração da construção civil. São Paulo: LTC, 2004.
PARGA, P. Cálculo do preço de venda na construção civil. São Paulo: Pini, 2003.
PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. São Paulo: Saraiva, 2012.

92
Unidade
Patologia das Construções
Curricular
Carga Horária Semanal: 2 h/a Carga Horária Semestral: 40 h/a
Pré-requisito: Tecnologia das Construções II

Ementa:
Conceitos de durabilidade, patologia e vida útil das estruturas. Patologias nas estruturas de concreto,
alvenaria, revestimentos cerâmicos, argamassas, impermeabilização e pinturas. Origem dos
problemas nas etapas do processo construtivo (planejamento/ projeto, materiais, execução e
utilização).
Objetivo.
Pretende esclarecer o mecanismo das manifestações patológicas nas construções e as diversas
formas de prevenção e recuperação.
Bibliografia:

Básica
BERTOLINI, L. Materiais de construção: patologia, reabilitação, prevenção. São Paulo: Oficina de
textos, 2010.
MARQUES, J. Perícias em edificações. São Paulo: Leud, 2015.
SOUZA, V. C. M.; RIPPER, T. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto . São Paulo:
PINI, 1998.

Complementar
CÓIAS, V. Inspecções e ensaios na reabilitação de edifícios. São Paulo: Ist press, 2009.
GOMIDE, T. L. F.; NETO, J. C. P. F.; GULLO, M. A. Inspeção predial total. São Paulo: Pini, 2014.
IBAPE. Inspeção predial: guia da boa manutenção. São Paulo: Leud, 2012.
MILITITSKY, J.; CONSOLE, N. C.; SCHNAID, F. Patologia das fundações. São Paulo: Oficina de Textos,
2015.
RIBEIRO, D. V. et al. corrosão em estruturas de concreto armado : teoria, controle e métodos de
análise. Rio de Janeiro: Campus, 2014.

93
Unidade
Projeto Integrador II
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Projeto Integrador I

Ementa: Elaboração de dissertação de trabalho, desenvolvido no âmbito da Engenharia Civil, em


obras, escritórios ou laboratórios, sob a orientação de docente, conforme regulamento específico do
Curso de Engenharia Civil: Continuação e término do desenvolvimento do trabalho, resultados,
conclusões e sugestões.
Objetivos:
Fornecer ao aluno a orientação necessária para que consiga pesquisar, estruturar, elaborar e
apresentar uma dissertação no âmbito do conhecimento de determinada área técnica ou correlata
da Engenharia Civil.
Bibliografia:

Básica
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa . 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2010.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022 - Informação e documentação - Artigo
em publicação periódica científica impressa - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 - Informação e documentação
Referências Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520 - Informação e Documentação
Citações em documentos Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724 - Informação e documentação
Trabalhos Acadêmicos Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287 - Informação e documentação
Projeto de Pesquisa Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT.

94
UNIDADES CURRICULARES OPTATIVAS

Unidade
Projeto Estrutural em Concreto Protendido
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Projeto e Estruturas de Concreto II

Ementa:
Introdução ao Concreto Protendido. Materiais utilizados no Concreto protendido. Equipamentos
utilizados no Concreto protendido. Aplicações Práticas do Concreto protendido. Revisão de Flexão
Normal Composta; Perdas na Protensão. Dimensionamento à Flexão com Armadura Ativa Aderente
e Não Aderente. Dimensionamento ao Cisalhamento no Concreto Protendido. Análise de Vigas
Isostáticas Protendidas. Dimensionamento e Detalhamento das lajes Protendidas com Cordoalha
Engraxada. Análise e Cálculo dos Quantitativos: Concreto, Aço, Forma, Cordoalhas, etc.
Objetivos:
Fornecer ao aluno conhecimentos básicos e necessários para leitura, elaboração de projeto, análise,
dimensionamento e detalhamento de elementos (peças) estruturais protendidos. Elaborar projetos
estruturais em concreto protendido, destes elementos.
Bibliografia:

Básica
CHOLFE, E.; BONILHA, L. Concreto protendido: teoria e prática. São Paulo: PINI, 2015.
FUSCO, P. B. Técnica de armar as estruturas de concreto . São Paulo: Pini, 2013.
LEONHARDT, F. Construções de concreto: concreto protendido. Rio de Janeiro: Interciência, 1983.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto.
Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas
de edificações. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7187 - Projeto e Execução de Pontes de
Concreto Armado e Concreto Protendido. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas.
Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14931 - Execução de estruturas de
concreto - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.

95
Unidade
Reúso e Reaproveitamento de Água
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Ciências do Ambiente, Hidrologia, Projeto e Instalações Hidrossanitárias, Coleta e
Tratamento de Águas e Resíduos I
Ementa:
Conceitos básicos sobre reúso e reaproveitamento de água. Conservação de água. Consumo de
água. Escassez de água: causas, impactos ambientais e impactos sociais. Águas: amarela, marrom,
cinza e azul. Sistemas prediais de reuso de água: coleta, transporte, tratamento e abastecimento.
Sistemas prediais de reaproveitamento de água: coleta, transporte, tratamento e abastecimento.
Tipos de reuso e reaproveitamento. Riscos eminentes.
Objetivos:
Despertar nos alunos a importância do uso racional da água nos edifícios, levando em consideração
a eminente escassez de água. Apresentar os principais componentes dos sistemas de reuso e
reaproveitamento de água. Aprimorar o conhecimento dos alunos referente às instalações
hidrossanitárias de uma edificação.
Bibliografia:

Básica
BOTELHO, M. H. C. Águas de chuva: engenharia das águas pluviais nas cidades. São Paulo: Blucher,
2012.
MANCUSO, P. C. S. Reuso de água. São Paulo: Manole, 2003.
TELLES, D. D.; COSTA, R. P.. Reúso da água: conceitos, teorias e práticas. São Paulo: Blucher, 2010.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12216 - Projeto de estação de tratamento
de água para abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12217 - Projeto de reservatório de
distribuição de água para abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12218 - Projeto de rede de distribuição de
água para abastecimento público Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT.
COSTA, R. P.; TELLES, D. D. Reúso de água: conceitos, teorias e práticas. 2. ed. São Paulo: Blücher, 2010.
LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água . 4. ed. Campinas: Átomo, 2016.

96
Unidade
Sistemas de Drenagem Urbana
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: Hidrologia, Hidráulica II

Ementa:
A água no meio urbano. Características da urbanização e seu impacto na infraestrutura hídrica.
Chuvas intensas e o escoamento superficial. Hidrometria. Inundações urbanas. A evolução histórica
do conceito de drenagem urbana. Gerenciamento da drenagem urbana: controle e mitigação dos
impactos. A visão moderna do controle na drenagem urbana. Mecanismos institucionais e de gestão.
Planos diretores de drenagem urbana. Drenagem urbana sustentável. Sistemas de microdrenagem.
Sistemas de macrodrenagem. O aspecto qualitativo das águas urbanas.
Objetivos:
Levar o aluno a compreender os efeitos da urbanização sobre o escoamento superficial e a identificar
os métodos e técnicas modernos de planejamento dos sistemas de drenagem para mitigação desses
impactos com efeito na redução da frequência de enchentes.
Bibliografia:

Básica
BAPTISTA, M. B.; NASCIMENTO, N. O.; BARRAUD, S. Técnicas compensatórias em drenagem
Urbana. Porto Alegre: ABRH, 2005.
CANHOLI, A. P. Drenagem urbana e controle de enchentes. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
SUZUKI, C. Y.; AZEVEDO, A. M.; KABBACH JÚNIOR, F. I. Drenagem subsuperficial de pavimentos:
conceitos e dimensionamento. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12266 - Projeto e execução de valas para
assentamento de tubulação de água esgoto ou drenagem urbana - Procedimento. Rio de
Janeiro: ABNT.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15645 - Execução de obras de esgoto
sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-se tubos e aduelas de concreto. Rio de
Janeiro: ABNT.
BOTELHO, M. H. C. Águas de chuva: engenharia das águas pluviais nas cidades. São Paulo: Blucher,
2012.
GRIBBIN, J. E. Hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. 4. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2014.
HOEL, L. A.; GARBER, N. J.; SADEK, A. W. Engenharia de infraestrutura de transportes: uma
integração multimodal. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

97
Unidade
Libras
Curricular
Carga Horária Semanal: 4 h/a Carga Horária Semestral: 80 h/a
Pré-requisito: -
Ementa:
Aspectos históricos, legais, culturais, conceituais, gramaticais e linguísticos da Língua Brasileira de
Sinais (LIBRAS). Introdução às práticas de conversação e tradução em LÍBRAS. A LÍBRAS como
instrumento básico no processo de inclusão educacional do surdo e instrumento da prática docente.
Objetivo:
Contextualizar os aspectos históricos e legais da vida social e educacional do surdo. Apresentar e
discutir a cultura e os conceitos que envolvem a pessoa surda. Construir enunciados com o uso
apropriado da gramática e dos conceitos linguísticos. Romper o paradigma da exclusão e promover
a inclusão social e educacional do surdo em sala de aula.
Bibliografia:

Básica
BRANDÃO, F. Dicionário ilustrado de libras. São Paulo: global, 2011.
GESSER, A. LIBRAS: que língua é essa? crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da
realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009. (Série Estratégias de ensino, 14)
QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre:
Artmed, 2004.

Complementar
BRASIL. Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras e dá
outras providências. Disponível em:
<http:/ / planalto.gov.br/ CCIVIL_03/ LEIS/ 2002/ L10436.htm >. Acesso em 05 julho. 2017.
BRASIL. Decreto n. º 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril
de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19
de dezembro de 2000. Disponível em: <http:/ / www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2004-
2006/ 2005/ decreto/ d5626.htm >. Acesso em 05 julho. 2017.
HONORA, M.; FRIZANCO, M. L. E.; SARUTA, F. B. S. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais. São
Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
LACERDA, C. B. F. Intérprete de libras. Porto Alegre: Mediação, 2009.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua brasileira de sinais: estudos linguísticos. Porto Alegre:
Artmed, 2004.

98
O curso de bacharelado em Engenharia Civil deve dar condições a seu egresso para adquirir

um perfil profissional que compreenda as habilidades e competências previstas na Resolução CNE/ CES
11, de 11 de março de 2002, art. 4:

A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos


conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades gerais:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e


instrumentais à engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistem as, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientem ente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - com preender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o im pacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

As ocupações no mercado de trabalho dos profissionais formados neste curso, segundo a


Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), instituída pela Portaria Ministerial nº. 397, de 9 de outubro

de 2002, poderão ser:

Engenheiro civil código CBO: 2142-05;


Engenheiro civil (aeroportos) código CBO: 2142-10;

Engenheiro civil (edificações) código CBO: 2142-15;


Engenheiro civil (estruturas metálicas) código CBO: 2142-20;
Engenheiro civil (ferrovias e metrovias) código CBO: 2142-25;

Engenheiro civil (geotecnia) código CBO: 2142-30;


Engenheiro civil (hidrologia) código CBO: 2142-35;
99
Engenheiro civil (hidráulica) código CBO: 2142-40;
Engenheiro civil (pontes e viadutos) código CBO: 2142-45;

Engenheiro civil (rodovias) código CBO: 2142-55;


Engenheiro civil (saneamento) código CBO: 2142-60;
Engenheiro civil (túneis) código CBO: 2142-65;
Engenheiro civil (transportes e trânsito) código CBO: 2142-70.

O estágio curricular supervisionado tem como objetivo permitir que o estudante experimente
situações de efetivo exercício profissional, facilitando seu ingresso no mercado de trabalho. O estágio
curricular supervisionado deve consolidar os conhecimentos desenvolvidos durante o curso por meio
de atividades formativas de natureza prática.

A carga horária prevista para o estágio supervisionado do curso de Engenharia Civil no campus
Aquidauana do IFMS é de 160 horas a ser cumpridas a partir do sexto período. Cada discente terá um
orientador de estágio, responsável por supervisionar e relatar as atividades desenvolvidas pelo discente,

realizar visita ao local do estágio, sendo necessária uma visita por semestre para cada local de trabalho
que possua algum discente estagiando.
O estudante deverá apresentar um relatório parcial de estágio quando cumprida a metade do
período de estágio previsto e, ao final, apresentar um relatório final do estágio realizado. As normas e

regulamentos que versam sobre o estágio curricular supervisionado estão descritas no Manual de
Estágio dos cursos de educação profissional técnica de nível médio e dos cursos superiores d o IFMS
(IFMS, 2012), disponível no sítio da instituição (http:/ /www.ifms.edu.br/wp-

content/ uploads/ 2013/ 06/manual_estagio.pdf).

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), disposto na matriz curricular do curso, consiste no

desenvolvimento de um trabalho que demonstre o domínio do discente em relação ao perfil esperado

100
pelo curso. A carga horária total é de 120 horas, possíveis de serem cursadas pelos alunos desde que
cumpridos os pré-requisitos previstos na matriz curricular e a critério do professor orientador.

Essencialmente, a elaboração de um TCC pressupõe o desenvolvimento de atividades de


síntese, integração ou aplicação dos conhecimentos adquiridos, de natureza científica ou tecnológica,
visando a integralização dos conceitos estudados ao longo do curso, que apresente resultado de estudo
que expresse conhecimento do tema escolhido.

O TCC visa promover a capacidade de identificação de temáticas, a formulação de problemas,


a elaboração de projetos, a identificação de métodos e de técnicas de pesquisa e o controle de
planejamento, integrando conhecimentos nas áreas de formação dos cursos ofertados pela instituição.

Os métodos de trabalho podem ser investigativos, buscando encontrar respostas práticas para
um problema técnicos-profissional, tecnológico ou técnico-cientifico; bem como, pode-se usar métodos
teóricos, por meio de pesquisas bibliográficas e estudos de caso. Obrigatoriamen te, os temas e os
métodos de estudo devem ser vinculados às unidades curriculares e programas ministrados durante o

curso.
Os procedimentos para a realização do TCC, bem como, a metodologia de execução das
atividades, deveres e obrigações do discente e do docente orientador, no que diz respeito ao início, ao

desenvolvimento, a avaliação e a conclusão do TCC, devem seguir as orientações preconizadas no


Regulamento do Trabalho de Conclusão dos Cursos de Graduação (TCC) (IFMS, 2017), disponível no sítio
do IFMS (http:/ /www.ifms.edu.br/ cosup/ wp-content/ uploads/ 2017/ 02/ Anexo_Resolução-
017_2017_Atualização-Regulamento-da-TCC.pdf).

É desejável que o estudante do Curso Superior em Engenharia Civil participe das atividades do

curso para além da simples frequência às aulas, a fim de que seja protagonista de sua aprendizagem por
meio do envolvimento com desafios mediados pelos professores. Desse modo, espera-se que o papel
do estudante não seja de mero ouvinte; pelo contrário, que seja sujeito do ato de aprender por meio de

vivências significativas como visitas técnicas, palestras, semanas acadêmicas, iniciação científica,
desenvolvimento de projetos, entre outras atividades. Essas atividades podem ser iniciadas desde o
primeiro semestre, com carga horária de 200 horas e, cabe ao estudante, sob a orientação dos docentes,

101
a responsabilidade pela construção do conhecimento, consideradas as condições favoráveis para o
ensino-aprendizagem. A curiosidade e a observação instigadas pelos docentes devem ser marca

permanente do corpo discente. O profissional do futuro deverá ter a capacidade de aprender a aprender.
Deverá ser um estudante a vida toda, ou seja, seu aprendizado será permanente e esta postura deve ser
incorporada no processo de ensino e aprendizagem desenvolvido no curso. As atividades educacionais
complementares devem privilegiar a construção de comportamentos sociais e profissionais que as

atividades acadêmicas tradicionais, de sala de aula ou de laboratório, não têm condições de propiciar.
As Atividades Complementares previstas para o curso de Engenharia Civil do campus
Aquidauana devem ser realizadas de acordo com regulamentação específica da instituição.

As unidades curriculares de Projeto Integrador visam à resolução de problemas por meio da


aplicação de conhecimento das diferentes unidades curriculares ou áreas do conhecimento. O objetivo
geral da oferta dessa unidade curricular é criar um cenário favorável à formação permanente e contínua
do indivíduo, essencial em áreas cujas tecnologias avançam e se transformam frequentemente e

constantemente.
Os projetos integradores envolvem as unidades curriculares de Projeto Integrador I e II, que
são ofertadas no 9° e 10° períodos. De fato, segundo o Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de
Curso dos Cursos de Graduação do IFMS, os projetos integradores estão diretamente relacionados à

qualificação para o desenvolvimento do TCC. Nos períodos de realização de projeto integrador, o


discente terá momentos em sala de aula no qual receberá orientações acerca da elaboração e momentos
de desenvolvimento. Os projetos integradores deverão ser iniciados e concluídos dentro de um mesmo

período letivo.
Para desenvolver, planejar e acompanhar continuamente as atividades das unidades
curriculares de Projeto Integrador, o docente responsável deve ter o apoio de outros docentes tanto da
área técnica, como também de outras áreas, e assim compartilhar suas ideias e planos para as un idades

curriculares; devem ser levadas em conta quais tarefas podem ser desenvolvidas a fim de promover a
integralização e aplicação dos conhecimentos. O professor deve ter uma boa formação científica para
que seja capaz de organizar as atividades de ensino-aprendizagem de acordo com o plano proposto

102
pela matriz curricular, incentivando a criatividade, o trabalho em grupo e identificando como
experiências negativas ou erros podem ser utilizados como aprendizagem.

5.7 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Segundo a Resolução CNE/CP de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Ambiental (art.


conhecimentos, ao desenvolvimento de habilidades, atitudes e valores sociais, ao cuidado com a
comunidade de vida, a justiça e a equidade socioambiental, e a proteção do meio ambiente natural e

No Curso em Engenharia Civil do IFMS campus Aquidauana, a educação ambiental é


promovida de forma interdisciplinar por meio das seguintes unidades curriculares:

● Ciências do Ambiente;
● Hidrologia;
● Sociologia do Trabalho, Tecnologia e Cultura;
● Coleta e Tratamento de Águas e Resíduos I e II;
● Reúso e Reaproveitamento de Água.

As aulas do Curso de Graduação em Engenharia Civil são ministradas de acordo com calendário
específico em regime integral.

A entrada de alunos no curso é anual e de 40 alunos/ ano, realizada no primeiro semestre do


ano com um regime de unidades curriculares semestral. O curso tem a duração normal e m ínima de 5
(cinco) anos, divididos em 10 (dez) períodos, sendo que o tempo para a efetiva integralização do curso

é de 20 (vinte) semestres ou períodos letivos. Para o cumprimento da carga horária especificada para
cada período contam -se 20 (vinte) semanas letivas por semestre com o número mínimo de 100 (cem)
dias letivos.

103
Os conteúdos das unidades curriculares são transmitidos por meio de aulas teóricas, aulas
práticas ou experimentais, de laboratório e de campo, realização de visitas técnicas a empresas e obras,

realização de palestras técnicas e participação em eventos técnicos e científicos da área. A meta do curso
é a formação integral do aluno, instrumentalizando-o para que possa ter, além do conhecimento
científico, o senso crítico para utilizá-lo.
Com o intuito de proporcionar ao discente um melhor aproveitamento ao cursar as unidades

curriculares, tem-se um sistema de progressão por pré-requisitos. Trata-se de uma metodologia em que,
para cursar determinada unidade curricular, o discente necessita ter concluído unidades curriculares
que a fundamentam. Na ementa, em cada unidade curricular, há a descrição de quais unidades

curriculares são pré-requisitos desta.


A metodologia utilizada no Curso de Graduação em Engenharia Civil é de responsabilidade de
todos envolvidos no processo de ensino e educação, englobando professores, gestores, coordenação e
demais órgãos de apoio, a fim de alcançar os objetivos mencionados anteriormente e permitir uma

formação integral e continuada. Nessa abordagem metodológica é recomendado, sempre que possível,
considerar as características específicas dos estudantes, assim como sua condição socioeconômica e
cultural, seus interesses e conhecimentos prévios. Desta maneira é possível orientar os discentes de

forma mais eficiente tanto em relação à especificidade do curso, como no processo de construção de
conhecimentos. Alguns dos procedimentos didático-pedagógicos recomendados, para auxiliar os
discentes na construção de saberes, habilidades e competências, serão discutidos a partir dos próximos
subitens.

O Plano de Ensino é um documento institucional para definição de objetivos, procedimentos


e formas de avaliação dos conteúdos previstos na ementa da unidade curricular, considerando as
especificidades de cada turma.

Mais que um documento, o plano de ensino é um instrumento importante da prática


pedagógica do docente em sala aula. O documento apresentado no inicio de cada unidade curricular
oportuniza o diálogo entre professor e aluno, promovendo o primeiro contato do aluno com os

conteúdos, termos, conceitos e práticas que serão estudados no ementário da disciplina. O aluno

104
também é conduzido a conhecer os métodos de ensino e de avaliação do docente tornando-se mais
consciente do processo em que será inserido.

Assim, para que o Plano de Ensino cumpra seu papel de planejamento e auxílio na práxis da
ação docente ele precisa ser um documento flexível, que permita acompanhar a dinâmica da ação
docente, seguindo uma ordem lógica da apresentação do conteúdo e clareza em suas informações

(Piletti, 1990; e Turra et. Al,1995).

A Problematização dos conteúdos apresentados é muito defendida por Gasparim e Petenucci


(2007) ao pensar uma metodologia de ensino fundamentada na Pedagogia Histórico-Crítica, mas não se

limita a este. Outros autores (Ausubel, 1980) também acreditam na aprendizagem mediante a resolução
de problemas práticos.
Para Ausubel a problematização é uma das formas de se trabalhar a aprendizagem do

conteúdo, já para Gasparim (2009) é uma das etapas para uma educação desalienante. Para Gasparim:
2º passo Problematização: consiste na explicação dos principais problemas postos pela prática
social, relacionados ao conteúdo que será tratado. Este passo desenvolve-se na realização de: a)
uma breve discussão sobre esses problemas em sua relação com o conteúdo científico do
programa, buscando as razões pelas quais o conteúdo escolar deve ou precisa ser aprendido; b)
em seguida, transforma-se esse conhecimento em questões, em perguntas problematizadoras
levando em conta as dimensões científica, conceitual, cultural, 10 histórica, social, política, ética,
econômica, religiosa etc., conforme os aspectos sobre os quais se deseja abordar o tema,
considerando-o sob múltiplos olhares. Essas dimensões do conteúdo são trabalhadas no
próximo passo, o da instrum entalização (GASPARIM, J. L. PETENUCCI, M. C, 2009, p.9.)

Esse método de ensino é sugerido aos docentes, pois, considera-se que é um passo importante
para auxiliar o aluno no seu desenvolvimento para a autonomia e a criticidade, conhecendo os objetos
de estudos apresentados em sua totalidade, ou seja, o objeto mediado pelo seu meio social.

105
Este item refere-se a uma contextualização em dois vieses: a integralização dos conteúdos, e a

apresentação deste em seu meio social. Ambos pressupostos têm por objetivo a apresentação da
totalidade dos conteúdos apresentados, minimizando as problemáticas da fragmentação de conteúdos
mediante a organização das unidades curriculares.

abordagens pedagógicas mais atuais. As teorias escolas novistas, por exemplo, tão difundidas no Brasil,

a partir da década de 1930, defende o aluno pensante, com um histórico de conhecimentos sociais
adquiridos pela experiência de vida (SAVIANI. 2007)
Para Gasparim e Petenucci (2009), esta seria a primeira etapa para a construção de uma
metodologia baseada na Pedagogia Histórico-Crítica:
1º Passo Prática Social Inicial Nível de desenvolvimento atual do educando: se expressa pela
prática social inicial dos conteúdos. Tem seu ponto de partida no conhecimento prévio do
professor e dos educandos. É o que o professor e alunos já sabem sobre o conteúdo, no ponto
de partida, em níveis diferenciados. Esse passo desenvolve-se, basicamente, em dois momentos:
a) o professor anuncia aos alunos os conteúdos que serão estudados e seus respectivos objetivos;
b) o professor busca conhecer os educandos através do diálogo, percebendo qual a vivência
próxima e remota cotidiana desse conteúdo antes que lhe seja ensinado em sala de aula,
desafiando-os para que manifestem suas curiosidades, dizendo o que gostariam de saber a mais
sobre esse conteúdo (GASPARIM, J. L. PETENUCCI, M. C, 2009, p.9.)

A prática deste método tem por objetivo fazer com que o aluno se sinta pertencido ao
ambiente escolar, entendendo que seus conhecimentos são considerados e que seu aprendizado deve
ser muito importante para todos os sujeitos do processo de ensino e aprendizagem.

106
que
apresenta o conhecimento oficial, colaborando de forma decisiva na criação do saber
que se considera legítimo e verdadeiro, consolidando os cânones do que é verdade e do
que é moralmente aceitável. Reafirmam uma tradição, projetam uma determinada
imagem da sociedade, o que é a atividade política legítima, a harmonia social, as versões
criadas sobre as atividades humana, as desigualdades entre sexo, raças, cultura, classes
sociais, isto é, definem simbolicamente a representação do mundo e da sociedade,
predispõe a ver, pensar, sentir e atuar de certas formas e não de outras, o que é o
conhecimento importante, porque são ao mesmo tempo objetos culturais, sociais e
estéticos. Por trás de sua aparente assepsia não existe a neutralidade, mas a ocultação
de conflitos intelectuais, sociais e morais (p. 107).

Assim, a escolha do texto a ser usado pelo professor precisa ser realizada com criticidade na
finalidade de auxiliar no desenvolvimento intelectual do estudante preparando-o para a vida, as
relações de trabalho e a inovação tecnológica da sua área de conhecimento.

A produção do próprio material didático, sob a perspectiva conceitual de Sacristán, oportuniza,


desta maneira, a autonomia do professor em sala de aula na construção do senso crítico e científico de
seus estudantes. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2015/ 2018) ainda descreve a
importância do Nuged no acompanhamento e assistência dos materiais produzidos. Assim, os materiais

107
impressos que serão publicados para os estudantes deverão ser assistidos pelo Setor e Coordenadores
do Curso. Por fim, os materiais devem ser arquivados na Biblioteca, para a construção de acervo

bibliográfico produzidos no campus. Ainda, como apoio pedagógico ofertado aos docentes para a
produção destes materiais, a Instituição se compromete, no seu PDI vigente, propiciar a formação
continuada específica para seus professores.

108
A avaliação da aprendizagem visa acompanhar o desempenho dos estudantes durante todo o
processo de ensino, a fim de detectar avanços ou erros, corrigir as construções equivocadas e promover

a apreensão de novos conhecimentos. Ao avaliar o estudante, o professor observa também os


resultados de sua atuação pedagógica, sendo capaz de perceber a necessidade de novas intervenções
metodológicas, seja para um grupo de estudantes, seja para toda a classe. Nessa perspectiva, é
importante que o professor utilize instrumentos diversificados os quais lhe possibilitem observar melhor

o desempenho do estudante nas atividades desenvolvidas. Através destes diversos instrumentos é


possível tomar decisões e orientar o estudante diante das dificuldades de aprendizagem apresent adas
em diferentes aspectos do desenvolvimento. Dentre as ações que colaboram neste desenvolvimento,

podemos citar: atividades contextualizadas, diálogo permanente com o estudante buscando uma
resposta aos estímulos, consenso dos critérios de avaliação, disponibilização de horários de
permanência ou monitoria para aqueles que possuem dificuldade, e discussão em sala de aula, de forma
participativa e colaborativa, dos resultados obtidos e das soluções para as questões levantadas nas

avaliações.
Os instrumentos e critérios de avaliação estão previstos no Plano de Ensino do professor e são
apresentados aos estudantes no início do semestre letivo, para que estes possam gerir o seu próprio
processo de aprendizagem. Sempre que observar a necessidade de ajustes, visando à superação de

dificuldades observadas na turma, o professor tem autonomia para fazê-lo e deve informar aos
estudantes. Segundo o Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação do
IFMS, o rendimento escolar será apurado por m eio de:

I. verificação da frequência, quando couber;


II. avaliação do aproveitamento acadêmico.

Considerar-se-á aprovado o discente que tiver frequência nas atividades de ensino de cada
unidade curricular igual ou superior a 75% da carga horária e média final igual ou superior a 7,0 (sete).

109
O discente com média final inferior a 7,0 (sete) e/ ou com frequência inferior a 75% será considerado
reprovado. Outras situações comuns aos cursos de graduação do IFMS, como por exemplo regras sobre

a segunda chamada e revisão de avaliações estão descritas no Regulamento da Organização Didático-


Pedagógica dos Cursos de Graduação do IFMS (IFMS, 2012).

O Regime Especial de Dependência (RED) nos cursos de graduação do IFMS aplica-se nos casos
de reprovação em unidade curricular por nota e não decorrente de frequência insuficiente, quando será

permitido novo processo de avaliação sem a exigência de frequência na respectiva unidade curricular,
em conformidade com a Instrução de Serviço PROEN Nº 002, de 05 de julho de 2013 (IFMS, 2013), que
versa sobre o RED. Conforme o Regulamento, cabe ao Colegiado de cada curso informar à respectiva
Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão (DIREN) a relação de unidades curriculares que poderão ser

cursadas em RED, em cada semestre letivo. Caberá ao docente da unidade curricular, considerando as
suas características e o processo de avaliação previsto em seu Plano de Ensino, decidir (ou emitir parecer
sobre) a aplicação do RED, conforme orientação do Colegiado do Curso de Graduação em Engenharia

Civil. As diretrizes de trabalho do regime especial de dependência estão descritas na Instrução de serviço
PROEN N° 002, de 05 de julho de 2013, disponível no site da instituição.

Unidades curriculares cursadas em outra instituição de ensino superior podem ser


aproveitadas no Curso de Graduação em Engenharia Civil desde que estejam em conformidade com as
cargas horárias e ementas correspondentes. Para isso, o discente deve requerer a convalidação das

unidades curriculares desejadas na Central de Relacionamento (CEREL) do campus anexando a


documentação comprobatória. O pedido será analisado por uma comissão composta por três
professores, responsáveis por verificar a documentação apresentada e convalidar ou não as unidades

curriculares de acordo com o Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de


Graduação do IFMS, que trata dos aspectos operacionais relativos ao aproveitamento de estudos.

110
Há também a possibilidade de comprovação de conhecimentos, na forma de exame de
suficiência de saberes, por meio de avaliação, seguindo as características de cada unidade curricular em

questão, objetivando a dispensa de unidades curriculares da matriz curricular do curso. A oferta destas
avaliações está sujeita à concordância do professor da unidade curricular e aprovação do coordenador
de curso. Os demais aspectos operacionais e normativos deste tipo de certificação estão descritos no
Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação do IFMS.

O IFMS - campus Aquidauana está localizado em sua sede definitiva desde o dia 02 de setembro
de 2013 e possui aproximadamente 6.050,34 m² de área construída e 70.000,00 m² de área total
distribuídos em quatro blocos e uma quadra de esportes. Os acessos a todas as áreas do campus estão

equipados e sinalizados para garantir a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais, como:
Rampas, piso tátil, placas em Português e LIBRAS, banheiros adaptados e outros. A seguir descrevem-se
as dependências do campus.

Quadro 1 - Estrutura geral do Bloco Administrativo / Biblioteca.

Dependência Quantidade Área (m 2)

Salas de Direção e Chefia de Gabinete 04 123,25

Sala de Espera (Recepção Direção) 01 33,01

Sala de Reuniões 01 40,96

Sala de Professores 1 01 40,96

Sala de Professores 2 01 54,92

Sala de Atendimento 01 20,06

Gestão de Pessoas 01 20,06

Coordenações de Ensino 01 34,27

Sala de TI 01 32,77

Sala de Coordenação e Patrimônio 01 40,91

Secretaria 01 40,96

Recepção geral 01 71,29

111
Biblioteca 01 1.003,87

SCPPD Sub Comissão Permanente Processo Docente 01 16,25

Enfermaria 01 17,04

Almoxarifado / Patrimônio 01 70,29

Cantina Atendimento/ Cozinha/ Buffet/ Refeitório 01 89,75

Espaço copa - Servidores 01 26,01

Sanitários 10 110,00

Quadro 2 - Estrutura geral do Bloco de Ensino.

Dependência Quantidade Área (m 2)

Salas de aulas 15 988,31

Laboratório de Química 01 65,03

Laboratório de Biologia 01 65,03

Laboratório de Física 01 65,03

Apoio Didático 01 29,48

Núcleos de Gestão Administrativa e Educacional (NUGED) 01 34,44

Laboratório de Informática 03 207,95

Sanitários 04 97,56

O campus possui 15 salas de aula teórica, totalizando 988,31 m 2, distribuídas nos dois

pavimentos do Bloco de Ensino. Todas as salas são dotadas de carteiras e quadros de vidro. As salas de
aula teórica são atendidas com retroprojetores e lousas digitais.
O quadro a seguir apresenta a área física dos laboratórios de informática disponíveis para a
utilização do curso.

Quadro 3 - Área física dos laboratórios de informática.

Dependência Área (m 2)

Laboratório 01 (Bloco de Ensino) 71,46

Laboratório 02 (Bloco de Ensino) 65,03

112
Laboratório 03 (Bloco de Ensino) 71,46

Laboratório 04 de Arquitetura e Redes de Computadores (Bloco de Laboratórios) 150,68

Laboratório 05 (Bloco de Laboratórios) 157,06

Laboratório 07 de Produtos / CAD (Bloco de Laboratórios) 60,97

A figura 3 demonstra a disposição dos laboratórios 1, 2, 3 e de Produtos/ CAD. Esses laboratórios


possuem capacidades para 25 computadores incluindo o computador do professor, quadro de vidro e

disponibilidade de retroprojetores.

Figura 3 - Layout dos laboratórios 1, 2, 3 e de Produtos/ CAD

A biblioteca do campus tem por finalidade, entre outras, apoiar as atividades de ensino,

pesquisa e extensão, promovendo o aprendizado individual e o desenvolvimento social e intelectual do


usuário. Para tanto, conta com servidores especializados bibliotecários que têm, além de suas
atribuições relativas à catalogação, manutenção e organização do acervo, a competência de orientar os
estudantes sobre procedimentos de pesquisa, empréstimo, normatização de trabalhos acadêmicos e

demais serviços do setor.

113
A biblioteca funciona de segunda à sexta-feira das 7h às 22h. Possui um vasto acervo de livros
de diversas áreas do conhecimento, além das bibliografias indicadas para o Curso Superior em

Engenharia Civil e permite que os livros sejam lidos nos próprios ambientes determinados p ela
biblioteca ou tomados por empréstimo, por tempo determinado. Sua área física é de 1.003,87 m²
permitindo a permanência de 90 usuários simultaneamente.

8.1 LABORATÓRIOS ESPECIALIZADOS

Quadro 4 - Estrutura geral do Bloco de Laboratórios.

Dependência Quantidade Área (m 2)

Laboratório 5 de Informática 01 157,06

Laboratório 4 de Arquitetura e Redes de Computadores 01 150,68

Sanitário 02 37,22

Vestiário 02 92,47

Sala Mestra 01 14,21

Laboratório de Produtos / CAD 01 60,97

Laboratório de Solos 01 63,25

Laboratório de Hidráulica 01 62,09

Laboratório de Materiais 01 62,09

Sala de Prensas 01 62,09

Laboratório de Edificações 01 402,20

Quadro 5 - Corpo Docente


Regime de
Docentes Graduação Titulação Atuação no curso
trabalho
Aislan Vieira de Melo Ciências Sociais Mestre DE Ensino

Diogo Chadud
Matemática Mestre DE Ensino
Milagres

114
Elismar Bertoluci de Letras Port. / Estudos
Doutora DE Ensino
Araujo Anastacio Literários

Ensino/ Pesquisa
Gisele Santos Estrella Engenharia Civil Mestre DE
/ Extensão

Luan Matheus Ensino/ Pesquisa


Engenharia Civil Mestre DE
Moreira / Extensão

Luiz Fernando
Sistemas de Informação Especialista DE Ensino
Segato dos Santos

Marcel Rodrigo
Ciências Biológicas Doutor DE Ensino
Cavallaro

Marcelo Macedo Ensino/ Pesquisa


Engenharia Civil Especialista DE
/ Extensão
Costa

Michel Estadulho Letras Especialista DE Ensino

Milene Santos Ensino/ Pesquisa


Arquitetura Mestre DE
Estrella / Extensão

Tecnologia em Ensino/ Pesquisa


Munique Sila Lima Mestre DE
/ Extensão
Construção de Edifícios

Robervan Alves de Ensino/ Pesquisa


Engenharia Civil Graduado DE
/ Extensão
Araújo

Orlando da Silva Ensino/ Pesquisa


Física Mestre DE
/ Extensão
Prado

Robson Lubas
Administração e Direito Especialista DE Ensino
Arguelho

Stone Marisco Ensino/ Pesquisa


Engenharia Civil Graduado DE
/ Extensão
Duarte

Ensino/ Pesquisa
Tomaz Leal Leite Engenharia Civil Especialista DE
/ Extensão

Valquíria Barbosa Ensino/ Pesquisa


Química Doutora DE / Extensão
Nantes Ferreira

115
Ensino/ Pesquisa
Victor Tartas Filosofia Mestre DE
/ Extensão

O Núcleo Docente Estruturante foi constituído seguindo os princípios e atribuições


estabelecidos na Resolução CONAES nº. 01/ 2010. O NDE constitui-se em um grupo de docentes com
atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação,

avaliação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso. No sítio do IFMS


(http:/ / www.ifms.edu.br/wp-content/ uploads/ 2012/ 05/ Regulamento-Nucleo-Docente-
estruturante.pdf), está publicado e disponível o Regulamento do Núcleo Docente Estruturante.

Quadro 6 - Membros do NDE


Regime de Início do mandato
Membro Titulação
Trabalho
Gisele Santos Estrella Mestre DE 07/ 2017 - Titular

Luan Matheus Moreira Mestre DE 07/ 2017 - Titular

Marcelo Macedo Costa Especialista DE 07/ 2017 - Titular

Milene Santos Estrella Mestre DE 07/ 2017 - Titular

Orlando da Silva Prado Mestre DE 07/ 2017 - Suplente

Tomaz Leal Leite (Coordenador do curso) Especialista DE 07/ 2017 -


Presidente

O Colegiado de Curso é órgão consultivo, normativo, de planejamento acadêmico e executivo,


para os assuntos de política de ensino, pesquisa e extensão em conformidade com as diretrizes da

instituição. As atribuições do Colegiado do Curso estão previstas no regulamento publicado no sítio do


IFMS (http:/ /www.ifms.edu.br/ wp-content/ uploads/2016/ 04/ regulamento_colegiado_curso.pdf).

116
O Colegiado do Curso encontra-se em formação.

O coordenador de curso é o principal responsável pela criação e manutenção do projeto


pedagógico do curso, visando sempre o fortalecimento do curso, e por conseguinte, da instituição. Por
isso, o coordenador de curso automaticamente assume a presidência do Núcleo Docente Estruturant e

e do Colegiado de Curso.

Quadro 7 - Titulação, formação e regime de trabalho do coordenador


Dados do Coordenador
Nome Tomaz Leal Leite

Tempo de Magistério Superior 3 anos

Tempo de coordenação de cursos superiores -

Tempo de atuação profissional (exceto 7 anos


magistério)

Regime de Trabalho Dedicação Exclusiva

Relação entre número de vagas anuais autorizadas 40 vagas anuais para 9h de trabalho dedicado à
coordenação
e horas semanais dedicadas à coordenação
40/9 = 4,44

O IFMS conta com uma equipe multidisciplinar para apoio às atividades de ensino e/ou ao

estudante. É composta por Pedagogos, Psicólogos e Assistentes Sociais. Dentre alguns dos programas
em andamento pode-se citar:

● Para os estudantes mais carentes, há o programa de auxílio permanência, que consiste em


apoio financeiro mensal, mediante comprovação de renda, segundo procedimento
previsto em edital público;

117
● Programas de seleção de bolsistas para projetos de iniciação científica;
● Auxílio-viagem, que cobre despesas decorrentes de alimentação, hospedagem, entre
outras.

Além das disciplinas que auxiliam no nivelamento de conhecimentos essenciais dos discentes,

como por exemplo Comunicação Linguística e Fundamentos Matemáticos, os professores do campus


contam com horários reservados para atendimento aos estudantes. Nas disciplinas em que existe
procura dos discentes, há horários reservados pelos professores especificamente para esclarecimento
de dúvidas ou auxiliar no aprendizado. Estes horários podem ser implementados tanto pelo professor

da disciplina como por outro professor da mesma área. A quantidade de horas de atendimento
reservadas para cada professor é definida pela gestão em conjunto com a coordenação de curso,
levando em conta a carga horária de cada docente e a intensidade da procura. A avaliação da oferta e

eficácia dos atendimentos no horário de permanência é feita junto à avaliação do Docente pelo
Discente.

O Núcleo de apoio a Gestão Administrativa e Educacional (NUGED), é um núcleo subordinado


à Direção-Geral (DIRGE) do campus, responsável pela assessoria técnica especializada. Caracterizado
como uma equipe multidisciplinar que tem como o objetivo principal implementar ações que

promovam o desenvolvimento escolar e institucional com eficiência, eficácia e efetividade. Atende às


demandas institucionais de acordo com as atribuições específicas de cada cargo que compõe o núcleo,
auxiliando os estudantes e servidores a identificar as dificuldades inerentes aos processos da instituição,
assim como os aspectos biopsicossociais que interfiram no desenvolvimento institucional e pessoal.

As ações dos pedagogos no campus estão relacionadas a organizar, juntamente com a Direção
de Ensino (DIREN) e Coordenações, a Semana Pedagógica, prevendo reuniões formativas, abertura do
semestre letivo, promoção e divulgação de atividades pedagógicas que tenham apresentado bons

resultados, organização e análise dos resultados da avaliação do docente pelo discente, repassando-os
118
aos docentes e discentes, orientando a implementação de ações de melhoria dos processos. Ou seja, o
acompanhamento pedagógico das ações de ensino, pesquisa e extensão, bem como das práticas

docentes e orientação a estudantes, sendo o viés de apoio, juntamente com a DIREN e a equipe de
ensino a acessibilidade pedagógica do campus.
O assistente social no campus implementa as ações da Assistência Estudantil, que têm como

objetivo incentivar o discente em sua formação educacional, visando à redução dos índices de evasão
escolar decorrentes de dificuldades de ordem socioeconômica.
O psicólogo faz o atendimento à comunidade escolar visando conhecer dificuldades inerentes

ao processo educativo, assim como aspectos biopsicossociais que interfiram na aprendizagem, bem
como orienta, encaminha e acompanha estudantes às alternativas cabíveis à resolução dos problemas
observados. Tem um papel de suma importância nas atividades e projetos visando prevenir, identificar
e resolver problemas psicossociais que possam prejudicar o desenvolvimento das potencialidades dos

estudantes.

O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais/ Específicas (NAPNE) do IFMS

é um programa que tem por finalidade possibilitar e garantir o acesso e permanência do estudante com
necessidades educacionais especiais na instituição. O NAPNE visa à implantação de ações de educação
inclusiva, auxiliando na aprendizagem do estudante. Para isso, realiza o trabalho de captação de agentes
formadores, orientação aos docentes e atendimento às famílias para encaminhamentos quando

necessário.
O NAPNE do campus Aquidauana é presidido pela intérprete de LIBRAS Maria Cemir Cristaldo
Alves Estadulho, com equipe composta pelas integrantes do NUGED e professor de Letras/ LIBRAS. A

equipe é responsável pela orientação aos docentes dos alunos atendidos pelo NAPNE, auxiliando na
adaptação de materiais didáticos e na preparação das aulas. Assim, o NAPNE é composto por equipe
multidisciplinar (Intérprete de LIBRAS, Professor de Letras/ LIBRAS, Assistente Social, Psicóloga e
Pedagogas), preocupada em m anter um estudo sobre a educação especial na finalidade de garantir a

equidade de oportunidades no processo de ensino e aprendizado.

119
Dentre as atividades realizadas pelo NAPNE, se destaca, estudos na área de Educação Especial
e das Políticas que garantam o direito da inclusão escolar destes alunos, como por exemplo, os Direitos

da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, instituído pela Lei n. 12.764, de 27 de dezembro de 2012;
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, instituído pelo Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004, e conforme disposto
na conforme o disposto na CF/ 88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/ 2004, da ABNT, na Lei nº 10.098/ 2000,

nos Decretos nº 5.296/ 2004, n° 6.949/ 2009, n° 7.611/ 2011 e na Portaria n° 3.284/ 2003; e tratamento
inclusivo a alunos com surdez por meio da disciplina de LIBRAS, como disposto no Decreto nº 5.626, de
22 de Dezembro de 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a

Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. A biblioteca
também está equipada com recursos que atendem a diversos alunos do tipo: surdo, surdo -cego, com
baixa visão e casos de PC (Paralisia cerebral).

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) tem a finalidade de contribuir, no


âmbito da instituição e em suas relações com a comunidade externa, na implementação da Lei n°
11.645/ 2008 que institui a obrigatoriedade de incluir no currículo oficial da rede de ensino a temática

- - Estatuto da
Igualdade Racial.

Conforme Regulamento Disciplinar Discente do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul,

estudantes gestantes, portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismo ou


outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou agudizados podem, sob determinadas
circunstâncias, requerer regime domiciliar.
No Regime Domiciliar é assegurado ao estudante acompanhamento domiciliar com visitas

periódicas de servidores do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul para amparo educacional durante

120
o período de afastamento. O Regulamento Disciplinar Discente, disponível no site do IFMS, versa sobre
as orientações e normas dos regimes domiciliares de estudante gestante ou com problemas de saúde.

O acompanhamento de egressos é um mecanismo de singular importância para a

retroalimentação do currículo escolar e também para que o IFMS possa avaliar o desempenho de seus
estudantes e o seu próprio desempenho, na avaliação contínua da prática pedagógica do curso.
Nesse sentido, o IFMS mantém um cadastro atualizado das empresas parceiras e dos
estudantes que concluem os cursos e ingressam no mundo de trabalho, possibilitando o

acompanhamento, embora que de forma ainda incipiente, dos seus egressos. Para esse
acompanhamento, a Instituição poderá promover também o Encontro de Egressos.

Após o cumprimento das unidades curriculares, atividades complementares, estágio


supervisionado, Trabalho de Conclusão de Curso e o ENAD, será conferido ao discente o Diploma de

Bacharel em Engenharia Civil, de acordo com a Lei nº.9.394/ 96 e a Resolução CNE/ CES nº 436 de 11 de
março de 2002.
As diretrizes para emissão, registro e expedição dos diplomas estão previstas em

regulamentação específica do IFMS.

Serão implementados pelo IFMS mecanismos de avaliação permanente da efetividade do


processo de ensino-aprendizagem, visando compatibilizar a oferta de vagas e o modelo do curso com a
demanda do mercado de trabalho. Paralelamente, há a atuação do NDE e do Colegiado de Curso, em
conjunto com o coordenador de curso, no sentido de consolidar mecanismos que possibilitem a

permanente avaliação dos objetivos do curso.

121
A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) no IFMS tem como função conduzir os processos
de avaliação interna da instituição, assim como sistematizar e prestar as informações solicitadas pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A autarquia federal

vinculada ao Ministério da Educação (MEC) é responsável por subsidiar a implantação de políticas


públicas na área da educação: Os processos de avaliação conduzidos pela CPA subsidiam o
credenciamento e recredenciamento de instituições de ensino superior, bem como reconhecimento e
renovação de cursos de graduação oferecidos. A legislação prevê os seguintes processos de avaliação,

o Avalies Avaliação das Instituições de Educação Superior: Autoavaliação (coordenada pela CPA) e
Avaliação externa (realizada por comissões designadas pelo Inep), bem como a Avaliação dos Cursos de
Graduação (ACG) e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). O Curso em Engenharia

Civil será submetido a um constante processo de autoavaliação anualmente. Com isso, a CPA visa
promover uma avaliação com todos os segmentos da organização (docentes, técnicos-administrativo e
discentes), em cumprimento a Lei n°10.861/ 2004. Desta forma, pretende-se detectar os pontos que
precisam ser melhorados no ambiente organizacional e a partir dessa sistematização promover os

avanços que irão contribuir de maneira significativa para m elhoria da Instituição e dos cursos superiores.

Parte da avaliação dos docentes, utilizada para aprovação em estágio probatório e

progressão por mérito profissional, dá-se pela Avaliação do Docente pelo Discente. Esta avaliação é um
programa executado pela gestão e pelo NUGED com o objetivo de levantar um diagnóstico das práticas
pedagógicas e avaliar o desempenho do professor em sala de aula. De posse destas informações, é
possível que professores e a coordenação de curso planejem ações contínuas para melhoria das práticas

de ensino. A periodicidade da avaliação é semestral e são avaliados todos os professores que atuam em
sala de aula, para cada unidade curricular.

122
AUSUBEL, J. D. N.; HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Dispõe sobre as diretrizes e bases da educação
nacional. Disponível em: <http:/ / www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/ l9394.htm>.
______. Decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004. Dispõe sobre o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, e dá outras providências. Disponível em: <http:/ / www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ _ato2004-
2006/ 2004/ decreto/ d5154.htm>.
______. Decreto n° 5.773 de 09 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das funções de regulação,
supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e
sequenciais no sistema federal de ensino. Disponível em:
<http:/ / www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ _ato2004-2006/ 2006/ decreto/d5773.htm>.
______. Lei nº 12.711 de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e
nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Disponível em:
<http:/ / www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ _ato2011-2014/ 2012/ lei/ l12711.htm>.
______. Lei nº 7.824 de 11 de outubro de 2012. Regulamenta a Lei no 12.711, de 29 de agosto de
2012, que dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino
técnico de nível médio. Disponível em: <http:/ /www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ _ato2011-
2014/ 2012/ decreto/ D7824.htm>.
______. Portaria Normativa nº 18 de 11 de outubro de 2012. Dispõe sobre a implementação das
reservas de vagas em instituições federais de ensino de que tratam a Lei no 12.711, de 29 de
agosto de 2012, e o Decreto no 7.824, de 11 de outubro de 2012 . Disponível em:
<http:/ / portal.mec.gov.br/cotas/ docs/ portaria_18.pdf>.
______. Portaria Normativa nº 21 de 05 de novembro de 2012. Dispõe sobre o Sistema de Seleção
Unificada - Sisu. Disponível em: <http:/ /www.sisu.furg.br/ images/ portaria21mec.pdf>
______. Resolução CNE nº 01 de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana. Disponível em: <http:/ / portal.mec.gov.br/ cne/ arquivos/ pdf/ res012004.pdf>.
______. Resolução CNE nº 01 de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos. Disponível em: <https:/ / prograd.ufg.br/up/ 90/o/ rcp001_12.pdf>.
______. Resolução CNE/ CES nº 11 de 11 de março de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais
do Curso de Graduação em Engenharia . Disponível em:
<http:/ / portal.mec.gov.br/cne/ arquivos/ pdf/ CES112002.pdf>.
______. Resolução CNE/ CES nº 2 de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na
modalidade presencial. Disponível em:
<http:/ / portal.mec.gov.br/cne/ arquivos/ pdf/ 2007/ rces002_07.pdf>.
BRASIL-TURISMO. Mapa do Mato Grosso do Sul . 2017. Disponível em: < http:/ /www.brasil-
turismo.com/mapas/ mapa-ms.htm >.

123
CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). 2017. Disponível em: <
http:/ / bi.mte.gov.br/ bgcaged/ caged_perfil_municipio/ index.php>.
CAMPO GRANDE NEWS. Economia. 2016. Disponível em: <
https:/ / www.campograndenews.com.br/ economia/ construcao-civil-em-ms-tem-queda-nas-vendas-
mas-m-e-o-mais-caro-da-regiao>.
DADOS DE TAXA DE URBANIZAÇÃO IBGE. Disponível em:
<http:/ / seriesestatisticas.ibge.gov.br/ series.aspx?vcodigo=POP122> .
DORE, R.; ARAÙJO, A. C.; MENDES, H. S. Evasão na Educação: estudos, políticas e propostas de
enfrentamento. Brasília: IFB, 2014.
GASPARIN, J. L.; PETENUCCI, M. C. Pedagogia histórico-crítica: da teoria à prática no contexto
escolar. 2009. Disponível em: < http:/ /www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/ portals/ pde/ arquivos/ 2289-
8.pdf >.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS. Disponível em:
<http:/ / www.ifms.edu.br/>.
______. Estatuto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul.
2016. Disponível em: <http:// www.ifms.edu.br/ cosup/ wp-
content/ uploads/ 2016/ 01/Anexo_Resolu%C3%A7%C3%A3o-070_16_Aprovar-
Atualiza%C3%A7%C3%A3o-do-Estatuto-do-IFMS1.pdf>.
MACIENTE, A. N.; NASCIMENTO, P. A. M. M. A demanda por engenheiros e profissionais afins no
mercado de trabalho formal. Brasília: Ipea, 2011.

MACIENTE, A. N. et al. A inserção de recém-graduados em engenharias, medicina e licenciaturas no


mercado de trabalho formal. 2015, Radar, 38, p. 7-22.

MONTEIRO FILHA, D. C. et al. Construção civil no Brasil: investimentos e desafios. In: Perspectivas do
Investimento 2010-2013. Brasília: BNDES, 2010. Disponível em:
<http:/ / www.bndes.gov.br/ SiteBNDES/ bndes/ bndes_pt/ Institucional/Publicacoes/ Paginas/ perspectiva
s_investimento2010.html>.
PILETTI, C. Didática geral. São Paulo: Ática, 1990.
PREFEITURA MUNICIPAL DE AQUIDAUANA. O Turismo de Aquidauana . 2017. Disponível em: <
http:/ / www.aquidauana.ms.gov.br/ ?p=cidade>.
SACRISTÁN, J. G. Currículo e diversidade cultural. In: Educación y Sociedad, Madrid n. 11, p. 127-153,
1992.
SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007.
SEMADE (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico). Diagnóstico
Socioeconômico de Mato Grosso Do Sul. 2015.
SOUSA, M. B.; MATOS, F. R. N. Every female engineer is a survivor - a study of defense strategies in
the work of female engineers. 2017, Universal Journal of Management 5(4): p. 175-180.
SILVA, T. T.; MOREIRA, A. F. (Org.). Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e
culturais. Petrópolis: Vozes, 1995.
TURRA, C. M. G. et al. Planejamento de ensino e avaliação. Porto alegre: Sagra, 1995.

124

Você também pode gostar