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¾ TRIGONOMETRIA GERAL ¾ RELAÇÃO TRIGONOMÉTRICA (RFT)

Uma das relações mais famosas da trigonometria


é a relação fundamental da trigonometria.
Com essa relação, é possível desenvolver
resoluções rápidas e descobrir senos e cossenos
facilmente.
DEMONSTRACÃO DA RELAÇÃO
Nesse primeiro momento de estudo, trataremos Dado o triângulo retângulo da figura anterior:
das relações entre comprimentos dos lados
de um triângulo retângulo. Essas proporções são
denominadas razões trigonométricas básicas,
denominadas de: seno, cosseno e tangente.
Existem outras, ademais, estudaremos elas em
outro momento.
¾ RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
Dado um triângulo ABC, retângulo em  e tal Do teorema de Pitágoras, temos que:
que o seu ângulo agudo B seja igual a 𝛼, 𝐚𝟐 = 𝐛𝟐 + 𝐜 𝟐
conforme a figura abaixo: Vamos dividir todos os membros por 𝑎! .
𝐚𝟐 𝐛𝟐 𝐜 𝟐
= +
𝐚𝟐 𝐚𝟐 𝐚𝟐
b ' c '
1= ' * + , .
+a +a
↓ ↓
#$%! & ()#! &

Definimos cada razão entre dois de seus lados Com isso, concluímos que:
da seguinte maneira:
𝐬𝐞𝐧𝟐 𝛂 + 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝛂 = 𝟏
Para o seno:
𝐂𝐚𝐭𝐞𝐭𝐨 𝐨𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨 𝐛
𝐬𝐞𝐧 𝛂 = =
𝐇𝐢𝐩𝐨𝐭𝐞𝐧𝐮𝐬𝐚 𝐚
Para o cosseno:
𝐂𝐚𝐭𝐞𝐭𝐨 𝐚𝐝𝐣𝐚𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐜
𝐜𝐨𝐬 𝛂 = = Vamos destacar outras razões auxiliares. Veja:
𝐇𝐢𝐩𝐨𝐭𝐞𝐧𝐮𝐬𝐚 𝐚
Para a tangente: Para a cossecante:
𝐇𝐢𝐩𝐨𝐭𝐞𝐧𝐮𝐬𝐚 𝐚
𝐂𝐚𝐭𝐞𝐭𝐨 𝐨𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨 𝐛 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝛂 = =
𝐭𝐠 𝛂 = = 𝐂𝐚𝐭𝐞𝐭𝐨 𝐨𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨 𝐛
𝐂𝐚𝐭𝐞𝐭𝐨 𝐚𝐝𝐣𝐚𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐜
Para a cotg:
Observação importante:
𝐂𝐚𝐭𝐞𝐭𝐨 𝐚𝐝𝐣𝐚𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐜
𝐜𝐨𝐭𝐠 𝛂 = =
𝐂𝐚𝐭𝐞𝐭𝐨 𝐨𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨 𝐛
𝐬𝐞𝐧 𝜶
𝐭𝐠 𝜶 = Para a secante:
𝐜𝐨𝐬 𝜶
𝐇𝐢𝐩𝐨𝐭𝐞𝐧𝐮𝐬𝐚 𝐚
𝐬𝐞𝐜 𝛂 = =
𝐂𝐚𝐭𝐞𝐭𝐨 𝐚𝐝𝐣𝐚𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐜
¾ TRIÂNGULO EQUILÁTERO (EGÍPCIO) ¾ FÓRMULA DE HERON (UECE +)
Considere um triângulo equilátero ABC de Heron de Alexandria é o responsável por
lado 𝟐𝒂. Vamos dividi-lo ao meio, conforme a elaborar uma fórmula matemática que calcula a
figura abaixo. área de um triângulo em função das medidas
dos seus três lados.
A fórmula de Heron de Alexandria é muito útil
nos casos em que não sabemos a altura do
triângulo, mas temos a medida dos lados.
Consequentemente, temos o perímetro (2p) e o
semi-perímetro (p). Veja:

Perceba que o triângulo foi divido e com isso, a 𝑎 𝑐


sua base ficou exatamente igual a metade do
lado do triângulo. Com isso, perceba que uma
das medidas é o dobro da outra. Além disso,
temos que a altura é:
𝑏
𝐚√𝟑 Em um triângulo de lados medindo a, b e c
𝐡= podemos calcular a sua área utilizando a fórmula
𝟐
de Heron:
¾ QUADRADO EQUILÁTERO
𝑨 = 4𝒑(𝒑 − 𝒂). (𝒑 − 𝒃). (𝒑 − 𝒄)
Seja agora um quadrado equilátero de lado 𝒂.
Observe:

É imprescindível que você tenha conhecimento


da tabela dos arcos notáveis. Fique atento e
domine a tabela abaixo para facilitar sua vida:

Para determinar o valor da diagonal d, usaremos


o teorema de Pitágoras. Observe:
𝐚𝟐 = 𝐛𝟐 + 𝐜 𝟐
𝐝𝟐 = 𝐚𝟐 + 𝐚𝟐
𝐝𝟐 = 𝟐𝐚𝟐
Logo, temos que a diagonal é dada por:

𝒅 = 𝒂√𝟐
¾ MANIPULAÇÃO E APLICAÇÃO 04. Determine o valor de x.
01. Determine o 𝐬𝐞𝐧 𝜶 nos casos abaixo:
a)

b)

05. Determine o valor de x.


c)

02. Determine o 𝐜𝐨𝐬 𝜶 nos casos abaixo:


a)

06. Determine o valor de x.


b)

c)

03. Determine o 𝐭𝐚𝐧𝐠 𝜶 nos casos abaixo: 07. Determine o valor de x.


a)

b)
¾ TESTES DE VESTIBULARES 03. Um balão atmosférico, lançado em Bauru
(343 quilômetros a Noroeste de São Paulo), na
01. As cidades A, B e C situam-se às margens noite do último domingo, caiu nesta segunda-
de um rio e são abastecidas por uma bomba feira em Cuiabá Paulista, na região de Presidente
situada em P, conforme figura a seguir. Prudente, assustando agricultores da região. O
artefato faz parte do programa Projeto Hibiscus,
desenvolvido por Brasil, França, Argentina,
Inglaterra e Itália, para a medição do
comportamento da camada de ozônio, e sua
descida se deu após o cumprimento do tempo
previsto de medição.

Sabe-se que o triângulo ABC é retângulo em B e


a bissetriz do ângulo reto corta AC no ponto P.
Se BC = 6√3 km, então CP é, em km, igual a:
a) 6 + √3
b) 6 . >3 − √3@
c) 9√3 − √2 Na data do acontecido, duas pessoas avistaram
o balão. Uma estava a 1,8 km da posição vertical
d) 9. (√2 − 1)
do balão e o avistou sob um ângulo de 60o; a
02. O projeto de uma escada com 5 degraus outra estava a 5,4 km da posição vertical do
apresenta as seguintes especificações: todos os balão, alinhada com a primeira, e no mesmo
sentido, conforme se vê na figura, e o avistou
degraus apresentam a mesma altura, o ângulo
de inclinação da escada é de 30° com relação ao sob um ângulo de 30º. Qual a altura aproximada
em que se encontrava o balão?
chão e o comprimento da escada é de 180 cm,
a) 1,8 km
conforme a figura a seguir. (Dados: 𝑠𝑒𝑛 30° =
0,5; 𝑐𝑜𝑠 30° = 0,87). b) 1,9 km
c) 3,1 km
d) 3,7 km
e) 5,5 km

04. Sobre uma rampa de 3 m de comprimento


e inclinação de 30° com a horizontal, devem-se
construir degraus de altura 30 cm.

A medida, em centímetros, da altura de cada


degrau é igual a
a) 90. Quantos degraus devem ser construídos?
b) 36. a) 4
c) 31. b) 5
d) 18. c) 6
e) 1 d) 7
e) 8
05. Em uma de suas viagens para o exterior, 07. De acordo com a figura, uma pessoa
Luís Alves e Guiomar observaram um situada em A observa uma antena de TV sob um
monumento de arquitetura asiática. Guiomar, ângulo de 60º, estando distante d metros dela.
interessada em aplicar seus conhecimentos Outra pessoa situada em B observa a mesma
matemáticos, colocou um teodolito distante 1,20 antena sob um ângulo de 30º.
m da obra e obteve um ângulo de 60°, conforme
mostra a figura: (Considere √3 = 1,7)

Sabendo-se que a altura do teodolito


Sabendo-se que a antena mede 75 m de altura,
corresponde a 130 cm, a altura do monumento,
marque a alternativa que corresponde à
em metros, é aproximadamente:
distância compreendida entre A e B em metros.
a) 6,86
a) 20√30
b) 6,10
b) 25√30
c) 5,24
d) 3,34 c) 40√30
d) 40√6
06. Dois garotos, tentando pular o muro da e) 50√6
escola, precisaram encostar um banco de 50 cm
de altura no muro e colocar a escada sobre ele 08. A figura mostra o triângulo retângulo ABC,
conforme mostra a figura. de hipotenusa AB = 10 cm, com o ângulo
𝐴𝐵T𝐶 = 30° e o ponto D sobre o lado BC.

O pé da escada precisou ser colocado no ponto Sabendo que AD é bissetriz do ângulo BÂC, o
A, para que essa escada atingisse o topo do valor da razão BD/DC vale:
muro, no ponto B. O comprimento AB dessa a) 2
escada, em metros, é (Considere √5 = 2,2) b) 1
a) 5,5. c) 1/2
b) 5,2. d) 3
c) 4,8. e) 1/3
d) 4,4.
e) 4,0.
09. A manchete demonstra que o transporte de 10. Uma das finalidades da Ciência Forense é
grandes cargas representa cada vez mais auxiliar nas investigações relativas à justiça civil
preocupação quando feito em vias urbanas. ou criminal. Observe uma ideia que pode ser
CAMINHÃO ENTALA EM VIADUTO NO CENTRO empregada na análise de uma cena de crime.
Uma gota de sangue que cai perfeitamente na
Um caminhão de grande porte entalou embaixo vertical, formando um ângulo de 90º com a
do viaduto no cruzamento das avenidas Borges
horizontal, deixa uma mancha redonda. À
de Medeiros e Loureiro da Silva no sentido
medida que o ângulo de impacto com a
Centro-Bairro, próximo à Ponte de Pedra, na
horizontal diminui, a mancha fica cada vez mais
capital. Esse veículo vinha de São Paulo para
longa. As ilustrações mostram o alongamento da
Porto Alegre e transportava três grandes tubos, gota de sangue e a relação trigonométrica
conforme ilustrado na foto.
envolvendo o ângulo de impacto e suas
dimensões.

Considere que o raio externo de cada cano da


imagem seja 0,60 m e que eles estejam em cima
de uma carroceria cuja parte superior está a
1,30 m do solo.

Considere a coleta de uma amostra de gota de


sangue e a tabela trigonométrica apresentadas a
seguir.

O desenho representa a vista traseira do


empilhamento dos canos. A margem de
segurança recomendada para que um veículo
passe sob um viaduto é que a altura total do
veículo com a carga seja, no mínimo, 0,50 m De acordo com as informações, o ângulo de
menor do que a altura do vão do viaduto. impacto da gota de sangue coletada na amostra
(Considere 1,7 para raiz de 3). Qual deveria ser foi de
a altura mínima do viaduto, em metro, para que a) 37º
esse caminhão pudesse passar com segurança b) 74º
sob seu vão? c) 59º
a) 2,82. d) 53º
b) 3,52. e) 31º
c) 3,70.
d) 4,02.
e) 4,20.
11. Na figura os ângulos B e C medem 120°. O 13. A figura abaixo exibe o triângulo 𝐴𝐵𝐶, em
ângulo A é reto e os segmentos BC e CD medem que 𝐴𝐵 = 𝐵𝐶 e 𝐴𝐷 é uma altura de comprimento
4 cm e 8 cm respectivamente. ℎ.

A área do triângulo 𝐴𝐵𝐶 é igual a


a) ℎ!
Qual a área do quadrilátero ABCD? b) √2ℎ!
a) 14√3 c) √3ℎ!
b) 28√3 d) 2ℎ!
c) 32√3 e) ℎ
d) 36√3
e) 40√3 14. Observe a figura:
12. Em um exercício militar, uma Companhia
de Engenharia deve construir uma ponte para
ligar as margens paralelas de um rio. Para isso,
o Cap Delta, engenheiro militar responsável pela
missão, fixou um ponto A na margem do rio em
que estava, e um ponto B na margem oposta, de
forma que AB fosse perpendicular às margens do
rio. Para determinar o comprimento da ponte a
partir do ponto A, o Cap Delta caminhou 50
metros paralelamente à margem até o ponto C e Tendo como vista lateral da escada com 6
mediu o ângulo AÎB, obtendo 6°. Considerando degraus um triângulo retângulo isósceles de
√3 = 1,7. Marque a alternativa que apresenta o hipotenusa 10 metros, a criança observa que
comprimento da ponte que deverá ser todos os degraus da escada têm a mesma
construída para o exercício. altura. A medida, em cm, de cada degrau
corresponde aproximadamente a:
(Considere √5 ≅ 2,24).
a) 33
b) 35
c) 37
d) 40
e) 42

a) 25 metros
b) 42,5 metros
c) 50 metros
d) 85 metros
e) 100 metros
Confira o gabarito das questões de aplicação e
propostas. Verifique seus erros e anote-os num
caderno. Esses erros serão cruciais para que
você melhore seu desempenho. Boa sorte!
¾ LEIS TRIGONOMÉTRICAS ¾ CÁLCULO DE ÁREA
A área de um triângulo é igual a metade do
produto de dois lados pelo seno do ângulo que
eles formam.

Nesse capítulo, estudaremos as leis dos senos e


cossenos. Em diversos problemas, podemos usar
as leis para facilitar sua resolução.
𝟏
𝑨= <
∙ 𝒃 ∙ 𝒄 ∙ 𝐬𝐞𝐧 𝑨
¾ LEI DOS SENOS 𝟐
O triângulo ABC a seguir está inscrito em uma
circunferência de raio R.

01. No triângulo a seguir, YYYY YYYY = 3 e


𝐴𝐶 = 4, 𝐵𝐶
𝐵T = 60°. Calcule o sen 𝛼 e o raio da
circunferência.

𝒂 𝒃 𝒄
= = = 𝟐𝑹
< 𝐬𝐞𝐧 𝑩
𝐬𝐞𝐧 𝑨 < 𝐬𝐞𝐧 𝑪
<
R Em todo triângulo, as medidas dos seus lados
são proporcionais aos senos dos lados opostos. Resolução:
Aplicando a lei dos senos, temos:
¾ LEI DOS COSSENOS
4 3
Em todo triângulo, o quadrado de um lado é =
igual à soma dos quadrados dos outros dois sen 60° sen 𝛼
lados, menos duas vezes o produto desses lados 4 3
=
pelo cosseno do ângulo que eles formam: √3 sen 𝛼
2
𝟑√𝟑
𝐬𝐞𝐧 𝜶 =
𝟖
Para o cálculo do raio, temos:
4
= 2𝑅
< sen 60°
𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐 − 𝟐 ∙ 𝒃 ∙ 𝒄 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝑨
4
Para os demais lados, temos: = 2𝑅
√3
<
𝒃𝟐 = 𝒂𝟐 + 𝒄𝟐 − 𝟐 ∙ 𝒂 ∙ 𝒄 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝑩 2
𝟒√𝟑
<
𝒄𝟐 = 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 − 𝟐 ∙ 𝒂 ∙ 𝒃 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝑪 𝑹=
𝟑
02. Em um paralelogramo, dois lados Aplicando a fórmula da área, temos:
consecutivos medem 7 cm e 4 cm e a diagonal √3 ∙ √2 ∙ sen 𝐴g
menor mede √37 cm. Calcule as medidas dos 𝐴=
2
ângulos desse paralelogramo.
A questão informa o valor da área, logo:
Resolução:
√6 √3 ∙ √2 ∙ sen 𝐴g
Para solucionar o problema, vamos ilustrar a =
4 2
situação descrita. Observe a ilustração:
1
sen 𝐴g =
2
Portanto, estamos tratando de um ângulo
conhecido. Logo:
i = 𝟑𝟎° 𝒐𝒖 𝑨
𝑨 i = 𝟏𝟓𝟎°

Aplicando a lei dos cossenos, temos:


!
>√37@ = 4! + 7! − 2 ∙ 4 ∙ 7 ∙ cos 𝛼
Em todo quadrilátero convexo, sua área é igual a
37 − 65 = −56 cos 𝛼 metade do produto de suas diagonais pelo seno
𝟏 do ângulo compreendido entre elas.
𝐜𝐨𝐬 𝜶 =
𝟐
Logo, concluímos que 𝛼 = 60°. Da construção
angular, temos que:
2𝛼 + 2𝛽 = 360°
2 . 60 + 2𝛽 = 360°
𝜷 = 𝟏𝟐𝟎°
CCCC ∙ 𝑷𝑹
𝑺𝑸 CCCC ∙ 𝐬𝐞𝐧 𝜶
03. Num triângulo ABC, 𝑏 = √3, 𝑐 = √2 e a 𝑨=
área desse triângulo é
√$
. Calcule a medida do
𝟐
%
ângulo 𝐴g.
Resolução:
Para solucionar o problema, vamos ilustrar a
situação descrita. Observe a ilustração:

Após desenhar a figura, batemos de cara com


uma questão genuína da UECE. Para solucionar,
temos que aplicar a fórmula da área.
¾ TESTES DE VESTIBULARES 03. Um piso é revestido de hexágonos
regulares congruentes cujo lado mede 10 cm. Na
01. Um navio, ao navegar em linha reta, passa ilustração de parte desse piso, T, M e F são
sucessivamente pelos pontos A, B, C. O
vértices comuns a três hexágonos e representam
comandante, quando o navio está em A, observa os pontos nos quais se encontram,
o farol L e calcula o ângulo LÂC = 30º. Após respectivamente, um torrão de açúcar, uma
navegar 4 milhas até B, verifica o ângulo 𝐿𝐵T𝐶 =
mosca e uma formiga.
75°.

De acordo com a representação a seguir, a


distância do farol ao ponto B é: Ao perceberem o açúcar, os dois insetos partem
a) 8√11 milhas. no mesmo instante, com velocidades constantes,
b) 3√3 milhas. para alcançá-los. Admita que a mosca leve 10
c) 7√3 milhas. segundos para atingir o ponto T. Despreze o
espaçamento entre os hexágonos e as
d) 2√2 milhas.
dimensões dos animais. A menor velocidade, em
e) 6√5 milhas.
centímetros por segundo, necessária para que a
formiga chegue ao ponto T no mesmo instante
02. Um topógrafo observa a planta baixa (vista em que a mosca, é igual a: (Considere
superior) de um terreno triangular mostrado a 𝑐𝑜𝑠 120° = – 𝑐𝑜𝑠 60° 𝑒 𝑠𝑒𝑛 120° = 𝑠𝑒𝑛 60°)
seguir. Ele pretende calcular a medida do lado x a) 3,5
do terreno na escala da planta, ou seja, em cm. b) 5,0
c) 5,5
d) 7,0

04. Dois navios deixam um porto ao mesmo


tempo. O primeiro viaja a uma velocidade de 16
km/h, em um curso de 45° em relação ao norte,
no sentido horário. O segundo viaja a uma
velocidade 6 km/h em um curso de 105° em
relação ao norte, também no sentido horário.
Após uma hora de viagem, a que distância se
encontrarão separados os navios, supondo que
O valor de x, encontrado corretamente pelo
eles tenham mantido o mesmo curso e
topógrafo corresponde a:
velocidade desde que deixaram o porto?
a) 4√6
a) 10 km
b) 5√3 b) 14 km
c) 4√3 c) 15 km
d) 6√5 d) 17 km
e) 3√5 e) 22 km
05. O proprietário de uma residência instalou 07. Considere que o quadrado 𝐴BCD,
em uma das portas um alarme formado por dois representado na figura abaixo, tem lados de
sensores localizados nos pontos A e B, conforme comprimento de 1, e que 𝐶 é o ponto médio do
mostra a figura a seguir. O alarme dispara segmento AE.
quando a porta aberta formar um ângulo de 30
graus.

Consequentemente, a distância entre os pontos


𝐷 e 𝐸 será igual a:
a) √3
b) √5
Supondo que a porta tem 2 metros de altura e 1 c) 2
metro de largura, a distância entre os sensores d) √6
é: e) √7
a) t5 − √2 08. Ao coletar os dados para um estudo
b) t4 − √3 topográfico da margem de um lago a partir dos
c) t7 − √5 pontos A, B e T, um técnico determinou as
d) t6 − √3 medidas AT = 32 m; BT = 13 m e ATB =120°,
representadas no esquema a seguir.
e) t9 − √5

06. Considere o triângulo retângulo 𝐴𝐵𝐷


exibido na figura abaixo, em que 𝐴𝐵 = 2 𝑐𝑚, 𝐵𝐶
= 1 𝑐𝑚 e 𝐶𝐷 = 5 𝑐𝑚.

Qual é a distância aproximada, em metros, entre


os pontos A e B, definidos pelo técnico nas
Então, o ângulo 𝜃 é igual
margens desse lago? (Considere: 𝑐𝑜𝑠 120° =
a) 15º
– 𝑐𝑜𝑠 60° 𝑒 𝑠𝑒𝑛 120° = 𝑠𝑒𝑛 60°)
b) 30º
a) 30
c) 37°
b) 32
d) 45º
c) 35
e) 60º
d) 40
e) 43
09. Uma pessoa encontra-se em um ponto A e
deseja se dirigir ao ponto C, pelo caminho mais
curto. Observe a figura representativa dessa
situação, e verifique que a quantidade de metros Confira o gabarito das questões de aplicação e
que essa pessoa vai andar, para fazer o percurso propostas. Verifique seus erros e anote-os num
desejado, é: caderno. Esses erros serão cruciais para que
você melhore seu desempenho. Boa sorte!

a) entre 20 e 29
b) entre 30 e 39
c) entre 40 e 49
d) entre 50 e 59
e) entre 60 e 70
10. No dia 11 de março de 2011, o Japão foi
sacudido por terremoto com intensidade de 8,9
na Escala Richter, com o epicentro no Oceano
Pacífico, a 360 km de Tóquio, seguido de
tsunami. A cidade de Sendai, a 320 km a
nordeste de Tóquio, foi atingida pela primeira
onda do tsunami após 13 minutos.

Baseando-se nos dados fornecidos anteriormente


e sabendo que cos 𝑎 ≅ 0,934, onde a é o ângulo
Epicentro-Tóquio-Sendai, e que 28 · 32 · 93,4 ≅
215.100, a velocidade média, em km/h, com que
a 1ª onda do tsunami atingiu até a cidade de
Sendai foi de:
a) 10
b) 50
c) 100
d) 250
e) 600
ESTUDO DO CICLO TRIGONOMÉTRICO
Em nosso estudo anterior, vimos a Trigonometria aplicada apenas a ângulos agudos. Daqui em
diante, faremos uso de uma circunferência especial chamada Circunferência Trigonométrica (ou
Ciclo Trigonométrico). Para entendê-la melhor, imagine enrolar o eixo real x como um barbante em
torno de um carretel de raio 1. O resultado obtido chamamos Ciclo Trigonométrico.

Ciclo Trigonométrico é uma circunferência de raio igual a 1 (unitário), orientada


positivamente no sentido anti-horário, centrado na origem do Plano Cartesiano.

Cada volta completa no Ciclo medirá 360º ou 2𝜋 rad e terá comprimentos 2𝜋 (observe que o
perímetro de uma circunferência mede 2𝜋𝑅 e que o raio do Ciclo mede 1). Um mesmo ponto poderá
representar vários ângulos, dependendo da volta a qual esteja se referindo.

360º é equivalente a 𝟐𝝅 radianos.

A seguir, observa-se o Ciclo Trigonométrico em que aparecem os principais ângulos notáveis da 1ª


volta no sentido anti-horário (em radianos e graus), bem como os valores dos respectivos senos e
cossenos. O seno de um ângulo é medido no eixo das ordenadas e o cosseno, no eixo das abscissas.
¾ ARCOS CÔNGRUOS
Dizemos que dois arcos são côngruos (ou congruentes) quando estão posicionados em um mesmo
ponto do Ciclo Trigonométrico. Por exemplo, 45º (𝜋/4 ) e 405º (9𝜋/4) são côngruos. Após associação
do Ciclo com as funções trigonométricas seno, cosseno, tangente, ..., veremos que arcos côngruos
sempre têm o mesmo seno, o mesmo cosseno e assim por diante. Genericamente, para um ângulo 𝛼,
temos:

Analogamente, temos:

Genericamente:
𝒏 = 𝜶 + 𝒌 ∙ 𝟑𝟔𝟎°
¾ RAZÕES NO CICLO ¾ ARCOS COMPLEMENTARES
Para o primeiro quadrante, temos:

sen 30° = sen(90° − 60°) = cos 60°


~
cos 60° = cos(90° − 30°) = sen 30°

Para o segundo quadrante, temos:

Vamos generalizá-las para um arco x. Observe


a figura a seguir.

sen 120° = sen(90° + 30°) = cos 30°


~
cos 150° = cos(90° + 60°) = − sen 60°
Para o terceiro quadrante, temos: ¾ ARCOS SUPLEMENTARES
Recorrência ao primeiro quadrante:

sen 120° = sen(180° − 60°) = sen 60°


sen 210° = sen(270° − 60°) = − cos 60° ~
~ cos 150° = cos(180° − 30°) = − cos 30°
cos 240° = cos(270° − 30°) = − sen 30°
¾ ARCOS EXPLEMENTARES
Para o quarto quadrante, temos:
Recorrência ao primeiro quadrante:

sen 210° = sen(180° + 30°) = − sen 30°


~
cos 240° = cos(180° + 30°) = − cos 60°
sen 300° = sen(270° + 30°) = − cos 30°
~
cos 330° = cos(270° + 60°) = sen 60° Para arcos côngruos:

sen 390° = sen(360° + 30°) = sen 30°


~
cos 420° = cos(360° + 60°) = cos 60°
02. Sendo
7 ∙ cos (5𝜋 − 𝑥) − 3 ∙ cos(3𝜋 + 𝑥)
01. No círculo trigonométrico da figura a 𝐴= 𝜋
8 ∙ sen „2 − 𝑥…
seguir, tem-se 𝛼 = 120°. O valor de YYYY
𝑂𝐴 · YYYY
𝑂𝐵
&
é: Com 𝑥 ≠ ! + 𝑘𝜋, com 𝑘 ∈ ℤ , então:
a) 1/2
a) 𝐴 = −1
b) 1/4
b) 2𝐴 = 1
c) √2/2 c) 2𝐴 + 1 = 0
d) √3/2 d) 4𝐴 + 5 = 0
e) √3/4 e) 5𝐴 − 4 = 0
Resolução: Resolução:
Observando a figura: Perceba que:

cos(5𝜋 − 𝑥) = cos(𝜋 − 𝑥) = − cos 𝑥


cos(3𝜋 + 𝑥) = cos(𝜋 + 𝑥) = − cos 𝑥
Š 𝜋
sen „ − 𝑥… = cos 𝑥
2
Dessa forma, temos que:
7 ∙ (− cos 𝑥) − 3 ∙ (− cos 𝑥)
𝐴=
8 ∙ (cos 𝑥)
−7 cos 𝑥 + 3 cos 𝑥
𝐴=
8 cos 𝑥
−4 cos 𝑥
Perceba que: 𝐴=
8 cos 𝑥
1 4
####
𝑂𝐴 = cos 300° = cos(360° − 60°) = cos 60° = 𝐴= −
2 8
1
√3 𝐴=−
####
𝑂𝐵 = sen 120° = sen(180° − 60°) = sen 60° = 2
2
Portanto, concluímos que:
Calculando:

YYYY · YYYYY
𝑶𝑨 𝑶𝑩 2𝐴 + 1 = 0

1 √3 √3 1
∙ = 2 . ‹− Œ + 1 = 0
2 2 4 2

−1 + 1 = 0

𝟎 = 𝟎 (𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐃𝐄𝐈𝐑𝐎)
Confira o gabarito das questões de aplicação e
propostas. Verifique seus erros e anote-os num
caderno. Esses erros serão cruciais para que
você melhore seu desempenho. Boa sorte!
¾ ARCOS TRIGONOMÉTRICOS sin(𝑥 + 𝑦) = cos 𝑦 ∙ sen 𝑥 + cos 𝑥 ∙ sen 𝑦

Depois de estudar e aprofundar a I – Substituindo-se 𝑦 por – 𝑦 tem-se:


trigonometria no triângulo retângulo em geral,
𝒔𝒆𝒏>𝒙 + (– 𝒚)@ = 𝒔𝒆𝒏(𝒙 – 𝒚)
estudaremos as suas transformações
trigonométricas. 𝑠𝑒𝑛(𝑥 – 𝑦) = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 ∙ cos 𝑥(– 𝑦) + 𝑠𝑒𝑛(– 𝑦)
· cos 𝑥
¾ ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE ARCOS
Mas:
Seja o triângulo: 𝑐𝑜𝑠(– 𝑦) = 𝑐𝑜𝑠 𝑦 𝑒 𝑠𝑒𝑛(– 𝑦) = – 𝑠𝑒𝑛 𝑦
Logo:
𝒔𝒆𝒏 (𝒙 – 𝒚) = 𝒔𝒆𝒏 𝒙 ∙ 𝒄𝒐𝒔 𝒚 – 𝒔𝒆𝒏 𝒚 ∙ 𝒄𝒐𝒔 𝒙
II – Entretanto, temos:
𝐜𝐨𝐬 𝜽 = 𝐬𝐞𝐧(𝟗𝟎° − 𝜽)
𝐜𝐨𝐬(𝒙 + 𝒚) = 𝐬𝐞𝐧(𝟗𝟎° − (𝒙 + 𝒚))
~
𝐜𝐨𝐬(𝒙 + 𝒚) = 𝐬𝐞𝐧((𝟗𝟎° − 𝒙) − 𝒚)
Podemos calcular sua área pela Assim:
trigonometria, conforme as aulas anteriores, 𝑠𝑒𝑛>(90°– 𝑥)– 𝑦@ = cos(𝑥 + 𝑦)
de modo que:
cos(𝑥 + 𝑦) =
𝒂 ∙ 𝒃 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝜽 𝑠𝑒𝑛(90°– 𝑥) · cos 𝑦 – 𝑐𝑜𝑠(90°– 𝑥) · 𝑠𝑒𝑛𝑦
𝑨=
𝟐
Entretanto, temos:
Agora, observe o triângulo:
sen(90° − 𝑥) = cos 𝑥
~
cos(90° − 𝑥 ) = sen 𝑥
III – Logo:
𝑐𝑜𝑠(𝑥 + 𝑦) = cos 𝑥 – cos 𝑦 – sen 𝑥 · sen 𝑦

IV – Substituindo-se y por –y tem-se:


𝑐𝑜𝑠 (𝑥 + (– 𝑦)) = 𝑐𝑜𝑠 (𝑥 – 𝑦)
𝑐𝑜𝑠 𝑥 · 𝑐𝑜𝑠 (– 𝑦) – 𝑠𝑒𝑛 𝑥 · 𝑠𝑒𝑛 (– 𝑦)

A área pode ser dada por: Lembrando mais uma vez que:
𝑐𝑜𝑠 (– 𝑦) = 𝑐𝑜𝑠 𝑦
𝑨∆𝑷𝑸𝑹 = 𝑨∆𝑷𝑸𝑯 + 𝑨∆𝑷𝑯𝑹
𝑠𝑒𝑛 (– 𝑦) = – 𝑠𝑒𝑛 𝑦
Calculando a área de cada triângulo com a
expressão apresentada anteriormente, temos: Tem-se:

𝑎 ∙ 𝑏 ∙ sen(𝑥 + 𝑦) 𝑎 ∙ ℎ ∙ sen(𝑥) 𝑏 ∙ ℎ ∙ sen(𝑦) 𝒄𝒐𝒔(𝒙– 𝒚) = 𝒄𝒐𝒔 𝒙 · 𝒄𝒐𝒔𝒚 + 𝒔𝒆𝒏𝒙 · 𝒔𝒆𝒏𝒚


= +
2 2 2 Além disso, dividindo a expressão I por II,
Desenvolvendo, temos: temos:
𝑎 ∙ 𝑏 ∙ sen(𝑥 + 𝑦) = 𝑎 ∙ ℎ ∙ sen(𝑥) + 𝑏 ∙ ℎ ∙ sen(𝑦) tg 𝑥 + tg 𝑦
tg(𝑥 + 𝑦) =
Dividindo os membros da equação por 𝑎𝑏: 1 − tg 𝑥 ∙ tg 𝑡
Para a diferença, temos:
ℎ ∙ sen 𝑥 ℎ ∙ sen 𝑦
sen(𝑥 + 𝑦) = + tg 𝑥 + tg 𝑦
𝑏 𝑎 tg(𝑥 − 𝑦) =
1 + tg 𝑥 ∙ tg 𝑡
02. Dados:
7
sen 𝑎 =
01. Calcular os valores de: 25
a) 𝑠𝑒𝑛 105° 15
sen 𝑏 =
Resolução
25
𝑠𝑒𝑛 105° = 𝑠𝑒𝑛 (60° + 𝑠𝑒𝑛 45°) = Sabendo que a e b estão no 1º quadrante,
𝑠𝑒𝑛 60° · cos 45 ° + 𝑠𝑒𝑛 45° · cos 60 ° =
qual o valor do sen(𝑎 + 𝑏) ?
Resolução
√3 √2 √2 1
∙ + ∙ = Para solucionar esse tipo de problema, utilizaremos
2 2 2 2
um artifício muito conhecido. Desenharemos um
√6 + √2 triângulo retângulo com um ângulo agudo a. Veja:
4
b) 𝑐𝑜𝑠 15°
Resolução
cos 15 ° = cos(45° – 30°)
cos 45 ° · cos 30 ° + 𝑠𝑒𝑛 45° · 𝑠𝑒𝑛 30° Do teorema de Pitágoras:
√2 √3 √2 1 25' = 24' + 𝑥 ' ⟹ 𝑥 = 7
∙ + ∙
2 2 2 2 Por conseguinte:
√6 + √2 24
4
cos 𝑎 =
25
c) tg 105° Para o ângulo b, temos:
Resolução
𝑡𝑔 105° = 𝑡𝑔 (60° + 45°)
tg 60° + tg 45°
𝑡𝑔 (60° + 45°) =
1 − tg 60° ∙ tg 45°
Do teorema de Pitágoras:
√3 + 1 √3 + 1
=
1 − √3 ∙ 1 1 − √3 25' = 20' + 𝑦 ' ⟹ 𝑦 = 15

Racionalizando: Por conseguinte:


20
cos 𝑏 =
√3 + 1 P1 + √3Q 25
∙ =
1 − √3 P1 + √3Q Calculando sen(𝑎 + 𝑏):

−2 − √3 sen(𝑎 + 𝑏) = sen 𝑎 ∙ cos 𝑏 + sen 𝑏 ∙ cos 𝑎


7 20 15 24
sen(𝑎 + 𝑏) = ∙ + ∙
25 25 25 25
4
sen(𝑎 + 𝑏) =
5
¾ QUESTÕES DE MANIPULAÇÃO 05. A expressão mais simples de:
01. Dada a expressão: 𝐬𝐞𝐧 𝜽
𝟏 + 𝐜𝐨𝐬 𝜽
𝐬𝐞𝐧 𝟖𝟎° ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝟒𝟎° + 𝐬𝐞𝐧 𝟒𝟎° ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝟖𝟎°
𝑬= Com cos 𝜃 ≠ −1 e 0 < 𝜃 < 𝜋, é o mesmo que:
𝐜𝐨𝐬 𝟕𝟐° ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝟕° + 𝐬𝐞𝐧 𝟕𝟐° ∙ 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟕°
"
Qual o valor de E? a) sen F !G
"
a) √6/2 b) cos F !G
b) √3/2 "
c) tg F !G
c) √5/3 "
d) sec F !G
d) √7/5
"
e) √11/7 e) cossec F ! G

02. Dada a expressão:


06. No quadrilátero ABCD, onde os ângulos 𝐵T
𝐬𝐞𝐧 𝟒𝟎° 𝐜𝐨𝐬 𝟒𝟎° i são retos e os lados têm as medidas
𝑬= − e 𝐷
𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟎° 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝟎°
indicadas.
Temos que o valor de 𝐸 ! − 1 é:
a) 𝑠𝑒𝑛! 20°
b) 𝑠𝑒𝑛 ! 40°
c) 𝑡𝑎𝑛! 40°
d) 𝑡𝑎𝑛! 20°

03. Qual o valor numérico de:


𝝅 𝟓𝝅 O valor do sen  é:
𝐭𝐚𝐧 „ … + 𝐭𝐚𝐧 ‹ Œ
𝟏𝟐 𝟏𝟐 a) 1/5
a) 1 b) 2/5
b) 2 c) 3/5
c) 3 d) 4/5
d) 4 e) 5/4
e) 5

04. Dado o triângulo abaixo:

Qual o valor de h?
a) 5/4
b) 3/2
c) 2/3
d) 4/5
e) 8/3
¾ RESOLUÇÃO COMENTADA A questão solicita 𝐸 ! − 1, com isso:
!
01. ‹
1
Œ −1
cos 20°
Resolução:
1
Para solucionar o problema em questão, é −1
cos ! 20°
premente conhecer as operações com arcos,
1 − cos ! 20°
que podem ser dadas por:
cos ! 20°
sen(𝑎 + 𝑏) = sen 𝑎 ∙ cos 𝑏 + sen 𝑏 ∙ cos 𝑎
Aplicando:
cos(𝑎 − 𝑏) = cos 𝑎 ∙ cos 𝑏 + sen 𝑎 ∙ sen 𝑏 sen! 𝛼 + cos ! 𝛼 = 1
Com essas ideias, desenvolvendo, temos:
Temos que:
sen 80° ∙ cos 40° + sen 40° ∙ cos 80° ⟹ sen! 20°
𝐬𝐞𝐧(𝟖𝟎° + 𝟒𝟎°) cos ! 20°
cos 72° ∙ cos 27° + sen 72° ∙ sen 27° ⟹ 𝐭𝐠 𝟐 𝟐𝟎°
𝐜𝐨𝐬(𝟕𝟐° − 𝟐𝟕°) 03.
Com isso, temos: Sabemos que:
𝜋
tg „ … = tg 15°
√3 12
sen(80° + 40°) sen 120°
𝐸= = = 2 ⟹ Desenvolvendo:
cos(72° − 27°) sen 45° √2
2 tg 15° = tg(45° − 30°)
√3 2 √3 √2 tg 45° − tg 30°
∙ = ∙ tg(45° − 30°) =
2 √2 √2 √2 1 + tg 45° ∙ tg 30°
√𝟔 √3
1− 3
𝟐 tg(45° − 30°) =
02. √3
1+1∙ 3
Resolução:
Vamos desenvolver a expressão: 𝐭𝐠(𝟒𝟓° − 𝟑𝟎°) = 𝟐 − √𝟑
𝐬𝐞𝐧 𝟒𝟎° 𝐜𝐨𝐬 𝟒𝟎° Sabemos que:

𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟎° 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝟎° 5𝜋
tg ‹ Œ = tg 75°
Aplicando a operação, temos: 12
sen 40° ∙ cos 20° − sen 20° ∙ cos 40° tg 75° = tg(45° + 30°)
sen 20° ∙ cos 20°
tan 45° + tan 30°
Destacado o numerador da fração, temos: tg(45° + 30°) =
1 − tan 45° ∙ tan 30°
sen 40° ∙ cos 20° − sen 20° ∙ cos 40° =
√3
𝐬𝐞𝐧(𝟒𝟎° − 𝟐𝟎°) 1+ 3
tg(45° + 30°) =
Substituindo: √3
1−1 ∙ 3
sen(40° − 20°)
𝐸= 𝐭𝐠(𝟒𝟓° + 𝟑𝟎°) = 𝟐 + √𝟑
sen 20° ∙ cos 20°
sen 20° Calculando:
𝐸= ⟹
sen 20° ∙ cos 20° 2 − √3 + 2 + √3 = 4
1
𝐸=
cos 20°
04. 06.
Resolução: Resolução:

Na figura, temos: Na figura, temos que:

\\\\ 1
𝐵𝐶
tg 𝑥 = =
\\\\
𝐴𝐵 3
Aplicando a fórmula da tangente, temos:
2 ∙ tg 𝑥
tg (2𝑥) =
1 − tan! 𝑥
1 Pelo teorema de Pitágoras:
1+ℎ 2 ∙ „3…
=
3 1 ! 𝑦 ! = (2𝑥)! + 𝑥 !
1−„ …
3
𝑦 ! = 4𝑥 ! + 𝑥 !
2 2
1+ℎ 1+ℎ 𝑦 ! = 5𝑥 !
= 3 = = 3
3 1 3 8
1−9 9 𝑦 = 𝑥√5
Aplicando o seno do ângulo:
𝟓
4ℎ = 5 ⟹ 𝒉 = Â 𝑥 𝑥
𝟒 sen © ª = ⟹ ⟹
2 𝑦 𝑥√5

 √5
sen © ª =
2 5
Para a soma de dois arcos idênticos, temos:
Aplicando o cosseno do ângulo:
𝐭𝐠 𝒙 + 𝐭𝐠 𝒙
𝐭𝐠 (𝒙 + 𝒙) = Â 2𝑥 2𝑥
𝟏 − 𝐭𝐠 𝒙 ∙ 𝐭𝐠 𝒙 cos © ª = ⟹
2 𝑦 𝑥√5
Portanto, temos que:
2 ∙ tg 𝑥 Â 2√5
tg (2𝑥) = cos © ª =
1 − tg ' 𝑥 2 5
05. Logo:

Resolução: Â Â
sen © ª = sen «2 ∙ © ª¬
sen 𝜃 2 2
1 + cos 𝜃 Â Â
⟹ 2 ∙ sen © ª ∙ cos © ª
2 2
sen! 𝜃
¨ Â Â
(1 + cos 𝜃)! 2 ∙ sen © ª ∙ cos © ª ⟹
2 2
1 − cos ! 𝜃 2√5 √5
¨ 2∙ ∙ ⟹
(1 + cos 𝜃) ∙ (1 + cos 𝜃) 5 5
4
(1 − cos 𝜃) ∙ (1 + cos 𝜃) 1 − cos 𝜃 5
¨ ⟹¨ ⟹
(
(1 + cos 𝜃) ∙ 1 + cos 𝜃 ) 1 + cos 𝜃
𝜃
⟹ tg ‹ Œ
2
¾ SENO DO ARCO TRIPLO Demonstração:

O seno do arco triplo pode é representado Realizando 3𝑥 = 2𝑥 + 𝑥 e aplicando as


por: fórmulas de adição, temos:

𝐬𝐞𝐧(𝟑𝒙) = 𝟑 ∙ 𝐬𝐞𝐧 𝒙 − 𝟒 ∙ 𝐬𝐞𝐧𝟑 𝟑𝒙 tg(3𝑥) = tg(2𝑥 + 𝑥)


Demonstração: tg(2𝑥) + tg(𝑥)
tg(2𝑥 + 𝑥) =
Efetuando 3𝑥 = 2𝑥 + 𝑥 e aplicando a fórmula 1 − tg(2𝑥) ∙ tg(𝑥)
de adição, temos: 2 tg(𝑥)
+ tg(𝑥)
𝑠𝑒𝑛(3𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(2𝑥 + 𝑥) 1 − tg ! (𝑥 )
tg(2𝑥 + 𝑥) =
2 tg(𝑥)
𝑠𝑒𝑛(2𝑥) · 𝑐𝑜𝑠 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛 𝑥 · 𝑐𝑜𝑠(2𝑥) 1− · tg(𝑥)
1 − tg ! (𝑥)
(2 · 𝑠𝑒𝑛 𝑥 · cos 𝑥) · cos 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛 𝑥 · (1– 2 · 𝑠𝑒𝑛! 𝑥) 2 · tg(𝑥) + tg(𝑥) · 1 − tg ! (𝑥)
2 · 𝑠𝑒𝑛 𝑥 · (1 – 𝑠𝑒𝑛! 𝑥) + 𝑠𝑒𝑛 𝑥 · (1– 2 𝑠𝑒𝑛! 𝑥) 1 − tg ! (𝑥 ) − 2 ∙ 1 − tg(𝑥) ∙ tg(𝑥 )

2 𝑠𝑒𝑛 𝑥 – 2 𝑠𝑒𝑛' 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛 𝑥 – 2𝑠𝑒𝑛! 𝑥 E então, obtemos a fórmula:


Então, a fórmula: 3 ∙ tg 𝑥 − tg ' 𝑥
tg(3𝑥) =
sen(3𝑥) = 3 ∙ sen 𝑥 − 4 ∙ sen' 3𝑥 1 − 3 ∙ tg ! 𝑥

¾ COSSENO DO ARCO TRIPLO


O cosseno do arco triplo é representado por:
𝐜𝐨𝐬(𝟑𝒙) = 𝟒 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝟑 𝒙 − 𝟑 ∙ 𝐬𝐞𝐧𝟑 𝒙
Demonstração:

Realizando 3𝑥 = 2𝑥 + 𝑥 e aplicando a fórmula


de adição temos:
cos(3𝑥) = cos(2𝑥 + 𝑥)
cos(2𝑥) · 𝑥 · 𝑠𝑒𝑛(2𝑥) · 𝑠𝑒𝑛 𝑥
(2 · 𝑐𝑜𝑠 ! 𝑥 – 1) cos 𝑥 – (2 · 𝑠𝑒𝑛 𝑥 · cos 𝑥)𝑠𝑒𝑛 𝑥
(2 · 𝑐𝑜𝑠 ! 2𝑥 – 1) cos 𝑥 𝑥 – 2𝑠𝑒𝑛! 𝑥 · cos 𝑥

(2 · 𝑐𝑜𝑠 ! 𝑥 – 1) 𝑐𝑜𝑠 𝑥 – 2 · (1 – 𝑐𝑜𝑠 ! 𝑥) 𝑐𝑜𝑠 𝑥


2 𝑐𝑜𝑠 ' 𝑥 – 2 𝑐𝑜𝑠 𝑥 – 2 𝑐𝑜𝑠 𝑥 + 2𝑐𝑜𝑠 ' 𝑥
E, então, vem a fórmula:
cos(3𝑥) = 4 ∙ cos ' 𝑥 − 3 ∙ sen' 𝑥

¾ TANGENTE DO ARCO TRIPLO


A tangente do arco triplo é representada por:

𝟑 ∙ 𝐭𝐠 𝒙 − 𝐭𝐠 𝟑 𝒙
𝐭𝐠(𝟑𝒙) =
𝟏 − 𝟑 ∙ 𝐭𝐠 𝟐 𝒙
A demonstração é relativamente simples. Veja
a demonstração na próxima linha.
¾ TESTES DE VESTIBULARES 03. Um terreno plano, cujas medidas são
apresentadas na figura a seguir possui formato
01. Para combater um incêndio, os bombeiros pentagonal.
utilizaram duas escadas AD e BE, que
formavam entre si um ângulo de 45º,
conforme mostra a figura a seguir.

A área, em m2, desse terreno é


a) 120
(
Considere 𝑡𝑔 𝛼 = )( e as distâncias 𝐴𝐶 = 17 b) 118
m e 𝐵𝐶 = 5 𝑚. A altura CE do prédio é igual c) 116
a d) 114
a) 10m e) 112
b) 11m
c) 12m 04. A figura abaixo exibe um quadrado 𝐴𝐵𝐶𝐷
d) 13m em que 𝑀 é o ponto médio do lado 𝐶𝐷.
e) 14 m
02. Um observador, situado no ponto P de
um prédio, vê três pontos, Q, R e S, em uma
mesma vertical, em um prédio vizinho,
conforme esquematizado na figura a seguir.

Com base na figura, 𝑡𝑔(𝜃) + 𝑡𝑔 𝛼 é igual a:


a) 7.
b) 6.
c) 5.
d) 4
e) 8.
P e Q estão em um mesmo plano horizontal, R
está 6 metros acima de Q, e S está 24 metros
acima de Q. Verifica-se que o ângulo 𝛼 do
triângulo QPR é igual ao ângulo β do triângulo
RPS. O valor, em metros, que mais se
aproxima da distância entre P e Q é
a) 8,5
b) 8,8
c) 9,4
d) 10,2
05. Considere o triângulo 08. Uma peça de madeira tem a forma de um
retângulo ABC exibido na figura abaixo, em trapézio retângulo conforme figura:
que AB = 2 cm, BC = 1 cm e CD = 5 cm.

O valor de 𝑡𝑔 𝛼 é
Então, o ângulo θ é igual a a) 13/4
a) 15º b) 22/7
b) 30º c) 8/3
c) 45º d) 24/5
d) 60º e) 17/9
09. Se 𝑡𝑔(𝑥 – 𝑦) + 2𝑥 = 5 – 2𝑦 e
06. A figura seguinte mostra um triângulo
𝑡𝑔(𝑦 – 𝑥) + 𝑦 = 7 – 𝑥, então o valor de 𝑥 +
retângulo ABC. O ponto M é o ponto médio do
𝑦é
lado AB, que é a hipotenusa.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

10. Vamos supor que o planeta Terra seja


uma esfera de centro C e raio R. Na figura,
está representado o planeta Terra e uma nave
O valor de 𝑠𝑒𝑛 𝛼 é espacial N. A fração visível da superfície da
a) 24/25. Terra por um astronauta na nave N é dada em
b) 5/6. função do ângulo θ, mostrado na figura, pela
c) 1/2. função
d) √3/2.

07. A figura abaixo exibe o triângulo


retângulo 𝐴𝐵𝐶, em que 𝐴𝐵 = 𝐴𝑀 = 𝑀𝐶. 1 − sin 𝜃
𝑓(𝜃) =
2
Se um astronauta em uma nave, a uma
distância d da Terra, avista a superfície da
Terra com ângulo 𝜃 = 15°, determine a fração
visível da superfície da Terra pelo astronauta.
(Considere: √2 = 1,4 e √6 = 2,4)
Então, tg 𝜃 é igual a
a) 1/2
a) 1⁄2.
b) 1/4
b) 1⁄3.
c) 1/8
c) 1⁄4.
d) 3/4
d) 1⁄5.
e) 3/8
e) 1/8.
11. Um time de futebol conseguiu um terreno 13. Se:
para seu futuro centro de treinamento (CT). C 𝑥 𝑥
tg „ … + cotg „ … = 8
O terreno tem a forma de um triângulo 2 2
retângulo e suas dimensões são apresentadas O sen 𝑥 equivale a:
na figura a seguir. O projeto de construção do a) 1/2
CT prevê um muro ligando os pontos A e C. b) 1/4
c) √2/2
d) √3/2
e) √3/3

14. Um caminhão sobe uma ladeira com


inclinação de 15°. A diferença entre a altura
final e a altura inicial de um ponto
determinado do caminhão, depois de
Sabendo que o segmento AD é a bissetriz do percorridos 100 m da ladeira, será de,
ângulo com vértice em A, calcule a medida, em aproximadamente,
metros, do muro AC. a) 7 m
a) 780 b) 26 m
b) 640 c) 40 m
c) 560 d) 52 m
d) 420 e) 67 m
e) 360
15. Para melhorar as condições de
12. Considere o ângulo segundo o qual um acessibilidade, um shopping de Fortaleza
observador vê uma torre. Esse ângulo duplica decidiu construir uma rampa, conforme
quando ele se aproxima 160 m e quadruplica indicado na figura.
quando ele se aproxima mais 100 m, como
mostra o esquema a seguir.

O comprimento horizontal x da rampa, em


metros, pode ser expresso por:
a) 4>2 + √3@

A altura da torre, em metros, equivale a b) 10√3


a) 96 c) 10 „t2 + √3…
b) 98 d) 10 „t2 − √3…
c) 100
d) 102 e) 10>2 + √3@
e) 104
16. No centro de uma praça cujo formato é 18. Para facilitar o trânsito em um
circular, existe um monumento M. Em suas cruzamento muito movimentado, será
margens T e S, estão localizados dois postes construída uma ponte sobre a qual passará
de iluminação, distantes 1 dam (decâmetro) do uma das vias. A altura da via elevada, em
monumento. Um observador, em P, observa-a relação à outra, deverá ser de 5 m. O ângulo
sob um ângulo θ, conforme mostra a figura. da inclinação da via elevada, em relação ao
solo, deverá ser de 22,5°.

A distância d, em metros, na qual deve ser


A tg 𝜃, dado que a distância do observador ao iniciada a rampa que dará acesso à ponte,
monumento é de 3 metros, corresponde a: medida a partir da margem da outra via,
√! conforme mostra a figura, deverá ser de:
a) %
a) 5>√2 + 1@
b) 1 +
%√! b) ! >√2 − 1@
c) ( +
c) >√2 + 1@
%√' '
d) +
! d) >√3 − 1@
√! '
e) +
' e) >√3 + 1@
%

17. Uma embalagem em forma de prisma 19. Para se calcular a altura de uma torre,
octogonal regular contém uma pizza circular utilizou-se o seguinte procedimento ilustrado
que tangencia as faces do prisma. na figura: um aparelho (de altura desprezível)
foi colocado no solo, a uma certa distância da
torre, e emitiu um raio em direção ao ponto
mais alto da torre. O ângulo determinado entre
&
o raio e o solo foi de ' radianos. A seguir, o
aparelho foi deslocado 4 metros em direção à
Desprezando a espessura da pizza e do torre e o ângulo então obtido foi de β
material usado na embalagem, a razão entre a radianos, com tg 𝛽 = 3√3.
medida do raio da pizza e a medida da aresta
da base do prisma é igual a
a) 2√2
'√!
b) %
√!*)
c) !
É correto afirmar que a altura da torre, em
d) 2>√2 − 1@
metros, é
e) √2 a) 4√3 d) 7√3
b) 5√3 e) 8√3
c) 6√3
¾ TESTES DE EMBASAMENTO 03. De um ponto A, situado no mesmo nível
da base de uma torre, o ângulo de elevação do
01. Um prédio projeta uma sombra de 52 m topo da torre é de 20°. De um ponto B,
conforme a figura a seguir. situado na mesma vertical de A é 5 m acima, o
ângulo de elevação do topo da torre é de 18º.

Qual é a altura da torre?


Sabendo que cos 𝛼 = 4/5, a altura H do prédio
a) 42 m
em metros mede: b) 43 m
a) 31,2
c) 44 m
b) 38,6 d) 45 m
с) 39,0 e) 46 m
d) 40,0
e) 41,6
04. Na figura a seguir, um fazendeiro F dista
600 m da base da montanha (ponto B). A
02. De dois observatórios, localizados em
medida do ângulo 𝐴𝐹T 𝐵 é igual a 30°.
dois pontos X e Y da superfície da Terra, é
possível enxergar um balão meteorológico B,
sob ângulos de 45° e 60°, conforme é
mostrado na figura a seguir.

Ao calcular a altura da montanha, em metros,


o fazendeiro encontrou a medida
correspondente a:
a) 200√3
Desprezando-se a curvatura da Terra, se 30 b) 100√2
km separam X e Y, a altura h, em quilômetros, c) 150√3
do balão à superfície da Terra, é: d) 250√2
a) 30 − 15√3 e) 300√3
b) 30 + 15√3
c) 60 − 30√3
d) 45 − 15√3
e) 45 + 15√3
05. Um ciclista sobe, em linha reta, uma 07. Sabe-se que x= 1 é raiz da equação
rampa com inclinação de 3 graus a uma 3
velocidade constante de 4 metros por (cos ! 𝛼)𝑥 ! − 4(cos 𝛼 ∙ sen 𝛽)𝑥 + ∙ sen 𝛽 = 0
2
segundo. A altura do topo da rampa em
Sendo a e b os ângulos agudos indicados no
relação ao ponto de partida é 30 m.
triângulo retângulo da figura a seguir:

Use a aproximação 𝑠𝑒𝑛 3° = 0,05 e responda.


O tempo, em minutos, que o ciclista levou para
percorrer completamente a rampa é:
a) 2,5 Pode-se então afirmar que as medidas de a e
b) 7,5 B são, respectivamente,
c) 10 #
a) 𝑒
%#
$ $
d) 15 # #
b) 𝑒
e) 30 &
#
%
#
c) 𝑒
' '
# #
06. Uma empresa de engenharia deseja d) % 𝑒 &
%# #
construir uma estrada ligando os pontos A e B, e) 𝑒
$ $
que estão situados em lados opostos de uma
reserva florestal, como mostra a figura abaixo. 08. Em uma residência, há uma área de lazer
com uma piscina redonda de 5 m de diâmetro.
Nessa área há um coqueiro, representado na
figura por um ponto Q.

A empresa optou por construir dois trechos


retilíneos, denotados pelos segmentos AC e
Se a distância de Q (coqueiro) ao ponto de
CB, ambos com o mesmo comprimento.
tangência T (da piscina) é 6 m, a distância d =
Considerando que a distância de A até B, em
QP, do coqueiro à piscina, é:
linha reta, é igual ao dobro da distância de B a
a) 4,0 m
D, o ângulo a, formado pelos dois trechos
b) 4,5 m
retilíneos da estrada, mede:
c) 5,0 m
a) 150°
d) 5,5 m
b) 140°
e) 6,0 m
c) 130°
d) 120°
e) 110°

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