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CAPÍTULO 1

Circuitos Magnéticos

Exercício 1.1

θr = 377t + θr0
d
eb (t) = 1 1, 2 · 10−4 sen(377t + θr0 )
dt
⇒ eb (t0) = 0, 452 cos(377t + θr0 ) V

Exercício 1.2 A mesma do exercício anterior

Exercício 1.3

Lf e N 2 /ℜf e ℜ0
= =
L0 N 2 /ℜ0 ℜf e
Lf e l/µ0 A µf e µr µ0
= = =
L0 l/µf e A µ0 µ0
⇒ Lf e = µr L0

Exercício 1.4

Φm Φm
Hg lg + Hf e lf e = lg + lf e
µ 0 Ag µ r µ 0 Af e

1
2 Circuitos Magnéticos

Geralmente, Ag ≈ Af e , escreve-se

Ni 1 lf e
= ℜtotal = (lg + )
Φm µ 0 Ag µr
|{z}
<<lg

lg
⇒ ℜtotal ≈ = ℜg
µ o Ag

Exercício 1.5

Φm = Ag Bg = 100 × 10−4 × 1, 25
⇒ (a) Φ = 12, 5 mW b
A′g = 0, 97 × 100 × 10−4 = 97 × 10−4 m2
12, 5 mW b
⇒ (b) Bc = = 1, 29 T
97 × 10−4
1, 25
⇒ (c) Hg = = 994, 718 kA/m
4 × π × 10−7
1, 29
⇒ (c) Hc = = 205, 310 A/m
5 × 103 × 4 × π × 10−7
f mm = 205, 310 × 0, 99 + 994, 718 kA/m × 0, 01
⇒ (d) f mm = 10, 150 kA-espiras
10, 150
⇒ (e) i = = 101, 50 A
100

Exercício 1.6 Exemplo 1.6

Exercício 1.7 Será senoidal, pois a trajetória do uxo em função da corrente é linear e a carac-
terística do terceiro e do primeiro quadrantes (corrente negativa) são simétricas.

Exercício 1.8 ⇒(a) 987, 34 cm3 e 7, 55 × 103 g


220 2
⇒ (c) Bfe, pico = 2 π × 60 × 400−4 ≈ 1, 31 T
0, 97 × 16, 2 × 10

220 2
⇒ (c) Bg,pico = 2 π × 60 × −4 400 ≈ 1, 27 T
16, 2 × 10
Circuitos Magnéticos 3

Como a densidade de uxo no núcleo permanece, tem-se

Hf e,pico ≈ 180 A · espiras/m


1, 27
Hg,pico =
4π × 10−7
⇒ (d) Hg,pico = 1011, 43 kA · espiras/m

O comprimento médio do toroide é 2π × 0, 1 m e do entreferro, 0, 001 m. Portanto Hf e lf e = 36π


e Hg lg = 1011, 43:

36π + 1011, 43
Iϕ,ef =
400
⇒ (e) Iϕ,ef = 2, 81 A(valordepico)

A leitura da perdas no ferro no gráco da Fig 1.24 resulta 3 W/kg e, portanto,

2202
⇒ (f ) rf e = = 2, 137 kΩ
3 × 7, 55

220 × 2
⇒ (g) If e = = 0, 15 A(valordepico)
2137

⇒ (h) Im = (2, 812 − 0, 152 ) = 2, 806 A(valordepico)

220 × 2/2, 806
⇒ (i) Lm = = 294, 109 mH
377
Exercício 1.9 (a) Relutâncias
Comprimento médio L e área Af e das colunas laterais

b a
L = c − a + 2[ − ] = 14a = 0, 42 m
2 2
Af e = 0, 94(4 × 3)10−4 = 11, 28 × 10−4 m2
0, 42
ℜL =
5000µ0 × 11, 28 × 10−4
⇒ (a) ℜL = 59, 259 kA espiras/W b (cada perna lateral)

Comprimento médio C e área Ac da coluna central

C = c − a = 0, 12 m
Ac = 2a × d = 0, 94(0, 24 × 10−4 ) = 22, 56 m2
0, 12
ℜc =
5000µ0 × 22, 56 × 10−4
⇒ (a) ℜc = 8, 466 kA espiras/W b
4 Circuitos Magnéticos

(b) Correntes nas bobinas

malha 1, sentido horário


ℜL ϕ 1 + ℜc ϕ c
i1 =
N1
malha 2, sentido horário
ℜL ϕ 2 − ℜ c ϕ c
i2 =
N2
nó coluna central ϕ1 = ϕ2 + ϕc
ϕ2 = ϕ1 − ϕc = 0, 4 − 0, 6 = −0, 2 mW b
⇒ (b) i1 = 0, 192 A
⇒ (b) i2 = −0, 113 A

Exercício 1.10 No "nó"da coluna central, verica-se

ϕ2 = ϕ1 − ϕc = 0, 4 − 0, 3 = 0, 1 mW b
⇒ (b) i1 = 0, 175 A
⇒ (b) i2 = 0, 023 A

Exercício 1.11

10−3
ℜg =
4π × 10−7 × 24 × 10−4
ℜg = 352, 737 kA espiras/W b
ℜ′c = ℜg + ℜc (relutância da coluna central com entreferro)
⇒ (a) ℜ′c = 340, 039 kA espiras/W b
⇒ (b) i1 = 1, 518 A
⇒ (b) i2 = −1, 439 A

Exercício 1.12

dψa Nb dib Na Nb
Lab = |i =i =0 = Na =
dib a c ℜc dib ℜc
dψb −Nc dic Nb Nc
Lbc = |i =i =0 = Nb =−
dic a b ℜc dic ℜc
dψa −Nc dic Na Nc
Lac = |i =i =0 = Na =−
dic a b ℜc dic ℜc
Circuitos Magnéticos 5

Exercício 1.13

BM = Br′ + µ′M HM (linha de recuo do ímã)


lM
BM = − HM (reta de carga)
AM ℜ g

A combinação dessas duas equações resulta

Br′
HM = − (1.1)
µ′M + AMlM
ℜg

Sabendo-se que
2g
AM ℜg = (a × e)
µ0 × e × r(β− | θr |)
2ag
=
µ0 r(β− | θr ) |

e substituindo-a em (1.1) obtém-se

2ag Br′
HM = − (1.2)
2agµ′M + µ0 lM r(β− | θr |)

A aplicação da Lei circuital de Ampère estabelece


2g 2g Bg
HM = − Hg = −
lM lM µ0

e a sua substituição em (1.2) resulta

Br′
⇒ Bg =
2g µ′M r
+ (β− | θr |)
lM µ 0 a

Exercício 1.14 A reta de carga com g = 3 mm é dada por

lM 10 × 10−3 µ0 × 30 × 10−4
BM = − HM = − HM
A M ℜg 24 × 10−4 × 3 × 10−3
BM = −4, 167µ0 HM

que combinada com a reta de recuo

BM = 0, 42 + 1, 07µ0 HM

resulta

⇒ HM = −63, 820 kA espiras/m e BM = 0, 334 T


6 Circuitos Magnéticos

No entreferro

0, 334 × 24
⇒ Bg = = 0, 267 T
30
0, 267
⇒ Hg = − = 212, 472 kA espiras/m
4π × 10−7

Exercício 1.15 Com g = 4 mm e fmm externa de −0, 5 kA espiras/m, a reta de carga é

−0, 5 × 103
BM = − 3, 125µ0 HM
A M ℜg | {z }
do exemplo 1.8

que após as devidas substituições torna-se

BM = −0, 19635 − 3, 125 µ0 HM

A reta de recuo é BM = 0, 42 + 1, 07µ0 HM (Exemplo 1.8) que, combinada com a reta de carga,
resulta

⇒ (a) BM = 0, 263 T
⇒ (b) HM = −116, 910 kA espiras/m

No entreferro,

24
⇒ (c) Bg = 0, 263 = 0, 210 T
30
0, 219
⇒ (d) Hg = = 167, 431 kA espiras/m
µ0

A fmm negativa diminuiu a densidade de uxo no entreferro, o que signica que ela é desmagneti-
zante.

Exercício 1.16 A partir da inspeção da Figura 1.29, obtém-se a reta de recuo do SmCo

BM = 1, 0 + 1, 373 × 10−6 HM

Reta de carga do exemplo 1.8 com g = 4 mm

BM = −3, 125µ0 × 10−6 HM

Combinando adequadamente essas duas equações, obtém-se

(a) só com o ímã


Circuitos Magnéticos 7

⇒ HM = −188, 680 kA espiras/m


⇒ BM = 0, 741 T
24
⇒ Bg = 0, 741 = 0, 593 T
30
0, 593
⇒ (a) Hg = = 471, 894 kA espiras/m
µ0
(b) com bobina de −0, 5 kA espiras

Com fmm externa, a reta de carga calculada no exercício 1.16 torna-se

BM = −0, 19635 − 3, 927 × 0−6 HM

que combinada convenientemente com a reta de recuo BM = 1, 0 + 1, 373 × 10−6 HM , resulta

⇒ HM = −225, 726 kA espiras/m


BM = 0, 690 T
24
⇒ Bg = 0, 690 = 0, 552 T
30

Exercício 1.17 A reta de recuo do NdFeB é obtida por inspeção da Figura 1.29:

BM = 1, 243 + 1, 289 × 10−6 HM

que combinada convenientemente com a reta de carga BM = −3, 927HM , resulta

⇒ HM = −238, 305 kA espira/m


BM = 0, 936 T
24
Assim, Bg = 0, 936 = 0, 749 T
30

Exercício 1.18 Dada a existência de dispersão no ímã, tem-se

B M AM B M AM
= klM ⇒ Bg =
B g Ag klM Ag

Como

Bg lM
Hg = − HM
µ0 lg
lM
Bg = −µ0 ( )HM
lg
8 Circuitos Magnéticos

A combinação dessas duas últimas expressões resulta a expressão da reta de carga

klM Ag lM
BM = −µ0 ( )( )HM
AM lg

Efetuando as devidas substituições, obtém-se a nova reta de carga

BM = −3, 4375µ0 HM

Adotando o mesmo procedimento do exercício anterior, obtêm-se


(a)

HM = −175, 654 kA espiras/m


BM = 0, 759 T
⇒ Bg = 0, 552 T
⇒ Hg = 439, 267 kA espiras/m
CAPÍTULO 2

Transformadores

Exercício 2.1

V0 = E0 = 2 π f0 N1 ϕ0

V1 = E0 = 2 π 2f0 N1 ϕ1
ϕ0
⇒ ϕ1 =
2

Como o enrolamento é o mesmo, a corrente nominal não se altera:

f0 ⇒ S0 = V0 I0
f1 = 2f0 ⇒ S1 = V0 I0
⇒ S0 = S1

Conclusão: o uxo magnético é reduzido à metade e a potência aparente é mantida.

Exercício 2.2

V0 = E0 = 2 π f0 N1 ϕ0
E0 √ f0
V1 = = 2 π N1 ϕ1
2 2
⇒ ϕ1 = ϕ0

1
2 Transformadores

Como o enrolamento é o mesmo, a corrente nominal não se altera:

f0 ⇒ S0 = V0 I0
f0 V0
f1 = ⇒ S1 = I0
2 2
S0
⇒ S1 =
2

Exercício 2.3 Correção: 1)ignorar as bobinas mostradas na Figura-Exercício 2.3 e considerar


apenas as suas
√ dimensões como sendo a do transformador da Fig. 2.2(c), 2) deseja-se que V2 (vazio) =
1, 05 × V1 / 3.

N1 E1 V1
= = 1,05V
N2 E2 √ 1
3

N1
⇒ (a) = 1, 65
N2

Leitura das perdas na Fig. 1.24(a): Bpico = 1, 4 T ⇒ pf e = 3, 6 W/kg


Volume total do núcleo= Vf e = 0.95[14 × 24 × 7 − 2(7 × 7 × 5)] = 1768, 9 cm3
Massa total de ferro=mf e = ρf e Vf e = 7, 65 × 10−3 × 1768, 9 = 13, 532 kg
Perdas ferro:

⇒ (b) Pf e = 13, 532 × 3, 6 = 48, 72 W

Exercício 2.4

original: N1 , N2 , A0 , Vf e = V0 , f0 , B0 , S0
novo: 2N1 , N2 , 4A0 , Vf′e = (2)3 V0 , f0 , B0 , Snova


E1′ 2 π2N1 B0 4A0
= √
E1 2 πN1 B0 A0
E1′ = 8E1 nova tensão nominal primária

Não houve mudança na bitola do o do primário; portanto a corrente nominal permanece:

Snova 8E1 I0
= ⇒ Snova = 8 S0
S0 E1 I0
Transformadores 3

Exercício 2.5

12, 82 + j 56, 4 ◦
Zeq (baixa) = = 2, 31 ej77,2 Ω
(11 kV /2, 2 kV )2
2200
Ib2 = −j36 ◦ = 44 e
j36,9◦
A
50 e
Vb2 = 2200 + 2, 31 ej77,2 × 44 ej36,9
◦ ◦

Vb2 = 2160 ej2,46 V


11 kV
Vb2′ = 2160 ej2,46 ×

2.2 kV

⇒ (a) V2′ = 10, 802 ej2,46 kV
10, 80 − 11
⇒ (a) Reg = 100% = −1, 83%
10.80

Rendimento:

Pperdas = 250 + 2, 31 × 442 = 4722, 16 W

2200 × 44 cos(36, 9◦ )
η= 100%
2200 × 44 cos(36, 9◦ ) + 4722, 16
| {z }
Pent =82131,64 W

⇒ (c) η% = 94, 25%


⇒ (c)Pent = 82, 13 kW

Exercício 2.6

Ib2 = 44 e−j36,9 A

Vb2 = 2200 + 2, 31 ej77,2 × 44 e−j36,9


◦ ◦

Vb2 = 2278, 5 ej1,66 V


11 kV
Vb2′ = 2278, 5 ej1,66 ×

2.2 kV

⇒ (a) V2′ = 11.392, 5 ej1,66 kV
11.392, 5 − 11
⇒ (a) Reg = 100% = 3, 45%
11.392, 5

Rendimento:
77409, 475
η% = 100%
77409, 475 + 722, 16
⇒ (c) η% = 94, 25%
4 Transformadores

Exercício 2.7

Valores nominais das correntes:


200 kV A
IA = = 10 A lado de alta
20 kV
200 kV A
IB = = 83, 3 A lado de baixa
2, 4 kV

Autotransformador:

⇒ Sauto = (20 + 2, 4) kV × 10 A = 224 kV A

ou
2, 4
⇒ Sauto = (1 + )200 kV A = 224 kV A
20
Scond = 224 − 200 = 20 kV A

Exercício 2.8 Diagrama fasorial

Exercício 2.9 Corrente de linha é a corrente de fase, quando a carga é ligada em estrela. Do
exemplo 2.9, lado de baixa,

IY = 144, 3 e−j23

O fasor- corrente de√fase IbAB do delta está adiantado 30◦ em relação ao fasor da corrente de linha
IbA , e seu valor é 1/ 3 dessa mesma corrente. Portanto, as correntes trifásicas nas fases da carga
em delta são
◦ ◦
−23◦ )
IAB = IY ej30 = 83, 31 ej(30

⇒ IAB = 83, 31 ej7

⇒ IBC = 83, 31 e−j113

⇒ ICA = 83, 31 e−j233

Exercício 2.10 Diagrama fasorial

Exercício 2.11 À tensão


√ de 2,4 KV aplicada à fase do delta corresponde 240 V na fase do secun-
dário. Como se quer 240 3, deve-se conectar os secundários em estrela.

⇒ (a) delta-estrela

Conhecida a impedância equivalente referida ao lado de alta de cada transformador, lado conectado
em delta, o seu valor no estrela equivalente é

0, 5 + j1, 5 Ω ◦
Zeq = = 0, 527 ej71,6 Ω
3
Transformadores 5

O fasor da corrente da carga é

450/3 kV A 1 −j23◦
Ibc =

√ e = 108, 25 e−j23 A
240/ 3 10

2400
Vb1 = 0, 527 ej71,6 × 108, 25 e−j23 + √
◦ ◦

3
⇒ (b) Vb1 = 1424, 0 ej1,72 V

fase
⇒ (b) Vb1 = 2466, 46 ej1,72 V

linha
f.p. = cos(23◦ + 1, 72◦ ) = 0, 908
⇒ (c) f.p. = 0, 908 atrasado
Rendimento
2400
√ 108, 25
3
cos(23◦ )
η= 100%
1424, 1 × 108, 25 cos(24, 72◦ ) + 1400
⇒ (d) η = 97, 62%

Exercício 2.12 Se os transformadores são ideais, a sua potência aparente é a potência aparente
da carga:

S∆∆ = 5 × 0, 92M W + j5 × 0, 39M V AR


⇒ S∆∆ = 4, 6 M W + j1, 95 M V AR
S∆ Y = 2, 5 × 0, 71M W + j 2, 5 × 0, 704M V AR
⇒ S∆ Y = 1, 775M W + j 1, 75 M V AR
Stotal = S∆∆ + S∆ Y
⇒ (a)Stotal = 6, 375 M W + j 3, 710 M V AR

Exercício 2.13 A corrente a vazio foi medida nos terminais de baixa.



Sv = (13, 8 3 kV )2, 97 = 71 kV A
43, 76kW
⇒ (a) f p = = 0, 616 atrasado
71kV A

Iv 2, 97
= √ 100%
In 50M V A/(13, 8 × 3)
Iv
⇒ (b) = 1, 42%
In
6 Transformadores

Exercício 2.14

Pt = 62, 838kW + 51, 498kW + 25, 616kW


Pt =≈ 0, 140 M W (perdas totais)
Pcarga = 50M V A × 0, 8 = 40 M W
40M W
η= 100%
40M W + 0, 140M W
⇒ (a) η = 99, 65%

Exercício 2.15 Admite-se conexão estrela para os enrolamentos primário e secundários, pois o
circuito equivalente por fase sempre é por fase-estrela.

• Teste de curto-circuito (medições no lado de alta):


467/ 3
|Zcc | = = 79, 77 Ω
3, 38
1228/3
rcc = = 35, 83 Ω
3, 382

xcc = |Zcc |2 − rcc
2 = 71, 27 Ω


⇒ Zcc = 79, 77 ej63,31 referida ao lado de alta

Referidos ao lado de baixa

220 2 ◦
Zcc = ( ) × 79, 77 ej63,31
13800

⇒ Zcc = 0, 02 ej63,31 Ω

• Teste de circuito aberto (lado de baixa):


(219/ 3)2
xm = √ = 33, 80 Ω
√ 3, 86)2 − ( 361 )2
( 219
3 3

(219/ 3)2
rf e = = 132, 86 Ω
361/3
Zm = rf e //jxm

⇒ Zm = 32, 756 ej75,30 Ω
Transformadores 7

Referidos ao lado de alta,

13800 2 ◦
Zm = ( ) × 32, 755 ej75,33
220

⇒ Zm = 128, 885 ej75,33 kΩ

Exercício 2.16
{
Sb = 75 kV A
lado de alta
Vb = 13, 8 kV
75kV A 25kV A
Ib = √ = √ = 3, 1377 A
313, 8kV 13, 8kV / 3

(13, 8kV )2 (13, 8kV / 3)2
Zb = = = 2539, 2 Ω
75kV A 25kV A
79, 77 j63,31◦ ◦
⇒ Zcc = e = 0, 0314 ej63,31 p.u.
2539, 2

Observar que no cálculo dos valores da impedância e da corrente de base podem ser utilizadas
a potência trifásica e a tensão de linha, bem como a potência de uma fase e a tensão de fase: os
resultados são os mesmos.
{
Sb = 75 kV A
lado de baixa
Vb = 220 V
75 kV A
Ib = √ = 196, 82 A
3 220 V
( 220 V )2
Zb = = 0, 6453 Ω
75 kV A
32, 756 j75,30◦ ◦
⇒ Zm = e = 50, 7608 ej75,30 p.u.
0, 6453
33, 80
xm = = 52, 484 p.u.
0.644
132, 86
rf e = = 206, 304 p.u.
0.644

Exercício 2.17 Adicionar ao enunciado do exercício a potência nominal do gerador


Sgerador
√ = 40 kV A e corrigir a tensão de baixa do transformador monofásico para
230/ 3. Para que a tensão do gerador seja a menor possível, √ o enrolamento de alta do banco é
ligado em delta, pois a tensão de fase do gerador
√ terá 8kV / 3. Por sua vez, como, no lado de
baixa, a tensão de fase do transformador é 230/ 3, os enrolamentos de baixa devem ser conectados
em estrela. ⇒ (a)delta-estrela
8 Transformadores

Pcarga = 5(5 × 0, 82) + 5 = 25, 5 kW


Qcarga = 5(5 × 0, 572) = 14, 31 kV AR
⇒ Scarga = 25, 5kW + j14, 31kV AR

⇒ Scarga = 29, 24 ej29,3 kV A

Corrente de carga, lado da carga:

29, 24 kV A −j29,3◦ ◦
Icarga = √ e = 73, 40 e−j29,3 A
230 3

Corrente de base, lado da carga:


A potência de base adotada é a do gerador, por ser a maior do sistema. A corrente de base no
lado de baixa é

40kV A
Ibase = √ = 100, 41 A
230 3

73, 40 ◦
⇒ Icarga = = 0, 731 e−j29,3 p.u.
100, 41

A impedância equivalente em p.u. do transformador é dada na sua base, isto é, 10 kVA e 230 V.
Portanto, deve-se expressá-la na nova base, na qual SB = 40 kV A:

◦ 30 8000 2
Zp.u.,N = 0, 065 ej80 ( )
40 8000

Zp.u.,N = 0, 04875 ej80 p.u.

Tensão do primário:

Vb1 = 1, 0 + 0, 731 e−j29,3 0, 04875 ej80


0 0

⇒ Vb1 = 1, 0229 ej1,55 p.u.


⇒ Vb1 = 1, 0229 ej1,55 × 8kV = 8, 184 ej1,55 kV


◦ ◦

Exercício 2.18 Embora a carga esteja em delta, o secundário a enxerga com sendo uma carga que
demanda 50 kVA com fator de potência 0,92 atrasado e alimentada por 230 V de linha. Para o
secundário é irrelevante o tipo de conexão da carga.
Assume-se, então, carga em estrela:
Transformadores 9


If ase = Ilinha = Icarga e Vf ase = 220/ 3.

570kV A −j23◦
Ibcarga =

√ e = 1495, 9 e−j23 A
220 3

1495, 9 e−j23
Ibcarga = √
600kV A/220 3

⇒ Ibcarga = 0, 95 e−j23 p.u.


Vb1 = 1 + 0, 95 e−j23 × 0, 12ej90


◦ ◦

⇒ Vb1 = 1, 0495 ej5,6 p.u.



Exercício 2.19 Notar que os valores do TE monofásico foram modicados para 13, 8 kV /(20/ 3) kV .

(a) ⇒ ∆Y , ∆Y , ∆Y

(b) Valores p.u:

Impedância zLB



Sbase2 = 600 kV A





 Vbase = 20 kV

TE, lado de alta 600 kV A



Ibase2 = = 17, 32 A

 20 3 kV




 Zbase2 = 20 kV = 666, 667 Ω
2

600 kV A


34, 27 ej64
ZLA =
666, 667

⇒ ZLA = 0, 0514 ej64 p.u.
Impedância total entre TA1 e TA2

◦ 0, 9 j75◦
Zt = 0, 8 ej76 + 0, 26 + j0, 5 + e
3

Zt = 1, 6534 ej71,26 Ω

que expressa em p.u. torna-se



1, 6534 ej71,26 ◦
⇒ Zb = = 0, 1722 ej71,26 p.u.
(2, 4 kV )2
(600kV A)
10 Transformadores

Comentário Se a impedância Zb for transferida para o primário de TA1, empregando a relação


de espiras denida por a = 20 kV /2, 4 kV (relação entre tensões de linha), obtém-se diretamente

◦ 20 kV 2
Zb = 1, 6534 ej71,26 ( )
2, 4 kV

Zb = 114, 819 ej71,26 Ω

114, 819 ej71,26 ◦
⇒ Zb = (20 kV )2
= 0, 1722 ej71,26 p.u.
600 kV A

(c) Tensão nos terminais gerador, considerando TE ideal

Carga total: lado de baixa do TA2

Pc,3ϕ = 280 + 50 + 20 = 350 kW

280 50
Qc,3ϕ = 0, 6 − 0, 6 = 172, 5 kV Ar
0, 8 0, 8


Sbc,3ϕ =

3502 + 172, 52 = 390, 2 ej26,24 kV A

390,2
Ibc =
◦ ◦
3
380 e−j26,24 = 592, 85 A e−j26,24 fase

3

que expressa em p.u. torna-se

592, 85
Ibc =

= 0, 6503 e−j26,24 p.u.
200 kV A

380/ 3

Impedância total em série do sistema,


◦ ◦
Zs = ZLA + Zb = 0, 0514 ej64,0 + 0, 1722 ej71,26

Zs = 0, 2233 ej69,6

Tensão do gerador

Vbg = 1, 0 + 0, 2233 ej69,6 × 0, 6503 e−j26,24


◦ ◦

⇒ Vbg = 1, 11 ej5,2 p.u.


⇒ Vbg = 1, 11 ej6 × 13, 8 kV = 15, 318 kV



Transformadores 11

Exercício 2.20

|∆Vbs |
tan α =
|Vbe |

|∆Vbs |
α = arctan (1)
|Vbe |

|∆Vbs | |Vbs |
senα = ⇒ |Vbs | = (2)
|Vbs | senα

Combinando (1) e (2) obtém-se

|∆Vbs |
⇒ |Vbs | = b
sen(arctan |∆ Vs |
b | )
|V e

b1 /aα = Vb1 /aβ e, portanto não há corrente circulando entre os


Exercício 2.21 Como aα = aβ ⇒ V
transformadores.
• Impedâncias referidas ao lado de baixa (lado da carga):

 ◦ 1 ◦

 Zeqα = 1, 6 ej71,5 × 2 = 0, 016 ej71,5 Ω

 10




 ◦ 1 ◦
Zeqβ = 0, 6 ej48,4,5 × 2 = 0, 006 ej48,4 Ω

 10




 Zeqα + Zeqβ = 0, 02166 ej65,3◦ Ω

• Correntes elétricas, lado de baixa:

250kV A −j23,07
Ibcarga = e = 1041, 1666 e−j23,07 A
240


0, 006ej48,4
Ibα =

× 1041, 1666 e−j23,07
0, 02166ej65,3◦
⇒ Ibα = 288, 41 e−j40 A


0, 016ej71,5
Ibβ = × 1041, 1666 e−j23,07
0, 02166ej65,3◦

⇒ Ibβ = 769, 0981 e−j16,87 A



12 Transformadores

• Correntes elétricas, lado de alta:



288, 41 e−j40
⇒ Ibα =

= 28, 84 e−j40 A
10


769, 0981 e−j16,87
⇒ Ibβ =

= 76, 90981 e−j16,87 A
10

• Fems, lado de baixa

bα = 240 + 0, 016 ej71,5◦ × 288, 41 e−j40◦


E
bα = 244, 0 ej0,57◦ V
⇒E
bβ = 240 + 0, 006 ej48,4◦ × 769, 0981 e−j16,87◦
E
bβ = 244, 0 ej0,57◦ V
⇒E

• Fems, lado de alta

bα = 240 + 0, 016 ej71,5◦ × 288, 41 e−j40◦


E
bα = 2440, 0 ej0,57◦ V
⇒E
bβ = 2440, 0 ej0,57◦ V
⇒E

Exercício 2.22 Como a relação dos transformadores

aα = 2400/240 = 10 ̸= aβ = 2370/240 = 9, 875

Vb1 Vb1
⇒ ̸= haverá corrente circulando entre os transformadores
aα aβ

• Impedâncias equivalente dos transformadores:


1, 56 ej81,2 ◦
Zeqβ = 2
= 0, 016 ej81,2 Ω
9, 875

Zeqα + Zeqβ = 0, 03188ej76,36 Ω
• Correntes elétricas de circulação:


0, 016 ej81,2
Ibα→β = × 1041, 1666 e−j23,07 +
0, 03188ej76,36◦
(2400/10) − (2400/9, 875)
+
0, 03188ej76,36◦
⇒ Ibα→β = 479, 11 e−j8,51 A

Transformadores 13


0, 016 ej71,5
Ibβ→α = × 1041, 1666 e−j23,07 +
0, 03188ej76,36,3◦
(2400/9, 875) − (2400/10)
+
0, 03188ej76,36◦
⇒ Ibβ→α = 590, 1 e−j34,87 A

• Fems:

bα = 240 + 0, 016 ej71,5◦ × 479, 11 e−j8,51◦


E
bα = 243, 6 ej1,6◦ V
⇒E
bβ = 240 + 0, 016 ej81,2◦ × 590, 1 e−j34,87◦
E
bβ = 246, 6 ej1,59◦ V
⇒E
Exercício 2.23 • A corrente de circulação entre Tα e Tβ

(2400/10) − (2400/9, 875)


Ibα→β =
0, 03188ej76,36◦
⇒ Ibα→β = −95, 294 e−j76,36

• A corrente de circulação entre Tβ e Tα

(2400/9, 875) − (2400/10)


Ibβ→α =
0, 03188ej76,36◦
⇒ Ibβ→α = +95, 294 e−j76,36

Notar que Ibα→β = −Ibβ→α

Exercício 2.24 Não é aconselhável porque as tensões induzidas nos secundários tem fases angula-
res desiguais e, portanto, haverá corrente de circulação entre os transformadores.
Exercício 2.25 Como as perdas nas resistências elétricas dos enrolamentos e as perdas ferro são
insignicantes, a potência no primário é a potência da carga:
• Potência ativa

⇒ (a)P1 = (44, 20 + 7, 5) kW = 51, 70 kW

• Potência reativa
44, 20 7, 5
Q1 = sen23◦ + sen − 53, 13◦
0, 92 0, 6
⇒ (a)Q1 = 8, 772 kV AR
14 Transformadores

• Potência aparente complexa

Sb = 51, 70 + j8, 772


⇒ Sb = 52, 439 ej9,6 kV A

• Reatâncias do circuito equivalente:

3.9 + 9, 5 − 10, 2
x′l1 = j = j1, 6 Ω
2
⇒ (b)x′l1 = 1, 6 Ω
3.9 + 10, 2 − 9, 5
x′l2 = j = j2, 3 Ω
2
⇒ (b)x′l2 = 2, 3 Ω
10, 2 + 9, 5 − 3, 9
x′l3 = j = j7, 9 Ω
2
⇒ (b)x′l3 = 7, 9 Ω

• Corrente no primário, considerando o fasor da tensão primária como referência

Sb∗

52, 439e−j9,6 kV A
Ib1 = =
Vb1∗ 38 kV

⇒ (b)Ib1 = 1, 380 e−j9,6 A



CAPÍTULO 3

Princípios de Conversão
Eletromecânica de Energia

Exercício 3.1

Exercício 3.2 A corrente na bobina é i = vb /rb e, portanto,

N vb
f mm = N i =
rb

(a) Força total na direção vertical calculada a partir da relutância total de entreferro ℜgt = 2ℜg1



ℜtotal =
2y

dℜg (y)
= 2

 µ0 ab dy µ0 ab


 ϕ = 2Nyvrbb µo ab


⇒ F (total) = − 1 ϕ2 d ℜy
= − 14 ( Nyi )2 µo ab
em 2 dy

1
2 Princípios de Conversão Eletromecânica de Energia

Solução 1: força em cada entreferro de relutância ℜg1 ,

Fem (total) 1 Ni
Fg1 = ⇒ Fem (t) = − ( )2 µ0 ab
2 8 y

Solução 2: Força em cada entreferro




 ℜg1 = µ0yab ⇒
dℜg (y)
= 1

 dy µ0 ab


 ϕ = 2Nyi µo ab


⇒ F (g1) = − 1 ϕ2 d ℜy
= − 81 ( Nyi )2 µo ab
em 2 dy

(b) coluna central: ℜcc = y/µ0 2ab


Cada coluna lateral: ℜpl = y/µ0 ab

ℜt = ℜcc + ℜ
y
 pl //ℜpl =

 | {z } µ0 ab




=ℜpl /2=ℜcc


 ⇒ dℜ
dy =
t 1

 µ0 ab





ϕ= N i
ℜt =
Ni
y µ0 ab

Força total desenvolvida:

1 d ℜg (y) 1 Ni
⇒ Fem (total) = − ϕ2 = − ( )2 µ0 ab
2 dy 2 y

* esta força é o dobro da calculada no item(a), devido ao acréscimo da coluna central. Força
desenvolvida na coluna central:
Fem (total) 1 Ni
⇒ Fem (cc) = = − ( )2 µ0 ab
2 4 y

Força desenvolvida nas colunas laterais:

Fem (cc) 1 Ni
⇒ Fem (pl) = = − ( )2 µ0 ab
2 8 y

Exercício 3.3 (a) Relutâncias

x g/2
ℜx = e ℜg/2 =
µ0 2ab µ0 ab
g + 2x
ℜtotal = ℜx + (ℜg/2 //ℜg/2 ) =
4µ0 ab
Princípios de Conversão Eletromecânica de Energia 3

Ni N vb
ϕx = = 4µ0 ab
ℜtotal rb (2x + g)
Força desenvolvida na direção x:

1 d ℜx
Fem (x) = − ϕ2
2 dx
N vb
⇒ Fem (x) = −4µ0 ab [ ]2
rb (2x + g)

(b) Empregando a propriedade da superposição ao circuito magnético, obtêm-se os uxos ϕ1 e ϕ2


nas colunas externas do dispositivo

Ni
ϕ1 = ϕ2 =
ℜx //ℜg/2 + ℜg/2
xg g (2x + g)g
ℜeq = (ℜx //ℜg/2 ) +ℜg/2 = + =
| {z } (x + g)2µ0 ab 2µ0 ab 2µ0 ab(x + g)
xg
=(x+g)2µ0 ab

Como i = vb /rb
vb
N
rb
ϕ1 = ϕ2 = ϕ =
ℜeq

O uxo na barra central será, então,

N vrbb vb µ0 ab(x + g)
ϕx = 2 ⇒ ϕx = 4N ( )
ℜeq rb (2x + g)g

Força desenvolvida em x:
v
1 d ℜx 1 N b 1
Fem (x) = − ϕ2x = − (2 rb )2
2 dx 2 ℜeq 2µ0 a b
N vb 2 ( x + g )2
⇒ Fx = −4µ0 ab( )
rb g(2x + g)

Exercício 3.4 (a)



coluna central : ℜc = y
→ dℜc
= 1


µ0 2ab dy 2µ0 ab




coluna lateral esquerda:


 ℜxy = y

dℜxy
= y

dℜxy
= 1

 µ0 a(b−x) dx µ0 a(b−x)2 dy µ0 a(b−x)





coluna lateral direita: ℜd = y
µ0 ab → dℜd
dy = 1
µ0 ab
4 Princípios de Conversão Eletromecânica de Energia

Relutância total
y(4b − x)
ℜtotal = ℜc + ℜxy //ℜd = ℜtotal =
| {z } 2µ0 ab(2b − x)
y

0 a(2b−x)

dℜtotal 4b − x
=
dy 2µ0 ab(2b − x)

Fluxo na coluna central


2µ0 ab(2b − x) N vb
ϕc =
y(4b − x) rb

Força no entreferro da coluna central:

1 N vrbb 1
Fem (c) = − [ 2µ0 ab(2b − x)]2
2 y(4b − x) 2µ0 ab

2b − x 2 N vb 2
⇒ Fem (c) = −µ0 ab[ ] [ ]
y(4b − x) rb
Fluxos nas colunas laterais:

 N vrbb − ℜc ϕc N vb µ0 a(b − x) 2b

 ϕ = =


x
ℜx rb y 4b − x



 N vb − ℜ c ϕ c N vb µ0 ab 2b
 ϕ d = rb =
ℜd rb y 4b − x

Força na coluna esquerda:

1 d 2µ0 a b N vb 2
direção x ⇒ Fe (x) = − ϕ2x ℜxy = − ( )2 ( )
2 dx y 4b − x rb

1 d N vb 2 b b−x
direção y ⇒ Fe (y) = − ϕ2x ℜxy = −2µ0 a( ) ( )2 2
2 dy rb (4b − x) y
Força na coluna direita:

1 d ( N v )2 ( b )2
b
⇒ Fd (y) = − ϕ2d ℜd = −2µ0 ab
2 dy rb y(4b − x)

(b)


Relutâncias das pernas:


ℜ = dℜxy dℜxy
µ0 a(b−x) → dx = →
y y 1
xy µ0 a(b−x)2 dy = µ0 a(b−x)




ℜtotal = 2y
µ0 a(b−x)
Princípios de Conversão Eletromecânica de Energia 5

N vrbb
ϕ= µ0 a(b − x)
2y

Força desenvolvida nas colunas:

µ0 a(b − x) N vb 2
⇒ Fem (y) = − ( )
8y 2 rb

µ0 a N vb 2
⇒ Fem (x) = − ( )
8y rb
Exercício 3.5 Relutância da parte superior, inferior e a total do êmbolo:


 ℜsuperior = (d−e)/2
= d−e

 µ0 (a−y)2π(d+e)/2 2µ0 π(a−y)(d+e)







 ℜinf erior = (d−e)/2
= d−e

 µ0 c2π(d+e)/2 2µ0 πc(d+e)


 N2

 ℜtotal = ℜsuperior + ℜinf erior = d−e
· c+a−y
→ L(y) =

 2πµ0 (d+e) c(a−y) ℜtotal







→ dL(y) = − 2πµ0 N 2 c2 (d+e)2
dy (d−e)(c+a−y)

Força desenvolvida:

1 2 dL(y) 1 2πµ0 N 2 c2 (d + e)
Fem = i = i2 [− ]
2 dy 2 (d − e)(c + a − y)2
N vb 2 µ0 πc2 (d + e)
⇒ Fem = −( )
rb (d − e)(c + a − y)2

Exercício 3.6 Condição para que os valores médios das forças eletromagnéticas sejam iguais:

v Vef
icc = ief = =√
rb (rb ) + (ωLb )2
2

Portanto,

Vef (rb )2 + (ωLb )2
⇒ =
v rb
6 Princípios de Conversão Eletromecânica de Energia

Exercício 3.7

Cálculos preliminares
2x + g = 2 × 5 × 10−3 + 10−3 = 11 × 10−3 m
ab = 1600 × 10−6 m2
N2 5802 × 4 × 4π × 10−7 × (1600)10−6
Lx=5 mm = = = 0, 246 H
ℜtotal 11 × 10−3

Impedância:

|z(x = 5)| = 42 + (377 × 0, 246)2 = 92, 828 Ω

Corrente ecaz:

127
Ief icaz = = 1, 368 A
92, 828

(a) O valor médio da força desenvolvida e do uxo são obtidos utilizando as expressões do exercício
(3.3-a)

N irms
ϕmedio = 4µ0 ab ⇒ ϕmedio = 0, 58 mW b
2x + g
N irms 2 580 · 1, 368
Fem = −4µ0 ab ( ) = −4µ0 1600 10−6 ( )2
2x + g 2 × 10−3 + 10−3
⇒ Fem = −41, 84 N

(b) O valor médio da força desenvolvida e do uxo são obtidos utilizando as expressões do exercício
(3.3-b)

µ0 ab(x + g)
ϕx (medio) = 4N irms
(2x + g)g

4π × 10−7 × 1600 × 10−6 (5 + 1)10−3


ϕx (medio) = 4 × 580 × 1, 368
(11 × 10−3 )10−3
⇒ ϕx (medio) = 3, 48 mW b
N vb 2 ( x + g ) 2
Fx = Fx = −4µ0 ab( )
rb g(2x + g)
( 6 × 10−3 )2
Fx = −4 × 4π × 10−7 × 1600 × 10−6 (580 × 1, 368)2
10−3 (11 × 10−3 )
⇒ Fx = −1506, 38 N
Princípios de Conversão Eletromecânica de Energia 7

Exercício 3.8 Excitação CC

vb
⇒ Icc = = 1, 368 A
ib
⇒ vb = 4 × 1, 368 = 5, 47 V

Exercício 3.9 Se não há o espraiamento de uxo, k é zero e, portanto,


( )2
1 Vef icaz
Fem (t) = − (1 − cos2ωt)
µ0 ab ωN
| {z }
kf

Equação do movimento:

d2 y(t)
(mc + m) = −kf (1 − cos2ωt) + (mc + m)g
dt2
Exercício 3.10 Como a resistência da bobina é zero, o uxo concatenado é o calculado no exemplo
citado e a fem é a própria tensão aplicada:

e(t) = Vpico cos ωt

Exercício 3.11 Basta tomar k = 0 na expressão da relutância do entreferro

2y 2y d 2
ℜg = ℜ( total) = + ℜf e ℜtotal =
µ0 ab µ0 ab dy µ0 ab

Então, tomando k = 0, e lembrando que Vpico / 2 = Vef icaz , obtém-se, a partir da resposta do
Exemplo-item (b),
( )2
1 Vef icaz
⇒ Fem (média) = −
µ0 ab ωN

Exercício 3.12 Tomando a expressão do torque desenvolvido no Exemplo 3.7, obtém-se

d µ0 rl
⇒J ωeixo = − [N i(t)]2 − Text
dt 4g

Exercício 3.13 As expressões das indutâncias e suas derivadas são

• Fluxo concatenado pelas bobinas

ψ1 = L11 i1 + M i2 e ψ2 = M i1 + L22 i2

- Coenergia e sua variação incremental em função dos uxos

Wϕ′ = i1 ψ1 + i2 ψ2 − Wϕ
8 Princípios de Conversão Eletromecânica de Energia

dWϕ′ = ψ1 di1 + ψ2 di2 + i1 dψ1 + i2 dψ2 − dWϕ


| {z }
=Fem dx

dWϕ′ (i1 , i2 , θ) = ψ1 di1 + ψ2 di2 + Fem


- Variação incremental da coenergia em função das correntes

dWϕ′ = L11 i1 di1 + L22 i2 di2 + M (i1 di2 + i2 di1 )

- Coenergia em função das correntes


∫ i1 ∫ i2 i2 ∫ i1 i2
Wϕ′ = L11 i1 di11 + L22 di2 + M d(i′1 i′2 )
0 0 0

1 1
Wϕ′ = L11 (i1 )2 + L22 (i2 )2 + M i1 i2
2 2
e, portanto,
∂Wϕ′ (i1 , i2 , x) 1 dL11 1 dL22 dM
Fem = = (i1 )2 + (i2 )2 + i1 i2
∂θr i1 ,i2 =cte 2 dx 2 dx dx

1 dL11 1 dL22 dM
⇒ Fem = (i1 )2 + (i2 )2 + i1 i2
2 dx 2 dx dx

Exercício 3.14 As expressões das indutâncias são

L11 = 0, 075 H L22 = 0, 030 H M = 0, 038 cos(θ) = 0, 038 cos(θr ) H

(a) Expressão do torque com i1 = i2

dM
Tem = i21= −0, 038 i21 sen(θr )

Efetuando as devidas substituições, obtém-se

Tem = −3, 8 sen2 (200t) ×sen(θr )


| {z }
1 − cos(400t)
2
Tem = −1, 9[sen(θr ) − cos(400t) × sen(ωr t + δ0 )]

Como
sen[(400t + θr ] − sen[(400t − θr ]
cos(400t) × sen(θr ) =
2
tem-se
sen(400t + θr ) sen(400t − θr )
Tem = −1, 9[sen θr − + ]
2 2
Princípios de Conversão Eletromecânica de Energia 9

• ωr = 0 (partida)
O torque de partida é

Tp = −1, 9[sen δ0 + 0, 85 sen(400t + δ0 ) −0, 85 sen(400t − δ0 )]


| {z } | {z }
=0 =0

⇒ Tp = −1, 9 sen δ0 N ·m

• ωr = −400 rad/s ⇒ θr = −400t + δ0

Tem = −1, 9 sen(−400t + δ0 ) +0, 85 sen(400 − 400)t + δ0 −0, 85 sen(400 + 400)t − δ0 ]


| {z } | {z } | {z }
=0 =sen δ0 =0

⇒ Tem = 0, 85 senδ0 N ·m

• ωr = 400 rad/s ⇒ θr = 400t + δ0

Tem = −1, 9 sen(400t + δ0 ) +0, 85 sen(400 + 400)t + δ0 −0, 85 sen(400 − 400)t − δ0 ]


| {z } | {z } | {z }
=0 =0 =−sen δ0

⇒ Tem = 0, 85 senδ0 N ·m

• ωr = 0 rad/s ⇒ θr = δ0

Tem = −1, 9 senδ0 +0, 85 sen400t + δ0 −0, 85 sen400t − δ0 ]


| {z } | {z } | {z }
̸=0 =0 =0

⇒ Tem = −1, 9 senδ0 N ·m

Exercício 3.15 (a) Indutâncias


Com entreferro constante, as indutâncias próprias não contribuem para o desenvolvimento de
torque, pois independem da posição do rotor.
Lab = 0 ⇒ Tab = 0
dLaf
Laf = M cos θr ⇒ = −M senθr
dθr
dLbf
Lbf = M sen θr ⇒ = M cos θr
dθr

(b) Torque desenvolvido

dLaf dLbf
Tem = If ia + If ib
dθr dθr
• Torque médio devido à variação da indut. mútua entre a fase a e o enrolamento de campo

Taf = −If ia M senθr


10 Princípios de Conversão Eletromecânica de Energia

• Torque médio devido à variação da indut. mútua entre a fase b e o enrolamento de campo

Tbf = If ia M cos θr
CAPÍTULO 4

Conguração Básica e Princípio das


Máquinas Elétricas Rotativas

Exercício 4.1

Exercício 4.2

Exercício 4.3

Exercício 4.4

⇒ (a)ns = 60f = 3600 rpm


2
⇒ (b)neixo = (60f ) = 92, 308 rpm
p

Exercício 4.5 Para cada rotação do rotor, ter-se-á p/2 = 78/2 = 39 ciclos de corrente.

Exercício 4.6

360◦ p 360◦ 4
α= × = × = 10◦ ângulo elétrico entre ranhuras
S 2 72 2
S 72
q= = = 6 ranhuras/polo-fase
ms × p 3×4

1
2 Conguração Básica e Princípio das Máquinas Elétricas Rotativas

Fator de passo Kp = cos(30/2) = 0, 9659


sen(6 × 10◦ /2)
Fator de distribuição Kd = = 0, 956
6sen(10◦ /2)
Fator de enrolamento Ke = Kd × Kp = 0, 923

Como cada grupo polo-fase tem 6 espiras, o número efetivo de espiras do grupo polo-fase é

⇒ Nefetivo = 0, 923 × 6 = 5, 54 espiras

Exercício 4.7 Em um passo polar se acomoda o grupo de 4 bobinas de cada fase. Assim, cada
passo polar tem 4 × 3 = 12 ranhuras.

180◦
α= = 15◦ graus eltricos
12

sen(4 × 15◦ /2)


Fator de passo Kd = = 0, 958
4sen(15◦ /2)
Fem em cada grupo polo-fase

⇒ EB = 0, 958 × (4 × 20 V ) = 76, 64 V

Exercício 4.8 Trata-se da soma de uma progressão geométrica cujo número de elementos é o
número q bobinas do grupo e cuja razão geométrica é r = ejα e a1 = 1.

1 − a1 (rn ) 1 − rjqα
Spg = Vgrupo = Vbob = Vbob
1 − r1 1 − ejα
1 − cos(qα) − jsen(qα)
(a) ⇒ Spg =
1 − cos α − jsenα

A magnitude da tensão resultante no grupo é


√ √
(1 − cos qα)2 + sen2 qα 1 − cos qα
|Vgrupo | = Vbob = Vbob
(1 − cos α)2 + sen2 α 1 − cos α

Como cos a = 1 − 2sen2 (a/2), tem-se


√ √
1 − cos qα 1 − (1 − sen2 qα/2) sen(qα/2)
= √ =
1 − cos α 1 − (1 − sen α/2)
2 sen(α/2)
sen(qα/2)
⇒ |Vgrupo | = Vbob
sen(α/2)

(b) A denição do fator de distribuição kd é


Conguração Básica e Princípio das Máquinas Elétricas Rotativas 3

|Vgrupo |
Kd =
qVbob
Efetuando as devidas substituições, obtém-se

sen(qα/2)
Kd =
q sen(α/2)

ou, incorporando os harmônicos espaciais  o ângulo entre as ranhuras torna-se hα , tem-se

sen(q h α/2)
⇒ Kd =
q sen(h α/2)

Exercício 4.9 Do exemplo 4.1, tem-se q = 2, α = 30◦ e Nf ase = 11, 592 Nb espiras efetivas em
série.
Como o passo das bobinas foi encurtado de 30◦ , calcula-se o fator de encurtamento:
30
Kp = cos = 0, 9659
2
(a) Agora, basta multiplicar as expressões do Exemplo em questão pelo fator encurtamento, para
obter

⇒ fas (t, θ) = 2, 376Nbob ias (t) cos(θ)



⇒ fbs (t, θ) = 2, 376Nbob ibs (t) cos( − θ)
3

⇒ fcs (t, θ) = 2, 376Nbob ics (t) cos( − θ)
3
(b)

⇒ fabc,s (t, θ) = 5, 04Nbob Is cos(ω1 t + φi1 − θ)

Exercício 4.10 O fator de enrolamento de bobinas concêntricas é

ke = 0, 076 sen(3 × 11, 25) + 0, 21 sen(3 × 33, 75) + 0, 324 sen(3 × 56, 25) + 0, 383 sen(3 × 78, 75)
⇒ ke = −0, 0071

Exercício 4.11

S
q=
ms · p
2π p πp
α= =
S 2 S
πp
α S π
q =( ) S =
2 ms · p 2 2 ms
4 Conguração Básica e Princípio das Máquinas Elétricas Rotativas

Substituindo na expressão do fator de distribuição da harmônica fundamental resulta


π/2
ms · p sen ms
⇒ kd1 =
S sen (π/2)p
S

Exercício 4.12

sen π/2 p/S


enrolamento monofásico kd1,1ϕ = p/S =
sen (π p/2) sen (π p/2)

sen(π/4)
enrolamento bifásico kd1,2ϕ = 2 p/S
sen(π p/2)

⇒ kd1,2ϕ = 2 kd1,1ϕ = 1, 41 kd1,1ϕ
sen(π/6)
enrolamento trifásico kd1,3ϕ = 3 p/S
sen(π p/2)
⇒ kd1,3ϕ = 1, 5 kd1,1ϕ
sen(π/8)
enrolamento tetrafásico kd1,4ϕ = 4 p/S
sen(π p/2)
⇒ kd1,4ϕ = 4 sen(π/8) kd1,1ϕ = 1, 53 kd1,1ϕ
Como pode ser observado, a relação tende a ter incrementos menores, em relação ao monofásico,
à medida que o número de fases aumenta.

Exercício 4.13 Para máquinas de mesma dimensão e mesmo material magnético, à medida que
se aumenta o número de fases, o fator de distribuição aumenta, aumentando assim a tensão na
fase, por essa razão, para a mesma corrente na fase, maior será a potência aparente nominal.

S4ϕ kd1,4ϕ
⇒ = = 1, 53
S1ϕ kd1,1ϕ
S3ϕ kd1,3ϕ
⇒ = = 1, 5
S1ϕ kd1,1ϕ
S2ϕ kd1,2ϕ
⇒ = = 1, 41
S1ϕ kd1,1ϕ
S3ϕ kd1,3ϕ 1, 50
⇒ = = = 1, 0634
S2ϕ kd1,2ϕ 1, 41

Exercício 4.14

12
q= =2
3×2
360◦ p
α= × = 30◦ elétricos
12 2
ρ = 30◦
Conguração Básica e Princípio das Máquinas Elétricas Rotativas 5

Fator de enrolamento da 3◦ harmônica


3 × 30◦
sen(2 ) 3 × 30
⇒ ke3 2
= ◦ × cos = 0, 5
3 × 30 2
2sen( )
2
Fator de enrolamento da 5◦ harmônica
5 × 30◦
sen(2 ) 5 × 30
⇒ ke5 2
= ◦ × cos = 0, 067
5 × 30 2
2sen( )
2
Fator de enrolamento da 7◦ harmônica
7 × 30◦
sen(2 ) 7 × 30
⇒ ke7 2
= ◦ × cos = −0, 067
7 × 30 2
2sen( )
2
1
Exercício 4.15 No intervalo de um quarto de ciclo da corrente (∆T = ), o deslocamento da
4f
fmm de estator em graus mecânicos é
ω1
∆β = ∆T
p/2
2(2πf ) 1
⇒ ∆β = = π/8 rad/s
8 4f

Exercício 4.16

⇒ (a) ωs = 2 π f1 = 2π × 60 = 377 rad. el./s

⇒ (d) ωs = 377 rad. el./s


⇒ (e) ω2 = 2π(sf1 ) = 2π(0, 15 × 60) = 56, 55 rad. el./s
⇒ (f ) ωr′ = ωr + ω2 = 377 rad/s
⇒ (g) ωr′ − ωs = 0 rad. el./s

Exercício 4.17

120 × 50/8 − (−600)


⇒ f2 = 50 = 90 Hz
120 × 50/8

Exercício 4.18 Velocidade síncrona e velocidade do rotor em rpm

ns = 120 × 60/12 = 600 rpm e nr = 620 rpm


6 Conguração Básica e Princípio das Máquinas Elétricas Rotativas

(a) Gerador: velocidade do campo do rotor em relação ao rotor

n2 = 600 − 620 = −20 rpm


−20 × 12
⇒ f2 = = −2 Hz
120
A velocidade do campo do rotor negativa signica que o campo do rotor gira no sentido oposto à
velocidade da estrutura física do rotor, devido à inversão da sequência de fases das corrente de
rotor.
(b) Freio: a sequência de fase do estator é invertida (600 7→ −600 rpm)
A frequência de escorregamento no modo freio é

−600 − (620)
⇒ f2 = × 60 = 122 Hz
−600

Exercício 4.19 Para que uma máquina de campo girante e de polos lisos tenha torque médio
diferente de zero uma das condições é que a indutância mútua varie com a posição do rotor, que
é o caso. Adicionalmente, os campos do rotor e do estator têm que ser estacionários entre si: essa
condição é satisfeita se o enrolamento de rotor for alimentado em corrente contínua e, desse modo,
a máquina funcionaria, então, como uma máquina síncrona.

Exercício 4.20 (a)

⇒ ωs = 2π × 140 = 879, 65 rad. el./s

(b)

2
⇒ ωsm = 879, 65 = 12, 57 rad./s
140
120 × 140
⇒ ns = = 120 rpm
140
(c)

12, 57 − 11, 93
f2 = 140 = 7, 128 Hz
12, 57
(d)

⇒ ω2 = 2π7, 128 = 44, 787 rad. el./s

(e)
Conguração Básica e Princípio das Máquinas Elétricas Rotativas 7

2
⇒ ω2m = 44, 787 = 0, 640 rad/s
140
120 × 7, 128
⇒ n2m = = 6, 110 rpm
140
(f )

⇒ ω2m,1 = 0, 640 + 11, 93 = 12, 57rad/s = ωsm


30
⇒ n2m,1 = 12, 57 = 120 rpm = ns
π
(g) Velocidade do campo do rotor em relação à velocidade do campo

⇒ ω2m,1 − ωsm = 0

Exercício 4.21

30
s= = 0, 25
120
120 × 120
⇒ neixo = (1 − 0, 25) = 1800 rpm
6
1800
⇒ ωeixo = 2 π = 188, 5 rad./s
60
Exercício 4.22 Veloc. de eixo da MS =Veloc. de eixo da MI= 900 rpm

5 120 × 50
nM I = nM S = 900 = (1 − )
50 pM I
⇒ pM I = 6 polos

Exercício 4.23

6 × 60 + 120 × 10 + 60 × 8
P(operação) =
60 + 120 + 60
⇒ P(operação) = 8, 5 kW

Como P(operação) = 8, 5 kW < 8 kW , o motor está subdimensionado, em termos de potência.


8 Conguração Básica e Princípio das Máquinas Elétricas Rotativas
CAPÍTULO 5

Vetor Espacial e Indutâncias

Exercício 5.1 Escritas na forma alternativa,as correntes instantâneas são

√ ej(ωt+π/6) + e−j(ωt−π/6)
ian (t) = 100 2
2
√ ej(ωt+π/6−2π/3) + e−j(ωt+π/6−2π/3)
ibn (t) = 100 2
2
√ e j(ωt+π/6−4π/3)
+ e−j(ωt+π/6−4π/3)
icn (t) = 100 2
2
(a) A expressão do vetor corrente do estator é dada por

īs,αβ = k[ian (t)ej0 + ibn (t)ej2π/3 + icns (t)ej4π/3 ]


Substituindo as correntes de fase nessa com k = 2/3 obtém-se

100 2 j(ωt+π/6)
is,αβ = )[e + e−j(ωt+π/6) + ej(ωt+π/6−2π/3) ej2π/3 + e−j(ωt+π/6−2π/3) ej2π/3
3
+ej(ωt+π/6−4π/3) ej4π/3 + e−j(ωt+π/6−4π/3) ej4π/3 ]

que após algumas manipulações aritméticas resulta



100 2
is,αβ = [(3 ej(ωt+π/6) + (1 + ej4π/3 + ej2π/3 )e−j(ωt+π/6) ]
3 | {z }
=0

1
2 Vetor Espacial e Indutâncias

⇒ is,αβ = 100 2 ej(ωt+π/6)
(b) De forma análoga ao item a, mas com icn = 0 e ibn (t) = −ian (t)

is,αβ = [ian (t) − ian (t)ej2π/3 ] = k ian (t) [1 − ej2π/3 ]


| {z }

= 23 −j 2
3

tem-se, então, ao substituir ian (t) = Ipico cos(ωt + π/6) e k = 2/3

Ipico
⇒ iαβ,s = Ipico cos(ωt + π/6) − j √ cos(ωt + π/6)
3

(c) Como ibn = Ipico cos(ωt + π/6 − 2π/3) = Ipico sen ωt

2
iαβ,s = Ipico [cos(ωt + π/6) + senωt ej2π/3 ]
3

Ipico 3
⇒ iαβ,s = [2 cos(ωt − sen ωt] + j sen ωt
3 3
Exercício 5.2 Solução das sequências positiva e negativa.

• Correntes de sequência positiva


ian (t) = 100 2 cos(ωt + π/6)

ibn (t) = 100 2 cos(ωt + π/6 − 2π/3)

icn (t) = 100 2 cos(ωt + π/6 − 4π/3)
que denem o vetor espacial de sequência positiva
3 √
⇒ is,αβ = k 100 2 ej(ωt+π/6)
2
• Correntes de sequência negativa


ian− (t) = 20 2 cos(ωt + π/3)

√ √1 3
ibn− (t) = 20 2 cos[(ωt + π/3) + 2π/3] = 20 2 [− cos(ωt + π/3) − sen(ωt + π/3)]
2 2

√ √ 1 3
icn− (t) = 20 2 cos[(ωt + π/3) − 2π/3] = 20 2 [− cos(ωt + π/3) + sen(ωt + π/3)]
2 2
e

ian− (t) = 20 2 cos(ωt + π/3)
ibn− (t) + icn (t) = −ian (t)

ibn− (t) − icn− (t) = 3 sen − (ωt + π/3)
Vetor Espacial e Indutâncias 3

cujo vetor espacial é


√ √
1 3 1 3
is−,αβ = k[ian (t) + ibn (t) (− + j ) +icn (t) (− − j )]
| 2 {z 2 } | 2 {z 2 }
=a =a2

1 3
is−,αβ = k[ian (t) + (− [ibn (t) + icn (t)] +j (ibn (t) − icn (t)) ]
2| {z } 2 | {z }
√ √
=−ian =20 2 3 sen−(ωt+π/3)

3 √ 3 √
is−,αβ = k[ 20 2 cos(ωt + π/3) +j 20 2 sen − (ωt + π/3)]
2 | {z } 2
=− cos(ωt+π/3)

3 √
⇒ is−,αβ = k20 2 e−j(ωt+π/3)
2
A solução geral é

3 √ 3 √
iαβ,s = k 100 2 ej(ωt+π/6) + k20 2 e−j(ωt+π/3)
2 2

que para k = 2/3 torna-se


√ √
⇒ iαβ,s = 100 2 ej(ωt+π/6) + 20 2 e−j(ωt+π/3)

Exercício 5.3 No bifásico equivalente, alteram-se os valores das correntes de forma a compensar
a alteração no número Ns,eq de espiras de cada fase, uma vez que a fmm gerada deve sempre ser
equivalente à trifásica.
• Com k = 2/3

Ns 3 √ 4 3 Ns √
Ns,eq = = Ns ⇒ is,αβ = Is 2 ej(ω1 tt+φi1 ) ⇒ f s,αβ = 2 Is ej(ω1 t+φi1 )
2/3 2 π2 p

• Com k = 2/3

√ √
Ns 3 3 √ j(ω1 tt+φi1 ) 4 3 Ns √ j(ω1 t+φi1 )
Ns,eq =√ = Ns ⇒ is,αβ = Is 2 e ⇒ f s,αβ = Is 2 e
2/3 2 2 π2 p

Exercício 5.4

3 √ √
Ns,eq (total) = 2 Ns = 2 3 Ns
2

Exercício 5.5 Vetores de fase e de linha, conexão delta


4 Vetor Espacial e Indutâncias

• Correntes de linha
iA = ib − ic
iB = ic − ia
iC = ia − ib

O vetor espacial das correntes de linha é


L
is,αβ = k[iA + iB a + iC a2 ]

que em função das correntes de fase torna-se


L
is,αβ = k[ib − ic + (ic − ia )a + (ia − ib )a2 ]

= k[a2 (ia + aib + a2 ic ) − a(ia + aib + a2 ic)]


= (a2 − a) [k(ia + aib + a2 ic )]
| {z } | {z }

3 e−jπ/2 f
is,αβ

L √ f
⇒ is,αβ = e−jπ/2 3(is,αβ )
CAPÍTULO 6

Fluxos, Tensões e Torque em


Máquinas de Indução

Os exercícios 6.10 e 6.11 da terceira edição foram retirados.

Exercício 6.1 Dada a potência instantânea de um sistema trifásico, como

P (t) = va ia + vb ib + vc ic

Para o sistema de três os tem-se ia + ib + ic = 0 → ib = −ia − ic , que substituída na expressão


da potência obtém-se

P (t) = va ia + vb (−ia − ic ) + vc ic = va ia − vb ia − vb ic + vc ic
⇒ P (t) = vab ia + vcb ic

Exercício 6.2 Dada a expressão de potência em função dos vetores espaciais

2 1 ∗ ∗
P (t) = (√ )2 Re[v s,αβ iαβ ] = Re[v s,αβ iαβ ]
3 2/3

P (t) = Re[(vsα + jvsβ )(isα − jisβ )


⇒ P (t) = vα iα + vβ iβ

1
2 Fluxos, Tensões e Torque em Máquinas de Indução

Exercício 6.3 (a) Sistema estacionário


O vetor da tensões de fase do estator trifásico é determinado com o eixo real do novo sistema
de referência sobre a fase a:
3√
v̄ αβ = k[va (t)ej0 + vb (t)ej2π/3 + vc (t)ej4π/3 ] = k 2Vs ejω1 t
2
As expressões de cada uma das fases em função dos dados conhecidos e admitindo φv1 = 0 são

380 2
va (t) = √ cos(ωt)
3

380 2
vb (t) = √ cos(ωt − 2π/3)
3

380 2
vc (t) = √ cos(ωt − 4π/3)
3

que substituídos na expressão do vetor espacial de tensão, obtém-se



3
⇒ v s,αβ = k 380 ejω1 t V
2

(b) sistema de referência síncrono

Basta multiplicar o vetor espacial de tensão expresso no sistema de referência estacionário por
e−jω1 t

3
v s,αβ = k 380 V
2

(c) Sistema de referência xado no rotor

Para obter o vetor das tensões trifásicas expresso no sistema de referência xado no rotor deve-
se multiplicar o vetor expresso no sistema de referência estacionário por e−jωr t e dividindo pela
relação de espiras a = Ns /Nr . Lembrando que ω1 − ωr = ω2 = 0, 03(2π60) = 11, 31 rad/s., tem-se
√ √
3 ej(ω1 −ωr )t 3 380 jω2 t
v′ s,mn =k 380 =k e
2 a 2 a


3 380 j11,31t
⇒ v s,mn = k e
2 a

Exercício 6.4 Empregando a denição do vetor espacial para as tensões de estator

v s,αβ = vas (t)1 + vbs (t)a + vas (t)a2


Fluxos, Tensões e Torque em Máquinas de Indução 3

ou, em termos das componentes,

2 1 1
vsα = Re(v s,αβ ) = (van (t) − vbn (t) − vcn (t))
3 2
| {z 2 }
=(1/2) vbc
√ √
2 3 3 1
vsβ = Im(v αβ,s ) = [ vbn (t) − vcn (t)] = √ vbc (t)
3 2 2 3

(a) Como van = vab + vbn

2 1 2 1
vsα = [vab + vbn − vbc (t)] = [vab − vbc (t)]
3 | {z } 2 3 2
van

1
⇒ vsα = [2vab (t) + vbc (t)]
3
1
⇒ vsβ = √ vbc (t)
3
(b) Lembrando que

is,αβ = k[ian (t) + ibn (t)a + icn (t)a2 ]


e, empregando um procedimento análogo ao das tensões do item anterior, obtêm-se as relações
desejadas

⇒ isα = ia (t)
1
⇒ isβ = √ [ia (t) + 2ib (t)]
3

Exercício 6.5 (a) A partir dos resultados do item 6.4 (b)

⇒ isα = ias (t)

e
1 1
isβ = √ [ias (t) + 2 ibs (t) ] = isβ = √ [ias (t) − 2ias (t) + 2ics (t))]
3 | {z } 3
=−ias −ics

1
⇒ iβ,s = − √ [ias (t) + 2ics (t)]
3

(b) Como ibs = −ias − ics


4 Fluxos, Tensões e Torque em Máquinas de Indução

⇒ isα = −[ ias (t) +ics (t)]


| {z }
−ias −ics

e ias = −ibs − ics

1
⇒ isβ = − √ [2 ics (t) −ibs (t) − ics (t)]
3 | {z }
=+ias (t)

1
⇒ isβ = √ [ibs (t) − ics (t)]
3

Exercício 6.6 Substituindo as tensões de linha, em função das tensões de fase, na denição do
vetor espacial

2
L
v̄αβ = [vbn (t) − vcn (t) + [vcn (t) − van (t)]ā + [van (t) − vbn (t)]ā2 ]
3
2
αβ = (van (t)[a − a] + vbn (t)[1 − a ] + +vcn (t)[a − 1])
vL 2 2
3
Substituindo

a − 1 = −j 3 a2

1 − a2 = −j 3 a

a2 − a = −j 3

ma expressão do vetor tensão de linha, obtém-se


√ 2
L
v̄αβ = −j 3 [van (t) + vbn (t)a + vcn (t)a2 ]
|3 {z }
=v̄αβ,f ase
√ f
⇒ v̄αβ
L
= j 3 v̄αβ

Exercício 6.7 As tensões de fase são dados por

van = Vcc (2Sa − Sb − Sc )/3

vbn = Vcc (2Sb − Sa − Sc )/3


vcn = Vcc (2Sc − Sa − Sb )/3
2
Aplicando a denição de vetores espaciais para k = ,
3
2 Vcc
vi = [(2Sa − Sb − Sc ) + (2Sb − Sa − Sc )ā + (2Sc − Sa − Sb )ā2 ]
3 3
Fluxos, Tensões e Torque em Máquinas de Indução 5

• Para o estado da chave i = 1, Sa = 1, Sb = 0, Sc = 0

2 Vcc
v1 = [2 − ā − ā2 ]
3 3
√ √
2 Vcc 1 3 1 3
v1 = [2 − (− + j ) − (− − j )]
3 3 2 2 2 2
2 2
⇒ v 1 = Vcc = Vcc ej0 V
3 3
• Para i = 2, Sa = 1, Sb = 1, Sc = 0

2 Vcc
v2 = [(2 − 1) + (2 − 1)ā + (−1 − 1)ā2 ]
3 3
√ √
2 Vcc 1 3 1 3
v2 = [(2 − 1) + (2 − 1)(− + j ) + (−1 − 1)(− − j )]
3 3 2 2 2 2

2 1 3 2
⇒ v 2 = Vcc [ + j ] = Vcc ejπ/3 V
3 2 2 3
• Para i = 3, Sa = 0, Sb = 1, Sc = 0

2 Vcc
v3 = [(−1) + (2)ā + (−1)ā2 ]
3 3
√ √
2 Vcc 1 3 1 3
v3 = [−1 + 2(− + j ) − 1(− − j )]
3 3 2 2 2 2

2 1 3 2
⇒ v 3 = Vcc [− + j ] = Vcc ej2π/3 V
3 2 2 3
• Para i = 4, Sa = 0, Sb = 1, Sc = 1

2 Vcc
v4 = [(−1 − 1) + (2 − 1)ā + (2 − 1)ā2 ]
3 3
√ √
2 Vcc 1 3 1 3
v4 = [−2 + (− + j ) + (− − j )]
3 3 2 2 2 2
2 2
⇒ v 4 = − Vcc = Vcc ejπ V
3 3
• Para i = 5, Sa = 0, Sb = 0, Sc = 1

2 Vcc
v5 = [(−1) + (−1)ā + (2)ā2 ]
3 3
√ √
2 Vcc 1 3 1 3
v5 = [−1 − (− + j ) + 2(− − j )]
3 3 2 2 2 2

2 1 3 2
⇒ v 5 = Vcc [− − j ] = Vcc ej4π/3 V
3 2 2 3
6 Fluxos, Tensões e Torque em Máquinas de Indução

• Para i = 6, Sa = 1, Sb = 0, Sc = 1

2 Vcc
v6 = [(2 − 1) + (−1 − 1)ā + (2 − 1)ā2 ]
3 3
√ √
2 Vcc 1 3 1 3
v6 = [1 − 2(− + j ) + (− − j )]
3 3 2 2 2 2

2 1 3 2
⇒ v 6 = Vcc [ − j ] = Vcc ej5π/3 V
3 2 2 3
• Para i = 0, Sa = 1, Sb = 1, Sc = 1

2 Vcc
⇒ v0 = [(0) + (0)ā + (0)ā2 ] = 0
3 3
• Para i = 7, Sa = 0, Sb = 0, Sc = 0

2 Vcc
⇒ v7 = [(0) + (0)ā + (0)ā2 ] = 0
3 3
Exercício 6.8 Para k = 2/3

380 √ jω1 t √
v s,αβ = √ 2e e is,αβ = 10 2 ej(ω1 t−π/6)
3

3 380 √ jω1 t √
Ps (t) = Re( √ 2e · 10 2 ej(−ω1 t+π/6) )
2 3

3 380 2 √
Ps (t) = √ · 10 2 · 0, 86
2 3
⇒ Ps (t) = 5660, 3 W
Exercício 6.9

Exercício 6.10

Exercício 6.11

Exercício 6.12

is,αβ = is,dq · eω1 t


is,αβ = (isd + jisq ) · cos ω1 t + jsenω1 t)

⇒ isα = Re is,αβ = isd cos ω1 t − isq senω1 t


⇒ isβ = Im is,αβ = isd senω1 t + isq cos ω1 t
CAPÍTULO 7

Regime Permanente de Máquinas de


Indução

Exercício 7.1 Como se admite motor ideal, todas as perdas são nulas. Particularmente,

PJ,r = 0 = sPg ⇒ s = 0

Para funcionar como motor de indução o escorregamento não pode ser nulo. No entanto, idealmente,
funcionaria como motor síncrono se o rotor fosse alimentado em corrente contínua.
Exercício 7.2

zm /, zr′
zg = zm //zr′ =
zm + zr′

bg = zg b 1 b
E Vs = zs Vs
zg + zs 1+
zg

bg = 1
⇒E Vb
zs (zm + zr′ ) s
1+
zm zr′

Exercício 7.3 (a)


Lls = σs Lm = 0, 029 × 43, 72mH = 1, 267 mH
L′lr = σr Lm = 0, 062 × 43, 72mH = 2, 710 mH

1
2 Regime Permanente de Máquinas de Indução

(b)

rr′ 0, 135
cos φr = √ ′
=√
(rr′ )2 + (sω1 Llr )2 (0, 135)2 + (0, 022 × 377 × 2, 71 × 10−3 )2
⇒ cos φr = 0, 986

(c)

zs = rs + jxls = 0, 167 + 1, 267 10−3 × 377 = 0, 167 + j0, 4779 Ω


0, 135
zr′ = rr′ + jx′lr = + j 2, 71 × 10−3 × 377 = 6, 136 + j1, 0217 Ω
0, 022
jxm = 43, 71 10−3 × 377 = j16, 4783 Ω
zm × zr′ ◦
zg = = 2, 686 ej29,5 Ω
zm + zr′

zent zs + Zg = 3, 085 ej35,7 Ω

380/ 3
⇒ Ibs = j35,7 ◦ = 71, 11 e
−j35,7◦
A
3, 085 e
zm b
⇒ Ib′ r =

Is = 66, 176 ej153,1 A
zm + zg

⇒ Ibm = Ibs + Ib′ r = 11, 59 e−j96,2 A


(d)

bg = jxm Ibm = 191, 038 e−j6,2◦ V


⇒E
bs = E
⇒E bg + jxls Ibs = 209, 86 ej1,9 V ◦

Exercício 7.4 (a) indutâncias de dispersão não se alteram


(b) Escorregamento é (1800 − 1760)/1800 = 0, 022

0, 135
cos φr = √
(0, 135)2 + (0, 022 × 377 × 2, 71 × 10−3 )2
⇒ cos φr = 0, 986
Regime Permanente de Máquinas de Indução 3

(c)

rs + jxls = 0, 167 + j1, 267 10−3 × 377 = 0, 167 + j0, 4779 Ω


rr′ 0, 142
+ jx′lr = + j0, 547 = 6, 075 + j1, 0217 Ω
s 0, 022
rf e × jxm ◦
zm = = 16, 463 ej87,4 Ω
rf e + jxm
zm zr′ ◦
zg = ′
= 5, 408 ej28,3 Ω
zm + zr
zm zr′ ◦
zent = ′
= 5, 792 ej31,7 Ω
z m + zr

b 380/ 3 −j31,7◦
⇒ Is = j31,7 ◦ = 37, 88 e A
5, 792 e

16, 461 ej87,4
⇒ Ib′ r = −j31,7◦ ◦

j87,4 ◦ j28,3 ◦ 37, 88 e = 33, 255 ej167,1 A


16, 461 e + 5, 408 e
⇒ Ibm = Ibs + Ib′ r = 12, 445 e−j90,8 A

(d)

bg = zm Ibm = 205, 074 e−j0,8 V


⇒E

bs = E
⇒E bg + jxls Ibs = 214, 926 ej3,4 V ◦

Exercício 7.5

Exercício 7.6 (a) As indutâncias de dispersão não se alteram


(b) Pot. elétrica de entreferro

60 + 0, 200
⇒ Pg = = 62, 06 kW
1 − 0, 03

(c) Pot. de escorregamento

⇒ PJ,r = 0, 03 × 62, 06 = 1, 86 kW

(d) Pot. de entrada

⇒ Ps = Pg = 62, 06 kW

(e) Eciência

60
⇒η= 100% ≈ 96, 7%
62, 06
4 Regime Permanente de Máquinas de Indução

Exercício 7.7 (a)

900 − (−450)
⇒s= = 1, 5
900

(b) Pot. fornecida pela carga ao eixo

⇒ Peixo = 0, 85 × 5 kW = 4, 25 kW

(c) Pot. eletromecânica

⇒ Pem = Prot − Peixo = 1 − 4, 25 = −3, 25 kW

(d) Pot. de entreferro

−3, 25
⇒ Pg = = 6, 5 kW
1 − 1, 5

(e) Pot. Joule no rotor

⇒ PJ,r = 1, 5 × 6500 = 9, 75 kW

(f ) Pot. nos terminais do estator

⇒ Ps = Pg + PJ,r = 6, 938 kW

Exercício 7.8 A condição de máxima pot. eletromecânica desenvolvida pelo motor é dada por

rr′
(1 − sbpem ) = (rth + rr′ )2 + ω12 (Lth + L′lr )2
sbpem
rr′
⇒ sbpem = √
rr′ + (rth + rr′ )2 + ω12 (Lth + L′lr )2

No caso de pot. de entreferro máxima tem-se

rr′
sbpg = √
(rth )2 + ω12 (Lth + L′lr )2

Assim,


sbpem (rth )2 + ω12 (Lth + L′lr )2
= √ <1
sbpg rr′ + (rth + rr′ )2 + ω12 (Lth + L′lr )2
Regime Permanente de Máquinas de Indução 5

Exercício 7.9 (a)

−1800 = n2 + 1780 ⇒ n2 = −3580 rpm


−1800 − 1780
⇒ f2 = 60 = 119, 33 Hz
−1800

(b)

−1800 = n2 + 900 ⇒ n2 = −2700 rpm


−1800 − 900
⇒ f2 = 60 = 90 Hz
−1800

(c) O campo girante de estator gira no sentido anti-horário

−1800 = n2 ⇒ n2 = −1800 rpm


−1800 × 4
⇒ f2 = = −60 Hz gira no mesmo sentido do campo girante do estator
120
Exercício 7.10 • f2 = 90 Hz → s = 1, 5

10 kW
Pg = = 6, 7 kW
1, 5
Pem = (1 − 1, 5)6, 7 = −3, 3 kW → Peixo = −Pem = 3, 3 kW

• f2 = −90 Hz → s = −1, 5

10 kW
Pg = = −6, 7 kW
1, 5
Pem = (1 + 1, 5) × −6, 7 = −16, 7 kW → Peixo = −Pem = 16, 7 kW
• f2 = 45 Hz → s = 0, 75

10 kW
Pg = = 13, 3 kW
0, 75
Pem = (1 − 0, 75)13, 3 = 3, 3 kW → Peixo = −Pem = −3, 3 kW
• f2 = −45 Hz → s = −0, 75

10 kW
Pg = = −13, 3 kW
−0, 75
Pem = (1 + 0, 75)(−13, 3) = −23, 275 kW → Peixo = −Pem = 23, 275 kW
6 Regime Permanente de Máquinas de Indução

Com escorregamentos positivos, a MI demanda 13, 3 kW para atender toda a faixa de escorre-
gamento. No caso de escorregamentos negativos, a potência é 23, 275 kW . Portanto, escolhe-se a
operação com escorregamentos positivos com a MI tendo a pot. nominal de

⇒ Pn = 13, 3 kW

Exercício 7.11

Pn = 25 × 745, 7 = 18, 64 kW
380
Pen = 3 √ 37, 10 × cos 32, 05◦ = 20, 70 kW
3
PJ,s = 3 × 37, 102 × 0, 167 = 0, 69 kW
PJ,r = 3 × 32, 972 × 0, 135 = 0, 44 kW
Prot = Pen − PJ,s − PJ,r − Pn = 20, 70 − 0, 69 − 0, 44 − 18, 64 = 0, 93 kW
0, 93 kW
⇒ Trot = π = 5, 1 N · m
1760 30

Exercício 7.12

50
⇒ (a) s = = 5/6
60
120 × 60 120 × 50
neixo = [1 − (5/6)] =
pM I pM S
pM I 1
=
pM S 5
Como se trata de transferência de potência, o número de polos deve ser o menor possível:

⇒ (b) pM I = 2 pM S = 10

A potêcia que se deve ter nos terminais do rotor da MI é P . Ignorando as perdas no ciruito do
rotor, a potência nos terminais do rotor é a potência a ser entregue ao sistema de 50 Hz, isto é, P .
Portanto, para a potência de entrada Ps nos terminais de estator, no caso das perdas mecânicas e
elétricas serem insignicantes, Pg = Ps

5Ps 6
P = sPg = sPs = → Ps = P
6 5
5 6P P
Pem = (1 − )Ps = Ps =
6 5 5
Portanto, a potência nos terminais do estator da MI é

6
⇒ PM I = Ps = P
5
Regime Permanente de Máquinas de Indução 7

e da máquina síncrona,

P
⇒ PM S =
5
Se for considerado escorregamento negativo, a potência nominal da máquina síncrona deverá ser
maior.

Exercício 7.13 Supondo que a máquina funciona na região linear da característica torque-velocidade,
rr′ /s >> ω1 L′lr e, portanto,

3p s0 ω1 2
Tem = ψg
2 rr′
3p s0 ω1 2
Tem = ψg
2 rr′

3p 0, 03ω1 2 3p s′ 0, 8ω1 2
ψ = ψg
2 rr′ g
2 rr′
⇒ s′ = 3, 75%
Exercício 7.14 Cancelado

Exercício 7.15 Aplicando as expressões da impedância e da tensão de Thévenin, do escorrega-


mento para o qual se dá o torque máximo, obtêm-se
(a) ŝ = 2, 7%, 1064 N · m e fp=0,68
(b) ŝ = 5, 4%, 1029 N · m e fp=0,70
(c) ŝ = 10, 6%, 960 N · m e fp=0,72.

Exercício 7.16 (a) nas condições do Exemplo 7.1,

Egn = 205, 7 V
1800 − 1760
ω2 = 377 = 8, 38 Hz
1800
2, 71 mH 2
1 + (8, 38 ) = 1, 028
0, 135
205, 7
ψgn,ef icaz = = 0, 546 W b − espirasef icaz
377
3·4 8, 38
Tem = 0, 5462 = 107, 976 N · m
2 · 0, 135 1, 028

Na nova condição de operação,

220 220
Egv =| jxm |=| j16, 48 |= 213, 789
rs + j(xls + xm ) 0, 167 + j(0, 478 + 16, 48)
8 Regime Permanente de Máquinas de Indução

(b) Se a frequência de escorregamento é a mesma da condição nominal, o novo torque desenvolvido



Tem é

′ 213, 82 ′
Tem = 107, 976 = 1, 08 · 107, 976 ⇒ Tem = 116, 65 N · m
205, 72

Exercício 7.17 Cálculo do uxo de entreferro, a partir do Exemplo 7,7 (60 Hz e 220 V):


zs0 = 0, 012 + j0, 138 = 0, 139 ej85 Ω zm0 = j6, 251 Ω

zth,0 = zs //zm = 0, 0115 + j0, 1346 = 6, 389 ej85
0, 0115
ŝ60 = √ = 0, 0343
0, 0115 + 377 (0, 357 + 0, 531)2 · 10−6
2 2

0, 009 ◦
zr′ = + j0, 2 = 0, 265 + j0, 2 = 0, 332 ej37
0, 034

Impedância vista pelo entreferro

zr′ zm ◦
zg0 = = 0, 322ej40
zr′+ zm

Impedância vista pelos terminais do estator



zent,0 = zs + zg = 0, 430 × ej53,3

Correntes:
220 −j53,37◦
Iˆs0 = ◦ = 511, 6 e A
0, 43 × e j53,37

zm ˆ ◦
Iˆ′ r0 = − Is = 495, 4ej128,96
zm + zg

Iˆm0 = Iˆ′ s + Iˆ′ r = 26, 12 e−j103,9
◦ ◦
ψg0 = 16, 58 × 10−3 26, 12 e−j103,9 = 0, 43 e−j103,9 W b ecazes
Regime Permanente de Máquinas de Indução 9

Nova condição deoperação: 15 Hz, uxo de entreferro 0,46 Wb ecaz

f1 = 15Hz ω1 = 30π rad/s


15
xls = xls,0 = 0, 035 Ω
60
15
x′lr = x′lr,0 = 0, 05 Ω
60
15
xm = xm0 = 1, 56 Ω
60
zs = 0, 012 + j0, 0344 zm = j1, 56 Ω
zth = 0, 0115 + j0, 0337 Ω
rth
ŝN =√ 2 2
= 0, 136
rth + ω1 (Lth + Llr )2
⇒ (a) f2 = 0, 136 × 15 = 2, 04 Hz

Correntes:

zr′ = 0, 009/0, 136 + j0, 05 = 0, 066 + j0, 05 = 0, 083 ej37,15 Ω

Impedância vista pelo entreferro

zm zr′ ◦
zg = ′
= 0, 080 ej39,5
zm + zr

Impedância do entrada do circuito de Thévenin



zent = 0, 0115 + j0, 0337 + 0, 062 + j0, 051 = 0, 112 e49,04 Ω

Fator de potência

⇒ (b)f p = cos(49, 04◦ ) = 0, 656

Exercício 7.18

zr′ = 0, 009/0, 03 + j0, 05 = 0, 3 + j0, 20 Ω



zg = zm //zr′ = 0, 35 ej36,4 Ω

zent = 0, 45 ej49,6 Ω

(a)

220 ◦
⇒ Iˆs = = 488, 89 e−j49,6 A
0, 45 ej49,6◦
10 Regime Permanente de Máquinas de Indução

(b)

zm ˆ ◦
Iˆr′ = Is = 470, 9 ej133,1 A
zm + zg
3p ∗
Tem = Lm Im (Iˆs Iˆ′ r )
2
⇒ Tem = 1059 N · m
Exercício 7.19

ω1 = 30π

Lls = 0, 3647 mH zs = 0, 012 + j0, 0344 = 0, 0364 ej70,77 Ω
L′r = 0, 531 mH
xm = 16, 58mH × 30π = 1, 565 Ω
2
ωsm = 377 = 188, 5 rad/s
4
◦ 0, 0356 sen70, 77
zth = zs //jzm = 0, 0356 ej70,77 → Lth = = 0, 3566 mH
30π

55
Vth = √ 1, 565 = 53, 89
0, 0122 + (30π × 16, 945 × 10−3 )2
Cálculo do escorregamento

3 53, 892
1059 = 0,009 2 −3 ]2
N ·m
15π (0, 0172 + s ) + [30π(0, 531 + 0, 3566)10

A solução dessa equação resulta para a máquina funcionado como motor

s == 0, 0229
120 × 15
neixo = (1 − 0, 0229)
4
⇒ neixo = 439, 7 rpm

Exercício 7.20

Ên = kfn ejφn = V̂n − rs Iˆs condição nominal


Êx = Ên = kfx ejφn = V̂x − rs Iˆs condição nova
fn V̂n − rs Iˆs
=
fx V̂x − rs Iˆs
Regime Permanente de Máquinas de Indução 11

Explicitando V̂x , obtém-se

fx fx
V̂x = V̂n + rs Iˆs (1 − )
fn fn

Exercício 7.21 Problema chave triângulo-estrela

(a)

√ Vlinha
Ilinha,∆ = 3 corrente de linha com estator em delta
Zp

Vlinha / 3
Ilinha,Y = If ase,Y = corrente de linha com estator em Y
Zp
Ilinha,Y = If ase,Y 1
⇒ =
Ilinha,∆ 3
(b) Lembrando que o torque de partida é diretamente proporcional à tensão de fase ao quadrado,


TpY k (Vf ase,Y )2 (Vlinha / 3)2
= =
Tp∆ k (Vf ase,∆ )2 (Vlinha )2
TpY 1
⇒ =
Tp∆ 3

Exercício 7.22

Pg = Ps = 68 kW s = 0, 01
P erdas = 0, 01 · 68 + 2 = 2, 68 kW
⇒ Pem = 68 + 2, 68 = 70, 68 kW

Exercício 7.23 A resistência em paralelo com a chave assume os valores ref et conforme equação

tlig tlig
ref et = rx − rx = rx (1 − )
tlig + tdesl tlig + tdesl

Portanto,

tlig
⇒ Ref et = rr + rx (1 − )
tlig + tdesl
12 Regime Permanente de Máquinas de Indução
CAPÍTULO 8

Regime Permanente de Máquinas de


Corrente Contínua

Exercício 8.1

360 4 π
Ea = 0, 038 800 = 364, 8 V
2π 2 30
2π 2 30
⇒ neixo = 364, 8 = 533, 3 rpm
360 6 × 0, 038 π

Exercício 8.2

1000 − 240
⇒ Trot = π = 5, 01 N · m
1760 30

Exercício 8.3

⇒ Peixo = 1000 + 1000 = 2 kW

Exercício 8.4

VB
ωB =
GB If N
TB = Gaf B If B IB

1
2 Regime Permanente de Máquinas de Corrente Contínua

As variáveis em p.u. são escritas em negrito: Vta , ra , ωeixo , Tem , Gaf If

VB Vta VB ra VB 1
ωeixo = − Tem
Gaf B If B Gaf If Gaf B If B (Gaf If ) IB (Gaf B If B )2
2

Simplicando VB e Gaf B If B , no numerador e denominador, respectivamente, tem-se

Vta ra Tem
ωeixo = −
Gaf If (Gaf If )2 IB Gaf B If B
| {z }
=Tem

na qual é identicado o torque desenvolvido expresso em p.u.:

Vta ra
⇒ ωeixo = − Tem
Gaf If (Gaf If )2

Exercício 8.5 Em p.u., a equação da queda de velocidade em relação à ideal é

ra
∆ωeixo = − )2 Tem
(Gaf If

Como nas nominais Gaf If = 1 e Tem = 1

∆ωeixo = −ra

Exercício 8.6

2302
Pent = 230 × 40 = 9, 2 kW PJ,f = = 230 W
230
PJ, a = 0, 25 × (40 − 1)2 = 390, 25 W Pesc+cont = 1 × 40 = 40 W
Prot = 380 W Ps = 0, 01Psaida

Potência de saída:

Psaida = 9200 − 230 − 380, 25 − 40 − 380 − 0, 01Psaida → Psaida = 8088, 61 W

8088, 61
⇒η= 100% = 87, 92%
9200
Exercício 8.7 Como composto

(a) RA=0

3
⇒ If,eq = 1, 11 + (50 + 1, 11) = 1, 238 A
1200
(b) RA̸= 0
Regime Permanente de Máquinas de Corrente Contínua 3

Fbruta → (1 − 0, 02)Fbruta

Fbruta ← Fbruta
′ 1
⇒ Fbruta = Fbruta
0, 98
A corrente equivalente deverá ser

′ 1
⇒ If,eq = 1, 238 = 1, 263 A
0, 98

Exercício 8.8

Ea = 250 − 0, 1 × 100 = 240 V


250
If = = 4 A → Gaf If = 1, 93 A
50 + 12, 5

(a)

240
ωeixo = = 124, 35 rad/s
1, 93
30
⇒ neixo = 124, 35 = 1187, 5 rpm
π
(b) Como a velocidade medida no lab. foi 130 rad/s, tem-se

240
(Gaf If )ef et = = 1, 846 V /rad/s
130
que é menor do que o determinado pela CM, devido à reação de armadura.
Exercício 8.9 Como a RA é compensada, o uxo de campo é o mesmo do Exemplo-item b e,
portanto, Ea = 358 V e neixo = 1762, 5 rpm. Na velocidade de 1600, que é a velocidade com a qual
a CM foi obtida, a fem seria
1600
Ea = 358 = 325 V ( como esperado)
1762, 5

Como a RA é compensada pelo aumento da corrente de excitação, esta deve ser

⇒ If = 4 + 0, 2 = 4, 2 A

Considerando que a carga é de potência constante,

102 kW
⇒ Vta = 358 − → Vta = 340 V
Vta
102 kW
⇒ Ia = = 300 A
340
4 Regime Permanente de Máquinas de Corrente Contínua

Exercício 8.10 A inversão da tensão de armadura não inverte a rotação, pois o torque é propor-
cional ao quadrado da corrente, não inportanto, se a corrente foi ou não invertida. Para ocorrer a
inversão, mantém-se o sentido da corrente de armadura, mas inverte-se a conexão do campo série.
Exercício 8.11

4, 5 kW
⇒ (a) Ts = π = 61, 39 N · m
700 30
4, 5 kW
⇒ (b) η = 100% = 86, 1%
275 × 19
PJ = (0, 91 + 0, 37)192 = 462, 08 W perdas nos enrolamentos
⇒ (c) Prot = 275 × 19 − 462, 08 − 4500 = 262, 9 W

Exercício 8.12

rf′ = 1, 05 × 0, 37 = 0, 39 Ω ra′ = 1, 1 × 0, 91 = 1 Ω

Como a carga e as perdas são constantes, a potência eletromecânica é constante, isto é,

Pem = 4500 + 262, 08 = 4762, 2 W

Cálculo da nova corrente


4762, 2 = Ea′ Ia′ = (275 − 1, 39Ia )Ia′
⇒ I ′ a = 19, 7 A
⇒ Ea′ = 275 − 19, 7 × (0, 39 + 1) = 247, 62 V

Cálculo do G′af If′

19, 7 275 − (0, 91 + 0, 37)19 19, 7


G′af If′ = Gaf If × = π = 3, 546 V /rad/s
19 700 30 19
247, 62 30
⇒ neixo = × = 666, 82 rpm
3, 546 π

Exercício 8.13

Exercício 8.14 Motor excitação paralela

(a)

250
⇒ If = = 1, 11 A ⇒ Gaf If = 0, 277V /rpm
225
⇒ Ea = 0, 277 × 900 = 249, 3 V
Pem = Prot 900
⇒ Ia = = = 3, 61 A
Ea 249, 3
Regime Permanente de Máquinas de Corrente Contínua 5

(b1)

⇒ Ea = 250 − 0, 1 × 95 = 240, 5 V
⇒ Gaf If = 0, 277 rpm
240, 5
⇒ neixo = = 868, 23 rpm
0, 277
Pem = 240, 5 × 95 = 22, 848 kW
22, 848 kW
Tem = π = 251, 30 N · m
868, 23 × 30
Pent = 250 × 95 = 23, 75 kW
Peixo = 22, 848 − 920 = 21, 93 kW
21, 93 kW
η= × 100% = 92, 33%
23, 75
(b2) Com If = 0, 08 × 1, 11 = 0, 888 A

0, 889 − 0, 87 1, 11 − 0, 87
=
Ga f Ia − 0, 251 0, 277 − 0, 251
⇒ Ga f Ia = 0, 253 V /rpm
⇒ Ea = 250 − 0, 1 × 95 = 240, 5 V
240, 5
⇒ neixo = = 950, 60 rpm
0, 253
Pem = 240, 5 × 95 = 22, 848 kW
22, 848 kW
Tem = π = 229, 52 N · m
950, 6 × 30
Pent = 250 × 95 = 23, 75 kW
Peixo = 22, 848 − 920 = 21, 93 kW
21, 93 kW
η= × 100% = 92, 33%
23, 75
(b3) Com If = 0, 08 × 1, 11 = 0, 888 A

Exercício 8.15

1, 078 − 0, 87 1, 11 − 0, 87
=
Ga f Ia − 0, 251 0, 277 − 0, 251
Gaf If = 0, 2735 V /rpm (interpolada na CM )
250 − 0, 1 × 95
⇒ neixo = = 879, 34 rpm
0, 2735
6 Regime Permanente de Máquinas de Corrente Contínua

Exercício 8.16

1
⇒ Vta = Vcc = 0, 8 Vcc
1 + 1/4

Exercício 8.17 Frenagem

(a)

Ea = 440 − 0, 284 × 80 = 417, 30 = (rx + 0, 284)80 V


⇒ rx = 4, 93 Ω
417, 30 × (−80)
⇒ Tem = = −318, 8 N · m
1000 × 30π

⇒ PJ,rx = 4, 93 × 802 = 31, 55 kW


(b)

417, 3 + 440
⇒ Ia = − = −164, 4 A
0, 284 + 4, 93
417, 3 × (−164, 4)
⇒ Tem = = −654, 9 N · m
1000 × 30
π

(c) Nos dois casos, o torque rotacional deve ser somado ao desenvolvido, isto é,

Ttotal = Tem + Trot

Exercício 8.18

dia
vta = ra ia + La + ea
dt
dia ra vt a − e a
+ ia =
dt La La
Para o intervalo tlig : vta = Vcc

dia ra Vcc − ea
+ ia =
dt La La
t Vcc − ea
⇒ ia (t) = Imin e τa + (1 − e( t/τa ))
ra
Para o intervalo tdesl : vta = 0
dia ra Vcc − ea
+ ia =
dt La La
t Vcc − ea
⇒ ia (t) = Imin e τa + [1 − e(t/τa ) ]
ra
Regime Permanente de Máquinas de Corrente Contínua 7

Exercício 8.19

Σni=1 Pi2 ti
Prms = ki ti
Σni=1

Para ki = 1

60, 62 + 120 × 102 + 60.82
Prms = = 8, 6 kW
60 + 120 + 60

Como a potência equivalente é maior que a nominal, o motor sobreaquecerá.


8 Regime Permanente de Máquinas de Corrente Contínua
CAPÍTULO 9

Regime Permanente de Máquinas


Síncronas

Exercício 9.1 Velocidade de rotação

(a)

120 × 50
⇒ neixo = = 90, 909 rpm
66
(b)

120 × 60
⇒ neixo = = 92, 231 rpm
78
Exercício 9.2 Convenção de receptor

(a) Exemplo 9.2, motor

220 ◦ ◦ ◦
⇒ Ê = √ − 5, 08 ej90 × 16, 65 e−j22,66 = 119 e−j32,5
3
⇒ δ = −32, 5◦

1
2 Regime Permanente de Máquinas Síncronas

O ângulo entre a corrente de armadura e o eixo direto

αi = 90 + 32, 5 − 22, 6 = 99, 9◦


⇒ Id = 13, 65 × cos 99, 9 = −2, 35 A
⇒ Iq = 13, 65 × sen99, 9 = 13, 45 A

O ângulo entre a tensão de armadura e o eixo direto

αv = 90 + 32, 5 = 122, 5◦
220
⇒ Vd = √ × cos 122, 5 = −68, 25 V
3
220
⇒ Vq = √ × sen122, 5 = 107, 11 V
3
⇒ Eaf = 107, 11 − (−2, 35)7, 26 = 124, 18 V

(b) Exemplo 9.3, gerador

220 ◦ ◦ ◦
⇒ Ê = √ − 5, 08 ej90 × 16, 65 e−j202,66 = 119 ej32,5
3
⇒ δ = 32, 5◦
O ângulo entre a corrente de armadura e o eixo direto

αi = 90 − 32, 5 + 202, 6 = 260, 1◦


⇒ Id = 13, 65 × cos 260, 1 = −2, 35 A
⇒ Iq = 13, 65 × sen260, 1 = −13, 45 A

⇒ Iˆa = 13, 65 ej260,1

Ângulo entre a tensão de armadura e o eixo direto

αv = 90 − 32, 5 = 57, 5◦
220
⇒ Vd = √ × cos 57, 5 = 68, 25 V
3
220
⇒ Vq = √ × sen57, 5 = 107, 11 V
3
⇒ Eaf = 107, 105 − (−2, 35)7, 26 = 124, 18 V

(c) Exemplo 9.4, gerador


Regime Permanente de Máquinas Síncronas 3

220 ◦ ◦ ◦
⇒ Ê = √ − 5, 08 ej90 × 16, 65 ej157,4 = 166, 5 ej22,6
3
⇒ δ = 22, 6◦
Ângulo entre a corrente de armadura e o eixo direto

αi = 157, 3+ = 260(90 − 22, 6) = 224, 8◦


⇒ Id = 13, 65 × cos 224, 8 = −9, 69 A
⇒ Iq = 13, 65 × sen224, 8 = −9, 62 A

O ângulo entre a tensão de armadura e o eixo direto

αv = 90 − 22, 6 = 67, 54◦


220
⇒ Vd = √ × cos 67, 54 = 48, 8 V
3
220
⇒ Vq = √ × sen67, 54 = 117, 3 V
3
⇒ Eaf = 117, 3 − (−9, 69)7, 26 = 187, 6 V

Exercício 9.3 Convenção de receptor

(a)

φ = − arccos 0.92 = −23, 1◦


220 ◦ ◦ ◦
Ê = √ − 5, 08 ej90 × 16, 65 e−j23,1 = 118, 5 e−j32,6
3
⇒ δ = −32, 6◦
(b)

αi = 90 + 32, 6 − 23, 1 = 99, 5◦


⇒ Id = 13, 65 × cos 99, 5 = −2, 25 A
⇒ Iq = 13, 65 × sen99, 5 = 13, 46 A

αv = 90 + 32, 6 = 122, 6◦
220
⇒ Vd = √ × cos 122, 6 = −68, 43 V
3
220
⇒ Vq = √ × sen122, 6 = 107, 00 V
3
⇒ V̂dq = 127ej122,60 V
4 Regime Permanente de Máquinas Síncronas

(c)

⇒ Eaf = 107, 00 − (−2, 25)7, 26 = 123, 3 V

Exercício 9.4

Eaf 0, 9f × 0, 9If
=
Eaf f × If

⇒ Eaf = 0, 81Eaf

Exercício 9.5 Convenção de gerador: Iˆa = 13, 65 e−j22,66

220 ◦ ◦ ◦
Ê = √ + 5, 08 ej90 × 13, 65 e−j22,66 = 166, 5 e−j7,96
3
⇒ δ = 22, 66◦

(b)

αi = 90 − 22, 66 − 22, 6 = 44, 74◦


⇒ Id = 13, 65 × cos 44, 74 = 9, 69 A
⇒ Iq = 13, 65 × sen44, 74 = 9, 62 A
αv = 90 − 22, 6 = 67, 4◦
220
⇒ Vd = √ × cos 67, 4 = 48, 81 V
3
220
⇒ Vq = √ × sen67, 4 = 117, 26 V
3
⇒ Eaf = 117, 26 + (9, 69)7, 26 = 187, 61 V

Exercício 9.6 Convenção de receptor

(a)

φ = − arccos 0, 85 = −31, 78◦


5, 2kV A/3 −j31,78◦ ◦
⇒ Iˆa = √ e = 13, 65 e−j31,78
220/ 3
220 ◦ ◦ ◦
Ê = √ − 5, 08 ej90 × 13, 65 e−j31,78 = 108, 0 e−j33,08
3
⇒ δ = −33, 08◦
Regime Permanente de Máquinas Síncronas 5

αi = 90 + 33, 08 − 31, 78 = 91, 3◦


⇒ Id = 13, 65 × cos 91, 3 = −0, 31 A
⇒ Iq = 13, 65 × sen91, 43 = 13, 65 A

220
⇒ Vd = √ × sen − 33, 08 = −69, 33 V
3
220
⇒ Vq = √ × cos −33, 08 = 106, 43 V
3
⇒ Eaf = 106, 43 − (−0, 31) × 7, 26 = 108, 65 V

fp Iˆa [A] δ[◦ ] Id [A] Iq [A] Vd [A] Vq [A] Eaf



0,92 13, 65 e−j23,1 32,6 -2,2 13,5 -68,4 107 123,4


0,85 13, 65 e−j31,8 33,1 -0,3 13,6 -69,3 106,4 108,6

O resultado a ser notado é a diminuição da componente de eixo direto da corrente de armadura


com o decréscimo do fator de potência.

Exercício 9.7 Convenção de receptor

⇒ S = Va Ia = 1 × 1 = 1 p.u.
⇒ P = 1 × 0, 8 = 0, 8 p.u.
⇒ Q = 1 × (−0, 6) = −0, 6 p.u. o motor é fonte de reativos
⇒ Peixo = 0, 9 × 0, 8 = 0.72 p.u.

Exercício 9.8 Id < 0 tem efeito desmagnetizante. A corrente de campo apenas "gera"os reativos
necessários e sucientes para magnetizar a máquina.

Exercício 9.9 Duas situações possíveis:

(1) Se | δ |<| φ |, Id > 0 ⇒ é magnetizante


(2) Se | δ |>| φ |, Id < 0 ⇒ é desmagnetizante

Exercício 9.10
6 Regime Permanente de Máquinas Síncronas

Exercício 9.11 Convenção de gerador



13, 8kV / 3
ZB = = 0, 6124 Ω
311M V A

3 × 13, 8kV
xd = 0, 6124 × (0, 9119) = 0, 5584 Ω
xq = 0, 6124 × (0, 6417) = 0, 3929 Ω

φ = − arccos 0, 92 = −23, 10◦


311 M V A/3 −j23,10◦ ◦
⇒ (a) Iˆa = √ e = 13, 011 e−j23,1 kA
13, 8kV / 3
13, 8kV ◦ ◦ ◦
Ê = √ + 0, 3929 ej90 × 13, 011 e−j23,07 kA = 11, 0241 ej25,25 kV
3
⇒ (b) δ = 25, 25◦
αi = 90 − 25, 25 − 23, 1 = 41, 65◦ (posição no plano dq)
⇒ Id = 13, 011 kA × cos 41, 65 = 9, 722 kA
⇒ Iq = 13, 011 kA × sen41, 65 = 8, 647 kA
αv = 90 − 25, 25 = 64, 75◦ (posição no plano dq)
13, 8kV ◦
⇒ (c)V̂dq = √ (cos 64, 75 + jsen64, 75) = 3, 399 + j 7, 2062 = 7, 9674 ej64,75 kV
3
⇒ (d)Eaf = 11, 0241 + (0, 5584 − 0, 3929)9, 722 = 12, 633 kV
Nas condições nominais a impedância da carga calculada é

311 × 0, 92/3 M V A 311 × 0, 92/3 M V A


Z= +j = 0, 563 + j 0, 24
13, 0112 106 13, 0112 106

⇒ (e)Z = 0, 612 ej23,10 Ω

(f ) Se a pot. da turbina diminuiu de 10%, a potência ativa gerada também diminuiu de 10%:

P ′ = 0, 90(311 M V A × 0, 92) = 257, 508 M W


Nesta nova condição de operação e mantendo a impedância de carga  o que signica Rcarga =
constante = 0, 563 , o valor ecaz da corrente é

257, 508/3 M V A
Ia = = 12, 348 kA
0, 563
Regime Permanente de Máquinas Síncronas 7

Q′ = 0, 24 × (12, 348 kA)2 = 36, 594 M V A (por fase)


36, 594
φ = − arctan tan = −23, 10◦
257, 508/3
⇒ Iˆa = 12, 348 e−j23,10 kA

13, 8kV ◦
Ê = √ + 0, 3929 ej90 × 12, 348 e−j23,10 = 10, 831 e−j24,33 kV
3
⇒ (f )δ = 24, 33◦ ângulo de carga adiantado

No plano dq , o ângulo entre o fasor corrente e o eixo direto e, portanto,

αi = 90 − (23, 10 + 24, 33) = 42, 57◦


⇒ Id = 12, 348 × cos 42, 57 = 9, 093 kA
⇒ Iq = 12, 348 × sen42, 57 = 8, 353 kA

Por sua vez, a tensão de estator é dada por


αv = 90 − 24, 33 = 65, 57◦
13, 8 kV
Vd = √ × cos 65, 57 = 3, 295 kV
3
13, 8 kV
Vq = √ × sen65, 57 = 7, 254 kV
3
13, 8
Eaf = Vq + xd Id = 7, 254 + (0, 5584) × 9, 093 = 12, 331 kV > Va = √ kV
3
Exercício 9.12 Convenção de gerador
(a)

1×1 1, 27 − 0, 83
⇒ Pg = sen30 + sen60 = 0, 574 p.u.
1, 27 2 × 1, 27 × 0, 83
1×1 (cos 30)2 (sen30)2
⇒ Qg = − cos 30 + (1)2 ( + ) = 0, 2099 p.u. fornece reativos
1, 27 1, 27 0, 83
(b)

0, 2099
φ = arctan = 20, 09◦
0, 574
⇒ f pg = cos −20, 09 = 0, 939 adiantado
⇒ f pc = 0, 938 atrasado absorve reativos
8 Regime Permanente de Máquinas Síncronas

(c)


V̂dq = cos 60 + jsen60 = 0, 5 + j0, 866 = 1, 0 ej60 p.u.
0, 574
Ia = = 0, 6112 p.u.
cos −20, 09

⇒ Iˆdq = 0, 6112 ej80,09 p.u.
P = 0, 5 × 0, 105 + 0, 866 × 0, 602 = 0, 574 p.u.
(d)

⇒ Prel = −0, 181 p.u.

Exercício 9.13

1 × Eaf 1, 27 − 0, 83
0, 574 = sen25 + sen50
1, 27 2 × 1, 27 × 0, 83
⇒ Eaf = 1, 25 p.u.

Exercício 9.14

Exercício 9.15 Mudanças no valor da corrente de campo afetam a potência reativa da máquina
síncrona e no ângulo de potência, sem alterar a potência ativa. A potência ativa do gerador é função
da energia mecância fornecida pela turbina.

Exercício 9.16 Polos lisos, convenção gerador

(a) φ = 30◦

S = 0, 6 = 1 × Ia Ia = 0, 6 p.u.

⇒ Iˆa = 0, 6ej30 p.u
◦ ◦
Êaf = V̂a + jxs Iˆa = 1 + 0, 122ej90 × 0, 6 ej30 = 1 + 1, 062e120

⇒ Êaf = 0, 966 ej3,77 p.u. subexcitado

(b) φ = −30

⇒ Ia = 0, 6e−j30 p.u
◦ ◦
Êaf = V̂a + jxs Iˆa = 1 + 0, 122ej90 × 0, 6 e−j30 = 1 + 1, 062e150

⇒ Êaf = 1, 0385 ej3,5 p.u. superexcitado
Exercício 9.17

Exercício 9.18 Convenção de receptor


Regime Permanente de Máquinas Síncronas 9

(a1) Máquina de corrente contínua

Pc,em = −0, 98 × 80 × 745, 7 = −58, 463 kW


0, 0129Ia2 + 220Ia − (−58, 463) = 0
⇒ Ia = −270, 16 A modo gerador
⇒ Ea = 220 − 0.0129 × (−270, 16) = 223, 49 V
nc = 2 × 1800 = 3600 rpm = 376, 991 rad/s velocidade de eixo da MI
223, 49
⇒ Gaf If = = 0, 593 V /rad/s
376, 991
(a2) Máquina síncrona

√ √
Eaf = 1, 2 × 480/ 3 = 576/ 3 = 332, 55
80 × 745, 7 × 1, 5
senδ = − = −0, 3236
3 480
√ 576

3 3

⇒ δ = −18, 9◦
480
Vd = √ sen − 18, 9 = −89, 770 V
3
480
Vq = √ cos −18, 9 = 262, 190 V
3
262, 190 − 332, 55
⇒ Id = = −46, 91 A
1, 5
−89, 770
⇒ Iq = − = 59, 85 A
1, 5
(b1)

220 − 0, 98 × 223, 49
Ia = = 75, 95 A corrente positiva, modo motor
0, 0129
(b2) A potência elétrica da MS

Ps = −0, 98(×0, 98 × 223, 49 × 75, 95) = −16302 W


−16302 × 1, 5
senδ = −
√ 0,98×576
3 480 √
3 3

⇒ δ = 5, 18◦

(b3) MCC é motor e MS gerador.


10 Regime Permanente de Máquinas Síncronas

Exercício 9.19

Exercício 9.20

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