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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O PAGAMENTO DE SERVIÇOS AMBIENTAIS

RELACIONADO À MANUTENÇÃO DO ESTOQUE DE CARBONO EM FLORESTAS


NATIVAS COMO FERRAMENTA DE COMBATE AO AQUECIMENTO GLOBAL
Marcelo Leoni Schmid1 e Lygie Acevedo2
1
Pesquisador UFPR e diretor da empresa Pacto Ambiental, marcelo@pactoambiental.com; 2Pesquisadora do Instituto de
Pesquisa e Conservação da Natureza Idéia Ambiental, ligie@ideiaambiental.org.br

Abstract
From the moment that the society noticed that the economical value of the environmental damage is
beyond the income obtained from deforestation, a new market opportunity was born: now the basis
of the economy can be changed for a new situation, with a special focus on environmental services
detaching the mitigation of Greenhouse Gases emission.
The discussions regarding the carbon stock maintaining as a tool for climate regulation were
initiated a few years ago. Now this concept is named Reduced Emission from Deforestation and
Forest Degradation – REDD in the international market, a initiative that can be supported by direct
payments for those projects that can contribute to avoid future deforestations. Part of the money can
also be applied to improve political ad economical instruments for the conservation of native areas.
In Brazil, REDD discussions and are growing up together with the firsts projects. The State of
Amazonas was the first national State to create the necessary legal basis to promote the
development of this kind of project. The result is the implementation of the Juma Project, with
about 300.000 hectares, the first brazilian National REDD project.
Besides the initiative of Amazonas State and other isolated initiatives there is a need to solve some
technical and legal questions to really promote the massive development of REDD projects and the
recognized national capacity to suply climate services trough forest consefvation.

Introdução
O desmatamento de florestas tropicais é responsável por pelo menos 20% das emissões antrópicas
dos gases de efeito estufa em todo o mundo. No Brasil, 70% das emissões dos gases de efeito estufa
são provenientes do desmatamento na região Amazônica e, de acordo com informações oficiais do
Governo Nacional (Ministério de Ciências e Tecnologia – MCT, 2004), 75% das emissões de
dióxido de carbono do Brasil são oriundas da mudança no uso da terra, onde o desmatamento é o
principal agente catalisador. Este cenário é justificado, além de outros fatores, pelo preço da área
preparada para pastagens que aumenta em 10 vezes o valor da terra comparativamente à terra
coberta por floresta.
Porém, a partir do momento em que se percebe que o valor econômico do dano ambiental excede os
lucros percebidos com o desmatamento cria-se uma nova oportunidade de mercado, capaz de mudar
a base da economia para uma nova situação, focada no fornecimento de serviços ambientais, onde
se destaca a mitigação da emissão de gases de efeito estufa causadores do aquecimento global
(FEARNSIDE, P. M. 2001).
Para FEARNSIDE (2008), os serviços ambientais são agrupados em três categorias: biodiversidade,
água, e aqueles que evitam o aquecimento global, ou seja, a manutenção do estoque de carbono
armazenado, sobretudo, na forma de biomassa arbórea.
As discussões envolvendo a manutenção do estoque de carbono como ferramenta de regulação
climática tiveram início em 2003, a partir do conceito de “reduções compensadas”, apresentado em
uma proposta brasileira pra a valoração econômica desse estoque durante a nona Conferência das
Partes do Protocolo de Quioto, realizada em Milão, Itália.
A partir de então, a discussão a respeito da valoração econômica do desmatamento evitado tem
crescido de forma bastante significativa no meio científico internacional. Atualmente discute-se sua
inserção como um dos principais mecanismos de redução de emissões de gases de efeito estufa a
figurar no novo acordo climático de Quioto, que vigorará a partir de 2013.
Paralelamente, alguns países detentores de florestas tropicais iniciaram o processo de internalização
desse novo conceito, onde as primeiras regulamentações políticas e técnicas começam a,
timidamente, serem esboçadas, e alguns projetos piloto a serem implementados.

Serviços Ambientais e o Pagamento por Serviços Ambientais


Em termos gerais, os ecossistemas fornecem uma ampla variedade de bens e serviços de interesse
direto ou indireto aos seres humanos, em âmbito local, nacional e global (RIVA, A. M. et al., 2007),
conforme pode-se observar na Tabela 01.
Tabela 01 – Bens e serviços fornecidos pelos ecossitemas
Valores de uso Valor de não uso
Uso direto Uso indireto Opção Existência

Produtos agrícolas Ciclo hiodrológico Usos diretos e indiretos Biodiversidade


Pesca Beleza cênica Cultura, patrimônio
Plantas medicinais Conservação da biodiversidade Legado
Usos educacionais e culturais Regulação do microclima
Habitat humano Estoque de carbono
Recreação

Fonte: Barbier, Acreman e Knowler e Pearce, adapatado por Schmid

A ausência dos serviços ambientais representa um significativo prejuízo à humanidade, a partir do


momento em que a mesma passa a despender esforços técnicos e financeiros para gerar os serviços
que outrora eram gratuitos.
Essa percepção nos leva facilmente à conclusão que a compensação econômica para a manutenção
desses serviços vai muito além de um mero incentivo à conservação do meio ambiente, mas
representa uma forma inteligente e necessária de preservação econômica.
A compensação econômica é representada pelo que se chama de Pagamento por Serviços
Ambientais (PSA), mecanismo que representa a transformação do conceito ecológico e purista de
conservação ambiental para uma nova ótica, calcada na valoração econômica e geração de renda
pela manutenção do serviço ambiental como mecanismo garantidor de sua perpetuidade.
A idéia do PSA pode ser avaliada, por outra ótica, como um instrumento necessário para corrigir
falhas de mercado, onde a sociedade beneficiada pela manutenção dos serviços ambientais das
florestas compensaria financeiramente os proprietários de terras responsáveis pelas práticas
conservacionistas. Porém, estabelecer o valor desses serviços não é simples, já que é necessário
quantificar o valor da manutenção destes serviços, para então incluí-los nos mesmos custos de
produção dos agentes privados, o que acaba dificultando a sua configuração como produto de
mercado (ISA, 2007).
Quando se pensa na tradução dos PSA em valores econômicos, destaca-se a evolução obtida pelo
serviço ambiental responsável pela regulação do clima do Planeta: a manutenção do estoque de
carbono na biomassa, que é hoje o serviço ambiental de maior destaque e relativa concretização
enquanto bem econômico.
Na Amazônia brasileira 47 bilhões de toneladas de carbono estão espalhadas nos troncos, galhos e
no solo das florestas da região. Este valor representa oito vezes o esforço mundial de reduzir a
emissão de gases de efeito estufa previsto no primeiro período do Protocolo de Quioto (IPAM,
2009). Sabe-se que as áreas de florestas nativas, quando devidamente conservadas, podem tornar-se
um importante mecanismo de regulação climática em países como o Brasil, onde 75% das emissões
de CO2 são provenientes do desmatamento (Figura 01).
Figura 01 – O papel das floresta na regulação do clima do planeta

Fonte: Schmid, 2008

Embora o Protocolo de Quioto, principal acordo mundial para mitigação dos efeitos do aquecimento
global, não inclua a manutenção de florestas e iniciativas para evitar a degradação florestal como
atividade elegível à geração de créditos de carbono, a participação do carbono fixado em florestas
nativas está sendo discutida como medidas para mitigação da emissão de gases de efeito estufa,
dentro do conceito chamado de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal
(Reduced Emission from Deforestation and Forest Degradation - REDD). Recursos internacionais
que viabilizam o REDD podem financiar pagamentos diretos aos projetos, mas uma grande parte
pode ser aplicada pelos governos para reforçar os instrumentos políticos e econômicos, de forma a
assegurar a conservação dos serviços prestados pela natureza (BÁRCENA, A. 2002).
Políticas públicas nacionais relacionadas ao Pagamento por Serviços Ambientais e à valoração
do estoque de carbono
O Brasil apresenta um caso bastante avançado de construção de uma política pública que possibilite
o desenvolvimento de projetos REDD, materializada no estabelecimento da Reserva de
Desenvolvimento Sustentável do Juma, Unidade de Conservação de Uso Sustentável de cerca de
600 mil hectares, localizada no Estado do Amazonas, em uma região caracterizada pelo intenso
ritmo de desmatamento e degradação florestal.
A criação e implementação do projeto só foi possível graças à perspectiva do Governo Estadual em
criar um mecanismo para geração de compensação financeira para atividades de redução da emissão
do desmatamento. O recurso obtido pela venda dos créditos do projeto possibilitará o governo
estadual a implantar as medidas necessárias à conservação e monitoramento do desmatamento na
área do projeto.
O mecanismo de geração de compensação financeira pela redução de emissão do desmatamento e
toda base legal necessária à implementação do projeto está inserido dentro da Lei da Política
Estadual de Mudanças Climáticas, PEMC-AM e do Sistema Estadual de Unidades de Conservação,
SEUC-AM.
Como resultado do arcabouço político criado pelo Estado do Governo do Amazonas, o projeto Juma
e outros projetos similares serão responsáveis pela geração de uma série de benefícios sociais e
ambientais (ver Box 1), atendendo desse modo a prerrogativa de contribuição ao desenvolvimento
sustentável de todo projeto REDD.
Box 01. Benefícios gerados por políticas públicas de incentivo ao REDD, a exemplo o Estado
do Amazonas

a) Aprimoramento do controle ambiental


A dificuldade de monitoramento de extensas áreas florestais são uma dos grandes desafios a serem vencidos em prol do combate à
ilegalidade e desmatamento. A aplicação de projetos REDD, de acordo com a Lei do Amazonas, poderá trazer investimentos para a
melhoria da infra-estrutura e mão-de-obra, bem como tecnologia de monitoramento remoto. Os custos do monitoramento de áreas como o
Projeto Juma são extremamente elevados, devido à dificuldade de acesso e extensão da área. A implementação de projetos REDD trará os
recursos necessários para cobrir a deficiência governamental em monitorar essas áreas.
b) Geração de renda por meio da promoção de negócios sustentáveis
Os projetos REDD possibilitam a organização da comunidade e treinamento em negócios combinados para uma melhor capacidade de
administração da floresta, trazendo novas oportunidades de geração de renda.
c) Desenvolvimento comunitário, pesquisa científica e educação
A receita gerada pelos projetos REDD pode ser direcionada à construção de centros educacionais voltados ao treinamento e difusão de
informação científica relacionada à conservação e mudanças climáticas às comunidades locais, bem como criar oportunidades de
treinamento de profissionais especializados nas áreas biológica, florestal, e de educação ambiental.
d) Pagamento por serviços ambientais à comunidade
As comunidades envolvidas nos projetos perceberão benefícios direitos por sua contribuição à conservação, como acesso à água de
qualidade, saúde, informação, atividades produtivas e outras melhorias em suas qualidades de vida. Além disso, uma porção dos recursos
financeiros gerados pelo projeto poderá ser pago às comunidades locais pelos serviços ambientais prestados, como ocorre no projeto Juma
com a chamada “Bolsa Floresta”.

Fonte: Projeto Juma (2008), adaptado por Schmid

As demais iniciativas relacionadas ao conceito REDD no Brasil decorrem de esforços de


instituições particulares que, mesmo em ambiente regulatório não definido, estão desenvolvendo
projetos relacionados à redução de emissões pelo desmatamento evitado. Entre essas, destaca-se um
programa inédito para aplicação do conceito REDD no Estado do Paraná, o qual vem sendo
estruturada desde 2006, visando à conservação de fragmentos de Mata Atlântica localizados em
uma região de grande pressão ambiental e fragilidade social, a meso-região Vale do Ribeira-
Guaraqueçaba.
O programa idealizado pelo Instituto de Pesquisa e Conservação da Natureza Idéia Ambiental,
conta com o apoio de diversas instituições públicas e privadas como a Universidade Federal do
Paraná, BVS&A (Bolsa de Valores Sociais e Ambientais da BOVESPA), PDA Mata Atlântica,
entre outros, está sendo desenvolvido em diferentes propriedades rurais que apresentam mais de
20% de área conservada e que demonstrem valor para a conservação da biodiversidade.
O destaque do programa está na parceria com o setor privado, pela qual foi possível a doação de
uma área de aproximadamente 90 ha localizada no município de Dr. Ulysses (município esse de
segundo mais baixo IDH do Paraná), a qual servirá de projeto piloto para a aplicação do conceito
REDD em áreas privadas como base para o desenvolvimento sustentável (SCHMID e DE
ALMEIDA, 2009).
O projeto pretende transformar a realidade de uma área de floresta nativa anteriormente vista como
passivo financeiro em um ativo florestal e, conseqüentemente, garantir a manutenção de seu estoque
de carbono e de todos os demais valores associados, como biodiversidade, manutenção da qualidade
dos corpos d’água, paisagem, entre outros e, ao mesmo tempo, garantir novas formas de geração
sustentável de renda aos proprietários e às comunidades locais.
Considerações finais
O Brasil é sabidamente um país de grande pujança ambiental, talvez única no mundo. A valoração
da qualidade ambiental gerada no país surge como potencial fonte de geração de renda, capaz de
garantir a perpetuidade de seus recursos ao longo do tempo.
A inegável vocação florestal brasileira é a grande responsável por essa pujança. Associados à
floresta observam-se uma série de serviços ambientais como a manutenção da qualidade e
integridade de corpos hídricos, preservação da biodiversidade e manutenção de um vasto estoque de
carbono.
De acordo com informações do relatório State of Word Forest 2007, publicado pela Food and
Agriculture Organization – FAO, o Brasil é responsável por mais de 20% do carbono estocado em
forma de biomassa em todo planeta, percentual equivalente à emissão de aproximadamente 18
bilhões de toneladas de dióxido de carbono. Como comparação, no ano de 1994, ano da
Comunicação Oficial das emissões de gás de efeito estufa pelo governo brasileiro, o país emitiu
pouco mais de um bilhão de toneladas de CO2 à atmosfera, ou seja, o carbono estocado na biomassa
brasileira equivale à emissão de todos os setores nacionais em 18 anos (SCHMID, 2008).
Percebe-se, portanto, que a implementação de políticas de PSA no Brasil passa necessariamente
pelas questões florestal e climática. Porém, é preciso criar um ambiente regulatório propício para
tal.
Além da iniciativa do Governo do Amazonas percebe-se a colaboração da manutenção das florestas
enquanto mecanismo de regulação climática e o conseqüente pagamento pelo estoque de carbono
existente ainda é pouco abordada em nível público. Diversas razões podem ser apontadas para tal
lacuna, entre as quais se destacam:
i. Dificuldade técnica em determinar os parâmetros de aplicabilidade do conceito REDD em
diferentes biomas brasileiros. A aplicabilidade de diferentes metodologias deve levar em
conta particularidades de cada região, o que torna a definição de uma lei nacional única uma
tarefa árdua e delicada;
ii. Necessidade de definição do papel dos diferentes atores envolvidos no mercado futuro de
créditos de desmatamento evitado. Qual será o papel do governo? Como serão
internalizados os recursos internacionais destinados à redução do desmatamento? Essas
questões precisam ser claramente definidas para o sucesso desse novo mercado;
iii. Questões relacionadas à posse/propriedade da terra e aos direitos pelos créditos de carbono
gerados em projetos REDD, sobretudo em áreas na região amazônica;
iv. Má administração florestal/ambiental nacional, com conflito de competências e fragilidades
diversas, que causam um ambiente regulatório instável e pouco propício à atração de
investimentos externos;
v. Falta de visão de legisladores e da sociedade como um todo, que não percebeu a importância
de mecanismo de valoração de serviços ambientais, como o REDD, para o desenvolvimento
econômico e social e conservação ambiental.
Em contraponto aos aspectos listados acima e a outros que dificultam o estabelecimento de políticas
públicas para o desenvolvimento do REDD no Brasil, sugere-se por fim:
i. A discussão e proposição de justificativas técnicas e jurídicas relacionadas ao REDD por
parte de profissionais vinculados à academia e mercado de trabalho, de comprovada
experiência nos aspectos relacionados à conservação e uso das florestas naturais;
ii. A operacionalização do esquema pelo setor privado: a exemplo do sucesso obtido na
implementação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL, o REDD deve ser
operado por produtores e empresas capazes de garantir a correta destinação da renda obtida
pela venda dos créditos de carbono gerados, evitando desse modo o descaminho e mal uso
de fontes de receita externas;
iii. O governo deve ter um papel de intervenção mínima apenas nos aspectos necessários
relacionados ao ambiente regulatório e político, deixando que a operacionalização se faça
como mecanismo de mercado;
iv. A definição clara sobre a participação do governo, incluindo organismos de execução,
aspectos tributários e operacionais, evitando desse modo, insegurança jurídica e técnica aos
projetos, o que poderá afastar potenciais investidores, tal qual se observa na Lei aprovada
recentemente pelo governo Indonesiano.

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