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Estudo realizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) lança um alerta no Dia
Nacional do Cerrado, comemorado em 11 de setembro. A degradação do bioma,
causada principalmente pelo desmatamento para ocupação agropecuária, transformou o
cerrado em um grande emissor de CO2 na atmosfera, com níveis já equivalentes aos da
Amazônia, além da perda de biodiversidade e serviços ecológicos desse importante
bioma.
Por Geralda Magela
Estudo realizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) lança um alerta no Dia
Nacional do Cerrado, comemorado em 11 de setembro.
O estudo, divulgado pelo MMA na quinta-feira (10/9), aponta que nos últimos seis anos
o Cerrado perdeu, por ano, 21 mil km2 de sua cobertura vegetal, o dobro do que foi
registrado na Amazônia no mesmo período.
O plano ainda terá que ser discutido em consultas públicas para então ser implementado.
A previsão do MMA é de que ele fique pronto entre outubro e novembro deste ano.
“O WWF-Brasil vê com muito bons olhos a atenção que o governo brasileiro presta ao
cerrado e defende as linhas de atuação propostas no plano.
O bioma cerrado ocupa um quarto do território brasileiro, com uma área de 212 milhões
de hectares, e está presente em 11 estados (Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia, Minas
Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São
Paulo e Paraná).
O Pantanal, por exemplo - embora seja conhecido como uma planície inundável -
depende do cerrado para a sua sobrevivência, já que a maior parte das nascentes dos rios
que o abastecem nasce no planalto da bacia hidrográfica, no cerrado.
Tal é essa importância, que o WWF-Brasil desenvolveu, juntamente com outras quatro
ONGs parceiras (Ecoa, Conservação Internacional, Avina e SOS Mata Atlântica) um
mapa da cobertura vegetal da bacia hidrográfica do Alto Paraguai. O estudo realizado
também no período de 2002 a 2008 apontou um índice de desmatamento maior no
planalto (onde está o cerrado) de 3,2%, enquanto na planície foi de 1,4%.
1- Controle e Monitoramento
Segundo estudo, nos últimos seis anos o Cerrado perdeu, por ano, 21 mil km2 de sua
cobertura vegetal, o dobro do registrado na Amazônia no mesmo período.
© WWF Juan PRATGINESTOS