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EXERCÍCIO 07:
Há debates sobre se o PSA pode ser usado para remunerar práticas já obrigatórias
por lei. O debate inclui questões como a adicionalidade (a concessão de benefícios
adicionais ao cenário sem o PSA) e se o PSA deve ser usado para remunerar práticas
obrigatórias por lei, o que pode ser controverso. Além disso, cada serviço ecossistêmico
pode exigir metodologias específicas, e o PSA pode ser uma opção eficaz em situações
de poluição difusa, como resultante da agricultura. Portanto, há necessidade de
aprofundar o debate e desenvolver metodologias adequadas para cada serviço.
O item 10 da parte III fala sobre Contratos de Pagamento por Serviços Ambientais
(PSA) e aborda vários aspectos relacionados a esse instrumento e seus diferentes aspectos.
Os contratos de PSA são instrumentos contratuais que envolvem partes, direitos,
obrigações, preços, prejuízos e prazos, e têm o objetivo de fazer a manutenção,
recuperação ou melhoria de serviços ecossistêmicos. Esses serviços podem incluir água,
carbono, biodiversidade e beleza cênica.
Existem vários tipos de contratos de PSA de prestação de serviços: termos de
compromisso, termos de adesão e contratos de doação onerosa. A escolha do tipo de
contrato depende das práticas de manejo possíveis e das pressões ambientais indicadas.
Os compradores de serviços ambientais podem ser pessoas físicas ou jurídicas,
públicas ou privadas. Eles podem pagar pelos serviços por razões altruístas ou para
melhorar sua imagem corporativa. Às vezes, o comprador não é o usuário direto do
serviço, e o governo pode atuar como comprador em nome da sociedade quando o
benefício é difuso. Os provedores de serviços ambientais podem incluir indivíduos,
empresas, governos, comunidades tradicionais e ONGs. O direito de propriedade é
importante no PSA, mas nem sempre é necessário. A repartição dos benefícios deve
considerar critérios ecológicos e sociais, equilibrando eficiência e equidade.
O texto também menciona a necessidade de salvaguardas para garantir a
participação justa de grupos vulneráveis, como comunidades tradicionais e povos
indígenas, nos contratos de PSA.
Quanto ao regime jurídico, existem esquemas de PSA privados, públicos e mistos.
Os privados são resolvidos por normas contratuais, enquanto os públicos envolvem o
governo como comprador. Os esquemas mistos contam com a participação do governo e
da iniciativa privada, agregando recursos e agilidade na aplicação. O texto destaca
exemplos de programas de PSA bem-sucedidos que envolvem parcerias entre ONGs,
governo e iniciativa privada, como o Projeto Oásis e o Programa Bolsa Floresta no
Amazonas.
No item relativo a contratos, o texto aborda a importância dos benefícios
financeiros e não financeiros em Programas de Pagamento por Serviços Ambientais
(PSA). Destaca que o valor do benefício deve ser pelo menos equivalente ao custo de
oportunidade do provedor do serviço ambiental. Também menciona que o incentivo pode
ser oferecido de várias formas, como dinheiro, crédito facilitado, treinamento, insumos,
equipamentos, serviços e infraestrutura. A escolha entre benefícios financeiros e não
financeiros depende do contexto local. Além disso, discute-se a fonte de financiamento,
que pode vir de fundos específicos, recursos orçamentários ou setor privado. O prazo dos
contratos de PSA varia de 5 a 10 anos, e a necessidade de monitoramento eficiente para
verificar a prestação do serviço ambiental é enfatizada,
O texto enfatiza a importância de uma abordagem cuidadosa na definição dos
incentivos e fontes de financiamento, além da necessidade de um monitoramento eficaz
para garantir o sucesso dos programas de PSA. Enfatiza a complexidade na determinação
do prazo e a importância da linha de base para avaliação dos resultados.