Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila Análise de Sistemas
Apostila Análise de Sistemas
Conteúdo programático
Você sabe o que é análise de sistemas? Quais as atividades desenvolvidas pelo analista de
sistemas? Quais os skills que um profissional da área deve ter?
A análise de sistemas envolve atividades sobre os estudos dos processos para encontrar os
melhores meios de um dado ser processado.
A análise de sistemas é indicada para quem possui um perfil curioso, gosta de resolver
problemas e tem boa capacidade de raciocínio lógico.
“...Um sistema é um conjunto de elementos que se relacionam entre si e, a partir das suas
relações, produz algum tipo de comportamento, função ou qualquer coisa parecida.”
• Software embutido: reside dentro do produto ou sistema. Controla funções do usuário final;
Software para linhas de produto: reutilização por diversos cliente em domínios distintos;
Em outras palavras, um projeto tem início e fim determinados (é, portanto, temporário), e um
objetivo final. Além disso, os recursos de um projeto não são ilimitados e a gestão deles deve
ser planejada previamente.
É único
Isso significa que um projeto não pode ser repetido continuamente, ele é um evento único e
planejado. Por exemplo: se um engenheiro receber demandas de dois clientes diferentes para
desenvolver empreendimento com as mesmas características, não poderá oferecer o mesmo
projeto para os dois.
Isso porque cada projeto terá membros, especificidades técnicas, locais de aplicação,
disponibilidade de recursos e provavelmente datas de início e término diferentes.
É progressivo
Considerando o prazo de conclusão que tem que ser atingido, o projeto deve ser dividido em
etapas, e não entregue de uma vez só. Geralmente, as entregas são compostas por tarefas que
interagem entre si e dependem umas das outras.
Por exemplo, para construir uma casa, é preciso construir as fundações antes de levantar as
paredes. São tarefas ou atividades progressivas que vão dando forma à entrega final.
Resumindo:
Ciclo de vida de um sistema
Ciclo de vida do software é o termo utilizado para definir o conjunto de etapas que ocorrem
entre a concepção de um sistema e o instante em que ele é descontinuado pelo desenvolvedor.
Ele ajuda a orientar a equipe de desenvolvedores, assim como o direcionamento de recursos.
Cascata
Esse é um dos modelos mais antigos do mercado. Ele surgiu na década de 1970 e é utilizado
até hoje por várias empresas. As suas etapas principais são:
O modelo de cascata é mais rígido do que outras opções modernas. Ele exige que os gestores
iniciem uma etapa apenas após a atual ser completa. Além disso, o término de cada etapa
envolve a criação de um documento que lista resultados e deve ser aprovado pelos líderes do
projeto.
Em outras palavras, o modelo de cascata tem maior foco no planejamento de etapas e exige
uma rigidez maior na hora de executar cada rotina. Assim, os times terão objetivos claros,
imutáveis e transparentes. Isso evita retrabalhos e mudanças inesperadas, que possam
comprometer os prazos atuais.
Incremental
Esse modelo foi criado na década de 1980. Ele tem um contato contínuo entre os responsáveis
pelo projeto e o cliente. Desse modo, é possível maximizar a satisfação e evitar riscos.
Ao término de cada etapa, o cliente recebe uma amostra do software com as funcionalidades
já criadas. Isso permite que os recursos mais importantes sejam testados rapidamente no
ambiente de produção. Ou seja, a empresa terá mais meios para coletar dados sobre o uso da
aplicação e o que pode ser feito para otimizá-la.
As chances de o cliente ter elevada satisfação também são maiores. Afinal, ele poderá entregar
um feedback contínuo sobre os recursos e as suas expectativas. Portanto, a empresa pode criar
maior alinhamento com o usuário e as suas demandas.
Modelo V
Assim como no cascata, no V-Model o cliente só recebe a primeira versão do software no final
do ciclo. E, devido ao planejamento prévio dos testes nas fases de análise e projeto, esse
resultado apresenta menos riscos.
Prototipagem
A ideia é que ele experimente, na prática, como o sistema ou parte dele funcionará. Então,
após esse primeiro contato, é hora de esclarecer o que não foi bem interpretado, a fim de que
os desenvolvedores consigam aprofundar alguns conceitos e entender um pouco mais sobre as
reais necessidades do cliente.
Depois que o primeiro feedback, e novos requisitos são colhidos, o projeto é aprimorado e
apresentado para a obtenção de novos feedbacks, até que a versão final seja alcançada
satisfatoriamente.
Definição
A fase de definição é aquela em que o sistema é concebido, ou seja, é o momento no qual, com
base em um problema existente ou com a análise de como os processos atuais são realizados,
são pensadas soluções automatizadas para melhorar a forma de realizar as atividades.
Basicamente, essa é a etapa em que surgem as ideias e na qual elas são debatidas em equipe
para definir como será a solução. Nesse momento, também é escolhida qual metodologia de
desenvolvimento será utilizada.
Desenvolvimento
Operação e manutenção
A fase de operação é aquela em que o sistema está preparado para ser utilizado e em
constante processo de manutenção. Isso porque, sempre que uma falha for encontrada ou
houver a necessidade de implementar melhorias, o sistema poderá ser modificado.
Aula 2
Conteúdo programático
Problema;
Viabilidade;
Aula 3
Conteúdo programático
Fases de um sistema:
Análise;
Projetos;
Implementação;
Manutenção;
Fases de um sistema
Cada fase serve para orientar e proporcionar flexibilidade para adaptar e executar o projeto de
acordo com o objetivo do cliente.
Esta primeira fase do Ciclo de Vida de Desenvolvimento de Software é uma visão geral e das
diretrizes do projeto/software.
Um estudo de viabilidade é uma imagem clara do projeto. Esta etapa do SDLC é uma das mais
importantes e às vezes pode ser executada simultaneamente à primeira etapa. É importante
que todas as partes interessadas saibam exatamente todo o contexto econômico, técnico,
jurídico e de programação deste projeto, porque isso pode alterar o escopo ou demonstrar se o
software vai funcionar ou não.
É por isso que a análise como um estudo de viabilidade desempenha um papel relevante no
Software Development LifeCycle. Durante o estudo de viabilidade, considere incluir
informações como:
Demonstrativos contábeis
Requerimentos legais
É hora de projetar! Nesta etapa do SDLC, a equipe produzirá a DSS (Design Document
Specification – Especificações de Documentação do Projeto) com base nos requisitos do
usuário e na análise detalhada feita na fase anterior.
Para serem mais eficientes, as tarefas são divididas em unidades ou módulos e atribuídas aos
vários programadores, em equipes distribuídas, de acordo com as suas competências.
Esta fase será um documento muito útil para todo o processo, incluindo guias de solução de
problemas, FAQs ou apenas comentários no código-fonte para entender por que um
determinado procedimento foi utilizado.
A próxima fase é testar o produto desenvolvido. Pesquisas têm mostrado que o processo de
teste frequentemente é responsável por 40% do custo de desenvolvimento de software. Com a
crescente necessidade de alta qualidade e eficiência, é cada vez mais importante que as
organizações aprimorem seus testes de software.
A principal função do teste de software é detectar bugs para descobri-los e detectá-los. O
escopo do teste de software inclui a execução desse código em vários ambientes e o exame dos
aspectos do código.
Fase 6: Lançamento/implantação
Depois disso, é hora de programar cada parte do sistema. Esta fase inclui enviar o programa e
programar cada site regional e cada sistema de computador.
Depois que sua equipe implantar o aplicativo e entregá-lo aos usuários, fique atento ao
feedback e verifique se há problemas de implantação e o que precisam ser melhorados, de
acordo com a expectativa do cliente.
Fase 7: Manutenção
A fase de manutenção envolve correção de bugs, atualização do aplicativo para as versões mais
recentes do software e aprimoramento, adicionando algumas novas especificações
mencionadas na primeira fase. Nesse ponto, o ciclo de desenvolvimento está encerrado.
Aula 4
Conteúdo programático
Um diagrama de fluxo de dados (DFD) mapeia o fluxo de informações para qualquer processo
ou sistema. Ele utiliza símbolos definidos, como retângulos, círculos e flechas, além de rótulos
de textos breves, para mostrar entradas e saídas de dados, pontos de armazenamento e as
rotas entre cada destino.
Fluxogramas de dados podem variar de resumos de processos simples, até mesmo desenhados
à mão, a DFDs profundos e de múltiplos níveis, detalhando de forma progressiva o modo como
os dados são manuseados.
Eles podem ser usados para analisar um sistema existente ou modelar um novo. Assim como os
melhores diagramas e gráficos existentes, o DFD pode visualmente “dizer” coisas que seriam
difíceis de explicar em palavras. O DFD funciona bem para o público técnico e não técnico, do
desenvolvedor ao CEO. E é por isso que DFDs ainda são bastante utilizados depois de tantos
anos.
No entanto, embora ainda sejam funcionais para softwares e sistemas de fluxo de dados, hoje
em dia são menos aplicáveis para visualizar software ou sistemas interativos em tempo real ou
orientados a banco de dados.
Símbolos de um diagrama de fluxo de dados
1. Entidade externa:
2. Processo:
qualquer processo que altere os dados, produzindo uma saída. Pode realizar
cálculos, classificar dados com base na lógica ou direcionar o fluxo de dados com
base em regras de negócios. Um rótulo curto é utilizado para descrever o processo,
tal como “Enviar o pagamento”.
3. Armazenamento de dados:
4. Fluxo de dados:
Cada processo deve ter, pelo menos, uma entrada e uma saída.
Cada armazenamento de dados deve ter, pelo menos, um fluxo de dados de
entrada e de um fluxo de dados de saída.
Dados armazenados em um sistema devem passar por um processo.
Todos os processos em um DFD vão para outro processo ou um armazenamento de
dados.
Dados armazenados em um sistema devem passar por um processo.
Aula 5
15/04
Exercícios:
Exercício de exemplo
Seguindo as dicas...
Diagrama final
Exemplo com deposito de dados:
Exercício em conjunto
Um funcionário é responsável pelo cadastro dos novos clientes na empresa, antes de realizar a
inclusão dele, é preciso verificar junto a receita federal a existência de restrições em seu CPF,
caso não haja problemas o cadastro do novo cliente é realizado com sucesso.
Exercício 1
O caixa de uma loja recebe o cartão de um cliente para pagar sua compra. Ele insere o cartão
na máquina, a senha e solicitada e digitada, a operadora do cartão libera o pagamento e é feita
e emissão da nota fiscal e a liberação do produto.