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Perigos da nanotecnologia

A nanoescala apresenta elementos com comportamentos diferentes. Acredita-


se que se por um lado trouxe avanços extraordinários, por outro, cientistas
supõem a possível aparição de catástrofes ambientais, biológicas e
económicas.
Conforme as partículas ficam menores, as substâncias tornam-se mais
reativas. Isto porque, a área da superfície é maior relativamente ao seu volume,
o que possibilita uma área de maior contacto, resultando em possíveis reções
químicas.
A interação das nanopartículas com os sistemas vivos é uma outra
preocupação. Existem cosméticos cujas nanopartículas ao penetrar as
camadas mais profundas da pele, tornam-se tóxicas e prejudicam a pele. Ou
seja, o contacto das nanopartículas em sistemas vivos permitem que estas
aumentem a sua capacidade, penetrando com facilidade na pele e/ou entrando
para a corrente sanguínea pelos pulmões, sendo prejudicial para a saúde.
Temos o amianto, cuja sua criação foi realizada de modo inofensivo. Contudo,
descobriu-se que quando este se rompe, são produzidas pequenas partículas
que quando inaladas podem causar cancro.

Possíveis contribuições da nanotecnologia

Embora ainda haja dúvidas acerca dos efeitos da nanotecnologia, é previsível


que esta continue entre nós por muito tempo. Os seus avanços contribuirão
para vários sectores da sociedade.
Temos o exemplo do sector da construção, onde a nanoengenharia de
materiais, como o aço, o asfalto e o concreto, poderem oferecer uma maior
resistência e uma maior durabilidade no transporte de infraestruturas,
reduzindo desta maneiro gastos para o governo.
Já na medicina, os medicamentos assentes na nanotecnologia, permitem o
tratamento contra o cancro, aumentando a sua eficiência nos tumores e a
diminuição dos sintomas noutras partes do corpo.

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