Você está na página 1de 36

Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

PARTE 3 – Exemplo Numérico de Especificação de TC’s de Acordo


com as Normas IEC 60044-1, 60044-6, 61869-2, IEEE C57.13, NBR
6856 (1992 e 2015) e com o Technical Report TR 61869-100 (2017)

1 2 2
Paulo Sérgio Pereira ; Paulo Sérgio Pereira Junior ; Moisés Junior B. B. Davi
1 2
CONPROVE Engenharia; CONPROVE Indústria

Sumário - Este artigo visa complementar os dois artigos anteriores, que analisaram a especificação
de estado permanente e transitório de transformadores de corrente, e propõe uma metodologia para
que os usuários possam sistematizar a especificação dos transformadores de corrente recorrendo às
normas IEC 60044-1, 60044-6, 61869-2, IEEE C57.13, NBR 6856 1992 e 2015 e do Technical Report
TR 61869-100 (2017). O trabalho ilustra, através de um sistema elétrico exemplo, os cálculos dos
vários TC´s instalados e analisa, através de simulações utilizando software PS Simul, as formas de
onda nas saídas dos TC´s, ilustrando as deformações causadas pela saturação e seus efeitos na
proteção do sistema elétrico estudado.

(Palavras-chave: Transformadores de Corrente, Proteção, Medição)

1 – INTRODUÇÃO tos da especificação de TC´s e na análise do


efeito da saturação destes no desempenho da
Esse trabalho utiliza um sistema elétri- proteção, visto que o assunto não é muito
co típico para explorar aspectos dos ajustes explorado em cursos acadêmicos.
da proteção, detalha a especificação dos TC´s
sob a óptica das normas IEC 61869, NBR 1.1 – SOBRE AS NORMAS
6856 (2015) e IEEE C 57-13, além do Techni-
cal Report TR 61869-100 (2017) e analisa os IEC 60044-1: faz parte de um conjunto
efeitos das distorções produzidas pela satura- de normas que tratam vários tipos de instru-
ção na operação dos diversos IED´s de prote- mentos de transformação. Sua primeira versão
ção do sistema. Na definição dos TC´s o tra- foi lançada em 1996, com título "Parte 1:
balho analisa os parâmetros de estado per- Transformadores de corrente", aplicando-se
manente dos mesmos e o dimensionamento aos transformadores de corrente utilizados
da tensão de saturação, visando minimizar os com instrumentos de medição e proteção para
efeitos da saturação no desempenho da pro- frequências de 15 Hz a 100 Hz. De acordo
teção. com a norma, "embora os requisitos referem-
O exemplo explora aspectos de ajus- se basicamente à transformadores com enro-
tes da proteção envolvendo: grandes motores lamentos separados, eles também são aplicá-
de média tensão, alimentadores industriais, veis, se for o caso, para autotransformadores".
transformadores de entrada da indústria, li- IEC 60044-6 (1992): sua primeira ver-
nhas de distribuição, linhas de transmissão e são foi lançada em 1992, com o título "Parte 6:
transformadores elevadores com os respecti- Requisitos para Transformadores de Corrente
vos geradores. Juntamente com os aspectos para Proteção de Resposta Transitória". Con-
dos ajustes, foram analisados os valores da forme é descrito na norma, "esta parte da IEC
tensão de saturação de acordo com as várias 60044 lida com os requisitos e testes que,
normas estudadas e foram realizadas simula- além daqueles indicados na IEC 60044-1, são
ções computacionais, utilizando o software PS aplicados a transformadores de corrente indu-
Simul, visando ilustrar as formas de ondas do tivos destinados ao uso com sistemas de pro-
secundário nos diversos casos estudados. Os teção elétrica nos quais é essencial que os
resultados evidenciam a importância da esco- transformadores conservem uma dada preci-
lha criteriosa da tensão de saturação dos são na presença de uma corrente de várias
TC´s, o que pode afetar diretamente o desem- vezes a corrente nominal contendo uma expo-
penho do sistema de proteção. O trabalho nencial decrescente com uma constante de
procura contribuir no entendimento dos aspec- tempo fixa".

Pag 1 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

IEC 61869-2(2012): como parte da transformadores de correntes destinados a


IEC 61869 publicada em 2012, com o título serviços de medição, controle e proteção. Os
"Parte 2: Requisitos adicionais para transfor- requisitos específicos para transformadores de
madores de correntes”, esta norma "cancela e corrente para uso em laboratórios e transduto-
reitera a primeira edição da IEC 60044-1, pu- res ópticos estão fora do escopo desta Norma.
blicada em 1996, sua Emenda 1 (2000) e E- IEC – TR 61869-100 (Guidance for
menda 2 (2002), e a primeira edição da IEC Application of Current Transformers in Power
60044-6, publicada em 1992. Adicionalmente System Protection): detalha aspectos da es-
introduz inovações técnicas na padronização e pecificação de TC’s, considerando a compo-
adaptação requeridas para transformadores nente dc da corrente de falta.
de corrente para performance transitória."
IEEE C57.13 (2008): publicada em 1.2 – SISTEMA ELÉTRICO EM ESTUDO
2008 com o título "Requisitos Padrão IEEE
para Transformadores de Instrumento", abran- A figura 1 apresenta o sistema a ser estudado,
ge transformadores de instrumento de forma evidenciando os pontos de curto-circuito leva-
geral. O capítulo 6 desta norma trata sobre dos em consideração para o dimensionamento
transformadores de corrente. dos TC’s e relés.
NBR 6856 1992 e 2015: A segunda
versão publicada em 2015, cancela e substitui
a anterior publicada em 1992. "Esta Norma
especifica os requisitos de desempenho para

Alimentação Motor Alimentador


Gerador Trafo T2 Linha Trafo T1
Distribuição Industrial Indústria
X = 20% Z% = 3+j4 R = 5,71Ω R = 19,04Ω Z% = 3+j4 Ip = 5In R = 0,57Ω
UG = 13,8 kV U1 = 13,8 kV XL = 7,66Ω XL = 25,39Ω U1 = 138 kV UM = 13,8 kV X = 0,76Ω
SG = 100 MVA U2 = 138 kV SL = 100 MVA ST2 = 30 MVA U2 = 13,8 kV SM = 8 MVA -
X/R = 40 ST2 = 100MVA - - ST1 = 30MVA - -

Figura 1 – Sistema utilizado para o estudo.

Pag 2 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Tabela 1 – Valores RMS das correntes de curto estudados no trabalho.


Valores
Icc6 Icc6 Icc6 Icc5 Icc5 Icc5
(RMS) Reg. Icc8 Icc7 Icc4 Icc3 Icc2 Icc1
1% 50% 99% 1% 50% 99%
Permanente
20,916 1,725 3,436 2,679 2,545 2,511 1,711 1,286 1,279 8,513 8,513 3,400
Icc 3Ø [kA]

-88,55 -81,66 -81,22 -74,55 -73,45 -72,38 -66,74 -63,38 -63,33 -59,93 -59,93 -48,32
Φ [°]

39,51 6,821 6,474 3,618 3,365 3,148 2,326 1,995 1,990 1,727 1,727 1,123
Xp/Rp

Ƭ1=(Xp/Rp)/𝛚 0,1048 0,0181 0,0171 0,00959 0,00892 0,00835 0,00617 0,00529 0,00527 0,00458 0,00458 0,00298
[s]

2 – RELÉ 1 DE PROTEÇÃO DO MAIOR MO- partida a frio (tempo mais longo), e se possível
TOR DA INDUSTRIA (8000KVA) – TC 1 acima da térmica (pois a curva térmica visa
proteger o sistema das correntes de sobrecar-
O IED que protege esse motor terá um ga e não as de curto). Como a térmica (49)
conjunto de funções de proteção como: partida deve proteger o sistema contra sobrecargas,
longa (48), Load Jam, desequilíbrio (46), tér- ela deve ser efetiva para correntes ligeiramen-
mica (49), sobrecorrente, subtensão, partidas te acima da nominal, ficando as grandes cor-
sucessivas, entre outras. A figura 2 ilustra as rentes por conta da curva de sobrecorrente. O
curvas de proteção do motor. dial de tempo da curva térmica deve ser ajus-
tado com base na capacidade térmica do mo-
tor. Na figura 2, percebe-se que a curva de
sobrecorrente ficou também acima da curva
térmica para correntes elevadas. Caso isso
não ocorresse não seria um grande problema,
pois, conforme já salientado, a curva térmica
tem como principal função a realização do trip
para correntes de sobrecarga, ligeiramente
acima da nominal do motor.
A curva de partida longa ficou ligeira-
mente abaixo do ponto de partida definido por
Ip = 5*In = 1675 A e Tp = 20 segundos, tendo
o seu pickup definido em 2,53*In, pois a carac-
terização da atuação da partida foi feita para
quando a corrente é maior que metade do
valor da corrente de partida.
A curva de partida longa teve seu pic-
kup ajustado para 2,53*In e o dial foi escolhido
para ficar ligeiramente abaixo do ponto de
partida que foi definido por 5*In e tempo de 20
segundos.
A curva térmica (49) deve detectar
Figura 2 – Proteção do Motor com prioridade as correntes de sobrecarga e,
com isso, ela teve seu pickup ajustado para
2.1 – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A 1,1 In. A escolha do dial de tempo deve ser
PROTEÇÃO DO MOTOR feita para alocar a curva abaixo da capacidade
térmica do motor. No exemplo, a térmica ficou
A função de proteção de sobrecorren- locada ligeiramente acima da curva de partida
te é a proteção do motor que serve de base longa, adotando-se como referência um de-
para a coordenação com os vários IED´s que grau de tempo de 0,4 segundos com relação
estão acima como, por exemplo, a proteção do ao ponto de partida. Assim ajustou-se a térmi-
alimentador. A proteção de sobrecorrente ca (49) com dial 1,1 e passando pelo ponto Ip
temporizada (51) dever ficar acima da curva = 5*In e t = 20,4 segundos.
de partida longa, adotando-se a condição de

Pag 3 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

2.2 – AJUSTES DA FUNÇÃO DE SOBRE- A tensão de saturação para todas as


CORRENTE TEMPORIZADA 51 normas analisadas seria de 252 V. Nes-
sa aplicação, escolheu-se a unidade 50-
A curva de sobrecorrente temporizada 1 com 0,15 segundo e o 50-2 com 0,2
(51) do motor foi ajustada adotando-se um segundo, que são tempos bastante su-
degrau com no mínimo 0,4 segundos acima da periores ao clássico instantâneo. Assim,
curva térmica (49), e assim a curva 51 deve pelas formas de onda obtidas nas simu-
passar pelo ponto Ip (5*335 = 1675 A), com lações e apresentadas nas figuras abai-
tempo aproximado de 20,8 segundos. A curva xo, conclui-se que o efeito da saturação
de sobrecorrente também deve ter um pickup nesse caso seria inexistente nas unida-
acima do pickup da curva térmica. Como o des temporizada e instantânea.
pickup da térmica foi considerado em 10% iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen-
acima da corrente nominal do motor, pode-se te:
adotar para a temporizada de sobrecorrente A tensão será aumentada permitindo re-
51 o pickup entre 1,3 e 1,5 In, (435 a 502 A), ligamentos. Em casos de repartidas es-
sendo considerado de 1,5 (502 A) como solu- se fator dimensiona o TC para tolerar o
ção para o exemplo. efeito do fluxo residual deixado em uma
condição anterior de partida. Conside-
2.3 – AJUSTES DA FUNÇÃO DE SOBRE- rando o fator 3,33 para levar em conta o
CORRENTE INSTANTÂNEA 50 (50-1 E 50-2) fluxo residual, aplicado somente ao fator
ALF, as tensões atingiriam 839,16 V.
A função de sobrecorrente instantânea As figuras 3, 4 e 5 ilustram a forma de
(50) deve ser ajustada para não operar com a onda da saída do secundário do TC para os
corrente de partida assimétrica do motor e casos (i), (ii), e (iii) acima mencionados, visan-
para operar com o curto mínimo no motor, que do demonstrar o efeito da especificação e as
foi estimado em 3400 A. Como os IED´s mais deformações apresentadas nas correntes se-
modernos possuem duas unidades instantâ- cundárias do TC.
neas (50-1 e 50-2) pode-se sugerir o ajuste da
primeira em 2175 A (6,49*In) com um tempo
de 0,2 segundos e da segunda com 3015 A
(9*In) com tempo de 0,15 segundos. Como a
corrente de partida tem uma componente as-
simétrica que poderia provocar operação inde-
vida da unidade 50-1, sugere-se parametrizar
na condição de possuir filtros de modo que ele
só opere com a componente AC da corrente,
retirando a componente DC.

2.4 – DEFINIÇÕES DO TRANSFORMADOR Figura 3 – Corrente no secundário do TC1,


DE CORRENTE DE PROTEÇÃO DO MOTOR Relação 400/5 - caso (i) - (100 V)
Normas - NBR 6856(2015), IEC 61869-2 e
Dentre as opções apresentadas na IEEE C 57-13
tabela 2 que define o TC-1, a tensão de satu-
ração do TC pode ser escolhida:
i. Adotando ALF:
Tensão EALF=100V, ImagALF=1,76A Para
a norma ABNT 6856/2015, IEC 61869-2
e IEEE- C 57-3.
ii. Adotando Ex:
Tensão Ex =83,33 V, Imagx=1,473A. Para
a norma ABNT 6856/2015, IEC 61869-2
e IEEE-C.57-3.
iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
Considerando o fator Ktd de 2,52 e ado- Figura 4 – Corrente no secundário do TC1,
tando-se um tempo de 16 ms (típico Relação 400/5 - caso (ii) – (83,33 V)
tempo de instantâneo): Normas - NBR 6856(2015), IEC 61869-2 e
IEEE C 57-13

Pag 4 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

foi de 252 V e o resultado mostrado pela


simulação evidencia um excelente com-
portamento do TC durante as faltas.
iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen-
te:
A tensão será aumentada permitindo re-
ligamentos no motor e, nesse caso, mul-
tiplica-se pelo fator 3,33 obtendo-se a
tensão de saturação de 839,16 V, para
todas as normas (ABNT 6856(2015),
IEC 61869-2 e IEEE- C 57).
Figura 5 – Corrente no secundário do TC1,
Relação 400/5 - caso (iii) - (252 V) 3 – RELÉ 2 DE PROTEÇÃO DO ALIMENTA-
Normas - NBR 6856(2015), IEC 61869-2 e DOR DE 13,8 KV NA INDÚSTRIA – TC 2
IEEE C 57-13
O relé de proteção do alimentador é
2.5 – COMENTÁRIOS SOBRE O EFEITO DA composto pela função de sobrecorrente com
SATURAÇÃO DO TC DA PROTEÇÃO DE unidades de fase e de neutro, e as unidades
SOBRECORRENTE DO MOTOR de fase têm os ajustes de temporizado e ins-
tantâneo.
i. Adotando ALF: A potência a ser transferida pelo ali-
Percebe-se que as distorções que acon- mentador foi definida como 10MVA, que ca-
tecem devido a saturação do TC, ten- racteriza uma corrente nominal de 418 A, que
dem a desaparecer rapidamente pois a com sobrecarga de 30% atinge 544 A. Isso
constante de tempo Ƭ1 = 2,98 ms. O a- representado em termos da corrente nominal
juste do relé de sobrecorrente tempori- do motor caracteriza 1,62*In (544/335), fican-
zado foi definido acima do ponto de par- do acima do valor de pickup de sobrecorrente
tida e para tal usou-se o ponto que é de do motor, que foi de 1,5*In. A proteção térmica
1675 A – 5In motor (Ipartida) com tempo do alimentador é definida pela capacidade
de 20,8 segundos. Como a constante de térmica dos condutores, que são projetados
tempo do primário é de 4,5 ms o transi- com a potência acima da capacidade da carga
tório do primário tende a desaparecer inicial, visando prever uma expansão futura.
muito rápido e o efeito, em termos de a- Nesse alimentador adotou-se a exis-
traso, na temporizada será muito pe- tência de 02 condutores por fase de 4/0, que
queno. tem capacidade de 490 A por condutor, totali-
Com relação a unidades instantâneas zando uma capacidade de 980 A, que é bem
50-1 e 50-2 (com tempos de 0,2 e 0,15 maior que a condição inicial de trabalho. A
segundo), durante o curto de 4300 A e corrente de curto no final do alimentador é de
sendo o TC de relação 400/5, pode-se aproximadamente 4300 A, e no início de 8513
também considerar que o efeito das dis- A, que representado para efeito de compara-
torções no tempo de operação do relé ção gráfica esses valores de curto são de
50-1 e 50-2 com as temporizações ado- 12,83 e 25,41 In motor.
tadas serão desprezíveis.
ii. Adotando Ex: 3.1 – AJUSTES DA UNIDADE DE SOBRE-
Essa tensão será um pouco menor que CORRENTE TEMPORIZADA 51 DO ALI-
a EALF e o efeito será parecido, todavia MENTADOR DA INDÚSTRIA
com a saturação começando ligeira-
mente antes. O ajuste do pickup é feito a partir da
iii. Adotando a tensão com o fator Ktd: corrente com sobrecarga do alimentador que
Ao adotar o fator Ktd (2,52) considera-se foi calculada como 544 A, correspondendo à
que saturação não deve ocorrer até a 1,62*In do motor.
operação do relé, e no caso adotou-se o Para o ajuste do dial de tempo, a cur-
tempo de 16,6 ms. O fator calculado pa- va deverá ser locada acima da curva de so-
ra o fluxo máximo indicou o valor de brecorrente do motor definida por IP = 1675 A
2,71, que é ligeiramente acima do calcu- (5*In) e t = 20,8 segundos.
lado para 16,6 ms. A tensão de satura- Assim, pode-se definir o ponto para
ção calculada ao adotar o fator de 2,52 1675 A (5*In) com tempo de 21,2 segundos.

Pag 5 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Figura 6 – Proteção do Alimentador do Motor

3.2 – AJUSTES DA UNIDADE 50 DO ALI- i. Adotando ALF:


MENTADOR DA INDÚSTRIA Tensão EALF=100V, ImagALF=1,76A, para
as normas IEEE-C 57-3, ABNT
A função de sobrecorrente instantânea 6856/2015 e IEC 61869-2.
(50) deve ser ajustada para não operar com a ii. Adotando Ex:
corrente de partida assimétrica do motor e Tensão Ex= 83,3V, Imagx = 1,47A, para
também para não operar com o curto no mo- as normas IEEE- C 57-3, ABNT
tor, que foi estimado em 4300 A. Caso ocorra 6856/2015 e IEC 61869-2.
curto no motor e o IED do motor venha a fa- iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
lhar, o curto pode ser visto pela temporizada Ao adotar o fator Ktd (2,52) considera-se
do alimentador, e não pelo instantâneo. que saturação não deve ocorrer até a
Partida do motor: a corrente de partida operação do relé, e no caso adotou-se o
assimétrica seria: 1,6*1675 = 2680 A. Se o tempo de 16,6 ms. Observando-se o fa-
relé utilizar filtro para retirar a componente DC tor calculado para o fluxo máximo, en-
na medição seria adotado o valor de 1675 A. controu-se um fator de 2,71 que é ligei-
Curto no motor: o curto no motor é de ramente acima e garante que a satura-
4300 A, e assim para que a unidade 50 do ção não aconteça. A tensão de satura-
alimentador não seja sensibilizada para esse ção calculada ao adotar o fator de 2,52
valor pode-se adotar o valor de 4500 A será de 252 V e o resultado com o fator
(4500/335 = 13,43*In do motor), assim tem-se de fluxo máximo será de 271 V.
a garantia que não haverá a operação com o iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen-
curto mínimo no motor. Como esses valores te:
de curto são de estado permanente, sugere-se A tensão será aumentada permitindo re-
que na parametrização do relé seja habilitado ligamentos no motor e nesse caso mul-
o filtro para extrair o offset das correntes. tiplica-se pelo fator 3,33 obtendo-se a
3.3 – DEFINIÇÕES DA TENSÃO DO TC-2 tensão de saturação de 839,16 V, para
todas as normas (para as normas ABNT
Dentre as opções apresentadas na 6856(2015), IEC 61869-2 e IEEE- C 57).
tabela 3 que define o TC2, a tensão de satura-
ção do TC pode ser escolhida:

Pag 6 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

3.4 – COMENTÁRIOS SOBRE O EFEITO DA


SATURAÇÃO DO TC-2 DA PROTEÇÃO DE
SOBRECORRENTE DO ALIMENTADOR DO
MOTOR

i. Adotando ALF:
Percebe-se que mesmo no curto máxi-
mo que foi de 8513 A, as distorções que
acontecem devido à saturação do TC,
tendem a desaparecer em um tempo
curto e assim o efeito das distorções Figura 7 – Corrente no secundário do TC2,
sobre a curva temporizada é desprezí- Relação 500/5 - caso (i) - (100 V)
vel.Com relação à instantânea e consi- Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2
derando-se o curto máximo no alimen-
tador de 8513 A, atrasos menores que
um ciclo podem ocorrer no trip.
ii. Adotando Ex:
Essa tensão será um pouco menor que
a EALF e o efeito será parecido, todavia
com a saturação começando ligeira-
mente antes.
iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
A definição de Ktd implica em definir um
tempo para a operação do relé, e com
isso, obter um valor de Ktd que garante
a fidelidade do TC desde o início até a Figura 8 – Corrente no secundário do TC2,
operação do IED. Como a unidade tem- Relação 600/5 - caso (i) - (100 V)
porizada opera com um tempo longo e o Norma - IEEE C 57-13
valor de Ktd para o tempo do instantâ-
neo (16,6 ms) é de 2,52, pode-se adotar
o valor correspondente ao fluxo máximo
adotando o fator (X/R+1) que é 2,71,
tendo-se como resultado valores para a
tensão de 271 V para todas as normas
analisadas.
iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen-
te:
Com uso desse fator a tensão de satu-
ração do TC será aumentada permitindo
religamentos e atenuando o efeito do
Figura 9 – Corrente no secundário do TC2,
fluxo residual deixado em uma condição
Relação 500/5 - caso (ii) - (83,33 V)
de desligamento anterior do alimenta-
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2
dor. Aplicando-se o fator ao valor de
252 V, tem-se 839,16 V.

As figuras de 7 a 12 ilustram a forma


de onda da saída do secundário do TC para
os casos (i), (ii), e (iii) acima mencionados,
visando demonstrar o efeito da especificação
do TC na forma de onda da corrente secundá-
ria.

Figura 10 – Corrente no secundário do TC2,


Relação 600/5 - caso (ii) - (83,33 V)
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2

Pag 7 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

O ponto ANSI para esse transforma-


dor que tem Z=5%, é definido para uma cor-
rente de 20*In do transformador e 3 segundos
(In do transformador igual a 30.000/(1,71*13,8)
= 1256 A).
Assim, esse relé deve ter um degrau
de tempo de 0,4 segundos acima do ponto
mais rápido de operação do temporizado do
alimentador, que foi de 13,34*In do motor e
deve ficar abaixo do ponto ANSI.
Apenas por questões didáticas, como
In do motor é de 335 A, a relação é de 3,75
Figura 11 – Corrente no secundário do TC2,
(1256/335).
Relação 500/5 - caso (iii) - (252 V)
Para comparar o ponto ANSI do trans-
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2
formador com os dados do motor tem-se que a
corrente do ponto ANSI é equivalente 75*In do
motor (20*3,75) e temporização de 3 segun-
dos.
O ponto Inrush é definido como 8*In
do transformador para um tempo de 0,1 se-
gundo. Representado em termos dos valores
do motor o ponto ANSI é de 30 In motor
(8*3,75) com tempo de 0,1 segundo.
A curva da figura 13 sugere a localiza-
ção da curva de proteção 51/50 do alimenta-
dor.
Figura 12– Corrente no secundário do TC2,
Relação 600/5 - caso (iii) - (252 V)
Norma - IEEE C 57-13

4 – RELÉ 3 DE PROTEÇÃO DO SECUNDÁ-


RIO (BAIXA DE 13,8 KV) DO TRAFO DE 30
MVA – TC 3

O IED de sobrecorrente (50/51) que protege o


secundário do transformador tem, por norma,
determinadas condições de ajuste, de modo a
atender as correntes de magnetização transi-
tória, e ao ponto ANSI.

4.1 – AJUSTES DA UNIDADE TEMPORIZA-


DA 51 DO RELÉ DE SOBRECORRENTE DA
BAIXA DO TRANSFORMADOR

A unidade 51 deve ter seu pickup en-


tre 1,33 e 2,5*In (adotado 1,5*In do transfor-
mador) que corresponde, para a visualização
no mesmo gráfico, a 1,5*(30/8) = 5,62*In do
motor.
O dial de tempo deve ser escolhido Figura 13– Proteção do Secundário do Trans-
para ficar seletivo com a proteção de sobre- formador de 30 MVA
corrente do alimentador do motor (que havia
sido definida acima de 1675 A com t = 21,2 4.2 – AJUSTES DA UNIDADE 50 DO RELÉ
segundos). DE SOBRECORRENTE DA BAIXA DO
Por outro lado, esse relé também deve TRANSFORMADOR
ficar abaixo do ponto ANSI do transformador e
acima do ponto de Inrush.

Pag 8 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Como o curto na saída do alimentador do mo- ii. Adotando Ex:


tor é muito próximo ao valor do curto na baixa Essa tensão será um pouco menor que
do transformador, há uma dificuldade de ga- EALF e o efeito será parecido com a sa-
rantir que essa unidade 50 do transformador turação começando ligeiramente antes.
não opere indevidamente em caso de faltas no iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
início do alimentador do motor, o que pode O fator Ktd para um tempo curto (16,6
levar o relé de proteção instantânea da baixa a ms) corresponde a 2,52. Considerando
retirar toda a barra de operação. Pode-se fa- o fluxo máximo, tem-se 2,71. Assim a-
zer um intertravamento com o instantâneo da conselha-se o dimensionamento pelo
proteção do relé do alimentador do motor, em fluxo máximo para melhor desempenho
que na sua operação ela bloquearia o instan- da proteção. Nesse caso a tensão a ser
tâneo do secundário do transformador, todavia adotada será de 135 V para as normas
optou-se por deixar essa função desabilitada. ABNT 6856/2015 e IEC 61869-2 e de
271 V para a norma IEEE- C 57-3. Nes-
4.3 – DEFINIÇÕES DA TENSÃO DO TC-3 se caso não haverá distorção.
iv. Adotando o fator para fluxo Remanes-
Dentre as opções apresentadas na tabela 4, a cente:
tensão de saturação do TC pode ser escolhi- A tensão será aumentada permitindo re-
da: ligamentos e/ou o efeito do fluxo residu-
i. Adotando ALF: al deixado em uma condição de desli-
Tensão EALF =50V, ImagALF =0,884A, para gamento anterior. Nesse caso a tensão
as normas ABNT 6856/2015 e IEC de joelho indicou valores de 419,5V e
61869-2. 839,2V, dependendo da norma escolhi-
Tensão EALF =100V, ImagALF =1,76A, para da.
a norma IEEE- C 57-3. As figuras 14 a 19 ilustram a forma de
ii. Adotando Ex: onda da saída do secundário do TC para os
Tensão Ex = 83,33 V, Imagx = 1,47 A, pa- casos (i), (ii), e (iii) acima mencionados, visan-
ra a norma IEEE- C 57-3. do demonstrar o efeito da especificação do TC
Tensão Ex=41,66V, Imagx =0,736A, para na forma de onda da corrente secundária.
as normas ABNT 6856/2015 e IEC
61869-2.
iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
Ktd (para 16,6 ms) = 2,52
Ktd (para fluxo máximo) = 2,71
iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen-
te:
Fator Kh =3,33

4.4 – COMENTÁRIOS SOBRE O EFEITO DA


SATURAÇÃO DO TC DA PROTEÇÃO DE
SOBRECORRENTE SECUNDÁRIA DO Figura 14 – Corrente no secundário do TC3,
TRANSFORMADOR DA INDÚSTRIA relação 1500/5 - caso (i) - (50 V)
Normas NBR 6856(2015) e IEC 61869-2
i. Adotando ALF:
Percebe-se que para a norma IEEE C57
a tensão será de 100V. Para as normas
ABNT 6856/2015 e IEC 61869-2 essa
tensão será de 50 V. As distorções são
perceptíveis para 50V e imperceptíveis
para 100 V.
As distorções tendem a desaparecer
muito rápido, pois o tempo do transitório
do primário é muito pequeno se compa-
rado ao tempo de operação do relé. As-
sim, conclui-se que há distorções no se- Figura 15 – Corrente no secundário do TC3,
cundário do TC e o efeito na unidade Relação 1500/5 - caso (i) – (100 V)
temporizada (51) será muito pequeno. Norma IEEE C 57-13

Pag 9 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

5 – RELÉ 4 DE PROTEÇÃO DO PRIMÁRIO


(138 KV) DO TRAFO DE 30MVA – TC4.

A proteção da alta do transformador


será feita com um IED que tem as funções
50/51. Ela deverá estar coordenada com o IED
da baixa.

5.1 – AJUSTES DA UNIDADE TEMPORIZA-


DA (51) DO PRIMÁRIO DO TRANSFORMA-
Figura 16 – Corrente no secundário do TC3, DOR DE 30 MVA
Relação 1500/5 - caso (ii) - (41,66 V)
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2 O ajuste de pickup da unidade de so-
brecorrente da alta deve estar acima do ajuste
do IED da baixa, todavia com limite superior
podendo chegar até 6*In. Quanto menor a
corrente e quanto mais rápido melhor, pois
atenuam-se os esforços dos curtos no trans-
formador (In alta do transformador = 125,65 A
(30.000/1,73x138)). Para compactação da
seletividade pode-se adotar 2*In (2*125,6=
251,3 A). A representação dessa corrente de
2*In em termos da base do motor é de 7,5 In
motor (2513/335).
Figura 17 – Corrente no secundário do TC3, O dial de tempo do relé de sobrecor-
Relação 1500/5 - caso (ii) - (83,33 V) rente da alta deve ficar seletivo com o relé de
Norma - IEEE C 57-13 sobrecorrente da baixa e pode-se adotar uma
curva paralela à curva da baixa e deslocar
para cima com o degrau 0,4 segundos. A mar-
cação do degrau de 0,4 segundos deve ocor-
rer no ponto onde o relé da baixa atua com
maior velocidade, ou seja, no ponto do máxi-
mo curto no secundário que foi de 8513 A, que
em relação a corrente nominal do motor de
335 A, é expressa em 25,4 In motor.
É válido ressaltar, que os relés da alta
e da baixa devem ficar abaixo do ponto ANSI
e acima do Inrush. Neste caso o ponto ANSI é
Figura 18 – Corrente no secundário do TC3,
de 20*In (2530 A) e corresponde a 75*In do
Relação 1500/5 - caso (iii) - (126 V)
motor. Já o ponto de Inrush é de 8*In com 0,1
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2
segundos, que para ser comparado com os
dados do motor representa-se como 30*In
motor (5x125,6x10/335).
A figura 20 ilustra o traçado da curva
da curva temporizada do relé no primário do
transformador.
Nela, conforme já mencionado anteri-
ormente, foi utilizado o degrau de 0,4 segun-
dos para realizar a coordenação entre os re-
lés.

Figura 19 – Corrente no secundário do TC3,


relação 1500/5 - caso (iii) - (252 V)
Norma - IEEE C 57-13

Pag 10 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

5.3 – DEFINIÇÕES DA TENSÃO DO TC-4

Dentre as opções apresentadas na


tabela 5 que define o TC-4, a tensão de satu-
ração do TC pode ser escolhida:

i. Adotando ALF:
Tensão EALF =100V, ImagALF =1,76A
Para a norma IEEE- C 57-3
Tensão EALF =50V, ImagALF =0,884ª
Para as normas ABNT 6856/2015 e
IEC 61869-2.
ii. Adotando Ex:
Tensão Ex = 41,66V, Imagx = 0,76A
Para as normas ABNT 6856/2015 e IEC
61869-2
Tensão Ex =83,33V, Imagx =1,47A
Para a norma IEEE- C 57-3.
iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
Ktd (para 16,6 ms) = 2,73
Ktd (para fluxo máximo) = 2,97
iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen-
te:
Fator Kh = 3,33

Figura 20 – Proteção do Primário do Trans- 5.4 – COMENTÁRIOS SOBRE O EFEITO DA


formador de 30MVA SATURAÇÃO DO TC NA PROTEÇÃO DE
SOBRECORRENTE PRIMÁRIA DO TRANS-
5.2 – AJUSTES DA UNIDADE 50 DO RELÉ FORMADOR DA INDÚSTRIA
DA ALTA DO TRANSFORMADOR DE 30
MVA i. Adotando ALF:
Para a unidade temporizada as distor-
O curto no primário foi calculado como ções que acontecem devido a saturação
1279 A. do TC, tendem a desaparecer rapida-
A proteção do primário não deve atuar mente e assim o efeito na performance
para curtos na baixa do transformador e deve do relé é praticamente desprezível.
ter sua curva acima da curva de proteção do Com relação ao efeito da saturação na
secundário do transformador. unidade instantânea (que tem tempo tí-
O secundário teve seu instantâneo pico de 1 ciclo) e considerando-se o cur-
bloqueado e o curto na baixa referido à base to máximo na alta que é de 1279 A, po-
do motor é de 25,4*In. de-se esperar pequenos atrasos (talvez
Como a corrente tem o fator de assi- menores que 1 ciclo) no trip.
metria, necessita-se parametrizar o relé para a ii. Adotando Ex:
condição de filtrar a componente assimétrica e Essa tensão será um pouco menor que
só trabalhar com a simétrica. EALF e o efeito será parecido, com a sa-
O curto na alta foi calculado em 1279 turação começando ligeiramente antes.
A, que em termos de referido ao secundário iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
corresponde a 12790 A, que em múltiplos da Nesse caso a especificação visa garan-
corrente nominal do motor ela corresponde à tir a fidelidade até o tempo definido para
38,17*In motor (12790/335). o relé operar. Assim, assegura-se a fi-
Como o curto na baixa referido a alta é delidade da unidade instantânea assu-
de 851,3 A pode-se fazer o ajuste em valores mindo o tempo igual a 1 ciclo. Com re-
da alta do transformador para cerca de 990 A, lação à unidade temporizada 51, apesar
que corresponde a 29*In do motor (990* dos efeitos serem pequenos, é uma boa
10/335). prática especificar o TC para que ele
não apresente saturação. Ao comparar
a tensão do TC do Ktd de 2,73 (16,6 ms)

Pag 11 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

com o de 2,97 (X/R + 1), a diferença de


especificação é muito pequena e ele-
vando-se o valor da tensão assegura-se
um bom desempenho do TC. Assim, a
tensão de saturação do TC passaria de
136,5 (NBR 6856 (2015) e IEC 61869-2)
e 273 V (IEEE C.57-13) conforme a
norma escolhida para 148,5 e 297 V, o
que é um incremento bastante pequeno
na tensão de especificação para asse-
gurar um bom desempenho do TC. Es- Figura 23 – Corrente no secundário do TC4
sa alteração pequena no valor da ten- Relação 150/5 - caso (ii) - (41,66 V)
são justifica o dimensionamento com o Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2
fator (X/R+1).
iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen-
te:
A tensão será aumentada permitindo re-
ligamentos e ou o efeito do fluxo residu-
al deixado em uma condição de desli-
gamento anterior. Nesse caso a tensão
de joelho indicou valores de 454,5V e
909,09V dependendo da norma escolhi-
da. Como em transformadores são co-
muns ocorrências de religamentos se-
quenciais, a adoção do fator de rema- Figura 24 – Corrente no secundário do TC4
nescente não será adotada. Relação 200/5 - caso (ii) - (83,33 V)
As figuras de 21 a 26 ilustram a forma Norma - IEEE C 57-13
de onda da saída do secundário do TC para
os casos (i), (ii), e (iii) acima mencionados,
visando demonstrar o efeito da especificação
do TC na forma de onda da corrente secundá-
ria.

Figura 25 – Corrente no secundário do TC4


Relação 150/5 - caso (iii) - (136,5 V)
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2

Figura 21 – Corrente no secundário do TC4


Relação 150/5 - caso (i) - (50 V)
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2

Figura 26 – Corrente no secundário do TC4


Relação 200/5 - caso (iii) - (273 V)
Norma - IEEE C 57-13
Figura 22 – Corrente no secundário do TC4
Relação 200/5 - caso (i) - (100 V)
Norma - IEEE C 57-13

Pag 12 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

6 – RELÉ 5 DE PROTEÇÃO DO ALIMENTA- 6.2 – DEFINIÇÕES DOS AJUSTES DA UNI-


DOR DE DISTRIBUIÇÃO DE 138 KV QUE DADE DE SOBRECORRENTE INSTÂNTA-
SUPRE A INDÚSTRIA – TC 5 NEA (50) DO ALIMENTADOR DE DISTRIBU-
IÇÃO DE 138 KV
O IED terá funções de sobrecorrente
temporizada e instantânea. O curto trifásico de O valor do curto mínimo no alimenta-
estado permanente no alimentador é dado dor (ao final do alimentador já na entrada do
pelas correntes: 2511 A (1%), 1711 A (50%) e transformador) foi calculado como 1286 A, e o
1286 A (99%). ajuste do instantâneo do primário do transfor-
Os condutores devem permitir uma mador foi ajustado para 990 A, para não ser
corrente nominal mínima de 125,6 A sensibilizado pelo curto na baixa que referido
(30000/1,73*138). a alta foi de 851,3 A.
Fazendo-se o ajuste da unidade ins-
Adotando-se um condutor bitola o 1/0 tantânea do alimentador com uma margem
a corrente é de 230 A, com uma grande mar- acima do ajuste do instantâneo do primário do
gem que permite expansão. transformador como, por exemplo, 1300 A
(referido à corrente nominal do motor será de
6.1 – DEFINIÇÃO DOS AJUSTES DO 51 DO 38,8*In). Como o curto mínimo no primário do
ALIMENTADOR DE DISTRIBUIÇÃO DE 138 transformador foi calculado em 1286 A, esse
KV ajuste de 1300A fará a cobertura praticamente
de todo o alimentador e evitará a atuação do
A definição da unidade temporizada instantâneo do alimentador, caso ocorra uma
de sobrecorrente do alimentador tem os ajus- falta no primário do transformador (1286 A). A
tes do pickup e do dial de tempo, consideran- proteção temporizada do alimentador com-
do: plementa a proteção, provendo atuação para
faltas no primário do transformador em casos
i. O pickup do relé deve ser definido aci- onde a sua venha a falhar.
ma da corrente nominal do alimentador, Para o ajuste da instantânea do ali-
que é de 30MVA, e também deve ficar mentador, novamente sugere-se parametrizar
acima do ponto de pickup da proteção o IED para não considerar a componente con-
temporizada do transformador que foi tinua da corrente.
ajustada para 2*In no primário. Assim
pode-se ajustar para 15% acima, ou se-
ja, para 2,3*In do transformador =
2,3*125,6 = 288,8 A (em termos de valo-
res do motor tem-se 288,8*10/335=
8,62*In).

ii. O ajuste do dial de tempo deve ser es-


colhido para ficar com 0,4 segundos a-
cima da curva temporizada do primário
do transformador.

Deve-se marcar o ponto de passagem


da curva do alimentador 0,4 segundos acima
da temporizada do primário do transformador
marcando-se no ponto de maior velocidade
que é definido pela interseção com a curva do
instantâneo do primário do transformador (que
foi ajustada para um valor equivalente a 29 In
do motor).
Esse ajuste tem que ficar dentro dos
limites térmicos do alimentador que, como foi
especificado com uma corrente de 230 A, está
bem acima dessas exigências. Figura 27 – Proteção do Alimentador de Dis-
tribuição de 138 kV

Pag 13 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

6.3 – DEFINIÇÕES DA TENSÃO DO TC-5 DA Fator para assegurar a linearidade até


PROTEÇÃO DO ALIMENTADOR DE 138 KV 16,6 ms, foi calculado atingindo 3,51,
que elevaria a tensão de saturação de
Dentre as opções apresentadas na 100 V para 351 V. Todavia o fator con-
tabela 6 que define o TC-5, a tensão de satu- siderando o fluxo máximo com (X/R+1)
ração do TC pode ser escolhida: atingiu 4,16 o que elevaria a tensão pa-
ra 416 V. Considera-se elevar a tensão
i. Adotando ALF: para 416 V, por ser pequena a diferença
Tensão EALF =100 V, ImagALF =1,76A Pa- para assegurar um bom desempenho
ra as normas NBR 6856(2015), IEC da proteção, sem distorções e sem a-
61869-2 e IEEE c-57-13. trasos.
ii. Adotando Ex: iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen-
Tensão Ex = 83,33 V, Imagx = 1,47 A Para te:
as normas NBR 6856(2015), IEC A tensão será aumentada permitindo re-
61869-2 e IEEE c-57-13. ligamentos e ou o efeito do fluxo residu-
iii. Adotando a tensão com o fator Ktd: al deixado em uma condição de desli-
Ktd (para 16,6 ms) = 3,51 gamento anterior. Nesse caso a tensão
Ktd (para o fluxo máximo) = 4,167 de joelho deve ser multiplicada pelo fa-
iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen- tor 3,33. Todavia como existe um trans-
te: formador na ponta do alimentador talvez
Fator Kh = 3,33 não seja recomendável realizar religa-
mentos sem que seja feito algum inter-
6.4 – COMENTÁRIOS SOBRE O EFEITO DA travamento par assegurar uma vida útil
SATURAÇÃO DO TC NA PROTEÇÃO DE maior ao transformador.
SOBRECORRENTE DO ALIMENTADOR DE As figuras de 28 a 33 ilustram a forma de onda
DISTRIBUIÇÃO DE 138 KV da saída do secundário do TC para os casos
(i), (ii), e (iii) acima mencionados, visando de-
i. Adotando ALF: monstrar o efeito da especificação do TC na
As distorções que acontecem devido a forma de onda da corrente secundária.
saturação do TC, tendem a desaparecer
em um tempo curto. O ajuste do relé de
sobrecorrente temporizado foi definido
acima da curva de sobrecorrente da alta
do transformador, caracterizando um
tempo elevado se comparado ao tempo
em que o transitório permanece durante
a falta. Assim usando-se a especifica-
ção considerando somente ALF o efeito
da saturação do TC, em termos de atra-
so, na unidade temporizada será muito
Figura 28 – Corrente no secundário do TC5,
pequeno, todavia não se pode conside-
Relação 150/5 - caso (i) - (100 V)
rar essa como uma boa especificação,
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2
pois deve-se prever uma resposta fiel
em termos do instantâneo. Com relação
ao efeito na unidade instantânea (que
tem tempo típico de 1 ciclo), conside-
rando-se o curto máximo de 2511 A e
se o cálculo da definição da tensão de
saturação não prever a componente dc,
pode-se esperar pequenos atrasos (tal-
vez menores que 1 ciclo) no tempo do
trip.
ii. Adotando Ex :
Essa tensão será pouco menor que a Figura 29 – Corrente no secundário do TC5
tensão ALF e o efeito será similar, com Relação 200/5 - caso (i) - (100 V)
início da saturação pouco antes. Norma - IEEE C 57-13
iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:

Pag 14 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

O alimentador de distribuição de 138


kV teve seu instantâneo ajustado para 1300 A
(equivalente a 38,8*In do motor) e nesse ponto
o temporizado operaria com aproximadamente
1 segundo.
A instalação de uma proteção de linha
que fizesse a interface com a alimentador da
distribuição teria que fazer a coordenação com
esse tempo e, como o sistema tem somente
Figura 30 – Corrente no secundário do TC5 uma fonte, a instalação de teleproteção não se
Relação 150/5 - caso (ii) - (83,33 V) viabilizaria, pois se ocorresse uma falta na
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2 linha a falta não seria detectada no terminal
remoto. Assim, também por se tratar de uma
linha é curta, optou-se pelo uso de um relé
diferencial de linha 87-L.
O curto na linha no início, meio e fim
tem os seguintes valores: 3436 A (1%), 2679
A (50%) e 2545 A (99%). A corrente nominal
da linha é de 837A.
O TC pode ter a relação de 1000/5
(normas NBR 6856(2015) e IEC 61.869-2) ou
Figura 31 – Corrente no secundário do TC5, de 1200/5 (norma IEEE C 57-13).
Relação 200/5 - caso (ii) - (83,33 V) A proteção diferencial de linha exige
Norma - IEEE C 57-13 uma boa fidelidade dos TC´s e recorrendo-se
à tabela dos cálculos para os TC-6A e TC-6B
percebe-se que apesar do curto no final da
linha ser menor, o que implicaria que o TC no
final da linha teria uma especificação menos
rigorosa, optou-se por usar os dois TC´s com
a mesma especificação e igual à do TC-6A,
para que a proteção possa ter o melhor de-
sempenho possível. Foi também sugerido
especificar o TC considerando o fluxo residual,
pois a linha poderá ter religamentos e, dessa
Figura 32 – Corrente no secundário do TC5, forma, a proteção terá melhor desempenho.
Relação 150/5 - caso (iii) - (351 V) A proteção diferencial de linha tem
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2 seus ajustes considerando: pickup da proteção
diferencia percentual (0,2*In do TC), tempo da
proteção diferencial percentual (32 ms), pickup
do elemento instantâneo (2*In) e tempo do
elemento instantâneo (16,6 ms).

7.2 – DEFINIÇÃO DA TENSÃO DO TC 6 A e 6


B:
Buscando o melhor desempenho para
a proteção, consideraram-se ambos os TC’s
iguais e dentre as opções apresentadas nas
Figura 33 – Corrente no secundário do TC5, tabelas 7 e 8 para a especificação dos TC’s
Relação 200/5 - caso (iii) - (351 V) tem-se:
Norma - IEEE C 57-13
i. Adotando ALF:
7 – RELÉ 6 DE PROTEÇÃO DA LINHA DE Tensão EALF = 100 V, ImagALF = 1,76A
TRANSMISSÃO DE 138 KV E DOS TC´S 6A (RTC de 1200/5) com a norma IEEE C
E 6B. 57-13
Tensão EALF = 25V, ImagALF = 0,44A
7.1 – DEFINIÇÕES DA PROTEÇÃO DA LI- (RTC de 1000/5) com as normas NBR
NHA 6856(2015) e IEC 61.869-2.

Pag 15 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

ii. Adotando Ex: que a saturação começará ligeiramente


Tensão Ex = 20,83 V, Imagx = 0,368 A antes, criando maior instabilidade na
(RTC de 1000/5) com as normas NBR proteção diferencial.
6856(2015) e IEC 61.869-2 iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
Tensão Ex = 83,33V, Imagx = 1,47 A (RTC Ambos os TC´s iguais com Ktd = 4,67.
de 1200/5) com a norma IEEE C 57-13. Nesse caso, estará assegurada a não
iii. Adotando a tensão com o fator Ktd: saturação até o tempo de operação do
Ktd = 4,67 (para 16,6 ms), e a tensão de relé, cuja unidade instantânea opera em
saturação seria: 1 ciclo de 60Hz. Se for dimensionar os
Ea1 = 467 V (RTC de 1200/5) com a TC´s com esse fundamento tem-se TC -
norma IEEE C 57-13. 6A e TC-6 B com 467 V (relação
Ea1 = 116,75 V (RTC de 1000/5) com as 1200/5) para a norma IEEE C 57-13, e
normas NBR 6856(2015) e IEC 61.869- com 116,75 V (relação 1000/5) para as
2 normas NBR 6856(2015) e IEC 61.869-
O fator Ktd para o fluxo máximo atinge 2.
7,47, e assim as tensões seriam: No entanto, se for adotado o Ktd para
Ea1 = 7,47*100 = 747 V (RTC de 1200/5) fluxo máximo (X/R+1) = 7,47 tem-se:
com a norma IEEE C 57-13. Ea1= 7,47 x 100= 747 V com a norma
Ea1 = 7,47*25 = 186,75V (RTC de IEEE C 57-13 (relação 1200/5).
1000/5) com as normas NBR Ea1= 7,47x 25 = 186,75 V com as nor-
6856(2015) e IEC 61.869-2. mas NBR 6856(2015) e IEC 61.869-2
iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen- (relação 1000/5).
te: Os valores são razoáveis para assegu-
Fator Kh = 3,33 se for aplicado sobre a rar a linearidade, todavia sem conside-
condição de Ktd = 4,67 tem-se: rar até então o fluxo residual.
E´a1= 3,33 x 467 = 1555,1 V (RTC de iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen-
1200/5) com a norma IEEE C 57-13. te:
E´a1 = 3,33x116,75 = 388,77V (RTC de A tensão será aumentada permitindo re-
1000/5) com as normas NBR ligamentos e/ou o efeito do fluxo residu-
6856(2015) e IEC 61.869-2. al deixado em uma condição de desli-
gamento anterior. Nesse caso, a tensão
7.3 – COMENTÁRIOS SOBRE O EFEITO DA de saturação aumentaria pelo fator 3,33.
SATURAÇÃO DO TC -6 A E TC 6-B NA PRO- Se usarmos esse sobredimensionamen-
TEÇÃO DIFERENCIAL DA LINHA to sobre a tensão calculada pelo Ktd de
4,67, tem-se: TC-6A e TC-6B com
i. Adotando ALF: 3,33x467V = 1555,1V, relação de
Como o relé diferencial da linha opera 1200/5 para a norma IEEE C 57-13 e
com cerca de 1 a 2 ciclos, as distorções com 3,33x116,75 = 388,77V, com rela-
devido à saturação do TC irão provocar ção de 1000/5 para as normas NBR
problemas tanto na velocidade como na 6856(2015) e IEC 61.869-2. Recomen-
estabilidade, pois a saturação pode pro- da-se trabalhar com as maiores tensões
vocar instabilidade na proteção diferen- calculadas para assegurar o bom de-
cial. Hoje, já existem IED´s com algorit- sempenho da proteção da linha, tendo
mos de saturação visando trazer mais em vista a importância dela no sistema,
estabilidade à proteção diferencial, to- uma vez que pela linha é escoada toda
davia não seria recomendável especifi- a potência da geração às cargas.
car os TC´s 6 A e 6B somente com ALF.
Verifica-se na simulação que se forem As figuras de 34 a 45 ilustram a forma
adotados os valores de ALF pelas nor- de onda da saída do secundário do TC para
mas IEC 61869 e NBR 6856, as distor- os casos (i), (ii), e (iii) acima mencionados,
ções permanecem por cerca de 4 ciclos visando demonstrar o efeito da especificação
causando atraso na operação da prote- do TC na forma de onda da corrente secundá-
ção para faltas internas. ria. As figuras com as formas de onda do TC-
ii. Adotando Ex: 6B foram adicionadas apenas para que o leitor
Essa tensão será um pouco menor que possa ter um melhor entendimento dos efeitos,
a tensão ALF e o efeito da saturação todavia foi sugerido usar os dois TC´s com a
dos TC´s será similar, com o agravante mesma tensão.

Pag 16 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Figura 34 – Corrente no secundário do TC6-A, Figura 39 – Corrente no secundário do TC6-A,


Relação 1000/5 - caso (i) - (25 V) Relação 1200/5 - caso (iii) - (467 V)
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2 Norma - IEEE C 57-13

Figura 35 – Corrente no secundário do TC6-A, Figura 40 – Corrente no secundário do TC6-B,


Relação 1200/5 - caso (i) - (100 V) Relação 1000/5 - caso (i) - (25 V)
Norma - IEEE C 57-13 Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2

Figura 36 – Corrente no secundário do TC6-A, Figura 41 – Corrente no secundário do TC6-B,


Relação 1000/5 - caso (ii) - (20,83 V) Relação 1200/5 - caso (i) - (100 V)
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2 Norma - IEEE C 57-13

Figura 37 – Corrente no secundário do TC6-A, Figura 42 – Corrente no secundário do TC6-B,


Relação 1200/5 - caso (ii) - (83,83 V) Relação 1000/5 - caso (ii) - (20,83 V)
Norma - IEEE C 57-13 Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2

Figura 38 – Corrente no secundário do TC6-A,


Relação 1000/5 - caso (iii) - (116,75 V) Figura 43 – Corrente no secundário do TC6-B,
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2 Relação 1200/5 - caso (ii) - (83,83 V)
Norma - IEEE C 57-13

Pag 17 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

8.2 – DEFINIÇÕES DA TENSÃO DO TC-7A

Dentre as opções apresentadas na


tabela 9 que define o TC-7A, a tensão de satu-
ração do TC pode ser escolhida:

i. Adotando ALF:
Tensão EALF = 100 V, ImagALF = 1,76 A
Figura 44 – Corrente no secundário do TC6-B, (5000/5) para a norma IEEE C 57-13.
Relação 1000/5 - caso (iii) - (30,625 V) Tensão EALF = 25 V, ImagALF= 0,442 A
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2 (5000/5) para as normas NBR
6856(2015) e IEC 61.869-2.
ii. Adotando Ex:
Tensão Ex = 20,83 V, Imagx = 0,3683 A
(5000/5) para as normas NBR
6856(2015) e IEC 61.869-2.
Tensão Ex = 83,33 V, Imagx = 1,4736 A
(5000/5) para a norma IEEE C 57-13.
iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
Ktd (para 16,6 ms) = 6,18
Figura 45 – Corrente no secundário do TC6-B,
Ktd (para fluxo máximo) = (X/R+1) =
Relação 1200/5 - caso (iii) - (122,5 V)
Norma - IEEE C 57-13
40+1= 41.
iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen-
te:
8 – RELÉ 7 DE PROTEÇÃO DO TRANS-
Fator Kh = 3,33.
FORMADOR T-2 DE 13,8 PARA 138 KV DE
100 MVA E TC-7A E TC-7B DA PROTEÇÃO
DIFERENCIAL DO TRANSFORMADOR 8.3 – DEFINIÇÕES DA TENSÃO DO TC-7B

Dentre as opções apresentadas na


8.1 – DEFINIÇÕES DA PROTEÇÃO DO
tabela 10 que define o TC-7B, a tensão de
TRANSFORMADOR DE 100 MVA
saturação do TC pode ser escolhida:
O transformador terá várias funções
i. Adotando ALF:
de proteção instaladas como, por exemplo,
Tensão EALF=100V, ImagALF=1,768A,
sobrecorrente, térmica e Volts/Hz. Todavia,
(5000/5), para a norma IEEE C 57-13.
aquela que impõe maiores exigências aos
Tensão EALF=25V, ImagALF=0,442A,
transformadores de corrente é a proteção dife-
rencial. Será instalada uma proteção diferen- (5000/5) para as normas NBR 6856
cial percentual com 2 slopes, restrição de se- (2015) e IEC 61.869-2.
ii. Adotando Ex:
gundo e quinto harmônicos para estabilizar
Tensão Ex = 20,83V, Imagx= 0,368A,
durante as correntes de Inrush (2° harmônica)
(5000/5), para as normas NBR 6856
e as correntes devido a sobretensões (5° har-
(2015) e IEC 61.869-2.
mônica) e terá a unidade instantânea. Nessas
Tensão Ex= 83,33V, Imagx = 1,473A,
linhas abaixo, todos os focos dos efeitos da
(5000/5), para a norma IEEE C 57-13.
saturação estarão dirigidos para a proteção
iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
diferencial. O curto no lado da baixa (13,8 kV)
Ktd (para 16,6 ms) = 4,92
do transformador atinge 20916 A, enquanto o
Ktd (para o fluxo máximo) = (X/R+1)
curto na alta (138 KV) do transformador atinge
1725A. A corrente nominal do transformador é =7,821.
de 4188 A na baixa e de 418 A na alta. O TC iv. Adotando o fator de fluxo remanescen-
da alta teve uma relação de 500/5 e na baixa te:
Fator Kh = 3,33.
de 5000 /5, em todas as normas analisadas.
A proteção diferencial do transforma-
8.4 – COMENTÁRIOS SOBRE O EFEITO DA
dor exige uma boa fidelidade dos TC´s e as
SATURAÇÃO DO TC NA PROTEÇÃO DIFE-
tabelas 9 e 10 dos cálculos para os TC´s 7A e
RENCIAL DO TRANSFORMADOR DE 100
7B, ilustram vários detalhes que serão comen-
MVA
tados adiante.

Pag 18 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

i. Adotando ALF: para os casos (i), (ii), e (iii) acima menciona-


O relé opera com cerca de 1 ciclo, as- dos, visando demonstrar o efeito da especifi-
sim tem-se que o efeito da componente cação do TC na forma de onda da corrente
continua é pronunciado e o valor encon- secundária.
trado para EALF não atende a especifi-
cação para esse relé. Já existem IED´s
com algoritmos de saturação visando
trazer mais estabilidade à proteção dife-
rencial, mas a experiência orienta traba-
lhar com fatores de dimensionamento
para TC’s de proteção diferencial.
ii. Adotando Ex:
Essa tensão será um pouco menor que
EALF e o efeito será ainda mais pronun- Figura 46 – Corrente no secundário do TC7-A,
ciado começando ligeiramente antes, e Relação 5000/5 - casos (i) - (25 V)
poderá gerar instabilidade na proteção. Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2
iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
Para o TC-7A seria de 6,18 e para o
TC-7B seria de 4,92.
Nesse caso, estará assegurada a não
saturação até o tempo de operação do
relé que foi estimado em 1 ciclo de
60Hz, se for dimensionar o TC com es-
se fundamento tem-se TC 7A, com as
tensões de 154,5 V para as normas
ABNT 6856 e IEC 61869 e com 618 V Figura 47 – Corrente no secundário do TC7-A,
para a norma IEEE C -57. No entanto Relação 5000/5 - caso (i) - (100 V)
Norma - IEEE C 57-13
ao comparar a tensão do TC-7A com Ktd
de 6,18 (tempo de 16,6 ms) com o de
41 (X/R + 1) tem-se um aumento signifi-
cativo na tensão de saturação do trans-
formador de corrente. O TC-7A teria a
tensão de 1025V com as normas ABNT
6856 e IEC 61869 e uma tensão de
4100V com a norma IEE C 57.
Para o TC-7B ao adotar-se o fator Ktd=
4,92 tem-se 123 V para as normas NBR Figura 48 – Corrente no secundário do TC7-A,
6856 e IEC 61869 e com 492 V para a Relação 5000/5 - caso (ii) - (20,83 V)
IECC C 57. No entanto, ao adotar o fa- Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2
tor (X/R+1) = 7,82 tem-se: TC-7B com
195,5V para as normas ABNT 6856 e
IEC 61869 e com 782V para a norma
IEEE–C.57.
iv. Adotando o fator de fluxo remanescen-
te:
A tensão será aumentada permitindo re-
ligamentos e/ou o efeito do fluxo residu-
al deixado em uma condição de desli-
gamento anterior. Nesse caso a tensão Figura 49 – Corrente no secundário do TC7-A,
de saturação aumentaria pelo fator 3,33. Relação 5000/5 caso (ii) - (83,33 V)
Como normalmente não é realizado o Norma - IEEE C 57-13
religamento em transformadores sem
previa inspeção e testes pode-se deixar
de aplicar esse fator.

As figuras de 46 a 57 ilustram a forma


de onda da saída do secundário do TC-7A

Pag 19 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Figura 50 – Corrente no secundário do TC7-A, Figura 55 – Corrente no secundário do TC7-B,


Relação 5000/5 -caso (ii) - (154,5 V) Relação 600/5 - caso (ii) - (83,33 V)
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2 Norma - IEEE C 57-13

Figura 51 – Corrente no secundário do TC7-A, Figura 56 – Corrente no secundário do TC7-B,


Relação 5000/5 -caso (ii) - (618 V) Relação 500/5 - caso (iii) - (123 V)
Norma - IEEE C 57-13 Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2

Figura 52 – Corrente no secundário do TC7-B,


Figura 57 – Corrente no secundário do TC7-B,
Relação 500/5 - caso (i) - (25 V)
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2
Relação 600/5 - caso (iii) - (492 V)
Norma - IEEE C 57-13

9 – RELÉ DIFERENCIAL DO GERADOR –


COM O TC-8A e TC-8B

9.1 – DEFINIÇÕES DA PROTEÇÃO DIFE-


RENCIAL DO GERADOR

Ambos os TC´s do gerador recebem a


Figura 53 – Corrente no secundário do TC7-B, mesma solicitação durante uma falta externa.
Relação 600/5 - caso (i) - (100 V) A falta interna caracteriza-se por esforços
Norma - IEEE C 57-13 diferentes para o TC-8A e TC-8B. Todavia
como o sistema só tem na sua representação
os geradores como fonte, curtos circuitos den-
tro do gerador serão produzidos pelo percen-
tual da tensão do gerador e limitados propor-
cionalmente pela reatância correspondente.
Como a reatância é proporcional ao quadrado
do número de espiras faltas, no meio da rea-
tância, por exemplo, implicariam em valores
de tensão com metade do valor nominal e a
Figura 54 – Corrente no secundário do TC7-B, reatância seria cerca de ¼ da nominal, sendo
Relação 500/5 - caso (ii) - (20,83 V)
a corrente de curto maior. No entanto, as fal-
Normas - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2

Pag 20 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

tas internas normalmente envolvem a terra Normalmente esses relés diferenciais


(carcaça do gerador, resistências de aterra- são ajustados com um valor para pickup de
mento etc.) e acabam ficando menores do que cerca de 20 a 30% da corrente nominal e com
os valores teóricos. Desta forma a falta exter- dois slopes, sendo o primeiro com 20% e o
na será adotada para o dimensionamento dos segundo com 30%, e o instantâneo que no
TC’s. caso deve estar entre 3,5 a 4 In do gerador,
devido a impedância do gerador que limita o
9.1.1 – Proteção Diferencial de Alta e Baixa curto em 5 In.
Impedância Foi considerado para essa aplicação
um relé de baixa impedância, colocando as
Se o relé for de alta impedância, ele devidas exigências na especificação do TC´s.
tem o seu ajuste definido considerando-se que
o TC de um lado pode saturar e a proteção 9.2 – RELÉ 7 DIFERENCIAL DO GERADOR-
não opera indevidamente, todavia o cálculo do TC 8A E 8B
TC levará em conta a estabilização considera-
da pela alta impedância. Se o relé for de baixa Dentre as opções apresentadas nas
impedância tem-se duas vertentes: tabelas 11 e 12 que definem o TC- 8A e TC-
8B, considera-se que ambos serão similares e
a) se ele não tem algoritmos para de- tem o mesmo esforço que o TC do lado de
tectar a saturação, a saturação poderá provo- 13,8 KV do transformador e assim as opções
car operação indevida durante faltas externas. para definir a tensão secundária dos TC´s são:
Todavia a saturação do TC também pode pro-
vocar, nesse caso, atrasos para faltas inter- i. Adotando ALF:
nas. Assim, é importante o dimensionamento Tensão EALF= 100V, ImagALF= 1,76A,
correto do TC para evitar que a saturação 5000/5 - para a norma IEEE C 57-13.
ocorra. Tensão EALF= 25V, ImagALF= 0,442A
b) se os relés já têm algoritmos para 5000/5 - para as normas NBR 6856
identificar a saturação dos TC´s de forma a (2015) e IEC 61.869-2.
prover matematicamente a corrente durante a ii. Adotando Ex:
saturação simulando a não ocorrência da satu- Tensão Ex = 20,83 V, Imagx= 0,368 A,
ração. Nesses relés, a saturação não provo- 5000/5 - para a norma NBR 6856(2015)
caria operações indevidas. Todavia os algo- e IEC 61.869-2.
ritmos são implementados baseando-se nas Tensão Ex = 83,33V, Imagx = 1,473A,
amostras medidas de correntes e existe um 5000/5 - para a norma IEEE C 57-13.
tempo mínimo que o TC deve assegurar que a iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
corrente de saída tenha uma representação Ktd (para 16,6 ms) = 6,18
fiel da corrente, ou seja sem saturação, de Ktd (para fluxo máximo) = (X/R+1) =
forma a garantir o funcionamento correto do 40+1 = 41
algoritmo de saturação do TC. Nesse caso, iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen-
também se tem que especificar um TC, para te:
esse período. Não considerado, pois não haverá reli-
A maneira mais conservadora de con- gamento no gerador.
viver com as proteções e afastando a possibi-
lidade da saturação do TC, é a definição da 9.3 – COMENTÁRIOS SOBRE O EFEITO DA
especificação do TC, levando em conta um SATURAÇÃO DO TC DA PROTEÇÃO DIFE-
tempo mínimo de fidelidade do mesmo, que RENCIAL DO GERADOR DE 100MVA
pode ser de ¼ a ½ ciclo para assegurar fideli-
dade no caso de o relé possuir algoritmo de i. Adotando ALF:
saturação. Caso o relé não tenha o algoritmo O relé opera com cerca de 1 ciclo. As-
de detecção de saturação e a sua velocidade sim sendo, tem-se o efeito da compo-
for de 1 ciclo, tem-se que dimensionar o TC nente continua e o valor encontrado pa-
para assegurar fidelidade durante esse perío- ra EALF não atende a especificação para
do. No caso dos geradores, o religamento não esse relé. Hoje já existem IED´s com al-
é feito e o dimensionamento do TC deve levar goritmos de saturação visando trazer
em conta apenas o fator de sobredimensio- mais estabilidade à proteção diferencial,
namento. mas a experiência orienta trabalhar com

Pag 21 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

fatores de dimensionamento para TC’s


de proteção diferencial.
ii. Adotando Ex:
Essa tensão será um pouco menor que
EALF, com a saturação começando ligei-
ramente antes podendo gerar instabili-
dade na proteção.
iii. Adotando a tensão com o fator Ktd:
Para o TC-8A e TC-8B seria de 6,18. Figura 59 – Corrente no secundário do TC8-A,
Nesse caso, estaria assegurada a não 5000/5 - caso (i) (100 V)
saturação até o tempo de operação do Norma IEEE C 57-13
relé (1 ciclo), com tensões de joelho de
154,5 V (ABNT 6856 e IEC 61869) e
618 V (IEEE C -57). Pode-se perceber
pelas figuras do caso (iii), que com
154,5 V a saturação não acontece antes
dos 16,6 ms previstos. No entanto, ao
comparar a tensão do TC-8A com Ktd
de 6,18 (tempo de 16,6 ms) com o valor
de 41 (X/R + 1), tem-se um aumento Figura 60 – Corrente no secundário do TC8-A,
significativo na tensão de saturação do 5000/5 - caso (ii) - (20,83 V)
transformador de corrente, atingindo-se Norma - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2
1025 V (ABNT 6856 e IEC 61869) e
4100 V (IEEE C 57). Esses valores de-
veriam ser discutidos com o fabricante
para a análise das dimensões a fim de
analisar a viabilidade do projeto.
iv. Adotando o fator de fluxo Remanescen-
te:
A tensão será aumentada pelo fator
3,33 permitindo religamentos e/ou o e-
feito do fluxo residual em uma condição Figura 61 – Corrente no secundário do TC8-A,
de desligamento anterior. Como nor- 5000/5 - caso (ii) (83,33 V)
malmente não é realizado o religamento Norma IEEE C 57-13
em geradores sem prévia inspeção e
testes, pode-se deixar de aplicar esse
fator.
As figuras de 58 a 63 ilustram a forma
de onda da saída do secundário do TC- 8A
para os casos (i), (ii), e (iii) acima menciona-
dos, visando demonstrar o efeito da especifi-
cação do TC na forma de onda da corrente
secundária. Os resultados são exatamente os
Figura 62 – Corrente no secundário do TC8-A,
mesmos para o TC-8B e por isso, não serão 5000/5 - caso (iii) - (154,5 V)
incluídos. Norma - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2

Figura 58 – Corrente no secundário do TC8-A, Figura 63 – Corrente no secundário do TC8-A,


5000/5 caso (i) - (25 V) 5000/5 - caso (iii) (618 V)
Norma - NBR 6856(2015) e IEC 61869-2 Norma IEEE C 57-13

Pag 22 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Tabela 2 - Dimensionamento TC 1.
Norma Norma Norma
TC 1 - Motor Cálculo Básico Observação
NBR 6856(2015) IEEE C 57-13 IEC 61869-2
𝐼𝑛𝑝 = 𝐾𝑉𝐴/1,73𝑥𝑉𝑓𝑓
Corrente nominal Tabela 1 Parte
do Primário 𝐼𝑛𝑝 = 8000/1,73𝑥13,8 400 A 400 A 400 A
1
𝐼𝑛𝑝 = 335 𝐴

Ins Corrente nominal do Tabela 2 Parte


1 ou 5 A 5A 1 ou 5 A
secundário 1
Corrente nominal do Secundário

Escolhido 5A 5A 5A -

Definido pela sobrecarga Tabela 14


Fator Térmico 1,3 1,33 1,5
𝐸𝑥. 30% = 1,3 Parte 1

Curto trifásico:
Icc 3Ø = 4300 𝑉
𝐼= = 4300 𝐴 4300 A 4300 A 3700 A -
Xp/Rp = 1,7 𝑍
𝝉𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓

Fator limite de exatidão (fator ALF) 𝐴𝐿𝐹 = 𝐼𝑐𝑐 3𝜙 ⁄𝐼𝑛𝑝


Tabela 1 Parte
𝑰𝒄𝒄 𝟒𝟑𝟎𝟎 como sendo Inp de acordo 20 20 20
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟏𝟎, 𝟕𝟓 2
𝑰𝒑 𝟒𝟎𝟎 com norma escolhida

Fator Kx o qual expressa o sobredimensi-


onamento: 10 20 10
𝐾𝑥 = 𝐴𝐿𝐹/ 𝛽 Equação 30
= 8,33 = 16,66 = 8,33
Adota-se 𝛽 = 1,2 1,2 1,2 1,2 Parte 2
TC sem gap 𝜷 = 𝟏, 𝟐 𝒂 𝟏, 𝟑
TC Com gap 𝜷 = 𝟏, 𝟏

Tabela 2 Parte
Classe - 5P C TPX
2

Tem-se:
𝝉𝟑 =Constante de tempo do Secundário
𝝉𝟑 = 𝟑𝟒𝟑𝟖/𝝎𝜟𝝋 a) 60 min
𝝎 = 𝟐𝝅𝒇 3438/377𝑥60 = 0,15𝑠
0,15 0,15 0,15 -
𝜟𝝋= limite de norma 60 minutos , usar se b) 30 minutos
possível o menor valor tem-se= 0,30𝑠
𝑋𝑚 = 𝜏3 . 𝜔 = 0,15.377 = 56,55Ω c) Para 10 minutos tem-se=
0,90(s)
Adotaremos 0,15s

Fator Transitórios com máxima solicita-


ção DC(offset)

𝝎𝝉𝟏 𝝉𝟑 − 𝒕 −
𝒕
Ktfp,dc = 2,52 (Para o Equação 26
𝑲𝒕𝒇𝒑,𝒅𝒄 = �𝒆 𝝉𝟑 − 𝒆 𝝉𝟏 � + 𝟏 2,52 2,52 2,52
𝝉𝟑 − 𝝉𝟏 instantâneo) Parte 2

Assumindo o relé opere em 1 ci-


clo=16,6ms Substituindo valores tem-se :

Fator de Dimensionamento Transitório


𝐾𝑡𝑑 = 𝑋/𝑅 + 1 2,71 2,71 2,71 -
(Ktd) para φmáx

Tensão para sobredimensionamento 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 Equação 28
𝐸𝐴𝐿𝐹 = 𝐴𝐿𝐹. 𝑅𝑠. 𝐼𝑛𝑠
(𝑬𝑨𝑳𝑭 ) 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 Parte 2

Corrente para sobredimensionamento


𝐼𝐴𝐿𝐹 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄𝑋𝑚 1,768 A 1,768 A 1,768 A -
(𝑰𝑨𝑳𝑭 )

Tensão para o sobredimensionamento 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 Equação 29


𝐸𝑘 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄1,2
(𝑬𝒌 ) 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 Parte 2
Corrente para Sobredimensionamento
𝐼𝑘 = 𝐸𝑘⁄𝑋𝑚 1,473 A 1,473 A 1,473 A -
(𝑰𝒌)
Tensão para a saturação sem fluxo 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑓𝑝,𝑑𝑐 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑎1 = 2,52 . 100 𝐸𝑎1 = 2,52 . 100 𝐸𝑎1 = 2,52 . 100 Equação 31
remanescente (Ea1) 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐸𝐴𝐿𝐹 𝐸𝑎1 = 252 𝑉 𝐸𝑎1 = 252 𝑉 𝐸𝑎1 = 252 𝑉 Parte 2
Corrente para a saturação sem fluxo
𝐼𝑎1 = 𝐸𝑎1⁄𝑋𝑚 4,456 A 4,456 A 4,456 A -
remanescente (Ia1)
Fator de fluxo remanescente (Kr) - 70% 70% 70% -

𝐾ℎ = [1⁄(1 − 𝐾𝑟 )]
Fator de Sobredimensionamento para o Equação 32
𝐾ℎ = [1⁄(1 − 0,7)] 3,33 3,33 3,33
fluxo remanescente Parte 2
𝐾ℎ = 3,33
Tensão para a saturação considerando Equação 36
𝐸′𝑎1 = 𝐸𝑎1 . 𝐾ℎ 839,16 V 839,16 V 839,16 V
fluxo remanescente (Ea1’) Parte 2
Corrente para a saturação considerando
𝐼′𝑎1 = 𝐸′𝑎1⁄𝑋𝑚 14,839 A 14,839 A 14,839 A -
fluxo remanescente (Ia1’)
Tensão para Fluxo máximo considerando 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 2,71.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 2,71.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 2,71.20.5
-
Ktd para φmáx 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 271 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 271 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 271 𝑉
Corrente para Fluxo máximo consideran-
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐸𝑚á𝑥⁄𝑋𝑚 4,774 A 4,774 A 4,774 A -
do para φmáx (X/R+1)

Pag 23 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Tabela 3 - Dimensionamento TC 2.
Norma Norma Norma
TC 2 - Alimentador do Motor Cálculo Básico Observação
NBR 6856(2015) IEEE C 57-13 IEC 61869-2
𝐼𝑛𝑝 = 𝐾𝑉𝐴/1,73𝑥𝑉𝑓𝑓
Corrente nominal Tabela 1 Parte
do Primário 𝐼𝑛𝑝 = 10000/1,73𝑥13,8 500 A 600 A 500 A
1
𝐼𝑛𝑝 = 418 𝐴

Ins Corrente nominal do Tabela 2 Parte


1 ou 5 A 5A 1 ou 5 A
secundário 1
Corrente nominal do Secundário

Escolhido 5A 5A 5A -

Definido pela sobrecarga Tabela 14


Fator Térmico 1,3 1,33 1,5
𝐸𝑥. 30% = 1,3 Parte 1

Curto trifásico:
Icc 3Ø = 8531 𝑉
𝐼= = 8531 𝐴 8531 A 8531 A 8531 A -
Xp/Rp = 1,71 𝑍
𝝉𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓

Fator limite de exatidão (fator ALF)


𝑰𝒄𝒄 𝟖𝟓𝟑𝟏 𝐴𝐿𝐹 = 𝐼𝑐𝑐 3𝜙 ⁄ 𝐼𝑛𝑝
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟏𝟕, 𝟎𝟔 Tabela 1 Parte
𝑰𝒑 𝟓𝟎𝟎 como sendo Inp de acordo 20 20 20
2
𝑰𝒄𝒄 𝟖𝟓𝟑𝟏 com norma escolhida
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟏𝟒, 𝟐𝟏
𝑰𝒑 𝟔𝟎𝟎

Fator Kx o qual expressa o sobredimen-


sionamento: 20 20 20
𝐾𝑥 = 𝐴𝐿𝐹/ 𝛽 Equação 30
= 16,66 = 16,66 = 16,66
Adota-se 𝛽 = 1,2 1,2 1,2 1,2 Parte 2
TC sem gap 𝜷 = 𝟏, 𝟐 𝒂 𝟏, 𝟑
TC Com gap 𝜷 = 𝟏, 𝟏

Tabela 2 Parte
Classe - 5P C TPX
2
Tem-se:
𝝉𝟑 =Constante de tempo do Secundário a) 60 min
𝝉𝟑 = 𝟑𝟒𝟑𝟖/𝝎𝜟𝝋 3438/377𝑥60 = 0,15𝑠
𝝎 = 𝟐𝝅𝒇 b) 30 minutos
0,15 0,15 0,15 -
𝜟𝝋= limite de norma 60 minutos , usar se tem-se= 0,30𝑠
possível o menor valor c) Para 10 minutos tem-se=
𝑋𝑚 = 𝜏3 . 𝜔 = 0,15.377 = 56,55Ω 0,90(s)
Adotaremos 0,15s

Fator Transitórios com máxima solicita-


ção DC(offset)
𝝎𝝉𝟏 𝝉𝟑 − 𝒕 −
𝒕
Ktfp,dc = Ktd = 2,71 (Para o Equação 26
𝑲𝒕𝒇𝒑,𝒅𝒄 = �𝒆 𝝉𝟑 − 𝒆 𝝉𝟏 � + 𝟏 2,52 2,52 2,52
𝝉𝟑 − 𝝉𝟏 (X/R +1) Parte 2
Assumindo o relé opere em 1 ci-
clo=16,6ms Substituindo valores tem-se

Fator de Dimensionamento Transitório


𝐾𝑡𝑑 = 𝑋/𝑅 + 1 2,71 2,71 2,71 -
(Ktd) para φmáx

Tensão para sobredimensionamento Equação 28


𝐸𝐴𝐿𝐹 = 𝐴𝐿𝐹. 𝑅𝑠. 𝐼𝑛𝑠 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉
(𝑬𝑨𝑳𝑭 ) Parte 2

Corrente para sobredimensionamento


𝐼𝐴𝐿𝐹 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄𝑋𝑚 1,768 A 1,768 A 1,768 A -
(𝑰𝑨𝑳𝑭 )

Tensão para o sobredimensionamento 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 Equação 29


𝐸𝑘 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄1,2
(𝑬𝒌 ) 𝐸𝑘 = 83,33𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 Parte 2
Corrente para Sobredimensionamento
𝐼𝑘 = 𝐸𝑘⁄𝑋𝑚 1,473 A 1,473 A 1,473 A -
(𝑰𝒌)
Tensão para a saturação sem fluxo 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑓𝑝,𝑑𝑐 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑎1 = 2,52 . 100 𝐸𝑎1 = 2,52 . 100 𝐸𝑎1 = 2,52 . 100 Equação 31
remanescente (Ea1) 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐸𝐴𝐿𝐹 𝐸𝑎1 = 252 𝑉 𝐸𝑎1 = 252 𝑉 𝐸𝑎1 = 252 𝑉 Parte 2

Corrente para a saturação sem fluxo


𝐼𝑎1 = 𝐸𝑎1⁄𝑋𝑚 4,45 A 4,45 A 4,45 A -
remanescente (Ia1)

Fator de fluxo remanescente (Kr) - 70% 70% 70% -

𝐾ℎ = [1⁄(1 − 𝐾𝑟 )]
Fator de Sobredimensionamento para o Equação 32
𝐾ℎ = [1⁄(1 − 0,7)] 3,33 3,33 3,33
fluxo remanescente Parte 2
𝐾ℎ = 3,33

Tensão para a saturação considerando Equação 36


𝐸′𝑎1 = 𝐸𝑎1 . 𝐾ℎ 839,16 V 839,16 V 839,16 V
fluxo remanescente (Ea1’) Parte 2

Corrente para a saturação considerando


𝐼′𝑎1 = 𝐸′𝑎1⁄𝑋𝑚 14,83 A 14,83 A 14,83 A -
fluxo remanescente (Ia1’)

Tensão para Fluxo máximo considerando 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 2,71.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 2,71.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 2,71.20.5
-
Ktd para φmáx 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 271 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 271 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 271 𝑉
Corrente para Fluxo máximo consideran-
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐸𝑚á𝑥⁄𝑋𝑚 4,79 A 4,79 A 4,79 A -
do para φmáx (X/R+1)

Pag 24 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Tabela 4 - Dimensionamento TC 3.
TC 3 - Entrada da Barra da Indústria Norma Norma Norma
Cálculo Básico Observação
(13,8 kV) NBR 6856(2015) IEEE C 57-13 IEC 61869-2
𝐼𝑛𝑝 = 𝐾𝑉𝐴/1,73𝑥𝑉𝑓𝑓
Corrente nominal Tabela 1 Parte
do Primário 𝐼𝑛𝑝 = 30000/1,73𝑥13,8 1500 A 1500 A 1500 A
1
𝐼𝑛𝑝 = 1256 𝐴

Ins Corrente nominal do Tabela 2 Parte


1 ou 5 A 5A 1 ou 5 A
secundário 1
Corrente nominal do Secundário

Escolhido 5A 5A 5A -

Definido pela sobrecarga Tabela 14


Fator Térmico 1,3 1,33 1,5
𝐸𝑥. 30% = 1,3 Parte 1

Curto trifásico:
Icc 3Ø = 8531 𝑉
𝐼= = 8531 𝐴 8531 A 8531 A 8531 A -
Xp/Rp =1,71 𝑍
𝝉𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓

Fator limite de exatidão (fator ALF) 𝐴𝐿𝐹 = 𝐼𝑐𝑐 3𝜙 ⁄𝐼𝑛𝑝


Tabela 1 Parte
𝑰𝒄𝒄 𝟖𝟓𝟑𝟏 como sendo Inp de acordo 10 20 10
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟓, 𝟔𝟖 2
𝑰𝒑 𝟏𝟓𝟎𝟎 com norma escolhida

Fator Kx o qual expressa o sobredimensi-


onamento: 10 20 10
𝐾𝑥 = 𝐴𝐿𝐹/ 𝛽 Equação 30
= 8,33 = 16,66 = 8,33
Adota-se 𝛽 = 1,2 1,2 1,2 1,2 Parte 2
TC sem gap 𝜷 = 𝟏, 𝟐 𝒂 𝟏, 𝟑
TC Com gap 𝜷 = 𝟏, 𝟏

Tabela 2 Parte
Classe - 5P C TPX
2

Tem-se:
𝝉𝟑 =Constante de tempo do Secundário
𝝉𝟑 = 𝟑𝟒𝟑𝟖/𝝎𝜟𝝋 a) 60 min
𝝎 = 𝟐𝝅𝒇 3438/377𝑥60 = 0,15𝑠
0,15 0,15 0,15 -
𝜟𝝋= limite de norma 60 minutos , usar b) 30 minutos
valor menor tem-se= 0,30𝑠
𝑋𝑚 = 𝜏3 . 𝜔 = 0,15.377 = 56,55Ω c) Para 10 minutos tem-se=
0,90(s)
Adotaremos 0,15s

Fator Transitórios com máxima solicitação


DC(offset)

𝝎𝝉𝟏 𝝉𝟑 − 𝒕 𝒕 Ktfp,dc = 2,52 (Para o 16,6


− Equação 26
𝑲𝒕𝒇𝒑,𝒅𝒄 = �𝒆 𝝉𝟑 − 𝒆 𝝉𝟏 � + 𝟏 ms) 2,52 2,52 2,52
𝝉𝟑 − 𝝉𝟏 Parte 2

Assumindo o relé opere em 1 ci-


clo=16,6ms Substituindo valores tem-se :

Fator de Dimensionamento Transitório


𝐾𝑡𝑑 = 𝑋/𝑅 + 1 2,71 2,71 2,71 -
(Ktd) para φmáx

Tensão para sobredimensionamento 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 10.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 10.1.5 Equação 28
𝐸𝐴𝐿𝐹 = 𝐴𝐿𝐹. 𝑅𝑠. 𝐼𝑛𝑠
(𝑬𝑨𝑳𝑭 ) 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 50 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 50 𝑉 Parte 2
Corrente para sobredimensionamento
𝐼𝐴𝐿𝐹 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄𝑋𝑚 0,884 A 1,768 A 0,884 A -
(𝑰𝑨𝑳𝑭 )
Tensão para o sobredimensionamento 𝐸𝑘 = 50⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 50⁄1,2 Equação 29
𝐸𝑘 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄1,2
(𝑬𝒌 ) 𝐸𝑘 = 41,66 𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 𝐸𝑘 = 41,66 𝑉 Parte 2

Corrente para Sobredimensionamento (𝑰𝒌) 𝐼𝑘 = 𝐸𝑘⁄𝑋𝑚 0,736 A 1,473 A 0,736 A -

Tensão para a saturação sem fluxo 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑓𝑝,𝑑𝑐 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑎1 = 2,52 . 50 𝐸𝑎1 = 2,52 . 100 𝐸𝑎1 = 2,52 . 50 Equação 31
remanescente (Ea1) 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐸𝐴𝐿𝐹 𝐸𝑎1 = 126 𝑉 𝐸𝑎1 = 252 𝑉 𝐸𝑎1 = 126 𝑉 Parte 2

Corrente para a saturação sem fluxo


𝐼𝑎1 = 𝐸𝑎1⁄𝑋𝑚 2,22 A 4,45 A 2,22 A -
remanescente (Ia1)
Fator de fluxo remanescente (Kr) - 70% 70% 70% -
𝐾ℎ = [1⁄(1 − 𝐾𝑟 )]
Fator de Sobredimensionamento para o Equação 32
𝐾ℎ = [1⁄(1 − 0,7)] 3,33 3,33 3,33
fluxo remanescente Parte 2
𝐾ℎ = 3,33
Tensão para a saturação considerando Equação 36
𝐸′𝑎1 = 𝐸𝑎1. 𝐾ℎ 419,5 V 839,2 V 419,5 V
fluxo remanescente (Ea1’) Parte 2
Corrente para a saturação considerando
𝐼′𝑎1 = 𝐸′𝑎1⁄𝑋𝑚 7,41 A 14,84 A 7,41 A -
fluxo remanescente (Ia1’)

Tensão para Fluxo máximo considerando 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 2,71.10.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 2,71.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 2,71.10.5
-
Ktd para φmáx 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 135 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 271 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 135 𝑉

Corrente para Fluxo máximo considerando


𝐼𝑚á𝑥 = 𝐸𝑚á𝑥⁄𝑋𝑚 2,387 A 4,774 A 2,387 A -
para φmáx (X/R+1)

Pag 25 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Tabela 5 - Dimensionamento TC 4.
TC 4 - Primário do Trafo da entrada da Norma Norma Norma
Cálculo Básico Observação
Indústria (138 kV) NBR 6856(2015) IEEE C 57-13 IEC 61869-2
𝐼𝑛𝑝 = 𝐾𝑉𝐴/1,73𝑥𝑉𝑓𝑓
Corrente nominal Tabela 1 Parte
do Primário 𝐼𝑛𝑝 = 30000/1,73𝑥138 150 A 200 A 150 A
1
𝐼𝑛𝑝 = 125,6 𝐴

Tabela 2 Parte
Ins Corrente nominal do 1 ou 5 A 5A 1 ou 5 A
Corrente nominal do Secundário 1
secundário

Escolhido 5A 5A 5A -

Definido pela sobrecarga Tabela 14


Fator Térmico 1,3 1,33 1,5
𝐸𝑥. 30% = 1,3 Parte 1

Curto trifásico:
Icc 3Ø = 1279 𝑉
Xp/Rp = 1,97 𝐼= = 1279 𝐴 1279 A 1279 A 1279 A -
𝑍
𝝉𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟓𝟐

Fator limite de exatidão (fator ALF)


𝑰𝒄𝒄 𝟏𝟐𝟕𝟗 𝐴𝐿𝐹 = 𝐼𝑐𝑐 3𝜙 ⁄𝐼𝑛𝑝
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟖, 𝟓𝟐 Tabela 1 Parte
𝑰𝒑 𝟏𝟓𝟎 como sendo Inp de acordo 10 20 10
2
𝑰𝒄𝒄 𝟏𝟐𝟕𝟗 com norma escolhida
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟔, 𝟑𝟗𝟓
𝑰𝒑 𝟐𝟎𝟎

Fator Kx o qual expressa o sobredimen-


sionamento: 10 20 10
𝐾𝑥 = 𝐴𝐿𝐹/ 𝛽 Equação 30
= 8,33 = 16,66 = 8,33
Adota-se 𝛽 = 1,2 1,2 1,2 1,2 Parte 2
TC sem gap 𝜷 = 𝟏, 𝟐 𝒂 𝟏, 𝟑
TC Com gap 𝜷 = 𝟏, 𝟏

Tabela 2 Parte
Classe - 5P C TPX
2

Tem-se:

a) 60 min
𝝉𝟑 =Constante de tempo do Secundário
3438/377𝑥60 = 0,15𝑠
𝝉𝟑 = 𝟑𝟒𝟑𝟖/𝝎𝜟𝝋
𝝎 = 𝟐𝝅𝒇
b) 30 minutos 0,15 0,15 0,15 -
𝜟𝝋= limite de norma 60 minutos , usar se
tem-se= 0,30𝑠
possível o menor valor
𝑋𝑚 = 𝜏3 . 𝜔 = 0,15.377 = 56,55Ω
c) Para 10 minutos tem-se=
0,90(s)

Adotaremos 0,15s
Fator Transitórios com máxima solicita-
ção DC(offset)

𝝎𝝉𝟏 𝝉𝟑 − 𝒕 −
𝒕
Ktfp,dc = 2,73 (Para o 16,6 Equação 26
𝑲𝒕𝒇𝒑,𝒅𝒄 = �𝒆 𝝉𝟑 − 𝒆 𝝉𝟏 � + 𝟏 2,73 2,73 2,73
𝝉𝟑 − 𝝉𝟏 ms) Parte 2

Assumindo o relé opere em 1 ci-


clo=16,6ms Substituindo valores tem-se
Fator de Dimensionamento Transitório
𝐾𝑡𝑑 = 𝑋/𝑅 + 1 2,97 2,97 2,97 -
(Ktd) para φmáx

Tensão para sobredimensionamento 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 10.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 10.1.5 Equação 28
𝐸𝐴𝐿𝐹 = 𝐴𝐿𝐹. 𝑅𝑠. 𝐼𝑛𝑠
(𝑬𝑨𝑳𝑭 ) 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 50 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 50 𝑉 Parte 2
Corrente para sobredimensionamento
𝐼𝐴𝐿𝐹 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄ 𝑋𝑚 0,884 A 1,768 A 0,884 A -
(𝑰𝑨𝑳𝑭 )
Tensão para o sobredimensionamento 𝐸𝑘 = 50⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 50⁄1,2 Equação 29
𝐸𝑘 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄1,2
(𝑬𝒌 ) 𝐸𝑘 = 41,66 𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 𝐸𝑘 = 41,66 𝑉 Parte 2
Corrente para Sobredimensionamento
𝐼𝑘 = 𝐸𝑘⁄𝑋𝑚 0,736 A 1,473 A 0,736 A -
(𝑰𝒌)
Tensão para a saturação sem fluxo 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑓𝑝,𝑑𝑐 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑎1 = 2,73 . 50 𝐸𝑎1 = 2,73 . 100 𝐸𝑎1 = 2,73 . 50 Equação 31
remanescente (Ea1) 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐸𝐴𝐿𝐹 𝐸𝑎1 = 136,5 𝑉 𝐸𝑎1 = 273 𝑉 𝐸𝑎1 = 136,5 𝑉 Parte 2
Corrente para a saturação sem fluxo
𝐼𝑎1 = 𝐸𝑎1⁄ 𝑋𝑚 2,41 A 4,82 A 2,41 A -
remanescente (Ia1)
Fator de fluxo remanescente (Kr) - 70% 70% 70% -

𝐾ℎ = [1⁄(1 − 𝐾𝑟 )]
Fator de Sobredimensionamento para o Equação 32
𝐾ℎ = [1⁄(1 − 0,7)] 3,33 3,33 3,33
fluxo remanescente Parte 2
𝐾ℎ = 3,33
Tensão para a saturação considerando Equação 36
𝐸′𝑎1 = 𝐸𝑎1. 𝐾ℎ 454,5 V 909,09 V 454,5 V
fluxo remanescente (Ea1’) Parte 2
Corrente para a saturação considerando
𝐼′𝑎1 = 𝐸′𝑎1⁄𝑋𝑚 8,03 A 16,07 A 8,03 A -
fluxo remanescente (Ia1’)
Tensão para Fluxo máximo considerando 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 2,97.10.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 2,97.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 2,97.10.5
-
Ktd para φmáx 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 148,5 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 297 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 148,5 𝑉
Corrente para Fluxo máximo consideran-
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐸𝑚á𝑥⁄ 𝑋𝑚 2,625 A 5,251 A 2,625 A -
do para φmáx (X/R+1)

Pag 26 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Tabela 6 - Dimensionamento do TC 5.
Norma Norma Norma
TC 5 - Início do Alimentador (138 kV) Cálculo Básico Observação
NBR 6856(2015) IEEE C 57-13 IEC 61869-2
𝐼𝑛𝑝 = 𝐾𝑉𝐴/1,73𝑥𝑉𝑓𝑓
Corrente nominal Tabela 1 Parte
do Primário 𝐼𝑛𝑝 = 30000/1,73𝑥138 150 A 200 A 150 A
1
𝐼𝑛𝑝 = 125,6 𝐴

Ins Corrente nominal do Tabela 2 Parte


1 ou 5 A 5A 1 ou 5 A
Corrente nominal do Secundário secundário 1

Escolhido 5A 5A 5A -

Definido pela sobrecarga Tabela 14


Fator Térmico 1,3 1,33 1,5
𝐸𝑥. 30% = 1,3 Parte 1

Curto trifásico:
Icc 3Ø = 2511 𝑉
Xp/Rp = 3,167 𝐼= = 2511 𝐴 2511 A 2511 A 2511 A -
𝑍
𝝉𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟖𝟒

Fator limite de exatidão (fator ALF)


𝑰𝒄𝒄 𝟐𝟓𝟏𝟏 𝐴𝐿𝐹 = 𝐼𝑐𝑐 3𝜙 ⁄ 𝐼𝑛𝑝
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟏𝟔, 𝟕𝟒 Tabela 1 Parte
𝑰𝒑 𝟏𝟓𝟎 como sendo Inp de acordo 20 20 20
2
𝑰𝒄𝒄 𝟐𝟓𝟏𝟏 com norma escolhida
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟏𝟐, 𝟓𝟓
𝑰𝒑 𝟐𝟎𝟎

Fator Kx o qual expressa o sobredimensi-


onamento: 20 20 20
𝐾𝑥 = 𝐴𝐿𝐹/ 𝛽 Equação 30
= 16,66 = 16,66 = 16,66
Adota-se 𝛽 = 1,2 1,2 1,2 1,2 Parte 2
TC sem gap 𝜷 = 𝟏, 𝟐 𝒂 𝟏, 𝟑
TC Com gap 𝜷 = 𝟏, 𝟏

Tabela 2 Parte
Classe - 5P C TPX
2

Tem-se:

a) 60 min
𝝉𝟑 =Constante de tempo do Secundário
3438/377𝑥60 = 0,15𝑠
𝝉𝟑 = 𝟑𝟒𝟑𝟖/𝝎𝜟𝝋
𝝎 = 𝟐𝝅𝒇
b) 30 minutos 0,15 0,15 0,15 -
𝜟𝝋= limite de norma 60 minutos , usar se
tem-se= 0,30𝑠
possível o menor valor
𝑋𝑚 = 𝜏3 . 𝜔 = 0,15.377 = 56,55Ω
c) Para 10 minutos tem-se:
0,90(s)

Adotaremos 0,15s

Fator Transitórios com máxima solicitação


DC(offset)

𝝎𝝉𝟏 𝝉𝟑 − 𝒕 −
𝒕
Ktfp,dc = 3,51 (Para o 16,6 Equação 26
𝑲𝒕𝒇𝒑,𝒅𝒄 = �𝒆 𝝉𝟑 − 𝒆 𝝉𝟏 � + 𝟏 3,51 3,51 3,51
𝝉𝟑 − 𝝉𝟏 ms) Parte 2

Assumindo o relé opere em 1 ci-


clo=16,6ms Substituindo valores tem-se:

Fator de Dimensionamento Transitório


𝐾𝑡𝑑 = 𝑋/𝑅 + 1 4,167 4,167 4,167 -
(Ktd) para φmáx
Tensão para sobredimensionamento 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 Equação 28
𝐸𝐴𝐿𝐹 = 𝐴𝐿𝐹. 𝑅𝑠. 𝐼𝑛𝑠
(𝑬𝑨𝑳𝑭 ) 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 Parte 2
Corrente para sobredimensionamento
𝐼𝐴𝐿𝐹 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄𝑋𝑚 1,768 A 1,768 A 1,768 A -
(𝑰𝑨𝑳𝑭 )
Tensão para o sobredimensionamento 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 Equação 29
𝐸𝑘 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄1,2
(𝑬𝒌 ) 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 Parte 2
Corrente para Sobredimensionamento (𝑰𝒌) 𝐼𝑘 = 𝐸𝑘⁄𝑋𝑚 1,473 A 1,473 A 1,473 A -

Tensão para a saturação sem fluxo 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑓𝑝,𝑑𝑐 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑎1 = 3,51 . 100 𝐸𝑎1 = 3,51 . 100 𝐸𝑎1 = 3,51 . 100 Equação 31
remanescente (Ea1) 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐸𝐴𝐿𝐹 𝐸𝑎1 = 351 𝑉 𝐸𝑎1 = 351 𝑉 𝐸𝑎1 = 351 𝑉 Parte 2

Corrente para a saturação sem fluxo


𝐼𝑎1 = 𝐸𝑎1⁄𝑋𝑚 6,206 A 6,206 A 6,206 A -
remanescente (Ia1)
Fator de fluxo remanescente (Kr) - 70% 70% 70% -

𝐾ℎ = [1⁄(1 − 𝐾𝑟 )]
Fator de Sobredimensionamento para o Equação 32
𝐾ℎ = [1⁄(1 − 0,7)] 3,33 3,33 3,33
fluxo remanescente Parte 2
𝐾ℎ = 3,33
Tensão para a saturação considerando Equação 36
𝐸′𝑎1 = 𝐸𝑎1 . 𝐾ℎ 1.168,8 V 1.168,8 V 1.168,8 V
fluxo remanescente (Ea1’) Parte 2
Corrente para a saturação considerando
𝐼′𝑎1 = 𝐸′𝑎1⁄𝑋𝑚 20,668 A 20,668 A 20,668 A -
fluxo remanescente (Ia1’)
Tensão para Fluxo máximo considerando 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 4,16.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 4,16.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 4,16.20.5
-
Ktd para φmáx 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 416 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 416 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 416 𝑉
Corrente para Fluxo máximo consideran-
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐸𝑚á𝑥⁄𝑋𝑚 7,356 A 7,356 A 7,356 A -
do para φmáx (X/R+1)

Pag 27 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Tabela 7 - Dimensionamento do TC-6A.


TC 6A - Início da Linha de Transmissão Norma Norma Norma
Cálculo Básico Observação
(138 kV) NBR 6856(2015) IEEE C 57-13 IEC 61869-2

𝐼𝑛𝑝 = 𝐾𝑉𝐴/1,73𝑥𝑉𝑓𝑓
Corrente nominal Tabela 1 Parte
do Primário 𝐼𝑛𝑝 = 200.000/1,73𝑥138 1000 A 1200 A 1000 A
1
𝐼𝑛𝑝 = 837 𝐴

Tabela 2 Parte
Ins Corrente nominal do 1 ou 5 A 5A 1 ou 5 A
Corrente nominal do Secundário 1
secundário

Escolhido 5A 5A 5A -

Definido pela sobrecarga Tabela 14


Fator Térmico 1,3 1,33 1,5
𝐸𝑥. 30% = 1,3 Parte 1

Curto trifásico:
Icc 3Ø = 3436 𝑉
Xp/Rp = 6,474 𝐼= = 3436 𝐴 3436 A 3436 A 3436 A -
𝑍
𝝉𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟕𝟎

Fator limite de exatidão (fator ALF)


𝑰𝒄𝒄 𝟑𝟒𝟑𝟔 𝐴𝐿𝐹 = 𝐼𝑐𝑐 3𝜙 ⁄𝐼𝑛𝑝
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟑, 𝟒𝟑𝟔 Tabela 1 Parte
𝑰𝒑 𝟏𝟎𝟎𝟎 como sendo Inp de acordo 5 20 5
2
𝑰𝒄𝒄 𝟑𝟒𝟑𝟔 com norma escolhida
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟐, 𝟖𝟔𝟑
𝑰𝒑 𝟏𝟐𝟎𝟎

Fator Kx o qual expressa o sobredimen-


sionamento: 5 20 5
𝐾𝑥 = 𝐴𝐿𝐹/ 𝛽 Equação 30
= 4,16 = 16,66 = 4,16
Adota-se 𝛽 = 1,2 1,2 1,2 1,2 Parte 2
TC sem gap 𝜷 = 𝟏, 𝟐 𝒂 𝟏, 𝟑
TC Com gap 𝜷 = 𝟏, 𝟏

Tabela 2 Parte
Classe - 5P C TPX
2

Tem-se:

a) 60 min
𝝉𝟑 =Constante de tempo do Secundário
3438/377𝑥60 = 0,15𝑠
𝝉𝟑 = 𝟑𝟒𝟑𝟖/𝝎𝜟𝝋
𝝎 = 𝟐𝝅𝒇
b) 30 minutos 0,15 0,15 0,15 -
𝜟𝝋= limite de norma 60 minutos , usar se
tem-se= 0,30𝑠
Possi vel o menor valor
𝑋𝑚 = 𝜏3 . 𝜔 = 0,15.377 = 56,55Ω
c) Para 10 minutos tem-se=
0,90(s)

Adotaremos 0,15s
Fator Transitórios com máxima solicita-
ção DC(offset)

𝝎𝝉𝟏 𝝉𝟑 − 𝒕 −
𝒕
Ktfp,dc = 4,67 (Para o 16,6 Equação 26
𝑲𝒕𝒇𝒑,𝒅𝒄 = �𝒆 𝝉𝟑 − 𝒆 𝝉𝟏 � + 𝟏 4,67 4,67 4,67
𝝉𝟑 − 𝝉𝟏 ms) Parte 2

Assumindo o relé opere em 1 ci-


clo=16,6ms Substituindo valores tem-se
Fator de Dimensionamento Transitório
𝐾𝑡𝑑 = 𝑋/𝑅 + 1 7,47 7,47 7,47 -
(Ktd) para φmáx
Tensão para sobredimensionamento 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 5.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 5.1.5 Equação 28
𝐸𝐴𝐿𝐹 = 𝐴𝐿𝐹. 𝑅𝑠. 𝐼𝑛𝑠
(𝑬𝑨𝑳𝑭 ) 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 25 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 25 𝑉 Parte 2
Corrente para sobredimensionamento
𝐼𝐴𝐿𝐹 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄𝑋𝑚 0,442 A 1,768 A 0,442 A -
(𝑰𝑨𝑳𝑭 )
Tensão para o sobredimensionamento 𝐸𝑘 = 25⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 25⁄1,2 Equação 29
𝐸𝑘 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄1,2
(𝑬𝒌 ) 𝐸𝑘 = 20,833 𝑉 𝐸𝑘 = 83,83 𝑉 𝐸𝑘 = 20,833 𝑉 Parte 2
Corrente para Sobredimensionamento
𝐼𝑘 = 𝐸𝑘⁄𝑋𝑚 0,368 A 1,472 A 0,368 A -
(𝑰𝒌)

Tensão para a saturação sem fluxo 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑓𝑝,𝑑𝑐 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑎1 = 4,67 . 25 𝐸𝑎1 = 4,67 . 100 𝐸𝑎1 = 4,67 . 25 Equação 31
remanescente (Ea1) 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐸𝐴𝐿𝐹 𝐸𝑎1 = 116,75 𝑉 𝐸𝑎1 = 467 𝑉 𝐸𝑎1 = 116,75 𝑉 Parte 2

Corrente para a saturação sem fluxo


𝐼𝑎1 = 𝐸𝑎1⁄𝑋𝑚 2,064 A 8,258 A 2,064 A -
remanescente (Ia1)
Fator de fluxo remanescente (Kr) - 70% 70% 70% -

𝐾ℎ = [1⁄(1 − 𝐾𝑟 )]
Fator de Sobredimensionamento para o Equação 32
𝐾ℎ = [1⁄(1 − 0,7)] 3,33 3,33 3,33
fluxo remanescente Parte 2
𝐾ℎ = 3,33
Tensão para a saturação considerando Equação 36
𝐸′𝑎1 = 𝐸𝑎1 . 𝐾ℎ 388,77 V 1.555,1 V 388,77 V
fluxo remanescente (Ea1’) Parte 2
Corrente para a saturação considerando
𝐼′𝑎1 = 𝐸′𝑎1⁄𝑋𝑚 6,874 A 27,49 A 6,874 A -
fluxo remanescente (Ia1’)
Tensão para Fluxo máximo considerando 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 7,47.5.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 7,47.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 7,47.5.5
-
Ktd para φmáx 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 186,75 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 747 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 186,75 𝑉
Corrente para Fluxo máximo consideran-
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐸𝑚á𝑥⁄𝑋𝑚 3,302 A 13,208 A 3,302 A -
do para φmáx (X/R+1)

Pag 28 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Tabela 8 - Dimensionamento do TC-6B (assumido igual ao TC-6A).


TC 6B - Final da Linha de Transmissão Norma Norma Norma
Cálculo Básico Observação
(138 kV) NBR 6856(2015) IEEE C 57-13 IEC 61869-2
𝐼𝑛𝑝 = 𝐾𝑉𝐴/1,73𝑥𝑉𝑓𝑓
Corrente nominal Tabela 1 Parte
do Primário 𝐼𝑛𝑝 = 200.000/1,73𝑥138 1000 A 1200 A 1000 A
1
𝐼𝑛𝑝 = 837 𝐴

Tabela 2 Parte
Ins Corrente nominal do 1 ou 5 A 5A 1 ou 5 A
Corrente nominal do Secundário 1
secundário

Escolhido 5A 5A 5A -

Definido pela sobrecarga Tabela 14


Fator Térmico 1,3 1,33 1,5
𝐸𝑥. 30% = 1,3 Parte 1

Curto trifásico:
Icc 3Ø = 2545 𝑉
Xp/Rp = 3,365 𝐼= = 2545 𝐴 2545 A 2545 A 2545 A -
𝑍
𝝉𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟖𝟗

Fator limite de exatidão (fator ALF)


𝑰𝒄𝒄 𝟐𝟓𝟒𝟓 𝐴𝐿𝐹 = 𝐼𝑐𝑐 3𝜙 ⁄𝐼𝑛𝑝
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟐, 𝟓𝟒𝟓 Tabela 1 Parte
𝑰𝒑 𝟏𝟎𝟎𝟎 como sendo Inp de acordo 5 20 5
2
𝑰𝒄𝒄 𝟐𝟓𝟒𝟓 com norma escolhida
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟐, 𝟏𝟐𝟎
𝑰𝒑 𝟏𝟐𝟎𝟎

Fator Kx o qual expressa o sobredimensi-


onamento: 5 20 5
𝐾𝑥 = 𝐴𝐿𝐹/ 𝛽 Equação 30
= 4,16 = 16,66 = 4,16
Adota-se 𝛽 = 1,2 1,2 1,2 1,2 Parte 2
TC sem gap 𝜷 = 𝟏, 𝟐 𝒂 𝟏, 𝟑
TC Com gap 𝜷 = 𝟏, 𝟏

Tabela 2 Parte
Classe - 5P C TPX
2

Tem-se:

a) 60 min
𝝉𝟑 =Constante de tempo do Secundário
3438/377𝑥60 = 0,15𝑠
𝝉𝟑 = 𝟑𝟒𝟑𝟖/𝝎𝜟𝝋
𝝎 = 𝟐𝝅𝒇
b) 30 minutos 0,15 0,15 0,15 -
𝜟𝝋= limite de norma 60 minutos , usar se
tem-se= 0,30𝑠
possível o menor valor
𝑋𝑚 = 𝜏3 . 𝜔 = 0,15.377 = 56,55Ω
c) Para 10 minutos tem-se=
0,90(s)

Adotaremos 0,15s

Fator Transitórios com máxima solicita-


ção DC(offset)

𝝎𝝉𝟏 𝝉𝟑 − 𝒕 −
𝒕
Ktfp,dc = 1,225 (Para o 16,6 Equação 26
𝑲𝒕𝒇𝒑,𝒅𝒄 = �𝒆 𝝉𝟑 − 𝒆 𝝉𝟏 � + 𝟏 1,225 1,225 1,225
𝝉𝟑 − 𝝉𝟏 ms) Parte 2

Assumindo o relé opere em 1 ci-


clo=16,6ms Substituindo valores tem-se

Fator de Dimensionamento Transitório


𝐾𝑡𝑑 = 𝑋/𝑅 + 1 4,365 4,365 4,365 -
(Ktd) para φmáx
Tensão para sobredimensionamento 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 5.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 5.1.5 Equação 28
𝐸𝐴𝐿𝐹 = 𝐴𝐿𝐹. 𝑅𝑠. 𝐼𝑛𝑠
(𝑬𝑨𝑳𝑭 ) 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 25 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 25 𝑉 Parte 2
Corrente para sobredimensionamento
𝐼𝐴𝐿𝐹 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄𝑋𝑚 0,442 A 1,768 A 0,442 A -
(𝑰𝑨𝑳𝑭 )
Tensão para o sobredimensionamento 𝐸𝑘 = 25⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 25⁄1,2 Equação 29
𝐸𝑘 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄1,2
(𝑬𝒌 ) 𝐸𝑘 = 20,833 𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 𝐸𝑘 = 20,833 𝑉 Parte 2
Corrente para Sobredimensionamento (𝑰𝒌) 𝐼𝑘 = 𝐸𝑘⁄𝑋𝑚 0,368 A 1,473 A 0,368 A -

Tensão para a saturação sem fluxo 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑓𝑝,𝑑𝑐 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑎1 = 1,225 . 25 𝐸𝑎1 = 1,225 . 100 𝐸𝑎1 = 1,225 . 25 Equação 31
remanescente (Ea1) 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐸𝐴𝐿𝐹 𝐸𝑎1 = 30,625 𝑉 𝐸𝑎1 = 122,5 𝑉 𝐸𝑎1 = 30,625 𝑉 Parte 2

Corrente para a saturação sem fluxo


𝐼𝑎1 = 𝐸𝑎1⁄𝑋𝑚 0,541 A 2,166 A 0,541 A -
remanescente (Ia1)
Fator de fluxo remanescente (Kr) - 70% 70% 70% -

𝐾ℎ = [1⁄(1 − 𝐾𝑟 )]
Fator de Sobredimensionamento para o Equação 32
𝐾ℎ = [1⁄(1 − 0,7)] 3,33 3,33 3,33
fluxo remanescente Parte 2
𝐾ℎ = 3,33
Tensão para a saturação considerando Equação 36
𝐸′𝑎1 = 𝐸𝑎1 . 𝐾ℎ 101,98 V 407,92 V 101,98 V
fluxo remanescente (Ea1’) Parte 2
Corrente para a saturação considerando
𝐼′𝑎1 = 𝐸′𝑎1⁄𝑋𝑚 1,803 A 7,213 A 1,803 A -
fluxo remanescente (Ia1’)
Tensão para Fluxo máximo considerando 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 4,36.5.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 4,36.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 4,36.5.5
-
Ktd para φmáx 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 109 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 436 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 109 𝑉
Corrente para Fluxo máximo consideran-
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐸𝑚á𝑥 ⁄𝑋𝑚 1,927 A 7,709 A 1,927 A -
do para φmáx (X/R+1)

Pag 29 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Tabela 9 - Dimensionamento do TC-7A.


TC 7A - Lado de Baixa do Trafo do Gera- Norma Norma Norma
Cálculo Básico Observação
dor (13,8kV) NBR 6856(2015) IEEE C 57-13 IEC 61869-2
𝐼𝑛𝑝 = 𝐾𝑉𝐴/1,73𝑥𝑉𝑓𝑓
Corrente nominal Tabela 1 Parte
do Primário 𝐼𝑛𝑝 = 100.000/1,73𝑥13,8 5000 A 5000 A 5000 A
1
𝐼𝑛𝑝 = 4188 𝐴

Tabela 2 Parte
Ins Corrente nominal do 1 ou 5 A 5A 1 ou 5 A
1
Corrente nominal do Secundário secundário

Escolhido 5A 5A 5A -

Definido pela sobrecarga Tabela 14


Fator Térmico 1,3 1,33 1,5
𝐸𝑥. 30% = 1,3 Parte 1

Curto trifásico:
Icc 3Ø = 20.916 𝑉
𝐼= = 20.916 𝐴 20,916 A 20,916 A 20,916 A -
Xp/Rp = 40 𝑍
𝝉𝟏 = 𝟎, 𝟏𝟎𝟔

Fator limite de exatidão (fator ALF) 𝐴𝐿𝐹 = 𝐼𝑐𝑐 3𝜙 ⁄𝐼𝑛𝑝


Tabela 1 Parte
𝑰𝒄𝒄 𝟐𝟎𝟗𝟏𝟔 como sendo Inp de acordo com 5 20 5
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟒, 𝟏𝟖 2
𝑰𝒑 𝟓𝟎𝟎𝟎 norma escolhida

Fator Kx o qual expressa o sobredimensi-


onamento: 5 20 5
𝐾𝑥 = 𝐴𝐿𝐹/ 𝛽 Equação 30
= 4,16 = 16,66 = 4,16
Adota-se 𝛽 = 1,2 1,2 1,2 1,2 Parte 2
TC sem gap 𝜷 = 𝟏, 𝟐 𝒂 𝟏, 𝟑
TC Com gap 𝜷 = 𝟏, 𝟏

Tabela 2 Parte
Classe - 5P C TPX
2

Tem-se:

a) 60 min
𝝉𝟑 =Constante de tempo do Secundário
3438/377𝑥60 = 0,15𝑠
𝝉𝟑 = 𝟑𝟒𝟑𝟖/𝝎𝜟𝝋
𝝎 = 𝟐𝝅𝒇
b) 30 minutos 0,15 0,15 0,15 -
𝜟𝝋= limite de norma 60 minutos , usar se
tem-se= 0,30𝑠
possível o menor valor
𝑋𝑚 = 𝜏3 . 𝜔 = 0,15.377 = 56,55Ω
c) Para 10 minutos tem-se=
0,90(s)

Adotaremos 0,15s
Fator Transitórios com máxima solicitação
DC(offset)

𝝎𝝉𝟏 𝝉𝟑 − 𝒕 −
𝒕
Equação 26
𝑲𝒕𝒇𝒑,𝒅𝒄 = �𝒆 𝝉𝟑 − 𝒆 𝝉𝟏 � + 𝟏 Ktfp,dc = 6,18 (Para o 16,6 ms) 6,18 6,18 6,18
𝝉𝟑 − 𝝉𝟏 Parte 2

Assumindo o relé opere em 1 ci-


clo=16,6ms Substituindo valores tem-se :
Fator de Dimensionamento Transitório
𝐾𝑡𝑑 = 𝑋/𝑅 + 1 41 41 41 -
(Ktd) para φmáx

𝐸𝐴𝐿𝐹 = 5.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 5.1.5 Equação 28


Tensão para sobredimensionamento (𝑬𝑨𝑳𝑭 ) 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 𝐴𝐿𝐹. 𝑅𝑠. 𝐼𝑛𝑠
𝐸𝐴𝐿𝐹 = 25 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 25 𝑉 Parte 2
Corrente para sobredimensionamento
𝐼𝐴𝐿𝐹 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄𝑋𝑚 0,442 A 1,768 A 0,442 A -
(𝑰𝑨𝑳𝑭 )
𝐸𝑘 = 25⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 25⁄1,2 Equação 29
Tensão para o sobredimensionamento (𝑬𝒌) 𝐸𝑘 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄1,2
𝐸𝑘 = 20,833 𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 𝐸𝑘 = 20,833 𝑉 Parte 2
Corrente para Sobredimensionamento (𝑰𝒌) 𝐼𝑘 = 𝐸𝑘⁄𝑋𝑚 0,368 A 1,473 A 0,368 A -

Tensão para a saturação sem fluxo rema- 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑓𝑝,𝑑𝑐 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑎1 = 6,18 . 25 𝐸𝑎1 = 6,18 . 100 𝐸𝑎1 = 6,18 . 25 Equação 31
nescente (Ea1) 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐸𝐴𝐿𝐹 𝐸𝑎1 = 154,5 𝑉 𝐸𝑎1 = 618 𝑉 𝐸𝑎1 = 154,5 𝑉 Parte 2

Corrente para a saturação sem fluxo


𝐼𝑎1 = 𝐸𝑎1⁄𝑋𝑚 2,732 A 10,928 A 2,732 A -
remanescente (Ia1)
Fator de fluxo remanescente (Kr) - 70% 70% 70% -

𝐾ℎ = [1⁄(1 − 𝐾𝑟 )]
Fator de Sobredimensionamento para o Equação 32
𝐾ℎ = [1⁄(1 − 0,7)] 3,33 3,33 3,33
fluxo remanescente Parte 2
𝐾ℎ = 3,33
Tensão para a saturação considerando Equação 36
𝐸′𝑎1 = 𝐸𝑎1 . 𝐾ℎ 514,48 V 2,057,94 V 514,48 V
fluxo remanescente (Ea1’) Parte 2
Corrente para a saturação considerando
𝐼′𝑎1 = 𝐸′𝑎1⁄𝑋𝑚 9,097 A 36,391 A 9,097 A -
fluxo remanescente (Ia1’)
Tensão para Fluxo máximo considerando 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 41.5.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 41.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 41.5.5
-
Ktd para φmáx 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 1025 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 4100 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 1025 𝑉
Corrente para Fluxo máximo considerando
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐸𝑚á𝑥⁄𝑋𝑚 18,125 A 72,502 A 18,125 A -
para φmáx (X/R+1)

Pag 30 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Tabela 10 - Dimensionamento do TC-7B.


TC 7B - Lado de Alta do Trafo do Gerador Norma Norma Norma
Cálculo Básico Observação
(138kV) NBR 6856(2015) IEEE C 57-13 IEC 61869-2
𝐼𝑛𝑝 = 𝐾𝑉𝐴/1,73𝑥𝑉𝑓𝑓
Corrente nominal Tabela 1 Parte
do Primário 𝐼𝑛𝑝 = 100.000/1,73𝑥138 500 A 600 A 500 A
1
𝐼𝑛𝑝 = 418,8 𝐴

Tabela 2 Parte
Ins Corrente nominal do 1 ou 5 A 5A 1 ou 5 A
1
Corrente nominal do Secundário secundário

Escolhido 5A 5A 5A -

Definido pela sobrecarga Tabela 14


Fator Térmico 1,3 1,33 1,5
𝐸𝑥. 30% = 1,3 Parte 1

Curto trifásico:
Icc 3Ø = 1725 𝑉
𝐼= = 1725 𝐴 1725 A 1725 A 1725 A -
Xp/Rp = 6,82 𝑍
𝝉𝟏 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟖

Fator limite de exatidão (fator ALF)


𝑰𝒄𝒄 𝟏𝟕𝟐𝟓 𝐴𝐿𝐹 = 𝐼𝑐𝑐 3𝜙 ⁄𝐼𝑛𝑝
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟑, 𝟒𝟓 Tabela 1 Parte
𝑰𝒑 𝟓𝟎𝟎 como sendo Inp de acordo 5 20 5
2
𝑰𝒄𝒄 𝟏𝟕𝟐𝟓 com norma escolhida
𝑬𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟐, 𝟖𝟕
𝑰𝒑 𝟔𝟎𝟎

Fator Kx o qual expressa o sobredimensi-


onamento: 5 20 5
𝐾𝑥 = 𝐴𝐿𝐹/ 𝛽 Equação 30
= 4,16 = 16,66 = 4,16
Adota-se 𝛽 = 1,2 1,2 1,2 1,2 Parte 2
TC sem gap 𝜷 = 𝟏, 𝟐 𝒂 𝟏, 𝟑
TC Com gap 𝜷 = 𝟏, 𝟏

Tabela 2 Parte
Classe - 5P C TPX
2

Tem-se:

a) 60 min
𝝉𝟑 =Constante de tempo do Secundário
3438/377𝑥60 = 0,15𝑠
𝝉𝟑 = 𝟑𝟒𝟑𝟖/𝝎𝜟𝝋
𝝎 = 𝟐𝝅𝒇
b) 30 minutos 0,15 0,15 0,15 -
𝜟𝝋= limite de norma 60 minutos , usar se
tem-se= 0,30𝑠
possível o menor valor
𝑋𝑚 = 𝜏3 . 𝜔 = 0,15.377 = 56,55Ω
c) Para 10 minutos tem-se=
0,90(s)

Adotaremos 0,15s

Fator Transitórios com máxima solicitação


DC(offset)

𝝎𝝉𝟏 𝝉𝟑 − 𝒕 −
𝒕
Ktfp,dc = 4,92 (Para o 16,6 Equação 26
𝑲𝒕𝒇𝒑,𝒅𝒄 = �𝒆 𝝉𝟑 − 𝒆 𝝉𝟏 � + 𝟏 4,92 4,92 4,92
𝝉𝟑 − 𝝉𝟏 ms) Parte 2

Assumindo o relé opere em 1 ci-


clo=16,6ms Substituindo valores tem-se :

Fator de Dimensionamento Transitório


𝐾𝑡𝑑 = 𝑋/𝑅 + 1 7,82 7,82 7,82 -
(Ktd) para φmáx

𝐸𝐴𝐿𝐹 = 5.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 5.1.5 Equação 28


Tensão para sobredimensionamento (𝑬𝑨𝑳𝑭 ) 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 𝐴𝐿𝐹. 𝑅𝑠. 𝐼𝑛𝑠
𝐸𝐴𝐿𝐹 = 25 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 25 𝑉 Parte 2
Corrente para sobredimensionamento
𝐼𝐴𝐿𝐹 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄𝑋𝑚 0,442 A 1,768 A 0,442 A -
(𝑰𝑨𝑳𝑭 )
Tensão para o sobredimensionamento 𝐸𝑘 = 25⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 25⁄1,2 Equação 29
𝐸𝑘 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄1,2
(𝑬𝒌 ) 𝐸𝑘 = 20,833 𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 𝐸𝑘 = 20,833 𝑉 Parte 2
Corrente para Sobredimensionamento (𝑰𝒌) 𝐼𝑘 = 𝐸𝑘⁄𝑋𝑚 0,368 A 1,473 A 0,368 A -

Tensão para a saturação sem fluxo rema- 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑓𝑝,𝑑𝑐 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑎1 = 4,92 . 25 𝐸𝑎1 = 4,92 . 100 𝐸𝑎1 = 4,92 . 25 Equação 31
nescente (Ea1) 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐸𝐴𝐿𝐹 𝐸𝑎1 = 123 𝑉 𝐸𝑎1 = 492 𝑉 𝐸𝑎1 = 123 𝑉 Parte 2

Corrente para a saturação sem fluxo


𝐼𝑎1 = 𝐸𝑎1⁄𝑋𝑚 2,175 A 8,70 A 2,175 A -
remanescente (Ia1)
Fator de fluxo remanescente (Kr) - 70% 70% 70% -

𝐾ℎ = [1⁄(1 − 𝐾𝑟 )]
Fator de Sobredimensionamento para o Equação 32
𝐾ℎ = [1⁄(1 − 0,7)] 3,33 3,33 3,33
fluxo remanescente Parte 2
𝐾ℎ = 3,33
Tensão para a saturação considerando Equação 36
𝐸′𝑎1 = 𝐸𝑎1 . 𝐾ℎ 409,59 V 1.638,36 V 409,59 V
fluxo remanescente (Ea1’) Parte 2
Corrente para a saturação considerando
𝐼′𝑎1 = 𝐸′𝑎1⁄𝑋𝑚 7,242 A 28,971 A 7,242 A -
fluxo remanescente (Ia1’)
Tensão para Fluxo máximo considerando 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 7,82.5.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 7,82.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 7,82.5.5
-
Ktd para φmáx 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 195,5 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 782 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 195,5 𝑉
Corrente para Fluxo máximo considerando
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐸𝑚á𝑥 ⁄𝑋𝑚 3,457 A 13,828 A 3,457 A -
para φmáx (X/R+1)

Pag 31 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Tabela 11 - Dimensionamento do TC-8A.


TC 8A - Lado de Conexão do Neutro do Norma Norma Norma
Cálculo Básico Observação
Gerador (13,8kV) NBR 6856(2015) IEEE C 57-13 IEC 61869-2
𝐼𝑛𝑝 = 𝐾𝑉𝐴/1,73𝑥𝑉𝑓𝑓
Corrente nominal Tabela 1 Parte
do Primário 𝐼𝑛𝑝 = 100.000/1,73𝑥13,8 5000 A 5000 A 5000 A
1
𝐼𝑛𝑝 = 4188 𝐴

Tabela 2 Parte
Ins Corrente nominal do 1 ou 5 A 5A 1 ou 5 A
1
Corrente nominal do Secundário secundário

Escolhido 5A 5A 5A -

Definido pela sobrecarga Tabela 14


Fator Térmico 1,3 1,33 1,5
𝐸𝑥. 30% = 1,3 Parte 1

Curto trifásico:
Icc 3Ø = 20.916 𝑉
𝐼= = 20.916 𝐴 20,916 A 20,916 A 20,916 A -
Xp/Rp = 40 𝑍
𝝉𝟏 = 𝟎, 𝟏𝟎𝟔

Fator limite de exatidão (fator ALF) 𝐴𝐿𝐹 = 𝐼𝑐𝑐 3𝜙 ⁄𝐼𝑛𝑝


Tabela 1 Parte
𝑰𝒄𝒄 𝟐𝟎𝟗𝟏𝟔 como sendo Inp de acordo com 5 20 5
𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟒, 𝟏𝟖 2
𝑰𝒑 𝟓𝟎𝟎𝟎 norma escolhida

Fator Kx o qual expressa o sobredimensi-


onamento: 5 20 5
𝐾𝑥 = 𝐴𝐿𝐹/ 𝛽 Equação 30
= 4,16 = 16,66 = 4,16
Adota-se 𝛽 = 1,2 1,2 1,2 1,2 Parte 2
TC sem gap 𝜷 = 𝟏, 𝟐 𝒂 𝟏, 𝟑
TC Com gap 𝜷 = 𝟏, 𝟏

Tabela 2 Parte
Classe - 5P C TPX
2

Tem-se:

a) 60 min
𝝉𝟑 =Constante de tempo do Secundário
3438/377𝑥60 = 0,15𝑠
𝝉𝟑 = 𝟑𝟒𝟑𝟖/𝝎𝜟𝝋
𝝎 = 𝟐𝝅𝒇
b) 30 minutos 0,15 0,15 0,15 -
𝜟𝝋= limite de norma 60 minutos , usar
tem-se= 0,30𝑠
valor menor
𝑋𝑚 = 𝜏3 . 𝜔 = 0,15.377 = 56,55Ω
c) Para 10 minutos tem-se=
0,90(s)

Adotaremos 0,15s

Fator Transitórios com máxima solicitação


DC(offset)

𝝎𝝉𝟏 𝝉𝟑 − 𝒕 −
𝒕
Equação 26
𝑲𝒕𝒇𝒑,𝒅𝒄 = �𝒆 𝝉𝟑 − 𝒆 𝝉𝟏 � + 𝟏 Ktfp,dc = 6,18 (Para o 16,6 ms) 6,18 6,18 6,18
𝝉𝟑 − 𝝉𝟏 Parte 2

Assumindo o relé opere em 1 ci-


clo=16,6ms Substituindo valores tem-se :

Fator de Dimensionamento Transitório


𝐾𝑡𝑑 = 𝑋/𝑅 + 1 41 41 41 -
(Ktd) para φmáx

𝐸𝐴𝐿𝐹 = 5.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 5.1.5 Equação 28


Tensão para sobredimensionamento (𝑬𝑨𝑳𝑭 ) 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 𝐴𝐿𝐹. 𝑅𝑠. 𝐼𝑛𝑠
𝐸𝐴𝐿𝐹 = 25 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 25 𝑉 Parte 2
Corrente para sobredimensionamento
𝐼𝐴𝐿𝐹 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄𝑋𝑚 0,442 A 1,768 A 0,442 A -
(𝑰𝑨𝑳𝑭 )
𝐸𝑘 = 25⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 25⁄1,2 Equação 29
Tensão para o sobredimensionamento (𝑬𝒌) 𝐸𝑘 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄1,2
𝐸𝑘 = 20,833 𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 𝐸𝑘 = 20,833 𝑉 Parte 2
Corrente para Sobredimensionamento (𝑰𝒌) 𝐼𝑘 = 𝐸𝑘⁄𝑋𝑚 0,368 A 1,473 A 0,368 A -

Tensão para a saturação sem fluxo rema- 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑓𝑝,𝑑𝑐 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑎1 = 6,18 . 25 𝐸𝑎1 = 6,18 . 100 𝐸𝑎1 = 6,18 . 25 Equação 31
nescente (Ea1) 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐸𝐴𝐿𝐹 𝐸𝑎1 = 154,5 𝑉 𝐸𝑎1 = 618 𝑉 𝐸𝑎1 = 154,5 𝑉 Parte 2

Corrente para a saturação sem fluxo


𝐼𝑎1 = 𝐸𝑎1⁄𝑋𝑚 2,732 A 10,928 A 2,732 A -
remanescente (Ia1)
Fator de fluxo remanescente (Kr) - 70% 70% 70% -

𝐾ℎ = [1⁄(1 − 𝐾𝑟 )]
Fator de Sobredimensionamento para o Equação 32
𝐾ℎ = [1⁄(1 − 0,7)] 3,33 3,33 3,33
fluxo remanescente Parte 2
𝐾ℎ = 3,33
Tensão para a saturação considerando Equação 36
𝐸′𝑎1 = 𝐸𝑎1 . 𝐾ℎ 514,48 V 2,057,94 V 514,48 V
fluxo remanescente (Ea1’) Parte 2
Corrente para a saturação considerando
𝐼′𝑎1 = 𝐸′𝑎1⁄𝑋𝑚 9,097 A 36,391 A 9,097 A -
fluxo remanescente (Ia1’)
Tensão para Fluxo máximo considerando 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 41.5.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 41.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 41.5.5
-
Ktd para φmáx 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 1025 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 4100 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 1025 𝑉
Corrente para Fluxo máximo considerando
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐸𝑚á𝑥⁄𝑋𝑚 18,125 A 72,502 A 18,125 A -
para φmáx (X/R+1)

Pag 32 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Tabela 12 - Dimensionamento do TC-8B.


TC 8B - Lado da Conexão do Gerador ao Norma Norma Norma
Cálculo Básico Observação
Trafo(13,8kV) NBR 6856(2015) IEEE C 57-13 IEC 61869-2
𝐼𝑛𝑝 = 𝐾𝑉𝐴/1,73𝑥𝑉𝑓𝑓
Corrente nominal Tabela 1 Parte
do Primário 𝐼𝑛𝑝 = 100.000/1,73𝑥13,8 5000 A 5000 A 5000 A
1
𝐼𝑛𝑝 = 4188 𝐴

Tabela 2 Parte
Ins Corrente nominal do 1 ou 5 A 5A 1 ou 5 A
1
Corrente nominal do Secundário secundário

Escolhido 5A 5A 5A -

Definido pela sobrecarga Tabela 14


Fator Térmico 1,3 1,33 1,5
𝐸𝑥. 30% = 1,3 Parte 1

Curto trifásico:
Icc 3Ø = 20.916 𝑉
𝐼= = 20.916 𝐴 20,916 A 20,916 A 20,916 A -
Xp/Rp = 40 𝑍
𝝉𝟏 = 𝟎, 𝟏𝟎𝟔

Fator limite de exatidão (fator ALF) 𝐴𝐿𝐹 = 𝐼𝑐𝑐 3𝜙 ⁄𝐼𝑛𝑝


Tabela 1 Parte
𝑰𝒄𝒄 𝟐𝟎𝟗𝟏𝟔 como sendo Inp de acordo com 5 20 5
𝑨𝑳𝑭 = = = 𝟒, 𝟏𝟖 2
𝑰𝒑 𝟓𝟎𝟎𝟎 norma escolhida

Fator Kx o qual expressa o sobredimensi-


onamento: 5 20 5
𝐾𝑥 = 𝐴𝐿𝐹/ 𝛽 Equação 30
= 4,16 = 16,66 = 4,16
Adota-se 𝛽 = 1,2 1,2 1,2 1,2 Parte 2
TC sem gap 𝜷 = 𝟏, 𝟐 𝒂 𝟏, 𝟑
TC Com gap 𝜷 = 𝟏, 𝟏

Tabela 2 Parte
Classe - 5P C TPX
2

Tem-se:

a) 60 min
𝝉𝟑 =Constante de tempo do Secundário
3438/377𝑥60 = 0,15𝑠
𝝉𝟑 = 𝟑𝟒𝟑𝟖/𝝎𝜟𝝋
𝝎 = 𝟐𝝅𝒇
b) 30 minutos 0,15 0,15 0,15 -
𝜟𝝋= limite de norma 60 minutos , usar se
tem-se= 0,30𝑠
possível o menor valor
𝑋𝑚 = 𝜏3 . 𝜔 = 0,15.377 = 56,55Ω
c) Para 10 minutos tem-se=
0,90(s)

Adotaremos 0,15s

Fator Transitórios com máxima solicitação


DC(offset)

𝝎𝝉𝟏 𝝉𝟑 − 𝒕 𝒕 Ktfp,dc = 6,18 (Para o 16,6 ms)


− Equação 26
𝑲𝒕𝒇𝒑,𝒅𝒄 = �𝒆 𝝉𝟑 − 𝒆 𝝉𝟏 � + 𝟏 ou 6,18 6,18 6,18
𝝉𝟑 − 𝝉𝟏 Parte 2
Ktfp,dc = 41 (Para o (X/R+1))
Assumindo o relé opere em 1 ci-
clo=16,6ms Substituindo valores tem-se :

Fator de Dimensionamento Transitório


𝐾𝑡𝑑 = 𝑋/𝑅 + 1 41 41 41 -
(Ktd) para φmáx

𝐸𝐴𝐿𝐹 = 5.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 20.1.5 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 5.1.5 Equação 28


Tensão para sobredimensionamento (𝑬𝑨𝑳𝑭 ) 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 𝐴𝐿𝐹. 𝑅𝑠. 𝐼𝑛𝑠
𝐸𝐴𝐿𝐹 = 25 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 100 𝑉 𝐸𝐴𝐿𝐹 = 25 𝑉 Parte 2
Corrente para sobredimensionamento
𝐼𝐴𝐿𝐹 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄𝑋𝑚 0,442 A 1,768 A 0,442 A -
(𝑰𝑨𝑳𝑭 )
𝐸𝑘 = 25⁄1,2 𝐸𝑘 = 100⁄1,2 𝐸𝑘 = 25⁄1,2 Equação 29
Tensão para o sobredimensionamento (𝑬𝒌) 𝐸𝑘 = 𝐸𝐴𝐿𝐹⁄1,2
𝐸𝑘 = 20,833 𝑉 𝐸𝑘 = 83,33 𝑉 𝐸𝑘 = 20,833 𝑉 Parte 2
Corrente para Sobredimensionamento (𝑰𝒌) 𝐼𝑘 = 𝐸𝑘⁄𝑋𝑚 0,368 A 1,473 A 0,368 A -

Tensão para a saturação sem fluxo rema- 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑓𝑝,𝑑𝑐 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑎1 = 6,18 . 25 𝐸𝑎1 = 6,18 . 100 𝐸𝑎1 = 6,18 . 25 Equação 31
nescente (Ea1) 𝐸𝑎1 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐸𝐴𝐿𝐹 𝐸𝑎1 = 154,5 𝑉 𝐸𝑎1 = 618 𝑉 𝐸𝑎1 = 154,5 𝑉 Parte 2

Corrente para a saturação sem fluxo


𝐼𝑎1 = 𝐸𝑎1⁄𝑋𝑚 2,732 A 10,928 A 2,732 A -
remanescente (Ia1)
Fator de fluxo remanescente (Kr) - 70% 70% 70% -

𝐾ℎ = [1⁄(1 − 𝐾𝑟 )]
Fator de Sobredimensionamento para o Equação 32
𝐾ℎ = [1⁄(1 − 0,7)] 3,33 3,33 3,33
fluxo remanescente Parte 2
𝐾ℎ = 3,33
Tensão para a saturação considerando Equação 36
𝐸′𝑎1 = 𝐸𝑎1 . 𝐾ℎ 514,48 V 2,057,94 V 514,48 V
fluxo remanescente (Ea1’) Parte 2
Corrente para a saturação considerando
𝐼′𝑎1 = 𝐸′𝑎1⁄𝑋𝑚 9,097 A 36,391 A 9,097 A -
fluxo remanescente (Ia1’)
Tensão para Fluxo máximo considerando 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 𝐾𝑡𝑑 . 𝐴𝐿𝐹. 𝐼𝑛𝑠 . 𝑅𝑠 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 41.5.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 41.20.5 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 41.5.5
-
Ktd para φmáx 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 1025 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 4100 𝑉 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 1025 𝑉
Corrente para Fluxo máximo considerando
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐸𝑚á𝑥⁄𝑋𝑚 18,125 A 72,502 A 18,125 A -
para φmáx (X/R+1)

Pag 33 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

10 – CONSIDERAÇÕES SE A ESPECIFICA-
ÇÃO DOS TC´S NÃO TIVESSEM SEGUIDO
AS NORMAS.

Como se pode pela figura 60, tem-se a


tensão do TC com 20,83 V e a constante de
tempo do primário é elevada, resultando em
distorções que acontecem por um longo tem-
po. Agrava-se ainda mais se a tensão for me-
nor, de forma que ocorra a saturação de esta-
do permanente durante o curto circuito, pois o
relé irá operar com uma onda que é reduzida
pela saturação, conforme a indicado abaixo.

Figura 65 – Ilustração da curva de proteção


considerada para análise.

Como a corrente que está passando


pela baixa também está passando pela alta, a
proteção de sobrecorrente da alta irá atuar
ocasionando o desligamento do transformador
(em aproximadamente 3 segundos), sem efe-
tivamente haver problema na alta do transfor-
Figura 64 – Ilustração da saturação de estado mador. Esse tipo de caso leva a equipe de
permanente manutenção a fazer os testes de isolamento
do transformador, consumindo um grande
Nesses casos observa-se a redução número de horas, sem identificar o problema e
significativa do valor RMS da corrente, fazen- sem uma justificativa plausível.
do com que o relé, durante a filtragem, inter- O mesmo raciocínio pode ser feito a
prete um valor muito menor e como conse- todos os outros relés de sobrecorrente que
quência a função de sobrecorrente temporiza- fazem coordenação, evidenciando a importân-
da acaba por operar em um tempo muito mai- cia da especificação de modo a que a satura-
or. Tal fato poderá resultar em perda a seleti- ção não prejudique o estudo da proteção.
vidade. Esse fenômeno é muito mais sério do
que os casos analisados anteriormente, nos 11 – CONCLUSÃO
quais as distorções não provocavam altera-
ções significativas no tempo de operação dos O artigo teve como uma de suas pro-
relés temporizados. Para ilustrar o fenômeno, postas sugerir uma metodologia, através de
considerou-se um caso onde, devido a satura- tabelas, onde o usuário poderá definir de for-
ção do TC que alimenta o relé de sobrecorren- ma sistemática os dados para as especifica-
te da baixa do transformador de 30 MVA da ções de transformadores de corrente.
indústria, a previsão de atuação com 20Inmotor Um sistema elétrico foi idealizado,
= 6700A em um tempo de 2,6 segundos, ocor- envolvendo motores industriais de média ten-
reu com 4,8 segundos devido a saturação (o são, transformadores de entrada, linhas de
relé interpretou uma corrente de 15Inmotor distribuição, linhas de transmissão, transfor-
=5025A). As curvas de proteção consideradas madores de força e geradores, de modo a
seguem ilustradas na figura 65. oferecer aos leitores um exemplo completo

Pag 34 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

que possa servir de base para estudos futuros. (5) ABNT-Associação Brasileira de Normas
Nesse sistema, foram instalados relés de so- Técnicas; NBR 6856; ABR./1992; Transforma-
brecorrente com unidades temporizadas e dor de corrente.
instantâneas, diferencias de linha, diferenciais
de geradores e transformadores, proteção de (6) ABNT-Associação Brasileira de Normas
motores, entre outras funções. Técnicas; NBR 6856:2015; Transformador de
Como segunda proposta do artigo, foi corrente.
feita uma dissertação descrevendo como cada
uma das proteções deve ser ajustada para se (7) IEC TR 61869-100, Thechnical Report
conseguir os melhores resultados. Esse as- Edition 1.0 2017-01; Instrument transforms –
sunto torna-se imprescindível para que se Part 100: Guidance for application of current
possam criar as curvas do coordenograma e, transformers in Power system protection.
com isso, possibilitar ao leitor entender os
detalhes. (8) Efeitos de harmônicos e das distorções
Como terceiro objetivo do trabalho, fo- transitórias em TC´s e TP´s no desempenho
ram realizadas simulações de curto circuito dos relés de proteção (Apostila do curso minis-
nos vários pontos do sistema, de modo a ilus- trado pela Conprove Engenharia).
trar como as distorções afetam a forma de
onda no secundário dos TC´s e, para tal, utili- (9) Manual do Usuário do Software PS Simul
zou-se o software PS Simul desenvolvido pela da Conprove industria e Comercio Ltda
Conprove Indústria e Comercio Ltda. Os resul-
tados ilustram as diferenças das correntes de Sobre os Autores
saída dos TC´s quando especificados pelas
normas IEC 61969-2, IEEE C57-13 e NBR Paulo Sergio Pereira: graduado em Engenha-
6856(2015). ria Elétrica pela UNIFEI, antiga EFEI, Escola
Como quarto objetivo, foram agrega- Federal de Engenharia de Itajubá em 1975,
dos comentários dos efeitos da saturação dos pós-graduação a nível de Mestrado pela EFEI
TC´s em cada uma das proteções. O trabalho em 1977 e PhD pelo UMIST, University of
visa contribuir nesse tópico que é pouco abor- Manchester, Inglaterra em 1980. Lecionou na
dado nos cursos acadêmicos. EFEI e na UFU nas disciplinas de proteção
(graduação e pós-graduação), onde orientou
REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS teses e coordenou pesquisas. Fundador da
CONPROVE Engenharia e atualmente Diretor
(1) International Standard CEI/IEC 60044-1; Técnico da mesma. Membro do CIGRE do
Instrument transformers - Part 1: Current grupo B-5. Possui trabalhos publicados a nível
transformers; Reference Number: CEI/IEC nacional e internacional. Para entrar em conta-
60044-1:1996+A 1:2000 + A2:2002 to com o autor: psp@conprove.com.br

(2) Norma Española UNE-EN 60044-6; Trans- Paulo Sergio Pereira Junior: graduado em
formnadores de medida. Parte6: Requisitos Engenharia Elétrica, opção eletrônica, pela
para los transformadores de intensidad para UFU, Universidade Federal de Uberlândia em
proteccion para la respuesta em régimen tran- 2002, com MBA em Gerenciamento de Proje-
sitório. Esta norma es la versión oficial, en tos pela FGV em 2003. Atua na coordenação
espanõl, de la Norma Europeia EN 60044-6 de e desenvolvimento de projetos e desenvolvi-
marzo 1999, que a su vez adota la Norma mentos de instrumentos na CONPROVE In-
Internacional CEI/IEC 60044-6:1992, modifi- dústria e Comércio. Representante Brasileiro
cada. no Grupo Internacional de Testes de IED´s de
Proteção do B-5 do CIGRE. Estruturou e é
(3) Inernational Standard IEC 61869-2; Edition Instrutor da CONPROVE em cursos da Norma
1.0 2012-09; Instrument transformers - Part 2: IEC 61.850. Atualmente Diretor Técnico da
Additional requirements for current transform- Conprove Indústria e Comercio. Possui traba-
ers. lhos publicados a nível nacional e internacio-
nal. Para entrar em contato com o autor: psju-
(4) IEEE Standard Requirements for Instru- nior@conprove.com.br
ment Transformes; IEEE Std C57.13™-2008
(Revision of IEEE Std C57.13-1993)

Pag 35 de 36
Proteção e Comunicação de Sistemas Elétricos de Potência

Moisés Junior Batista Borges Davi: gradua- Mendes em 2018. Atua no setor de pesquisa e
do em Engenharia Elétrica, pela UFTM, Uni- desenvolvimento de ferramentas na CON-
versidade Federal do Triângulo Mineiro em PROVE Indústria e Comércio, com ênfase
2014, com MBA em Gerenciamento de Proje- maior no desenvolvimento do software PS
tos pela Universidade Candido Mendes em Simul para simulação e análise de transitórios
2017 e pós-graduação em Sistemas de Auto- eletromagnéticos. Para entrar em contato com
mação também pela Universidade Candido o autor: suporte@conprove.com.br

Pag 36 de 36

Você também pode gostar