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497

DICIONÁRIO
ILUSTRADO DO
AUTOMÓVEL
dicionário
técnico
ilustrado

expediente
FCA – FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS
Diretoria LATAM: Tai Kawasaki
Gerente de Treinamento: Rogério Machado
Lançamentos e Percurso Formativo de Vendas: Henrique Dornelas

ISVOR
Superintendência: Márcia Naves
Gerente de Soluções para a Rede de Concessionárias: Elisa Leite
Líder de Cliente: Grazielle Maia
Líderes de Projeto: Mônica Librelon e Renata Viveiros
Conteúdo: Humberto Daher, Ricardo de Lima e Ricardo Santucci
Texto: Ricardo Santucci

STAR COM
Gerência: Vanessa Marra
Atendimento: Débora Ferreira
Direção de Criação: Juddie Carvalho
Diagramação: Tatiane Rodrigues
Revisão: Frederico Thompson
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

A
A/F 38

ABEIFA 38

ABS 38

ABS OFF-ROAD 38

ACC 39

ACEA 39

ACELERAÇÃO 39

ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE 40

ACELERADOR ELETRÔNICO 40

AÇO 40

ADERÊNCIA 41

ADESIVO AUTOMOTIVO 41

ADMISSÃO 41

AERODINÂMICA 42

AEROFÓLIO 42

AIRBAG 43

AIRBAG LATERAL 43
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

A
ÁLCOOL COMBUSTÍVEL 43

ALETAS 44

ALINHAMENTO DA DIREÇÃO 44

ALINHAMENTO DE ABERTURA DAS PORTAS 44

ALTERNADOR 45

ALUMÍNIO 45

AMORTECEDOR 46

AMORTECEDOR PRESSURIZADO 46

ANALÓGICO 46

ANÉIS DE SEGMENTO 46

ANEL DE COMPRESSÃO 47

ANEL DE ÓLEO 47

ANEL RASPADOR 47

ANEL SINCRONIZADOR 47

ANFAVEA 48

ÂNGULO DE ATAQUE 48

ÂNGULO DE ENTRADA 48
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

A
ÂNGULO DE RAMPA 49

ÂNGULO DE SAÍDA 49

ANTI-WHIPLASH 50

ANTIESMAGAMENTO 50

API 51

APOIO DE CABEÇA 51

APOIO DE CABEÇA ATIVO 51

AQUAPLANAGEM 52

AR-COMPRIMIDO 52

AR-CONDICIONADO 52

AR-CONDICIONADO AUTOMÁTICO 53

ARTICULAÇÃO PANTOGRÁFICA 53

ÁRVORE DE MANIVELAS 54

ÁRVORE DO COMANDO DE VÁLVULAS 54

ASR 54

ASSISTENTE DE PARTIDA EM RAMPAS 54

ASSOALHO 54
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

A
ASSOVIO NO VEÍCULO 55

ATRITO 55

ATUADOR 56

AUTO-UP SHIFT ABORT 56

AUTOBLOCANTE 56

AUTOIGNIÇÃO 57

B
AVANÇO DE IGNIÇÃO 57

AWD 57

BADGE 57

BAGAGEIRO 58

BALANCEAMENTO DE RODA 58

BALANCIM 59

BALANCIM ROLETADO 59

BALANÇO DIANTEIRO 59

BALANÇO TRASEIRO 60

BANCADA DE ALINHAMENTO 60

BANCO ANTI-SUBMARINING 61
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

B
BANDA DE ROLAGEM DO PNEU 61

BAR 61

BARICENTRO 61

BARRA DE AMARRAÇÃO 62

BARRA DE TORÇÃO 62

BARRA ESTABILIZADORA 62

BAS 62

BASCULANTE 63

BATENTE DE PORTA 63

BATERIA 63

BATIDA DE PINO 63

BICO INJETOR 64

BIELA 64

BIMETÁLICO 64

BIOCOMBUSTÍVEL 64

BIODIESEL 65

BITOLA 65
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

B
BLINDAGEM 65

BLOCO DO MOTOR 66

BLOCO DO MOTOR ENCAMISADO 66

BLOQUEIO DO CONVERSOR DE TORQUE 66

BLOQUEIO DO DIFERENCIAL 66

BLOW-BY 66

BLUETOOTH® 67

BOBINA DE IGNIÇÃO 67

BOJO DO ESTEPE 67

BOMBA D'ÁGUA 67

BOMBA DE COMBUSTÍVEL 68

BOMBA DE FREIO 68

BOMBA DE ÓLEO 68

BOMBA DE VÁCUO 68

BORBOLETA 69

BORBOLETAS NO VOLANTE 69

BOXER 69
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

B
BRAÇO OSCILANTE 69

BRAKE-LIGHT 70

BRONZE 70

BRONZINA 70

BUCHA 71

BY-PASS 71

C
CABEÇOTE 71

CABRIOLET 72

CAIXA DA DIREÇÃO 72

CAIXA DE RODA 72

CAIXA DE TRANSFERÊNCIA 73

CAIXA DO DIFERENCIAL 73

CALÇO HIDRÁULICO 73

CÂMARA DE AR 74

CÂMARA DE COMBUSTÃO 74

CÂMBER 74

CÂMBIO 75
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

C
CÂMBIO AUTOMÁTICO 75

CÂMBIO AUTOMÁTICO SEQUENCIAL 76

CÂMBIO AUTOMATIZADO 76

CÂMBIO CVT 76

CÂMBIO GSR - GEAR SMART RIDE 77

CÂMBIO ROBOTIZADO 77

CAME 77

CÂMERA DE RÉ 78

CAMISA 78

CÂNISTER 78

CARBONO 79

CARBURADOR 79

CARCAÇA 79

CARDÃ 79

CARGA ÚTIL 79

CARREGADOR DE BATERIA 80

CARROCERIA 80
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

C
CÁRTER 81

CASQUILHO 81

CÁSTER 81

CATAFORESE 81

CATALISADOR 81

CAVALO-VAPOR 82

CÉLULA DE SOBREVIVÊNCIA 82

CENTRAL DE INJEÇÃO 83

CENTRALINA 83

CENTRO DE GRAVIDADE 83

CHASSI 84

CHAVE DESMODRÔMICA 84

CHECK CONTROL 84

CHIPAR 85

CILINDRADA 85

CILINDRO 85

CILINDRO MESTRE 85
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

C
COEFICIENTE AERODINÂMICO 86

COEFICIENTE DE ATRITO 86

COLETOR DE ADMISSÃO VARIÁVEL 86

COLMEIA 87

COLUNA DE DIREÇÃO 87

COLUNAS DE REFORÇOS 87

COMANDO DE VÁLVULAS 88

COMANDO DE VÁLVULAS VARIÁVEL 88

COMBURENTE 88

COMBUSTÃO 89

COMBUSTÍVEL 89

COMMON RAIL 90

COMPRESSÃO 90

COMPRESSOR 90

COMPUTADOR DE BORDO 91

CONDENSADOR 91

CONJUNTO DE DISTRIBUIÇÃO /
91
COMANDO DA DISTRIBUIÇÃO
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

C
CONSUMO ESPECÍFICO 92

CONTROLE DE ESTABILIDADE 92

CONTROLE DE TRAÇÃO 92

CONTROLE DIMENSIONAL 92

CONVECÇÃO 93

CONVERGÊNCIA 93

CONVERSOR CATALÍTICO 93

CONVERSOR DE TORQUE 93

COPO DA SUSPENSÃO 94

COROA 94

CORPO DE BORBOLETA 94

CORREIA DENTADA 94

CORREIA POLY-V 95

CORREIA TRAPEZOIDAL 95

CORRENTE DE DISTRIBUIÇÃO 95

CORRENTE DE TRANSMISSÃO 96

CRASH TEST 96
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

C
CREEPING 96

CREMALHEIRA 97

CROSS-FLOW 97

CRUZAMENTO DE VÁLVULAS 97

CUBO DE RODA 97

CURSO 98

D
CUT OFF 98

CVT 98

CX 98

DECIBEL 99

DEFORMAÇÃO PROGRAMADA 99

DETONAÇÃO 100

DIAGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO 100

DIÂMETRO DE GIRO 101

DIÂMETRO DO CILINDRO 101

DIESEL 102

DIESEL S-10 102


DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

D
DILATAÇÃO TÉRMICA 102

DIN 103

DIODO 103

DIÓXIDO DE CARBONO 103

DIREÇÃO ELÉTRICA 103

DIREÇÃO ELETRO-HIDRÁULICA 104

DIREÇÃO HIDRÁULICA 104

DISPLAY 104

DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 105

DISTÂNCIA MÍNIMA DO SOLO 105

DISTRIBUIÇÃO DESMODRÔMICA 105

DISTRIBUIDOR 106

DIVERGÊNCIA 106

DLA 106

DOHC 107

DOIS-TEMPOS 107

DRIVE BY WIRE 107


DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

D
DRL 107

DÚCTIL 108

DUCTILIDADE 108

DUMMY 108

DUPLO COMANDO DE VÁLVULAS 108

E85 109

E
EBD 109

ECS 109

ECU 110

EFEITO CHICOTE 110

EFEITO SOLO 110

EGR 111

EIXO 111

EIXO AUXILIAR DE BALANCEAMENTO 111

EIXO CARDÃ DE TRANSMISSÃO 111

EIXO COMANDO DE VÁLVULAS 112

EIXO CONTRARROTANTE 112


DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

E
EIXO DE TORÇÃO 112

EIXO RÍGIDO 113

EIXOS AUXILIARES DE EQUILÍBRIO 113

ELASTÔMERO 113

ELETROFORESE 113

ELETROINJETOR 114

EMBLEMA 114

EMBREAGEM 114

EMBREAGEM DUPLA 114

EMISSÕES 115

ENERGIA 115

ENGRIPAMENTO 116

ENTRE-EIXOS 116

EP 116

EPICICLOIDAL 117

EPROM 117

ERGONOMIA 117
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

E
ERM 118

ESC 118

ESCALONAMENTO 118

ESCOVA 118

ESP 119

ESPAÇADOR 119

ESPELHO CONVEXO 120

ESPORTIVO 120

ESS 121

ESTATOR 121

ESTEQUIOMETRIA 121

ETANOL COMBUSTÍVEL 122

EURO 5 122

EURO NCAP 122

EVAPORADOR 123

EXCÊNTRICO 123

EXPANSÃO 124
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

E
EXTRUSÃO 124

FADING 124

FAROL AUTODIRECIONAL 125

FAROL BIPARÁBOLA 125

FAROL DE LONGO ALCANCE 125

FAROL DE MILHA 125

F
FAROL DE NEBLINA 126

FAROL DE PROFUNDIDADE 126

FAROL DE XÊNON 126

FAROL POLIELÍPTICO 126

FEIXE DE MOLAS 126

FEIXE DE MOLAS PARABÓLICAS 127

FEIXE DE MOLAS SEMIELÍPTICAS 127

FENABRAVE 127

FERRO FUNDIDO 127

FERRUGEM 128

FIBRA DE CARBONO 128


DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

F
FILTRO DE AR 129

FILTRO DE COMBUSTÍVEL 129

FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR 130

FILTRO DE PARTÍCULAS DIESEL 130

FILTRO DPF 130

FLEX 130

FLUIDO REFRIGERANTE 131

FLUTUAÇÃO DE VÁLVULAS 131

FLUXO CRUZADO 131

FORA DE ROTAÇÃO 131

FORÇA DE SUSTENTAÇÃO 132

FORÇA MOTRIZ 132

FORJAMENTO 133

FOSFATAÇÃO 133

FPS 134

FREIO A DISCO 134

FREIO A TAMBOR 134


DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

F
FRENAGEM REGENERATIVA 135

FRONT END 135

FUNDIÇÃO 136

FURGÃO 136

FUSÃO 137

FUSÍVEL 137

G
G 137

GAIOLA 137

GÁS CARBÔNICO 137

GASES DE ESCAPE 138

GASOLINA 138

GASOLINA - CORES COMERCIALIZADAS


138
NO BRASIL

GASOLINA ADITIVADA 139

GASOLINA COMUM 139

GASOLINA PODIUM 139

GASOLINA PREMIUM 139

GASOLINA TIPO A 139


DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

G
GASOLINA TIPO C 139

GNV 140

GPS 140

GRAU CELSIUS 141

GRAU FAHRENHEIT 141

GRAU TÉRMICO 141

H
GRAXA 142

GRILO 142

GUARNIÇÃO 142

HASTE 142

HATCH 143

HBA 143

HERTZ 144

HÍBRIDO 144

HIDROCARBONETOS 144

HIDROGÊNIO 145

HILL-HOLDER 145
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

H
HSA 145

IBAMA 146

IBS 146

IGNIÇÃO 146

INJEÇÃO DIRETA 146

INJEÇÃO INDIRETA 147

I
INJEÇÃO SEQUENCIAL 147

INOVAR-AUTO 147

INSTRUMENTO DIGITAL 148

INTERCOOLER 148

INTERFERÊNCIA 148

INTERRUPTOR INERCIAL DE COMBUSTÍVEL 149

J
ISO 149

ISOFIX 149

JIPE 150

JOGO 150

JUMELO 150
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

J
JUNTA 151

JUNTA CARDÃ 151

JUNTA HOMOCINÉTICA 151

KELVIN 151

KERS 152

KEVLAR 152

K
KEYLESS ENTER N’ GO® 152

KEYLESS ENTRY N’ GO® 152

KICK DOWN 153

KNEEBAG 153

LAMBDA 153

LÂMPADA DE XENÔNIO 154

L
LANE CHANGE 154

LATCH 154

LATIN NCAP 155

LCD 155

LED 155
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

L
LEVANTE DE VÁLVULA 156

LIFT 156

LOCK UP 156

LOCKER 156

LONA DE FREIO 156

LUBRIFICAÇÃO 157

M
LUZ-ESPIA 157

LUZES DIURNAS 157

MAGNÉSIO 157

MANCAL 157

MANGA DE EIXO 158

MANGUEIRA 158

MANÔMETRO 158

MAPA 159

MATERIAL DE ATRITO 159

MCPHERSON 159

METANO 160
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

M
MINIVAN 160

MISTURA AR-COMBUSTÍVEL 161

MODELO DE ENTRADA 161

MOLA DA SUSPENSÃO 161

MONOBLOCO 162

MONOPONTO 162

MONTANTE 162

MOTOR ASPIRADO 162

MOTOR DE PARTIDA 163

MOTOR DE QUATRO TEMPOS 163

MOTOR DO CICLO DIESEL 163

MOTOR DO CICLO OTTO 164

MOTOR PARCIAL 164

MOTOR TURBO 164

MP3 164

MSR 165

MULTIAIR 165
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

M
MULTILINK 165

MULTIPONTO 166

NEWTON 166

NITRO 166

NUMERAÇÃO DO CHASSI 167

NÚMERO DE CETANO 167

N
OCTANAGEM 167

OFF-ROAD 168

OFFSET 168

OHC 169

OHM 169

ÓLEO 169

O
ÓLEO LUBRIFICANTE MULTIVISCOSO 170

ÓLEO LUBRIFICANTE MINERAL 170

ÓLEO LUBRIFICANTE SINTÉTICO 170

ÓLEO LUBRIFICANTE SEMISSINTÉTICO 170

ONE TOUCH 171


DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

O
OXIGÊNIO 171

PAINEL 171

PAINEL DE INSTRUMENTOS 171

PARK ASSIST® 172

PARTICULADO 172

PARTIDA A FRIO 173

P
PASCAL 173

PASTILHA 173

PBE VEICULAR 173

PERUA 174

PICAPE 174

PILOTO AUTOMÁTICO 175

PINÇA DE FREIO 175

PINHÃO 175

PINO DE PISTÃO 175

PISTÃO 176

PLANETÁRIA 176
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

P
PMI 176

PMS 176

PNEU 176

PNEU - CODIFICAÇÃO 177

PNEU DIAGONAL 177

PNEU RADIAL 178

PODER CALORÍFICO 178

POLICARBONATO 178

PONTO MORTO 178

POTÊNCIA 179

POTÊNCIA BRUTA 179

POTÊNCIA ESPECÍFICA 180

POTÊNCIA LÍQUIDA 180

POTÊNCIA MÁXIMA 180

POTENCIÔMETRO 181

PRÉ-IGNIÇÃO 181

PRÉ-TENSIONADOR 181
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

P
PRESSÃO 182

PRESSÃO ATMOSFÉRICA 182

PRESSÃO DE SOBREALIMENTAÇÃO 183

PROCONVE 183

PROTÓTIPO 183

PUNTA-TACCO 184

Q
PTU 184

QUADRO DE INSTRUMENTOS 184

RADIADOR 185

RBA 185

RECALL 185

REDE VEICULAR 186

R
RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO 186

RELAÇÃO DIÂMETRO - CURSO 186

RELAÇÃO PESO/POTÊNCIA 187

RELÉ 187

RESPIRO DO MOTOR 187


DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

R
RESSALTO DO COMANDO DE VÁVULAS 187

RETENTOR 188

RETROVISOR ELETROCRÔMICO 188

RIGIDEZ TORCIONAL 188

ROADSTER 189

RODA 189

S
RODA LIVRE 190

RODA MOTRIZ 190

ROLAMENTO 190

ROTA 2030 190

ROTOR 190

SAE 191

SANGRIA 191

SAPATA 191

SATÉLITE 191

SEDÃ 192

SEDE DE VÁLVULA 192


DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

S
SEGURANÇA ATIVA 192

SEGURANÇA PASSIVA 193

SEGURANÇA PREVENTIVA 193

SEMIEIXO 193

SENSOR 194

SENSOR CREPUSCULAR 194

SENSOR DE CHUVA 194

SENSOR DE DETONAÇÃO 195

SENSOR DE ESTACIONAMENTO 195

SENSOR DE LUZ 195

SENSOR DE OXIGÊNIO 196

SENSOR IBS 196

SERVOFREIO 196

SIDEBAG 196

SINALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE MUDANÇA


197
DE FAIXA

SINCRONIZADA 197

SISTEMA DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA


197
DOS FARÓIS
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

S
SISTEMA DE ESCAPAMENTO 197

SISTEMA DE MONITORAMENTO
198
DA PRESSÃO DOS PNEUS

SOBREALIMENTAÇÃO 198

SOBRE-ESTERÇO 199

SOHC 199

SOLDAGEM 199

SOM HI-FI 200

SONDA LAMBDA 200

SOPRADOR 200

SPOILER 200

START&STOP 201

STATION WAGON 201

STOP&START 201

SUBCOMPACTO 201

SUBESTERÇO 202

SUBWOOFER 202

SUPERFÍCIE COMPLEXA 203


DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

S
SUSPENSÃO ATIVA 203

SUSPENSÃO INDEPENDENTE 203

SUSPENSÃO INTELIGENTE 203

SUV 204

TAMBOR DE FREIO 204

TAXA DE COMPRESSÃO 205

T
TENSIONADOR DE CORREIA / CORRENTE 205

TERMOSTATO 205

TETO SOLAR 206

TGV 206

TILT DOWN 206

TORQUE 207

TORQUE BRUTO 207

TORQUE LÍQUIDO 207

TPMS 207

TRABALHO 207

TRAÇÃO 207
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

T
TRAÇÃO 4X2 208

TRAÇÃO 4X4 208

TRAÇÃO DIANTEIRA 208

TRAÇÃO FWD 209

TRAÇÃO INTEGRAL 209

TRAÇÃO NAS QUATRO RODAS 209

TRAÇÃO NAS QUATRO RODAS SOB DEMANDA 210

TRAÇÃO RWD 210

TRAÇÃO TRASEIRA 210

TSC 211

TUCHO 211

TUCHO HIDRÁULICO 211

TUCHO MECÂNICO 211

TURBINA 212

TURBINA DE GEOMETRIA VARIÁVEL 212

TURBO 212

TURBOCOMPRESSOR 212
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

T
TURBOCOMPRESSOR DE GEOMETRIA
213
VARIÁVEL

TWI 213

TWIN SPARK 213

VÁLVULA 214

VÁLVULA ANTIRREFLUXO DE COMBUSTÍVEL 214

VÁLVULA DE ADMISSÃO 214

V
VÁLVULA DE ALÍVIO 214

VÁLVULA DE ESCAPAMENTO 215

VÁLVULA TERMOSTÁTICA 215

VARIADOR DE FASE 215

VEÍCULO BICOMBUSTÍVEL 215

VEÍCULO ELÉTRICO 216

VEÍCULO FLEX 216

VEÍCULO HÍBRIDO 217

VEÍCULO UTILITÁRIO ESPORTIVO 217

VELA DE IGNIÇÃO 217

VELA DE PREAQUECIMENTO 218


DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

ÍNDICE DE VERBETES
POR ORDEM
ALFABÉTICA

V
VENTILADOR 218

VENTOINHA 218

VIDRO LAMINADO 219

VIN 219

VIRABREQUIM 220

VISCOSIDADE 220

W
VOLANTE DO MOTOR 220

VVT 220

WASTEGATE 221

WINDOWBAG 221
A 38
dicionário
técnico
ilustrado

A/F
Do inglês air/fuel, ar-combustível. Ex-
pressa a relação entre a massa de ar
admitida e a massa de combustível
injetada para uma determinada condição
de funcionamento do motor. Uma relação
A/F de 10:1 significa que a mistura é
composta por dez partes de massa de
ar e uma parte de massa de combustível.

ABEIfA
Sigla de Associação Brasileira das Em-
presas Importadoras e Fabricantes de
Veículos Automotores, entidade que reúne
as montadoras que não possuem fábrica
no Brasil, mas que são representadas por
importadores oficiais.

ABS ABS OFF-ROAD


Sigla em inglês de Antilock Brake System, Sistema que equipa alguns veículos com
Sistema Antibloqueio dos Freios. Sistema tração 4x4, similar ao ABS convencional.
eletrônico que, combinado com o sistema A maior diferença entre eles reside na
de freios hidráulicos, atua de forma quantidade de pulsos de freio aplicados
automática e individual nas rodas sempre às rodas, sendo este número menor no
que houver tendência de travamento ABS Off-Road. Isto faz que as rodas
destas por excesso de frenagem. O ABS, experimentem um pequeno travamento,
por manter máxima aderência dos pneus permitindo que estas acumulem certa
ao solo, faz com que a dirigibilidade e quantidade de material à frente dos
estabilidade do veículo sejam mantidas em pneus (terra, por exemplo), o que ajuda
uma frenagem brusca, permitindo desvios a diminuir a distância de frenagem em
frente a obstáculos, e diminui a distância pisos escorregadios. Ver ABS.
de frenagem. Ver ABS Off-Road.
A 39
dicionário
técnico
ilustrado

ACC
Sigla em inglês para Adaptive Cruise Control , Piloto Automático Adaptativo. O sistema
opera por sensores e uma espécie de radar, que ficam instalados na parte dianteira do
veículo a fim de medir constantemente a distância até o eventual veículo que segue à frente.
Programada a velocidade desejada, o ACC a mantém e a diminui automaticamente no caso
de um veículo mais lento aparecer à frente. Liberado o caminho, a velocidade programada
é retomada também de forma automática. Em determinados casos, dependendo da
velocidade, o ACC chega a frear o veículo completamente para maior segurança.

ACEA
Sigla em francês de Association
des Constructeurs Européens de
L`automobiles, Associação de Cons-
trutores Europeus de Automóveis. A
entidade representa os fabricantes
de carros, vans, caminhões e ônibus
europeus, definindo e defendendo os
interesses comuns, políticas e posições da
indústria automotiva presente na Europa.

ACELERAÇÃO
A variação da velocidade em um determinado tempo. É medida em m/s² (metros por
segundo ao quadrado). Nos automóveis, a capacidade de aceleração é um dado usual
da ficha técnica do veículo, indicando seu desempenho. Uma referência é o tempo que o
veículo leva para acelerar de 0 a 100 km/h medido em segundos.
A 40
dicionário
técnico
ilustrado

ACELERAÇÃO
DA GRAVIDADE
Aceleração sentida por um corpo em
queda livre, resultado da força de atração
que a Terra exerce sobre todos os corpos.
Seu valor aproximado é de 10 m/s2.

ACELERADOR
ELETRÔNICO
Conhecido também como Drive by Wire,
nesse sistema eletrônico o motorista infor-
ma sua intenção de acelerar o veículo ao
pressionar o pedal do acelerador. Assim,
o mecanismo envia um comando elétrico,
eliminando o cabo de aço deste, para a
abertura do corpo de borboleta, que con-
sequentemente acelera o motor. Também
são levados em conta os sinais enviados
por outros sensores do motor, com o sis-
tema definindo qual é a melhor abertura da
borboleta aceleradora para cada momento
para entregar melhores respostas do mo-
tor, menor consumo de combustível e me-
nores emissões de poluentes.

AÇO
Liga metálica formada essencialmente por ferro e aproximadamente 2% de carbono. Pela
sua flexibilidade, é facilmente deformável por estampo, forja, laminação e extrusão, sendo
amplamente utilizado em linhas de montagem automotoras. Apresenta excelentes qualidades
mecânicas, resistência elevada, ótima tração e notável rigidez.
A 41
dicionário
técnico
ilustrado

ADerência
A qualidade do contato entre o pneu
e o solo. É um fator determinante para
os sistemas de tração nas quatro rodas
automático escolherem entre o uso da
tração 4x2 ou tração 4x4.

ADESIVO AUTOMOTIVO
Elemento que personaliza e decora o veículo, bastante utilizado pelas montadoras para criar
ares mais esportivos e promover a marca.

ADMISSÃO
Uma das quatro fases do ciclo de
funcionamento do motor a combustão
interna. A admissão se inicia no momento
que a válvula de admissão se abre e o
pistão está próximo de iniciar seu ciclo
de descida. O deslocamento do pistão
do PMS (ponto morto superior, ou seja,
o ponto mais alto do curso do pistão)
ao PMI (ponto morto inferior, ou seja, o
ponto mais baixo do curso do pistão)
gera uma depressão que admite a mistura
ar-combustível (motores do ciclo Otto -
flex, gasolina e etanol), ou somente o ar
(ciclo Diesel) para o interior do cilindro.
A 42
dicionário
técnico
ilustrado

AERODINÂMICA
A aerodinâmica da carroceria influencia diretamente no consumo de combustível, no nível
de ruído e no comportamento em altas velocidades apresentados pelo veículo, que deve
oferecer a menor resistência ao ar possível. A facilidade com que o carro passa pelo ar é
indicada pelo coeficiente de resistência aerodinâmica, Cx: quanto menor seu valor, menor
resistência é oferecida pelo veículo à passagem do ar. Além do formato da carroceria, calhas,
maçanetas e retrovisores externos também influenciam no desempenho aerodinâmico.
Vale ressaltar que a resistência aerodinâmica não se torna maior ou menor a medida que
a velocidade do automóvel aumenta.

AEROFÓLIO
Apêndice aerodinâmico geralmente instalado na parte superior da tampa do porta-malas.
Especialmente nos automóveis de passeio com carroceria hatch, ajudam a manter o
vidro traseiro limpo pelo turbilhonamento causado no fluxo de ar, além de cumprir função
estética. Já nos esportivos o aerofólio entrega maior estabilidade e aderência ao veículo em
velocidades altas, visto seu formato fazer o ar circular em velocidades diferentes na parte
superior e inferior da peça, gerando pressão aerodinâmica descendente na carroceria.
A 43
dicionário
técnico
ilustrado

AIRBAG
Bolsa inflável deflagrada por sensores, de forma automática e instantânea, mediante gran-
des impactos sofridos pelo veículo. Com a função de proteger o motorista e passageiros
de maiores lesões, pertence à categoria de itens de segurança passiva e atua de forma
complementar aos cintos de segurança, formando uma barreira de ar entre os ocupantes e
as partes rígidas presentes no interior do veículo. Os tipos mais comuns de airbags são os
frontais (destinados à proteção do motorista e passageiro dianteiro), window bags (bolsas
de janela ou de cortina, como também são conhecidas), side bags (bolsas laterais instaladas
nos bancos dianteiros) e knee bag (bolsa para a proteção dos joelhos do motorista).

AIRBAG LATERAL
Ver sidebag.

ÁLCOOL COMBUSTÍVEL
Ver etanol combustível.
A 44
dicionário
técnico
ilustrado

ALETAS
Utilizadas para aumentar a troca de calor
por convecção, as aletas são pequenos
canais com o objetivo de aumentar área
de contato entre superfícies. Nos moto-
res arrefecidos a ar, as aletas aumentam
a superfície dos cilindros para se obter
uma maior área de refrigeração. Ainda, é
razoavelmente comum o cárter também
receber aletas, usualmente pouco exten-
sas. As aletas possuem uma grande
variedade de aplicações em engenharia:
transformadores, motores de combustão
interna, compressores etc.

ALINHAMENTO DA DIREÇÃO
A fim de garantir conforto, segurança e estabilidade ao dirigir, o alinhamento da direção é o
ajuste da posição das rodas do veículo na suspensão. Tal ajuste segue determinados valores
estabelecidos pelo fabricante com relação à convergência, divergência, cáster e cambagem das
rodas. O alinhamento previne que o veículo puxe a direção para um dos lados, evita que ocorra
desgaste irregular dos pneus e que haja comprometimento da estrutura e segurança do veículo.

ALINHAMENTO
DE ABERTURA
Das PORTAS
Ato ou efeito de alinhar perfis de partes
móveis segundo os padrões construtivos
estabelecidos pelo fabricante do automóvel.
A 45
dicionário
técnico
ilustrado

ALTERNADOR
Componente automotivo que transforma energia mecânica em elétrica, utilizada para
recarregar a bateria e alimentar os componentes eletroeletrônicos do veículo. O alternador,
acionado por uma correia auxiliar ligada ao motor do veículo, gera, durante o funcionamento
do motor, corrente alternada que é posteriormente transformada em corrente contínua.

ALUMÍNIO
Metal leve, maleável e resistente, importante em várias aplicações econômicas. Na indústria
automobilística é empregado para a redução de peso das estruturas veiculares e na fabricação
de pistões, radiadores, carcaças das caixas de marchas, blocos de motor e rodas. Apesar
de exigir grande quantidade de energia elétrica na sua produção, o alumínio é reciclável
quase que totalmente.
A 46
dicionário
técnico
ilustrado

AMORTECEDOR AMORTECEDOR
Componente mecânico que funciona PRESSURIZADO
de forma hidráulica, instalado entre a
Tipo de amortecedor semelhante ao
suspensão e a carroceria do veículo. Sua
modelo hidráulico, que substitui o ar
função é diminuir as oscilações geradas
por gás nitrogênio de baixa pressão. O
pela extensão e compressão das molas
nitrogênio evita a formação de bolhas
que compõem a suspensão, entregando
de ar no óleo utilizado no mecanismo
maior conforto e segurança ao manter as
hidráulico do amortecedor, comum em
rodas do veículo em contato permanente
situações de uso contínuo e que reduz a
com o solo.
eficiência do sistema.

ANALÓGICO
Os indicadores analógicos são geralmen-
te dotados de um ponteiro ou de uma
escala graduada que fornecem informa-
ções contínuas. O termo é usado para
indicar medidas ou valores que variam
no tempo em decorrência de um deter-
minado fenômeno físico.

ANÉIS DE SEGMENTO
Nos motores do ciclo Otto (flex e gasolina) o conjunto de anéis de segmento é usualmente
formado pelo anel de compressão, anel de óleo e anel raspador, sendo estes
responsáveis pela vedação entre os pistões e os cilindros. Os anéis absorvem o calor da
cabeça do pistão e o transmite aos cilindros que, por sua vez, repassam o calor ao sistema
de arrefecimento.
A 47
dicionário
técnico
ilustrado

ANEL DE ANEL DE ÓLEO


COMPRESSÃO Forma o conjunto de anéis de seg-
mento, evitando que o óleo lubrifican-
Forma o conjunto de anéis de seg-
te presente no cárter do motor chegue à
mento e, como o próprio nome atesta,
câmara de compressão.
permite a compressão da mistura, evi-
tando que os gases da combustão che-
guem ao cárter do motor.

ANEL RASPADOR
Forma o conjunto de anéis de
segmento, sendo posicionado logo
abaixo do anel de compressão. Tem
a função de raspar o excesso de óleo
da parede do cilindro e drená-lo em
direção ao cárter do motor, além de
lubrificar os anéis de compressão. Para
tanto, o anel raspador desliza sobre o
óleo lubrificante, controlando seu fluxo,
no curso ascendente do pistão.

ANEL
SINCRONIZADOR
Responsáveis por sincronizar as engre-
nagens das marchas na caixa de câmbio,
os anéis sincronizadores atuam como
“freios” a fim de que todas as peças
girem na mesma rotação, garantindo o
engate rápido, seguro e facilitado das
marchas. Vale ressaltar que o mecanismo
não permite a entrada de marchas se a
sincronização não estiver completa.
A 48
dicionário
técnico
ilustrado

ANFAVEA
A ANFAVEA - sigla para Associação
Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores - é a entidade que reúne
as empresas fabricantes de autoveí-
culos (automóveis, veículos comerciais
leves, caminhões e ônibus) e máquinas
agrícolas (tratores de rodas e de estei-
ras, colheitadeiras e retroescavadeiras)
com instalações industriais e produ-
ção no Brasil.

ÂNGULO DE ATAQUE
O mesmo que ângulo de entrada.

ÂNGULO DE ENTRADA
Expressa o ângulo máximo do obstáculo (uma rampa, por exemplo) que pode ser vencido
sem que a extremidade dianteira do veículo o toque. O termo é também conhecido como
ângulo de ataque.
A 49
dicionário
técnico
ilustrado

ÂNGULO DE RAMPA
Expressa o ângulo da crista de um terreno que o veículo pode transpor sem que alguma parte
inferior da carroceria toque o solo. O termo é também chamado de ângulo de transposição.

ÂNGULO DE SAÍDA
Expressa o ângulo máximo do obstáculo (uma rampa, por exemplo) que o veículo pode
deixar sem que a extremidade traseira do veículo o toque.
A 50
dicionário
técnico
ilustrado

ANTI-WHIPLASH
Sistema mecânico que desloca o apoio de cabeça ligeiramente para a frente, reduzindo a
velocidade de contato da cabeça do ocupante com o apoio em si. Atua no caso de colisão
traseira sofrida pelo veículo, minimizando o efeito chicote.

ANTIESMAGAMENTO
Sistema de segurança ativa, que bloqueia o movimento do fechamento dos vidros com
acionamento elétrico e função one touch. O movimento é interrompido quando um obstáculo
impede o curso de subida dos vidros, fazendo com que estes retornem parcialmente.
A 51
dicionário
técnico
ilustrado

API
Sigla de American Petroleum Institute,
Instituto Americano de Petróleo, corpo
técnico que elabora especificações
que definem os níveis de desempenho
dos óleos lubrificantes. A especificação
dos óleos destinados aos motores flex,
gasolina e etanol se inicia com a letra
“S”, enquanto que os óleos voltados aos
motores diesel usam a letra “C”. A se-
gunda letra, para ambos os casos, indica
o nível de qualidade do óleo: atualmente,
as siglas “SJ” e “CF” indicam os melhores
óleos para os motores, respectiva-
mente. Ainda, as especificações API
servem como um catálogo de escolha
para o consumidor.

APOIO DE CABEÇA
Sua função é evitar lesões na coluna cer-
vical - desde as menores até as fatais - ao
combinar resistência estrutural e absorção
de impacto. Em caso de colisão, o corpo
do ocupante é projetado para a frente,
ainda que contido pelo cinto de segurança,
e, na sequência, é lançado de encontro ao
banco. É nesse momento que o apoio de
cabeça protege o pescoço. Vale ressaltar
a importância do posicionamento correto
do apoio de cabeça: se este estiver mais
baixo do que deveria, o pescoço do
ocupante pode se deslocar violentamente
para trás, o que permite lesões graves e
mesmo paralisia em função dos danos
impressos à coluna. Veja também Anti-
Whiplash e efeito chicote.

APOIO DE CABEÇA
ATIVO
Apoio de cabeça programado para
assumir uma posição de proteção do
ocupante em um caso de colisão traseira
do veículo. Nesses casos o apoio se
inclina automaticamente, ficando mais
próximo da cabeça e diminuindo o espaço
entre ela e o próprio apoio. Veja também
Anti-Whiplash e efeito chicote.
A 52
dicionário
técnico
ilustrado

AQUAPLANAGEM
Situação onde os pneus do veículo perdem contato com o piso, geralmente ao passarem
sobre uma grande camada de água no asfalto. Nela, os sulcos perdem a capacidade de
drenar o excesso de água e fazem com que as rodas deixem de tracionar. A direção do
veículo não mais obedece aos comandos, fazendo com que este possa sair da trajetória. É
nessa hora que o controle de estabilidade e de tração somam pontos valiosos para a
segurança dos ocupantes.

AR-COMPRIMIDO
Ar submetido a uma pressão superior
à atmosférica por meios mecânicos. É
uma excelente fonte de energia utilizada
como força de trabalho em máquinas e
equipamentos.

AR-CONDICIONADO
Sistema capaz de mudar o nível de temperatura e de umidade na cabine do veículo, segundo
limites pré-estabelecidos. Para tanto, utiliza um circuito no qual um fluido refrigerante é
enviado sob pressão por meio de um compressor, este acionado pelo motor. Posteriormente
esse gás é aquecido e atravessa o condensador, sendo submetido a um resfriamento que o
transforma em estado líquido. Em seguida, o líquido segue para uma válvula de expansão e
para o evaporador, que fica instalado no painel do veículo, fazendo este retornar ao seu estado
gasoso. Na prática, o sistema não gera ar frio, mas sim faz a troca de calor com o ar ambiente.
A 53
dicionário
técnico
ilustrado

AR-CONDICIONADO AUTOMÁTICO
Denominação abreviada de ar-condicionado com controle automático da temperatura.
Evolução do sistema de ar-condicionado convencional, que mantém constante a
temperatura escolhida para a cabine, independentemente das variações climáticas externas
ao veículo.

Articulação Pantográfica
Sistema que emprega braços metálicos articulados e que formam uma rede de losangos
deformáveis. É utilizado em algumas carrocerias do tipo cupê e sedã a fim de não ocupar
espaço do porta-malas com a tampa deste fechada, o que geralmente ocorre com as
dobradiças tradicionais. Por ser um sistema externo, também traz a vantagem de permitir
um maior ângulo de abertura da tampa.
A 54
dicionário
técnico
ilustrado

ÁRVORE DE MANIVELAS
Ver virabrequim.

ÁRVORE DO COMANDO DE VÁLVULAS


Ver comando de válvulas.

ASR
Sigla de Anti Slip Regulation , Controle Eletrônico de Tração. Sistema que impede a
derrapagem das rodas motrizes em arrancadas ou acelerações, principalmente em pistas
escorregadias. Para tanto, ASR reduz o torque do motor e, se necessário, aplica frenagem
individual às rodas regulando sua rotação e evitando que patinem.

ASSISTÊNCIA DE PARTIDA EM RAMPAS


Ver Hill-Holder.

ASSOALHO
Parte integrante do conjunto monobloco
do veículo, destinado a montagem
dos bancos, acessórios e agregados
mecânicos.
A 55
dicionário
técnico
ilustrado

ASSOVIO NO VEÍCULO
Ruído normalmente provocado pelo deslocamento do ar em peças desalinhadas ou
sobressalentes em relação à linha da carroceria.

ATRITO
Força que se opõe ao movimento, quando uma superfície entra em contato com a outra.
Graças ao atrito, os pneus transmitem ao solo a força de tração e dos freios, fazendo-os
atuar efetivamente. No interior do motor e dos componentes de transmissão o atrito deve ser
reduzido ao mínimo, evitando excessiva absorção de potência, desgaste e danos às peças.
A 56
dicionário
técnico
ilustrado

ATUADOR
Dispositivo que recebe comandos elé-
tricos de uma central eletrônica a fim
de acionar componentes mecânicos ou
intervir em sistemas de injeção eletrônica,
circuitos hidráulicos e pneumáticos.
Alguns exemplos de atuadores são os
de marcha-lenta do motor, bem como os
eletroinjetores de combustível e as válvulas
eletrohidráulicas do sistema ABS.

AUTO-UP SHIFT ABORT


Função presente em algumas transmissões automáticas e automatizadas que cancela
passagens para marchas superiores. Caso o condutor pressione o acelerador para
retomadas de velocidade e o câmbio já tiver iniciado a troca para uma marcha mais alta,
esta troca é automaticamente cancelada e a marcha atual permanece, mantendo a rotação
do motor elevada a fim de disponibilizar maior torque e potência.

AUTOBLOCANTE
Dispositivo incorporado ao diferencial
que diminui a possibilidade de uma das
rodas girar em falso. Se uma das rodas
motrizes começa a patinar o autoblocante
atua, transferindo o torque desta roda à
outra que experimenta boa aderência.
A-B 57
dicionário
técnico
ilustrado

AUTOIGNIÇÃO
Também conhecida como pré-ignição, é
provocada por uma combustão espontâ-
nea indesejada, que ocorre quando a mis-
tura ar-combustível é queimada por uma
fonte de calor antes da centelha gerada
pela vela de ignição. O fenômeno provo-
ca ondas de pressão durante a compres-
são da mistura ar-combustível, usualmente
causando vibrações na estrutura do motor,
gerando ruídos característicos e os efeitos
chamados de detonação ou “batida de
pino”. Ver detonação.

AVANÇO DE IGNIÇÃO
Para que a queima da mistura ar/com-
bustível aconteça quando o pistão
se encontra próximo ao ponto morto
superior (altura de compressão máxima),
é necessário que a faísca provocada
pela vela de ignição seja gerada numa
distância exata - alguns graus de rotação
do virabrequim antes do ponto morto
superior. Esta antecipação da faísca tem o
nome de avanço de ignição. Nos sistemas
de ignição eletrônica, os ângulos de
avanço são controlados por microproce-
ssadores, nos quais estão memorizados
mapas tridimensionais que indicam o
melhor avanço de ignição para qualquer
condição de funcionamento do motor.

AWD
Sigla em inglês para All Weel Drive, Todas as Rodas Motrizes.

BADGE
Ver emblema.
B 58
dicionário
técnico
ilustrado

BAGAGEIRO
Normalmente o termo se refere ao acessório instalado sobre o teto do veículo, destinado ao
transporte de bagagens extras.

BALANCEAMENTO DE RODA
Prática que garante a perfeita distribuição da massa do conjunto roda/pneu através da
adição de pesos à roda. Garante que o conjunto gire em todas rotações isento de vibrações.
B 59
dicionário
técnico
ilustrado

BALANCIM
Componente mecânico que garante a
transmissão do movimento do eixo de
comando e tuchos hidráulicos para as
válvulas do motor, gerando o sincronismo
entre estas partes móveis. Os balancins
podem ser planos ou roletados.

BALANCIM ROLETADO
Esse tipo de balancim reduz o atrito, melhora o rendimento, as vibrações e os ruídos e
permite utilizar um perfil de cames mais esportivo.

BALANÇO DIANTEIRO
No sentido longitudinal da carroceria, expressa a dimensão entre o centro de uma roda
dianteira e a extremidade anterior do veículo.
B 60
dicionário
técnico
ilustrado

BALANÇO traseiro
No sentido longitudinal da carroceria, expressa a dimensão entre o centro de uma roda
traseira e a extremidade posterior do veículo.

BANCADA DE ALINHAMENTO
Equipamento utilizado para restaurar ou reparar medidas de construção de uma carroceria
monobloco.
B 61
dicionário
técnico
ilustrado

BANCO ANTI-SUBMARINING
Banco que traz assento com conformação específica, construída de forma a minimizar
o deslizamento do corpo do ocupante sob o cinto de segurança em colisões, assim
evitando que as pernas se projetem contra algum objeto contundente na cabine do veículo.
Usualmente também chamado de banco antideslizamento, é empregado para o motorista
e passageiro dianteiro.

BANDA DE ROLAGEM DO PNEU


Parte do pneu que entra em contato efetivo com o solo, gerando o atrito necessário para o
movimento do veículo. Também conhecida por banda de rodagem, garante as condições de
dirigibilidade, frenagem e de capacidade de dispersão de água.

BAR
Unidade de medida de pressão. A pressão
atmosférica padrão corresponde a 1,013
bar. Um kg/cm2 equivale a 0,98 bar e um
psi corresponde a 0,069 bar.

BARICENTRO
Ver centro de gravidade.
B 62
dicionário
técnico
ilustrado

BARRA DE
AMARRAÇÃO
Elemento metálico que interliga as torres
de uma suspensão. Tem a função de
reduzir a movimentação do chassi
provocada pelas oscilações da carroceria
em curvas acentuadas.

BARRA DE TORÇÃO
Tipo de mola de torção usada nas
suspensões dos veículos. Traz usualmente
seção circular, com uma extremidade
fixada ao chassi e a outra presa a um
braço da suspensão.

BARRA
ESTABILIZADORA
Componente da suspensão do tipo
independente, que une os braços
de suspensão de um mesmo eixo.
Tem a função de contrabalançar a
inclinação transversal do veículo em
curvas - rolagem.

BAS
Sigla em inglês para Brake Assist System, Sistema de Assistência à Frenagem. Ver HBA.
B 63
dicionário
técnico
ilustrado

BASCULANTE
Algo que funciona por meio de um movimento de báscula. A tampa do porta-malas
de uma carroceria hatch é um bom exemplo de basculante que, no caso, tem o movimento
de báscula no sentido vertical ao ser aberta e fechada.

BATENTE DE PORTA BATERIA


Dispositivo que limita e garante o fecha- Componente eletroquímico que trans-
mento da porta. forma a energia química armazenada
em seu interior em energia elétrica,
fornecendo esta a diversos compo-
nentes do veículo. Seu ciclo de vida
prevê a seu carregamento e consumo por
muitas vezes. No passado era também
chamada de acumulador.

BAtida de pino
Ver autoignição.
B 64
dicionário
técnico
ilustrado

BICO INJETOR BIELA


Também conhecido como eletroinjetor, Componente que transfere o movimento
é um dispositivo usado para injetar o da subida e descida do pistão ao
combustível sob a forma de um ou mais virabrequim, fazendo com que este
jatos pulverizados e direcionados no duto gire. Fabricada através de fundição em
de admissão (motores do ciclo Otto com aço forjado ou ferro fundido, a biela é um
injeção indireta) ou na câmara de combus- dos principais componentes do motor.
tão (motores do ciclo Otto com injeção Recentemente experimenta também a
direta ou a diesel com injeção indireta). produção pelo processo de sinterização.

BIMETÁLICO
Componente formado por duas lâminas
metálicas sobrepostas e ligadas entre si,
com coeficientes de dilatação térmica
muito diferentes entre si. Quando a tem-
peratura aumenta, o dispositivo se curva,
já que um dos metais tende a se dilatar
mais do que o outro. Enquanto que uma
das lâminas se alonga, a outra tende a
recuar. As lâminas bimetálicas são usual-
mente utilizadas como elementos termo-
sensíveis no acionamento de interrupto-
res ou para facilitar a abertura de válvulas.

BIOCOMBUSTÍVEL
Combustível produzido com a mistura de óleo e gorduras vegetais.
B 65
dicionário
técnico
ilustrado

BIODIESEL
Óleo diesel produzido a partir de óleos vegetais ou animais. Atualmente o Brasil consome óleo
diesel formado por um composto contendo 95% de óleo diesel comum e 5% de biodiesel,
com previsão de aumento progressivo desse último percentual.

BITOLA
Medida no sentido transversal do veículo, indica a distância entre o centro das rodas de um
mesmo eixo. Quanto maior a bitola, menor a possibilidade de capotamento do veículo.

bitola dianteira bitola traseira

BLINDAGEM
Tecnologia utilizada em veículos para a
proteção dos ocupantes frente a ata-
ques de armas de fogo ou a influências
externas. Com o passar do tempo, os
materiais pesados utilizados no processo
cederam lugar a componentes mais leves
e resistentes que não comprometem a
performance do veículo. Classificada em
níveis de proteção, a blindagem exige
autorização especial do Exército.
B 66
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

BLOCO DO MOTOR BLOCO DO MOTOR


Estrutura base do motor, construída em ENCAMISADO
ferro fundido ou alumínio. Abriga em
Bloco de motor com cilindros não incor-
seu interior, especialmente, virabrequim,
porados, quando usualmente as camisas
bielas, pistões e cilindros. O bloco
dos cilindros são cravadas no interior do
do motor é fechado usualmente pelo
bloco. Tal construção permite a troca das
cabeçote na parte superior e pelo cárter
camisas. Ver bloco do motor.
na parte inferior.

BLOQUEIO DO CONVERSOR DE TORQUE


Ver lock up.

BLOQUEIO DO
DIFERENCIAL
Em condições de pouca aderência do
piso, impede que uma das duas rodas do
eixo motriz gire em falso, enquanto que
a outra fica parada devido à intervenção
do diferencial. Ao tornar o diferencial
inoperante, o bloqueio do diferencial
torna os dois semieixos solidários e
obriga o torque recebido a ser distribuído
uniformemente entre as duas rodas. Nos
veículos off-road com diferencial central,
o bloqueio deste distribui o torque entre
os eixos dianteiro e traseiro na proporção
de 50% para cada, garantindo torque em
ambos os eixos independentemente da
condição apresentada pelo piso.

BLOW-BY
Ver respiro do motor.
B 67
dicionário
técnico
ilustrado

BLUETOOTH®
Tecnologia de comunicação sem fios, que
permite a transmissão de dados entre
computadores, celulares e outros dis-
positivos eletrônicos através de ondas de
rádio. Os automóveis comumente utilizam o
sistema Bluetooth® para conectar o celular
ao veículo, ampliando as funcionalidades
do smartphone em si, do próprio veículo
e de seu sistema de áudio.

BOBINA DE IGNIÇÃO BOJO DO ESTEPE


Transformador elétrico que, através da Tem como função acomodar o estepe,
baixa tensão fornecida pela bateria, é sem comprometer a utilização do espaço
responsável por fornecer às velas de útil do porta-malas.
ignição uma alta tensão para a geração
da faísca necessária à queima da mistura
ar-combustível.

BOMBA D’ÁGUA
Tem como função ativar a circulação
do líquido no sistema de arrefecimento.
Normalmente a bomba d’água é do
tipo centrífuga, que é acionada por uma
correia auxiliar do tipo trapezoidal ou pela
correia dentada/corrente da distribuição.
B 68
dicionário
técnico
ilustrado

BOMBA DE
COMBUSTÍVEL
Tem como função enviar o combustível
pressurizado até os bicos injetores.
Existem dois tipos de bombas de
combustível: a mecânica, presente nos
carros carburados e movida por um eixo,
e a elétrica, que equipa os veículos com
injeção eletrônica e acionada por um
motor elétrico. As bombas elétricas se
dividem entre as internas e externas ao
tanque de combustível.

BOMBA DE FREIO
Também chamada de cilindro-mestre,
é um dispositivo que gera pressão
hidráulica no circuito de freios mediante
o acionamento do pedal correspon-
dente. Sua parte interna tem a forma
de um cilindro, com uma ou mais saí-
das onde trabalham os pistões e gaxe-
tas hidráulicas.

BOMBA DE ÓLEO
Bomba mecânica que retira o óleo
lubrificante do cárter e o envia sob
pressão ao circuito de lubrificação do
motor. Geralmente a bomba de óleo vem
encaixada diretamente na extremidade
do virabrequim, do lado oposto ao vo-
lante do motor.

BOMBA DE VÁCUO
Nos motores do ciclo Otto (flex, gasolina
e etanol), uma depressão destinada ao
sistema de freios é gerada no coletor de
admissão quando a válvula-borboleta
está praticamente fechada. Quando
isso não é possível devido à posição da
válvula-borboleta, a bomba de vácuo
entra em ação, fornecendo ao servofreio
a depressão necessária. Nos veículos a
diesel e em alguns do ciclo Otto, como
o motor Multiair, usa-se uma bomba de
vácuo acionada mecanicamente.
B 69
dicionário
técnico
ilustrado

BORBOLETA
Mecanismo formado por um disco fixado
a um eixo, que atravessa um duto. De
acordo com o seu movimento de abertura
e fechamento, a borboleta controla o
fluxo de gases ou substâncias como, por
exemplo, a mistura ar-combustível no
corpo de borboleta.

BORBOLETAS NO VOLANTE
Também chamadas de paddle shifts ou aletas e empregadas em veículos com transmissão
automática ou automatizada, as borboletas permitem as trocas de marchas sem retirar as
mãos da direção. Podem ser fixas ou móveis, usualmente instaladas atrás do volante.

BOXER
Tipo de motores a combustão interna
onde os cilindros ficam na posição
horizontal e são contrapostos. O
Volkswagen Fusca utilizava um motor
do tipo Boxer, raro de ser encontrado
nos automóveis modernos.

BRAÇO OSCILANTE
Componente mecânico utilizado nas
suspensões do tipo independente, com
uma extremidade unida ao chassi do
veículo e outra fixada ao montante da
roda. Geralmente, utiliza-se um braço
oscilante para cada roda do veículo.
B 70
dicionário
técnico
ilustrado

BRAKE-LIGHT
Luz de freio única instalada na parte mais alta da carroceria, de forma a aumentar a visibilidade
traseira do veículo para os demais motoristas que seguem na via no mesmo sentido. O
brake-light também é conhecido como terceira luz de freio.

BRONZE
Liga feita majoritariamente de estanho
e cobre, acrescida de pequenas quan-
tidades de outros elementos. O bronze
traz boa capacidade antifricção e
considerável rigidez, além de ser um
excelente condutor de calor. Peças como
as caixas de determinados rolamentos
e algumas guias e sedes das válvulas
são feitas de bronze, especialmente nos
motores de competição.

BRONZINA
Também conhecida como casquilho, sua
função essencial é proteger e prolongar a
vida útil dos elementos mais importantes
e onerosos do motor, como o virabrequim
e seu alojamento. Ver casquilho.
B-C 71
dicionário
técnico
ilustrado

BUCHA
Componente mecânico de forma
cilíndrica, normalmente utilizado na fixa-
ção de peças ou como reforço no caso
de uso de eixos flutuantes. Em alguns
tipos de aplicação são empregadas bu-
chas autolubrificantes, construídas de
metal poroso e revestidas com elementos
como o teflon. Também existem buchas
plásticas, comumente utilizadas para
suportar materiais leves.

BY-PASS
Sistema ou peça que permite contornar componentes ou circuitos inteiros. Em geral,
o fluxo desviado volta ao percurso normal assim que este ultrapassa a zona contornada. A
válvula de alívio do turbocompressor é um exemplo típico de válvula by-pass.

CABEÇOTE
Tipicamente construído em alumínio, o cabeçote fecha a parte superior do bloco do motor
e cilindros. Abriga válvulas, tuchos, coletor de admissão, coletor de descarga, câmaras de
combustão, velas de ignição e, geralmente, o eixo comando de válvulas.
C 72
dicionário
técnico
ilustrado

CABRIOLET
Termo que designa vários tipos de automóveis conversíveis, que podem ter o teto removido,
abrigado em compartimento específico e depois recolocado à posição original. O termo é
comumente abreviado para “cabrio” e é mais aplicado aos veículos derivados de cupês de
dois ou quatro lugares.

CAIXA DA DIREÇÃO
Dispositivo que transforma o movimento
de rotação do eixo da coluna de direção
em controle direcional das rodas. A caixa
de direção pode ser do tipo mecânica,
hidráulica ou eletro-hidráulica.

CAIXA DE RODA
Alojamento para o conjunto de roda e parte da suspensão.
C 73
dicionário
técnico
ilustrado

CAIXA DE
TRANSFERÊNCIA
Dispositivo usado em alguns veículos com
tração nas quatro rodas, tendo a função
de dividir a força motriz entre os eixos
dianteiro e traseiro.

CAIXA DO
DIFERENCIAL
Nos veículos com motor dianteiro e
tração traseira, é a caixa que abriga o
diferencial e a engrenagem da redução
final. Normalmente, a caixa do diferencial
acompanha uma suspensão traseira
formada por eixo rígido.

CALÇO HIDRÁULICO
Ocorre quando o motor aspira água ao trafegar por um trecho alagado, por exemplo. Quase
sempre provoca danos irreversíveis ao motor, já que a água funciona como uma barreira
sólida que impede o livre movimento dos pistões.
C 74
dicionário
técnico
ilustrado

CÂMARA DE AR
Recipiente de borracha em que o ar
comprimido dos pneus é armazenado,
assegurando sua sustentação. As câmaras
de ar são itens em desuso, dispensadas
pela maioria absoluta dos pneus.

CÂMARA DE COMBUSTÃO
É o espaço no cabeçote do motor, acima do Ponto Morto Superior dos pistões, onde ocorre
a compressão e a combustão da mistura ar-combustível. As câmaras de combustão podem
ter diversos formatos e tamanhos, variando conforme o tamanho e aplicação do motor.

CÂMBER
Também chamado popularmente de “cambagem”, é um dos valores verificados durante o
alinhamento das rodas. O câmber compreende o ângulo formado pela inclinação da roda
em relação ao plano de apoio, tendo como referência a parte superior da roda. Vale lembrar
que as rodas de um mesmo eixo devem ter a mesma inclinação. O câmber positivo acontece
quando as rodas estão mais próximas entre si na parte de baixo, isto é, na parte onde tocam
o piso. Já o câmber negativo traz a situação oposta, quando as rodas estão mais próximas
entre si na parte superior, do lado oposto que tocam o piso.

Negativo Positivo
C 75
dicionário
técnico
ilustrado

CÂMBIO
Também conhecido como caixa de câmbio, transmissão ou ainda caixa de transmissão,
é o componente utilizado para multiplicar o torque gerado pelo motor e adequar sua
velocidade de rotação às rodas. Entre o motor e o câmbio mecânico é colocada a embrea-
gem, que permite acoplar e desacoplar esses componentes e engatar de forma fácil e
segura as marchas.

CÂMBIO AUTOMÁTICO
No passado chamado de câmbio hidramático, realiza a troca das marchas sem
intervenções do motorista. Para isso utiliza um conversor de torque entre o motor e o
câmbio, que substitui a embreagem tradicional. O engate das marchas é obtido por meio
de engrenagens comandadas hidraulicamente, com os comandos sendo controlados
por uma central eletrônica.
C 76
dicionário
técnico
ilustrado

CÂMBIO AUTOMÁTICO SEQUENCIAL


Câmbio automático que pode ser conduzido no modo manual, com troca sequencial de
marchas. As marchas são trocadas por uma alavanca ou joystick posicionado no console
do câmbio ou ainda por aletas instaladas no volante. As aletas também são conhecidas
por borboletas.

CâMBIO AUTOMATIZADO
Ver câmbio robotizado.

CÂMBIO CVT
Sigla de Continuously Variable Transmission, Transmissão Continuamente Variável. Tipo
de transmissão automática que traz relações infinitas de marchas, empregando duas polias
de tamanhos diferentes, interligadas por uma correia metálica de alta resistência, que
substituem as engrenagens de tamanhos determinados empregadas pelos câmbios
convencionais. Tem como vantagem entregar trocas de marchas virtualmente imperceptíveis,
com a principal desvantagem representada pela menor interação entre o condutor e o
automóvel. Para minimizar esse efeito negativo, algumas montadoras constroem o câmbio
CVT com simulação de troca de marchas.
C 77
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

CÂMBIO GSR - GEAR SMART RIDE


Câmbio que apresenta os comandos externos da embreagem, da seleção e do engate das
marchas automatizados, dispensando o uso do pedal da embreagem. Para tanto, emprega
um sistema de servo-assistência hidráulica, que é controlado por uma central eletrônica
específica que se comunica com a central de injeção do motor. Trazendo as lógicas de
funcionamento manual e automática, possibilita trocas de marchas e arrancadas suaves.
Veja também os termos Creeping e Auto-up Shift Abort.

CÂMBIO ROBOTIZADO
Câmbio mecânico no qual um sistema faz o acionamento da embreagem e a troca das
marchas sem a intervenção direta do motorista. Dispensa o uso do pedal da embreagem
e da alavanca convencional de troca de marchas, sendo esta última substituída por um
comando eletrônico do tipo joystick ou formado por botões de acionamento. Possibilita a
escolha entre os modos de condução manual e automática. Um bom exemplo de câmbio
robotizado é o Câmbio GSR - Gear Smart Ride.

CAME
Ressalto do eixo comando de válvulas
responsável por abrir a válvula,
empurrando-a para baixo, e por sua-
vizar o seu fechamento, que é assistido
por uma mola.
C 78
dicionário
técnico
ilustrado

CÂMERA DE RÉ
Facilitam as manobras de ré ao projetarem a imagem captada à traseira do veículo em
uma central multimídia, monitor ou sistema de GPS com entrada de vídeo. É usual a
câmera de ré ficar instalada no para-choque traseiro ou na tampa traseira do veículo,
podendo oferecer imagem colorida e visão panorâmica, com imagem nítida mesmo à
noite. As mais modernas acrescentam linhas dinâmicas coloridas de movimento para
aguçar a percepção do motorista frente à trajetória a ser percorrida pelo veículo quando
da manobra e da distância disponível até os obstáculos.

CAMISA
A parte interna dos cilindros que não foi
gerada no processo de fundição do bloco.
Em alguns motores, o cilindro é constituído
exclusivamente pela camisa - um tubo
cilíndrico inserido diretamente no bloco
do motor. Existem dois tipos de camisa:
seca e úmida, com esta última contando
com sistema de arrefecimento próprio
feito através da circulação de líquido
refrigerante no seu entorno externo.

CÂNISTER
Recipiente que contém carvão
ativado com a função de absorver os
hidrocarbonetos (gasolina em forma
de vapor) emitidos pelo respiradouro do
reservatório de combustível, evitando
que cheguem à atmosfera. Durante o
funcionamento do motor, tais vapores
podem ser aspirados pelo sistema
de alimentação e queimados no
interior do cilindro. Atualmente este
dispositivo é controlado pela central
de injeção eletrônica.
C 79
dicionário
técnico
ilustrado

CARBONO CARBURADOR
Elemento químico presente na natureza Dispositivo mecânico responsável pela
sob a forma de diamante e grafite, cujos dosagem da mistura ar-combustível
átomos estão presentes em todas as nos motores, que opera através do
substâncias abordadas pela Química Or- princípio de aspiração do combustível
gânica. Recentemente o carbono assu- pela passagem do ar em seu interior.
miu uma grande importância na indústria Os carburadores foram gradativamente
automobilística mais sofisticada, como substituídos pela injeção eletrônica por
visto na aplicação da fibra de carbono não conseguirem se adequar as normas
em carros esportivos ou de competição. de emissão de poluentes.

CARCAÇA CARDÃ
Ver gaiola. Ver eixo cardã de transmissão.

CARGA ÚTIL
Total de carga em peso, incluindo os passageiros, que o veículo pode transportar. O termo
é mais utilizado para veículos utilitários, como as picapes.
C 80
dicionário
técnico
ilustrado

CARREGADOR DE BATERIA
Equipamento elétrico utilizado para recompor a carga elétrica de baterias recarregáveis.
O carregador permite o carregamento ao transformar tensão alternada em tensão continua.

CARROCERIA
A parte do automóvel destinada à acomodação dos ocupantes e bagagem. Envolve todas as
partes externas do veículo, de para-choque a para-choque. A carroceria pode ser montada
sobre chassi ou ser do tipo monobloco.
C 81
dicionário
técnico
ilustrado

CÁRTER
Recipiente metálico instalado na parte infe-
rior do motor onde fica acumulado o óleo
lubrificante. Sua função é manter o nível de
óleo constantemente correto para garantir
a lubrificação do motor e resfriar o óleo cir-
culante. É retroalimentado pelo próprio óleo
circulante do motor através da gravidade.

CASQUILHO
Também chamado de bronzina, é
utilizado para reduzir o atrito e servir de
apoio e guia para as partes giratórias do
motor, como o virabrequim e comandos
de válvulas. O casquilho é formado por
duas peças semicirculares para facilitar
a montagem.

CÁSTER
É o ângulo formado pela inclinação Negativo
Zero Negativo

da coluna do amortecedor no sentido


longitudinal (para frente ou para trás) em
relação ao plano de apoio do veículo.
Seu valor é verificado durante o trabalho
de alinhamento das rodas.

CATAFORESE CATALISADOR
Processo eletrolítico de pintura que Substância que acelera uma reação quími-
garante proteção anticorrosiva às chapas ca sem tomar parte dela. No campo auto-
do veículo. O processo prevê a imersão mobilístico é utilizado para favorecer a oxi-
total da carroceria em uma solução dação dos hidrocarbonetos dos gases
formada por tinta diluída em água. de escape, acelerando a transformação do
óxido de carbono em água e dióxido de
carbono e reduzindo o óxido de nitrogênio
para oxigênio e nitrogênio. Metais nobres
como a platina, o paládio e o rádio são em-
pregados para essa função.
C 82
dicionário
técnico
ilustrado

CAVALO-VAPOR
Unidade de medida largamente utilizada para quantificar a potência dos motores, expressa
pela sigla cv. É usual para os ingleses e norte-americanos o uso da unidade de medida hp
(horse-power), que apresenta valor ligeiramente diferente na conversão para o cavalo-vapor:
1 cv equivale a 0,986 hp. Assim, o mesmo valor de potência será ligeiramente maior quando
expresso em cavalo-vapor na comparação com a unidade de medida horse-power.

CÉLULA DE SOBREVIVÊNCIA
É a região em torno dos ocupantes do veículo, formada por reforços estruturais nas colunas
dianteiras, centrais e traseiras, além do teto e das barras das portas. Extremamente rígida,
a célula de sobrevivência tem como objetivo absorver impactos e manter a integridade
física dos ocupantes do veículo no caso de acidentes. Nos carros de Fórmula 1, a célula
de sobrevivência é chamada de cockpit e se mostra capaz de absorver impactos de até 25
toneladas, mantendo assim a integridade física do piloto após a ocorrência de acidentes em
velocidades altíssimas.
C 83
dicionário
técnico
ilustrado

CENTRAL DE
INJEÇÃO
Unidade eletrônica de comando respon-
sável por gerenciar o funcionamento dos
motores com injeção e ignição eletrô-
nicas. Sua função é determinar a quan-
tidade de combustível a ser injetado no
motor, tendo como base as informações
recebidas de todos os componentes
do sistema.

CENTRALINA
Nome popular dado à central eletrônica
que controla um ou mais sistemas e
dispositivos do veículo, como ignição,
injeção, câmbio, suspensões etc. As
centrais eletrônicas são capazes de intervir
em uma série de informações recebidas
por meio de sensores. Tais informações
são analisadas e interpretadas segundo
lógicas extremamente bem definidas e
por uma série de diretrizes memorizadas.

CENTRO DE GRAVIDADE
O ponto que representa a localização média de todo o peso do objeto. Em um veículo, quanto
mais baixo for o centro de gravidade, maior é a estabilidade desse quando em movimento.
C 84
dicionário
técnico
ilustrado

CHASSI
Um chassi automotivo é a estrutura inferior que suporta a carroceria. Nesse tipo construtivo,
é usual o motor, o sistema de freios e a transmissão ficarem vinculados ao chassi. O termo
também pode designar o número de identificação do modelo.

CHAVE CHECK CONTROL


DESMODRÔMICA Sistema de controle eletrônico, normal-
mente munido de visor, que informa
Chave que tem seu segredo mecânico
ao motorista, antes da partida, sobre
encravado na parte central das faces e
o funcionamento dos equipamentos e
não nas bordas, como acontece com
dispositivos mais importantes do veículo.
as chaves convencionais. Sua duplica-
É comum o sistema continuar a fazer o
ção é mais difícil por equipamentos
monitoramento durante o funcionamento
comuns, aumentando a segurança con-
do veículo, apontando eventuais avarias
tra cópias indevidas.
através de luzes-espia instaladas no
quadro de instrumentos.
C 85
dicionário
técnico
ilustrado

CHIPAR
Nome popular para a substituição do chip
original principal das centrais eletrônicas
de um veículo. As centrais que controlam
os sistemas de injeção e de ignição são
as mais usuais de serem retrabalhadas,
visto operarem com parâmetros que
influenciam diretamente a performance
do veículo. Atualmente, o procedimento
de reprogramação da memória das
centrais é o mais utilizado por dispensar
a substituição dos chips. O procedimento
é normalmente empregado por prepa-
radores de veículos para competição.

CILINDRADA
Capacidade volumétrica do motor. É o volume gerado por cada pistão em seu movimento de
um ponto morto a outro multiplicado pelo número de cilindros do motor. A cilindrada é indicada
em centímetros cúbicos (cm3) ou em litros (um litro equivale a 1000 cm3).

CILINDRO
É o componente cujo o pistão percorre
o interior com um movimento retilíneo
alternado, resultando nas várias fases
do ciclo de funcionamento do motor.
Os cilindros dos automóveis modernos
quase sempre são moldados diretamente
no processo de fusão do bloco do motor.

CILINDRO MESTRE
Ver bomba de freio.
C 86
dicionário
técnico
ilustrado

COEFICIENTE COEFICIENTE
AERODINÂMICO DE ATRITO
Também chamado de Coeficiente de Indica a resistência que os materiais e
Arrasto ou de Coeficiente de Resistência as superfícies oferecem ao movimento.
Aerodinâmica, é indicado pela sigla Em uma pista com elevado coeficiente
Cx e representa a força exercida pela de atrito, por exemplo, os pneus
resistência do ar sobre um objeto. Na experimentam boa aderência e podem
indústria automotiva o valor exprime a transmitir um excelente torque motriz ao
maior ou a menor facilidade com que o solo sem que se verifique deslizamento
veículo rompe o ar quando em movimento. dos pneus. A força de atrito é direta-
Quanto menor o valor do Cx, mais fácil mente proporcional a este coeficiente.
o rompimento e, por consequência, Ver coeficiente aerodinâmico.
menores o consumo de combustível e o
nível de ruído interno na cabine em uma
determinada velocidade.

COLETOR DE
ADMISSÃO VARIÁVEL
Coletor de admissão que possui dois
dutos, um mais curto e outro mais longo.
Nele, um mecanismo do tipo borboleta,
gerenciado pela central eletrônica do
motor, determina se o ar aspirado deve
percorrer o circuito mais curto ou o mais
longo, fazendo com que o motor sempre
trabalhe da forma mais adequada
ao regime de rotações imposto pelo
condutor. Além de auxiliar na melhor
performance, já que o circuito mais curto
favorece a potência e o duto mais longo
melhora o torque em baixas rotações,
contribui também para a diminuição do
consumo de combustível.
C 87
dicionário
técnico
ilustrado

COLMEIA
Estrutura em forma de “casa de abe-
lhas”, normalmente instalada entre duas
folhas planas, como um sanduíche, para
formar um painel dotado de grande re-
sistência e leveza. O formato é utiliza-
do, por exemplo, em painéis do radiador
e do catalisador.

COLUNA DE DIREÇÃO
Coluna que liga o volante à caixa de
direção do veículo, quase sempre
formada por duas ou mais partes
unidas entre si por meio de articulações.
Nas colunas de direção retráteis, um
dos elementos que as compõem é
projetado para ceder frente a um impacto
frontal, assim reduzindo os riscos de
perfuração do corpo do motorista.

COLUNAS DE REFORÇOS
Conhecidas popularmente como longarinas, têm como finalidade compor o esqueleto
estrutural da carroceria monobloco, proporcionando a esta rigidez e segurança.
C 88
dicionário
técnico
ilustrado

COMANDO
DE VÁLVULAS
Mecanismo responsável pela abertura
das válvulas do motor, consistindo de um
eixo cilíndrico onde são fixadas peças
ovaladas chamadas de cames. Quando
em rotação, o eixo em si e os cames
promovem a abertura e o fechamento das
válvulas do motor. Ver também coman-
do de válvulas variável.

COMANDO DE
VÁLVULAS VARIÁVEL
Sistema de distribuição variável
eletrônico que permite modificar o
diagrama de distribuição do motor. Em
outras palavras, o sistema possibilita
antecipar o momento da abertura das
válvulas do motor e também atrasar o
momento de fechamento destas. Isso
é conseguido através de mecanismos
chamados de variadores de fase.
Com o sistema, o motor melhora seus
níveis de desempenho, de consumo de
combustível e de emissão de poluentes.

COMBURENTE
Além do combustível, o outro elemento necessário à combustão. O comburente mais
comum é o oxigênio. Ver também combustível.
C 89
dicionário
técnico
ilustrado

COMBUSTÃO
Do ponto de vista químico, é o rápido
processo de oxidação do combustível
que libera energia térmica. Nos
motores do ciclo Otto (flex, gasolina e
etanol), a combustão ocorre logo após
a ignição da vela, com a consequente
queima da mistura ar-combustível
aspirada e comprimida no cilindro. A
chama se inicia na vela e atravessa toda
a câmara de combustão, fazendo com
que a mistura queime progressivamente.
Nos motores movidos a óleo diesel, a
combustão acontece no momento em
que o injetor introduz o combustível
pulverizado na câmara, quando o ar está
a uma temperatura elevada durante a
fase final da compressão.

COMBUSTÍVEL
Um combustível é qualquer substância que reaja com o oxigênio ou com outro comburente
liberando energia. Tal energia é usualmente gerada na forma de calor, chamas e gases. Nos
motores a combustão do ciclo Otto os combustíveis utilizados são a gasolina, o etanol e
o GNV - Gás Natural Veicular. Nos motores movidos a diesel, o combustível utilizado é o
próprio óleo diesel, um derivado do petróleo.
C 90
dicionário
técnico
ilustrado

COMMON RAIL
Sistema de injeção diesel que disponibi-
liza alta pressão de injeção de combustível
em praticamente todo o campo de ro-
tações do motor. Nele, uma bomba gera
alta pressão para todos os injetores
através de um tubo distribuidor comum,
sendo controlada independentemente
da rotação do motor. Todo o processo
é calculado por uma unidade eletrônica
de comando, proporcionando alto
desempenho e baixos níveis de ruído,
consumo e emissão de poluentes.

COMPRESSÃO
É a fase do ciclo de funcionamento do motor em que a mistura ar-combustível aspirada
no cilindro é submetida à alta pressão e temperatura. Posteriormente a mistura entra em
combustão pelo disparo da faísca gerada pela vela de ignição.

COMPRESSOR
Dispositivo que fornece ar ou mistura de
ar-combustível ao motor sob uma pres-
são superior a atmosférica. Os compres-
sores volumétricos são acionados pelo
motor por meio de correias dentadas,
cintas, engrenagens ou correias trape-
zoidais. Já os compressores centrífugos,
em geral, são movidos por uma turbina
acionada pelos gases de escape. Assim,
ambos geram sobrepressão para me-
lhor alimentar os cilindros. O conjunto de
compressor centrífugo e turbina centrí-
peta chama-se turbocompressor.
C 91
dicionário
técnico
ilustrado

COMPUTADOR
DE BORDO
Tipo de instrumentação voltada ao
motorista para o informe de dados sobre
o veículo e a condução. As funções
mais comuns do computador de bordo
compreendem consumo instantâneo
e média de combustível, velocidade
média no trajeto, tempo de viagem
decorrido e autonomia.

CONDENSADOR
Um dos principais componentes do
sistema de ar-condicionado do veículo. É
um trocador de calor, que tem a função
de dissipar para o ambiente externo
o calor absorvido no evaporador e
gerado pelo processo de compressão do
fluido refrigerante. Os condensadores
são usualmente fabricados com tubos de
cobre ou de alumínio, além de aletas em
alumínio, para garantir que não haja grande
absorção de calor pelos componentes.

CONJUNTO DE
DISTRIBUIÇÃO
/ COMANDO DA
DISTRIBUIÇÃO
O chamado Conjunto de Distribuição
representa o somatório dos componen-
tes do motor antepostos ao controle
do fluxo dos gases que entram e saem
dos cilindros (válvulas, comando de
válvulas, balancins etc.). Fala-se em
Comando da Distribuição para indicar
os componentes utilizados para acionar
o eixo comando de válvulas, usualmente
por correia dentada ou via corrente
de distribuição.
C 92
dicionário
técnico
ilustrado

CONSUMO ESPECÍFICO
Aponta a quantidade combustível consumida pelo motor para cada unidade de potência
produzida em um intervalo de tempo. Normalmente o consumo específico é expresso em
gramas/quilowatt-hora (g/kwh).

CONTROLE DE CONTROLE
ESTABILIDADE DE TRAÇÃO
Ver ESP. Ver ASR.

CONTROLE DIMENSIONAL
Método capaz de verificar as características dimensionais de peças e de equipamentos
completos. Seus objetivos principais contemplam garantir a montagem, o bom funcio-
namento e a interação ideal entre as peças, componentes e equipamentos.
C 93
dicionário
técnico
ilustrado

CONVECÇÃO
Processo de transferência de calor que acontece através da movimentação de uma matéria,
como o ar, por exemplo.

CONVERGENTE DIVERGENTE

CONVERGÊNCIA + -

Representa a orientação das rodas


direcionais, quando vistas de cima, em
relação à linha longitudinal do veículo.
A convergência acontece quando as
linhas medianas das rodas convergem
para a parte dianteira do veículo. Ver
também divergência.

CONVERSOR CATALÍTICO
Ver catalisador.

CONVERSOR
DE TORQUE
Dispositivo usado para transferir a força
de rotação do motor para um eixo de
carga. Nos automóveis é o componente
primário das transmissões automáticas,
utilizando o princípio de centrifugação do
fluido de transmissão para uma entrega
mais suave do torque produzido pelo
motor à transmissão.
C 94
dicionário
técnico
ilustrado

COPO DA SUSPENSÃO
Parte integrante do conjunto monobloco onde é fixado o conjunto de suspensão do veículo.

COROA CORPO DE
Engrenagem de formato cônico, BORBOLETA
geralmente utilizada em sistemas de
Componente que aloja a borboleta de
transmissão, que amplia ou reduz os
aceleração, responsável por controlar a
movimentos mecânicos entre dois eixos
admissão do ar nos motores do ciclo Otto.
perpendiculares ou inclinados entre si.
O corpo de borboleta pode ser comandado
Num sistema de engrenagens, a coroa
diretamente pelo pedal do acelerador a
está em contraposisão ao pinhão,
cabo ou pela central de injeção eletrônica
sendo sempre a engrenagem maior.
nos sistemas de acelerador eletrônico
conhecido como Drive By Wire.

CORREIA DENTADA
Componente do sistema de distribuição responsável por manter a ligação e o sincronismo
entre o eixo comando de válvulas e o eixo virabrequim do motor, além de fazer com que
as válvulas de admissão e escape se abram e fechem no momento correto. Geralmente
é composta de cordões de algodão, kevlar ou outra fibra, inseridos em um corpo de
borracha sintética sobre o qual, em um dos lados, estão inseridos os dentes trapezoidais
ou arredondados. Estes são também protegidos por uma ou mais camadas de nylon ou de
outro material plástico.
C 95
dicionário
técnico
ilustrado

CORREIA POLY-V
Correia com pequenos frisos em formato
de “V”, com a função de manter o
funcionamento de órgãos auxiliares do
motor, como alternador, direção hidráulica,
ar-condicionado e bomba d’água. Tem a
capacidade de agregar um número variado
de componentes e trabalha também com
as costas da correia.

CORREIA
TRAPEZOIDAL
Tipo de correia utilizada para comandar
dispositivos como o alternador e a bomba
d’água do motor. É feita de tela revestida de
borracha, reforçada por diversos elementos
internos resistentes que trabalham em
tração. A correia trapezoidal envolve polias
dotadas de sulcos em flancos inclinados.

CORRENTE DE DISTRIBUIÇÃO
Componente de transmissão responsável pelo envio do movimento e do sincronismo do
eixo virabrequim ao comando de válvulas. Tem a mesma função da correia dentada,
só que apresentando maior resistência e durabilidade, o que usualmente dispensa a
necessidade de trocas periódicas. À primeira vista, sua aparência lembra bastante uma
corrente de bicicleta.
C 96
dicionário
técnico
ilustrado

CORRENTE DE TRANSMISSÃO
Ver corrente de distribuição.

CRASH TEST
Teste controlado de colisão de veículos contra barreiras não-deformáveis (blocos de concreto
ou de ferro) e deformáveis (blocos metálicos). Realizado por laboratórios específicos, como
o Euro NCAP e o Latin NCAP, tem como objetivo verificar se os automóveis cumprem
determinadas normas de segurança de proteção frente a colisões em acidentes de trânsito. Os
testes contribuem de maneira decisiva para o desenvolvimento de automóveis mais seguros.

CREEPING
Função de “avanço lento” do câmbio GSR. Se encarrega, automaticamente, de mover
lentamente o veículo sem que o condutor pressione o pedal do acelerador, como acontece
nos automóveis equipados com câmbio automático convencional. Funciona assim que o
motorista engata a marcha e libera o pedal do freio. É bastante útil em arrancadas suaves e
manobras de estacionamento em pisos planos.
C 97
dicionário
técnico
ilustrado

CREMALHEIRA
Componente mecânico formado por
uma barra ou trilho dentados, com uma
engrenagem ajustada a este trilho. Sua
função é converter movimentos retilíneos
em rotacionais e vice-versa. A cremalheira
é aplicada nos sistemas de direção
dos veículos.

CROSS-FLOW
Termo utilizado para cabeçotes de
fluxo cruzado, nos quais os dutos de
admissão são colocados do lado oposto
aos dutos do escape. Tais cabeçotes
tendem a melhorar a eficiência volu-
métrica, tanto pelo fluxo dos gases,
quando há cruzamento de válvulas,
como pela menor troca de calor entre os
gases de admissão e escape.

CRUZAMENTO
DE VÁLVULAS
Momento que apresenta as válvulas
de admissão e de escape abertas
simultaneamente, indicando a fase do
ciclo de funcionamento dos motores
do ciclo Otto de quatro tempos. Em
outras palavras, nesta fase as válvulas
de admissão estão começando a abrir
e as válvulas de descarga estão quase
fechadas. O processo permite a “lavagem
do cilindro”, ou seja, a rápida saída
dos gases de escape, o que facilita a
entrada da nova mistura ar-combustível
presente no duto de admissão.

CUBO DE RODA
A peça onde a roda é fixada e se apoia
à estrutura do veículo. Usualmente
o conjunto incorpora os rolamentos e
os elementos de fixação, sendo refor-
çado com ranhuras ou paredes de
espessura elevada. Em alguns casos, o
cubo de roda pode ser o próprio tambor
ou disco de freio.
C 98
dicionário
técnico
ilustrado

CURSO
Distância que separa os pontos mortos superior e inferior do pistão. Em outras palavras, é o
caminho percorrido pelo pistão para se deslocar entre os pontos extremos do seu movimento
no interior do cilindro. O curso é usualmente expresso em milímetros.

CUT OFF
Expressa a interrupção do fluxo do combustível para o motor na fase de desaceleração.
Auxilia no menor consumo de combustível e na menor emissão de poluentes. Assim que o
regime de rotação do motor se torna menor do que um valor predeterminado ou o acelerador
é acionado novamente, a alimentação de combustível é restabelecida.

CVT CX
Ver câmbio CVT. Ver coeficiente aerodinâmico.
D 99
dicionário
técnico
ilustrado

decibel
A unidade de medida mais usada para medir a intensidade sonora, que corresponde a um
décimo de bel. O ouvido humano suporta até 90 decibéis: a partir deste valor o indivíduo pode
apresentar lesões no aparelho auditivo, muitas irreversíveis e que levam à perda auditiva.

FOLHAS CHUVA TRÂNSITO SECADOR MOTOR FOGOS DE


RESPIRAÇÃO COCHICHO REFRIGERADOR CONVERSA CAMINHÃO HELICÓPTERO TROMBONE SIRENE
AO VENTO MODERADA DA CIDADE DE CABELO DE AVIÃO ARTIFÍCIO

0 dB 10 dB 20 dB 30 dB 40 dB 50 dB 60 dB 70 dB 80 dB 90 dB 100 dB 110 dB 120 dB 130 dB 140 dB

QUIETO ALTO EXTREMAMENTE ALTO

MODERADO MUITO ALTO DOLOROSO

DEFORMAÇÃO PROGRAMADA
Áreas da carroceria projetadas para se deformarem de modo programado em caso de
colisão, absorvendo a energia do impacto e protegendo os ocupantes do veículo.
D 100
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

DETONAÇÃO
Combustão indesejada proveniente da reação rápida e espontânea de uma parte da
mistura ar-combustível quando esta é submetida a pressões e temperaturas crescentes,
estas originadas do processo normal de combustão. Tal processo faz surgir uma chama
não controlada, que pode provocar algo semelhante a uma explosão na câmara. Esta
frente de chama secundária avança com velocidade supersônica até colidir com a frente
de chama original, criando assim o ruído característico de “batida” e que ressoa sobre as
paredes e sobre a superfície da câmara de combustão. A detonação cria vibrações de alta
frequência que podem exercer esforços sobre os pistões e anéis além dos seus limites de
resistência, usualmente ocasionando falhas ou quebra de componentes. Ver autoignição.

DIAGRAMA DE ABRE ADMISSÃO

º
FECHA ESCAPE

5...20º
0...40
DISTRIBUIÇÃO 10...1

DPMS
O diagrama de distribuição ou diagra- Ignição
APMS

ma de válvulas são gráficos que in-


C
ão

om
ss

bu

dicam, em graus de rotação do E A


p re

stã
Com

virabrequim, os pontos de início e de final


do fechamento das válvulas. A palavra
Esca

diagrama serve também para indicar


ssã
pe

mi

o grau de abertura da distribuição.


Ad

ABRE
FECHA ESCAPE
Os diagramas dos motores de alto ADMISSÃO APMI

desempenho são caracterizados por DPMI


º
40... ..60
45.
grandes avanços de abertura e atrasos 60º
PMI
de fechamento.
D 101
dicionário
técnico
ilustrado

DIÂMETRO DE GIRO
Diâmetro mínimo para o veículo fazer um giro de 360º. Normalmente indicado em metros,
quanto menor esse número for, melhor a capacidade de manobrar do veículo.

DIÂMETRO DO CILINDRO
Expressa a medida do diâmetro interno dos cilindros do motor, comumente apontada em
milímetros.
D 102
dicionário
técnico
ilustrado

DIESEL
Combustível formado por uma mistura
de hidrocarbonetos derivados do
petróleo como a gasolina, porém, mais
pesado. O óleo diesel é atualmente o
principal combustível comercializado no
Brasil, sendo utilizado no transporte de
cargas e de passageiros, embarcações
e locomotivas, indústria, geração de
energia, máquinas para construção civil e
agrícolas. Os tipos de óleo diesel variam
de acordo com o teor de enxofre máximo
que estes podem possuir.

DIESEL S-10
É o óleo diesel menos poluente, com teor
de enxofre reduzido, quando comparado
aos outros dois tipos de diesel comercia-
lizados no Brasil. O diesel S-10 possui
10 partes por milhão (ppm) contra 1800
ppm e 500 ppm dos demais. É o úni-
co tipo de diesel que deve abastecer os
motores construídos a partir de 2012: os
demais podem provocar grandes danos
ao motor e ao catalisador.

DILATAÇÃO TÉRMICA
A dilatação térmica é o fenômeno observado na expansão dos corpos com o aumento da
temperatura. De forma simplificada, significa que os objetos aumentam de tamanho de
acordo com o aumento do calor. Esta alteração de tamanho varia conforme a natureza dos
materiais: as ligas de alumínio, por exemplo, se dilatam mais do que os materiais ferrosos
quando expostas a mesma fonte de calor.
D 103
dicionário
técnico
ilustrado

DIN
Sigla para Deutsches Institut Für Norrnunq, Instituto Alemão de Padronização. A entidade
estabelece uma série de normas aplicadas em muitos setores. No campo automobilístico,
especialmente para os veículos europeus, existem, por exemplo, normas determinadas para
se medir a potência e o consumo de combustível.

DIODO
Semicondutor que permite o fluxo da cor-
rente elétrica numa determinada direção
e a impede de seguir na direção contrá-
ria. Como exemplo, diodos combinados
são usados para transformar a corren-
te alternada, produzida pelo alternador,
em corrente contínua utilizada na recar-
ga da bateria.

DIÓXIDO DE CARBONO
Ver gás carbônico.

DIREÇÃO ELÉTRICA
Tipo de direção assistida que opera sem
qualquer intervenção hidráulica. Para
tanto, emprega sensores que detectam
a posição e o torque aplicado à coluna
de direção e um motor elétrico que efeti-
vamente fornece assistência à coluna de
direção. Na comparação com a direção
hidráulica, a configuração elétrica con-
some menos energia do motor, dispen-
sa o uso de fluido para assistência e é
isenta de manutenções periódicas. Ver
também direção eletro-hidráulica e
direção hidráulica.
D 104
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

DIREÇÃO ELETRO- DIREÇÃO HIDRÁULICA


HIDRÁULICA Sistema de direção assistida que funciona
com óleo sob pressão. Tal pressão é
Um meio-termo de direção assistida
gerada por uma bomba ligada via correia
entre a direção elétrica e a direção
ao motor, que exerce a maior parte do
hidráulica. Na direção eletro-hidráulica
esforço necessário para girar as rodas.
a bomba é acionada por um servomotor
Como a pressão é aplicada no momento
elétrico e não pelo próprio motor, modo
em que o motorista gira o volante, há uma
na qual a direção hidráulica opera.
válvula que se abre e se fecha quando o
Com isso o sistema consome menos
volante se movimenta. Ao abrir, a válvula
energia do motor e ativa a assistência ao
permite que o óleo pressurizado aplique
volante independentemente do regime de
uma determinada força a um pistão, que
giros. Ver também direção elétrica e
por sua vez auxilia no acionamento dos
direção hidráulica.
terminais de direção. Ver também direção
elétrica e direção eletro-hidráulica.

DISPLAY
Mostrador eletrônico digital de dados que fornece informações sobre o veículo e outros
sistemas instalados. O display orientado ao motorista, que traz informações sobre o
veículo e a condução, fica geralmente instalado no quadro de instrumentos e mostra
as informações do computador de bordo. Os displays mais modernos têm capacidade
gráfica e são construídos em TFT, Thin Film Transistor.
D 105
dicionário
técnico
ilustrado

DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS
Ver entre-eixos.

DISTÂNCIA MÍNIMA DO SOLO


Indica o vão livre formado entre a parte mais baixa da carroceria até o solo plano. Quanto
maior este valor, maior a possibilidade do veículo transpor algum obstáculo presente no piso
sem tocá-lo. A distância mínima do solo é também chamada de altura livre ao solo e vão livre.

DISTRIBUIÇÃO DESMODRÔMICA
Em quase todos os motores de veículos as válvulas do motor são fechadas por meio de
molas. Entretanto foram propostos sistemas de fechamento de válvulas sem elementos
elásticos: são as chamadas distribuições desmodrômicas. O sistema prevê o uso de dois
cames de perfil complementar por válvula, fazendo a função tanto de abertura como de
fechamento. A distribuição desmodrômica abre e fecha as válvulas com grande rapidez,
eliminando o risco de overspeed se o motor funcionar acima da rotação adequada. Tem a
desvantagem de apresentar maior custo construtivo e de manutenção.
D 106
dicionário
técnico
ilustrado

DISTRIBUIDOR
Distribuidor é qualquer componente ou
dispositivo capaz de dividir um fluxo
gerado por uma única fonte, fazendo
com que este fluxo chegue no momento
correto aos componentes ligados a ele.
Em geral, o termo indica o dispositivo
responsável pelo envio da corrente de
alta tensão proveniente da bobina a
cada uma das velas de ignição do motor.
Atualmente não é mais utilizado.

DIVERGÊNCIA
É o ajuste das rodas do eixo direcional para que estas fiquem um pouco mais fechadas
na parte traseira do que na parte dianteira em relação à posição longitudinal do veículo.
A divergência provoca desgaste excessivo da banda de rodagem nas raias externas e na
área do ombro do pneu. Ver também convergência.

CONVERGENTE DIVERGENTE ZERO

+ - 0

DLA
Sigla para Dynamic Light Assist , Assistência de Luz Dinâmica. Uma câmera instalada no
para-brisa detecta o movimento de veículos que seguem à frente em mão contrária,
fazendo com que a aproximação dos veículos force a comutação automática das luzes
altas para baixas no veículo equipado com o dispositivo. Com o caminho contrário ficando
sem veículos, a luz alta é automaticamente retomada. O dispositivo também é conhecido
como Sistema de Comutação Automática dos Faróis.
D 107
dicionário
técnico
ilustrado

DOHC
Sigla de Double Overhead Camshaft, Duplo Comando de Válvulas no Cabeçote. Ver Duplo
Comando de Válvulas.

DOIS-TEMPOS
Enquanto os motores de quatro tempos
têm uma fase útil a cada dois giros do eixo
virabrequim, os de dois tempos possuem Câmara de combustão

todas as fases do ciclo de funcionamento Pistão

em um único giro do virabrequim, ou seja,


em apenas dois movimentos do pistão.
Quando comparados aos motores de
quatro tempos do ciclo Otto, os motores
de dois tempos são mais simples, mais
compactos e mais leves, mas apresentam
menor rendimento e maior consumo de Virabrequim

combustível. Os motores dois-tempos


podem pertencer ao ciclo Otto ou ao
ciclo Diesel.

DRIVE BY WIRE
Ver acelerador eletrônico.

DRL
Sigla para Daylight Running Lamps, ou
Luzes Diurnas de Rodagem. Obrigatórias
em alguns países, são luzes, formadas
por lâmpadas comuns ou leds, instaladas
na parte frontal do veículo com a função
de aumentar a visibilidade do próprio
automóvel durante o dia. Item de segu-
rança, são usualmente acesas automa-
ticamente com a ignição.
D 108
dicionário
técnico
ilustrado

DÚCTIL DUCTILIDADE
Material que se pode ser reduzido a fios, Propriedade que representa o grau
estirado e distendido sem se romper. O de deformação que um material suporta
termo tem como sinônimos as palavras até o momento de sua ruptura. Ver
flexível e elástico. também dúctil.

DUMMY
Boneco utilizado em crash tests pa-
ra simular o tamanho, o peso e os
movimentos do corpo humano em
colisões de automóveis. Os dummies são
equipamentos bastante sofisticados e
caros, possuindo uma série de sensores
que avaliam o impacto e os danos
causados pelas batidas. Simulando pes-
soas adultas e crianças que viajam a
bordo de um veículo, retratam com grande
fidelidade o que ocorre com os humanos
em um acidente real. A posterior análise
dos dados coletados define o grau de
segurança apresentado pelo veículo.

DUPLO COMANDO
DE VÁLVULAS
O termo indica as distribuições com dois
eixos comandos de válvulas instalados
no cabeçote do motor, ou seja, com um
eixo de comando operando as válvulas
de admissão e outro operando as
válvulas de escape. O sistema permite
reduzir as massas dos componentes
em movimento alternado, resultando em
maior performance do motor.
E 109
dicionário
técnico
ilustrado

E85
A sigla expressa a mistura de gasolina
com até 85% de etanol etílico hidratado.

EBD
Sigla em inglês para Electronic Braking Distribution, Distribuidor Eletrônico de Frenagem.
É um sistema de segurança de frenagem, que distribui seletivamente a força dos freios
entre o eixo dianteiro, traseiro e rodas. Calcula automaticamente, sem intervenção do
motorista, a máxima pressão aplicável aos freios sem risco de travamento das rodas,
reduzindo-a quando necessário. Sem o EBD, o excesso de frenagem poderia levar as rodas
a travarem constantemente, exigindo uma atuação quase que permanente (e desconfortável
para os ocupantes do veículo) do sistema ABS.

ECS
Sigla em inglês de Early Crash Sensor, Sensor de Impacto Inicial. Composto por um sensor
localizado no vão do motor, que fornece sinais para que a central eletrônica dos airbags
frontais detecte a intensidade do impacto, o sistema tem a função de auxiliar o momento
correto para o disparo das bolsas infláveis.
E 110
dicionário
técnico
ilustrado

ECU
Sigla de Electronic Control Unit, Unidade
Eletrônica de Controle. Ver também
centralina.

EFEITO CHICOTE
É o movimento rápido e involuntário sofrido pelo pescoço, para a frente e para atrás, nas
colisões traseiras entre veículos. O efeito chicote pode provocar sérias lesões e traumas nas
articulações vertebrais, discos, ligamentos, músculos cervicais e raízes nervosas. Por isso
é fundamental o correto posicionamento dos apoios de cabeça no interior do veículo. Ver
também Anti-Whiplash.

EFEITO SOLO
Força aerodinâmica direcionada para baixo em um automóvel, que pode alcançar valores
significativos em altas velocidades. Pode ser obtida em maior ou menor intensidade por
meio de apêndices aerodinâmicos como aerofólios para melhorar a aderência das rodas
motrizes. É o caso típico dos carros de Fórmula 1.
E 111
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

EGR
Sigla em inglês para Exhaust Gas Recirculation, Recirculação dos Gases de Exaustão.
O sistema promove a recirculação de parte dos gases de escape, estes reaproveitados
para diluir a nova mistura com os gases já queimados e expelidos pelo escapamento. Ao
diminuir a temperatura da câmara de combustão, o sistema EGR reduz as emissões de
óxido de nitrogênio, gás extremamente nocivo aos seres vivos. O sistema é utilizado em
alguns motores movidos a diesel, notadamente os de menor cilindrada.

Liquido de arrefecimento UNIDADE


DE CONTROLE
Resfriador da EGR

Válvula de controle de EGR

Admissão

Cabeçote

Escapamento

EIXO
Do ponto de vista mecânico, o eixo se di-
fere de uma árvore exclusivamente pelo
fato de não transmitir nenhum movimen-
to de torção. Entretanto, referindo-se às
suspensões dos veículos, fala-se comu-
mente em eixo dianteiro e eixo traseiro.

EIXO AUXILIAR DE BALANCEAMENTO


Ver eixo contrarrotante.

EIXO CARDÃ DE
TRANSMISSÃO
Comumente chamado apenas de cardã
ou de eixo cardã, é o elo entre a saída
do câmbio ou da caixa de transferência
à(s) caixa(s) do(s) diferencial(is) nos
veículos com tração traseira ou 4x4 e
motor dianteiro. Em geral, o eixo cardã é
formado por um eixo tubular oco dotado
de cruzetas posicionadas em uma ou em
ambas as extremidades. A grafia cardan
também está correta.
E 112
dicionário
técnico
ilustrado

EIXO COMANDO DE VÁLVULAS


Ver comando de válvulas.

EIXO CONTRARROTANTE
Componente mecânico empregado em alguns motores a fim de eliminar vibrações
incômodas aos ocupantes do veículo. Em determinados casos são empregados dois
eixos contrarrotantes, sempre dotados de uma ou de mais massas excêntricas girando
em sentido contrário entre si. Os eixos contrarrotantes são também chamados de Eixos
Auxiliares de Equilíbrio.

Eixo Contra Rotante Superior

CORREIA CONTRA ROTANTE

Eixo Contra Rotante Inferior

EIXO DE TORÇÃO
Tipo de eixo em uma única peça, que
tem a possibilidade de se torcer e
assim trabalhar de maneira semelhante,
porém, bem mais limitada que uma
suspensão independente. Sua vantagem
está na construção robusta, barata e
comportamento eficaz. Os eixos de
torção são usados apenas na traseira de
veículos com tração dianteira.
E 113
dicionário
técnico
ilustrado

EIXO RÍGIDO
Tipo de eixo que une solidamente uma
roda à outra. Pode ser encontrado na
parte dianteira ou traseira dos veículos.
Tem como característica marcante
permitir um grande ângulo de trabalho
vertical. O Jeep Wrangler, por exemplo,
usa somente eixos rígidos.

EIXOS AUXILIARES DE EQUILÍBRIO


Ver eixo contrarrotante.

ELASTÔMERO
Borracha sintética dotada de grande elasticidade, com vasta utilização na indústria
automotiva. Os elastômeros são especialmente empregados na fabricação de elementos
de impermeabilização e guarnição.

ELETROFORESE
Tratamento protetor efetuado por meio da imersão de componentes em uma solução
galvânica. Aplicado a uma lâmina de aço, o processo resulta na formação de uma fina
camada protetora que adere firmemente à superfície metálica. Ver também cataforese.

ANODO (+)

CATODO (-)
E 114
dicionário
técnico
ilustrado

ELETROINJETOR
Ver bico injetor.

EMBLEMA
Comumente, é a associação de uma imagem a uma legenda, representando um conceito ou
uma entidade. Também é conhecido por badge.

EMBREAGEM EMBREAGEM DUPLA


Dispositivo que permite o acoplamento Também conhecido por DCT - Dual Clutch
e desacoplamento do motor ao câmbio Transmission, o sistema é empregado por
manual por meio do conjunto disco e algumas caixas de câmbio automatizadas,
platô. Quando a embreagem é acionada, onde são aplicados não um, mas sim dois
o platô e o disco se separam, desa- discos de embreagem. A árvore primária
coplando o motor do câmbio e permitin- de transmissão também é dividida em duas
do a seleção e o engate das marchas seções, uma dedicada as marchas pares
pelo motorista. Quando a embreagem e outra destinada as marchas ímpares.
é liberada os dois elementos se unem, Nesse sistema o disco é o elemento que se
permitindo a transmissão da rotação do desloca, assim deixando sempre a marcha
motor para o câmbio e rodas motrizes. seguinte pré-acionada para favorecer a
suavidade e a rapidez dos engates. Ver
também embreagem.
E 115
dicionário
técnico
ilustrado

EMISSÕES
No campo teórico, um motor do ciclo Otto, alimentado com uma mistura ar-combustível
na dosagem correta, deveria emitir apenas gás carbônico, vapor d’água e nitrogênio.
Entretanto, no mundo real, a combustão é sempre incompleta e gera emissões de gases
tóxicos. Já os motores a diesel, que apesar de emitirem menor quantidade de gases
poluentes, trazem a questão da emissão de particulados, ou seja, expelem partículas
sólidas e líquidas no meio ambiente. Visando o controle das emissões no planeta, os
países passaram a adotar gradativamente legislações rígidas a respeito, que apontam e
controlam detalhadamente as quantidades máximas permitidas das emissões.

ENERGIA
É a capacidade de um corpo ou de um sistema de realizar trabalho. A energia pode se
manifestar de várias formas: energia térmica, elétrica, cinética, mecânica etc. Como essas
formas de energia podem ser transformadas entre si, um motor, por exemplo, pode ser
considerado uma espécie de transformador de energia ao converter o calor desenvolvido na
combustão em energia mecânica. Outro exemplo de transformador de energia são os freios,
que convertem energia cinética (de movimento) em calor.
E 116
dicionário
técnico
ilustrado

ENGRIPAMENTO
Termo coloquial que indica o jogo
diametral nulo entre um componente
móvel e seu encaixe. Há um engripamento
quando, por exemplo, a camada de óleo
lubrificante que separa as superfícies
de trabalho é rompida. Nessa condição
ocorre uma acentuada produção de calor,
gerando desgaste rápido e danificação
das superfícies metálicas.

ENTRE-EIXOS
Expressa a distância entre o centro do eixo anterior e posterior de um veículo. Quanto
maior o entre-eixos, maior a estabilidade do veículo em movimento. A grandeza também é
conhecida por distância entre-eixos.

ENTRE-EIXOS

EP
Sigla de Extreme Pressure, ou extrema pressão em português. A sigla é empregada por
óleos que permitem a formação de uma camada lubrificante que não se rompe, mesmo
quando submetida a grandes pressões.

“Cauda” solúvel em óleo


Aditivo
“Cabeça” polar

Antes da carga
E 117
dicionário
técnico
ilustrado

EPICICLOIDAL
Devido a analogia com o sistema solar, o trem epicicloidal de engrenagens é
frequentemente chamado de trem planetário ou de trem de engrenagens planetárias.
Assim, a engrenagem central é chamada de solar e as engrenagens que giram em
torno dela são chamadas de planetárias. Esse grupo de engrenagens é largamente
utilizado em câmbios automáticos, motores de partida e em alguns diferenciais para
transmitir o movimento com diferentes relações de redução entre dois eixos coaxiais
sem que haja inversão na direção da rotação.

Trem de engrenagem epicicloidal

Elemento motor

Elemento movido

Elemento bloqueado

Figura 1 Figura 2 Figura 3

EPROM
Siga para Erasable Programmable Read
Only Memory, Memória de Leitura Cance-
lável e Reprogramável. Indica um tipo de
memória que envia instruções à central ele-
trônica que, em caso de necessidade, pode
ser anulada e reprogramada. É bastante
usada em sistemas de injeção eletrônica,
uma vez que permite variações e adapta-
ções dos mapas de avanço e de admissão
de combustível.

ERGONOMIA
É a adaptação de um espaço ao trabalho humano, visando maior conforto e segurança. No
caso dos veículos, envolve a disposição e o funcionamento de todos os comandos para o
motorista, como volante, pedais, alavanca de câmbio, freio de estacionamento, controles
presentes no painel etc.
E 118
dicionário
técnico
ilustrado

ERM
Do inglês Electronic Roll Mitigation, Sistema Eletrônico Anticapotamento. É parte integrante
do controle de estabilidade e auxilia o condutor a manter as quatro rodas apoiadas no solo
quando de uma manobra brusca, minimizando a possibilidade de capotamento do veículo.
Com base na variação do ângulo do volante e na velocidade do veículo, o sistema identifica
a possibilidade de capotamento e intervém nos freios e motor para evitar o acidente.

ESC
Ver ESP.

ESCALONAMENTO ESCOVA
A definição das relações de marcha em Dispositivo que permite a passagem da
função das características do motor e do corrente elétrica entre um componente
veículo como um todo. fixo e outro móvel. Como exemplo, as
escovas de grafite usada nos alternadores
e motores de arranque.
E 119
dicionário
técnico
ilustrado

ESP
Do inglês Electronic Stability Program, Programa Eletrônico de Estabilidade, também
chamado de ESC - Electronic Stability Control , Controle Eletrônico de Estabilidade. É um
sistema que atua na conservação da estabilidade e dirigibilidade do veículo, ajudando o
motorista a manter o controle correto em manobras e situações adversas de condução.
Por meio do monitoramento constante da velocidade, da inclinação da carroceria, do
ângulo de giro do volante e do estado de movimentação do veículo (aceleração lateral,
velocidade angular e longitudinal), o ESP “percebe” quando o carro está próximo da
instabilidade, intervindo para corrigir automaticamente sua trajetória. Para tanto, o
sistema dosa e aplica corretamente a frenagem sobre as rodas de forma seletiva e reduz,
se necessário, a potência do motor.

ESPAÇADOR
Objeto instalado entre duas partes com o
intuito de distanciá-los e evitar atrito.
E 120
dicionário
técnico
ilustrado

ESPELHO CONVEXO
Espelho retrovisor com ligeira curvatura da lente, que propicia um maior campo de visão.
Com o efeito, perde-se a clareza de distâncias: os objetos refletidos parecem estar mais
distantes do que realmente estão. Sua vantagem é entregar maior segurança nas mudanças
de faixas e nos acessos em ângulo às vias, já que permite que o motorista enxergue veículos
ao lado do retrovisor que o espelho plano não mostraria. O espelho convexo é adotado
universalmente no retrovisor direito.

ESPORTIVO
Os automóveis esportivos entregam desempenho de ponta alinhado a um design refinado.
Sonho de consumo, são restritos a uma pequena parcela de consumidores em função do
preço elevado.
E 121
dicionário
técnico
ilustrado

ESS
Sigla de Emergency Stop Signaling, Sinalização de Frenagem de Emergência. Sistema de
segurança ativa, que aciona automaticamente o pisca-alerta em uma frequência bastante
rápida quando o veículo realiza uma frenagem brusca.

ESTATOR
Parte de um motor ou de um gerador elétrico que não gira durante o funcionamento da
máquina. É responsável pela criação de um campo magnético que influencia o rotor.

ESTEQUIOMETRIA
Mistura ideal entre o ar e um combustível.
No caso da relação ar-combustível, a
mistura ideal entre o ar admitido pelo
motor e o combustível a ser injetado. O
cálculo estequiométrico permite balancear
as quantidades ideais de reagentes e
produtos que participam de uma reação
química: para obter uma combustão
correta do ponto de vista químico, um
quilograma de gasolina brasileira deve ser
misturado com 13,2 kg de ar.
E 122
dicionário
técnico
ilustrado

ETANOL COMBUSTÍVEL
Também conhecido por álcool combus-tível, é produzido a partir da fermentação da cana-
de-açúcar. O etanol combustível que abastece os veículos à álcool ou flex é o etanol etílico
hidratado, que contém na sua composição de 6,2% a 7,4% de água. Já o etanol combustível
que é adicionado à gasolina é o etanol etílico anidro, que não contém água em sua mistura.

EURO 5
Legislação ambiental aplicada a
caminhões e ônibus, que objetiva redu-
zir o impacto das emissões de gases
poluentes produzidos pelos motores
a diesel. Também conhecida como
PROCONVE Fase 7 no Brasil, determina
que todos os veículos movidos a diesel
produzidos no país desde 01/01/2012
atendam à norma.

Euro NCAP
Sigla para European New Car
Assessment Programme, Programa
Europeu de Avaliação de Carros Novos.
Representa uma organização europeia
que testa, de forma independente,
o nível de segurança apresentado
pelos automóveis comercializados na
Europa. Criado pelo Transport Research
Laboratory, Laboratório de Pesquisa
de Transporte do Departamento de
Transportes do Reino Unido, o progra-
ma foi gradativamente adotado por
outros países, como França, Alemanha,
Suécia, Holanda, Luxemburgo e parte
da Espanha.
E 123
dicionário
técnico
ilustrado

EVAPORADOR
Trocador de calor, com a função de transferir o calor do ambiente refrigerado ao fluido
refrigerante que está em circulação no sistema de ar-condicionado. Os evaporares são
geralmente construídos em alumínio, cobre ou latão, com seus tubos podendo ser lisos ou
com aletas para aumentar a troca de calor.

EXCÊNTRICO
Os excêntricos são utilizados nos sistemas dos comandos das válvulas, donos de um
movimento de rotação que causa o deslocamento retilíneo de outro componente. Durante a
rotação, os excêntricos forçam a abertura das válvulas e imprimem um impulso lateral sobre
os componentes a eles ligados. Assim, os excêntricos nunca atuam diretamente sobre as
válvulas: elas são acionadas por meio de balancins ou de tuchos, projetados para absorver
o impulso lateral gerado pelos excêntricos.
E-F 124
dicionário
técnico
ilustrado

EXPANSÃO
Fase do funcionamento do motor que
acontece depois da fase de combustão.
Na fase de expansão o pistão desce
do Ponto Morto Superior ao Ponto
Morto Inferior, fazendo com que
uma parte da pressão exercida pelos
gases sobre o pistão seja transmitida
ao virabrequim. EXPANSÃO

EXTRUSÃO
Processo de fabricação que faz um metal ou plástico passar de forma forçada por um orifício.
Visa obter como produto final o material extrudado em formato de fio.

Tarugo

Perfil extrudado

Pressão A0 A1

Câmara Matriz

FADING
Termo em inglês, sem equivalente preciso em português, que indica a perda de eficiência dos
freios após estes sofrerem grande aquecimento.
F 125
dicionário
técnico
ilustrado

FAROL AUTODIRECIONAL
Os faróis autodirecionais incorporam um sistema automático de orientação do facho
luminoso em curvas, de modo a iluminá-las conforme a velocidade do veículo e o movimento
correspondente do volante.

1 Faróis direcionais de xenôn

2 Faróis de xenôn

3 Faróis com lâmpadas halógenas

FAROL BIPARÁBOLA
Tipo de farol com duplo refletor, um
para o facho baixo e outro para o alto.
Ao acionar o farol alto, o facho baixo
é mantido aceso para uma iluminação
mais eficiente, assegurada por um
desenho elaborado dos refletores em
formato de parábola.

FAROL DE LONGO ALCANCE


Também chamado de farol de milha ou de profundidade, entrega iluminação de longa
|distância complementar àquela fornecida pelo farol alto.

FAROL DE MILHA
Ver farol de longo alcance.
F 126
dicionário
técnico
ilustrado

FAROL DE NEBLINA
Sua função é iluminar as laterais da faixa de rolamento, complementando a iluminação
provida pelo farol baixo. Seu uso deve acontecer quando a via apresenta visibilidade curta
deficiente, como, por exemplo, quando coberta por neblina, névoa ou poeira.

FAROL DE FAROL DE
PROFUNDIDADE XÊNON
Ver farol de longo alcance. Ver lâmpadas de xenônio.

FAROL POLIELÍPTICO
No farol polielíptico o refletor é composto
por uma grande quantidade de pequenos
prismas em forma de elipses que
entregam grande poder de iluminação.
O facho obtido é bem definido, com a
vantagem de ser produzido por um
conjunto compacto.

FEIXE DE MOLAS
Elemento elástico que compõe a sus-
pensão de veículos de carga, principal-
mente. O feixe de molas semielípticas é
composto de uma ou de várias lâminas
de aço curvas sobrepostas entre si, com
comprimentos diferentes. Já o feixe de
molas parabólicas dispõe, no geral, de
apenas uma ou de duas lâminas sobre-
postas, que experimentam contato entre
si apenas na parte central do conjunto.
F 127
dicionário
técnico
ilustrado

FEIXE DE MOLAS PARABÓLICAS


Ver feixe de molas.

FEIXE DE MOLAS SEMIELÍPTICAS


Ver feixe de molas.

FENABRAVE
Sigla para a Federação Nacional da
Distribuição de Veículos Automotores.
É uma entidade representativa do setor
de distribuição de veículos no Brasil, reu-
nindo associações de marcas de auto-
móveis, veículos comerciais leves, cami-
nhões, ônibus, implementos rodoviários,
máquinas agrícolas e motocicletas.

FERRO FUNDIDO
Liga de ferro e carbono. Nos veículos têm grande aplicação, especialmente em carcaças
diversas e no bloco do motor.
F 128
dicionário
técnico
ilustrado

FERRUGEM
Óxido que se forma na superfície de metais, notadamente o ferro, expostos à umidade e
não protegidos.

FIBRA DE CARBONO
Composto sintético produzido principalmente a partir do carbono. Dona de resistência
superior à do aço, com leveza de material plástico, a fibra de carbono é largamente utilizada
para fins mecânicos. Seu uso na indústria automotiva acontece em maior escala nas
carrocerias dos modelos superesportivos e na Fórmula 1.
F 129
dicionário
técnico
ilustrado

FILTRO DE AR
Elemento filtrante utilizado para evitar que partículas estranhas presentes na atmosfera,
muitas delas abrasivas, entrem nos cilindros no processo de aspiração do ar pelo motor.
Usualmente, os filtros são construídos por papéis tratados quimicamente, que têm elevado
poder de acúmulo de partículas, e não oferecem resistência à passagem de gases.

FILTRO DE
COMBUSTÍVEL
Elemento filtrante que visa isentar o
combustível de partículas, como pó,
ferrugem, água e resíduos do tanque de
abastecimento. Empregados em todos
os motores a combustão, protegem os
bicos injetores e outros agregados do
sistema de alimentação do combustível,
elementos extremamente sensíveis à
contaminação. Geralmente, os filtros
de combustível trazem papel tratado no
seu interior e são instalados na linha da
tubulação de passagem do combustível.
F 130
dicionário
técnico
ilustrado

FILTRO DE ÓLEO
DO MOTOR
Elemento filtrante que permite a
purificação contínua do óleo do motor
ao reter partículas abrasivas resultantes
do desgaste normal das peças metá-
licas, resíduos e sujeira proveniente da
combustão. Deve ser substituído por
completo após o termino da sua vida útil
ou quando da troca do óleo do motor.

FILTRO DE
PARTÍCULAS DIESEL
Elemento filtrante que detém impurezas
de tamanho extremamente reduzido,
especialmente as partículas geradas
pelo processo de combustão do óleo
diesel. Usualmente instalado ao longo
do sistema de escape dos veículos,
permite filtrar quase que completamente
a fuligem presente no fluxo dos gases
de exaustão, que é posteriormente
incinerada pelo catalisador.

FILTRO DPF
Ver filtro de partículas diesel.

FLEX
Motores capazes de utilizar como combustível a gasolina tipo C (gasolina brasileira) e o
etanol combustível hidratado simultaneamente, em qualquer proporção de mistura.
F 131
dicionário
técnico
ilustrado

FLUIDO
REFRIGERANTE
Conhecido popularmente como gás
refrigerante, é um produto químico
responsável pelas trocas térmicas nos
sistemas de refrigeração e climatização.
Com capacidade de absorver calor e
de resfriar um ambiente de maneira
controlada, pode se converter de líquido
para gás e vice-versa. Um bom exemplo
de fluido refrigerante é o produto R-134,
amplamente utilizado nos sistemas de
climatização dos veículos.

FLUTUAÇÃO DE VÁLVULAS
Fenômeno que ocorre em rotações excessivamente altas do motor, quando as válvulas não
conseguem abrir e fechar com a rapidez exigida. A flutuação de válvulas é um fenômeno
nocivo, já que torna irregular o enchimento e a exaustão dos gases nos cilindros.

FLUXO CRUZADO
Ver cross-flow.

FORA DE ROTAÇÃO
Quando o motor alcança um regime
de rotação superior ao da potência
máxima, se diz que este está fora de
rotação. Essa zona é indicada por uma
faixa usualmente vermelha ou laranja
no conta-giros do veículo, que deve ser
evitada: atingida com frequência, pode
causar sérios danos às válvulas e a ou-
tros componentes móveis do motor.
F 132
dicionário
técnico
ilustrado

FORÇA DE SUSTENTAÇÃO
Força gerada diretamente para o alto, provocada pelo movimento do veículo e determinada
pela aerodinâmica do modelo. O perfil dos aviões produz uma alta força de sustentação,
suficiente para que estes vençam a força da gravidade e voem. Automóveis de alta
performance também geram forças de sustentação elevadas, que agem sobre a carroceria
e que acabam por diminuir a massa dinâmica do veículo. A fim de equilibrar tal efeito são
usados spoilers e aerofólios.

+ velocidade
- pressão estática
Força de sustentação

- velocidade
+ pressão estática

FORÇA MOTRIZ
É a força que o virabrequim transmite à embreagem e, em consequência, ao câmbio.
Esse último, dependendo da marcha engatada, encarrega de aumentá-la e de enviá-la às
rodas por meio dos outros componentes da transmissão. Os motores a combustão interna
geram um torque variável de acordo com o regime de rotação imposto ao motor, com um
desenvolvimento graficamente conhecido como Curva de Torque. Ver também torque.

A vela
inflama
a mistura

Válvula de escapamento fechada


Válvula de admissão fechada
A mistura gasosa inflama-se
na câmara de explosão

O pistão é impelido para


baixo por expansão da
mistura da combustão

A biela converte o movimento


alternativo do pistão em movimento
rotativo do virabrequim

A rotação do virabrequim
é transmitida as rodas
F 133
dicionário
técnico
ilustrado

FORJAMENTO
Processo produtivo utilizado na construção de determinados componentes metálicos, que
se vale da deformação dos materiais quando estes são submetidos a altas temperaturas.
No processo de forja, uma barra metálica é prensada por um conjunto formado por um
estampo e um contra-estampo, fazendo com que a barra tome a forma do molde. Vários
componentes automotivos são produzidos a partir do processo de forjamento.

FOSFATAÇÃO
Tratamento protetor de superfícies metálicas, que deposita uma fina camada de fosfato
sobre estas. Em determinados casos, a fosfatação gera uma superfície levemente porosa,
benéfica à formação de uma camada de óleo nos componentes que exigem lubrificação. A
fosfatação das chapas nuas da carroceria, antes do processo de pintura, entrega excelente
aderência da tinta. Ver também cataforese e eletroforese.
F 134
dicionário
técnico
ilustrado

FPS
Sigla de Fire Prevention System, Sis-
tema de Prevenção contra Incêndios,
que consiste fundamentalmente em
aplicar no interior do veículo de materiais
com baixa propagação de chamas. Em
determinados veículos, o FPS também
se vale de válvulas antirrefluxo
de combustível e de interruptores
inerciais de combustível.

FREIO A DISCO
O conjunto é formado basicamente por uma pinça, que acomoda duas pastilhas recobertas
por um material de atrito. Quando o pedal de freio é acionado, as pastilhas comprimem com
grande força um disco ligado à roda. Comparado ao freio a tambor, o freio a disco apresenta
maior eficiência de frenagem e menor tendência ao fading, sendo comumente empregado
na dianteira dos automóveis. Em alguns casos são empregados discos ventilados, que têm
maior poder de arrefecimento quando em contato com o ar. Ver também freio a tambor.

FREIO A TAMBOR
Nesse sistema o tambor gira junto com
a roda, tendo uma banda anular interna.
Na frenagem, duas sapatas são
pressionadas a esta banda e reduzem
a velocidade. O alargamento das
sapatas é obtido por meio de pequenos
cilindros hidráulicos. O freio a tambor
praticamente só tem lugar atualmente
nas rodas traseiras dos veículos, tendo
sido suplantados na dianteira pelo freio
a disco. Ver também freio a disco.
F 135
dicionário
técnico
ilustrado

FRENAGEM REGENERATIVA
Sistema de freios utilizado tipicamente nos veículos elétricos. Quando o motorista freia o
veículo, os motores elétricos de tração, acionados pelas rodas ou pelos eixos das rodas,
são programados para atuarem como geradores de energia. Desta forma, a energia elétrica
gerada com a frenagem do veículo é armazenada nas baterias. Em outras palavras, o
sistema aproveita parte da energia cinética gerada pelas frenagens para produzir e armazenar
energia elétrica.

Bateria

Motor elétrico Motor a gasolina Motor elétrico

Energia cinética do freio

FRONT END
Parte do veículo que abriga o conjunto ótico (faróis e lanternas) e seus agregados. Sua fácil
desmontagem favorece a manutenção do veículo, especialmente quando esta é necessária
no compartimento do motor.
F 136
dicionário
técnico
ilustrado

FUNDIÇÃO
Processo produtivo que permite dar forma aos materiais a partir de sua fusão. A maioria dos
blocos dos motores, por exemplo, é obtida por meio da fundição.

FURGÃO
Veículo utilitário similar à picape, contudo, possui compartimento de carga fechado. Podem
ser encontrados nas configurações compacto, médio e grande e, ainda, servir para o
transporte de pessoas. Um bom exemplo é o Fiat Ducato, disponibilizado nas versões para
carga e passageiros.
F-G 137
dicionário
técnico
ilustrado

FUSÃO
Mudança do estado sólido para líquido
de um material em uma determinada
temperatura. Ver também fundição.

Sólido Líquido

FUSÍVEL
Elemento usado para proteger um
circuito elétrico. Funciona ao interromper
a alimentação do circuito frente a uma
corrente elétrica excessiva, caso, por
exemplo, de um curto-circuito.

G
Unidade de grandeza que indica o valor de uma aceleração em relação à força da gravidade.

GAIOLA
Também chamada de carcaça, a gaiola
é usada para conter outros compo-
nentes. A mais comum é a utilizada
no rolamento, que mantém as esferas
separadas e guiadas.

GÁS CARBÔNICO
Dióxido de carbono, composto químico formado por dois átomos de oxigênio e um átomo de
carbono - CO2, um dos resultados da queima do combustível no motor.
G 138
dicionário
técnico
ilustrado

GASES DE ESCAPE
Gases expelidos pelo motor através
do cano de descarga, resultantes da
combustão incompleta da mistura ar-
combustível. São compostos principal-
mente de hidrocarbonetos, monóxido
de carbono e óxido de nitrogênio. A fim
de reduzi-los, os veículos passaram a
usar catalisadores.

GASOLINA
Combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos, com pequena quantidade de
produtos oxigenados e compostos de enxofre, nitrogênio e metálicos. Todos os tipos de
gasolina oferecidos ao consumidor final no Brasil recebem, por força de lei federal, a adição de
álcool anidro. Tal adição classifica a gasolina nos tipos A e C. Quanto mais a gasolina resistir
ao esforço do pistão na fase de compressão, sem sofrer explosão, melhor é a sua qualidade.

GASOLINA - CORES COMERCIALIZADAS


NO BRASIL
As únicas cores de corantes que não podem ser usadas nas gasolinas automotivas
comercializadas no Brasil são o rosa e o azul. O rosa não é usado porque na década de
1980, quando a produção de etanol era pequena no Brasil, importou-se o metanol dos
Estados Unidos para que ele fosse usado como aditivo da gasolina, formando a mistura
MEG (metanol/etanol/gasolina), que recebia um corante rosado para ser diferenciada. O
inconveniente do seu uso é que o metanol corrói o aço e é muito tóxico. Além disso, a
sua chama é invisível a olho nu, o que dificulta o controle de incêndios e acidentes. Por
isso, hoje ele não é usado em nenhum tipo de gasolina no Brasil. Já a cor azul é usada na
gasolina de aviação.
G 139
dicionário
técnico
ilustrado

GASOLINA ADITIVADA
É igual à gasolina comum, com acréscimo de aditivos detergentes e dispersantes que
promovem a limpeza do sistema de combustível e dos bicos injetores. Para diferenciá-la
da gasolina comum, ela recebe a adição de um corante da cor desejada. A Petrobras, por
exemplo, adiciona o corante verde.

GASOLINA COMUM
Tem coloração amarelada, índice de octanagem igual a 87, não possui nenhum aditivo e seu
teor de enxofre máximo é de 50 ppm (partes por milhão). Tecnicamente é conhecida como
gasolina S-50.

GASOLINA PODIUM GASOLINA PREMIUM


Gasolina comercializada exclusivamente Possui os mesmos aditivos detergentes
pela Petrobras. Apresenta maior e dispersantes da gasolina aditivada,
desempenho pelo maior índice de mas seu índice de octanagem é maior,
octanagem (95), além de aditivos sendo igual a 91. Além disso, seu teor de
detergentes, dispersantes e baixo teor enxofre é menor e, consequentemente,
de enxofre. A gasolina Podium é original- menos poluente.
mente incolor, mas é comercializada com
coloração levemente alaranjada devido
ao corante adicionado ao etanol anidro
que é acrescido a ela. É atualmente a GASOLINA TIPO A
gasolina mais estável comercializada no Gasolina produzida nas refinarias e
Brasil, podendo ser armazenada por um petroquímicas, sem adição de etanol.
tempo maior que as demais.

GASOLINA TIPO C
Gasolina comercializada nos postos de
combustíveis, que recebeu adição de
etanol pelas distribuidoras.
G 140
dicionário
técnico
ilustrado

GNV
Sigla para Gás Natural Veicular, mistura constituída principalmente por metano que,
sob pressão atmosférica e temperatura ambiente, se apresenta no estado gasoso. É
encontrado e acumulado em rochas porosas presentes no subsolo, frequentemente
acompanhado de petróleo. A queima do GNV é uma das mais limpas, praticamente sem
emissão de monóxido de carbono. Por não conter enxofre em sua composição, também
não lança na atmosfera compostos que produzem chuva ácida.

GPS
Sigla em inglês para Global Positioning System, Sistema de Posicionamento Global. É um
sistema de navegação por satélite que fornece a um aparelho receptor a sua posição em
qualquer momento e lugar na Terra (latitude e longitude), desde que este receptor se encontre
no campo de visão dos satélites.
G-H 141
dicionário
técnico
ilustrado

GRAU CELSIUS
Chamado popularmente de grau centígrado, é a unidade de medida da temperatura mais
usada no mundo. É indicado pelo símbolo Cº.

GRAU FAHRENHEIT GRAU TÉRMICO


É a unidade de medida da temperatura Indica a capacidade de perda de calor
mais utilizada nos países anglo-saxões, da base isolante de uma vela de ignição.
como os Estados Unidos. Indicado pela Uma vela “fria” tem a base isolante curta,
sigla ºF, - 1,8 ºF equivale a 1 ºC. trocando mais calor com o ambiente. Já
uma vela “quente” apresenta grande base
isolante, o que acaba retendo mais calor
na câmara de combustão.
G-H 142
dicionário
técnico
ilustrado

GRAXA
Substância lubrificante de consistência cremosa, formada por óleo misturado a um sabão de
base metálica. Os sabões mais utilizados na fabricação das graxas são formados a partir de lítio
e de cálcio - este último produz graxas com grande poder de proteção e de lubrificação frente
a grandes níveis de umidade. Para determinadas aplicações, existem graxas aditivadas com
lubrificantes sólidos, como o grafite e o bissulfeto de molibdênio. Estas graxas são geralmente
são aplicadas na lubrificação de correntes, engrenagens e rolamentos.

GRILO
Termo popular que designa ruídos
anormais que surgem no interior do
veículo.

GUARNIÇÃO
Ver junta.

HASTE
Componente mecânico utilizado em
várias partes do veículo, que pode
trabalhar com tração ou compressão.
Como exemplos de aplicação, as
hastes comandam os balancins nos
motores que trazem o eixo comando de
válvulas instalado no bloco, a bomba de
freio e a bomba do circuito hidráulico
da embreagem.
H 143
dicionário
técnico
ilustrado

HATCH
Carroceria de dois volumes, que conjuga o compartimento do motor e o habitáculo ao
porta-malas. Tipicamente, os veículos hatch trazem três ou cinco portas e o acesso ao
compartimento de bagagens se dá por meio de uma porta traseira exclusiva. São encon-
trados nas configurações compacto, compacto premium, médio e grande.

HBA
Sigla em inglês para Hidraulic Brake Assist, Sistema Hidráulico de Assistência a
Frenagem. Detecta automaticamente a necessidade de uma frenagem de emergência,
aplicando pressão plena aos freios quando o motorista pisa rapidamente no pedal com pouca
pressão. Também conhecido como BAS, Brake Assist System e RBA, Ready Brake Assist,
traz como maior vantagem a redução da distância e do tempo de frenagens emergenciais.
H 144
dicionário
técnico
ilustrado

HERTZ
Unidade de medida de frequência, expressa em ciclos por segundo. Todos os fenômenos de
natureza oscilatória, como vibrações, frequências sonoras, ondas magnéticas e fenômenos
de natureza cíclica são medidos em Hertz, que é indicada pela sigla Hz.

HÍBRIDO HIDROCARBONETOS
Termo de sentido bastante amplo, Compostos químicos orgânicos no estado
empregado especialmente na indústria gasoso ou líquido, formados apenas por
automotiva para designar veículos que átomos de carbono e hidrogênio que,
utilizam um motor elétrico e outro a ligados entre si, formam moléculas de
combustão, operando em sinergia. Ver estruturas diferentes. Os hidrocarbonetos
também veículo híbrido. quando misturados com o oxigênio do
ar se oxidam, formando gás carbônico e
água. A gasolina, o diesel e o GNV são
exemplos de hidrocarbonetos.
H 145
dicionário
técnico
ilustrado

HIDROGÊNIO
Gás extremamente leve e inflamável
que, em teoria, é o melhor combustível
que existe, graças ao fato de ser capaz
de gerar grande quantidade de calor
sem a produção de emissões nocivas.
Entretanto, seu armazenamento e
transporte em veículos de passeio de
forma simples, econômica e segura
não estão plenamente desenvolvidos.
Atualmente, ônibus urbanos abastecidos
com hidrogênio rodam em testes em
algumas cidades brasileiras.

HILL-HOLDER
Sistema que auxilia o motorista a arrancar o veículo em aclives e declives ao impedir que o
veículo se movimente voluntariamente quando do momento da arrancada. Para tanto, um
sensor monitora a aceleração longitudinal do veículo, detectando sua inclinação quando
parado numa ladeira. Por sua vez, a central eletrônica do ESP calcula a força de frenagem
necessária para impedir que o veículo recue. Desse modo, quando o motorista decide
arrancar, tem tempo suficiente para deslocar o pé do pedal dos freios para o pedal do
acelerador sem que o veículo se movimente. Os freios são desbloqueados no momento em
que o veículo está prestes a arrancar. O sistema é também conhecido por Assistência de
Partida em Rampas e HSA, Hill Start Assist.

HSA
Sigla para Hill Start Assist, Assistência de Partida em Rampas. Ver Hill-Holder.
I 146
dicionário
técnico
ilustrado

IBAMA
Sigla que identifica o Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Na-
turais Renováveis, uma autarquia federal
vinculada ao Ministério do Meio Ambien-
te. A missão do IBAMA é proteger o meio
ambiente e assegurar a sustentabilidade
no uso dos recursos naturais, visando a
qualidade ambiental no Brasil.

IBS
Ver sensor IBS.

IGNIÇÃO
Dispositivo que inicia a queima da mistura ar-combustível nos cilindros dos motores a
combustão. Nos propulsores do ciclo Otto, a mistura sofre uma compressão considerável e
depois é queimada rapidamente por uma faísca que salta entre os eletrodos da vela de ignição.
Já os motores do ciclo Diesel funcionam por ignição espontânea, ou seja, só o ar admitido é
comprimido na câmara de combustão. Quando se inicia a injeção, o combustível é vaporizado
aos poucos, se mistura com o ar em alta temperatura e começa a queimar espontaneamente.

INJEÇÃO DIRETA
Sistema de injeção de combustível, no
2
qual este é pulverizado diretamente
no interior do cilindro ou na câmara de
3
combustão. Graças as altas pressões
de operação (acima de 100 bar) e
estratégias sofisticadas de injeção, o 1

sistema possibilita reduções significativas


no tamanho do motor, no consumo de
combustível e na emissão de poluentes,
com entrega de grande performance.
Ver também injeção indireta.
I 147
dicionário
técnico
ilustrado

INJEÇÃO INDIRETA INOVAR-AUTO


Sistema de injeção de combustível, Criado com força de lei, o Programa
no qual este é introduzido por meio de de Incentivo à Inovação Tecnológica e
jato pulverizado no duto de aspiração Adensamento da Cadeia Produtiva de
(motores ciclo Otto) ou na câmara Veículos Automotores (Inovar-Auto) foi
auxiliar de combustão (motores a die- um regime automotivo adotado pelo
sel). Veja também injeção direta. governo federal para criar condições de
aumento da competitividade no setor
automotivo. O programa foi válido no
período entre 2013 a 2017. Ver também
Rota 2030.

INJEÇÃO SEQUENCIAL
Estratégia de injeção dos sistemas multiponto, que é controlada pela central de injeção. Nela,
o combustível é injetado somente no cilindro que está no ciclo de admissão, favorecendo o
desempenho do motor e as reduções de consumo e de emissões.

Tomada de vácuo
Entrada de Tomada de vácuo
combustível
Tubo distribuidor

Entrada de
combustível

Retorno de
combustível
Retorno de
combustível
Fonte: Manuais Doutor-ie
I 148
dicionário
técnico
ilustrado

INSTRUMENTO DIGITAL
Ao contrário dos mostradores analógicos, que mostram valores numéricos de forma
contínua, os indicadores digitais são dotados de mostradores nos quais os valores numéricos
aparecem de maneira descontínua, variando em “passos” ou “degraus” no decorrer do tempo
para a variável medida. São digitais os instrumentos que fornecem informações por meio de
números ou letras luminosas compostas por elementos de cristal líquido ou LEDs.

INTERCOOLER INTERFERÊNCIA
De origem inglesa, a palavra pode O contrário de folga ou jogo. Se diz que
ser traduzida para o português como dois componentes estão unidos com
interresfriador. Com aparência de um interferência quando entre eles existe
radiador comum, o intercooler tem a uma força. Ver também jogo.
função de esfriar o ar aquecido que sai
do turbocompressor, antes que este ar
chegue ao motor. O objetivo é tornar o ar
mais denso, assim podendo ser admitido
mais combustível para o aumento do
torque e da potência do motor.

Interferência Interferência
mínima máxima
no eixo no eixo

Intervalos de tolerância do furo e


do diâmetro externo do rolamento

Intervalos de tolerância
do assento do eixo
I 149
dicionário
técnico
ilustrado

INTERRUPTOR
INERCIAL DE
COMBUSTÍVEL
Dispositivo de segurança passiva que
evita incêndios no veículo. Funciona
interrompendo o fluxo de combustível
do tanque ao motor após o veículo ter
sofrido um acidente. O dispositivo
também desliga o motor no processo.
Ver também FPS.

ISO
Sigla de International Organization for
Standardization, Organização Interna-
cional de Padronização. Seu principal
trabalho é fornecer diretrizes normativas
para a construção e padronização de
peças mecânicas.

ISOFIX
Padrão europeu de fixação e engate dos dispositivos de retenção, especialmente as
cadeiras infantis usadas nos veículos para o transporte de crianças. O sistema usa engates
acoplados à carroceria do veículo, vinculando estruturalmente o dispositivo à carroceria.
Assim, os cintos de segurança de amarração usados pelos equipamentos convencionais são
dispensados. Ver também LATCH.
J 150
dicionário
técnico
ilustrado

JIPE
O termo é uma adaptação para o português da marca Jeep, tradicional montadora de
veículos off-road. Assim, o termo indica veículos destinados aos circuitos fora de estrada,
geralmente dotados de tração nas quatro rodas, de diferentes marcas.

JOGO
O termo é também conhecido como “folga” e tem o significado contrário de interferência.

Folga mínima Folga máxima


no mancal no mancal

Intervalos de tolerância do furo e


do diâmetro externo do rolamento

Intervalos de tolerância
do assento do mancal

JUMELO
Elemento de união, formado por plaque-
tas metálicas estriadas nas extremidades
e onde são inseridos dois braços de arti-
culação. O tipo de fixação empregado em
uma das extremidades do feixe de mo-
las ao chassi é um exemplo de jumelo.
J-K 151
dicionário
técnico
ilustrado

JUNTA
Conhecida também como guarnição,
é um elemento rígido que se interpõe
entre as superfícies planas de dois
componentes unidos entre si, usualmente
por meio de parafusos. Sua função
é tornar a união hermética entre os
componentes, impedindo o vazamento
de líquidos ou gases.

JUNTA CARDÃ
Tipo de junta formada por uma cruzeta
ligada a uma forquilha conduzida por
meio de quatro articulações. Permite a
transmissão de movimento entre dois
eixos não alinhados.

JUNTA
HOMOCINÉTICA
Componente articulado de transmissão
que une dois eixos, permitindo a formação
de ângulos bastante aberto entre estes.
As juntas homocinéticas são largamente
utilizadas na união dos semieixos das rodas
dianteiras do veículo.

KELVIN
Unidade de medida da temperatura absoluta. A escala Kelvin é centesimal, começando
no zero absoluto, que correspondente a 273 ºC, limite que é fisicamente impossível de
ser ultra-passado. A temperatura em graus Kelvin é indicada pela letra K colocada logo
após o valor numérico correspondente.

ºK
K 152
dicionário
técnico
ilustrado

KERS
Nascido na Fórmula 1, o sistema ganhou
lugar em alguns superesportivos. A
tecnologia empregada permite trans-
formar a energia mecânica gerada
nas frenagens em energia elétrica,
que é armazenada em baterias. O
termo representa a sigla Kinetic Energy
Recovering System, Sistema de
Recuperação de Energia Cinética.

KEVLAR
Fibra sintética de excepcional resistência à tração. É largamente utilizada nas correias
dentadas que equipam os motores.

KEYLESS ENTER
N’ GO®
Sistema de entrada passiva, que utiliza
a aproximação do telecomando para
destravar as portas e o porta-malas
do veículo. Com a chave no interior do
veículo, a ignição do motor é feita através
do botão de partida. O sistema também
permite o travamento do veículo sem o
manuseio direto do telecomando. É uma
marca registrada do grupo FCA.

KEYLESS ENTRY
N’ GO®
O mesmo que Keyless Enter N’ Go®.
K-L 153
dicionário
técnico
ilustrado

KICK DOWN
Presente nos câmbios automáticos, o sistema reduz automaticamente e de forma bastante
rápida uma ou duas marchas. É acionado quando o motorista pisa fundo e rapidamente
o pedal do acelerador. A função é bastante útil para se iniciar ultrapassagens, quando é
desejado um ganho súbito de torque.

KNEEBAG
Airbag destinado a proteger a região dos joelhos do motorista no caso de uma colisão frontal.
A bolsa inflável fica instalada na coluna de direção.

LAMBDA
Letra do alfabeto grego que indica
o coeficiente de ar na mistura ar-
combustível. Quando a proporção está
correta do ponto de vista químico, o fator
lambda é igual a um. As misturas ricas,
com pouco ar, e as misturas pobres,
com muito ar, assumem, respec-
tivamente, valores lambda inferiores e
superiores a um.
L 154
dicionário
técnico
ilustrado

LÂMPADA DE
XENÔNIO
Nas lâmpadas de xenônio o filamento
convencional, empregado pelas lâmpa-
das halógenas, é substituído por um arco
elétrico gerado por uma alta descarga de
gás xenônio. As lâmpadas de xenônio
entregam uma iluminação branca, inten-
sa e bem distribuída com a vantagem de
consumirem pouca energia elétrica e ge-
rar menos calor. São também conhecidas
por lâmpadas de xênon.

LANE CHANGE
Função que facilita a indicação de mudança de faixa de rolamento. Levando a alavanca de
seta para o lado desejado, sem travá-la, as luzes de seta correspondentes piscam por cinco
vezes. A função também é conhecida como Sinalização Automática de Mudança de Faixa.

LATCH
Sigla de Lower Anchors and Tethers for
Children, Âncoras Baixas e Amarras para
Crianças. Similar ao padrão europeu
ISOFIX, o padrão de fixação americano
LATCH para cadeiras infantis conta com
três pontos de ancoragem: duas no as-
sento traseiro e uma correia de ancora-
gem superior. Ver também ISOFIX.
L 155
dicionário
técnico
ilustrado

LATIN NCAP
Entidade que testa, de forma
independente, a segurança dos carros
comercializados no mercado latino-
americano. É o equivalente ao EURO
NCAP para este mercado.

LCD
Sigla para Liquid Crystal Display, Mostrador de Cristal Líquido. É um elemento usado em
instrumentos digitais, que após a passagem de corrente elétrica, modifica seu nível de
transparência. Pode indicar números, letras e gráficos.

LED
Sigla de Light Emitting Diode, Diodo Emissor de Luz. Os leds transformam energia elétrica
em luz, substituindo as lâmpadas incandescentes convencionais. Ao contrário destas, que
usam filamentos, os leds usam descargas de gases para gerar luz, com a vantagem de não
produzirem calor e serem mais duráveis. Nos automóveis têm aplicações das mais diversas,
sendo encontrados nas luzes internas e externas.
L 156
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

LEVANTE DE VÁLVULA
Indica a distância entre a válvula e sua sede. Em outras palavras, é o valor máximo de abertura
da válvula. O levante de válvula também é conhecido por lift.

LIFT
Ver levante de válvula.

LOCK UP
Bloqueio do conversor de torque encontrado nos câmbios automáticos. Com o conversor
de torque bloqueado é como se o câmbio automático fosse um manual por haver zero
patinagem entre a bomba impulsora e a turbina, para maior desempenho e menor consumo.
O bloqueio é mais comum na penúltima e última marcha.

LOCKER
Sistema de bloqueio do diferencial dianteiro, que distribui o torque de forma igualitária entre
os dois semieixos. É acionado por meio de um botão instalado no painel quando uma das
rodas motrizes perde aderência. Faz o veículo superar condições adversas na condução,
como as encontradas em pisos molhados e terrenos arenosos e barrentos.

LONA DE FREIO
Material de atrito fixado à sapata de
freio nos sistemas de freio a tambor.
Normalmente, as lonas são fixadas às
sapatas por meio de rebites. A solução
que faz fixação por cola é mais moderna,
mas acaba por exigir a substituição das
sapatas com o desgaste das lonas.
L-M 157
dicionário
técnico
ilustrado

LUBRIFICAÇÃO
Minimiza o atrito entre as superfícies de dois componentes em movimento por meio de uma
camada de óleo ou graxa, diminuindo o desgaste.

LUZ-ESPIA
Luz de indicação, usualmente instalada
no quadro de instrumentos, que informa
ou alerta o motorista sobre o estado de
componentes e aspectos do veículo. Tem
normalmente as cores verde, amarela,
âmbar e vermelha.

LUZES DIURNAS
Ver DRL.

MAGNÉSIO MANCAL
Elemento químico caracterizado por Dispositivo de ferro ou bronze sobre o qual
excepcional leveza em relação ao seu apoia-se um eixo girante, deslizante ou
volume. É empregado principalmente oscilante e que lhe permite o movimento
como elemento de liga junto ao alumínio. com atrito mínimo. Nos motores dos
Está presente, por exemplo, nas rodas veículos, o mancal do bloco do motor é
de liga leve. o vão no qual está alojado o virabrequim.
M 158
dicionário
técnico
ilustrado

MANGA DE EIXO MANGUEIRA


Peça de aço ou alumínio forjado que Tubo oco destinado à passagem de
serve de apoio para o cubo de roda fluidos. As mangueiras mais comuns são
e onde é fixado o conjunto roda-freio. feitas de borracha, como a encontrada no
Quando na dianteira, a manga de eixo sistema de arrefecimento.
gira a partir dos comandos impostos pela
caixa de direção de forma a permitir o
esterçamento das rodas.

MANÔMETRO
Instrumento para medir pressão. Nos automóveis, os manômetros mais comuns são os
que indicam a pressão do óleo no circuito de lubrificação do motor. Nos veículos turbo
alimentados serve para indicar a pressão de sobrealimentação.
M 159
dicionário
técnico
ilustrado

MAPA
É o conjunto de valores que as centrais
utilizam para funcionar. Exemplificando,
as centrais eletrônicas de ignição e de
injeção possuem uma série de elementos
gravados na memória que indicam
como devem se comportar diante da
variação do regime de rotação, carga e
temperatura. Outras centrais, como a do
câmbio, também utilizam mapas para
direcionar seu funcionamento.

MATERIAL DE ATRITO
É o material que recobre as superfícies de trabalho de alguns componentes, como o disco
da embreagem, as sapatas dos freios a tambor e as pastilhas dos freios a disco. O material
de atrito deve ter um coeficiente de atrito alto, suportar temperaturas elevadas e sofrer um
desgaste mínimo. Atualmente são utilizados materiais de atrito metálicos, metal-cerâmicos
e outros sintéticos em substituição ao amianto, que tem seu uso reduzido em função de
conter substâncias cancerígenas em sua composição.

MCPHERSON
Suspensão do tipo independente,
largamente utilizada na dianteira dos
veículos por ser dona de construção
simples, eficaz e econômica. A vantagem
das rodas dianteiras trabalharem de
forma independente reside no fato de
o veículo contar com grande nível de
dirigibilidade e de boa absorção de
impactos frente aos pisos irregulares.
M 160
dicionário
técnico
ilustrado

METANO
Gás que quando adicionado ao ar forma uma mistura de alto teor inflamável. Assim, o metano
é o principal componente do GNV, Gás Natural Veicular.

MINIVAN
Tipo de veículo com carroceria monovolume, onde o compartimento motor, a cabine e o
porta-malas compartilham o mesmo espaço. De proposta familiar, geralmente proporcionam
amplo bom espaço interno e grande habitabilidade.
M 161
dicionário
técnico
ilustrado

MISTURA
mistura
Ar-combustível ar-combustível

Termo técnico que indica a mistura do ar


admitido com o combustível necessário
para o funcionamento do motor.

MODELO DE ENTRADA
Termo utilizado pela FENABRAVE para identificar modelos de veículos novos com menor
custo de aquisição entre os demais oferecidos pelas montadoras.

MOLA DA
SUSPENSÃO
Principal elemento elástico da suspensão,
responsável por suportar o peso da
carroceria e de eventuais cargas. A mola
da suspensão também responde pela
absorção das irregularidades do terreno
e dos movimentos do veículo, além de
controlar a altura do modelo e atuar sobre
o alinhamento e equilíbrio da suspensão.
No caso específico da suspensão, as
molas mais comuns são as helicoidais e
as pneumáticas.
M 162
dicionário
técnico
ilustrado

MONOBLOCO
Como o próprio nome atesta, tipo de
carroceria formada por um “único bloco”.
Esta não depende de qualquer outra
estrutura para agregar os componentes
do grupo motopropulsor, suspensão,
freios e direção. Sua maior vantagem
está na excepcional relação resistência-
peso, sendo adotada universalmente
nos automóveis.

MONOPONTO 1

2
Entrada de Combustível

Ar 1
5
3 Borboleta de aceleração

Sistema de injeção eletrônica que lança 4 Coletor de admissão


3
5 Válvula de injeção

o combustível no coletor de admissão 6 Motor

através de um único bico injetor, que 4

por sua vez é fixado no corpo de


borboleta do motor. Foi gradativamente
substituído pelo sistema multiponto
devido a maior eficiência deste. Ver
6

também multiponto.

MONTANTE MOTOR ASPIRADO


O termo designa de forma genérica Os motores aspirados não recorrem
um elemento vertical de apoio, uma a nenhum tipo de sobrealimentação,
coluna. Na carroceria os montantes como o turbocompressor, compressor
geralmente são formados de chapas ou soprador. No motor aspirado o ar é
soldadas, como os encontrados no admitido por aspiração natural, gerada
teto do habitáculo com as colunas. Na pelo movimento dos pistões.
suspensão do tipo McPherson, os
montantes são elementos nos quais
são fixados os cubos de roda e o
amortecedor, que têm a rotação
comandada pela caixa de direção e que
permitem o esterçamento das rodas.
M 163
dicionário
técnico
ilustrado

MOTOR DE PARTIDA
Motor elétrico que impulsiona o vira-
brequim a fim de colocar o motor em
funcionamento.

MOTOR DE QUATRO TEMPOS


Tipo de motor que transforma a energia química em energia mecânica. Seu funcionamento
se dá por quatro tempos, fases ou ciclos: admissão, compressão e combustão da mistura
e descarga dos gases queimados.

ADMISSÃO COMPRESSÃO EXPLOSÃO - EXPANSÃO DESCARGA

MOTOR DO CICLO DIESEL


Implementado e patenteado por Rudolf Diesel por volta de 1900, o motor do ciclo Diesel
funciona com um ciclo de quatro tempos e ignição espontânea. Esta acontece por meio da
compressão do ar admitido e consequente injeção de óleo diesel sob alta pressão, o que
provoca a sua combustão no interior da câmara. Por funcionarem com taxas de compressão
elevadas, os motores diesel são caracterizados por rendimentos superiores na comparação
com os motores do ciclo Otto. Ainda, são isentos de detonação, o que inevitavelmente se
verifica nos motores do ciclo Otto. Ver também motor do ciclo Otto.
M 164
dicionário
técnico
ilustrado

MOTOR DO MOTOR PARCIAL


CICLO OTTO O termo define o bloco do motor que
incorpora o grupo de pistões, bielas e a
Implementado e patenteado por Nikolaus
árvore de manivelas.
August Otto por volta de 1876, o motor
do ciclo Otto funciona com um ciclo de
quatro tempos e ignição por centelha,
esta fornecida pelo sistema de ignição.
Os motores do ciclo Otto são movidos
a gasolina, etanol ou GNV, ou ainda por
uma combinação destes combustíveis.
Ver também motor do ciclo Diesel.

MOTOR TURBO
Ver turbocompressor.

MP3
Abreviação do termo MPEG-1/2 Audio Layer 3 que indica um arquivo de áudio com tamanho
90% compactado, com perdas de qualidade sonora virtualmente imperceptíveis ao ouvido
humano. Um CD MP3, por exemplo, é capaz de receber dez vezes mais músicas quando
comparado a um CD de áudio que contenha músicas gravadas no formato convencional.
M 165
dicionário
técnico
ilustrado

MSR
Sigla em alemão para Motor-Schleppmoment-Regelung, Regulador de Arraste do Motor. É
um integrante do ESP, que regula automaticamente o torque do motor nos casos de redução
brusca de velocidade do veículo em condições de baixa aderência.

MULTIAIR
Sistema eletro-hidráulico de acionamento
das válvulas de admissão, que controla
de forma dinâmica e direta o ar admitido
pelo motor e de forma indireta a combus-
tão, cilindro a cilindro e ciclo a ciclo.
Controlado por uma central eletrônica
dedicada, o sistema reduz as emissões
e o consumo, aumenta a potência e o
torque e melhora as respostas do motor.

MULTILINK
Palavra inglesa que indica um tipo de
suspensão independente que utiliza três
ou mais braços para ligar o chassi aos
eixos das rodas. Geralmente utilizada
parte traseira do veículo, a suspensão
multilink confere às rodas uma posição
correta, independentemente das condi-
ções de rodagem.
M-N 166
dicionário
técnico
ilustrado

MULTIPONTO
Galeria de distribuição
1
(entrada de combustível)
2 Ar 3

3 Borboleta de aceleração
4
4 Coletor de admissão

Sistema de injeção eletrônica que dispõe 5 Válvula de injeção

um eletroinjetor para cada cilindro do


6 Motor 1

motor. É o sistema de injeção mais


5

empregado atualmente, por oferecer


melhor rendimento e controle da emissão
de poluentes. Ver também monoponto. 6

MULTIPLEX
O sistema combina um conjunto de sinais elétricos em apenas um, concentrando todas as
funções da parte elétrica do veículo em somente dois cabos. Além de reduzir a necessidade
de espaço para a acomodação dos cabos e o consequente peso, o sistema ainda facilita a
localização de defeitos, amplia as possibilidades de funções e a integração entre estas. Ver
também rede veicular.

NEWTON
No Sistema Métrico Internacional (SI) expressa a unidade de força, onde um Newton equivale
a 0,102 kgf. A unidade de medida é indicada pela letra N, uma homenagem ao físico britânico
Sir Isaac Newton.

NITRO
Nome popular dado ao sistema de
preparação de motores que injeta óxido
nitroso combinado a uma quantidade
adicional de combustível. Ao entrar em
contato com a câmara de combustão
aquecida, o óxido nitroso se dissocia
em oxigênio e nitrogênio, fazendo que
o oxigênio atue como comburente e o
nitrogênio resfrie a câmara de combustão
para evitar a detonação.
N-O 167
dicionário
técnico
ilustrado

NUMERAÇÃO DO CHASSI
Uma combinação de letras e números, que totaliza dezessete caracteres e fornece um
registro individual para os veículos. Serve para identificar, principalmente, a origem e as
características de fabricação do veículo.

1 2 3 4 5 6 7

9BD17146232237697
1 - 9 • América do Sul
2 - B • Brasil
3 - D • Identificação do fabricante
4 - 171 • Veículo
5 - 462 • Motorização, alimentação e modelo
6 - 3 • Ano de fabricação
7 - 2237697 • Número sequencial de montagem

NÚMERO DE CETANO
Indica a qualidade de ignição do óleo die-
sel, que influencia a partida do motor e
seu funcionamento sob cargas. Quanto
menor o número de cetano maior será o
atraso da ignição e, consequentemente,
maior será a quantidade de diesel não
queimado no tempo certo. Tal caracterís-
tica impede o bom funcionamento do mo-
tor, causando danos mecânicos e perda
de potência. Ver também octanagem.

OCTANAGEM
Expressa a resistência do combustível à detonação nos motores do ciclo Otto. Quanto maior
a octanagem, maior a resistência à detonação. No Brasil, a octanagem é expressa em IAD,
Índice Antidetonante. A octanagem mínima dos combustíveis no Brasil varia de 87 (gasolina
comum e aditivada), 91 (gasolina premium) e 95 (Podium, comercializada exclusivamente
pela Petrobras) e 100 (etanol combustível hidratado).
O 168
dicionário
técnico
ilustrado

OFF-ROAD
Fora de estrada. O termo se refere aos veículos com tração integral e suspensão preparada
para suportar condições de uso adversas em pisos irregulares com pouca aderência,
eventualmente sem estradas ou vias próprias, e presença de obstáculos.

OFFSET
É a diferença em milímetros entre a metade da largura da roda e sua superfície de apoio.
É classificado em offset positivo, negativo e neutro. A instalação de uma roda com o offset
adequado, estabelecido pela montadora, mantém a dirigibilidade do veículo e evita o desgaste
prematuro dos pneus e dos componentes da suspensão.

OFFSET ZERO OFFSET NEGATIVO OFFSET POSITIVO

Linha de Centro Linha de Centro Linha de Centro


O 169
dicionário
técnico
ilustrado

OHC OHM
Sigla de Overhead Camshaft, que significa Unidade de medida da resistência elétrica
comando de válvulas no cabeçote. Ver de um componente ou circuito, indicada
também DOHC. pela letra grega ômega “Ω”.

ÓLEO
Composto líquido que reduz o atrito e lubrifica as partes móveis de um componente. Os óleos
têm origem animal, vegetal ou derivada do petróleo, com estes últimos tendo base mineral ou
sintética. As características básicas dos óleos são modificadas e melhoradas com aditivos,
como antiespumantes, detergentes, antioxidantes e inibidores de corrosão.
O 170
dicionário
técnico
ilustrado

ÓLEO LUBRIFICANTE
MULTIVISCOSO
Óleo lubrificante que varia seu nível
de viscosidade em função da
temperatura a que é submetido. Um
óleo SAE 20W-50, por exemplo, é
fluido como um 20W quando a tem-
peratura do motor está baixa (na
partida) e tão viscoso como um SAE
50 em picos de calor no motor (regime
de operação do motor). Quanto menor
forem estes números, maior a fluidez
do óleo e vice-versa. Atualmente o óleo
lubrificante do tipo multiviscoso é o
mais utilizado.

ÓLEO LUBRIFICANTE
MINERAL
Óleo lubrificante obtido através do
refino do petróleo bruto. O processo
de refino separa as frações com
propriedades de lubrificação úteis e
remove os componentes indesejados,
especialmente as ceras.

ÓLEO LUBRIFICANTE
SINTÉTICO
Óleo lubrificante confeccionado por
processos químicos elaborados. São
óleos mais eficientes quando com-
parados aos óleos minerais.

ÓLEO LUBRIFICANTE
SEMISSINTÉTICO
Óleo lubrificante que contém uma mis-
tura de óleo mineral e óleo sintético,
incorporando características de ambos.
O-P 171
dicionário
técnico
ilustrado

ONE TOUCH
Função do controle elétrico de vidros que efetua a subida e/ou a descida completa do vidro
com apenas um único toque na tecla de comando. O movimento pode ser interrompido
com outro toque. Ver também antiesmagamento.

OXIGÊNIO
É o comburente nas reações que
ocorrem no interior dos cilindros do
motor. Durante a fase de combustão,
combinado ao combustível, o oxigênio
libera grande quantidade de energia
térmica que é parcialmente transformada
em energia mecânica.

PAINEL
Ver painel de instrumentos.

PAINEL DE INSTRUMENTOS
Elemento que envolve a parte dianteira da cabine do veículo, percorrendo toda a extensão
lateral da carroceria e concentrando os principais comandos e controles do veículo. Grande
parte de painel é ocupado pelo quadro de instrumentos.
P 172
dicionário
técnico
ilustrado

PARK ASSIST®
Marca registrada da FCA para o sistema de estacionamento semiautônomo. Com ele,
durante as manobras de estacionamento, o motorista precisa controlar apenas a
aceleração, a frenagem e o engate das marchas. Valendo-se de uma câmera de ré e de
sensores de estacionamento, o sistema analisa a capacidade da vaga para receber o
veículo e executa as manobras necessárias no volante para estacionar o automóvel. O Park
Assist® permite que as manobras necessárias para a saída da vaga de estacionamento
sejam também automatizadas.

PARTICULADO
Material reduzido a partículas, presente mais significativamente nos gases expelidos pelos
motores diesel. A composição do particulado varia em função acordo com a qualidade do
diesel empregado e temperatura. Já a quantidade emitida é influenciada pela abertura da
injeção e pelo estado dos injetores.
P 173
dicionário
técnico
ilustrado

PARTIDA A FRIO PASCAL


Sistema que auxilia a partida do motor Unidade de medida da pressão segundo
em baixas temperaturas, especialmente o SI, Sistema Métrico Internacional. Como
quando este é abastecido exclusiva- as pressões nos motores a combustão
mente com etanol. O etanol exige interna são bastante elevadas, utiliza-se
temperaturas mais elevadas para mudar nas indicações a unidade bar: um bar
de estado físico, ao contrário da gasolina equivale a cem mil Pascal. O Pascal é
que se evapora rapidamente. O siste- indicado pela sigla Pa.
ma de partida a frio usa um pequeno
reservatório que contém gasolina e é
ligado ao coletor de admissão por meio
de uma tubulação flexível. Uma ele-
troválvula se encarrega de dosar a
quantidade de gasolina (presente no
tanque) injetada no motor nos primeiros
instantes do funcionamento.

PASTILHA PBE VEICULAR


Indica tipicamente as plaquetas móveis Termo que designa o Programa Brasileiro
que equipam os freios a disco. Estas são de Etiquetagem Veicular, administrado
compostas de material de atrito. pelo INMETRO, Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
O programa divulga as médias de
consumo dos veículos obtidas em testes
de laboratório que simulam condições
reais de rodagem. Uma etiqueta é
disponibilizada ao veículo, indicando seu
nível de eficiência energética, que vai de
A (veículos mais eficientes) a E (veículos
menos eficientes).
P 174
dicionário
técnico
ilustrado

PERUA
Tipo de carroceria similar à sedã, só que com o teto estendido até a traseira. Como nos
hatches, há uma ampla porta traseira para acesso ao porta-malas, que geralmente se abre
para cima. Pode ser encontrada nas configurações compacta, média e grande.

PICAPE
Também chamada de caminhonete, esse tipo de carroceria traz a cabine fechada para dois,
quatro ou cinco ocupantes, caçamba aberta com laterais baixas e tampa traseira móvel. A
cabine pode ser do tipo curta, estendida ou dupla. Pela versatilidade, as picapes atualmente
são usadas como veículos de carga e de passeio. Podem ser encontradas nas configurações
compacta, média e grande.
P 175
dicionário
técnico
ilustrado

PILOTO AUTOMÁTICO
Também chamado de Cruise Control ou de Controlador da Velocidade de Cruzeiro, mantém
constante a velocidade estabelecida pelo motorista, sem que esse precise pressionar o
pedal do acelerador. O sistema procura compensar as variações impressas pela topografia
da estrada. Por medida de segurança, o piloto automático é desativado quando o pedal do
freio ou da embreagem é pressionado. Tem maior funcionalidade nas estradas e em veículos
equipados com transmissão automática.

PINÇA DE FREIO
O componente aloja os pistões e as
pastilhas do sistema de freios. Faz os
discos e as rodas frearem mediante o
acionamento do pedal do freio.

PINHÃO PINO DE PISTÃO


Engrenagem cônica utilizada nos sistemas Também conhecido por pino munhão,
de transmissão para ampliar ou reduzir é um elemento tubular que liga o pistão
os movimentos entre dois eixos perpen- à biela do motor. Feito de aço e dono
diculares ou inclinados. Num sistema de de grande resistência, pode ser livre
engrenagens, o pinhão é a engrenagem para oscilar no curso do pistão ou no pé
menor e está em contraposição à coroa. da biela.
Ver também coroa.
P 176
dicionário
técnico
ilustrado

PISTÃO
Também chamado de êmbolo, é um
componente mecânico de liga leve que
se movimenta para cima e para baixo
no interior dos cilindros dos motores.
Recebe, em toda sua área superior,
a energia da combustão e a transforma
no movimento que gira o eixo virabre-
quim de acordo com os ciclos de
funcionamento do motor.

PLANETÁRIA PMI
Ver epicicloidal. Sigla que indica o ponto morto inferior do
pistão. Ver também ponto morto.

PMS
Sigla que indica o ponto morto superior do pistão. Ver também ponto morto.

PNEU
Os pneus suportam o peso do veículo e sua carga, além de fazerem o contato deste com
o solo. Transformam a força produzida pelo motor em força de tração, sendo responsáveis
pela eficiência das frenagens e estabilidade nas curvas. Sua estrutura principal é composta
por três componentes: carcaça, lonas e banda de rolagem. O tipo de carcaça determina se
o pneu é do tipo diagonal ou radial.
P 177
dicionário
técnico
ilustrado

PNEU - CODIFICAÇÃO
Um conjunto padrão de letras e números, adotado universalmente, indica as principais
dimensões e características dos pneus. Um exemplo da codificação mais típica:

225/55 R17 97 W
225 Refere-se à largura do pneu em
milímetros. No exemplo, o pneu
tem 225 mm de largura.

55 Indica a série do pneu, ou seja,


a relação entre a altura do flanco
e a largura da seção do pneu.
No exemplo, a altura do flanco
corresponde a 55% da largura
do pneu.

R Corresponde ao tipo de construção


interna do pneu. R indica que a
construção é do tipo radial.

17 Indica o diâmetro interior do pneu


em polegadas, que corresponde
ao diâmetro do aro da roda. No
exemplo, o diâmetro interno do
pneu é de 17 polegadas.

97 Valor que corresponde ao índice


de carga, ou seja, indica a carga
máxima que o pneu pode suportar.
No exemplo, a carga máxima
suportada é de 730 kg.

W Refere-se ao índice de velocidade,


indicando a velocidade máxima de
certificação do pneu para suportar
cargas com segurança. Os índices
de velocidade vão de A (mais baixa)
até Y (mais alta). O índice W do
exemplo indica uma velocidade
máxima de 270 km/h.

PNEU DIAGONAL
Tipo de pneu cuja carcaça é composta
de lonas sobrepostas e cruzadas umas
às outras. Quando o pneu roda, cada
flexão dos flancos é transmitida à banda
de rodagem, conformando-a ao solo. Ver
também pneu radial.
P 178
dicionário
técnico
ilustrado

PNEU RADIAL
Tipo de pneu cuja carcaça é formada por
uma ou mais telas dispostas de forma
radial. As cintas de aço sob a banda de
rodagem possibilitam a estabilidade dessa
estrutura. O pneu radial tem algumas
vantagens sobre a construção diagonal:
maior durabilidade, aderência, eficiência
nas frenagens e acelerações e economia de
combustível. Ver também pneu diagonal.

PODER CALORÍFICO
É o calor resultante da combustão de uma quantidade de combustível prefixada. Na prática,
indica a energia contida no próprio combustível. É geralmente expresso em kcal/kg.

POLICARBONATO
Plástico de alta resistência utilizado nas
lentes dos faróis. Além do menor peso
frente ao vidro, as lentes de policarbonato
não causam ferimentos nos casos de
atropelamento.

PONTO MORTO
PMS
O termo indica as duas extremidades
alcançadas pelo pistão em seu movimento
no interior do cilindro. Quando chega
CURSO

a um dos pontos mortos, o pistão para


momentaneamente para inverter sua
trajetória. O ponto morto superior (PMS)
PMI
corresponde ao momento em que o pistão
está mais distante do virabrequim e mais
próximo do cabeçote. No ponto morto
inferior (PMI) o pistão está mais perto do
virabrequim e mais distante do cabeçote.
P 179
dicionário
técnico
ilustrado

POTÊNCIA
É a relação entre o trabalho realizado e o tempo gasto para realizá-lo. Em outras palavras,
é a velocidade ou razão que um trabalho é efetuado. A potência máxima de um motor
só ocorre a uma determinada rotação ou faixa de rotações (rotação de potência máxima)
e com o acelerador todo aberto. Na prática, a potência implica diretamente a velocidade
do veículo, ou seja, dependendo da relação peso-potência do veículo, quanto maior for a
potência do motor, maior será sua velocidade máxima.

POTÊNCIA BRUTA
É o valor de potência gerada pelo motor desprovido de todos os seus órgãos auxiliares,
como gerador de corrente, bomba d’água, filtro de ar e escapamento. Como esses sistemas
auxiliares consomem potência para funcionar, sua retirada na medição resulta em valores
mais altos de potência. O mesmo conceito é usado para medir o valor do torque bruto
gerado pelo motor. Ver também potência líquida.
P 180
dicionário
técnico
ilustrado

POTÊNCIA ESPECÍFICA
É a potência do motor relacionada à cilindrada, expressa em cv/l (cavalos por litro). O
número é obtido pela divisão da potência máxima pela cilindrada do motor. É uma referência
que possibilita avaliar o grau de aproveitamento do motor.

POTÊNCIA LÍQUIDA
É o valor de potência gerada pelo motor com a movimentação de todos os seus órgãos
auxiliares, inclusive com o uso de silenciadores para o sistema de escapamento. Em outras
palavras, o valor de potência líquida é o que mais se assemelha à potência real entregue pelo
motor ao veículo quando este trafega pelas vias. O mesmo conceito é usado para medir o
valor do torque líquido gerado pelo motor. Ver também potência bruta.

POTÊNCIA MÁXIMA
Ver potência.
P 181
dicionário
técnico
ilustrado

POTENCIÔMETRO PRÉ-IGNIÇÃO
Dispositivo que permite calcular o É a combustão espontânea da mistura ar-
deslocamento de um componente. Por combustível antes do disparo da centelha
exemplo, a abertura de um acelerador na vela, fato muitas vezes confundido com
é calculada pelo potenciômetro, que a a detonação. Ver também detonação.
traduz em um sinal elétrico modulado.

PRÉ-TENSIONADOR
Dispositivo aplicado aos cintos de segurança dos veículos equipados com airbags. No
momento de uma colisão, o sistema elimina a folga entre o cinto e o corpo do ocupante
mediante uma tensão extra aplicada ao cinto. O efeito é conseguido por um disparo de uma
pequena carga explosiva.
P 182
dicionário
técnico
ilustrado

PRESSÃO
Uma força dividida por uma área. O Sistema Métrico Internacional (SI) costuma expressar
o valor da pressão através da unidade de medida bar, um múltiplo da unidade de medida
Pascal. Ver também bar e pascal.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA
O peso do ar atmosférico por unidade de área. A pressão média no nível do mar é de 1 kg
por cm2.
P 183
dicionário
técnico
ilustrado

PRESSÃO DE
SOBREALIMENTAÇÃO
Indica a pressão que o ar, ou mistura
ar-combustível, é enviado ao cilindro
pelo compressor dos motores turbo-
alimentados. Para se chegar ao valor da
pressão de sobrealimentação, o valor da
pressão atmosférica deve ser adicionado
ao cálculo.

PROCONVE
Com o objetivo de reduzir e controlar a poluição atmosférica no Brasil, o CONAMA -
Conselho Nacional do Meio Ambiente e o IBAMA criaram o PROCONVE - Programa de
Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores. Por meio dele foram determinados
prazos, limites máximos de emissões e exigências tecnológicas para veículos automotores
nacionais e importados que rodam no país.

PROTÓTIPO
Modelo de veículo ainda em fase de testes. Quando seu projeto é finalizado, o veículo é
considerado uma versão de produção ou uma versão final.
P-Q 184
dicionário
técnico
ilustrado

PUNTA-TACCO
Significa ponta e salto (do sapato) em
italiano. É um recurso de condução que
eleva a rotação do motor nas reduções de 3
marcha mediante uma breve aceleração
antes de se liberar o pedal da embreagem.
Para a aceleração e freada simultâneas,
a ponta do calçado é colocada sobre
o pedal do freio e o lado direito deste N
é posicionado sobre o acelerador. Assim,
se consegue movimentar três pedais
com dois pés. A técnica é utilizada para
condução esportiva e útil também ao
se arrancar numa subida, dispensando 2

o uso do freio de estacionamento.


Alguns câmbios automáticos sequenciais
incorporam a função de punta-tacco
quando o modo esportivo de condução
é selecionado.

PTU
Sigla em inglês para Power Transfer Unit
ou Power Take-Off Unit, Unidade de
Transferência de Força, que indica uma
caixa de transferência posicionada
transversalmente em relação ao veículo.
É usada nos veículos Jeep com tração
4x4 sob demanda que, quando acionada,
transfere parte da força gerada pelo
motor às rodas traseiras estabelecendo
a tração nas quatro rodas.

QUADRO DE INSTRUMENTOS
O conjunto de instrumentos do painel. Normalmente dispõe de mostradores analógicos,
luzes-espia e um display eletrônico digital. Muitas vezes é chamado de painel de instrumentos.
R 185
dicionário
técnico
ilustrado

RADIADOR
Componente que realiza a troca de
calor entre o ar e a água ou entre o ar
e o óleo. É formado por dois recipientes
ligados a um “pacote radiante”, que por
sua vez incorpora uma série de fileiras de
tubulações metálicas ligadas por aletas
transversais, por onde o ar circula.

RBA
Sigla em inglês de Ready Brake Assist, Assistência de Frenagem de Pânico. Ver HBA.

RECALL
Procedimento que convoca determinado modelo de veículo para o reparo ou substituição
de componentes ou sistemas de segurança, especialmente quando estes envolvem riscos
de acidente. O recall pode ser voluntário, ou seja, acontecer por iniciativa da montadora,
ou determinado por uma autoridade. No Brasil os recalls são registrados no DPDC -
Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, órgão ligado ao Ministério da Justiça
e são também divulgados pelo PROCON, Programa Estadual de Proteção e Defesa
do Consumidor.
R 186
dicionário
técnico
ilustrado

REDE VEICULAR
Rede de comunicação entre as centrais dos sistemas eletroeletrônicos de um veículo,
que possibilita a troca e o compartilhamento de dados, informações e recursos entre as
centrais. Geralmente a rede veicular é chamada de rede CAN - Controller Area Network,
Rede Controladora de Área.

RELAÇÃO DE RELAÇÃO DIÂMETRO


TRANSMISSÃO - CURSO
É o resultado da divisão do número de O curso de um motor é a distância per-
dentes da engrenagem movida pelo nú- corrida pelo pistão no interior do cilindro.
mero de dentes da engrenagem moto- A relação diâmetro - curso é obtida pela
ra. Quanto maior for o resultado obtido, divisão do curso do pistão pelo diâme-
maior será a redução. Se esse resultado tro do cilindro. Um diâmetro menor que
for menor que um, existe multiplicação. o curso (motores subquadrados) indica
Em um câmbio, para cada marcha exis- grande quantidade de torque em baixas
te uma relação de transmissão diferente. rotações. Caso o diâmetro seja igual ao
Para se obter a relação de transmissão curso (motores quadrados) há equilíbrio
total, multiplica-se a relação de redução de torque em baixos giros e potência em
do câmbio em uma determinada marcha altas rotações. Já o diâmetro maior que
pela relação de redução da dupla de en- o curso (motores superquadrados) indica
grenagens do diferencial. um motor de alto desempenho.

SUPERQUADRADO QUADRADO SUBQUADRADO


DIÂMETRO MAIOR DIÂMETRO IGUAL DIÂMETRO MENOR
QUE O CURSO AO CURSO QUE O CURSO
R 187
dicionário
técnico
ilustrado

RELAÇÃO PESO/POTÊNCIA
Indica quantos quilos um cavalo-vapor deve movimentar. É obtida pela divisão do peso do
veículo pela potência máxima do motor. Quanto menor o resultado, melhor o desempenho
do veículo nas acelerações e retomadas de velocidade.

RELÉ
Dispositivo eletromecânico que, por meio
de uma baixa corrente elétrica, efetua
a ligação elétrica de outra, esta com
intensidade elevada. Os relés são usados
nos sistemas de iluminação, injeção
eletrônica, motores elétricos, etc.

RESPIRO DO MOTOR
Efeito nocivo provocado pelo desgaste dos anéis de segmento, que permite os gases
queimados da combustão passarem pelo pistão e cilindros. Contribui para a perda de
potência e contaminação do óleo lubrificante no cárter do motor. O termo é também conhe-
cido por blow-by.

RESSALTO DO COMANDO DE VÁVULAS


Ver came.
R 188
dicionário
técnico
ilustrado

RETENTOR
Elemento de vedação, que impede a
passagem de óleo, líquido ou gases entre
um eixo e o vão do suporte pelo qual ele
passa. Um retentor típico é composto por
um anel metálico de suporte recoberto por
uma estrutura de borracha sintética que,
por sua vez, tem uma borda de vedação.
Há, por exemplo, um retentor em cada
extremidade do virabrequim.

RETROVISOR
ELETROCRÔMICO
Tipo de retrovisor que compensa auto-
maticamente o excesso de luz incidente
sobre o espelho, não permitindo que
a luminosidade exagerada ofusque os
olhos do motorista.

RIGIDEZ TORCIONAL
É a resistência apresentada pela carroceria à torção. Tal resistência influencia na qualidade
de dirigibilidade e estabilidade do veículo.
R 189
dicionário
técnico
ilustrado

ROADSTER
Não há tradução precisa da palavra inglesa roadster para o português, mas o termo define um
automóvel decididamente esportivo, de dois lugares e conversível. Um exemplo de roadster é
o Alfa Romeu 4C Spider Roadster.

RODA
Por definição, componente responsável por transmitir para a sua borda qualquer força
aplicada no seu eixo de rotação, amplificando a transmissão tanto da velocidade quanto da
distância que foram aplicadas. Em um veículo, a roda é o elo do cubo de roda com o pneu,
de forma fixa e não permanente. As rodas podem ser de aço ou de liga leve e ter vários
tamanhos conforme a aplicação e vocação do modelo.
R 190
dicionário
técnico
ilustrado

RODA LIVRE RODA MOTRIZ


Tipo de rolamento que permite transmitir Roda que tem movimento próprio, ou seja,
movimento a um eixo num único sentido de a roda que recebe força do motor.
rotação. O mesmo ocorre do eixo para um
componente, que pode ser desativado e se
tornar solidário ao eixo. A roda livre tem sua
maior aplicação em alguns veículos 4x4,
reduzindo o desgaste de componentes
quando a tração integral não está ativada.

ROLAMENTO ROTA 2030


Espécie de mancal que usa esferas ou Programa, ainda em fase de projeto,
roletes entre pistas de apoio para reduzir que define regras para a fabricação
sensivelmente o atrito. Os rolamentos de e comercialização de automóveis no
esfera servem, por exemplo, para suportar Brasil para os próximos quinze anos.
os eixos do câmbio e os cubos de rodas. Apresenta um conjunto de normas
e de incentivos, que passará a nortear
a indústria do setor. Substitui o
descontinuado programa Inovar-Auto.

ROTOR
Parte giratória de certas máquinas e
motores, especialmente os elétricos.
Em geral, o rotor é instalado de forma
fixa, sendo acionado pelo movimento de
rotação e gira de forma coaxial, como no
caso dos alternadores automotivos.
S 191
dicionário
técnico
ilustrado

SAE
Sigla para Society of Automotive Engineers, Sociedade dos Engenheiros Automotivos,
instituição norte-americana que elabora normas e diretrizes para a indústria automotiva.
É um dos órgãos mais reconhecidos e respeitados no meio automotivo internacional.

SANGRIA
Processo de reparação que elimina as
prejudiciais bolhas de ar presentes nas
tubulações hidráulicas. Estas bolhas de
ar são comprimidas pela pressão que é
aplicada no circuito, comprometendo
a eficiência do sistema. As sangrias
ocorrem, por exemplo, nos comandos
hidráulicos dos freios, da embreagem e
no sistema de arrefecimento.

SAPATA SATÉLITE
Elemento móvel do freio a tambor de Pequena engrenagem cônica que
forma arqueada, que recebe em sua une a carcaça às engrenagens plane-
superfície externa um material de atrito - a tárias nos diferenciais tradicionais. Ver
lona do freio. Uma vez empurrada contra também epicicloidal.
a parte externa do cilindro hidráulico,
a sapata impede a rotação do tambor
freando assim a roda. Ver também lona
de freio e material de atrito.
S 192
dicionário
técnico
ilustrado

SEDÃ
Automóvel que tipicamente possui três volumes segmentados: compartimento do motor,
habitáculo dos ocupantes e porta-malas separado da cabine. Os sedãs são encontrados
nas configurações compacto, médio, grande e grande de luxo. O nome sedã provavelmente
vem da cidade de Sedan na França, onde se usava um grande cesto de transporte que
acabou se transformando em liteira. A grafia sedan também é usada para o termo.

SEDE DE VÁLVULA
Superfície de apoio cravada por
interferência no cabeçote do motor. A
base da válvula se posiciona na sede
quando a válvula está fechada e assim
a sede impede a passagem de ga-
ses nesse momento. Nos cabeçotes
de alumínio são empregadas sedes
reforçadas por partes intermediárias
de aço, ferro ou bronze.

SEGURANÇA ATIVA
Conjunto de conteúdos e caracterís-
ticas de controle do veículo que visa
evitar acidentes. Nessa categoria são
enquadrados, por exemplo, sistema de
freios eficiente, respostas rápidas da
direção e pneus de grande aderência,
além dos sistemas eletroeletrônicos
conjugados, como o ABS, ESP, ERM etc.
S 193
dicionário
técnico
ilustrado

SEGURANÇA PASSIVA
Conjunto de conteúdos e características que visa proteger os ocupantes do veículo em caso
de acidente. Normalmente esses itens anulam ou reduzem as consequências do acidente.
Como exemplos de itens de segurança passiva: airbags, cintos de segurança e barras laterais
de proteção instaladas na carroceria, além de todos os sistemas eletroeletrônicos vinculados,
como o de pré-tensionamento dos cintos.

SEGURANÇA
preventiva
Soluções técnicas que melhoram a condu-
ção do veículo, proporcionando situações
de conforto e que contribuem para evitar
acidentes. Podem ser considerados nes-
sa categoria de segurança o sistema de
ar-condicionado, uma boa ergonomia da
cabine e o conforto dos bancos. O con-
ceito é pouco difundido, visto que pode
ser considerado um subconjunto de itens
ligados à segurança ativa.

SEMIEIXO
Elemento que conecta a roda motriz ao
diferencial para que a força produzida
pelo motor seja transmitida à roda. Nos
veículos com tração traseira e eixo rígido,
é usual o semieixo estar embutido na
caixa do diferencial, ficando aparente
nos demais modelos. Para que as rodas
dianteiras estercem num veículo de
tração dianteira ou integral, o semieixo
incorpora uma junta homocinética.
S 194
dicionário
técnico
ilustrado

SENSOR
Termo genérico que designa uma
unidade mecânica, elétrica ou eletrônica
que mede determinada propriedade
física. Esta propriedade é transformada
um sinal elétrico e transmitida a algum
instrumento de leitura e interpre-
tação. O sistema ABS, por exemplo,
se vale de sensores que medem a rotação
das rodas e que são interpretados por
uma central eletrônica específica.

SENSOR SENSOR DE CHUVA


CREPUSCULAR Permite que os limpadores do para-
brisa sejam automaticamente acionados
Também chamado de sensor de luz, é
com a presença de chuva ou água no
uma célula fotoelétrica destinada a medir
para-brisa. O condutor pode controlar
a variação da luminosidade externa ao
a sensibilidade do sensor, ou seja,
veículo. Quando o ambiente externo
determinar quando os limpadores do
escurece, envia uma mensagem ao
para-brisa começam a funcionar de
sistema, que automaticamente acende
acordo com a intensidade da chuva.
os faróis do veículo. O sistema é útil,
A partir da primeira passada dos
por exemplo, quando se percorre um
limpadores, o sistema automaticamente
túnel pouco iluminado, dispensando
controla a velocidade deles.
o acionamento manual das luzes pelo
motorista. Com a iluminação externa
voltando a ficar mais clara, os faróis
voltam a se apagar automaticamente.
A sensibilidade do sensor pode ser
determinada pelo motorista.
S 195
dicionário
técnico
ilustrado

SENSOR DE
DETONAÇÃO
Sensor que capta as vibrações geradas
pela detonação do combustível no motor.
Recebendo sinais desse sensor, a central
de injeção atua no avanço da ignição para
anular ou minimizar a detonação.

SENSOR DE ESTACIONAMENTO
Sistema que detecta e avisa ao motorista sobre a presença de obstáculos no caminho da
manobra. Sinais sonoros em forma de bipes são disparados a medida que o veículo se
aproxima dos objetos, com a repetição desses bipes variando em função da proximidade
do veículo até o obstáculo: quanto menor a distância, maior o número de bipes emitidos.
Os sensores em si são instalados em um ou em ambos os para-choques e operam por
ultrassom, valendo-se do reflexo da onda para calcular a distância do veículo até o obstáculo.
É comum o sistema de auxílio de estacionamento incorporar uma câmera de ré.

SENSOR DE LUZ
Ver sensor crepuscular.
S 196
dicionário
técnico
ilustrado

SENSOR DE
OXIGÊNIO
Sensor localizado no sistema de descar-
ga do motor, que checa continuamente a
quantidade de oxigênio residual presen-
te nos gases de escape. Por sua vez, a
central de injeção analisa os dados cap-
tados pelo sensor, eventualmente ajus-
tando a mistura ar-combustível para a re-
lação ideal. Nos motores flex o sensor de
oxigênio também é utilizado para reco-
nhecer o combustível ou a mistura dele
que está sendo utilizado no momento.

SENSOR IBS
A sigla IBS vem de Intelligent Battery Sensor, Sensor Inteligente da Bateria. É responsável
por monitorar continuamente o estado de carga da bateria, visando otimizar o desempenho
elétrico do veículo. Posicionado junto ao polo negativo da bateria, o IBS envia os sinais
captados a uma central eletrônica que, dependendo das condições encontradas, pode
desativar determinadas cargas a fim de preservar a carga da bateria. Um dos sistemas mais
comumente desativados por essa condição é o Start&Stop.

SERVOFREIO SIDEBAG
Mecanismo que amplifica a força aplicada Airbag instalado na lateral externa dos
no pedal do freio, reduzindo o esforço bancos dianteiros que protege o tronco
físico do motorista quando das frenagens. dos ocupantes nas colisões laterais, uma
A intensidade dessa força depende da das mais fatais. Com o sidebag, também
intensidade do acionamento, do tamanho os ombros, costelas, braços e mesmo a
do servofreio e do valor de vácuo gerado cabeça ficam menos expostos durante
no dispositivo através de sua ligação com a colisão. No passado era comum os
o coletor de admissão. Os motores a sidebags ficarem instalados nas colunas
diesel, que não têm depressão no coletor centrais do veículo. O termo também é
de admissão, se valem de uma bomba de conhecido por airbag lateral.
vácuo para que o mecanismo funcione.
S 197
dicionário
técnico
ilustrado

SINALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE MUDANÇA


DE FAIXA
Ver Lane Change.

SINCRONIZADA
Marcha dotada de sincronizador, permitindo ser engatada sem grandes esforços mesmo
com o veículo em movimento. Atualmente todos os veículos possuem marchas à frente
sincronizadas, com alguns modelos usando também uma marcha à ré sincronizada.

SISTEMA DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA


DOS FARÓIS
Ver DLA.

SISTEMA DE ESCAPAMENTO
Conjunto por onde passam os gases queimados pelo motor destinados à atmosfera. É
formado por tubos e câmaras acústicos que minimizam o nível de ruído gerado pelo processo
e pode incorporar elementos filtrantes, como o catalisador.
S 198
dicionário
técnico
ilustrado

SISTEMA DE MONITORAMENTO DA PRESSÃO


DOS PNEUS
Sistema que auxilia a manter a pressão correta dos pneus, alertando ao motorista sobre
a eventual presença de pneus de rodagem murchos. O sistema é encontrado em duas
configurações, o indireto, menos complexo, e o direto, dono de maior sofisticação. O sistema
indireto normalmente só alerta a presença de pneus murchos; já o direto, conhecido pela
sigla TPMS, Tire Pressure Monitoring System, além de alertar ao motorista, indica também a
pressão individual dos pneus pelo display instalado no quadro de instrumentos.

SOBREALIMENTAÇÃO
Efeito gerado por compressores, turbocompressores e sopradores para aumentar o de-
sempenho de um motor, sem incremento da cilindrada. Ver também turbocompressor.

Gases de
escape

Ar

Motor sobrealimentado por compressor


de acionamento mecânico
S 199
dicionário
técnico
ilustrado

SOBRE-ESTERÇO
O sobre-esterço acontece quando as rodas traseiras do veículo assumem um ângulo de
derivação maior do que o das rodas dianteiras, fazendo com que o veículo saia de traseira nas
curvas rápidas. O sobre-esterço é uma condição que quase sempre leva à atuação do ESP.

SOHC
Sigla para Single Overhead Camshaft, ou
Comando Único de Válvulas no Cabeçote.
Ver também DOHC e Duplo Comando
de Válvulas.

SOLDAGEM
Processo que une componentes metálicos ou plásticos mediante uma fonte de calor. A maior
parte da carroceria de um veículo é construída pelo processo de soldagem.
S 200
dicionário
técnico
ilustrado

SOM HI-FI
Sistema de áudio que reproduz o som com altíssima fidelidade na comparação com o som
original, se valendo de redutores de ruídos e de distorções.

SONDA LAMBDA
O mesmo que sensor de oxigênio.

SOPRADOR
Também conhecido por blower e cha-
mado genericamente de compressor,
é um movimentador de ar que não se
utiliza de compressão interna. Seu
acionamento se dá tipicamente pelo
motor, através de uma correia dentada.
Ver também turbocompressor.

SPOILER
Espécie de aerofólio usado tipicamente
na parte dianteira e nas laterais do
veículo, alterando o fluxo de ar que seria
direcionado para a parte de baixo e que
poderia comprometer a aerodinâmica
do modelo. Os spoilers podem também
ter aplicação traseira, se diferenciando
dos aerofólios principalmente por serem
completamente solidários à carroceria,
ou seja, sem espaços livres entre as duas
peças, o que não necessariamente ocorre
nos aerofólios. Ver também aerofólio.
S 201
dicionário
técnico
ilustrado

START&STOP
Sistema que visa diminuir o consumo de combustível e reduzir as emissões de gases e
ruídos de um veículo. Para tanto, o Start&Stop desliga automaticamente o motor nas
paradas prolongadas do veículo, como as experimentadas em semáforos e no trânsito
intenso. O sistema religa o motor automaticamente quando da retomada da condução.

STATION WAGON STOP&START


Ver perua. O mesmo que Start&Stop.

SUBCOMPACTO
Veículos bastante compactos, com comprimento igual ou inferior a 3,8 metros. De vocação
urbana, normalmente usam motores de pequena cilindrada.
S 202
dicionário
técnico
ilustrado

SUBESTERÇO
O contrário de “sobre-esterço”, ou seja, acontece quando os pneus dianteiros assumem um
ângulo de derivação maior do que o dos pneus traseiros, fazendo com que o veículo saia de
frente nas curvas tomadas mais rapidamente. Nesse caso, a maioria dos motoristas faz o que
não deveria fazer, ou seja, esterçam ainda mais o veículo. Isso faz com que as montadoras
construam seus carros com pouco subesterço. Nas situações mais críticas, o ESP entra em
ação, auxiliando na correção da trajetória.

SUBWOOFER
Alto-falante que reproduz sons graves, usualmente instalado em um caixa que fica no porta-
malas. O subwoofer é um dos componentes do som hi-fi.
S 203
dicionário
técnico
ilustrado

SUPERFÍCIE COMPLEXA
Faróis que têm os refletores preenchidos por prismas, que direcionam o facho de luz através
de lentes lisas e transparentes. Os faróis com superfície complexa apresentam maior eficácia
frente aos faróis equipados com superfície convencional.

SUSPENSÃO ATIVA SUSPENSÃO


Sistema de suspensão controlada INDEPENDENTE
eletronicamente, que se adapta
Tipo de suspensão que possibilita liber-
automaticamente para contra-atacar as
dade de movimento vertical das rodas,
forças externas e otimizar continuamente
visto não haver ligação de movimento
a posição da carroceria. Para tanto, o
entre as rodas de um mesmo eixo. A van-
sistema dispõe de bombas e atuadores
tagem é uma roda não afetar o compor-
hidráulicos controlados por uma central
tamento da outra ao se vencer buracos,
eletrônica. A suspensão ativa, também
lombadas e depressões, por exemplo, o
conhecida por suspensão inteligente,
que resulta em melhor estabilidade, se-
permite um controle praticamente pleno
gurança e conforto no veículo. As sus-
dos movimentos e comportamento da
pensões do tipo independente podem
suspensão, aumentando o conforto,
ser encontradas na parte dianteira e tra-
segurança e desempenho do veículo.
seira do veículo, sendo o tipo mais co-
É encontrada em superesportivos e em
mum a suspensão McPherson.
automóveis de luxo. O sistema é também
chamado de suspensão inteligente.

SUSPENSÃO INTELIGENTE
Ver suspensão ativa.
S-T 204
dicionário
técnico
ilustrado

SUV
Sigla de Sport Utility Vehicle, Veículo Utilitário Esportivo. Automóvel com carroceria de
dois volumes, que foi concebido originalmente para o trabalho pesado, e ter capacidade
de tráfego urbano e fora de estrada. Atualmente os SUVs são mais voltados ao lazer,
funcionando também como veículos para o dia a dia. Os SUVs atuais mais fiéis à vocação
original têm boa altura livre em relação ao solo e tração 4x4. Podem ser encontrados nas
configurações compacto, médio e grande e geralmente têm capacidade de acomodar de
cinco a sete pessoas.

TAMBOR DE FREIO
Um dos principais componentes do sistema de freios a tambor, comumente feito de ferro
fundido. O tambor de freio acomoda as sapatas e é onde estas aplicam efetivamente a
força de frenagem.
T 205
DICIONÁRIO
TÉCNICO
ILUSTRADO

TAXA DE COMPRESSÃO
Taxa que indica quantas vezes a mistura ar-combustível é comprimida na câmara de
combustão durante a fase de compressão do motor, antes do envio da centelha pela vela
de ignição. Uma taxa de compressão de 10:1 indica que o volume inicial da mistura ar-
combustível ou apenas do ar é dez vezes maior do que o volume comprimido. Quanto maior
a taxa de compressão, melhor o rendimento do motor. Cada motor possui uma taxa de
compressão própria, de acordo com seu ciclo de funcionamento e aplicação.

Câmara de combustão

PMS

Curso V = volume do cilindro Volume do cilindro ou cilindrada unitária

PMI

Motores Ciclo Otto: T=10:1


Motores Ciclo Diesel: T=15:1

TENSIONADOR DE CORREIA / CORRENTE


Rolamento, roldana ou roda dentada que guia e tenciona uma correia ou corrente. É
encontrado, por exemplo, junto à correia dentada ou corrente que faz a distribuição do
acionamento no motor.

TERMOSTATO
Ver válvula termostática.
T 206
dicionário
técnico
ilustrado

TETO SOLAR
Abertura do teto encontrada nas carrocerias fechadas com a função de permitir passagem
de luz e prover maior ventilação. No Brasil foram ganhando espaço gradativamente, visto
terem recebido a pecha negativa de “esfria-chifre” nos primeiros modelos montados com o
painel. Para se ter ideia, os primeiros Fuscas montados com teto solar ganharam a alcunha
de “Cornowagen”. Hoje são objetos de desejo para muitos, podendo ser encontrados nas
configurações manual ou elétrica. Os mais sofisticados são panorâmicos e contam com
sistema de antiesmagamento incorporado.

TGV
Ver turbocompressor de geometria variável.

TILT DOWN
Retrovisor externo elétrico cujo espelho se inclina para baixo de forma programada com
o engate da marcha à ré, facilitando as manobras de estacionamento. Apesar de alguns
veículos possuírem o dispositivo em ambos os retrovisores externos, é mais comum de ser
encontrado no retrovisor direito.
T 207
dicionário
técnico
ilustrado

TORQUE TORQUE

Especificamente no campo dos motores,


é o trabalho realizado pelo motor inde-
pendentemente do tempo necessário para
realizá-lo. Na prática, é a força absoluta
do motor e influencia como a potência Distância
Força
é produzida. Quanto maior o torque, ou
seja, quanto maior a força entregue pelo
motor, melhores são as respostas de
aceleração em arrancadas e retomadas
de velocidade do veículo. Seu valor é
expresso em mkgf (metro x quilograma-
força) ou em Nm (Newton x metro).

TORQUE BRUTO TORQUE LÍQUIDO


Ver potência bruta. Ver potência líquida.

TPMS
Ver sistema de monitoramento da pressão dos pneus.

TRABALHO
Do ponto de vista da Física, é o produto de uma força aplicada em um corpo pelo deslo-
camento provocado. Se não há movimento não há trabalho realizado, independentemente
do tempo gasto no processo.

TRAÇÃO
Atrito aderente entre o pneu e a superfície do piso.
T 208
dicionário
técnico
ilustrado

TRAÇÃO 4X2
Sistema de tração que indica um veículo com quatro pontos de apoio, sendo dois tracionados.
No caso de um automóvel, significa que das quatro rodas, duas são motrizes. A tração 4x2
em um automóvel pode ser dianteira ou traseira.

Semi-eixo
Diferencial
Caixa de Traseiro
câmbio

Eixo cardã

Semi-eixo
Motor

TRAÇÃO 4X4
O mesmo que tração nas quatro rodas. O termo 4x4 não especifica diretamente se
a tração é do tipo integral ou sob demanda.

EIXO DIANTEIRO EIXO TRASEIRO


Semi-eixo

Caixa de transferência
Diferencial
Semi-eixo

(diferencial central bloqueável)


Dianteiro

Eixo cardã
Diferencial
Traseiro

Eixo cardã
Semi-eixo

Semi-eixo

Caixa de
Motor câmbio

Instalação de roda livre (opcional)

TRAÇÃO DIANTEIRA
MOTOR DIANTEIRO
Sistema de tração no qual as rodas
motrizes são as dianteiras. A maior
vantagem desse tipo de tração nos
automóveis é a necessidade de menor
espaço para a montagem do sistema
de tração, além do peso exercido pelo
motor auxiliar no movimento sobre pisos TRAÇÃO DIANTEIRA

escorregadios, já que nesse sistema o


motor é invariavelmente posicionado na
parte dianteira do veículo.
T 209
dicionário
técnico
ilustrado

TRAÇÃO FWD
A sigla FWD indica Front Wheel Drive, Tração Dianteira. Ver também tração dianteira.

TRAÇÃO INTEGRAL
Sistema de tração em que todas as rodas são motrizes e tracionam permanentemente,
sem opções de escolha para o motorista. Normalmente os veículos com tração integral são
classificados como All Wheel Drive, Todas as Rodas Motrizes.

TRAÇÃO NAS QUATRO RODAS


Sistema de tração que indica que todas as rodas do veículo são motrizes, podendo estas
tracionarem de forma permanente ou em tempo parcial. Veja também tração nas quatro
rodas sob demanda.
T 210
dicionário
técnico
ilustrado

TRAÇÃO NAS QUATRO RODAS SOB DEMANDA


Tipo de tração nas quatro rodas que aciona o segundo eixo motriz de forma automática
ou manual, esta última acontecendo pela intervenção do motorista. Alguns sistemas mais
modernos, como é o caso do sistema automático usado nos modelos Toro e Renegade,
monitoram constantemente a aderência dos pneus ao solo, acoplando e desacoplando
a tração no segundo eixo conforme a qualidade de tração do piso varia. Um exemplo de
tração nas quatro rodas sob demanda com acionamento manual é a configuração
empregada nos modelos Wrangler fabricados até 2018, chamada de Command-Trac®. Nela,
o motorista ativa a tração nas quatro rodas por meio de uma alavanca de controle manual.

TRAÇÃO RWD
A sigla RWD indica Rear Wheel Drive, Tração Traseira. Ver também tração traseira.

TRAÇÃO TRASEIRA MOTOR DIANTEIRO

Sistema no qual a tração está nas rodas


traseiras. Esse sistema independe do
local de posicionamento do motor e
câmbio e do tipo de suspensão utilizada
pelo veículo. É tipicamente utilizada pelos
veículos de grande porte com motor TRAÇÃO TRASEIRA

posicionado na dianteira.
T 211
dicionário
técnico
ilustrado

TSC
Sigla em inglês para Trailer Sway Control, Controle de Oscilação do Reboque, dispositivo
que monitora e corrige eventuais instabilidades experimentadas pelo reboque atrelado ao
veículo. Tais instabilidades, provocadas por ventos fortes ou por uma condução inexperiente,
por exemplo, podem comprometer a estabilidade do próprio veículo e assim gerar acidentes.
O sistema atua no controle da potência do motor e seletivamente nos freios do veículo, de
forma a devolver a estabilidade a todo o conjunto.

TUCHO
Peça cilíndrica que transmite os mo-
vimentos dos cames presentes no co-
mando de válvulas para as válvulas.

TUCHO HIDRÁULICO TUCHO MECÂNICO


Tucho que incorpora um dispositivo Tucho que exige folga para dilatação,
telescópico hidráulico alimentado por o que implica em controles periódicos
óleo lubrificante pressurizado do próprio para verificação das dimensões da folga.
motor. Os tuchos hidráulicos dispensam Uma folga exagerada causa desgaste
a necessidade de regulagem das folgas acentuado dos componentes, enquanto
das válvulas. que uma folga insuficiente gera perda de
compressão e consequente queda de
potência do motor.
T 212
dicionário
técnico
ilustrado

TURBINA
Parte integrante do turbocompressor. É uma roda munida de palhetas, em forma de caracol
e alojada em uma carcaça, que ao receber os gases de escapamento vindos do motor, gira
em alta rotação. A turbina aciona o compressor, que fornece sobrealimentação ao motor.
A turbina é chamada parte quente ou de carcaça quente do turbocompressor.

TURBINA DE GEOMETRIA VARIÁVEL


Ver turbocompressor de geometria variável.

TURBO
Ver turbocompressor.

TURBOCOMPRESSOR
Composto basicamente por uma tur-
bina e um compressor envoltos em
carcaças e unidos por um mesmo eixo,
o turbocompressor fornece sobrea-
limentação ao motor. Sem a neces-
sidade de aumentar a cilindrada des-
te, contribui para gerar mais potência e
torque e diminuir o consumo. O maior
atributo do turbocompressor é aprovei-
tar energia que seria desperdiçada (os
gases de escapamento) em trabalho
útil. O termo “turbo”, popularmente usa-
do, pode se referir ao turbocompressor
em si ou a um veículo equipado com
turbocompressor.
T 213
dicionário
técnico
ilustrado

TURBOCOMPRESSOR DE GEOMETRIA VARIÁVEL


Conhecido também por TGV, é um tipo de turbocompressor em que as palhetas no interior
da carcaça da turbina variam de posição mediante controle eletrônico, assim melhorando a
performance da turbina em toda a sua faixa de rotação. A movimentação das palhetas se dá
usualmente por uma haste acionada por pressão ou por um motor elétrico.

TWI
Sigla em inglês para Tread Wear Indicator, Indicador de Desgaste da Banda dos Pneus. É um
relevo disposto na banda de rodagem do pneu que ao ser ultrapassado pelo desgaste natural
da banda, em qualquer profundidade, indica a necessidade da troca dos pneus sob pena de
apreensão do veículo. Os relevos têm altura de 1,6 milímetros, o que corresponde a mínima
altura legal do sulco. O TWI é universalmente obrigatório em todos os pneus.

TWIN SPARK
Duas centelhas, tradução livre do inglês.
Indica um motor que utiliza duas velas
de ignição por cilindro.
V 214
dicionário
técnico
ilustrado

VÁLVULA
Dispositivo que regula o fluxo de um fluido,
bloqueando ou permitindo a sua passagem
de modo parcial ou completo. As válvulas
mais comuns são a do tipo unidirecional,
que permitem a passagem de um gás ou
líquido apenas em um sentido.

VÁLVULA
ANTIRREFLUXO
DE COMBUSTÍVEL
Dispositivo de segurança passiva pre-
sente em alguns modelos, que impede
o escoamento do combustível pela linha
de alimentação do veículo após este
sofrer um acidente. Em outras palavras,
a válvula antirrefluxo retém o combustível
no tanque, impedindo que este vaze
em algum ponto danificado da linha de
alimentação tanque-motor.

VÁLVULA DE
ADMISSÃO
Válvula em forma de tulipa, instalada no
cabeçote do motor de quatro tempos,
que controla a admissão do ar ou da
mistura ar-combustível para o cilindro.

VÁLVULA DE ALÍVIO
Regula e limita a sobrealimentação gerada pelo turbocompressor. Quando a pressão atinge
um valor determinado, a válvula de alívio desvia os gases da turbina para o sistema de escape.
É também conhecida por wastegate.
V 215
dicionário
técnico
ilustrado

VÁLVULA DE ESCAPAMENTO
Válvula em forma de tulipa, instalada no cabeçote do motor de quatro tempos, que controla
a saída dos gases queimados do cilindro.

VÁLVULA
TERMOSTÁTICA
Tipo de válvula que faz o fluido circu-
lante presente no circuito tomar percur-
sos diferentes em função da temperatu-
ra desse fluido. Nos veículos, a válvula
termostática é usada no sistema de ar-
refecimento do motor: com ele em fun-
cionamento e frio, a válvula termostática
impede a passagem do líquido refrige-
rante pelo radiador, o que faz o motor
se aquecer mais rapidamente. A partir
de cerca de 70º C, a válvula termostáti-
ca se abre para que o fluido refrigerante
passe pelo radiador e controle adequa-
damente a temperatura do propulsor. As
válvulas termostáticas mais modernas já
trabalham com controle eletrônico.

VARIADOR DE FASE
Ver comando de válvulas variável.

VEÍCULO BICOMBUSTÍVEL
Veículo que funciona com dois tipos diferentes de combustíveis, mas usando apenas um
tipo por vez. Assim, os veículos bicombustíveis têm dois reservatórios separados para
armazenamento dos combustíveis. O termo é erroneamente aplicado aos veículos flex,
que podem rodar com tipos diferentes de combustível misturados e que só possuem um
tanque de armazenamento.
V 216
dicionário
técnico
ilustrado

VEÍCULO ELÉTRICO
Automóvel que utiliza um ou mais motores elétricos para acionar as rodas motrizes supridos
por baterias. São recarregados por uma fonte de energia elétrica externa - uma tomada, por
exemplo. Os veículos elétricos têm alta eficiência energética e baixa ou nenhuma emissão
de poluentes e ruídos.

VEÍCULO FLEX
Também chamado de veículo flexível em combustível, é um veículo capaz de funcionar com
gasolina, etanol etílico hidratado ou uma mistura desses dois combustíveis em qualquer
proporção. É popularmente chamado de veículo bicombustível, mas o termo, tecnicamente
falando, não é adequado. Veja também veículo bicombustível.
V 217
dicionário
técnico
ilustrado

VEÍCULO HÍBRIDO
Veículo que utiliza um motor a combustão e outro elétrico que, dependendo da situação,
trabalham em conjunto ou separadamente para a propulsão. É usual que, em velocidades
baixas, como as experimentadas nos centros urbanos, seja utilizado apenas o motor
elétrico. O motor a combustão passa a atuar em conjunto com o motor elétrico quando é
necessário maior desempenho do veículo, podendo também atuar de forma exclusiva, sem
a combinação, quando há pouca carga nas baterias de alimentação do propulsor elétrico.
Uma evolução do veículo híbrido é o chamado “veículo híbrido de tomada”, cuja bateria
pode ser carregada via tomada elétrica.

VEÍCULO UTILITÁRIO ESPORTIVO


Ver SUV.

VELA DE IGNIÇÃO
Peça que transforma, por meio do
seu eletrodo positivo e negativo, a alta
tensão gerada da bobina de ignição em
centelha. Composta basicamente pelos
eletrodos incorporados a um corpo de
aço revestido por cerâmica, a vela é
fixada no cabeçote e pode ser do tipo
fria, que dissipa melhor o calor gerado
pela combustão, ou quente, que retém
mais tal calor. É bom lembrar que as
velas de ignição não são usadas nos
motores diesel.
V 218
dicionário
técnico
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VELA DE
PREAQUECIMENTO
É usada nos motores diesel que con-
tam com injeção direta para garantir
partidas a frio. A vela de preaquecimento
é capaz de atingir temperaturas elevadas
em um curto espaço de tempo, permitin-
do que o diesel emitido pelo injetor se
vaporize rapidamente e queime quando
se mistura ao ar. Geralmente, há uma
para cada cilindro.

VENTILADOR
Também chamado de ventoinha, é uma hélice que visa aumentar o fluxo de ar pelo radiador.
Entra em funcionamento de forma automática quando o líquido do sistema de arrefecimento
atinge determinada temperatura. É comum notar o ventilador em funcionamento quando o
veículo está parado com o motor em funcionamento ou no tráfego pesado.

VENTOINHA
Ver ventilador.
V 219
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técnico
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VIDRO LAMINADO
É formado por duas lâminas de vidro intercaladas por uma película de plástico. Ao sofrer um
golpe, o vidro laminado não se estilhaça devido à película plástica que une as duas lâminas
de vidro - ele apenas trinca. É um componente de segurança, obrigatório em todos os para-
brisas dos veículos nacionais e importados comercializados no Brasil.

VIN
Sigla em inglês de Vehicle Identification Number, Número de Identificação do Veículo. Ver
numeração de chassi.

1 2 3 4 5 6 7

9BD17146232237697
1 - 9 • América do Sul
2 - B • Brasil
3 - D • Identificação do fabricante
4 - 171 • Veículo
5 - 462 • Motorização, alimentação e modelo
6 - 3 • Ano de fabricação
7 - 2237697 • Número sequencial de montagem
V 220
dicionário
técnico
ilustrado

VIRABREQUIM
Eixo que transforma o movimento retilí-
neo dos pistões em movimento circular. É
composto por um conjunto de manivelas,
nas quais são fixadas as bielas. É um dos
principais componentes do motor, res-
ponsável por enviar a força motriz produ-
zida ao câmbio. O virabrequim também é
chamado de árvore de manivelas.

VISCOSIDADE VOLANTE DO MOTOR


Resistência apresentada por um fluido É instalado em uma das extremidades
ao escoar. Quanto maior a viscosidade do virabrequim para transferir a força
de um óleo, maior a sua resistência ao produzida pelo motor à transmissão,
escoamento. através do platô e disco da embreagem.
O volante do motor, devido à sua grande
massa, acumula energia do movimento
que é usada para movimentar o motor nos
ciclos de admissão, compressão e
escapamento nas baixas rotações.

VVT
Sigla de Variable Valve Timing, Comando Variável de Válvulas. Ver comando variável
de válvulas.
W 221
dicionário
técnico
ilustrado

WASTEGATE
Palavra em inglês que pode ser traduzida como “despejo”. Ver válvula de alívio.

WINDOWBAG
Também chamado de airbag de cortina ou de janela, é uma bolsa inflável instalada sob a
formação do teto, que percorre a coluna dianteira até a coluna traseira do veículo. Visa
proteger principalmente a cabeça dos ocupantes dianteiros e traseiros nos casos de colisão
lateral e capotamento.

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