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Caderno de Questões

Bimestre Disciplina Turmas Período Data da prova P 21022


1.o Física – Termologia 2.o Exa M 09/04/2012
Questões Testes Páginas Professor(es)
5 10 10 Borella/Flávio
Verifique cuidadosamente se sua prova atende aos dados acima e, em caso negativo, solicite, imediatamente,
outro exemplar. Não serão aceitas reclamações posteriores.

Aluno(a) Turma N.o

Nota Professor Assinatura do Professor

Instruções:

1. Não é permitida a consulta de qualquer tipo de anotação.


2. Não é permitido o uso de calculadoras.
3. As respostas às questões devem ser apresentadas no espaço a elas reservado na folha de respostas,
com as respostas a tinta e quando for o caso, as grandezas devem ser seguidas das respectivas
unidades.
4. Questões que não apresentarem resolução (raciocínio e os cálculos) não serão consideradas.
5. No gabarito de testes, o teste que apresentar rasura não será considerado.

Boa prova!
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Parte I: Questões (valor: 6,0)


01. (valor: 1,0) Uma barra de comprimento L = 50 m, feita de um material X, sofre variação de temperatura
de 20°C, e seu comprimento varia em 0,01m. Considere duas barras do mesmo material X, fixas nas
extremidades A e B, e de mesmo comprimento L, posicionadas, uma em frente à outra, separadas por
uma distância d = 1 cm
(veja a figura).

Admitindo-se que cada barra cresça de forma homogênea:

a. (valor: 0,5) Determine o coeficiente de dilatação térmica linear do material X;


b. (valor: 0,5) Determine a variação de temperatura necessária para que a distância d, entre elas, se anule.
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02. (valor: 1,5) A determinação da longitude ao longo de viagens marítimas é feita pela comparação entre
a hora local e a hora no porto de origem. Portanto, é necessário que se tenha, no navio, um relógio
que seja ajustado antes de zarpar e marque, precisamente, ao longo de toda a viagem, a hora do
porto de origem. Os relógios de pêndulo daquela época não serviam a esse propósito, pois o seu
funcionamento sofria influência de muitos fatores, inclusive das variações de temperatura, devido à
dilatação e à contração da haste do pêndulo.
A longitude pôde finalmente ser determinada através de um relógio, no qual o problema das variações
de temperatura foi resolvido com a utilização de tiras de comprimentos diferentes feitas de materiais
de coeficientes de dilatação diferentes.

Com base nesse mesmo princípio físico, considere um conjunto formado por duas barras de
comprimento L1 = 10,00 cm e L2 = 15,00 cm fixadas em uma das extremidades, inicialmente submetido
à temperatura T0. Supondo que o conjunto tenha sua temperatura aumentada para T = T0 + DT,
determine:
a. (valor: 0,5) a relação entre os coeficientes de dilatação linear, a1 e a2, das barras, para a qual a
distância D = 5,00 cm não se altera com a variação de temperatura;

b. (valor: 1,0) nas condições expostas no item "a", o valor de a1, em °F–1, se para um aumento de
temperatura de 40K, a barra 2 dilata-se 0,25mm ?
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03. (valor: 1,5) Deseja-se acoplar um eixo cilíndrico a uma roda com um orifício circular. Entretanto, como
a área da seção transversal do eixo é 2,0 % maior que a do orifício, decide-se resfriar o eixo e aquecer
a roda. O eixo e a roda estão inicialmente à temperatura de 30 °C. Resfriando-se o eixo para –20 °C,
calcule o acréscimo mínimo de temperatura da roda para que seja possível fazer o acoplamento. O
eixo e a roda são de alumínio, que tem coeficiente de dilatação superficial de 5,0.10–5 °C–1.

04. (valor: 1,0) A figura esquematiza as leituras nas situações inicial e final do líquido contido em uma
proveta, quando o conjunto é aquecido de 0°C a 100°C. O coeficiente de dilatação volumétrica do
líquido é 180.10–6 °C -1.

a. (valor: 0,5) Determine o volume do líquido a 100°C em mililitros.


b. (valor: 0,5) Determine o coeficiente de dilatação volumétrica do vidro, em°C -1.
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05. (valor: 1,0) Um termômetro foi construído com um vidro de coeficiente de dilatação térmica desprezível.
O termômetro possui um bulbo de volume igual a 1 cm3 a –38°C, que foi totalmente preenchido com
mercúrio nessa temperatura. O coeficiente de dilatação térmica volumétrica do mercúrio é 1,8.10–4 °C -1.
O tubo capilar do termômetro têm área de secção transversal igual a 0,4mm2 e utiliza como grandeza
termométrica a altura da coluna de mercúrio (h) medida em relação ao bulbo.

a. (valor: 0,5) Determine a função termométrica para este termômetro, considerando h em mm e


temperatura em °C.
b. (valor: 0,5) As distâncias entre duas divisões sucessivas, se o termômetro for graduado em em graus
Celsius, com divisões de 1°C.

Parte II: Testes (valor: 4,0)


01. Uma barra metálica de um material experimental, à temperatura TA, tem comprimento LA. Quando essa
barra é aquecida à temperatura TB, sendo TB > TA, tem comprimento LB = 1,331 LA. Sabe-se que a cada
aumento de temperatura de 20K, a barra aumenta seu comprimento em 10%. Então, é correto afirmar
que a diferença de temperatura TB – TA é

a. 55 K
b. 50 K
c. 65 K
d. 60 K
e. 66 K
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02. Duas barras metálicas A e B de um mesmo material e a uma mesma temperatura inicial têm
comprimento L0A e L0B = 3 L0A. A seguir, varia-se a temperatura da barra A de DTA, o que faz a barra
A sofrer uma variação de dilatação DLA. Para que a barra B sofra a mesma variação de comprimento
da barra A, deve-se variar a temperatura da barra B, DTB de
a. 3 DTA
1
b. DTA
3
c. DTA

1
d. DTA
2
2
e. DTA
3

03. Um ferreiro deseja colocar um anel de aço ao redor de uma roda de madeira de 1,200 m de diâmetro.
O diâmetro interno do anel de aço é 1,198 m. Sem o anel ambos estão inicialmente à temperatura
ambiente de 28 ºC. A que temperatura é necessário aquecer o anel de aço para que ele encaixe
exatamente na roda de madeira? Considere a = 1,1 x 10–5 ºC–1 para o aço.
a. 180 °C .
b. 190 °C.
c. 290 °C.
d. 480 °C.
e. 500 °C.

04. Para a resolução deste teste considere:


I. Coeficiente de dilatação linear do vidro: avidro = 1,0 ×10–5 °C–1
II. Coeficiente de dilatação volumétrica do mercúrio: gHg= 0,20 ×10–3 °C–1
Um recipiente cilíndrico, de vidro, de 500ml está completamente cheio de mercúrio, a temperatura de
22ºC. Esse conjunto foi colocado em um freezer a –18 ºC e, após atingir o equilíbrio térmico,
verificou-se um
a. transbordamento de 3,4ml de mercúrio.
b. transbordamento de 3,8ml de mercúrio.
c. espaço vazio de 3,4ml no recipiente.
d. espaço vazio de 3,8ml no recipiente.
e. espaço vazio de 4.0cm3.

05. Considere uma garrafa de vidro totalmente cheia com água, hermeticamente fechada, submetida a
alterações de temperatura. Nesse contexto, assinale o que for correto.
a. Diminuindo a temperatura do sistema, desde que a água permaneça líquida, o volume da água
diminui em relação ao volume da garrafa, criando um espaço vazio no seu interior.
b. Se a variação de temperatura for de 15 ºC para 4ºC a densidade da água diminui.
c. Aquecido o sistema, o volume interno da garrafa aumenta, enquanto que o volume de água
também aumenta.
d. Aquecido o sistema, o volume interno da garrafa aumenta, enquanto que o volume de água
permanece o mesmo.
e. Aquecido o sistema, sendo o coeficiente de dilatação volumétrica da água menor que o coeficiente
de dilatação volumétrica do vidro, o volume da água diminui em relação ao volume da garrafa,
criando um espaço vazio no seu interior, cuja medida fornecerá a dilatação aparente da água.
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06. A lâmina bimetálica da figura abaixo é feita de cobre (µ = 1,4.10–5 ºC–1) e de alumínio
(µ = 2,4.10–5 ºC–1). Uma das partes não pode deslizar sobre a outra e o sistema está engastado numa
parede.

Se na temperatura ambiente (27 ºC) ela é horizontal, a afirmativa correta sobre o comportamento da
lâmina (µ é o coeficiente de dilatação linear) é:
a. Sempre se curva para baixo quando muda a temperatura.
b. Sempre se curva para cima quando muda a temperatura.
c. Curva-se para cima se q > 27 ºC e para baixo se q < 27 ºC.
d. Curva-se para baixo se q > 27 ºC e para cima de q < 27 ºC.
e. Somente se curva se q > 27 ºC.

07. Durante uma ação de fiscalização em postos de combustíveis, foi encontrado um mecanismo
inusitado para enganar o consumidor. Durante o inverno, o responsável por um posto de combustível
compra álcool por R$ 0,50/litro, a uma temperatura de 5 °C. Para revender o líquido aos motoristas,
instalou um mecanismo na bomba de combustível para aquecê-lo, para que atinja a temperatura de
35 °C, sendo o litro de álcool revendido a R$ 1,60. Diariamente o posto compra 20 mil litros de álcool
a 5 ºC e os revende. Com relação à situação hipotética descrita no texto e dado que o coeficiente de
dilatação volumétrica do álcool é de 1×10–3 ºC–1, desprezando-se o custo da energia gasta no
aquecimento do combustível, o ganho financeiro que o dono do posto teria obtido devido ao
aquecimento do álcool após uma semana de vendas estaria entre
a. R$ 500,00 e R$ 1.000,00.
b. R$ 1.050,00 e R$ 1.250,00.
c R$ 4.000,00 e R$ 5.000,00.
d. R$ 6.000,00 e R$ 6.900,00.
e. R$ 7.000,00 e R$ 7.950,00.

08. Para ilustrar a dilatação dos corpos, um grupo de


estudantes apresenta, em uma feira de ciências, o
instrumento esquematizado na figura ao lado. Nessa
montagem, uma barra de alumínio com 30cm de
comprimento está apoiada sobre dois suportes, tendo uma
extremidade presa ao ponto inferior do ponteiro indicador e
a outra encostada num anteparo fixo. O ponteiro pode
girar livremente em torno do ponto O, sendo que o
comprimento de sua parte superior é 10cm e, o da inferior, 2cm. Se a barra de alumínio, inicialmente à
temperatura de 25 ºC, for aquecida a 225 ºC, o deslocamento da extremidade superior do ponteiro será,
aproximadamente, de
Note e adote: Coeficiente de dilatação linear do alumínio: 2×10–5 °C–1
a. 1 mm.
b. 3 mm.
c. 6 mm.
d. 12 mm.
e. 30 mm.
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09. As figuras mostram as variações do volume V dos corpos A e B, C e D e E e F em função da


temperatura T.

Nessas situações, analise as afirmativas a seguir.


I. A situação I pode ocorrer para dois sólidos de mesmo material.
II. A situação II somente pode ocorrer se o coeficiente de dilatação de D for maior que o dobro do
coeficiente de dilatação de C.
III. A situação III somente ocorre se o coeficiente de dilatação de E for maior que o de F.

Pode-se afirmar que somente


a. I é correta.
b. II é correta.
c. III é correta.
d. I e II são corretas.
e. II e III são corretas.

10. Considere uma arruela de metal com raio interno r0 e raio externo R0,
em temperatura ambiente, tal como representado na figura abaixo.
Quando aquecida a uma temperatura de 200 ºC, verifica-se que:
a. o raio interno r0 e o raio externo R0 aumentam.
b. o raio interno r0 fica constante e o raio externo R0 aumenta.
c. o raio interno r0 diminui e o raio externo R0 aumenta.
d. o raio interno r0 diminui e o raio externo R0 fica constante.
e. o raio interno r0 aumenta e o raio externo R0 fica constante.
Folha de Respostas
Bimestre Disciplina Data da prova P 21022
1.o Física – Termologia 09/04/2012 p9
Aluno(a) Turma N.o

Nota Professor Assinatura do Professor

Parte I: Questões (valor: 6,0)


01. (valor: 1,0)
a. (valor: 0,5) b. (valor: 0,5)

Respostas: a. a = °C –1 b. Dq = °C

02. (valor: 1,5)


a. (valor: 0,5) b. (valor: 1,0)

a1
Respostas: a. = b. a1 = °F –1
a2

03. (valor: 1,5)

Resposta: Dq = °C
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p 10

04. (valor: 1,0)


a. (valor: 0,5) b. (valor: 0,5)

Resposta: a. VLíquido = ml b. gLíquido= °C –1

05. (valor: 1,0)


a. (valor: 0,5) b. (valor: 0,5)

Resposta: a. q = b. d = mm
(h em mm; q em °C)

Parte II: Testes (valor: 4,0)


Quadro de Respostas
Obs.: 1. Assinalar com X, a tinta, a resposta que julgar correta.
2. Rasura = Anulação.

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
a
b
c
d
e
P 21022G
2.o Exa
Física – Termologia
Borella/Flávio
09/04/2012

Parte I: Questões (valor: 6,0)

01. (valor: 1,0)


DL 0,01
a. (valor: 0,5) a = Þa=
L 0 Dq 50 × 20

a = 1 × 10–5 °C–1

b. (valor: 0,5) Para que a distância entre as barras se anule, uma barra deve dilatar-se d/2.
1
DL = aL0Dq Þ = 1 × 10–5 × 50 × 102 × Dq
2
Dq = 10°C

02. (valor: 1,5)

a. (valor: 0,5) DL1 = DL2


a1L01Dq = a2L02Dq
a1L01 = a2L02
a L
\ 1 = 02
a2 L 01
Sendo L01 = 10,00 cm e L02 = 15,00 cm vem:
a1
= 1,50
a2

b. (valor: 1,0) As dilatações das barras são iguais e uma variação de temperatura em kelvin é igual a uma
variação de temperatura em graus Celsius, então:
DL1 = DL2 = 0,25 mm DT1 = DqC = 40 e DqF = 1,8 × DqC = 72°F
DL 1 0,25 mm
a1 = Þa= Þ a = 3,47 × 10–5 °F–1
L 01Dq 100 mm 72° F

03. (valor: 1,5) A área após a dilatação superficial é obtida pela relação: A = A0 (1 + bDq). Como as áreas
finais terão que ser iguais: Aeixo = Aorif

1,02 A0 [(1 + 5 × 10–5) (– 50)] = A0 (1 + 5 × 10–5 DT)


1,02 – 2,55 × 10–3 = 1 + 5 × 10–5 DT
0,02 – 2,55 × 10 –3
DT =
5 ×10 –3
DT = 349 °C.
04. (valor: 1,0)

a. (valor: 0,5) Supondo que a 0°C a indicação da proveta é correta, teremos a 100°C:
Vlíquido = V0 (1 + gDq)
Vlíquido = 100 (1 + 180 × 10–6 × 100
Vlíquido = 100 + 100 × 180 × 10–6 × 100
Vlíquido = 100 + 1,80
Vlíquido = 101,80 mL

b. (valor: 0,5) A leitura no final indica que o volume do líquido (101,8 mL) está ocupando o volume que
era de 101,5 mL da proveta no início. Ou seja, 101,5 mL da proveta dilataram-se e transformaram-se
em 101,8 mL. Assim:
Vcavidade = V0 (1 + gproveta Dq)
101,8 = 101,5 (1 + gproveta × 100)
0,3 = 101,5 × gproveta × 100
3 × 10 –1
gproveta =
1,015 × 10 4
gproveta = 2,96 × 10–5 °C–1
Se considerarmos os algarismos significativos, podemos escrever:
gproveta = 3 × 10–5 °C–1

05. (valor: 1,0)

a. (valor: 0,5) Sendo A a área do capilar, vem:


DVlíquido = glíquido × V0 × Dq
A × DHlíquido = glíquido × V0 × Dq
0,4 × (H – 0) = 1,80 × 10–4 × 1000 × [q – (– 38)]
20
\q= H – 38
9

b. (valor: 0,5) Do item a decorre que:


20
q2 = H2 – 38
9
20
q1 = H1 – 38
9
Subtraindo membro a membro:
20
Dq = DH
9
Se Dq = 1°C vem DH = 0,45 mm

2
Parte II: Testes (valor: 4,0)

01. e
02. b
03. a
04. c
05. e
06. d
07. d
08. c
09. b
10. a

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