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Do som...

...Ao tom...

Ana Marcatto
Bárbara M. Lima
Enrique Jamir
Maria Elisa
CÁPITULO 1

MUSICALIDADE
FUNCIONAMENTO
DOS OUVIDOS
Musicalidade
Os animais não produzem música, a fala,
apesar de musical não é música.
“Toquem uma valsa para um peixinho dourado e observem o que
acontece. Nada. O ouvido dele pode sentir todas as frequências
essenciais e seu cérebro, provavelmente, começa a juntar as notas
individualmente, da mesma maneira como o nosso. Mas duas
notas em sequência são registradas como dois acontecimentos
inteiramente separados, na vida do peixinho dourado. Ele não é
esperto o suficiente para detectar a relação entre as notas e,
assim, encontra apenas sons casuais. Onde encontramos inícios
de melodia, o peixinho dourado encontra falta de relação,
barulho.” p.23 -
“Somos todos, em graus variados, surdos para alguns
gêneros musicais” p.24
Funcionamento dos
ouvidos
Recepção e
condução do
som
Conversão
em sinais
elétricos
Encaminha os sinais
pelos nervos auditivos
Decodificação
pelo cérebro
(tálamo)
Processamento
do som
CÁPITULO 2

O que é o Os harmônicos Ressonância,


Como o cérebro
tom? e a forma com Altura e a
ouve os tons?
Uma breve a qual o ouvido evolução dos
explicação humano é instrumentos
sobre o tom e capaz de musicais
o modo com percebê-los. através da
o qual ele história
funciona
O que é tom?
É possível definir o tom como um conjunto de sons
musicais, formados a partir de modelos particulares de
som , que são produzidos através da vibração de certas
formas simples.
Essas formas dificilmente ocorrem de modo natural, sendo
necessárias formas simples como cordas, tubos e gongos, que
fazem belos sons por vibrarem de maneiras simples.
A

Um exemplo a ser analisado para compreender o


funcionamento do tom, é o da corda de violão;
Quando dedilhada, a corda inteira é capaz de
vibrar para frente e para trás, em uma sequência
de aproximadamente 100 ciclos por segundo;
Ao dividir a corda em duas, os segmentos vibram
em uma frequência que corresponde duas vezes
a da corda inteira;
A divisão em três triplica, em quatro quadruplica, e
assim por diante...
Extensões mais curtas de corda dão frequências
mais elevadas;
Esse fenômeno não ocorre de forma intuitiva;
Mesmo a corda não dividida produz as frequências
mais altas, embora em intensidade mais baixa que a
que a frequência fundamental da corda.
Harmônicos
Sons de frequência mais alta: Harmônicos ou consonantes ;
Em muitos instrumentos musicais, o primeiro som harmônico tem
uma intensidade equivalente a menos da metade do fundamental;
Sons harmônicos subsequentes são ainda mais suaves que o
primeiro som harmônico;
Com isso, tendemos a identificar o tom pelo seu componente mais
alto e pelo mais baixo;
Em uma corda ideal, poderiam ser produzidos infinitos sons
harmônicos. Entretanto, a maioria dos sons musicais tem 20 sons
harmônicos, dos quais os mais altos são muito fracos para serem
audíveis;
Timbres diferentes, instensidades de sons harmônicos diferentes;
O tom é resultado dos sons arrumados num padrão organizado de
sons harmônicos;
Relação aritmética organizada, visto que os tons agradam nossos
ouvidos de forma que os sons de frequência única não conseguem.
Ressonância
A música vive e morre através da ressonância;
Está relacionada com as frequências ressonantes
dos objetos;
Frequências ressonantes são sustentadas;
Ressonâncias podem variar de acordo com vários
fatores;
Material, tamanho, forma...
A ressonância é essencial para a música;
Ondas de som são amplificadas quando suas
pulsações combinam com uma das frequências
ressonantes do objeto, ou seja, são alteradas pela
ressonância;
Diante disso, é possível criar classificações para
todos os instrumentos musicais;
Percussivos
Possuem ressoadores ou simplesmente são
ressoadores. Exemplos: Carrilhões, xilofones,
tambores...
A membrana do tambor estende-se em duas
dimensões e vibra de muitas maneiras.
Cordas
Os sons são produzidos das cordas esticadas em
uma caixa de ressonância. Exemplos: Violino,
Violoncelo, Violão...
Em instrumentos de cordas friccionadas, o arco
possui uma camada de resina pegajosa, de modo que
esta agarra e deforma a corda, , determinando o
percentual com o qual a corda vibra.
Sopros
O som é produzido a partir de uma coluna de ar com
pressão mais elevada que o ar do lado de fora.
Exemplos: Flauta, oboé...
As forças relativas dos vários sons harmônicos
variam de acordo com a forma da coluna de ar.
Voz
Todos nós dominamos as cordas vocais;
Para que a voz exista, é necessário o uso das
câmaras de ressonância formadas pela
garganta, boca e passagens nasais;
Ressonância continuamente alterada pelos
movimentos de laringe.
Altura
Relacionada com a intensidade dos sons projetados pelos
instrumentos ou pela voz;
Intensidade que é medida em decibéis;
De zero a 150 decibéis;
Os decibéis medem apenas a pressão das ondas de som,
não a interpretação que o cérebro dá a altura;
Nossos ouvidos possuem maior sensibilidade para os tons
mais altos;
Física dos instrumentos, que combina com a
biologia dos ouvidos;
A altura é a menos flexível dimensão da música,
tendo a maior parte das músicas antigas e
populares a manutenção do volume do início ao
fim.
Músicas artística dos séculos XIX e XX nas quais
os compositores exploram sutis matizes de altura.
A evolução dos instrumentos
Uma árvore evolutiva que pode ser aplicada aos
instrumentos;
Mudam ou deixam de ser utilizados de acordo com as
características do contexto;
O ambiente no qual o instrumento está revela a manutenção
ou descarte desse modelo, podendo também estar ligado a
questões econômicas;
Seleção Natural dos instrumentos.
Como o cérebro ouve os tons
O nosso cérebro é capaz de combinar sons harmônicos relacionados e de
percebê-los em tons individuais;
“ A longa jornada da cóclea para o cérebro termina numa pequena
extensão de córtex chamada córtex auditivo básico,3 situado no lobo
temporal, em ambos os lados do cérebro. Essa área está, em parte,
representada na Figura 2.2, junto com o resto do que se acha na
superfície interna do lobo temporal.” (Jourdain, 1998, p. 81)
O cérebro é estimulado em várias regiões quando entra em contato com a
música;
Como os neurônios das outras partes do cérebro, os neurônios auditivos,
em sua maioria, são constantemente estimulados, mesmo em meio ao
silêncio. O mais significativo são as mudanças nos percentuais de
estimulação do pano de fundo. Após um mero centésimo de segundo, os
neurônios já começam a responder a um som. Alguns respondem a
informação de freqüência bruta. Mas a maioria está preocupada com
mudanças de som, acendendo-se apenas quando a freqüência ou a
intensidade deslizam para cima ou para baixo.Outros neurônios só se
tornam ativos quando um som se repete em determinado percentual.
(Jourdain, 1998, p. 83)
Dinâmica
Parasaurolophus
Para que serve?
Para que serve?
Hipóteses já
descartadas
Alfred Sherwood Romer propôs que
servisse como um snorkel;
Martin Wilfarth: um tubo respiratório
ou para coleta de alimentos;
Outros: Reservatório de ar,
Segurança para os pulmões, etc
David B. Weishampel
Em 1981, sugeriu que os Parasaurolophus emitia
ruídos variando entre as frequências de 55 e 720 Hz

Obs.: Recebeu o PhD em Geologia pela Universidade


da Pensilvânia no mesmo ano (1981) (?)

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