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CAPA

INDICE
INTRODUÇÃO:

O presente trabalho de pesquisa pretende abordar a vida e as


descobertas do engenheiro físico e químico italiano Alessandro
Giuseppe Antonio Anestásio Volta, conhecido por ter sido pioneiro
nos ramos da eletricidade e potência e principalmente pela
invenção da pilha.
Devido ao seu contributo para a ciência, de modo particular
para a física, Volta foi galardoado com diversos prémios.
Este trabalho foi elaborado a nível académico através diversos
meios de pesquisa e tem como intuito aumentar o conhecimento
dos alunos quanto a personalidades de física.

Desenvolvimento:
 Quem foi?

Alessandro Volta, como é mundialmente conhecido, nasceu a 18


de fevereiro de 1745 em Como, que pertencia ao então denominado
reino Lombardo-Venêto, atual região da Lombardia, que na altura
integrava não a Itália, mas sim a Áustria, e faleceu aos 82 anos a 5
de março, no mesmo local.
Para responder à questão sobre “como se tornou ele físico?”,
temos que recuar à sua infância.
Devido à distância temporal, pouco de concreto se sabe acerca
de Alessandro quando criança. De acordo com os registos mais
fidedignos, ele começou a falar quando tinha 4 anos e aos 6 foi
colocado numa escola jesuíta. A sua curiosidade e o seu gosto pelo
conhecimento levaram-no a estudar como autodidata, apenas com
a ajuda de um mentor, e assim, Volta aprendeu sozinho Física,
Matemática, Latim, Francês, Alemão e Inglês e mesmo não tendo
um diploma conseguiu um emprego como professor universitário.

 Vida profissional

No ano de 1774 Alessandro começou a lecionar Física na


Escola Real de Como onde permaneceu como professor até 1779.
Foi durante essa época que se começou a focar mais no tema da
eletricidade, tendo no ano de 1775 aperfeiçoado o eletróforo, um
aparelho inventado por Johan Carl Wilcke que permitia gerar
eletricidade estática.

Eletróforo, representação

Em 1776 criou uma das suas primeiras invenções, o eudiómetro,


um aparelho que por meio de uma descarga elétrica causava a
reação entre dois compostos gasosos e ainda isolou o gás metano.
Estes feitos levaram-no, em 1779, a ser nomeado para organizar
o departamento de Física e lecionar na Universidade de Pavia,
Itália, onde permaneceu por 25 anos.

 Invenção da pilha voltaica

Devido à sua incredibilidade quanto a uma publicação sobre


uma experiência realizada em 1781 por um professor da
universidade de Bolonha, Luigi Galvani, que concluiu que quando
amarrava um fio de cobre ao nervo de uma rã morta e os pés do
animal tocavam num disco de ferro, as pernas sem vida contraíam-
se porque tinham “eletricidade animal”, Volta dedicou-se ao estudo
deste fenómeno.
Com os seus estudos, Volta chegou a uma explicação
plausível: as rãs não produzem eletricidade própria e que a
eletricidade animal não existe, os metais utilizados na conexão dos
nervos e músculos da rã é que geravam a eletricidade e as
contrações nos músculos das rãs ocorrem quando há um circuito de
dois metais distintos. Assim, concluiu que qualquer sequência de
condutores diferentes (metálicos ou não) pode gerar efeitos
elétricos. Mesmo assim, para Volta provar a sua teoria, precisava
de encontrar uma forma de detetar algum efeito elétrico sem utilizar
nenhum material orgânico.
Para medir tensões elétricas muito baixas (como percebeu
encontrou na experiência da rã) Volta desenvolveu um condensador
elétrico que utilizou para detetar a fraca tensão elétrica produzida
por um par elétrico, o que o levou a concluir que cada metal ou
substância condutora possui afinidade especifica pela eletricidade.
Assim, um torna-se mais carregado que o outro, e quando
conectados por um condutor húmido, uma fraca corrente
eletricidade passa de um para o outro, de forma constante. Tendo
então Volta conseguido provar a sua hipótese.
Numa tentativa de produzir efeitos elétricos mais fortes, a partir
de pares metálicos, nasceu o que chamaremos de pilha.
Percebendo que uma força eletromotriz é gerada quando dois
metais heterogêneos eram colocados em contato, em 1800 Volta
idealizou a pilha voltaica ao dispor vários discos metálicos
empilhados (tendo determinado, na altura, que os melhores pares
eram o zinco e o cobre), separados por discos de feltro
humedecidos com solução condutora. Observou ainda que ao
aumentar esta sequência a intensidade obtida era proporcional ao
número de pares.
No dia 20 de março de 1800, escreveu uma carta à Sociedade
Real de Londres, descrevendo o que se conhece hoje como pilha
voltaica.
Pilha voltaica, representação

Nos anos que se seguiram à invenção da pilha, a evolução na


área da eletroquímica foi enorme.

 Distinções

Em 1801, o cientista foi convidado por Napoleão Bonaparte para


demonstrar suas pesquisas a cerca da geração de corrente elétrica
por uma bateria, no Instituto de Paris.
Para além disso recebeu a medalha da Légion d’Honneur.
Foi senador do reino da Lombardia.
Em 1810 foi nomeado Conde.
Em 1815, o imperador da Áustria ofereceu-lhe o posto de diretor
da Faculdade de Filosofia de Pádua. Até voltar para a sua terra
natal no ano de 1919 com 74 anos, onde veio a falecer.

medalha da Légion d’Honneur

 Homenagens póstomas

Em 1881, a unidade elétrica fundamental foi nomeada de volt,


em homenagem a Volta.
Volta aparecia nas antigas notas de dez mil liras italianas.
Uma cratera lunar foi batizada com o seu nome.
O legado deixado por Volta também pode ser lembrado através
do memorial do Tempio Voltiano, um museu inaugurado em 1928,
situado na sua cidade natal, Como.

BIBLIOGRAFIA:

 https://www.fq.pt/biografias/volta
 https://www.infopedia.pt/artigos/$alessandro-volta
 https://www.britannica.com/biography/Alessandro-Volta
 https://www.researchgate.net/
 https://www.ebiografia.com/
 https://museuweg.net/
 https://www.fpc.pt/

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