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Ciências

Sumário:
•Um pouco da história da eletricidade
•Átomo e eletrização da matéria
•Estrutura do Átomo

COMPONENTES: Ana Flávia, Assis filho, Maria


Júlia, Marina Morena e Raquel Hadassa
•Um pouco da história da eletricidade

A eletricidade é um fenómeno natural. O ser humano, embora


presencia se desde os primórdios, relâmpagos e raios, não
conhecia aqueles fenômenos. Foi necessário um longo período
para que a espécie humana aumentasse seus conhecimentos e
questionamentos até que iniciasse o estudo sobre a eletricidade, o
que ocorreu na Grécia.

Tales de Mileto: filósofo grego, no século VI a.C. realizou um


experimento esfregando um pedaço de resina fossilizada,
chamada âmbar, na pele de um animal. Ele constatou que, após o
atrito, o âmbar tornava-se capaz de atrair pequenos objetos como
pedaços de palha e pequenas penas. Assim, iniciava-se a
descoberta da carga elétrica.
Embora Tales de Mileto tenha achado que a atração de objetos
pela resina fossilizada consistisse num fenômeno de magnetismo,
ele denominou-o de atração elétrica, por ter utilizado nos seus
estudos o âmbar, que em grego se chama elektron.

William Gilbert: foi um cientista, físico e filósofo que, por volta do


ano de 1600, descobriu que outros tipos de materiais (como o
vidro) apresentavam propriedades similares às do âmbar quando
atritados com seda, por exemplo.
Otto von Guericke: O físico e inventor alemão Otto von Guericke,
que em 1663 construiu uma estrutura representativa da Terra para
estudar fenômenos elétricos. Ele criou um aparato com uma
esfera de metais fundidos contendo enxofre, fixada em um eixo
horizontal com uma manivela para simular o movimento de
rotação do planeta. Observou que ao frear a bola com uma das
mãos, ela adquiria propriedades elétricas devido ao atrito, o que o
levou a descobrir a atração e repulsão elétrica. Com isso, Guericke
inventou a primeira máquina capaz de gerar fagulhas elétricas e o
primeiro gerador eletrostático.
Francis Hauksbee, em 1705, construiu uma máquina que ficou
conhecida como máquina de Hauksbee. Tal máquina era formada
por um bulbo de vidro com uma pequena quantidade de mercúrio
em um ambiente interno próximo ao vácuo.
Usando uma das mãos, era possível rodar o bulbo por uma
manivela. Já a outra mão tocava a esfera,
Causando um atrito, ocasionando em várias e pequenas faíscas
(melhor visíveis em locais escuros).
Esse experimento serviu de base para a criação de lâmpadas de
néon (do dia a dia) e de vapor de mercúrio.

Stephen Gray, em 1729, fez uso da máquina de Hauksbee para


eletrizar um garoto suspenso.
Quando o garoto aproximava a mão das folhas de ouro, elas eram
atraídas pela sua mão. Esse
Experimento foi de destaque para Gray ver que alguns materiais
(como seda) isolavam a eletricidade e outros materiais (como
corpo humano e metais) eram condutores.
Gray concluiu que um corpo neutro podia ser eletrizado se
entrasse em contato com outro corpo
Eletrizado (uma condução ocorre aqui). E foi possível descobrir a
existência de dois tipos de materiais: os condutores e os isolantes.
Charles François de Cisternay Du Fay, publicou em 1735, uma
carta contendo a descrição de dois princípios.
Um afirmava que um corpo eletrizado repelia todos os corpos que
também estavam eletrizados e atraía todos os corpos não
eletrizados. Já o outro trazia a existência de dois tipos de
eletricidades, a
Vítrea (relacionada com o vidro) e a resinosa (relacionada a corpos
resinosos, como o âmbar). Du Fay também afirmava que corpos
com a mesma eletricidade se repeliam e corpos com eletricidades
diferentes se atraíam.
Du Fay analisou os trabalhos realizados por outros cientistas, e se
propôs a refazer alguns experimentos, com pequenas
modificações, trazendo novos resultados, permitindo um
entendimento
Melhor em relação aos fenômenos que usam eletricidade.
Benjamin Franklin, em junho de 1972, fez um experimento usando
uma pipa de papel ligada a um fio de metal. O fio de metal estava
preso a uma chave também de metal, guiada por um fio de seda.
Assim, ele subiu a pipa durante uma tempestade e observou que a
carga elétrica dos raios descia pela invenção.
Pequenas faíscas eram emitidas pela chave, mostrando que a
eletricidade dos raios podia ser
Conduzida pelo dispositivo.
Assim, foi comprovado para comunidade científica
Da época que o raio é uma descarga de corrente elétrica de grande
intensidade, comprovando também a relação entre esse fenômeno
natural e a eletricidade.

Luigi Galvani, percebeu há cerca de 200 anos, que uma rã que


estava repartida ao meio sobre a mesa do seu laboratório, era
capaz de movimentar as pernas se entrasse em contato com a
máquina elétrica colocada perto dela.
As contrações da perna da rã ocorriam quando um bisturi metálico
(um palito de metal, basicamente)
Eletricamente carregado encosta nela. Ele denominou as
contrações ocorridas em rās dissecadas (repartidas) de
“eletricidade animal”.

Alessandro Volta (1745-1827), químico e físico italiano, descobriu


que o movimento das patas das rãs mortas era apenas uma reação
causada pelo contato entre dois metais diferentes nos nervos e
nos músculos do animal. Entretanto, o maior feito de Volta foi a
invenção da pilha elétrica, conhecida pelo nome de pilha voltaica.
Para construí-la, ele empilhou discos alternados de zinco e cobre,
separando-os por pedaços de tecidos embebidos em solução de
ácido sulfúrico.
O resultado foi a produção de uma corrente elétrica sempre que
um fio condutor estivesse ligado aos discos dos metais de zinco
(Zn) e cobre (Cu). O volt, que é a unidade de tensão elétrica,
recebeu esse nome em homenagem a Volta.
- Thomas Edison foi um renomado inventor e empresário norte-
americano.
- Ele patenteou a primeira lâmpada incandescente
comercialmente viável em 1879, revolucionando a iluminação
artificial.
- Além da lâmpada, fez contribuições para o desenvolvimento de
sistemas elétricos e registrou mais de mil patentes em diversos
campos.
- Seu legado inclui um impacto duradouro no mundo moderno,
influenciando a tecnologia elétrica e a indústria do
entretenimento.
Nikola Tesla foi um inventor e engenheiro elétrico conhecido por
suas contribuições revolucionárias para o desenvolvimento da
tecnologia elétrica. Suas principais contribuições incluem o
desenvolvimento do sistema de corrente alternada (CA), a
invenção da Bobina de Tesla, trabalhos em sistemas de energia
sem fio e avanços em motores elétricos e geradores de energia.
Conceito de eletricidade:
A eletricidade é uma forma de energia resultante do movimento de
partículas carregadas eletricamente, como elétrons e prótons. Ela
desempenha um papel fundamental em diversos aspectos da vida
moderna, desde a iluminação e o funcionamento de aparelhos
eletrônicos até a produção industrial e os sistemas
decomunicação. Além disso, é gerada a partir de fontes como
usinas hidrelétricas, termelétricas, nucleares e de energias
renováveis.

•Átomo e a eletrização da matéria


Os átomos são as unidades fundamentais da matéria, compostas
por um núcleo que contém prótons e nêutrons, e uma nuvem de
elétrons ao redor do núcleo. O núcleo do átomo é onde os prótons
e nêutrons estão localizados, sendo os prótons portadores de
carga elétrica positiva.
Já a eletrização da matéria ocorre quando há um desequilíbrio na
distribuição de elétrons, resultando em uma carga positiva ou
negativa. Esse desequilíbrio pode ocorrer por atrito, contato ou
indução.
•Estrutura do átomo
Um átomo é a menor unidade de um elemento químico que
mantém as propriedades desse elemento. Ele é composto por um
núcleo central de prótons e nêutrons, com elétrons orbitando ao
redor. Os átomos são os blocos de construção básicos da matéria.
Na primeira metade do século XX, os cientistas, após
contribuições de diversos outros ao longo da história, chegaram ao
chamado modelo atômico clássico, formado por duas regiões
distintas: o núcleo e a eletrosfera.
Além disso, o átomo é composto por quantidade iguais de prótons
e de elétrons. Assim, é possível dizer que o átomo tem
neutralidade elétrica, ou seja, é eletricamente neutro.
No núcleo, localizam-se as partículas de carga positiva, chamadas
prótons, e as partículas de carga nula, denominadas nêutrons. Os
elétrons, partículas de carga negativa, estão ao redor do núcleo,
em órbitas circulares, em uma região denominada eletrosfera.
Prótons: Partículas subatômicas com carga elétrica positiva,
localizadas no núcleo do átomo, e determinam o tipo de elemento
químico.
Nêutrons: Partículas subatômicas eletricamente neutras, também
encontradas no núcleo do átomo, e contribuem para a estabilidade
do núcleo atômico.
Elétrons: Partículas subatômicas com carga elétrica negativa, que
orbitam em torno do núcleo do átomo em camadas ou níveis de
energia, e estão envolvidos nas interações químicas e na formação
de ligações entre átomos.
Na eletrosfera, os elétrons têm a capacidade de transitarem de um
átomo para outro. O resultado é que um dos átomos perde elétrons
e o outro ganha.
Nessa situação, o átomo deixa de ter a quantidade de prótons igual
à quantidade de elétrons.

Fim.

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