Você está na página 1de 91

Câmara Municipal de Maceió – AL

Regimento Interno

Edição 2020
RESOLUÇÃO Nº 516/91 – REGIMENTO § 2º. A funçã o de fiscalizaçã o
INTERNO externa é exercida com o auxílio do
Tribunal de Contas do Estado,
compreendendo:
RESOLUÇÃO Nº 516/91– REGIMENTO
INTERNO ALTERADO PELA RESOLUÇÃO a) apreciaçã o das contas do
Nº 688/2017. exercício financeiro, apresentadas pelo
Prefeito e pela Mesa da Câ mara;

O Presidente da Câ mara b) acompanhamento das


Municipal de Maceió – AL, no uso das atividades financeiras e orçamentá rias do
atribuiçõ es legais que lhe sã o conferidas Município;
pelo artigo 20, inciso IV, do Regimento
Interno, faz saber que o Plená rio aprovou e c) julgamento da regularidade
ele promulga a seguinte Resoluçã o: das contas dos administradores e demais
responsá veis por bens e valores pú blicos.
TÍTULO I
DA CÂMARA MUNICIPAL CAPÍTULO I § 3º. A Funçã o de Controle é de
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES cará ter político – administrativo e se
exerce sobre o Prefeito, Secretá rios
Municipais, Mesa do Legislativo e
Art. 1º. A Câ mara Municipal de Vereadores e Vereadoras, exceto sobre os
Maceió , Ó rgã o Legislativo do Município, agentes administrativos, sujeitos à açã o
compõ e-se de Vereadoras e Vereadores hierá rquica.
eleitos nas condiçõ es e termos da
legislaçã o vigente, com sede no Edifício § 4º. A Funçã o de
Palá cio Má rio Guimarã es, localizado na Assessoramento consiste em sugerir
Praça Deodoro n° 376, Centro, nesta medidas de interesse pú blico ao
cidade.
executivo, mediante indicaçõ es.
Art. 2º. A Câ mara tem funçõ es
legislativas, exerce atribuiçõ es de
§ 5º. A Funçã o Administrativa é
fiscalizaçã o externa, financeira,
restrita a sua organizaçã o interna, à
orçamentá ria, controle e assessoramento
regulamentaçã o do seu funcionalismo e à
dos Atos do Executivo, pratica atos de sua
estruturaçã o e direçã o de seus serviços
administraçã o interna e é responsá vel pelo
auxiliares.
julgamento das contas de governo e das
contas de gestã o do prefeito com o auxílio
Art. 3º. A Câ mara se reunir-se-
do Tribunal de Contas do Estado de
á , ordinariamente, em sessã o legislativa
Alagoas.
anual, de 15 de fevereiro a 30 de junho
§ 1º. A Funçã o Legislativa
e de 1º de agosto a 15 de dezembro.
consiste em deliberar por meio de
Emenda à Lei Orgâ nica, Leis, Decretos
§ 1º. As reuniõ es marcadas para
Legislativos e Resoluçõ es,
essas datas serã o transferidas para o
Requerimentos e Indicaçõ es sobre todas
primeiro dia ú til subsequente, quando
as maté rias de competê ncia do
recaírem em sá bado, domingo ou
Município, respeitadas as reservas
feriados.
constitucionais da Uniã o e do Estado.
§ 2º. A Sessã o Legislativa nã o
será interrompida sem a aprovaçã o do PROMETO CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO
Projeto de Lei de Diretrizes DA REPÚBLICA, A CONSTITUIÇÃO DO
Orçamentá rias. ESTADO DE ALAGOAS, A LEI
ESTADO DE ALAGOAS ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ
Câmara Municipal de Maceió E O REGIMENTO INTERNO DA
CÂMARA MUNICIPAL, OBSERVAR AS
§ 3º. Comprovada a LEIS, DESEMPENHAR COM RETIDÃO O
impossibilidade de acesso à Sede da MANDATO QUE ME FOI CONFIADO E
Câ mara Municipal ou outra causa que TRABALHAR PELO PROGRESSO DO
impeça a sua utilizaçã o, poderã o ser MUNICÍPIO E PELO BEM- ESTAR DO
realizadas sessõ es em outro local, por POVO MACEIOENSE.
decisã o de maioria absoluta dos
Vereadores.
§ 4º. Na Sede da Câ mara
Municipal nã o se realizarã o atividades § 4º. Prestado o compromisso
estranhas à sua finalidade e somente será pelo Presidente, será procedida a chamada
cedido o Plená rio para manifestaçõ es nominal de cada Vereador, que declarará :
cívicas, culturais ou partidá rias. "Assim prometo".
CAPÍTULO II
DA INSTALAÇÃO E POSSE § 5º. Poderã o fazer uso da
palavra, pelo prazo má ximo de 10 minutos,
Art. 4º. A Câ mara Municipal um representante indicado pelo colegiado
instalar-se-á no primeiro ano de cada e o Presidente dos trabalhos.
Legislatura em Sessã o Solene, § 6º. O Vereador ou Vereadora
independente de nú mero: que nã o tomar posse na Sessã o Prevista
neste artigo deverá fazê -lo no prazo de
§ 1º. Assumirá a Presidê ncia quinze dias, salvo motivo de força maior.
dos trabalhos o ú ltimo Presidente da
Câ mara e na falta deste, sucessivamente § 7º. O compromisso
dentre os Vereadores ou Vereadoras mencionado no § 3º será igualmente
presentes o que haja exercido mais prestado em Sessã o posterior, junto à
recentemente em cará ter efetivo a Vice- Presidê ncia, pelos Vereadores ou
Presidê ncia, a Primeira, a Segunda e a Vereadoras que nã o o tiverem feito na
Terceira Secretaria e na ausê ncia destes ocasiã o pró pria, assim como pelos
a Vereadora ou o Vereador mais votado. suplentes convocados na forma deste
Regimento, os quais serã o conduzidos ao
§ 2º. Aberta a Sessã o, o recinto do Plená rio por uma comissã o de
Presidente convidará um Vereador ou dois Vereadores, quando apresentarã o os
Vereadora de partido diferente, para diplomas à Mesa Diretora.
assumir o cargo de Secretá rio, o qual
recolherá os diplomas e as declaraçõ es de § 8º. Findo o prazo previsto no §
bens dos Vereadores presentes. 6º, nã o tendo o Vereador ou Vereadora
faltoso, justificado a sua ausê ncia à
§ 3º. O Presidente, apó s Sessã o de instalaçã o e posse, deverá a
convidar os Vereadores, as Vereadora se Mesa Diretora oficiar ao Tribunal Regional
os presentes a que se ponham de pé , Eleitoral para a posse de seu suplente.
proferirá o seguinte compromisso:
§ 9º. Uma vez compromissado, é se encontrar na Presidê ncia, assumirá a
o Suplente de Vereador ou de Vereadora direçã o dos trabalhos e, convocar
dispensado de fazê -lo novamente em sessõ es diá rias até que seja eleita a Mesa
posteriores convocaçõ es. Diretora.

§ 10. No ato da posse, os § 4º. Enquanto nã o for eleita a


Vereadores e as Vereadoras deverã o Mesa Diretora, caberá ao Vereador ou
desincompatibilizar-se nos termos da Vereadora citado no pará grafo anterior
Carta Magna e do art. 21 da Lei Orgâ nica, praticar os atos legais da Administraçã o
apresentar declaraçõ es de bens, incluídos da Câ mara Municipal.
os do cô njuge, para transcriçã o em livro
pró prio ou qualquer outro meio de § 5º. A eleiçã o da Mesa Diretora
armazenamento de informaçõ es, resumo da Câ mara Municipal de Maceió que
em ata e divulgaçã o para o conhecimento dirigirá os trabalhos por duas sessõ es
pú blico. legislativas, cuja gestã o se inicia na
mesma data de início da legislatura, será
§ 11. O Presidente fará publicar feita respeitando um intervalo mínimo de
no Diá rio Oficial do Município no dia 40 (quarenta) minutos apó s o té rmino da
imediato, a relaçã o dos Vereadores que solenidade de posse, podendo ser
tomaram posse. reduzido, caso haja garantia de
ESTADO DE ALAGOAS inviolabilidade do plená rio.
Câmara Municipal de Maceió
TÍTULO II DOS VEREADORES
CAPÍTULO I
Art. 5º. Sob a Presidê ncia do
Vereador ou Vereadora na direçã o dos Art. 6º. Os Vereadores e as
trabalhos e observado o disposto no art. Vereadoras empossar-se-ã o pelas suas
6º, passar-se-á à eleiçã o da Mesa presenças à sessã o solene de instalaçã o
Diretora que dirigirá os trabalhos na da Câ mara Municipal, em cada
Câ mara Municipal por 02 (duas) Sessõ es legislatura, na forma do art. 4º.
Legislativas, podendo concorrer à
reeleiçã o para o mesmo cargo. CAPÍTULO II
DAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS
§ 1º. Na constituiçã o da Mesa
Diretora, nessa e nas demais eleiçõ es Art. 7º. Os Vereadores e as
será assegurada, tanto quanto possível, a Vereadoras sã o inviolá veis por suas
participaçã o feminina e a representaçã o opiniõ es, palavras e votos no exercício do
proporcional dos partidos ou dos blocos mandato e na circunscriçã o do
parlamentares que participarem da Município.
Câ mara Municipal.
Parágrafo único. Poderá o
§ 2º. Encerrada a eleiçã o e Vereador ou Vereadora, mediante licença
empossada a Mesa Diretora, o Presidente da Câ mara Municipal, desempenhar
eleito assumirá a direçã o dos trabalhos. missõ es temporá rias de cará ter
diplomá tico e cultural.
§ 3º. Na hipó tese de nã o haver
nú mero suficiente para a eleiçã o da Mesa Art. 8º. No exercício de seu
Diretora, o Vereador ou Vereadora que mandato, o Vereador e Vereadora terã o
livre acesso à s repartiçõ es pú blicas VI - propor à Câ mara
municipais e á reas sob circunscriçã o Municipal todas as medidas que julgar
municipal onde se registre, conflitos, ou convenientes ao interesse do Município, à
o interesse pú blico esteja ameaçado. segurança e ao bem–estar da populaçã o,
bem como impugnar as que lhes pareçam
Parágrafo único. O Vereador ou contrá rias ao interesse pú blico;
Vereadora poderá diligenciar, inclusive
com acesso a documentos, junto a ó rgã o VII - comunicar sua falta ou
da Administraçã o pú blica direta, indireta e ausê ncia, por escrito, quando tiver
fundacional, devendo ser atendido pelos motivo justo para deixar de comparecer
respectivos responsá veis, na forma da lei. à s sessõ es plená rias ou à s reuniõ es das
Comissõ es;
CAPITULO II DOS DEVERES
VIII – prestar contas da Verba
Art. 9º. Sã o deveres do Vereador ou Indenizató ria de Atividade Parlamentar –
Vereadora: VIAP, quando requisitada e utilizada.

I - residir no territó rio do Município;


SECÇÃO I
II - comparecer à hora DAS FALTAS E DAS LICENÇAS
regimental, nos dias designados para a
abertura das sessõ es, e nelas
permanecendo até os seus té rminos; Art. 10. Será atribuída falta ao
Vereador ou Vereadora que nã o
ESTADO DE ALAGOAS
Câmara Municipal de Maceió comparecer à s Sessõ es Plená rias ou à s
reuniõ es das Comissõ es Permanentes,
III - votar as Proposiçõ es salvo motivo justo.
submetidas à deliberaçã o da Câ mara
Municipal, salvo quando tiver ele pró prio
§ 1º. Para efeito de justificaçã o das
interesse manifesto na deliberaçã o que
faltas, consideram-se motivos
resulte em vantagem pessoal, sob pena de justos:
nulidade da votaçã o, quando seu voto for
decisivo; I - doenças;
II - gala ou luto;
III - desempenho de missõ es oficiais da
IV - desempenhar - se nos
Câ mara Municipal;
encargos que lhe forem conferidos, salvo IV - reuniõ es com autoridades
motivo justo alegado perante o Presidente, governamentais;
a Mesa Diretora ou a Câ mara Municipal, V - reuniõ es com
conforme o caso; representantes de entidades organizadas
da sociedade civil;
V - comparecer à s reuniõ es
das Comissõ es Permanentes, de VI - reuniõ es que demandem o
Inqué rito, Especiais e de Representaçã o, controle externo exercido pelo Poder
das quais seja integrante, prestando Legislativo decorrentes de atividades de
informaçõ es e emitindo pareceres nos Comissã o Permanente ou Comissã o
processos a ele distribuídos com a Especial que participe como membro.
observâ ncia dos prazos regimentais;
§ 2º. A Mesa Diretora da física ou mentalmente, de subscrever a
Câ mara Municipal, atravé s do seu 1º comunicaçã o de licença para tratamento
Secretá rio, fará publicar mensalmente, de saú de, caberá ao Presidente da
no Diá rio Oficial do Município a Câ mara Municipal declará - lo licenciado
frequê ncia à s Sessõ es e Comissõ es. mediante comunicaçã o com atestado
mé dico.
§ 3º. Para cada falta nã o
justificada será descontada do subsídio § 7º. É facultado ao Vereador ou
1/30 (avos). Vereadora prorrogar o seu tempo de
licença, por meio de nova comunicaçã o,
Art. 11. O Vereador ou Vereadora poderá observado o disposto no
licenciar-se para: § 2º.

I - tratar de assuntos particulares; § 8º. Considera-se


II - tratamento de saú de. automaticamente licenciado, por tempo
indeterminado o Vereador ou Vereadora
§ 1º. A licença dar-se-á atravé s nomeado para o cargo de Secretá rio
de comunicaçã o subscrita pelo Vereador Municipal, Secretá rio de Estado, do Distrito
ou Vereadora e dirigida ao Presidente, que Federal, Ministro, e os previstos no art.
dela dará conhecimento imediato ao 23 da Lei Orgâ nica do Município de
Plená rio. Maceió , a partir da comunicaçã o à
Câ mara.
§ 2º. No caso do inciso I, a
licença será sem remuneraçã o e nã o Art. 12. Efetivada a licença, o
poderá ultrapassar 125 (cento e vinte e Presidente convocará o respectivo
cinco) dias, alternados ou ininterruptos, suplente, observado o disposto na Lei
por Sessã o Legislativa. Orgâ nica Municipal.

§ 3º. Em sendo a licença para Parágrafo único. Na falta de


tratar de assuntos particulares superior suplente, o Presidente fará a devida
a 120 (cento e vinte e dias) ininterruptos, comunicaçã o ao Tribunal Regional
assumirá o suplente do Vereador ou Eleitoral.
Vereadora licenciado.
Art. 13. O subsídio dos
§ 4º. No caso do inciso II, a Vereadores e Vereadoras será fixado em
licença será remunerada e mister se faz uma Legislatura para a subsequente,
que seja instruída do devido atestado mediante Decreto Legislativo, de iniciativa
mé dico. da Mesa Diretora, publicado no má ximo
até 180 (cento e oitenta
§ 5º. A licença sem remuneraçã o,
efetivar-se-á a partir da leitura da dias) antes do té rmino da
comunicaçã o em Plená rio, ressalvada a Legislatura,
hipó tese de ocorrer o recesso parlamentar, observadas as disposiçõ es
quando dar-se- á com a devida constitucionais pertinentes.
publicaçã o no Diá rio Oficial.
Parágrafo único. A Câ mara
§ 6º. Encontrando-se o Municipal se reunirá extraordinariamente
Vereador ou Vereadora impossibilitado, por convocaçã o do Prefeito, nos intervalos
dos períodos legislativos, em casos de até o primeiro dia de março, as contas do
urgê ncia e para deliberar, exercício anterior;
exclusivamente, a respeito da maté ria
objeto da convocaçã o, vedado o pagamento IV - dispor sobre a
de parcela indenizató ria, em razã o da organizaçã o da Câ mara, funcionamento,
convocaçã o. segurança e sobre a criaçã o,
transformaçã o ou extinçã o e cargos,
empregos e funçõ es de seus serviços e a
TÍTULO III fixaçã o dos respectivos vencimentos;
DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA
V - declarar a perda do
CAPÍTULO I mandato do Vereador, de ofício ou por
DA MESA DIRETORA, ATRIBUIÇÕES, provocaçã o de qualquer dos membros da
COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO E Câ mara Municipal, nos casos previstos no
art. 22, § 2º, da Lei Orgâ nica do
POSSE SEÇÃO I Município;
DAS ATRIBUIÇÕES DA MESA
DIRETORA VI - expedir Resoluçõ es, Decretos,
resultantes de deliberaçã o do
Art. 14. A Mesa Diretora é plená rio;
Ó rgã o colegiado e decidirá sempre pela
VII - expedir portarias e praticar atos
maioria dos seus membros. administrativos;

§ 1º. Alé m das atribuiçõ es § 2º. Compete ainda a Mesa Diretora:


consignadas neste Regimento, ou dele
implicitamente resultante, compete à I - convocar sessõ es extraordiná rias;
Mesa Diretora a direçã o dos trabalhos
legislativos e dos serviços II - designar Comissã o
administrativos da Câ mara Municipal e Especial, para alterar, reformar ou
especialmente: substituir o Regimento Interno da Câ mara
Municipal, para posterior apreciaçã o do
I - elaborar e encaminhar ao Plená rio.
Prefeito até o dia 15 de agosto, apó s
aprovaçã o pelo plená rio, a proposta III - encaminhar as contas
orçamentá ria da Câ mara Municipal, a ser anuais ao Tribunal de Contas
incluída na proposta do Município; na competente;
hipó tese de nã o apreciaçã o pelo Plená rio,
prevalecerá na proposta da Mesa IV - autorizar despesas para as quais nã o
Diretora; exija concorrê ncia
pú blica;
ESTADO DE ALAGOAS
Câmara Municipal de Maceió
V - referendar ou nã o o que for
II - enviar ao Prefeito até o dia arbitrado pelo Presidente, nos termos do
20 de cada mê s, para fins de incorporaçã o inciso IX, art. 17 do presente Regimento;
aos balancetes do Município, os balancetes
de sua execuçã o orçamentá ria relativos ao VI - elaborar o regulamento
mê s anterior; dos serviços administrativos da Câ mara
Municipal e submetê -lo à aprovaçã o do
III - encaminhar ao Prefeito, Plená rio, mediante Projeto de Resoluçã o;
membros da Mesa Diretora reunir-se-ã o
VII - interpretar de acordo com o caput deste artigo.
conclusivamente, em grau de recurso, os
dispositivos do regulamento dos serviços § 2º. Os membros da Mesa
administrativos da Câ mara Municipal; Diretora poderã o afastar-se das funçõ es,
por tempo nunca inferior a 15 (quinze)
VIII - regular a abertura e julgamento de dias, a licença efetivar-se- á na data da
concorrê ncia pú blica; comunicaçã o do licenciado dirigida ao
Presidente, e, no caso do Presidente, seu
IX - permitir que sejam afastamento dar-se-á por deliberaçã o da
irradiados, fotografados, filmados ou maioria simples da Mesa Diretora.
televisionados os trabalhos da Câ mara
Municipal no Plená rio ou Comissõ es; § 3º. Os afastamentos de que
trata o pará grafo anterior nã o poderã o
X - administrar os bens ser concedidos quando membro da Mesa
mó veis, imó veis e semoventes do Diretora já estiver licenciado ou
Município, utilizados em seus serviços. afastado, salvo motivo de força maior.

XI - superintender os SEÇÃO II
serviços da Secretaria da Câ mara DO PRESIDENTE DA CÂMARA
Municipal; MUNICIPAL

§ 3° - Os contratos, convê nios e Art. 16. O Presidente é o


obrigaçõ es, serã o assinados pelo representante da Câ mara Municipal
Presidente em conjunto com o Primeiro, quando ela houver de se pronunciar,
Segundo e Terceiro Secretá rio. coletivamente o coordenador dos
trabalhos e mantenedor da ordem, nos
I - nomear, promover, termos deste Regimento.
transferir, comissionar, exonerar,
demitir, pô -los em disponibilidade. Art. 17. Compete ao Presidente:

II - prover a política interna da Câ mara I - representar a Câ mara Municipal em


Municipal; juízo e fora dele;

III - determinar a abertura de II - dirigir os trabalhos


sindicâ ncia e de inqué rito administrativo. legislativos e administrativos da Câ mara
ESTADO DE ALAGOAS Municipal;
Câmara Municipal de Maceió
III - interpretar e fazer cumprir o Regimento
Art. 15. Os membros da Mesa Interno;
Diretora reunir-se-ã o em, comissã o, pelo
menos quinzenalmente, a fim de IV - promulgar as resoluçõ es,
deliberar, por maioria de votos, sobre os decretos legislativos, as leis que
todos os assuntos da Câ mara Municipal receberem sançã o tá cita e aquelas cujo
sujeitos ao seu exame, assinando e veto tenha sido rejeitado pela Câ mara
dando à publicaçã o os respectivos atos e Municipal e nã o tenham sido
decisõ es. promulgadas pelo Prefeito;

§ 1º. Nos períodos de recesso os V - fazer publicar os atos da


Mesa Diretora, as resoluçõ es, os decretos a) anunciar a convocaçã o
legislativos e as leis por ele das Sessõ es nos termos deste Regimento;
promulgadas;
b) abrir, presidir, suspender e encerrar as
VI - declarar extinto o mandato Sessõ es;
do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos
Vereadores, nos casos previstos em lei; c) manter a ordem dos
trabalhos, interpretar e fazer cumprir o
VII - apresentar ao Plená rio e Regimento Interno;
fazer publicar, até o dia 20 de cada mê s, o
balancete da execuçã o orçamentá ria da d) mandar proceder a
Câ mara Municipal; chamada e a leitura dos papé is e
proposiçõ es;
VIII - requisitar o numerá rio
destinado as despesas da Câ mara e) transmitir ao Plená rio, a
Municipal; qualquer momento, as comunicaçõ es que
julgar convenientes;
IX - exercer, em substituiçã o,
a Chefia do Poder Executivo, nos casos f) conceder ou negar a palavra
previstos em lei; aos Vereadores nos termos regimentais;

X - designar comissõ es g) interromper o orador que


parlamentares nos termos regimentais, se desviar da questã o em debate ou falar
observadas as indicaçõ es partidá rias; sem respeito devido à Câ mara Municipal
ou a qualquer de seus membros,
XI - mandar prestar advertindo-o, chamando-o à ordem e, em
informaçõ es por escrito e expedir caso de insistê ncia, cassando-lhe a
certidõ es requeridas para defesa de palavra, podendo, ainda, suspender a
direitos e esclarecimentos de situaçõ es de Sessã o, quando nã o atendido e as
interesse pessoal; circunstâ ncias exigirem-no;

XII - encaminhar h) chamar a atençã o do


requerimentos de informaçõ es aos orador, quando se esgotar o tempo a que
destinatá rios no prazo de cinco dias. tem direito;

XIII - responder aos i) anunciar a Ordem do Dia e


requerimentos enviados à Mesa Diretora submeter à discussã o e votaçã o a
pelos Vereadores, no prazo má ximo de 15 maté ria dela constante;
(quinze) dias, prorrogá vel somente uma
vez pelo mesmo período. j) anunciar o resultado das votaçõ es;

Parágrafo único. Na direçã o votaçã o;


dos trabalhos legislativos, compete ao
Presidente:

I - quanto às Sessões:
d) declarar prejudicada a
proposiçã o em face da rejeiçã o ou
k) estabelecer o ponto da questã o sobre a aprovaçã o de outra com o mesmo
qual deva ser feita a
objetivo;

l) determinar nos termos


e) devolver ao autor, quando
regimentais, de ofício ou
nã o atendidas as formalidades
arequerimento de qualquer Vereador, que
regimentais, proposiçã o em que se
se proceda a verificaçã o de presença;
pretendido o reexame da maté ria
anteriormente rejeitada ou vetada e cujo
m) anotar em cada documento a decisã o do
Plená rio; veto tenha sido mantido;

n) resolver qualquer Questã o f) nã o aceitar substitutivos


de Ordem e, quando omisso o Regimento ou emendas que nã o sejam pertinentes à
Interno; proposiçã o inicial;

o) estabelecer Precedentes g) determinar o


Regimentais, que serã o anotados para desarquivamento de proposiçã o, nos
soluçã o de casos aná logos; termos regimentais;

p) organizar a Ordem do Dia, h) retirar da pauta da Ordem


atendendo a preceitos legais e do Dia proposiçõ es em desacordo com as
regimentais; exigê ncias regimentais;

i) despachar requerimentos,
q) anunciar o té rmino das
verbais ou escritos, processos e demais
Sessõ es, convocando, antes a Sessã o
papé is submetidos à sua apreciaçã o;
seguintes;

j) observar e fazer observar os prazos


r) convocar Sessõ es
regimentais;
Extraordiná rias, Secretas e Solenes, nos
termos deste Regimento Interno.
k) solicitar informaçõ es e
colaboraçõ es té cnicas para estudo de
II - quanto as proposições:
maté ria sujeita à apreciaçã o da Câ mara
Municipal; e
a) aceitar ou recusar as
proposiçõ es apresentadas em desacordo
l) devolver proposiçõ es que
com o Regimento;
contenham expressõ es anti- regimentais;

b) distribuir proposiçõ es,


III - quanto às Comissões:
emendas, processos e documentos as
Comissõ es;
a) nomear comissõ es
especiais e de representaçã o, nos termos
c) determinar, a
regimentais, observadas as indicaçõ es
requerimento do
partidá rias;
autor, a retirada de
proposiçõ es, nos termos regimentais;
b) designar substitutos para
os membros das comissõ es, em caso de
vaga, licença ou impedimento ocasional,
observada a indicaçã o partidá ria; a) manter, em nome da
Câ mara Municipal, todos os contatos de
direito com o Prefeito e demais
c) declarar a destituiçã o dos autoridades;
membros das comissõ es, quando deixarem
de comparecer a cinco reuniõ es b) agir, judicialmente, em nome da Câ mara
consecutivas, sem motivo justificado; Municipal;

d) convocar e presidir c) convidar autoridades e


reuniõ es mensais dos Presidentes das outras personalidades
Comissõ es Permanentes. ilustres a visitarem a
Câ mara Municipal;
IV - quanto às reuniões da Mesa Diretora:
d) zelar pelo prestígio da
a) convocá -las e presidi-las; Câ mara Municipal e pelos direitos,
garantias e respeito devidos aos seus
b) tomar parte nas suas membros.
discussõ es e deliberaçõ es, com direito a
voto e assinar os respectivos atos e Art. 18. Compete, ainda, ao
decisõ es; Presidente:

c) distribuir as maté rias que dependerem I - dar posse aos Vereadores,


de parecer da Mesa Vereadoras e Suplentes nos casos
Diretora.
previstos em lei e neste Regimento
V - quanto às publicações: Interno:

a) determinar a publicaçã o de II - declarar a extinçã o do


todos os atos da Câ mara Municipal, da mandato de Vereador, nos casos previstos
maté ria de expediente de Ordem do Dia e em lei, ouvido o Plená rio;
do Inteiro teor dos debates;
III - justificar a ausê ncia do
b) censurar os debates a Vereador e da Vereadora à s Sessõ es e à s
serem publicados, nã o permitindo a reuniõ es das Comissõ es Permanentes,
publicaçã o de expressõ es e conceitos quando motivada pelo desempenho de
infringentes das normas regimentais ou suas funçõ es em Comissã o Especial de
ofensivas ao decoro da Câ mara Municipal Inqué rito ou de Representaçã o, e em
ou qualquer autoridade, nunca, poré m, caso de doenças, mediante requerimento
fazendo alteraçõ es que deformem o do interessado;
sentido das palavras proferidas;
c) mandar a publicaçã o, IV - executar as deliberaçõ es do Plená rio;
V - manter a correspondê ncia
informaçõ es, notas e documentos que
oficial da Câ mara Municipal, nos assuntos
digam respeito as criatividades da
que lhe sã o afetos:
Câ mara Municipal e devam ser
divulgadas.
VI - rubricar os livros
destinados aos serviços da Câ mara
VI - quanto às atividades externas da
Câmara Municipal: Municipal, podendo designar funcioná rios
para tal fim; Art. 22. Para tomar parte em
qualquer discussã o, o Presidente dos
VII - autorizar a despesa da trabalhos deverá afastar-se da
Câ mara Municipal e o seu pagamento, Presidê ncia.
juntamente com o 1º Secretá rio, o 2º
Secretá rio e o 3° Art. 23. O Presidente da
ESTADO DE ALAGOAS Câ mara Municipal, ou quem o
Câmara Municipal de Maceió substituir somente manifestará o seu
voto nas seguintes hipó teses:
Secretá rio de acordo com as normas
deste Regimento, dentro dos limites do
I - na eleiçã o da Mesa Diretora;
orçamento e observadas as disposiçõ es
legais; II - quando a maté ria exigir
para a sua aprovaçã o o voto favorá vel de
VIII - dar andamento legal aos dois terços ou da maioria absoluta dos
recursos interpostos contra seus atos, de membros da Câ mara Municipal;
modo a garantir o direito das partes;
III - quando ocorrer empate em qualquer
IX - providenciar a expediçã o votaçã o no plená rio.
no prazo de quinze dias, as certidõ es que
lhe forem solicitadas, bem como atender à s Art. 24. Será sempre
requisiçõ es judiciais; computada, para efeito de quórum, a
presença do Presidente dos trabalhos.
X - despachar toda maté ria de
expediente; Art. 25. Quando o Presidente
estiver com a palavra, no exercício de
XI - dar conhecimento à suas funçõ es, durante as Sessõ es, nã o
Câ mara Municipal, na ú ltima sessã o poderá ser aparteado.
ordiná ria de cada ano, da resenha dos
trabalhos realizados durante a Sessã o SEÇÃO III
Legislativa. DO VICE-PRESIDENTE

Art. 19. Para ausentar-se do Art. 26. Sempre que o Presidente


Município por mais de quinze dias, o nã o se achar no recinto à hora regimental
Presidente deverá necessariamente de início das Sessõ es, o 1º Vice-Presidente
licenciar-se, na forma regimental. substitui-lo-á no desempenho de suas
funçõ es, cedendo-lhe o lugar à sua
Art. 20. Nos períodos de presença.
recesso da Câ mara Municipal, a licença
do Presidente efetivar-se-á mediante § 1º. Quando o Presidente deixar
comunicaçã o escrita ao seu substituto a Presidê ncia durante a Sessã o, cabe ainda
legal, observados os preceitos dos §§ 2º e ao Vice-Presidente substituí-lo.
3º, do art. 14, deste Regimento Interno.
§ 2º. O 1º vice-presidente será
Art. 21. O Presidente poderá substituído em sua ausê ncia e para o fim
oferecer proposiçõ es à Câ mara destas atribuiçõ es, pelo 2º vice-
Municipal. presidente.
Art. 27. O 1º Vice-Presidente do Diretor Superintendente;
substituirá o Presidente em suas faltas,
ausê ncias, impedimentos ou licenças, c) assinar, depois do Presidente, os atos da
ficando, nas duas ú ltimas hipó teses, Mesa Diretora;
investido na plenitude das respectivas
funçõ es. d) autorizar despesas, nos
limites da lei, bem como autorizar abertura
CAPÍTULO IV DOS SECRETÁRIOS de licitaçõ es, sem julgamento ou dispensa,
objetivando o perfeito desempenho
Art. 28. O 1º Secretá rio é administrativo e burocrá tico da Câ mara
responsá vel por toda parte burocrá tica e Municipal;
administrativa da Câ mara de Vereadores,
tendo como atribuiçõ es: e) decidir sobre
requerimentos relativos a auxílio-doença,
I - no Processo Legislativo: licença especial e licença sem
vencimentos, na forma da lei;
a) fazer a chamada dos
Vereadores, obedecendo à ordem da lista f) determinar o apostilamento dos títulos
nominal e na forma das normas dos funcioná rios;
regimentais e apurando as presenças, no g) fazer as anotaçõ es devidas
caso de votaçã o ou verificaçã o de nos documentos sob sua guarda,
quórum; autenticando-os quando necessá rio;
b) fazer a verificaçã o de
votaçã o quando solicitado pela h) responsabilizar-se
Presidê ncia; pelas proposiçõ es, documentos,
requerimentos, memoriais, convites,
c) acompanhar e supervisionar representaçõ es e outros expedientes que
a redaçã o da ata da Sessã o, proceder à lhe sejam encaminhados;
sua leitura e assiná -la depois do
Presidente; e i) receber e elaborar a
correspondê ncia da Câ mara Municipal,
d) acompanhar e excluída a destinada ao Presidente da
supervisionar a redaçã o de ata da Sessã o, Repú blica, aos Presidentes dos Tribunais
proceder à sua leitura e assiná -la depois Federais e Estaduais, Ministros e
do Presidente; Governadores de Estado, Presidentes do
Senado, da Câ mara dos Deputados, das
e) redigir a ata das Sessõ es Secretas. Assembleias Legislativas e das Câ maras
Municipais, ao Prefeito, e ainda, a governos
II - na Administração da Câmara estrangeiros e autoridades eclesiá sticas,
Municipal: que sã o atribuiçõ es do Presidente da
Câ mara Municipal;
a) coordenar as
atividades e os j) despachar a maté ria de
serviços do Diretor expediente, assim como encaminhar à
Superintendente; Presidê ncia requerimentos relativos à
gratificaçã o adicional;
b) decidir, em primeira
Instâ ncia, quaisquer recursos contra atos k) acompanhar, orientar e
participar, junto ao setor de contabilidade, § 1º - O 3º Secretá rio
da elaboraçã o da proposta orçamentá ria substituirá o 2º Secretá rio em suas faltas,
anual do Poder Legislativo, alé m das ausê ncias ou impedimentos, ficando, na
possíveis suplementaçõ es de verbas e os ú ltima hipó tese, investido na plenitude
cré ditos especiais e suplementares. das respectivas funçõ es.

III - o Segundo e o Terceiro § 2º- Nas licenças de quaisquer


Secretá rios sã o os responsá veis pelas um dos secretá rios, este será substituído
finanças, patrimô nio e planejamento de por qualquer outro membro da Mesa
mídia. Diretora, designado pelo Presidente,
ficando o designado investido na plenitude
Art. 29. O Segundo Secretá rio das respectivas funçõ es.
substituirá o Primeiro Secretá rio em
suas faltas, ausê ncias, impedimentos ou SEÇÃO V
licenças, ficando nas duas ú ltimas DA COMPOSIÇÃO DA MESA
hipó tese, investido na plenitude das
respectivas funçõ es. Art. 31. A Mesa Diretora, ó rgã o
colegiado, eleita por duas (02) Sessõ es
§ 1º. Compete ao 2º Secretário: Legislativas compor-se-á de Presidente, do
Primeiro e Segundo Vice-Presidentes e do
I - fiscalizar as despesas e fazer cumprir Primeiro, Segundo e Terceiro Secretá rios e
normas regulamentares; do Primeiro e Segundo Suplentes.
ESTADO DE ALAGOAS
Câmara Municipal de Maceió § 1º. Os membros da Mesa
Diretora poderã o ser reconduzidos aos
II - assinar, juntamente com o
mesmos cargos.
Presidente e o Controlador - Geral, todos
os balancetes mensais e prestaçõ es de
§ 2º. O Presidente da Sessã o
contas anuais.
Plená ria nã o deixará a Presidê ncia sem
passá -la a um substituto.
Art. 30. Compete ao 3º Secretá rio:
§ 3º. Substitui o Presidente, nas
I – administrar, controlar,
faltas e impedimentos, respectivamente, o
manter, preservar, inventariar e zelar por
1º Vice-Presidente e o 2º Vice-Presidente e
todo o patrimô nio pú blico mó vel e imó vel
ao 1º Secretá rio, substitui,
da Câ mara Municipal de Maceió , e assinar
respectivamente, o 2º Secretá rio e o 3º
toda movimentaçã o financeira com o
Secretá rio, na ausê ncia do Presidente e de
Presidente, Primeiro e Segundo
seus vices, os Secretá rios pela ordem os
Secretá rios;
substituem.

II – propor à Mesa Diretora o


§ 4º - O Presidente convidará
planejamento anual para a utilizaçã o dos
qualquer Vereador para fazer as vezes
meios, veículos e canais de comunicaçã o
do Secretá rio, na falta eventual dos
indispensá veis à divulgaçã o das maté rias
titulares.
institucionais e de programas de interesse
da populaçã o de iniciativa da Câ mara
Art. 32. Na hora regimental,
Municipal de Maceió ;
nã o estando presentes os membros da
Mesa Diretora, assumirá a Presidê ncia e
abrirá a Sessã o o Vereador ou Vereadora DIRETORA
mais idoso do plená rio, até que qualquer
dos membros da Mesa Diretora se faça Art. 37. A eleiçã o para renovaçã o
presente. da Mesa Diretora, realizar-se-á durante a
ú ltima Sessã o Ordiná ria do mê s de junho
Art. 33. As funçõ es dos do 1º (Primeiro) Período Legislativo da 1ª
membros da Mesa Diretora somente (Primeira) Sessã o Legislativa da
cessarã o: Legislatura, sendo os eleitos empossados
no dia 1º de janeiro da 3ª Sessã o
I - pela morte; Legislativa.
II - ao fim do mandato da
Mesa Diretora; III - pela renú ncia, Parágrafo único. A convocaçã o
apresentada por escrito; IV - pela será feita por ato exclusivo do Presidente
destituiçã o do cargo; da Câ mara Municipal de Maceió , publicado
V - pela perda do mandato; no Diá rio Oficial do Município, com
VI - pela licença nos casos do § 7º, do artigo
antecedê ncia mínima de 10 (dez) dias.
11.

Art. 38. A eleiçã o da Mesa


Art. 34. No caso de vacâ ncia de
Diretora ou para preenchimento de
cargos da Mesa Diretora, nã o havendo
qualquer vaga far-se-á por votaçã o
suplentes, será realizada eleiçã o para o
nominal aberta e por maioria simples de
preenchimento da vaga, dentro do prazo
votos, observadas as seguintes exigê ncias
má ximo, de 05 (cinco) dias ú teis, na fase
e formalidades:
do Grande Expediente da primeira Sessã o
subsequente ou em Sessã o Extraordiná ria
I - presença da maioria absoluta dos
para esse fim convocada. Vereadores;

Art. 35. Nã o poderã o fazer parte de II – chamada nominal do


Comissã o de Inqué rito.
Vereador, o qual, em ato contínuo,
ESTADO DE ALAGOAS
Câmara Municipal de Maceió declarará seu voto.

I - presidente; III - no caso de haver uma ou


II - primeiro Secretá rio; mais chapas concorrentes, seus registros
III - segundo Secretá rio. serã o feitos no início da Sessã o, nã o
podendo um mesmo Vereador ou
Parágrafo único. Em Comissã o Vereadora integrar mais de uma chapa;
especial, em Comissã o de Representaçã o
e em Comissã o Permanente, a Mesa IV - um só ato de votaçã o para todos os
Diretora poderá ter representantes. cargos.

Art. 36. O Presidente, o 1º e 2º Art. 39. Na apuraçã o observar-se-á o


Secretá rios só poderã o participar das seguinte processo:
Comissõ es de Representaçã o e
Representativa definidas nos artigos 124 I - o Secretá rio fará os devidos
e 136, respectivamente. assentamentos, proclamando em voz alta,
à medida que se forem verificando os
CAPÍTULO II resultados das apuraçõ es;
DA ELEIÇÃO E POSSE DA MESA
II - se ocorrer empate, III - proceder de modo
considerar-se-á eleita a chapa cuja mé dia incompatível com a dignidade da Câ mara
de idade for superior. ou faltar com o decoro na sua conduta
pú blica.
§ 1º. Nã o sendo possível por Art. 42. O processo de
qualquer motivo, efetivar-se ou destituiçã o terá início por representaçã o
completar-se a eleiçã o da Mesa Diretora subscrita, no mínimo, pela maioria
na primeira Sessã o para esse fim absoluta da Câ mara municipal e
convocada, o Presidente convocará necessariamente lida em Plená rio por
Sessã o para o dia seguinte, e, se qualquer de seus signatá rios e em
necessá rio, para os dias subsequentes, qualquer fase da Sessã o, com ampla e
até a plena consecuçã o desse objetivo. circunstanciada fundamentaçã o sobre as
imputaçõ es apresentadas.
§ 2º. Nã o se efetivando a § 1º. Oferecida a representaçã o,
eleiçã o do Presidente, assumirá o nos termos deste artigo, serã o sorteados
exercício interino de Presidente da trê s Vereadores ou Vereadoras, entre os
Câ mara Municipal o Vereador que se desimpedidos, para constituírem a
encontrar na direçã o dos trabalhos. Comissã o Processante, que se reunirá
dentro de 48 horas seguintes, sob a
CAPÍTULO III Presidê ncia do mais idoso de seus
DA RENÚNCIA E DA DESTITUIÇÃO DA membros.
MESA DIRETORA
§ 2º. Instalada a Comissã o
Art. 40. A renú ncia do Vereador Processante, o acusado ou os acusados
ou Vereadora ao cargo que ocupa na serã o notificados, dentro de trê s dias,
Mesa Diretora dar-se-á por ofício a ela abrindo-se lhes o prazo de 15 (quinze)
dirigido e se efetivará , independentemente dias para a apresentaçã o, por escrito, da
de deliberaçã o do plená rio, a partir do defesa pré via.
momento em que for lida na Sessã o.
Parágrafo único. Em caso de § 3º. Findo o prazo estabelecido
renú ncia coletiva de toda a Mesa Diretora, no § anterior, a Comissã o Processante, de
o ofício respectivo será levado ao posse ou nã o da Defesa pré via, procederá
conhecimento do Plená rio, atravé s do à s diligê ncias que entender necessá rias,
Vereador ou Vereadora mais votado na emitindo, ao final, seu parecer.
legislatura, ocasiã o em que será
convocada nova eleiçã o que realizar-se-á § 4º. O acusado ou os acusados,
no prazo má ximo de 10 dias. poderã o acompanhar todos os atos e
Art. 41. É passível de destituiçã o diligê ncias da Comissã o Processante.
qualquer membro da Mesa Diretora, pelo
voto de 2/3 (dois terços) dos membros
da Câ mara Municipal, quando: § 5º. A Comissã o Processante
terá o prazo mínimo e improrrogá vel de
I - faltoso, omisso ou dez dias para emitir e dar à publicaçã o o
comprovadamente ineficiente no parecer a que alude o § 3º, deste artigo, o
desempenho de suas atribuiçõ es; qual deverá concluir pela improcedê ncia
das acusaçõ es, se julgá -las infundadas, ou
II - exorbitar das atribuiçõ es em caso contrá rio, por projeto de
a ele conferidas por este Regimento; resoluçã o propondo a destituiçã o do
acusado ou dos acusados. § 2º. O Projeto de Resoluçã o
mencionado no pará grafo anterior será
Art. 43. O parecer da Comissã o apreciado na mesma forma prevista no
Processante será apreciado em discussã o Art. 43, exigindo-se para à sua
e votaçã o ú nica, na Ordem do Dia da aprovaçã o, o voto favorá vel de, no
primeira Sessã o Ordiná ria subsequente à mínimo, dois terços dos membros da
publicaçã o. Câ mara Municipal.

§ 1º. Se, por qualquer motivo, Art. 45. Aprovado o Projeto de


nã o se concluir, na Ordem do Dia da Resoluçã o propondo a destituiçã o do
primeira Sessã o Ordiná ria, a apreciaçã o acusado ou dos acusados, o fiel translado
do parecer, as Sessõ es Ordiná rias dos autos será remetido à Justiça.
subsequentes ou as Sessõ es
Extraordiná rias para este fim convocadas, Parágrafo único. Sem o prejuízo
serã o integral e exclusivamente do afastamento, que será imediato, a
destinadas ao prosseguimento do exame Resoluçã o respectiva será promulgada e
da maté ria até a definitiva deliberaçã o do enviada à publicaçã o, dentro de 48 horas
Plená rio sobre a mesma. da deliberaçã o do Plená rio:

§ 2º. A votaçã o do parecer far-se- I - pela Mesa Diretora, se a


á mediante voto nominal e secreto, em destituiçã o nã o houver atingido a maioria
cé dula impressa. dos seus membros;

§ 3º. Para a votaçã o haverá à II - pela Comissã o de Justiça e


disposiçã o, dos Vereadores, duas ordens Redaçã o Final, no caso contrá rio, ou
de cé dulas, com os dizeres “aprovo o quando na hipó tese do inciso anterior, a
parecer” e “rejeito o parecer”. Mesa Diretora nã o o fizer dentro do
prazo estabelecido.
Art. 44. O parecer da Comissã o
Processante, que concluir pela Art. 46. O membro da Mesa
improcedê ncia das acusaçõ es, será votado Diretora envolvido nas acusaçõ es nã o
por maioria simples procedendo-se: poderá presidir e nem secretariar os
trabalhos quando e enquanto estiver
- o arquivamento do processo, se sendo apreciado o parecer da Comissã o
aprovado o parecer; Processante ou o parecer da Comissã o de
Justiça e Redaçã o Final, estando
II - a remessa do processo à igualmente impedido de participar de sua
Comissã o de Justiça e Redaçã o Final, se votaçã o.
rejeitado.
Art. 47. Para discutir o parecer
§ 1º. Ocorrendo a hipó tese da Comissã o Processante ou da Comissã o
prevista ao inciso II, a Comissã o de Justiça de Justiça e Redaçã o Final, cada
e Redaçã o Final elaborará , dentro de trê s Vereador disporá de 15 minutos, exceto o
dias da deliberaçã o Plená rio, parecer que relator e o acusado ou os acusados, cada
conclua por Projeto de Resoluçã o um dos quais poderá falar durante
propondo a destituiçã o do acusado ou dos sessenta minutos, sendo vedada a cessã o
acusados. de tempo.
Parágrafo único. Terã o
preferê ncia na ordem de inscriçã o, § 3º. Para a votaçã o secreta
respectivamente, o relator do parecer e o haverá à disposiçã o dos Vereadores duas
acusado ou os acusados. ordens de cé dulas, com os dizeres “sim” e
“nã o”.
CAPÍTULO IV ESTADO DE ALAGOAS
DAS CONTAS DA MESA DIRETORA Câmara Municipal de Maceió

§ 4º. O parecer pré vio dedicará


Art. 48. As contas da Mesa
de prevalecer por decisã o de dois terços
Diretora da Câ mara Municipal compor-
dos membros da Câ mara Municipal.
se-ã o de:

I - balancetes mensais, com Art. 51. Para deliberaçã o, à


relaçã o aos recursos recebidos e aplicados; Câ mara Municipal terá o prazo de 90
dias contados do dia do recebimento do
II - balanço anual geral. parecer do Tribunal de Contas.

Art. 49. Os balancetes, assinados Art. 52. Rejeitadas as Contas,


pelo Presidente e pelo 2º Secretá rio, e o serã o imediatamente remetidas ao
balanço anual, assinados pela Mesa Ministé rio Pú blico, para os devidos fins.
Diretora, serã o afixados no saguã o da
Câ mara Municipal para conhecimento TÍTULO IV DAS COMISSÕES
pú blico. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES
PRELIMINARES
Art. 50. Recebido o parecer do
Tribunal de Contas sobre o balanço
anual, o Presidente o despachará , Art. 53. Comissõ es sã o ó rgã os
imediatamente, à publicaçã o, à té cnicos, constituídos pelos membros da
impressã o de avulsos e à Comissã o de Câ mara Municipal, em cará ter permanente
Finanças, Orçamentos e Fiscalizaçã o ou transitó rio, e destinados a proceder
Financeira. estudos, realizar investigaçõ es e
representar a Câ mara Municipal,
§ 1º. O parecer da Comissã o de cabendo-lhes, em razã o da maté ria de
Finanças, Orçamentos e Fiscalizaçã o sua competê ncia:
Financeira será emitido no prazo de 30
dias, concluído por Projeto de Decreto I - apresentar proposiçõ es à Câ mara
Legislativo, que tramitará em regime de Municipal;
prioridade e proporá a aprovaçã o ou
rejeiçã o do Parecer do Tribunal de II - discutir e emitir parecer,
Contas. atravé s dos votos da maioria dos
membros, às proposiçõ es a eles
§ 2º. Para discutir o parecer, cada submetidas;
vereador disporá de 15
minutos.
III - realizar audiê ncias pú blicas com
entidades da sociedade
civil;

IV - receber petiçõ es, reclamaçõ es,


representaçõ es ou queixas de
qualquer pessoa contra atos e omissõ es
das autoridades pú blicas; XII - comissã o de É tica Parlamentar;
ESTADO DE ALAGOAS
V - colher depoimentos de qualquer Câmara Municipal de Maceió
autoridade ou cidadã o.
XIII - comissã o de Defesa dos Direitos do
Art. 54. As Comissõ es serã o: Idoso;
XIV - comissã o de Defesa do Meio Ambiente;
I - permanentes; XV - comissã o de
II - especiais; Acompanhamento de Políticas Pú blicas
III - de Representaçã o; IV - de Prevençã o de Violê ncia contra Jovens.
especial de Inqué rito V - representativa.
XVI - comissã o de
Fiscalizaçã o de Aplicabilidade das Leis
Municipais
CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES PERMANENTES § 1º. As Comissõ es
SEÇÃO I Permanentes serã o compostas de trê s
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Vereadores ou Vereadoras, excetuando a
Comissã o de Justiça e Redaçã o Final, a
Art. 55. As Comissõ es
Comissã o de Finanças, Orçamento e
Permanentes,
Fiscalizaçã o Financeira e É tica
em nú mero
Parlamentar, que serã o compostas por
de 17 (dezesseis), tê m
cinco (05) membros, sendo, esta ú ltima,
as seguintes denominaçõ es:
composta por igual nú mero de
suplentes.
I - comissã o de Constituiçã o, Justiça e
Redaçã o Final;
II - comissã o de Finanças, Orçamento e § 2º. Cada Vereador ou
Fiscalizaçã o Financeira; Vereadora, a exceçã o do Presidente, do 1º
III - comissã o de Assuntos Urbanos; e Segundo Secretá rios, deverá participar,
IV - comissã o de Educaçã o, Cultura,
obrigatoriamente, da constituiçã o de, pelo
Turismo e Esporte;
V - comissã o de Higiene, Saú de Pú blica e menos, uma Comissã o Permanente, nã o
Assistê ncia Social; podendo, todavia, pertencer a mais de
VI - comissã o de trê s, salvo em casos excepcionais.
Abastecimento,
Indú stria, Comé rcio e § 3º. É vedada a participaçã o do
Agricultura; pú blico; - comissã o Vereador ou Vereadora na condiçã o de
de Administraçã o e Assuntos ligados ao Presidente, em mais de uma Comissã o
servidor Permanente ou Especial.

VII - comissã o Municipal de Defesa do § 4º. A É tica Parlamentar será


Consumidor; disciplinada, alé m do disposto na
VIII - comissã o de Defesa dos Direitos da Constituiçã o do Estado de Alagoas, na Lei
Mulher; Orgâ nica Municipal e neste Regimento
IX - comissã o de Serviços Pú blicos;
Interno, especificamente, o que rege o
X - comissã o de Direitos Humanos;
XI - comissã o de Defesa dos Direitos Có digo de É tica Parlamentar, instituído
das Crianças e dos pela Resoluçã o nº 600/02.
Adolescentes;
SECÇÃO II
DA COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES designado pelo Presidente da Câ mara
PERMANENTES para essa finalidade.

Art. 56. As Comissõ es § 8º. Havendo acordo na


Permanentes serã o formadas por eleiçã o constituiçã o das Comissõ es, a Ordem do
aberta na mesma ocasiã o em que se der Dia será destinada apenas para sua
a eleiçã o da Mesa Diretora, pelo prazo de proclamaçã o.
02 (dois) anos, sendo permitida a reeleiçã o
de seus membros para os mesmos cargos Art. 57. Constituídas as
nas mesmas Comissõ es. Comissõ es, cada uma delas reunir-se-á
ESTADO DE ALAGOAS para, sob a Presidê ncia do mais idoso de
Câmara Municipal de Maceió seus membros presentes, proceder a
eleiçã o do Presidente, Vice-Presidente e
§ 1º. Havendo a concordâ ncia do Secretá rio.
da maioria absoluta dos membros da
§ 1º. Enquanto nã o for possível
Câ mara, as Comissõ es poderã o ser
a eleiçã o prevista neste artigo, a
formadas nas reuniõ es ordiná rias
Comissã o será presidida, interinamente,
seguintes a da eleiçã o da mesa.
pelo mais idoso dos seus membros.

§ 2º. O modelo de cé dula para


§ 2º. Proceder-se-á tantos
votaçã o será elaborado pela Mesa da
escrutínios quantos forem necessá rios
Câ mara, juntamente com os líderes de
para completar o preenchimento de todos
bancada.
os lugares de cada Comissã o.

§ 3º. Na constituiçã o das


§ 3º. Havendo empate,
Comissõ es Permanentes, para efeito de
considerar-se-á eleito o Vereador do
composiçã o, figurará sempre o nome do
Partido que resguardar a proporçã o
Vereador ou Vereadora efetivo ainda que
partidá ria ou de bloco parlamentar.
licenciado.

§ 4º. Se os empatados se
§ 4º. A eleiçã o poderá ser
encontrarem em igualdade de condiçõ es,
dispensada caso haja acordo entre os
ocupará a vaga o mais idoso.
líderes na sua composiçã o.

Art. 58. O Presidente da


§ 5º. As reuniõ es ordiná rias
Câ mara publicará , bienalmente, a
para a formaçã o das Comissõ es
constituiçã o das Comissõ es
constarã o apenas de Ordem do Dia.
Permanentes.

§ 6º. Dentro da legislatura, os


DOS IMPEDIMENTOS E AUSÊNCIAS
mandatos dos membros da Comissã o
ficam automaticamente prorrogados até
Art. 59. Nenhum Vereador
que se proceda a sua recomposiçã o.
poderá presidir reuniã o de Comissã o
quando se debater ou votar maté ria da
§ 7º. No início da 1ª Sessã o
qual seja Autor ou Relator.
Legislativa, enquanto nã o forem
formadas as Comissõ es Permanentes, Parágrafo único. Nã o poderá o Autor
será relator das maté rias o Vereador de proposiçã o ser dela
Relator. Vereador ou Vereadora.

Art. 60. Os membros das § 2º. Com escopo de objetivar os


Comissõ es Permanentes serã o trabalhos da Comissã o, e considerando o
destituídos, caso nã o compareçam a comprimento de prazo, o relator da
cinco reuniõ es ordiná rias consecutivas. maté ria em tramitaçã o poderá solicitar
que a participaçã o das entidades seja por
§ 1º. A destituiçã o dar-se-á por escrito, assegurando-as um espaço de
simples petiçã o de qualquer Vereador defesa na reuniã o.
dirigida ao Presidente da Câ mara
Municipal, o qual, apó s comprovar SECÇÃO III
autenticidade das faltas, declarará vago o DA COMPETÊNCIA DAS COMISSÕES
cargo na Comissã o. PERMANENTES

§ 2º. Nã o se aplicará o disposto Art. 62. Compete à s Comissõ es


neste artigo ao Vereador que comunicar Permanentes, alé m das atribuiçõ es
ao Presidente da Comissã o as razõ es de definidas no artigo 53:
sua ausê ncia que fará
I - estudar proposiçõ es e
publicar em ata, para posterior outras maté rias submetidas ao seu exame,
justificaçã o das faltas perante o dando-lhe parecer e oferecendo-lhes
Presidente da Câ mara Municipal, nos substitutivos ou emendas;
termos do inciso III, art. 18, deste
Regimento. II - promover estudos,
pesquisas e investigaçõ es sobre questõ es
§ 3º. No caso de vaga, licença ou de interesse pú blico, relativos a sua
impedimento de qualquer membro das competê ncia; e
Comissõ es Permanentes, caberá ao
Presidente da Câ mara Municipal a
designaçã o do substituto, mediante III - tomar a iniciativa da
indicaçã o do líder do Partido a que elaboraçã o de proposiçõ es ligadas ao
pertença a vaga. estudo de tais questõ es ou decorrentes
de indicaçã o da Câ mara Municipal ou de
§ 4º. A substituiçã o perdurará dispositivos regimentais.
enquanto persistir a licença ou o
impedimento. IV - solicitar a terceiros, ou
requisitar a té cnicos, atravé s do
Art. 61. Poderã o participar das Presidente da Câ mara, esclarecimentos,
reuniõ es das Comissõ es Permanentes ou informaçõ es, sobre maté rias que
como convidados, té cnicos de reconhecida estã o sendo analisadas.
competê ncia ou representantes de
entidades idô neas, em condiçõ es de Art. 63. É competência
propiciar esclarecimentos sobre assuntos específica da Comissão de
submetidos à sua apreciaçã o. Constituição, Justiça e Redação Final:

§ 1º. O convite será formulado I - manifestar-se sobre todos


pelo Presidente da Comissã o, por iniciativa os assuntos quando ao seu aspecto
pró pria ou a requerimento de qualquer constitucional, legal ou jurídico e
regimental, as quais nã o poderã o III - plano plurianual, diretrizes
tramitar na Câ mara Municipal sem seu orçamentá rias e orçamento
parecer, salvo nos casos expressamente anual;
previstos neste Regimento Interno;
IV - fixaçã o de remuneraçã o
dos servidores, os subsídios do Prefeito, do
II - redigir o vencido para
Vice – Prefeito, dos Vereadores e
Segunda Discussã o e oferecer redaçã o final
Secretá rios;
aos projetos, exceto da lei orçamentá ria,
bem como, for o caso, propor a V - exame e julgamento das contas do
reabertura da discussã o, nos termos município;
regimentais;
VI - opinar sobre o processo
III - solicitar, quando necessá rio, o parecer de tomada ou prestaçã o de contas do
de outras comissõ es; Prefeito e da Mesa Diretora da Câ mara
Municipal, mediante o parecer pré vio do
IV - elaborar, quando exigida, Tribunal de Contas do Estado, concluído
a redaçã o final de maté rias que sejam por Projeto de Decreto Legislativo e
aprovadas com emendas em Plená rio. Projeto de Resoluçã o, respectivamente.

§ 1º. Concluído o parecer da Parágrafo único – As maté rias


Comissã o de Constituiçã o, Justiça e relacionadas neste artigo nã o poderã o
Redaçã o Final pela figurar na Ordem do Dia sem o parecer
inconstitucionalidade, no todo ou em desta Comissã o.
parte de qualquer proposiçã o e nã o
sendo o mesmo aprovado por Art. 65. Compete a Comissão de
unanimidade, o autor poderá recursar ao Assuntos Urbanos opinar
sobre:
plená rio, a fim de, em discussã o e
votaçã o ú nica, ser apreciada essa I - planos setoriais, regionais e locais;
preliminar. II - cadastro territorial do Município;
III - realizaçã o de obras pú blicas e seu uso;
§ 2º. Rejeitado o parecer, será a IV - preservaçã o das á reas verdes e de á reas
necessá rias ao lazer.
proposiçã o encaminhada à s demais
Comissõ es. V - colaborar no planejamento
urbano do Município e fiscalizar a sua
Art. 64. Compete a Comissão
execuçã o;
de Finanças, Orçamento e Fiscalização
Financeira:
VI - aos sistemas viá rios, de circulaçã o e de
transportes;
I - emitir parecer sobre todos os assuntos
de cará ter financeiro;
VII - estudar, debater e
pesquisar questõ es relacionadas com a
II - maté ria tributá ria,
sua competê ncia, incluídas as ligadas à
abertura de cré dito, empré stimos
poluiçã o provocada por veículos
pú blicos, dívida pú blica e outras que,
automotores;
direta ou indiretamente, alterem a despesa
ou a receita do Município ou acarretem
VIII - receber reclamaçõ es e
responsabilidades para o erá rio municipal;
encaminhá -las aos ó rgã os competentes.
V - participar das conferê ncias de saú de e
Art. 66. Compete a Comissão assistê ncia social.
de Educação, Cultura, Turismo e
Esporte opinar sobre: Art. 68. Compete a Comissão
de Abastecimento, Indústria,
I - educaçã o, ensino, Comércio e Agricultura opinar sobre:
convê nios escolares, artes, patrimô nio
histó rico, cultural, comunicaçã o; I - economia urbana, produçã o agrícola,
criaçã o animal e pesca;
II - atribuiçõ es e
alteraçõ es de II - comé rcio, indú stria, agricultura e
denominaçã o de vias abastecimento.
logradouros pú blicos;
Art. 69. Compete a Comissão de
III - concessã o de títulos Administração e Assuntos ligados ao
honoríficos e outorga de outras honrarias Servidor Público:
e prê mios;
Parágrafo único. Opinar sobre
IV - turismo, esporte e carnaval; todas as proposiçõ es e maté rias que se
relacione com o servidor efetivo,
V- ciê ncia e tecnologia. comissionado e temporá rio da Prefeitura e
da Câ mara Municipal de Maceió .
VI - estudar e promover
debates e pesquisas sobre todas as Art. 70. É competência da
formas de poluiçã o; Comissão Municipal de Defesa do
Consumidor:
VII - realizar estudos sobre a
preservaçã o e ampliaçã o das á reas verdes I - opinar sobre proposiçõ es
do município; relativas a produtos, serviços e, quando
cabível, contratos;
VIII - participar das
conferê ncias municipais de educaçã o, de
desportos, lazer, meio ambiente e
turismo. II - fiscalizar os produtos de
consumo e seu fornecimento e zelar pela
Art. 67. Compete a Comissão sua qualidade;
de Higiene, Saúde Pública e
Assistência Social opinar sobre: III - receber e investigar
reclamaçõ es e encaminhá -las ao ó rgã o
I - higiene e saú de pú blica; competente:

II - profilaxia sanitá ria, em todos os seus IV - emitir pareceres té cnicos,


aspectos; quanto aos assuntos ligados ao
consumidor e ao usuá rio;
III - bem-estar social no Município;
V - contratar serviços té cnicos
IV - família. de laborató rio de aná lises e de té cnicos
em assuntos pertinentes ao consumidor,
quando necessá rio;
III - provocar e acompanhar a
VI - informar aos execuçã o de auditagens perió dicas;
consumidores e usuá rios, individualmente
e atravé s de campanha pú blica: IV - fiscalizar quanto ao
efetivo cumprimento das condiçõ es
VII - manter intercâ mbio e estabelecidas nos atos constitutivos das
formas de açã o conjunta com ó rgã os permissõ es e concessõ es;
pú blicos e instituiçõ es particulares.
V - opinar sobre venda,
Art. 71. Compete a Comissão de
hipoteca, permuta, cessã o ou permissã o
Defesa dos Direitos da
Mulher: de uso e outorga de direito real de
concessã o de uso de bens imó veis de
I - opinar sobre pesquisas, propriedade do Município;
estudos, palestras quanto à s questõ es
que se refiram à s reivindicaçõ es da VI – fiscalizar serviços de
mulher, assim como sobre a questã o de utilidade pú blica, sejam ou nã o de
discriminaçã o que atinja a mulher no concessã o, permissã o ou autorizaçã o
Município de Maceió ; municipal.

II - receber denú ncias quanto à VII - serviços pú blicos


violaçã o dos direitos da mulher e tomar prestados no Município por intermé dio de
providê ncias junto as autoridades autarquias ou ó rgã os para estatais.
competentes promovendo e incentivando
a apuraçã o de responsabilidade na forma VIII - acompanhar a execuçã o
da lei. dos serviços pú blicos concessã o,
permissã o ou autorizaçã o da competê ncia
III - recomendar as da Uniã o ou do Estado que interessem ao
autoridades competentes a apuraçã o de Município.
prá tica discriminató ria contra a mulher
por agentes ou servidores, assim como o Art. 73. Compete a Comissão de
desrespeito de seus direitos enquanto Direitos Humanos:
cidadã s trabalhadoras, podendo convidar
autoridades e servidores pú blicos para I - receber, avaliar e proceder
prestarem esclarecimentos ou investigaçã o de denú ncias relativas à s
informaçõ es. ameaças ou violaçõ es de direitos
humanos:

Art. 72. Compete a Comissão de II - fiscalizar e acompanhar


Serviços Públicos: programas governamentais relativos à
proteçã o de direitos humanos;
I - supervisionar o
desenvolvimento dos serviços pú blicos III - colaborar com entidades
concedidos e permitidos. nã o governamentais nacionais e
internacionais que atuem na defesa e
II - promover o promoçã o dos direitos humanos;
acompanhamento mensal da evoluçã o
das planilhas de custos dos serviços; IV - opinar sobre todas as
proposiçõ es que digam respeito aos
direitos humanos; II - deliberar sobre pesquisas,
estudos e palestras quanto as questõ es que
V - pesquisar e estudar a se refiram à s reclamaçõ es do idoso,
situaçã o dos direitos humanos no incluindo aí a questã o da discriminaçã o
Município de Maceió , inclusive para fins que atinja o idoso;
de divulgaçã o pú blica e fornecimento de
subsídios para demais comissõ es da III - aconselhar as
casa. autoridades competentes de prá ticas
discriminató rias contra o idoso bem como
Art. 74. Compete a Comissão de o desrespeito aos seus direitos podendo
Defesa dos Direitos das Crianças e dos para tanto convidar essas mesmas
Adolescentes: autoridades e outros servidores pú blicos
para prestarem esclarecimentos ou
I - opinar sobre todos os informaçõ es;
assuntos relacionados a Projetos de Lei
que envolva de qualquer forma, obrigando IV – motivar e pô r em prá tica
ou resguardando, crianças e/ou as diligê ncias objetivando esclarecer
adolescentes. casos voltados para o idoso.

II - oficiar a ó rgã os pú blicos e Art. 77. Compete a Comissão de Defesa


privados requerendo informaçõ es ou do Meio Ambiente:
informando, tudo no tocante a assuntos
de competê ncia desta Comissã o; I - estudar e promover
debates e pesquisas sobre todas as
III - determinar e/ ou realizar formas de poluiçã o;
diligê ncias no sentido de elucidar casos
relacionados a crianças e/ ou II - realizar estudos sobre a
adolescentes; preservaçã o e ampliaçã o das á reas verdes
do município;
Art. 75. Compete a Comissão de Ética
Parlamentar: III - participar das conferê ncias municipais
de meio ambiente.
I - zelar pela observâ ncia dos
preceitos do Có digo de É tica Parlamentar, Art. 78. Compete a Comissão
e do Regimento Interno; de Acompanhamento de Políticas
Públicas de Prevenção de Violência
II - atuar no sentido da contra Jovens:
preservar a dignidade do mandato
parlamentar na Câ mara Municipal. I – Acompanhar dados e
informaçõ es dos ó rgã os de segurança
Art. 76. Compete a Comissão de Defesa acerca da violê ncia homicida e da violê ncia
dos Direitos do Idoso: em geral contra jovens na cidade de
Maceió ;
I - receber denú ncias quanto a
violaçã o dos do direito do idoso e II – Opinar sobre qualquer
promover a apuraçã o de responsabilidade política pú blica que verse sobre o combate
na forma da lei; à violê ncia contra jovens em Maceió e
propor soluçõ es; Art. 82. Os Presidentes e Vice-
Presidentes das Comissõ es Permanentes
III – participar de Seminá rios serã o escolhidos em eleiçã o interna, na
e outros eventos afins que tratem do forma do disposto no artigo 57.
tema específico que compete a esta
Comissã o; Parágrafo único. Os
Presidentes das Comissõ es Permanentes
Art. 79. Comissão de Fiscalização de reunir-se-ã o mensalmente, sob a
presidê ncia do Presidente da Câ mara
Aplicabilidade das Leis. Art. 80. A Municipal, para examinar assuntos de
interesse comum e assentar providê ncias
Comissã o de Finanças, Orçamento e sobre o melhor e mais rá pido andamento
das proposiçõ es.
Fiscalizaçã o
Financeira, diante dos indícios de Art. 83. Ao Presidente da Comissã o
despesas nã o autorizadas, ainda que Permanente compete:
sob forma de investimentos nã o
programados ou de subsídios nã o I - convocar reuniõ es
aprovados, poderá solicitar à autoridade extraordiná rias de ofício ou a
governamental responsá vel que, no prazo requerimento da maioria dos membros da
de cinco (05) dias, preste os Comissã o;
esclarecimentos necessá rios.
- presidir as reuniõ es e zelar pela ordem
§ 1º. Nã o prestados os dos trabalhos;
esclarecimentos, ou considerados estes
insuficientes, a Comissã o solicitará ao III - dá conhecimento à
Tribunal de Contas pronunciamento Comissã o da maté ria recebida e distribuí-
conclusivo sobre a maté ria, no prazo de la aos Relatores para emitirem parecer;
trinta (30) dias.
IV - submeter a voto as
§ 2º. Entendendo o Tribunal de questõ es em debate e proclamar o
Contas irregular a despesa, a Comissã o, se resultado das votaçõ es;
julgar que o gasto possa causar dano
irrepará vel ou grave lesã o à economia V - conceder vista dos
pú blica, proporá à Câ mara Municipal a processos aos membros da comissã o,
sua sustaçã o. fazendo observar os prazos regimentais,
exceto quanto as proposiçõ es com prazo
Art. 81. É vedado à s Comissõ es fatal para apreciaçã o;
Permanentes, ao apreciar proposiçõ es ou
maté ria submetida ao seu exame, opinar - assinar em primeiro lugar os pareceres
sobre aspectos que nã o sejam de sua da Comissã o;
atribuiçã o específica.
VII - enviar à Mesa Diretora
toda a maté ria da Comissã o destinada ao
SECÇÃO IV
DOS PRESIDENTES E VICE- conhecimento do Plená rio;
PRESIDENTES DAS COMISSÕES
PERMANENTES VIII - solicitar ao Presidente
da Câ mara Municipal providê ncias no
sentido de serem indicados substitutos na ordem decrescente das idades.
para membros da Comissã o, em caso de
vaga, licença ou impedimento;
SECÇÃO V DAS REUNIÕES
IX - representar a Comissã o
nas suas relaçõ es com à Mesa Diretora e o Art. 88. As Comissõ es Permanentes
Plená rio; reunir-se-ã o:

X - apresentar ao Presidente I – cada comissã o


da Câ mara Municipal de Maceió , relató rio permanente da Câ mara Municipal de
mensal e anual dos trabalhos da Maceió , escolherá de comum acordo ou
Comissã o. por maioria de seus membros, o melhor
dia e horá rio para realizar as reuniõ es
Parágrafo único. O Presidente ordiná rias, que deverá acontecer
da Comissã o terá voto em todas as semanalmente. (RESOLUÇÃO Nº 689, 26 de
deliberaçõ es internas. outubro de 2017).

Art. 84. Dos atos e deliberaçõ es II – extraordinariamente,


do Presidente da Comissã o caberá sempre que convocadas pelo Presidente da
recurso de qualquer dos seus membros Comissã o ou pela maioria de seus
para o Plená rio da Comissã o. membros;

Art. 85. Nas ausê ncias do § 1º. As reuniõ es extraordiná rias


Presidente à s reuniõ es, substitui-lo-á o serã o sempre anunciadas no Diá rio Oficial,
Vice-Presidente. com 24 horas de antecedê ncia, no mínimo,
e com a designaçã o do local e hora, salvo
Parágrafo único. Nas as convocaçõ es em reuniã o, que
ausê ncias de dois membros nã o haverá independem de anú ncio, desde que sejam
reuniã o na Comissã o, excetuando-se a comunicadas aos membros entã o
Comissã o de Constituiçã o, Justiça e ausentes.
Redaçã o final e a Comissã o de Finanças,
Orçamento e Fiscalizaçã o Financeira. § 2º. Em nenhum caso, ainda
que se trate de reuniã o extraordiná ria, o
Art. 86. Se, por qualquer razã o, seu horá rio poderá coincidir com a
o Presidente deixar de fazer parte da Ordem do Dia, das Sessõ es da Câ mara
Comissã o, ou renunciar à Presidê ncia, Municipal.
proceder-se-á nova eleiçã o para escolha
Art. 89. As reuniõ es das Comissõ es
de seu sucessor, na forma do artigo 56. serã o pú blicas, reservadas e
secretas.
Art. 87. Quando duas ou mais
Comissõ es Permanentes apreciarem § 1º. As reuniõ es serã o
proposiçõ es ou qualquer maté ria em pú blicas, salvo quando, por deliberaçã o
reuniã o conjunta, a Presidê ncia dos da maioria dos seus membros,
Trabalhos caberá ao mais idoso Presidente ameaçadas a autonomia e a liberdade da
da Comissã o, dentre os presentes. palavra e voto dos Vereadores ou
Parágrafo único. Na ausê ncia Vereadoras.
dos Presidentes, a presidê ncia dos
trabalhos caberá aos Vice-Presidentes, § 2º. Serã o reservadas a juízo da
Comissã o, as reuniõ es em que haja participar da votaçã o o Vereador ou
maté ria que deva ser debatida apenas Vereadora cujas ausê ncia ocasionou o
com a presença de funcioná rios a serviço empate.
da Comissã o e de terceiros devidamente
convocados. Art. 93. A Comissã o que
receber qualquer proposiçã o ou
§ 3º. Nas reuniõ es secretas, documento enviado pelo Presidente da
servirá como Secretá rio da Comissã o, Câ mara Municipal poderá propor a sua
por designaçã o do Presidente, um dos aprovaçã o ou rejeiçã o total ou parcial,
seus membros. apresentar projetos deles decorrentes,
Secretas. dar-lhes substitutivos e formular
emendas e subemendas, bem como
§ 4º. Só Vereadores e Vereadoras dividi-los em proposiçõ es autô nomas.
poderã o assistir à s reuniõ es
Parágrafo único. Nenhuma
SECÇÃO VI DOS TRABALHOS alteraçã o proposta pelas Comissõ es
poderá versar maté ria estranha a sua
Art. 90. As Comissõ es somente competê ncia.
deliberarã o com a presença da maioria ESTADO DE ALAGOAS
absoluta de seus membros, sendo Câmara Municipal de Maceió
obrigató ria a lavratura de atas,
Art. 94. As Comissõ es,
constando os assuntos tratados,
isoladamente, terã o os seguintes prazos
participantes e conclusõ es tomadas.
para emissã o de parecer sobre as
proposiçõ es e sobre as emendas
Art. 91. O Presidente da
oferecidas, salvo as exceçõ es previstas
Câ mara, depois de recebida a maté ria,
neste Regimento:
determinará a leitura da mesma no
expediente da reuniã o ordiná ria
I - de trê s dias, nas maté rias em regime de
seguinte, e a despachará à Secretaria urgê ncia;
Té cnica das Comissõ es . II - de nove dias, nas maté rias em regime de
prioridade;
§ 1º. Distribuída a maté ria, pelo III - de quinze dias, nas
Presidente da Comissã o, o relator poderá maté rias em regime de tramitaçã o
solicitar o pronunciamento da ordiná ria.
Procuradoria Jurídica da Casa, sem
prejuízo dos prazos constantes do art. 94 § 1º. Findo os prazos de que trata
e incisos. o presente artigo, a maté ria será incluída
na Ordem do Dia, a requerimento do autor
§ 2º. Munida de parecer té cnico e do projeto ou de qualquer Vereador ou
jurídico, a maté ria será imediatamente Vereadora, ouvido o Plená rio.
entregue ao Secretá rio da Comissã o, que
fará a redistribuiçã o ao relator antes § 2º. Incluída a proposiçã o na
designado. Ordem do Dia, sem pareceres, o Presidente
da Câ mara Municipal designará um relator
Art. 92. Em caso de empate, o especial para emitir parecer, podendo
Presidente poderá usar da faculdade de conceder-lhe prazo nã o excedente a 24
proferir o voto de desempate, ou adiar a horas para estudo da maté ria.
votaçã o da maté ria até que venha a
§ 3º. No caso de emendas ou
substitutivos oferecidos em Plená rio, os usar da palavra qualquer membro da
pareceres serã o emitidos nos prazos Comissã o, por 05 (cinco) minutos
estabelecidos nos incisos deste artigo. improrrogá veis; aos demais Vereadores ou
Vereadoras presentes, só será permitido
§ 4º. Findo o prazo, proceder-se- falar durante 05 (cinco) minutos, depois de
á na forma do § 2º, exceto no caso de o todos os oradores terem falado, o
projeto está tramitando em regime de Relator poderá replicar por prazo nã o
urgê ncia, e incluído na pauta pelo autor. superior a 05 (cinco) minutos.

§ 5º. Nã o serã o admitidas emendas § 2º. Encerrada a discussã o,


estranhas ao mé rito do
seguir-se-á imediatamente a votaçã o do
Projeto.
parecer, que, se aprovado em todos os seus
Art. 95. Os pareceres serã o termos, será tido como da Comissã o,
publicados no Diá rio Oficial à medida assinando-o os seus membros presentes.
em que forem aprovados pelas
respectivas Comissõ es. § 3º. Se o parecer sofrer
alteraçõ es com as quais concorde o
Art. 96. Para as maté rias Relator, a este será concedido prazo até a
submetidas à s Comissõ es, deverã o ser pró xima reuniã o para redigir o vencido;
designados Relatores dentro de 48 em caso contrá rio, o Presidente da
(quarenta e oito) horas, exceto para as Comissã o designará novo Relator para o
em regime de urgê ncia, quando a mesmo fim, para isso terá prazo até a
designaçã o será imediata. reuniã o seguinte.

§ 4º. O parecer nã o acolhido pela


Parágrafo único. O relator Comissã o constituirá voto em separado.
terá , para a apresentaçã o do seu parecer ESTADO DE ALAGOAS
escrito, os seguintes prazos: Câmara Municipal de Maceió

I - um dia, nas maté rias em regime de § 5º. O voto em separado


urgê ncia; divergente do parecer, desde que
II - cinco dias, nas maté rias em regime de aprovado pela Comissã o, constituirá o seu
prioridades; parecer.
III - dez dias, nas maté rias em regime de
tramitaçã o ordiná ria.
Art. 99. O pedido de vista de
proposiçõ es nas Comissõ es respeitará
Art. 97. O relator solicitará ao
os seguintes prazos:
Presidente da Comissã o reuniã o
extraordiná ria, sempre que necessá rio,
I - de um dia nos casos em regime de
para nã o ultrapassar os prazos referidos prioridade;
no artigo anterior. II - de 03 (trê s) dias, nos casos em
regime de tramitaçã o
Art. 98. Lido o parecer pelo ordiná ria.
Relator ou, a sua falta, pelo Vereador ou
Vereadora designado pelo Presidente da § 1º. Nã o se concederá vista:
Comissã o, será ele imediatamente
submetido à discussã o. especial.

§ 1º. Durante a discussã o, poderá


I - a quem já a tenha obtido; audiê ncia pú blica, bem como requisitar
II - nas proposiçõ es em regime de todas as informaçõ es, documentos e
urgê ncia ou tramitaçã o té cnicos necessá rios para o exame de
maté rias a elas submetidas.
III - quando comprometer o prazo da
Comissã o.
§ 1º. Enquanto nã o forem
§ 2º. A vista será conjunta e na atendidas as diligê ncias constantes deste
Secretaria da Comissã o, quando ocorrer artigo, Para o cumprimento do disposto
mais de um pedido. neste artigo, ficam interrompidos os
prazos do artigo 94 e incisos.
Art. 100. Para efeito de contagem, os
votos serã o considerados: § 2º. A audiê ncia pú blica será
precedida de edital baixado pela
I - favorá veis os: Presidente da Comissã o, sem prejuízo de
convites específicos à s entidades ligadas à s
a) pelas conclusõ es. á reas da maté ria em discussã o.
b) com restriçõ es; e
c) em separado nã o divergentes das § 3º. Da audiê ncia pú blica
conclusõ es;
lavrar-se-á ata, arquivando-se, no â mbito
de cada Comissã o, os pronunciamentos
II - contrá rios:
escritos e documentos que os
III - os vencidos.
acompanham.
Parágrafo único: Sempre que
§ 4º. Será admitido a qualquer
adotar parecer com restriçõ es, o membro
tempo, o translado de peças requeridas
da Comissã o é obrigado a anunciar em
por Vereadores ou Vereadoras.
que consiste a sua divergê ncia, para
constar da Ata.
Art. 104. É permitido a
ESTADO DE ALAGOAS
Câmara Municipal de Maceió qualquer Vereador ou Vereadora assistir
à s reuniõ es das Comissõ es, tomar parte
Art. 101. Para facilidade de nas discussõ es, apresentar exposiçõ es
estudo das maté rias, o Presidente poderá escritas ou sugerir emendas.
dividi-las, distribuindo cada parte a um
relator, mas designando relator-geral, de Parágrafo único. As Emendas
modo que forme parecer ú nico. sugeridas por membros de associaçã o
comunitá ria, de classe ou de cará ter
Art. 102. As Comissõ es cívico, necessitam de apoio de um dos
Permanentes poderã o estabelecer regras membros da Comissã o, e, só poderã o,
e condiçõ es específicas para o bom versar maté ria sobre a qual a Comissã o
andamento de seu trabalho, obedecidas seja competente para apreciar.
as normas fixadas neste Regimento
Interno, bem como ter relatores Art. 105. O Presidente da
previamente designados por assuntos. Comissã o designará funcioná rios para
prestar informaçõ es a qualquer
Art. 103. As Comissõ es interessado na atividade da Câ mara
Permanentes, atravé s de seus Municipal e nas proposiçõ es em
Presidentes, poderã o solicitar ao andamento.
Presidente da Câ mara a convocaçã o de
Lei de Diretrizes Orçamentá rias.
Art. 106. Qualquer membro da
Comissã o poderá levantar Questõ es de SECÇÃO VII DA DISTRIBUIÇÃO
Ordem pertinente à maté ria em
deliberaçã o, competindo ao Presidente Art. 112. A distribuiçã o da
decidi-la conclusivamente. maté ria à s Comissõ es será feita pelo
Presidente da Câ mara Municipal, dentro
Art. 107. A requerimento da de dois dias depois de recebida.
Comissã o ao Presidente da Câ mara
Municipal, os debates nela travados § 1º. Quando qualquer
poderã o ser taquigrafados e publicados proposiçã o for distribuída a mais de uma
no Diá rio Oficial. Comissã o, cada qual dará seu parecer
separadamente, ouvindo-se, em primeiro
Art.108. As Comissõ es poderã o lugar, a Comissã o de Constituiçã o,
requerer ao Presidente da Câ mara Justiça e Redaçã o Final.
Municipal a audiê ncia ou colaboraçã o de
Secretá rios Municipais, dirigentes de § 2º. O projeto sobre o qual
autarquias, sociedades de economia deve pronunciar-se mais de uma
mista ou empresas pú blicas, de Comissã o será encaminhado diretamente
instituiçõ es culturais e de outros ó rgã os de uma para outra, respeitando o prazo
para apreciaçã o de maté ria sujeita ao estabelecido no art. 94, devendo o
seu pronunciamento. Auxiliar Legislativo dar ciê ncia ao
Presidente, por escrito, do seu té rmino.
Art. 109. Todos os processos
terã o suas pá ginas numeradas por ordem Art. 113. As Comissõ es poderã o
cronoló gica e rubricadas pelo Secretá rio da realizar reuniõ es conjuntas, que serã o
Comissã o, onde forem incluídos. presididas pelo Presidente mais idoso.

Art. 110. As Comissõ es poderã o Parágrafo único. Quando sobre


requisitar ao Poder Executivo, por a maté ria, objeto da reuniã o, tiver de ser
intermé dio do Presidente da Câ mara emitido parecer, competirá ao Presidente
Municipal, independentemente de designar o Relator.
manifestaçã o do Plená rio, todas as
informaçõ es julgadas necessá rias para Art. 114. A Comissã o que
apreciaçã o de maté ria sujeita ao seu pretender a audiê ncia de outra, solicitá -
pronunciamento. la-á , no pró prio processo, ao Presidente
da Câ mara Municipal, que decidirá a
Art. 111. Qualquer solicitaçã o respeito.
das Comissõ es concernente a informaçã o
ou parecer jurídico, julgados necessá rios Art. 115. Todas as maté rias
para apreciaçã o de maté ria sujeita ao munidas de parecer té cnicos e jurídicos
seus pronunciamentos, bem como o serã o, primeiramente, despachadas à
recesso parlamentar interrompem os Comissã o de Constituiçã o Justiça e
prazos consignados no artigo 94 e Redaçã o Final, a qual depois de analisar
incisos. o aspecto legal e constitucional, as
despachará à s comissõ es responsá veis
Parágrafo único. O disposto
pelo assunto.
neste artigo nã o se aplica ao Projeto de
Comissã o a relatar ou designar Relator
Especial para a proposiçã o;
SECÇÃO VIII
II - o Presidente da Comissã o
DOS PARECERES ou o relator designado dará o parecer, e se
nã o houver qualquer manifestaçã o
Art. 116. Parecer é o contrá ria por parte dos demais membros
pronunciamento da Comissã o sobre da Comissã o presentes no momento, em
maté ria submetidas ao seu exame, emitido Plená rio, o parecer será tido como o
com observâ ncia nas normas estipuladas parecer da Comissã o;
nos pará grafos seguintes:

§ 1º. O parecer será escrito em trê s III - havendo manifestaçã o


partes: contrá ria imediata de qualquer membro da
Comissã o, presente no plená rio, o
I - relató rio em que se fará exposiçã o da Presidente da Câ mara Municipal tomará os
maté ria em exame;
votos dos membros da Comissã o
presentes, no Plená rio, sendo considerado
II - voto do Relator, em termos
como parecer o resultado da maioria
sinté ticos, com a sua opiniã o sobre a
dos votos obtidos; neste caso, será
conveniê ncia ou rejeiçã o, total ou parcial
assegurado ao membro da Comissã o o
da maté ria, ou sobre a necessidade de se
tempo de 05 (cinco) minutos para
lhe dar substitutivo ou se lhe oferecer
prolatar seu voto em separado;
emendas;

III - conclusã o, com a IV - no caso de empate prevalecerá o voto do


Relator.
assinatura dos Vereadores que votarem a
favor ou contra. Art. 117. Cada proposiçã o terá
parecer independente, salvo em se
§ 2º. A Comissã o poderá , tratando de maté rias aná logas que
atravé s de sua maioria absoluta, tenham sido anexadas.
apresentar, no parecer, para discussã o e
votaçã o pelo plená rio, substitutivos e Parágrafo único. É vedado a
emendas. qualquer Comissã o manifestar-se sobre
maté ria estranha à sua competê ncia
§ 3º. O Presidente da Câ mara específica, cabendo recurso ao presidente
Municipal devolverá à Comissã o ou ao da Câ mara Municipal, em primeira
Relator Especial o parecer escrito que instâ ncia, e ao Plená rio, em segunda.
nã o atenda à s exigê ncias deste artigo, a
fim de ser devidamente redigido. Art. 118. Os casos em que a
Comissã o concluir pela necessidade da
§ 4º. Os pareceres dados em maté ria submetida a seu exame ser
Plená rio, bem como suas retificaçõ es, consubstanciada em proposiçã o, o
nos casos expressos neste Regimento parecer respectivo deverá contê -la
Interno, obedecerã o as seguintes devidamente formulada.
normas:
Art. 119. Os membros da Comissã o
I - o Presidente da Câ mara emitirã o juízo mediante voto.
Municipal convidará o Presidente da
onde forem incluídos;
§ 1º. O voto do relator nã o
acolhido pela maioria da Comissã o será VI - a entrega do processo
considerado voto em separado. referente a cada proposiçã o ao relator, até
o dia seguinte à distribuiçã o;
§ 2º. O voto será “com
restriçõ es”, quando a divergê ncia com o VII - o acompanhamento
parecer nã o for fundamental. sistemá tico da distribuiçã o de proposiçõ es
aos relatores.
Art. 120. Sempre que o
Presidente da Câ mara Municipal julgar Art. 122. Das reuniõ es das
necessá rio ou for solicitado a fazê -lo, Comissõ es lavrar-se-ã o atas as quais
convidará o relator ou outro membro da serã o numeradas anualmente, a partir do
Comissã o a esclarecer, em nú mero 01, com o sumá rio do que nelas
encaminhamento de votaçã o, as razõ es houver ocorrido.
do parecer.
§ 1º. A ata da reuniã o anterior,
SECÇÃO IX uma vez lida, dar-se-á por aprovada
independentemente de discussã o e
DA SECRETARIA E DAS ATAS votaçã o, devendo o Presidente da
Comissã o assiná -la e rubricar-lhe todas as
Art. 121. As Comissõ es terã o folhas.
na forma da lei uma Secretaria ou
coordenadoria responsá vel pelos § 2º. Se qualquer Vereador
serviços administrativo. pretender retificar a ata, formulará o
pedido por escrito, o qual será
Parágrafo único. Incluem-se nos serviços necessariamente referido na ata seguinte,
de Secretaria: cabendo ao Presidente da Comissã o
acolhê -lo ou nã o, e dar explicaçõ es, se
I - apoio aos trabalhos e redaçã o da ata julgar conveniente.
das reuniõ es;
§ 3º. As atas alé m de constar em
II - a organizaçã o do protocolo de entrada e livro pró prio serã o digitalizadas em folhas
saída de maté ria;
avulsas e encadernadas anualmente.

III - a sinopse dos trabalhos,


§ 4º. As atas das reuniõ es
com o andamento de todas as
secretas serã o lavradas por quem as
proposiçõ es em curso na Comissã o;
tenha secretariado.

IV - o fornecimento ao
§ 5º. A ata da Reuniã o Secreta
Presidente da Comissã o, no final de cada
lavrada ao final desta, depois de assinada e
trimestre, de informaçõ es sobre o
rubricada pelo Presidente e pelo
andamento das proposiçõ es;
Secretá rio, será lacrada e recolhida ao
arquivo da Câ mara Municipal.
V - a organizaçã o dos
processos legislativos com a numeraçã o
CAPÍTULO III
das pá ginas por ordem cronoló gica e, DAS COMISSÕES ESPECIAIS E DE
rubricadas pelo Secretá rio da Comissã o REPRESENTAÇÃO
Art. 123. As Comissõ es Especiais § 1º. Deverá o Presidente da
destinam-se à elaboraçã o e apreciaçã o de Comissã o Especial comunicar em Plená rio,
estudos de questõ es de interesse do durante o Grande Expediente, a conclusã o
Município e à tomada de posiçã o da de seus trabalhos, mencionados a data em
Câ mara Municipal em outros assuntos de que o respectivos parecer foi publicado no
reconhecida relevâ ncia e funcionarã o na Diá rio Oficial.
sede da Câ mara Municipal.
Parágrafo único. Nã o caberá § 2º. Sempre que a Comissã o
constituiçã o de Comissã o Especial para especial julgar necessá rio consubstanciar
trata de assunto de competê ncia o resultado de seu trabalho numa
especifica de qualquer das Comissõ es proposiçã o, apresentá - la-á em separado,
Permanentes. constituindo seu parecer e respectiva
justificaçã o.
Art. 124. As Comissõ es
Especiais serã o constituídas mediante Art. 128. Se a Comissã o Especial
requerimento subscrito por um terço, no nã o se instalar dentro de 05 (cinco) dias
mínimo, dos membros da Câ mara ú teis apó s a designaçã o dos seu membros
Municipal. ou deixar de concluir seus trabalhos
dentro do prazo estabelecido, ficará
Art. 125. O requerimento automaticamente extinta, salvo se, o
propondo a constituiçã o de Comissã o Plená rio houver aprovado, antes do
Especial deverá indicar: té rmino do respectivo prazo,
requerimento com a assinatura da
I - a finalidade, devidamente maioria dos membros da Comissã o,
fundamentada; prorrogando seu prazo de funcionamento,
que nã o excederá à metade do
II - o nú mero de membros;
III - o prazo de funcionamento. inicialmente fixado para conclusã o dos
trabalhos.
Art. 126. Ao Presidente da § 1º. Contar-se-á como início de
Câ mara Municipal caberá designar, prazo de prorrogaçã o o dia subsequente à
mediante indicaçã o das lideranças, os data do té rmino do prazo inicial.
Vereadores que comporã o a Comissã o,
§ 2º. Nã o será concedida mais de
assegurando-se, tanto quanto possível, a
uma prorrogaçã o a cada Comissã o.
representaçã o proporcional dos partidos
e blocos parlamentares.
Art. 129. As Comissõ es de
Representaçã o tem por finalidade
Parágrafo único. Será
representar a Câ mara Municipal em atos
Presidente da Comissã o Especial o
externos, de cará ter social, e serã o
primeiro signatá rio do requerimento que
constituídas por deliberaçã o da Mesa
a propô s.
Diretora, do Presidente da Câ mara
Municipal ou a requerimento subscrito no
Art. 127. Concluídos os
mínimo, pela maioria absoluta da Câ mara
trabalhos, a Comissã o Especial
Municipal, independentemente de
elaborará parecer sobre a maté ria,
deliberaçã o do Plená rio.
enviando-a à publicaçã o, depois de
ouvido o plená rio.
§ 1º. Os membros da Comissã o
de Representaçã o serã o designados de e o relator.
imediato pelo Presidente.
§ 5º. O Presidente da Comissã o
§ 2º. A Comissã o de Especial de Inqué rito será o 1º subscritor
Representaçã o constituída ou a do requerimento.
requerimento da maioria absoluta da
Câ mara Municipal será sempre presidida SUBSECÇÃO II
pelo o primeiro de seus signatá rios, DAS ATRIBUIÇÕES DAS COMISSÕES
quando dela nã o faça parte o Presidente da
Câ mara Municipal. Art. 131. No exercício de suas
atribuiçõ es, a Comissã o Especial de
SECÇÃO I Inqué rito poderá :
DAS COMISSÕES ESPECIAIS DE
INQUÉRITO SUBSECÇÃO I I - determinar diligê ncias, perícias e
DA CONSTITUIÇÃO DAS COMISSÕES sindicâ ncias;

Art. 130. As Comissõ es Especiais II - ouvir indiciados e testemunhas;


de Inqué rito destinam-se a apurar ou
investigar por prazo certo, fato III - requisitar dos ó rgã os da
determinado que se inclua na competê ncia Administraçã o direta, indireta e funcional
da Câ mara Municipal e serã o informaçõ es e documentos;
constituídas, independentemente de
votaçã o, sempre que o requerer pelo IV - solicitar audiê ncia de
menos um terço dos membros da Câ mara Vereadores, convocar Secretá rios
Municipal. Municipais e tomar depoimentos de
autoridades;
§ 1º. Recebido o requerimento, o
Presidente mandá -lo-á à publicaçã o, desde V - requerer do Tribunal de
que satisfeitos os requisitos regimentais, Contas a realizaçã o de inspeçõ es e
nomeando seus membros. auditorias que entender necessá rias;

§ 2º. A Comissã o, que poderá VI - estipular prazo para o


atuar també m durante o recesso atendimento de qualquer providê ncia ou
parlamentar, terá o prazo de até 120 realizaçã o de diligê ncias sob as penas da
dias, prorrogá vel por até metade, lei, exceto quando da alçada de
mediante deliberaçã o do plená rio, para autoridade judiciá ria.
conclusã o de seus trabalhos.
§ 1º. Os indiciados e as
§ 3º. A Comissã o Especial de testemunhas serã o notificados
Inqué rito terá cinco membros, admitidos administrativamente ou, se necessá rio,
dois suplentes. na forma do có digo de Processo Penal.

§ 4º. No dia previamente § 2º. Por deliberaçã o da


designado, nã o havendo nú mero para Comissã o, o Presidente poderá , dando
deliberar, a Comissã o Especial de Inqué rito pré vio conhecimento à Mesa Diretora,
poderá tomar depoimento das incumbir qualquer de seus membros ou
testemunhas ou autoridades convocadas, servidores à sua disposiçã o da realizaçã o
desde que estejam presentes o Presidente de diligê ncias ou sindicâ ncias.
Município, para as providê ncias cabíveis.
SUBSECÇÃO III
DOS PROCEDIMENTOS DAS Parágrafo único. Nos casos
COMISSÕES dos incisos III, IV e V, o envio será feito
pelo Presidente da Câ mara Municipal,
Art. 132. Os trabalhos das durante o prazo de cinco Sessõ es.
Comissõ es de Inqué rito obedecerã o o
disposto neste Regimento Interno e, no SECÇÃO II DISPOSIÇÕES COMUNS
que for cabível, à s normas da legislaçã o
federal pertinentes. 134. Aplicam-se à s Comissõ es
Especiais, de Inqué rito e de Representaçã o
Art. 133. Ao té rmino dos no que couber, as disposiçõ es regimentais
trabalhos, a Comissã o apresentará relativas à s Comissõ es Permanentes.
relató rio circunstanciado com suas
conclusõ es, que será publicado no Diá rio SECÇÃO III
Oficial e encaminhando: DA COMISSÃO REPRESENTATIVA

I - à Mesa Diretora, para as Art.135. Durante o recesso,


providê ncias da alçada desta ou do haverá uma Comissã o Representativa da
Plená rio, propondo, conforme o caso, Câ mara Municipal, composta na ú ltima
Projeto de Lei, de Decreto Legislativo, de sessã o Ordiná ria do período legislativo e
Resoluçã o ou indicaçã o, que será incluída integrada pelos membros da Mesa
na Ordem do Dia no decorrer do prazo Diretora e um representante de cada
de cinco sessõ es; bancada, cujas atribuiçõ es serã o definidas
neste Regimento Interno.
II - ao Ministé rio Pú blico ou à
Procuradoria Geral do Município, com Art. 136. A Comissã o instalar-
có pia da documentaçã o, para que se-á no primeiro dia ú til do recesso
promovam a responsabilidade civil ou parlamentar.
criminal por infraçõ es apuradas e adotem
outras medidas decorrentes de suas § 1º. A Comissã o constituir-se-á
funçõ es institucionais; em ó rgã o de apoio à Mesa Diretora e
atuará nos períodos de recesso da
III - ao Poder Executivo, para Câ mara Municipal se nã o houver
adotar as providê ncias saneadoras de prorrogaçã o da Sessã o Legislativa.
cará ter disciplinar e administrativo
decorrentes do Art. 37, §§ 2º a 6º da § 2º. Sã o atribuiçõ es da Comissã o
Constituiçã o da Repú blica e demais Representativa:
dispositivos constitucionais e legais
aplicá veis, assinando prazo há bil para I - zelar pelas prerrogativas
seu cumprimento; da Câ mara Municipal e dos seus
membros;
IV - à Comissã o Permanente
que tenha maior relaçã o com a maté ria, a II - zelar pela competê ncia
qual incumbirá fiscalizar o atendimento do legislativa da Câ mara Municipal, em fase
prescrito no inciso anterior; de atribuiçã o normativa do Poder
V - à Comissã o de Finanças e Executivo;
Orçamento e ao Tribunal de Contas do
III - autorizar o Prefeito e o
Vice - Prefeito a se ausentarem do § 5º. A Comissã o deliberará por
Município, durante os períodos de maioria simples, presente a maioria
recesso da Câ mara Municipal, por prazo absoluta dos seus membros.
superiora 15 quinze) dias consecutivos ou
qualquer prazo quando se tratar de § 6º. Exclui-se das atribuiçõ es
viagem ao exterior. da Comissã o Representativa a
competê ncia para legislar.
IV - sustar atos normativos do
Poder Executivo que exorbitem do poder TÍTULO V DO PLENÁRIO
de regulamentar ou dos limites de
delegaçã o legislativa, desde que se Art. 137. O Plená rio é o ó rgã o
caracterize a necessidade da medida deliberativo e soberano da Câ mara
cautelar em cará ter urgente; Municipal, constituído pela reuniõ es dos
Vereadores e Vereadoras em exercício, em
V - exercer a competê ncia local, forma e nú mero estabelecido neste
administrativa da Mesa Diretora da Regimento.
Câ mara Municipal em caso de urgê ncia,
quando ausente ou impedida a maioria dos Art. 138. As deliberaçõ es do Plená rio
seus membros; serã o tomadas:

VI - fiscalizar e controlar os I - por maioria simples de votos; II - por


atos do Poder Executivo, incluídos os da maioria absoluta de votos; III - por
administraçã o e indireta e fundacional; maioria qualificada.

VII - receber petiçõ es, § 1º. A maioria simples exige


reclamaçõ es, representaçã o ou queixas de presente, metade mais um dos
qualquer pessoa contra atos ou omissõ es Vereadores, o voto mínimo de metade
das autoridades, ou entidades pú blicas; mais um dos Vereadores presentes.
VIII - exercer outras
atribuiçõ es de cará ter urgente, que nã o § 2º. A maioria absoluta exige
possam aguardar o início do período mais da metade do nú mero dos
legislativo seguinte, sem prejuízo para o componentes da Câ mara.
Município ou suas instituiçõ es,
ressalvadas, sempre, as competê ncias da § 3º. A maioria qualificada é a
Mesa Diretora e do Plená rio. que atinge dois terços dos componentes da
Câ mara.

§ 3º. As reuniõ es da Comissã o § 4º. As deliberaçõ es do


serã o convocadas por seu Presidente ou Plená rio serã o tomadas por maioria
pela maioria dos seus membros para o simples de votos, ressalvando o disposto
dia, hora, local e pauta determinada, no art. seguinte:
mediante comunicaçã o a seus membros,
com antecedê ncia mínima de 12 horas. Art. 139. O Plená rio deliberará :

§ 4º. As reuniõ es da Comissã o I - por maioria absoluta sobre:


serã o abertas com a presença de, no
mínimo, um terço dos seus membros. a) regimento Interno da Câ mara Municipal;
b) eleiçã o dos membros da Mesa Diretora; de sítio;
c) criaçã o de cargos no quadro de pessoal
da Câ mara Municipal; k) rejeiçã o de parecer
d) realizaçã o de Sessã o Secreta; pré vio do Tribunal de Contas sobre as
e) rejeiçã o de veto; contas do Prefeito e da Mesa Diretora da
f) concessã o de Títulos Honoríficos;
Câ mara Municipal;
g) estatuto do Servidor Pú blico Municipal;
h) realizaçã o de sessã o Solene; l) emendas à Lei Orgâ nica do Município;
i) transposiçã o, m) revisã o da Lei Orgâ nica do Município;
n) o Có digo de Obras do Município;
remanejamento e transferê ncia de verba
o) o Có digo Tributá rio do Município e
do orçamento do Poder Executivo; demais Có digos;
j) instituiçã o de fundos; p) o Plano Diretor de Desenvolvimento
k) criaçã o, alteraçã o ou extinçã o de Integrado do Município;
distritos. q) o Orçamento Municipal;
r) instituiçã o de Comenda e Medalha
II - pelo voto favorável de s) o Parecer pré vio da
2/3 ( dois terços ) dos membros da Comissã o de Finanças, Orçamento e
Câmara Municipal: Fiscalizaçã o Financeira.

a) outorga de concessã o, permissã o ou TÍTULO VI DAS SESSÕES CAPÍTULO I


autorizaçã o de serviços DISPOSIÇÕES PRELIMINARES SECÇÃO
pú blicos;
I
b) outorga do direito real de
DAS ESPÉCIES DE SESSÕES
concessã o de uso de bens imó veis do
Município;
Art. 140. As Sessõ es da Câ mara
Municipal serã o:
c) alienaçã o de bens do Município;
ESTADO DE ALAGOAS I - ordiná rias;
Câmara Municipal de Maceió II - extraordiná rias;
III - solenes; IV - secretas V -
d) aquisiçã o de bens imó veis pelo Município,
especiais;
com encargos;
VI - itinerantes.
e) transformaçã o de uso ou VII - pú blicas
qualquer outra medida que signifique
perda parcial ou total de á reas pú blicas § 1º. As Sessõ es Ordiná rias
destinadas ao desporto e ao lazer; serã o diá rias e realizadas de terça a
quinta–feira, com início à s 15h00
f) contrataçã o de empré stimo de particular;
(quinze horas) e té rmino à s 19h00
(dezenove) horas.
g) perda do mandato de Vereador;

h) destituiçã o de membros da § 2º. As Sessõ es Extraordiná rias


Mesa Diretora da Câ mara Municipal; poderã o ser diurnas ou noturnas, nos
intervalos das sessõ es ordiná rias, aos
i) instauraçã o de processo sá bados e feriados, e serã o convocadas
criminal contra o Prefeito, o Vice – pelo Presidente ou por deliberaçã o da
Prefeito, Secretá rios Municipais e o Câ mara Municipal, atravé s de
Procurador – Geral do Município; requerimento de 1/3) (um terço dos seus
membros.
j) suspensã o de imunidade dos Vereadores
na vigê ncia de estado § 3º. Nã o haverá convocaçã o da
Câ mara Municipal para realizaçõ es de Art. 141. Durante as Sessõ es, o Vereador
sessõ es aos domingos, salvo em caso poderá falar para:
excepcionais, a requerimento de todas as
lideranças, quando destinadas ao I - versar assunto de sua livre escolha no
Grande Expediente;
cumprimento de prazos ou II - explicaçã o Pessoal;
determinaçõ es constitucionais ou III - discutir maté ria em debate;
maté rias de relevante interesse pú blico. IV - apartear;
V - encaminhar a votaçã o;
§ 4º. O requerimento de VI - declarar voto;
VII - apresentar ou retirar requerimento; e
prorrogaçã o nã o será apoiado nem será
VIII - levantar Questõ es de Ordem.
discutido, votar-se-á pelo processo
simbó lico; nã o admitirá encaminhamento
Art. 142. O uso da palavra será regulado
da votaçã o e consignará , necessariamente, assim:
o prazo da prorrogaçã o.
I - qualquer Vereador, com
§ 5º. O requerimento de exceçã o do Presidente, no exercício da
prorrogaçã o poderá ser apresentado à Presidê ncia, falará de pé e, só poderá
Mesa Diretora até o momento em que o falar sentado, em condiçõ es especiais.
Presidente anunciar a Ordem do Dia da
sessã o seguinte. II - o orador deverá falar da
ESTADO DE ALAGOAS tribuna, a menos que o Presidente permita
Câmara Municipal de Maceió o contrá rio;

III - a nenhum Vereador será


§ 6º. Antes de encerrada uma permitido falar sem pedir a palavra e sem
prorrogaçã o, outra poderá ser requerida, que o Presidente a conceda;
obedecidas as condiçõ es do § 4º.
IV - a nã o ser atravé s de
§ 7º. As sessõ es extraordiná rias aparte, permitido pelo orador, nenhum
destinar-se-ã o à s maté rias para as quais Vereador interromperá o orador que
forem convocadas e constarã o somente estiver na tribuna, assim considerado o
da Ordem do Dia. Vereador no qual o Presidente já tenha
concedido a palavra;
§ 8º. Durante o tempo no qual a
sessã o ficar suspensa, nã o será reduzido o V - se o Vereador pretende
prazo normal de sua duraçã o. falar sem que lhe tenha sido dada a palavra
ou permanecer na tribuna alé m do tempo
§ 9º. As Sessõ es Solenes que lhe é concedido, o Presidente adverti-
poderã o ser realizadas fora da sede da lo-á , convidando-o a sentar-se;
Câ mara Municipal, bem como, as Sessõ es
Ordiná rias Itinerantes, das primeiras VI - se, apesar da advertê ncia e
quartas – feiras do mê s, que serã o nos do convite, o Vereador insistir em falar, o
bairros, em local previamente escolhido Presidente dará por encerrado o seu
pela comissã o designada. discurso;

SECÇÃO II VII - sempre que o Presidente


DO USO DA PALAVRA der por encerrado um discurso, a
taquigrafia deixará de apanhá -lo e serã o
desligados os microfones;
SECÇÃO III
VIII - se o Vereador ainda DA SUSPENSÃO E DO
insistir, o presidente convidá -lo-á à retirar- ENCERRAMENTO DA SESSÃO
se do recinto.
Art. 145. A sessã o poderá ser suspensa:
IX - qualquer Vereador ao
falar dirigirá a palavra ao presidente ou I - para preservaçã o da ordem;
aos vereadores em geral e só poderá falar
II - para permitir, quando for
voltado para a Mesa Diretora, salvo
o caso, que a Comissã o possa apresentar
quando responder a apartes;
parecer;
X - dirigindo-se a qualquer de
III - para recepcionar visitantes ilustres;
seus pares, o Vereador dar-lhe-á o
tratamento de excelê ncia, de nobre colega
IV - pela Mesa, para consultas té cnicas;
ou de nobre Vereador;

XI - nenhum Vereador poderá V - para encaminhamento de maté rias em


discussã o.
referir-se a seus Pares e, de modo geral, a
qualquer representante do Poder Pú blico,
Parágrafo único. A suspensã o
de forma descortê s ou injuriosa.
da sessã o, no caso do inciso II, nã o
poderá exceder 15 minutos.
Art. 143. Aparte é uma
interrupçã o breve e oportuna do orador
Art. 146. A Sessã o será
para indagaçã o, esclarecimento ou
encerrada antes da hora regimental nos
contestaçã o.
seguintes casos:
ESTADO DE ALAGOAS
Câmara Municipal de Maceió
I - por falta de quórum
regimental para o prosseguimento dos
Parágrafo único. É vedado ao
trabalhos;
Presidente ou a qualquer vereador no
exercício da Presidê ncia apartear oradora
II - Em cará ter excepcional,
na tribuna.
por motivo de luto nacional, pelo
falecimento de autoridades e altas
Art. 144. Nã o será permitido apartes:
personalidades, calamidade pú blica, em
qualquer fase dos trabalhos, mediante
I - quando a Presidê ncia estiver com a
palavra; deliberaçã o do Plená rio, por
II - paralelos ou cruzado; requerimento subscrito, no mínimo, por
III - quando orador estiver um terço dos Vereadores presentes;
encaminhando a votaçã o, declarando o III- tumulto grave.
voto, falando sobre ata no expediente ou
em Questã o de Ordem.
CAPÍTULO II
Parágrafo único. Os apartes só DAS SESSÕES ORDINÁRIAS SECÇÃO I
poderã o ser revistos pelo autor com DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
permissã o escrita do orador, que por sua
vez, nã o poderá modificá - los. Art. 147. As Sessõ es Ordiná rias
compor-se-ã o das seguintes
partes: Parágrafo único – Nã o se
I - grande expediente; admitirã o no Grande Expediente
II - prolongamento do expediente; requerimentos de verificaçã o de quórum,
III - ordem do dia; nem Questõ es de Ordem e pela Ordem,
IV - expediente Final. nem será feita a transcriçã o de
documentos que nã o forem lidos.
Art. 148. As Sessõ es da Câ mara
Municipal serã o abertas apó s Art. 151. Aberta a Sessã o, o
constataçã o atravé s de chamada e a Secretá rio fará a leitura da ata da Sessã o
necessá ria presença de 1/3 (um terço) anterior que será aprovada
de seus Membros e terã o a duraçã o de independentemente de votaçã o.
quatro horas.
Parágrafo único. As
§ 1º. Inexistindo nú mero legal retificaçõ es da ata serã o encaminhadas
na primeira chamada, proceder- se-á ao Presidente, que as achando
dentro de 15 minutos a nova chamada, procedentes, mandará distribuir as
computando-se esse tempo no prazo de partes retificadas.
duraçã o da sessã o.
Art. 152. Terminada a leitura da
§ 2º. Se persistir a falta de ata, o Presidente da Câ mara Municipal
nú mero, o presidente declarará que nã o concederá a palavra as Vereadoras e
haverá sessã o ordiná ria. Vereadores previamente inscritos até o
té rmino da leitura da Ata pelo Secretá rio.
§ 3º. Nã o havendo sessã o nos
termos do pará grafo anterior, poderá ser
convocada uma sessã o extraordiná ria para Parágrafo único. O orador
30 minutos apó s a hora regimental de ausente, quando chamado, perderá sua
instalaçã o da sessã o ordiná ria. inscriçã o, sendo-lhe permitido, neste
caso, inscrever-se novamente.
§ 4º. Nã o ocorrendo nenhuma
das hipó teses previstas nos pará grafos Art. 153. O Vereador chamado
anteriores, o Presidente declarará que para falar poderá , se o desejar,
nã o haverá sessã o e indicará a Ordem do encaminhar à Mesa Diretora seu
Dia da sessã o seguinte. discurso, nã o excedente de duas laudas,
para ser divulgado pelo Comitê de
Art. 149. Nã o sendo realizada a Imprensa.
sessã o por falta de quórum inicial, o
Presidente despachará o expediente, Art. 154. Cada Vereador ou
independentemente da leitura, e fará Vereadora no Grande Expediente, terá
publicá -lo no Diá rio Oficial. direito ao uso da palavra por 10 (dez)
minutos, podendo, o Presidente dos
SECÇÃO II trabalhos, conceder mais 01 (um)
DO GRANDE EXPEDIENTE minuto ao orador para conclusã o do seu
pronunciamento, persistindo esse, serã o
Art. 150. O Grande Expediente suspensas as anotaçõ es em ata e o
terá duraçã o de 02 (duas) horas, desligamento do microfone utilizado
iniciando-se à s 15h00 (quinze horas). pelo orador.
seguinte.
Parágrafo único. Sendo o
Vereador ou Vereadora líder de seu Art. 158. Para discutir os
Partido, terá o direito de usar da palavra, requerimentos enumerados no inciso IV
desde que comunique previamente, ao do art.156, cada Vereador disporá de 05
Presidente, por mais 05 (cinco) minutos de (cinco) minutos, nã o se permitindo
alé m do estipulado no artigo anterior. encaminhamento de votaçã o nem
declaraçã o de voto.
SECÇÃO III
DO PROLONGAMENTO DO Art. 159. Constatando-se, no
EXPEDIENTE Prolongamento do Expediente a
existê ncia de nú meros apenas para
Art. 155. Concluído o Grande discussã o dos requerimentos de
Expediente, passar-se-á ao Prolongamento Constituiçã o de Comissõ es Especiais,
do Expediente, que terá início à s 17h00 este poderã o ser debatidos, procedendo-
(dezessete horas), impreterivelmente, e se, poré m necessariamente, a uma
com a duraçã o má xima de 30 (trinta) verificaçã o de presença antes de se
minutos. passar à votaçã o.

Art. 156. Prolongamento do Expediente Parágrafo único. Se na


destina-se a: verificaçã o de presença constatar-se a
existê ncia de quórum Regimental para
I - leitura de correspondê ncias;
deliberaçã o, votar-se-ã o preliminarmente
II - leitura de projetos; os requerimentos mencionados no caput
do inciso IV do art. 156, passando-se a
III - leitura e votaçã o ú nica seguir, à votaçã o dos demais, cuja
discussã o já tenha sido encerrada.
de requerimentos que solicitem a inclusã o
de projetos na pauta da Ordem do Dia ou
SECÇÃO VI
a inversã o dessa;
DA ORDEM DO DIA
ESTADO DE ALAGOAS
Câmara Municipal de Maceió
Art. 160. Imediatamente apó s o
IV - leitura de requerimentos encerramento do Prolongamento do
solicitando a constituiçã o de Comissõ es Expediente será iniciada a Ordem do Dia.
Especiais;
§ 1º. É lícito a qualquer Vereador
requerer a verificaçã o de
Art. 157. Todas as proposiçõ es quórum tã o logo, seja lida a Ordem do
a ser apreciadas pelo Plená rio no Dia.
Prolongamento do Expediente deverã o ser
entregues à Mesa Diretora até à s 14h00 § 2º. Maté ria que nã o tenha
(quatorze horas) sendo numeradas por sido impressa ou publicada no Diá rio
ordem cronoló gica de apresentaçã o e Oficial, mesmo inclusa na Ordem do Dia,
nessa ordem serã o apreciadas. nã o poderá ser votada, exceto aquelas
cujo regime de urgê ncia tenha sido
Parágrafo único. Quando a aprovado.
entrega das proposiçõ es verificar- se
posteriormente, elas figurarã o no § 3º. Nã o havendo orador, o
Prolongamento do Expediente da sessã o Presidente declarará encerrada a
discussã o sobre as maté rias.
§ 4º. A pauta das Sessõ es
§ 4º. A inscriçã o para discussã o Ordiná rias e Extraordiná rias só poderá ser
da maté ria na Ordem do Dia far-se-á na organizada com proposiçõ es constituídas
Mesa Diretora, em livro pró prio, apó s à com os pareceres das Comissõ es
abertura da sessã o. Permanentes, excetuados os casos
previstos no art. 94, § 1º.
§ 5º. Durante a Ordem do Dia
só poderá ser levantada Questã o de Art. 162. A Ordem do Dia
Ordem referente à maté ria que esteja estabelecida nos termos do artigo anterior
sendo apreciada na ocasiã o. só poderá ser interrompida ou alterada:

Art. 161. A Ordem do Dia será I - para comunicaçã o de licença do


organizada pelo Presidente da Câ mara e Vereador;
será assim distribuída: II - para a posse de Vereador ou suplente;
III - em caso de inversã o de Pauta;
IV - em caso de retirada de proposiçã o da
I - discussã o ú nica; pauta
II - segunda discussã o; V - em caso de inclusã o de
III - primeira discussã o;
projetos na pauta em Regime de Urgê ncia.

§ 1º. Dentro de cada fase de


SECÇÃO VII
discussã o, será obedecida na elaboraçã o DO REGIME DE TRAMITAÇÃO
da pauta a seguinte ordem distributiva:
Art. 163. Quanto à natureza de sua
I - proposta de emenda à Lei Orgâ nica do tramitaçã o podem ser:
Município;
II - projetos de leis complementares;
I - urgentes:
III - projetos de leis ordiná rias;
IV - projetos de leis delegadas;
a) suspensã o das imunidades
V - projetos de decretos legislativos;
VI - projetos de resoluçã o. de Vereadores, na vigê ncia do estado de
sítio ou de sua prorrogaçã o;
§ 2º. Quanto ao está gio de
b) autorizaçã o ao Prefeito ou
tramitaçã o das proposiçõ es será a seguinte
ao Vice-Prefeito do Município para se
a ordem distributiva a ser obedecida na
ausentarem do País;
elaboraçã o da pauta:

c) maté rias oriundas de


I - votaçã o adiada; mensagens do Poder Executivo que
II - votaçã o; versem sobre acordos, convê nios e demais
III - continuaçã o de discussã o; instrumentos de política municipal
IV - discussã o adiada. d) de iniciativa do Prefeito
Municipal, com solicitaçã o de urgê ncia;
§ 3º. Respeitada a fase de e) constituídas pelas
discussã o e o está gio de tramitaçã o, os Emendas do Prefeito Municipal a
projetos de lei, com prazos de apreciaçã o
projetos referidos na alínea anterior;
estabelecidos nos termos do regimento,
figurarã o em pauta na ordem crescente f) reconhecidas, por
dos respectivos prazos. deliberaçã o do Plená rio, de cará ter
urgente, nas hipó teses do art. 168; SECÇÃO IX
DO REQUERIMENTO DE URGÊNCIA
II - de prioridade: DA APRECIAÇÃO DE MATÉRIA
URGENTE
a) os Projetos de iniciativa do
Poder Executivo, da Mesa, de Comissã o Art. 165. A urgê ncia poderá ser
Permanente ou Especial, ou dos cidadã os; requerida quando:

b) os Projetos de Leis I - tratar-se de providê ncia para atender a


calamidade pú blica;
Complementares e Ordiná rias que se
destinem a regulamentar dispositivo
II - visar à prorrogaçã o de
constitucional, e suas alteraçõ es;
prazos legais a se findarem, ou à adoçã o
ou alteraçã o de lei para aplicar-se em
c) projeto de Lei com prazo determinado;
é poca certa e pró xima;

d) projeto de Resoluçã o
III - pretender-se a apreciaçã o da maté ria na
destinados a alteraçã o, reforma ou
mesma sessã o.
substituiçã o do Regimento Interno;
Art. 166. O requerimento de
III - tramitaçã o ordiná ria urgê ncia somente poderá ser submetido à
deliberaçã o do Plená rio se for
Parágrafo único. Todos os
apresentado por:
projetos nã o compreendidos nas hipó teses
dos incisos anteriores.
I - um terços dos membros da
Mesa, quando se tratar de maté ria da
SECÇÂO VII DA URGÊNCIA
competê ncia desta;
DISPOSIÇÕES GERAIS
II - um terço dos membros da
Art. 164. Urgê ncia é a dispensa Câ mara, ou Líderes que representem esse
de exigê ncias, interstícios ou nú mero;
formalidades regimentais, de imediato
considerada, até sua decisã o final. III - um terços dos membros
de Comissã o competente para opinar
§ 1º . Nã o se dispensam os seguintes sobre o mé rito da proposiçã o.
requisitos:
§ 1º. O requerimento de
I - publicaçã o ou distribuiçã o de có pia da urgê ncia dispensa discussã o, poré m a
proposiçã o; II - pareceres das Comissõ es sua votaçã o pode ser encaminhada pelo
ou de Relator designado; III - quórum para Autor ou por um Líder, com o prazo
deliberaçã o. improrrogá vel de 05 (cinco) minutos.

§ 2º. As proposiçõ es urgentes § 2º. Estando em tramitaçã o duas


em virtude da natureza da maté ria ou de maté rias em regime de urgê ncia, em
requerimento aprovado pelo Plená rio, na razã o de requerimento aprovado pelo
forma do artigo subsequente, terã o o Plená rio, nã o se votará outro.
mesmo tratamento e trâ mite regimental.
Art. 167. A requerimento de 1/3
(um terço) da composiçã o da Câ mara, de exigê ncias regimentais para que
poderá ser incluída automaticamente na determinada proposiçã o seja incluída na
Ordem do Dia para discussã o e votaçã o Ordem do Dia da sessã o seguinte, logo
imediata, ainda que iniciada a sessã o em apó s as proposiçõ es em regime de
que for apresentada, proposiçã o que verse urgê ncia.
sobre maté ria de relevante e inadiá vel
interesse municipal. § 1º. Somente poderá ser
admitida a prioridade para a proposiçã o:
Art. 168. Aprovado o
requerimento de urgê ncia, entrará a I - numerada;
maté ria em discussã o na mesma sessã o II - publicada no Diá rio do Município ;
ou na sessã o imediata, ocupando o III - distribuída em avulsos,
primeiro lugar na Ordem do Dia. com pareceres sobre a proposiçã o
principal e as acessó rias, se houver, pelo
§ 1º. Se nã o houver parecer, e a menos uma sessã o antes.
Comissã o ou Comissõ es que tiverem de
opinar sobre a maté ria nã o se julgarem § 2º. Alé m dos projetos
habilitadas a emiti-lo na referida sessã o, mencionados no art. 163, II, com
poderá o Presidente da Sessã o, designar tramitaçã o em prioridade, poderá esta ser
para tanto Relator Especial, proposta ao Plená rio:
comunicando de imediato ao Plená rio.
I - pela Mesa;
§ 2º. Na discussã o e no II - por Comissã o que houver apreciado a
proposiçã o;
encaminhamento de votaçã o de
III - pelo Autor da
proposiçã o em regime de urgê ncia, só o
proposiçã o, apoiado por um terço dos
Autor, o Relator e Vereadores inscritos
Vereadores ou por Líderes que
poderã o usar da palavra, e por metade do
representem esse nú mero.
prazo previsto para maté rias em
tramitaçã o normal, SECÇÃO XI
DA INVERSÃO DA PAUTA
§ 3º. Encerrada a discussã o com
emendas, serã o elas imediatamente Art. 170. A inversã o da pauta
distribuídas à s Comissõ es respectivas ou na Ordem do Dia somente dar-se- á
ao Relator mediante requerimento escrito que será
ESTADO DE ALAGOAS votado sem discussã o, nã o se admitindo
Câmara Municipal de Maceió encaminhamento à votaçã o nem
declaraçã o de voto.
Especial para aná lise, podendo o
respectivo parecer ser verbal, por motivo
§ 1º. Figurando na pauta da
justificado.
Ordem do Dia vetos, projetos incluídos
em regime de urgê ncia ou proposiçã o já
§ 4º. Nã o será concedido pedido
em regime de inversã o, só serã o aceitos
de vista nas proposiçõ es apreciadas em
novos pedidos de inversã o para os itens
regime de urgê ncia.
subsequentes.

SECÇÃO X DA PRIORIDADE
§ 2º. admite-se requerimento
que vise manter qualquer item da pauta
Art. 169. Prioridade é a dispensa
em sua posiçã o cronoló gica original.
§ 3º. Se ocorrer o encerramento § 2º. Apresentado um
da Sessã o com Projetos a que se tenha requerimento de adiamento, outros
concedido inversã o ainda em debate, poderã o ser formulados, antes de se
figurará ele primeiro na Ordem do Dia da proceder à votaçã o, que se fará
Sessã o Ordiná ria seguinte, apó s os vetos rigorosamente pela ordem de
que eventualmente sejam incluídos e as apresentaçã o dos requerimentos, nã o se
proposiçõ es referidas no Art. 161, § 1º, I admitindo nesse caso, pedido de
e II. preferê ncia.

Art. 171. As proposiçõ es § 3º. O adiamento da votaçã o de


constantes da Ordem do Dia poderã o ser qualquer maté ria só será admitido, desde
objetos de: que nã o tenha sido ainda votada nenhuma
peça do processo.
I - preferê ncia para votaçã o;
II - adiamento; § 4º. A aprovaçã o de um requerimento de
III - retirada da Pauta; adiamento prejudica os
IV - pedido de Vista demais.

§ 5º. Rejeitados todos os


§ 1º. Se houver uma ou mais
requerimentos formulados nos termos do
proposiçõ es constituindo processos
§ 2º, nã o se admitirã o novos pedidos de
distintos, anexadas à proposiçã o que se
adiamento com a mesma finalidade.
encontra em pauta, a cronologicamente
mais antiga terá preferê ncia sobre as
§ 6º. O adiamento de discussã o
demais para discussã o e votaçã o.
ou de votaçã o por determinado nú mero de
sessõ es importará sempre no adiamento
§ 2º. Votada uma proposiçã o,
da discussã o ou da votaçã o da maté ria por
todas as demais que tratem do mesmo
igual nú mero de sessõ es ordiná rias.
assunto, ainda que a ela nã o anexadas,
serã o consideradas prejudicadas e apó s
§ 7º. Nã o serã o admitidos
arquivadas.
pedidos de adiamento da votaçã o de
requerimentos de adiamento.
Art. 172. O adiamento da
discussã o ou votaçã o da proposiçã o
§ 8º. Os requerimentos de
poderá , ressalvando o disposto no § 4º
adiamento nã o comportarã o discussã o
deste artigo, ser formulados em qualquer
nem encaminhamento de votaçã o, e nem
fase de sua apreciaçã o em Plená rio,
declaraçã o de voto.
atravé s de requerimento verbal ou escrito
de qualquer Vereador ou vereadora, Art. 173. A retirada de
devendo especificar a finalidade o nú mero proposiçã o constante da Ordem do Dia
de sessõ es do adiamento proposto. dar-se-á :

I - por solicitaçã o do autor,


§ 1º. O requerimento de quando o parecer da Comissã o de Justiça
adiamento é prejudicial à continuaçã o da e Redaçã o Final concluir pela
discussã o ou votaçã o da maté ria a que se inconstitucionalidade, ilegalidade ou
refere, até que o Plená rio sobre o mesmo anti-regimentalidade, ou quando a
delibere. proposiçã o nã o tenha parecer favorá vel
de comissã o de mé rito;
de um Vereador.
II - por requerimento do autor,
sujeito à deliberaçã o do Plená rio sem Art. 175. Esgotada a Ordem do
discussã o, encaminhamento de votaçã o e Dia e se nenhum Vereador solicitar a
declaraçã o de voto quando a proposiçã o palavra para o Expediente Final, ou findo o
tenha parecer favorá vel, mesmo que de tempo destinado à Sessã o, o Presidente
uma só das comissõ es de mé rito que dará por encerrados os trabalhos.
sobre a mesma se manifeste.
Art. 176. A requerimento
Parágrafo único. obedecendo o subscrito, no mínimo, por 1/3 ( um terço)
disposto no presente artigo as proposiçõ es dos Vereadores ou de ofício pela Mesa
de autoria da Mesa Diretora ou das Diretora, poderá ser convocada Sessã o
Comissõ es Permanentes só poderã o ser Extraordiná ria para a apreciaçã o de
retiradas mediante requerimento remanescentes da pauta de Sessã o
subscrito pela maioria dos respectivos Ordiná ria.
membros.
SECÇÃO XIII
SECÇÃO XII DO EXPEDIENTE FINAL
DO PEDIDO DE VISTA
Art. 177. Esgotada a Ordem do
Art. 174. O pedido de vista do Dia, seguir-se-á o Expediente Final, pelo
processo em Plená rio somente poderá ser restante da Sessã o, quando a palavra
aceito por uma ú nica vez para cada será concedida ao Vereador ou
Vereador e obedecerá aos seguintes Vereadora, cabendo a cada um 05 (cinco)
prazos: minutos, no má ximo, sem apartes
mediante pré via inscriçã o feita em livro
§ 1º. Pelo prazo má ximo e pró prio, no dia em que se realizar a
improrrogá vel de 48 (quarenta e oito) Sessã o, a partir, das 15h00 (quinze)
horas, nas maté rias em regime de horas.
tramitaçã o ordiná ria;
SECÇÃO XIV
§ 2º. Vinte e quatro (24) horas nos casos DA PRORROGAÇÃO DAS SESSÕES.
de regime de prioridade;
Art. 178. As Sessõ es, cujas
§ 3º. Nã o se concederá vista: aberturas exijam pré vias constataçõ es
do quórum, a requerimento de qualquer
I - nas proposiçõ es em regime de urgê ncia; Vereador e mediante deliberaçã o do
II - em tramitaçã o especial; Plená rio, poderã o ser prorrogadas por
III - plano plurianual; tempo determinado, nã o inferior a uma
IV - lei de diretrizes orçamentá ria;
hora, nem superior a quatro, ressalvando
V - lei orçamentá ria anual;
VI - vetos; o disposto no
§ 2º deste artigo.
VII - discussã o ú nica;
VIII - requerimentos de qualquer natureza. § 1º. Dentro dos limites de tempo
IX - indicaçã o estabelecidos no presente artigo, admitir-
se-á o fracionamento de hora, nas
§ 4º. Os prazos correrã o em prorrogaçõ es, somente de trinta minutos.
conjunto na Secretaria das Comissõ es se
o pedido de vista for requerido por mais
§ 2º. Só se admitirá os demais.
requerimento de prorrogaçã o por tempo
inferior a sessenta minutos quando o § 7º. Quando, dentro dos prazos
tempo a decorrer entre o té rmino previsto estabelecidos nos §§ 1º e 2º deste artigo,
da Sessã o em curso e as 24 horas do o autor do requerimento da prorrogaçã o
mesmo dia for inferior a uma hora, solicitar sua retirada, poderá qualquer
devendo o requerimento, nessa hipó tese, outro Vereador, falando pela Ordem,
solicitar obrigatoriamente a prorrogaçã o manter o pedido de prorrogaçã o,
pelo total de minutos que faltarem para assumindo, entã o, a autoria e dando-lhe
atingir aquele limite. plena validade regimental.

Art. 179. Os requerimentos de Art. 180. Nenhuma Sessã o


prorrogaçã o serã o inscritos e votados Plená ria poderá ir alé m das 24 horas em
pelo processo simbó lico, nã o se que foi iniciada.
admitindo discussã o, encaminhamento
de votaçã o ou declaraçã o de voto. SECÇÃO XV DA ATA

§ 1º. Os requerimentos de Art. 181. Das Sessõ es lavrar-se-


prorrogaçã o deverã o ser apresentados à ã o atas as quais serã o numeradas
Mesa Diretora antes do té rmino da anualmente, a partir do nú mero 01, com
Sessã o. o sumá rio do que nelas houver ocorrido.

§ 2º. O Presidente, ao receber o § 1º. A ata da reuniã o anterior,


requerimento, dele dará conhecimento uma vez lida, será considerada aprovada
imediato ao Plená rio e colocá -lo-á em independentemente de consulta ao
votaçã o, interrompendo, se for o caso, o Plená rio, salvo se houver impugnaçã o ou
orador que estiver na tribuna. pedido de retificaçã o.

§ 3º. O orador interrompido, por § 2º.Se qualquer Vereador


força do disposto no § anterior, mesmo pretender retificar a ata, formulará o
que ausente à votaçã o do requerimento pedido por escrito ou verbal o qual será
de prorrogaçã o, nã o perderá sua vez de necessariamente referido na ata seguinte,
falar, desde que presente, quando cabendo ao Presidente acolhê -lo ou nã o, e
chamado a continuar sem discurso. dar explicaçõ es, se julgar conveniente.

§ 4º. O requerimento de § 3º. As atas alé m de constar em


prorrogaçã o será considerado livro pró prio serã o digitalizadas em folhas
prejudicado pela ausê ncia de seu autor no avulsas e encadernadas anualmente.
momento da votaçã o.
§ 4º. A Ata da ú ltima Sessã o
§ 5º. Se forem apresentados dois Ordiná rias da Legislatura, deverá ser lida
ou mais requerimentos de prorrogaçã o da e aprovada quando do encerramento da
Sessã o, serã o os mesmos votados na respectiva Sessã o.
ordem cronoló gica de apresentaçã o.

§ 6º. Aprovado qualquer dos


requerimentos referidos no º
§anterior, considerar-se-ã o prejudicados
Extraordiná rio, em curso.
Art. 182. A maté ria que for
distribuída com erros, omissõ es, § 3º. O requerimento a que
incorreçõ es evidentes e graves que lhe alude o pará grafo anterior, deverá ser
modifiquem o sentido, será retificada, de entregue à Mesa Diretora 15 minutos
ofício ou a requerimento de qualquer antes da hora prevista da abertura da
Vereador, dentro do prazo de trê s dias. Sessã o Ordiná ria.

Art. 183. Os discursos entregues Art.185. Câ mara Municipal,


ao orador, para revisã o, serã o distribuídos, poderá ser convocada
independentemente desta, se nã o extraordinariamente em caso de urgê ncia
devolvidos até a abertura da Sessã o e interesse pú blico relevante:
Ordiná ria subsequente, constarã o sem
ressalva. I - pelo Presidente da Câ mara;
II - pelo Prefeito do Município;
Parágrafo único. A revisã o feita III - pela maioria absoluta dos seus
membros.
em discurso ou apartes de forma nenhuma
poderá deturpar o sentido do debate,
§ 1º. A urgê ncia e o interesse
restringindo-se apenas à maneira formal
pú blico relevante serã o justificados por
de expressá -los.
escrito ou verbalmente quando a
convocaçã o se der pelo Presidente em
CAPÍTULO III
DAS SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS Plená rio.

Art. 184. As Sessõ es Extraordiná rias, § 2. A convocaçã o feita pela


observado o disposto no maioria absoluta dos Vereadores e
art. 140, II, §§ 2º e 3º, poderã o ser Vereadoras dar-se-á mediante
convocadas: requerimento escrito, dirigido ao
Presidente da Câ mara, indicando as
I - pela Mesa Diretora;
proposiçõ es ou assuntos a serem tratados,
o que será de plano deferido pelo
II- mediante requerimento
Presidente.
subscrito por 1/3 (um terço) dos
membros da Câ mara Municipal. Art. 186. O Presidente da
Câ mara, por edital, prefixará o dia, a hora
§ 1º. Na Sessã o Extraordiná ria
e as maté rias ou assuntos a serem
haverá apenas Ordem do Dia e terá a
tratados, o qual deverá ser publicado no
mesma duraçã o das Sessõ es Ordiná rias.
ó rgã o oficial do município
impreterivelmente até o dia da
§ 2º. Se, eventualmente, a
realizaçã o da sessã o extraordiná ria.
Sessã o Extraordiná ria iniciada antes da
Sessã o Ordiná ria prolonga-se até a hora
Art. 187. A comunicaçã o aos
de abertura desta ú ltima, poderá a
Vereadores e Vereadoras far-se-á em
convocaçã o da Sessã o Ordiná ria ser
Sessã o, por escrito quando ausentes ou
considerada sem efeito, mediante
fora dos dias e períodos de sessã o
requerimento subscrito, no mínimo, pela
ordiná ria.
maioria absoluta dos Vereadores e
deferido de plano pelo Presidente,
Art. 188. As Sessõ es
dando-se prosseguimento à Sessã o
Extraordiná rias só serã o iniciadas com a
presença da maioria dos membros da § 2º. Nas solenidades ou
Câ mara Municipal, na falta de quórum, o homenagens poderã o usar da palavra, o
Presidente aguardará 15 (quinze) minutos, autor do requerimento um Vereador ou
nã o havendo nú mero legal, declarará Vereadora, alé m do homenageado, se
prejudicada a sua realizaçã o. assim o desejar.

Art. 189. Nas Sessõ es § 3º. As lideranças indicarã o os


Extraordiná rias, a Ordem do Dia só Vereadores ou Vereadoras que deverã o
poderá ser alterada ou interrompida: fazer uso da palavra.

I - para comunicaçã o de licença de § 4º. Os casos omissos


Vereador ou vereadora;
relacionados com as solenidades e
II - para posse de Vereador ou suplente;
III - em caso de inversã o de pauta . homenagens serã o resolvidos pela
Presidê ncia.
CAPÍTULO IV
DAS SESSÕES SOLENES § 5º. Será permitida a realizaçã o
de Sessã o Solene seguida de recepçã o.
Art. 190. Comemoraçõ es,
homenagens, outorga de títulos, medalhas CAPÍTULO V
e comendas, só poderã o ser realizadas DAS SESSÕES SECRETAS
ou prestadas pela Câ mara Municipal, nos
Art. 191. A Câ mara Municipal
dias de segunda-feira e sexta-feira, exceto
realizará Sessõ es Secretas por
por deliberaçã o expressa do Plená rio.
deliberaçã o pré via da maioria absoluta
dos seus membros, observando o
§ 1º. A aprovaçã o dos
disposto no artigo 89.
requerimentos será obtida por maioria
§ 1º. Quando se tiver que
simples, apó s a aprovaçã o do Projeto de
realizar Sessã o Secreta, as portas do
Resoluçã o que a instituir, obedecendo o
recinto serã o fechadas, permitida a
seguinte:
entrada apenas aos Vereadores.
I – intervalo de no mínimo 05
§ 2º. Deliberada a realizaçã o de
dias ú teis, entre a aprovaçã o e a outorga
Sessã o Secreta, no curso da sessã o
da honraria;
pú blica, o Presidente fará cumprir o
disposto no pará grafo anterior.
II – a data de outorga
determinada em decreto legislativo ou
resoluçã o, será obrigatoriamente § 3º. Iniciada a Sessã o Secreta, a
cumprida, salvo quando esta data recair Câ mara Municipal decidirá ,
em sá bado, domingo ou feriado, será preliminarmente, se o objetivo proposto
adiada para o os dias definidos no art. deve continuar a ser tratado
anterior. secretamente.

III – a solicitaçã o de § 4º. Ao Secretá rio compete


agendamento deverá ocorrer apó s a lavrar a Ata da Sessã o Secreta, que lida na
aprovaçã o de requerimento, decreto mesma sessã o, será assinada pela Mesa
legislativo ou resoluçã o na Diretora, e depois lacrada e arquivada.
Superintendê ncia da Câ mara Municipal.
§ 5º. A presença dos Município.
Vereadores será verificada pelo Secretá rio
ou quem o substitua. Parágrafo único - Nas sessõ es
itinerantes aplicar-se-ã o no que couber,
Art. 192. Será permitido ao o disposto para as sessõ es ordiná rias ou
Vereador que houver participado dos extraordiná rias, podendo ser adotado, a
debates, reduzir seu discurso a escrito, crité rio da Mesa, os seguintes
para ser arquivado com a ata e os procedimentos:
documentos referentes à sessã o.
I - Serã o realizadas a crité rio
Art. 193. Antes de encerrada à da Mesa Diretora ou por requerimento de
Sessã o Secreta, a Câ mara Municipal 1/3 dos Vereadores e, aprovado por
resolverá se os debates e a maté ria maioria absoluta dos seus membros,
decidida deverã o ou nã o ser publicados, contendo data, horá rio e local.
total ou parcialmente.
II - poderã o usar da palavra
CAPÍTULO VI alé m dos Vereadores, os líderes
DAS SESSÕES ESPECIAIS comunitá rios, representantes de entidades
populares e pessoas das comunidades que
Art. 194. As Sessõ es Especiais destinam- tenham assuntos importantes para
se:
conhecimento da Câ mara Municipal.

I - a solenidades e outras III - para o pleno


atividades decorrentes de resoluçõ es e funcionamento e execuçã o dos trabalhos,
requerimentos; serã o convocados servidores da Câ mara
Municipal para prestarem serviços
II - à comemoraçã o da data de fundaçã o da durante sua realizaçã o, alé m da
cidade de Maceió .
disponibilizaçã o de material e
equipamentos necessá rios para este fim.
§ 1º. As Sessõ es Especiais,
realizadas sempre apó s as Sessõ es
IV - poderã o ser distribuídos
ordiná rias serã o abertas com a presença
informativos impressos sobre o
de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos
funcionamento da Câ mara Municipal e da
membros da Câ mara Municipal, e nã o
funçã o dos vereadores a populaçã o
terã o tempo de duraçã o determinado.
presente à sessã o.
§ 2º. As Sessõ es Especiais serã o
convocadas pelo Presidente de oficio, ou
CAPÍTULO VIII
de requerimento subscrito 1/3 (um DA AUDIÊNCIA PÚBLICA
terço) dos Vereadores, devendo constar
data, horá rio, local e pauta da sessã o, Art. 196. A Audiê ncia Pú blica
que será deferido de plano pelo tem o objetivo específico de discutir
Presidente. assuntos de relevâ ncia concernente a
populaçã o e o Município de Maceió , com
CAPÍTULO VII vistas a democratizar, conferir
DAS SESSÕES ITINERANTES transparê ncia e assegurar a participaçã o
popular na elaboraçã o de projetos.
Art. 195. As Sessõ es Itinerantes,
realizar-se-ã o em bairros ou distrito do Parágrafo único. A sessã o terá
acesso livre a qualquer pessoa, bem como intervençõ es verbais;
aos meios de comunicaçã o, respeitados V - decidir sobre a pertinê ncia das
os limites impostos pelas instalaçõ es questõ es formuladas;
físicas do local.
IV - dispor sobre a
interrupçã o, suspensã o, prorrogaçã o ou
Art. 197. As Sessõ es serã o
postergaçã o da sessã o, bem como sua
realizadas nos dias de quinta–feira, com
reabertura ou continuaçã o, quando o
início à s 09h00 (nove) horas e té rmino à
reputar conveniente, de ofício ou a
12h00 (doze) horas.
pedido de algum participante.

§ 1º. A aprovaçã o dos


SECÇÃO II
requerimentos será obtida por maioria DOS PARTICIPANTES
simples, devendo obedecer o seguinte:
Art. 200. Será considerado
§ 2º. A solicitaçã o de participante da Audiê ncia Pú blica qualquer
agendamento deverá ocorrer apó s a cidadã o ou cidadã residente na cidade de
aprovaçã o de requerimento, na Maceió , sem distinçã o de qualquer
Superintendê ncia da Câ mara Municipal natureza, interessado em contribuir com o
processo de discussã o e sugestã o para o
Art. 198. O pú blico presente melhoria do município.
deverá assinar lista de presença, que
conterá : § 1º. Sã o direitos e deveres dos
participantes:
I - nome legível, endereço nú mero de
telefone; I - manifestar livremente suas
II - nú mero do documento de identificaçã o; opiniõ es sobre as questõ es tratadas no
III - a entidade pú blica ou privada a que
â mbito da Audiê ncia Pú blica, respeitando
pertence;
IV - a assinatura. as disposiçõ es previstas neste Regimento;

SECÇÃO I II - debater as questõ es tratadas no â mbito


DA CONDUÇÃO DA AUDIÊNCIA da audiê ncia pú blica;
III - respeitar o Regimento Interno da
Câ mara Municipal;
Art. 199. A Audiê ncia será
conduzida pelo Presidente, nos termos
IV - respeitar o tempo
definidos neste Regimento.
estabelecido para intervençã o e a ordem
de inscriçã o;
Parágrafo único. Sã o prerrogativas do
Presidente da Sessã o:
V - tratar com respeito e
I - designar um ou mais secretá rios para civilidade os participantes da audiê ncia e
assisti-lo; seus e organizadores.

II - designar a § 2º. A inscriçã o das perguntas


apresentaçã o de objetivos ou sugestõ es deverá ser realizada por
e regras de escrito, durante a exposiçã o de cada
funcionamento da audiê ncia, ordenando o tema, atravé s de ficha de inscriçã o.
curso das manifestaçõ es;
III - decidir sobre a pertinê ncia das SECÇÃO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
artigo de lei, decreto, regulamento, ato,
Art. 201. As opiniõ es, contrato ou concessã o, nã o tragam em
sugestõ es, críticas ou informaçõ es anexo a transcriçã o do dispositivo
colhidas durante a Audiê ncia Pú blica aludido;
terã o cará ter consultivo, destinando- se à
motivaçã o do Poder Legislativo quando II - quando, em se tratando
da tomada das decisõ es em face dos de Substitutivo ou Emenda, nã o guardem
debates realizados e serã o consignadas direta relaçã o com a proposiçã o a que se
em Ata. referem;

§ 1º. As razõ es da devoluçã o ao


TÍTULO VII DAS PROPOSIÇÕES autor de qualquer proposiçã o nos termos
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES do presente artigo deverã o ser
PRELIMINARES devidamente fundamentadas pelo
Presidente, por escrito.
Art. 202. Toda maté ria sujeita a
deliberaçã o do Plená rio ou da Mesa § 2º. Nã o se conformando o
Diretora será considerada proposiçã o, que autor da proposiçã o com a decisã o do
comporta as seguintes espé cies: Presidente em devolvê -la, poderá recorrer
do ato ao Plená rio.
I - requerimentos;
II - indicaçõ es;
Art. 204. Proposiçõ es
III - moçõ es;
IV - projetos de resoluçã o; subscritas pela Comissã o de
V - projetos de deliberaçã o; Constituiçã o, Justiça, e Redaçã o Final nã o
VI - projetos de decretos legislativo; poderã o deixar de ser recebidas sob a
VII - projetos de lei; alegaçã o de anti-regimentalidade,
VIII - projetos de lei delegada;
ilegalidade e inconstitucionalidade.
IX - projetos de lei complementar;
X - propostas de emendas à Lei Orgâ nica;
XI - substitutivos, emendas e Art. 205. Considera-se autor da
outros atos de natureza aná loga ou proposiçã o seu primeiro signatá rio:
semelhante.
§ 1º. As assinaturas que se
§ 1º. As proposiçõ es de seguirem à do autor, consideradas de
substitutivo, emendas, vetos e pareceres apoio, implicando a concordâ ncia dos
sã o consideradas acessó rias. signatá rios com o mé rito da proposiçã o
subscrita.
§ 2º. As proposiçõ es deverã o ser
redigidas em termos claros e sinté tico, § 2º. As assinaturas de apoio
observado a té cnica legislativa e, quando nã o poderã o ser retiradas apó s a entrega
sujeitas à leitura, exceto as emendas, da proposiçã o à Mesa Diretora.
conter emenda de seu objetivo.
§ 3º. O autor poderá
Art. 203. Serã o restituídas ao fundamentar a proposiçã o por escrito ou
autor as proposiçõ es: manifestamente verbalmente.
antirregimentais, ilegais ou
inconstitucionais; § 4º. Quando a fundamentaçã o
for oral, o autor deverá requerer a
I - que, aludindo à lei ou juntada das respectivas notas
taquigrá ficas ao processo.
à Mesa Diretora sobre qualquer
Art. 206. Os projetos de lei de maté ria da competê ncia da Câ mara
iniciativa da Câ mara Municipal, quando Municipal.
rejeitados ou nã o sancionados, só
poderã o ser renovados em outra Sessã o Art. 211. Os requerimentos assim se
Legislativa. classificam:

Art. 207. As proposiçõ es I - quando à maneira de formulá -los:


serã o publicadas na íntegra no Diá rio
Oficial. a) escritos;
b) verbais;
Art. 208. A proposiçã o de
autoria de Vereador licenciado,
II - quanto à competê ncia para decidi-los:
renunciante ou com mandato cassado,
entregue à Mesa Diretora antes de
a) sujeitos a despachos de plano do
efetivada a licença, a renú ncia ou perda Presidente;
do mandato, mesmo que ainda nã o lida b) sujeitos à deliberaçã o do Plená rio.
ou apreciada, terá tramitaçã o
regimental. III - quanto à fase de formulaçã o:

Parágrafo único. O suplente nã o a) específicos das fases de Expediente;


poderá subscrever a proposiçã o que se b) específicos da Ordem do Dia;
encontra em condiçõ es previstas neste c) comuns a qualquer fase da Sessã o.
artigo, quando de autoria do Vereador que
esteja substituindo. Parágrafo único. Os
requerimentos independem de parecer,
Art. 209. As proposiçõ es exceto os que solicitem transcriçã o de
deverã o ser encaminhadas à Mesa documentos nos Anais.
Diretora no momento pró prio,
carimbadas em reló gios automá ticos ou, Art. 212. Nã o se admitirã o emendas a
requerimentos.
na falta deste, terã o a hora anotada pelo
assessor, na frente do Vereador, pelo
SECÇÃO II
reló gio de Plená rio, e rubricadas pelo
DOS REQUERIMENTOS SUJEITOS
Vereador. A DESPACHOS DE PLANO DO
PRESIDENTE
Parágrafo único. As proposiçõ es
serã o digitalizadas e acompanhadas do Art.213. Será
necessá rio nú mero de có pias. despachado de pla
pelo Presidente o
requerimento que solicitar:
CAPÍTULO II
DOS REQUERIMENTOS SECÇÃO I I - retirada, pelo autor, de requerimentos
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES verbais ou escritos;
II - retificaçã o da ata;
Art. 210. Requerimento é todo III - retificaçã o de presença;
pedido verbal ou escrito dirigido por IV - verificaçã o nominal de votaçã o;
V - requisiçã o de documentos
qualquer Vereador, Vereadora ou
ou publicaçã o existente na Câ mara
Comissã o ao Presidente da Câ mara e
Municipal, para subsídio de proposiçã o ele subordinados, das autarquias,
em discussã o; empresas e fundaçõ es municipais, das
concessioná rias permissioná rias ou
VI - retirada, pelo autor, de detentores da autorizaçã o de serviços
proposiçã o sem pareceres ou com pú blicos municipais, ou de organismos
pareceres contrá rios; oficiais de outros poderes que
mantenham interesses comuns ao
VII - juntada ou desentranhamento de Município.
documentos;
SECÇÃO III
VIII - inclusã o, na Ordem do DOS REQUERIMENTOS
Dia, de proposiçã o em condiçõ es de nela SUJEITOS À DELIBERAÇÃO DO
figurarem; PLENÁRIO

IX-informaçõ es oficiais, quando nã o Art. 215. Dependerá de


requerida audiê ncia do
deliberaçã o do Plená rio, mas nã o sofrerá
Plená rio;
discussã o, o requerimento que solicitar:
X -inscriçã o em ata de voto de pesar;
I - inclusã o de projetos na pauta em
XI - convocaçã o de Sessõ es Regime de Urgê ncia; II - adiamento de
Extraordiná ria, Especial, Secreta ou discussã o ou votaçã o de proposiçõ es; III
Permanente; - dispensa de publicaçã o para Redaçã o
Final;
XII - justificaçã o de falta do IV - preferê ncia para votaçã o
Vereador à s Sessõ es Plená rias ou de proposiçã o dentro do mesmo processo
reuniõ es de comissõ es; ou em processos distintos;

XIII - constituiçã o de Comissã o de Inqué rito; V - votaçã o de emendas em blocos ou em


grupos definidos;
XIV - constituiçã o de Comissã o de
Representaçã o; VI - destaque para votaçã o em
separado de Emendas ou partes de
XV - nã o realizaçã o de Emendas e de partes de Vetos;
sessã o por motivo depesar ou de
relevante interesse pú blico. VII - encerramento de discussã o de
proposiçã o;
XVI Parágrafo único. VIII - licença do Prefeito; IX -
prorrogaçã o da Sessã o; X - inversã o da
XVII Serã o pauta;
necessariamente XI - audiê ncia da Comissã o
escrito os de Justiça e Redaçã o Final para os
requerimentos a que aludem os incisos Projetos aprovados sem emendas;
VI,X,XI,XIII e XIV.
XII - aprovaçã o e
Art. 214. Os requerimentos de participaçã o do Poder
informaçõ es sobre atos da Mesa Diretora Legislativo, para sugestõ es aos
ou da Câ mara Municipal, do Poder poderes constituídos de medidas de
Executivo do Município e dos ó rgã os a interesse pú blico;
aprovaçã o do Plená rio, poderá solicitar a
XIII - retirada pelo autor de proposiçã o com Presidê ncia o envio da proposta de
parecer. moçã o para as Comissõ es Permanentes
da Casa para exame e parecer.
§ 1º. Os requerimentos
mencionados neste artigo nã o admitem Art. 218. Quando seus autores
discussã o, encaminhamento de votaçã o ou pretenderem traduzir manifestaçõ es
declaraçã o de voto, exceto os referidos nos coletivas da Câ mara Municipal, a moçã o
incisos VIII e XIII, que comportam apenas deverá ser assinada, no mínimo, por 1/3
encaminhamento de votaçã o. (um terço) dos Vereadores e submetida ao
Plená rio que será considerada aprovada se
§ 2º. Os requerimentos referidos obtiver o voto da maioria absoluta.
nos incisos II, III e V poderã o ser
verbais. CAPÍTULO V DOS PROJETOS SECÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
§ 3º. Os demais requerimentos serã o
necessariamente escritos. Art. 219. A Câ mara Municipal exerce
sua funçã o legislativa por
CAPÍTULO III DAS INDICAÇÕES meio de:
Art. 216. Indicaçã o é a Proposiçã o I - projetos de Resoluçã o, que
atravé s da qual o Vereador: destinam-se a regularas maté rias de sua
competê ncia privativa e que tenham
I - sugere a outro Poder a
efeitos internos, de cará ter político-
adoçã o de providê ncia, a realizaçã o de ato
processual, legislativo ou administrativo,
administrativo ou de gestã o, ou o envio de
ou quando deva esta, pronunciar-se em
minuta de projeto sobre a maté ria de sua
casos concretos.
iniciativa exclusiva;
II - sugere a manifestaçã o de
II - projetos de Decreto
uma ou mais comissõ es acerca de
Legislativo, que destinam-se a regular as
determinado assunto, visando a
maté rias de exclusiva competê ncia da
elaboraçã o de projeto sobre maté ria de
Câ mara Municipal que tenham efeito
iniciativa da Câ mara.
externo;

III - projetos de Lei, que


CAPÍTULO IV DAS MOÇÕES destinam-se a regular maté ria legislativa
de diversas á reas de competê ncia;
Art. 217. Moçã o é a proposiçã o
pela qual o Vereador expressa seu IV - proposta de Emenda à
regozijo, congratulaçã o, repú dio, louvor Lei Orgâ nica, que destinam-se a regular
ou pesar. seu pró prio texto.

§º 1º. Apresentada à Mesa


Diretora, será anunciada e imediatamente SECÇÃO II
despachada de plano pelo Presidente para DAS MODALIDES DE PROJETOS
divulgaçã o, independentemente de
SUBSECÇÃO I
aprovaçã o. DOS PROJETOS DE RESOLUÇÃO

§ 2º. Qualquer um dos


Art. 220. Os Projetos de Resoluçã o se
Vereadores ou Vereadoras, com
dividem em: regular as maté rias de exclusiva
competê ncia da Câ mara Municipal que
I - resoluçõ es da Mesa tenha efeito externo.
Diretora, dispondo sobre maté ria de sua
competê ncia; Parágrafo único. Constituem
maté ria de Projeto de Decreto Legislativo:
II - resoluçõ es dos Vereadores;
I - autorizaçã o para o Prefeito
III - resoluçõ es das Comissõ es. e o Vice-Prefeito ausentarem-se do
Município por mais de 15 dias
Parágrafo único. Constituem maté ria de consecutivos;
Projetos de Resoluçõ es:
II - concessã o de licença ao Prefeito;
I - perda de mandato de Vereador;
II- destituiçã o da Mesa ou de qualquer os III - convocaçã o do Prefeito e
s eus membros;
dos Secretá rios Municipais para prestarem
III - elaboraçã o e reforma do Regimento
informaçõ es sobre maté ria de suas
Interno; IV - julgamento dos recursos de
competê ncias;
sua competê ncia; V - concessã o de licença
ao Vereador;
IV - aprovaçã o ou rejeiçã o das contas do
VI - constituiçã o de Comissã o
Município;
Especial de Inqué rito, quando o fato
referir-se a assuntos de economia interna e
V - aprovaçã o dos indicados
Comissã o Especial, nos termos deste
para outros cargos que a Lei determinar;
Regimento, ;
VI - aprovaçã o de Lei Delegada;
VII - aprovaçã o ou rejeiçã o das contas da
Mesa;
VII- modificaçã o da estrutura e
VIII , e Comissã o Especial, nos dos serviços da Câ mara Municipal,
termos deste Regimento; ressalvados os aumentos ou reajustes de
seus servidores;
IX - aprovaçã o ou rejeiçã o das contas da
Mesa; VIII - formalizaçã o de resultados de plebiscito;

cargos;
IX - concessã o de títulos honoríficos;
- organizaçã o dos serviços
administrativos sem criaçã o de X - homologaçã o de
convê nios, consó rcios, atos de concessã o,
X - demais atos de sua economia interna. permissã o e renovaçã o de serviços;

XI - instituiçã o de Comendas e Medalhas.


SUBSECÇÃO III DOS PROJETOS
DE LEI
SUBSECÇÃO II
DOS PROJETOS DE DECRETO
LEGISLATIVO
Art. 222. O Projeto de Lei é a
Art. 221. Os Projetos de proposiçã o escrita que se submete à
Decreto Legislativo, destinam-se a deliberaçã o da Câ mara Municipal
discussã o, votaçã o e conversã o em lei. pelo Prefeito caso o Decreto Legislativo
que lhe concedeu a delegaçã o determine o
Parágrafo único. A iniciativa do exame da maté ria pela Câ mara Municipal.
projeto de lei pode ser de origem do Poder
Executivo, do Poder Legislativo ou da § 4º. Os Projetos de Lei Delegada
iniciativa da populaçã o do município. serã o votados pela Câ mara Municipal em
turno ú nico, vedada qualquer emenda, e
Art. 223. Os Projetos de Lei considerados aprovados se obtiverem o
Delegada destinam-se a regular maté ria voto favorá vel da maioria absoluta dos
da competê ncia do Município, excluídas as Vereadores.
de competê ncia exclusiva da Câ mara
Municipal, a reservada à Lei Art. 224. Recebida a Comissã o
Complementar e a legislaçã o sobre: de Constituiçã o, Justiça e Redaçã o Final,
para proferir parecer, concluirá ou nã o
I - maté ria tributá ria; por Projeto de Decreto Legislativo.

II - diretrizes orçamentá rias, § 1º. Na hipó tese do parecer da


orçamento, operaçõ es de cré dito e dívida Comissã o de Justiça e Redaçã o Final pela
pú blica municipal; constitucionalidade, o Projeto de Decreto
Legislativo seguirá às comissõ es
III - aquisiçã o e alienaçã o de bens mó veis, competentes.
imó veis e semoventes;
§ 2º. Opinando a Comissã o de
IV - desenvolvimento urbano, Justiça e Redaçã o Final pela
zoneamento e edificaçõ es, uso e inconstitucionalidade do pedido, na forma
parcelamento do solo e licenciamento e do disposto no art. 63, § 1º, será o
fiscalizaçã o de obras em geral; parecer submetido à apreciaçã o do
Plená rio.
V - localizaçã o, instalaçã o e
funcionamento de estabelecimentos § 3º. Aprovado o parecer
industriais, comerciais e de serviços, bem referido no § 2º, a proposiçã o será
como seus horá rios de funcionamento; arquivada.

VI - meio ambiente. § 4º. Rejeitado o parecer, o


Projeto voltará à Comissã o de
§ 1º. A Lei Delegada será Constituiçã o, Justiça e Redaçã o final, para
elaborada pelo Prefeito, nos termos da elaboraçã o de Projeto de Decreto
delegaçã o concedida pela Câ mara Legislativo, o qual seguirá à s Comissõ es
Municipal. competentes.

§ 2º. O Decreto Legislativo de SUBSECÇÃO V


concessã o da delegaçã o, especificará o DOS PROJETOS DE LEI
conteú do e os termos de seu exercício. COMPLEMENTAR
ESTADO DE ALAGOAS
Câmara Municipal de Maceió Art. 225. Os Projetos de Lei
Complementar destinam-se a regular
§ 3º. Os Projetos de Lei Delegada maté ria legislativa que a Lei Orgâ nica do
serã o apresentados à Câ mara Municipal Município confere relevo especial e define
o rito de sua tramitaçã o e aprovaçã o. aprovada se obtiver, em ambos, 2/3 (dois
§ 1º. Sã o Leis complementares: terços) dos votos dos membros da
Câ mara Municipal.
Pú blica ESTADO DE ALAGOAS
Câmara Municipal de Maceió
– có digo Tributá rio;
§ 2º. Nã o será objeto de
I - o Estatuto dos Servidores Pú blicos deliberaçã o a proposta de Emenda
Municipais; tendente a:
II - o Plano Diretor de Maceió ;
III - a Lei Orgâ nica da Guarda Municipal;
I - arrebatar do Município qualquer porçã o
IV - o Có digo de Administraçã o
de seu territó rio;
Financeira e Contabilidade
II - abolir a autonomia do Município;
III - alterar ou substituir os
V - o Có digo de Licenciamento e símbolos ou a denominaçã o do
Fiscalizaçã o;
Município.
VI - o Có digo de Obras, Edificaçõ es e demais
Có digos;
VII - lei reguladora da § 3º. Nã o será recebida proposta
elaboraçã o, de Emenda à Lei Orgâ nica do Município na
redaçã o,alteraçã o e vigê ncia de intervençã o estadual, de
consolidaçã o das leis municipais.
estado de defesa o estado sítio.

§ 2º. O Projeto de Lei


§ 4º. A Emenda à Lei Orgâ nica
Complementar será discutido e votado em
do Município será promulgada pela Mesa
dois turnos com intervalo de 48 horas e
Diretora, com o respectivo nú mero.
só será aprovado se obtiver o voto de 2/3
(dois terços).
§ 5º. A maté ria constante de
proposta de Emenda à Lei Orgâ nica do
§ 3º. O Projeto deverá ser analisado no
prazo de 70 (setenta dia). Município rejeitada ou havida por
prejudicada, nã o poderá ser objeto de nova
§ 4º. O Projeto de Lei proposta na mesma Sessã o Legislativa.
Complementar será enviado ao Chefe do
Poder Executivo Municipal, que SECÇÃO III
DOS SUBSTITUTIVOS E DAS EMENDAS
aquiescendo, o sancionará e o promulgará
com o respectivo nú mero de ordem.
Art. 227. O substitutivos
destinam-se a substituir, no todo ou
SUBSECÇÃO V
DAS PROPOSTAS DE EMENDA À LEI em parte, substancial ou formalmente,
ORGÂNICA DO MUNICÍPIO Projetos em tramitaçã o, considerando a
relaçã o direta com a maté ria que
Art. 226. As Propostas de pretende substituir, e nã o tenham
Emenda à Lei Orgâ nica do Município sentido contrá rio à s proposiçõ es a que
destinam-se a modificar ou suprimir se referem.
seus dispositivos ou acrescentar-lhes
novas disposiçõ es. Parágrafo único. A apresentaçã o
do substitutivo altera a autonomia da
§ 1º. A proposta será discutida e proposiçã o inicial.
votada em dois turnos, com interstício
mínimo de 10 (dez) dias, considerando Art. 228. As emendas
destinam-se a suprimir, substituir ou
modificar dispositivos de Projetos, a Art. 229. Os substitutivos,
acrescenta-lhes novas disposiçõ es ou, no serã o votados antes do projeto original e
caso de Redaçã o Final, a sanar vícios de na ordem inversa de sua apresentaçã o.
linguagem, incorreçõ es de té cnica
legislativa ou lapso manifesto. § 1º. Aprovado um substitutivo, ficarã o
prejudicados os demais.
§ 1º. As Emendas sã o
supressivas, substitutivas, aditivas ou § 2º. As emendas serã o votadas
modificativas. posteriormente à aprovaçã o do Projeto
original, ficando prejudicadas caso este
a) emenda Supressiva é a que seja rejeitado.
manda suprimir em parte ou no todo o
artigo; § 3º. Aprovadas as emendas e
as subemendas, serã o estas enviadas à
b) emenda Substitutiva é a Comissã o de Constituiçã o, Justiça e
proposiçã o que manda erradicar Redaçã o Final, com o projeto para sua
qualquer parte de outra; inserçã o no texto original, apó s a
conclusã o de todos os turnos de
c) emenda Modificativa é a proposiçã o a que se refere.
que altera proposiçã o sem a modificar
substancialmente; CAPÍTULO V
DOS REQUISITOS DAS PROPOSIÇÕES

d) emenda Aditiva é que deve


Art. 230. Sã o requisitos das proposiçõ es:
ser acrescentada nos termos do artigo,
pará grafo ou inciso do Projeto. I - ementa elucidativa de seu objetivo;

§ 2º. As emendas poderã o ser II - conter tã o somente o enunciado da


objetos de proposta das Comissõ es vontade legislativa;
Permanentes para supressã o, substituiçã o,
modificaçã o ou adiçã o de expressõ es ou III - divisã o em artigos
palavras do texto sob seu exame. numerados, claros e concisos, e
divididos, quando for o caso, em
§ 3º. A proposta definida no § 2º pará grafo, inciso, alínea, itens, subitens e
constitui subemenda, onde significa a nú meros;
emenda apresentada a outra e nã o poderá
IV - clá usula de vigê ncia da
ser supressiva, caso incida sobre emenda
Lei e mençã o à expressã o, revogadas à s
supressiva.
disposiçõ es em contrá rio;
§ 4º. Nã o será permitido a
V - assinatura do autor ou autores; e
vereador ou vereadora, a comissã o ou a
Mesa, apresentar mais de um substitutivo VI - justificativa, por escrito,
à mesma proposiçã o sem pré via retirada fundamentando a adoçã o da medida
do anteriormente apresentado. proposta.

§ 5º. Os substitutivos, emendas, § 1º. Dispensa-se o


subemendas serã o discutidos em cumprimento do disposto nos incisos I,
conjunto com o projeto original. II, III e IV nos casos de Requerimentos,
Moçõ es e Emendas. § 2º. Sã o de iniciativa exclusiva
da Mesa Executiva desta Câ mara, os
§ 2º. Os projetos nã o poderã o projetos que versem sobre:
conter artigos com maté rias em
antagonismo ou sem relaçã o entre si. a) criaçã o, transformaçã o ou
extinçã o de cargos, empregos e funçõ es
dos servidores da Câ mara, e fixaçã o da
CAPÍTULO VI respectiva remuneraçã o de acordo com a
DA INICIATIVA DAS PROPOSIÇÕES
Lei Orgâ nica deste Município;
SECÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS b) organizaçã o, funcionamento, polícia e
mudança de sede;
Art. 231. A iniciativa dos projetos
compete: c) fixaçã o da remuneraçã o do
Prefeito, Vice-Prefeito, dos Vereadores e
I - quanto as propostas de Emenda à Lei
Secretá rios Municipais, de acordo com o
Orgâ nica do Município
previsto na Lei Orgâ nica deste Município.

a) a um terço, no mínimo, dos membros da


Câ mara Municipal; Art. 232. O Chefe do Poder
b) ao Chefe do Poder Executivo Municipal; Executivo Municipal poderá solicitar
c) Ou no mínimo 5% (cinco urgê ncia para que haja apreciaçã o e
por cento) dos eleitores inscritos no deliberaçã o final sobre os projetos de sua
município. iniciativa.

II - quanto aos Projetos de Lei Ordiná ria: § 1º. A Câ mara deverá aprovar
ou rejeitar o projeto de iniciativa do Chefe
a) ao Chefe do Poder Executivo Municipal; do Executivo, com pedido de urgê ncia, em
b) a qualquer vereador; 45 (quarenta e cinco) dias, contados
posterior à data do protocolo na
c) à s Comissõ es, e à Mesa Executiva da Secretaria Geral da Câ mara.
Câ mara Municipal;
§ 2º. Antes de encerra-se este
d) um por cento, no mínimo, do eleitorado prazo, o Presidente da Câ mara deverá
municipal.
incluir o projeto na Ordem do Dia,
independentemente dos pareceres das
III - Os Projetos de Decreto Legislativo e
Comissõ es Permanentes, e em tempo
Resoluçã o:
há bil para dois turnos de apreciaçã o.
a) a qualquer vereador;
§ 3º. O prazo estabelecido no
pará grafo anterior, nã o flui no período de
b) à s Comissõ es e à Mesa Executiva da
Câ mara Municipal. recesso da Câ mara, nem se aplica aos
Projetos de Có digos e Propostas de
§ 1º. A iniciativa popular de que Emendas à Lei Orgâ nica.
trata a alínea “d” do inciso II deste artigo,
obedecerá ao disposto no art. 230, seus Art. 233. Recebidos os projetos,
incisos e pará grafos deste Regimento o Presidente da Câ mara dará ciê ncia ao
Interno. Plená rio e encaminhá -los-á a Secretaria
das Comissõ es e esta, à s Comissõ es
Permanente, que devam pronunciar-se
de acordo com a tramitaçã o prevista Art. 235. Nã o será admitido aumento de
nesta sessã o, no artigo, 94 e incisos. despesas previstas:

I - Nos projetos de iniciativa


Art. 234. Compete exclusiva do Prefeito, ressalvados os caso
privativamente ao Prefeito a iniciativa dos em que:
Projetos de Lei Delegada e os Projetos
que: a) sejam compatíveis com o
plano plurianual de investimento e com a
I - fixem ou modifiquem os Lei de Diretrizes Orçamentá rias;
quantitativos de cargos, empregos e
funçõ es pú blicas na administraçã o b) indiquem os recursos
municipal, excluídos da Câ mara necessá rios, admitidos apenas os
Municipal. provenientes de anulaçã o de despesas,
excluídas as que incidem sobre:
II - disponham sobre:
1. dotaçõ es para pessoal e seus encargos;
a) criaçã o de cargos, funçõ es
ou empregos pú blicos na administraçã o 2. serviço da dívida ativa;
direta, autá rquica e fundacional pú blica,
fixaçã o e majoraçã o de vencimentos; 3. transferê ncias tributá rias
para autarquias e fundaçõ es instituídas ou
b) criaçã o, extinçã o e mantidas pelo Poder Pú blico;
definiçã o de estrutura e atribuiçõ es das
secretarias e ó rgã os da Administraçã o 4. convê nios, projetos,
direta, indireta e fundacional; contratos e acordos feitos com o Estado, a
Uniã o e ó rgã os internacionais, cujos
c) concessã o de subvençã o recursos tenham destinaçã o específica e
ou auxílio que, de qualquer modo, sejam relacionados com correçõ es de
aumentem a despesa pú blica; erros ou omissõ es;

regime jurídico dos servidores II - nos projetos sobre


municipais; organizaçã o dos serviços administrativos
da Câ mara Municipal.
e) plano de governo, diretrizes
orçamentá rias, orçamento anual e § 1º. Nos Projetos de Lei que
plurianual de investimentos, operaçõ es de impliquem despesas, a Mesa Diretora e o
cré dito e dívida pú blica; Prefeito encaminharã o com a proposiçã o,
demonstrativos do montante das despesas
f) políticas, planos e e suas respectivas parcelas.
programas municipais, locais e setoriais de
desenvolvimento; § 2º. As proposiçõ es do Poder
Executivo que disponham sobre aumento
organizaçã o da Procuradoria Geral do ou reajustes da remuneraçã o dos
Município;
servidores terã o tramitaçã o de Urgê ncia na
Câ mara Municipal, preterindo qualquer
maté ria financeira e orçamentá ria.
outra maté ria, enquanto o Plená rio sobre
elas nã o se pronunciar. protocolado na Mesa Diretora, que
mandará publicá -lo e despachá -lo-á à s
Art. 236. A maté ria constante de comissõ es pertinentes.
projetos de Lei rejeitados, somente poderá § 1º. O Projeto integrará a
constituir objeto de novo projeto, na numeraçã o geral das proposiçõ es da
mesma sessã o legislativa, mediante Câ mara Municipal e terá a mesma
proposta da maioria absoluta dos tramitaçã o das demais proposiçõ es,
membros da Câ mara Municipal. tendo como autor a instituiçã o que o
apresentou.
Parágrafo único. Excetuam-se
do disposto neste artigo à s proposiçõ es de § 2º. É assegurado a um
iniciativa do Prefeito. representante da instituiçã o responsá vel
pelo projeto o direito de usar a palavra
SECÇÃO II para discuti-lo nas Comissõ es.
DA INICIATIVA POPULAR
§ 3º. Na discussã o do projeto, o
Art. 237. É Admitida a representante da instituiçã o terá os
apresentaçã o de Projetos de Lei e de direitos deferidos neste Regimento Interno
proposta de realizaçã o de plebiscito por aos autores de proposiçã o, incluídos os de
iniciativa popular. encaminhamento de votaçã o, de pedido de
verificaçã o nominal de votaçã o e de
§ 1º. A iniciativa popular será declaraçã o de voto.
exercida por proposta subscrita por 1%
(um por cento) do eleitorado do Município Art. 240. Se receber parecer
para a realizaçã o de plebiscito ou no caso pela ilegalidade ou
de Projeto de Lei. inconstitucionalidade, ou parecer
contrá rio de mé rito em todos as
§ 2º. A iniciativa popular pode Comissõ es, o projeto de iniciativa
exercer-se igualmente, atravé s de popular sujeitar-se-á à s disposiçõ es
Substitutivos e Emendas, aos Projetos de deste Regimento Interno relativas a
Lei, em tramitaçã o na Câ mara Municipal, esses casos.
obedecidas as prescriçõ es do § 1º, deste
artigo. CAPÍTULO VII
DA TRAMITAÇÃO DOS PROJETOS
Art. 238. As assinatura dos
projetos de iniciativa popular, assim como SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS
as dos substitutivos e emendas, previstos
nos §§ 1ºe 2º do artigo anterior, serã o de Art. 241. Os projetos,
responsabilidade das instituiçõ es que apresentados até o início do
apresentarem. prolongamento do Expediente, serã o
enviados à publicaçã o no Diá rio Oficial e
Parágrafo único. A assinatura de posteriormente despachados de plano
cada eleitor deverá estar acompanhada de Secretaria das Comissõ es Permanentes,
seu nome completo e legível, do endereço e exceto os casos de que trata o título VIII,
de dados identificativos de seu título de deste Regimento.
eleitor.
§ 1º. Instruídos preliminarmente
Art. 239. O Projeto será com informaçã o de cará ter té cnico e
jurídico, esta quando provocada, serã o em qualquer fase da discussã o serã o
apreciados em primeiro lugar pela arquivados.
Comissã o de Justiça e Redaçã o Final
quanto aos aspectos regimental, legal e SECÇÃO II DAS DISCUSSÕES
constitucional e, em ú ltimo, pela
Comissã o de Orçamento e Finanças, Art. 245. Discussã o é fase dos
quando for o caso. trabalhos destinada aos debates em
Plená rio, a fim de se discutir qualquer
§ 2º. Quando o projeto maté ria constante da Ordem do Dia,
apresentado for de autoria de todas as obedecendo, destarte, ao disposto no
Comissõ es competentes para falar sobre capítulo que regulamenta as
a maté ria nele consubstanciada, Proposiçõ es, e ainda:
independerá de informaçõ es da
Assessoria Té cnico-Legislativa, sendo § 1º. As inscriçõ es deverã o
considerado em condiçõ es de figurar na ser feitas em Plená rio, perante o
Ordem do Dia. Presidente, a partir do início da Sessã o.

§ 3º. As Comissõ es, em seu § 2º. É facultada entre os


pareceres, poderã o oferecer substitutivos Vereadores ou Vereadoras inscritos para
ou emendas, que nã o serã o discutir a mesma proposiçã o, a cessã o total
considerados quando constantes de voto ou parcial de tempo, de conformidade com
em separado ou voto vencido. o disposto nos artigos seguintes.

§ 4º. No transcorrer das § 3º - A cessã o do tempo far-


discussõ es será admitida a apresentaçã o se-á mediante comunicaçã o
de substitutivos ou emendas, desde que obrigatoriamente verbal, pelo Vereador
subscritos, no mínimo, por 1/3 (um cedente, no momento em que seja
terço) dos membros da Câ mara chamado para discutir a maté ria.
Municipal.
Art. 246. Entre os Vereadores ou
Art. 242. Os projetos e Vereadoras inscritos para discussã o de
respectivos pareceres serã o impressos qualquer maté ria, a palavra será dada na
em avulso e entregues aos Vereadores no seguinte ordem de preferê ncia:
início da Sessã o, em cuja Ordem do Dia
tenham sido incluídos, excetuando-se o I - Ao autor da proposiçã o;
caso previsto no neste Regimento.
II - Aos relatores,
Art. 243. Nenhum projeto será respeitada a ordem de pronunciamento
por definitivamente aprovado antes de das respectivas Comissõ es;
passar por duas discussõ es e votaçõ es,
alé m da redaçã o final, quando for o caso. III - Ao primeiro
signatá rio de substitutivo, respeitada a
Parágrafo único. Excetuam-se ordem direta de sua apresentaçã o.
do disposto neste art. os Projetos sujeitos
à votaçã o em turno ú nico, na forma Art. 247. O autor e os relatores
deste Regimento. dos projetos, alé m do tempo regimental
que lhes é assegurado, poderã o voltar à
Art. 244. Os projetos rejeitados tribuna durante dez minutos para
explicaçã o, desde que um terço dos grave no Plená rio ou em outras
membros da Câ mara Municipal assim o dependê ncias da Câ mara Municipal.
requeira por escrito.
§ 1º. O orador interrompido
§ 1º. Em projeto de autoria para votaçã o de requerimento de
da Mesa Diretora ou de Comissã o, serã o prorrogaçã o da Sessã o, mesmo que
considerados autores, para efeito deste ausente à votaçã o do requerimento, nã o
artigo, os respectivos presidentes. perderá sua vez de falar, desde que
presente quando chamado à continuar seu
§ 2º. Em projeto de autoria discurso, ao se iniciar o período de
do Poder Executivo, será considerado prorrogaçã o da Sessã o.
autor para os efeitos deste artigo, o
Vereador ou Vereadora, que nos termos § 2º. Se ausente, quando
regimentais, gozar de prerrogativas de chamado, o Vereador perderá o direito a
Líder do Partido do Prefeito. parcela de tempo de que dispunha para
discutir, nã o podendo reinscrever-se.
Art. 248. O Vereador ou
Vereadora que estiverausente ao ser SUBSECÇÃO I
chamado para falar poderá reinscrever- DA PRIMEIRA DISCUSSÃO
se.
Art. 250. Instruído o projeto com
os pareceres de todas as Comissõ es a que
Parágrafo único. O
foi despachado, será incluído na Ordem do
Vereador ou Vereadora que,
Dia para primeira discussã o e votaçã o.
encontrando-se na tribuna ao té rmino da
Sessã o, estiver ausente quando chamado
Art. 251. Para discutir o projeto
a concluir seu discurso em Sessã o
em fase de primeira discussã o, o Vereador
posterior, ao se reiniciar a discussã o da
ou Vereadora disporá de 05 (cinco)
mesma maté ria, perderá a parcela de
minutos.
tempo de que ainda dispunha para
discutir, nã o podendo reinscrever-se.
Parágrafo único. O Vereador
Art. 249. O Presidente dos
ou Vereadora que quiser discutir,
trabalhos nã o interromperá o orador que
levantará a mã o, em seguida serã o
estiver discutindo qualquer maté ria, salvo
chamados pela Presidê ncia, de acordo
para:
com a ordem de inscriçã o fornecida pelo
Secretá rio.
I - dá conhecimento ao
Plená rio de requerimento de prorrogaçã o
Art. 252. Encerrada a discussã o passar-
da Sessã o e para submetê -lo à votaçã o; se-á à votaçã o.

II - fazer comunicaçã o Parágrafo único. O substitutivo


importante, urgente e inadiá vel à Câ mara oferecido por qualquer Comissã o terá
Municipal; sempre preferê ncia sobre votaçã o de
substitutivos de Vereador ou Vereadora.
- recepcionar autoridades ou
personalidades; Art. 253. Aprovada as
eventuais emendas e subemendas,
IV - suspender ou passar-se-á à votaçã o do Projeto assim
encerrar a Sessã o em caso de tumulto emendado.
§ 1º. Aprovadas as emendas,
§ 1º. As emendas serã o lidas e passar-se-á à votaçã o do projeto assim
votadas, uma a uma, e respeitada a emendado.
preferê ncia para as emendas de autoria
da Comissã o, na ordem direta de sua § 2º. Aprovado o substitutivo,
apresentaçã o. ficam prejudicadas as emendas e o
projeto original.
§ 2º. Nã o se admite pedido de
preferê ncia para a votaçã o das emendas. Art. 258. Se o projeto for
aprovado sem emendas será
§ 3º. A requerimento de qualquer imediatamente enviado à sançã o, ou
Vereador ou Vereadora mediante promulgaçã o.
proposta do Presidente, com
consentimento do Plená rio, poderã o as Parágrafo único. Aprovado o
emendas ser votadas em blocos ou em projeto com emendas ou o substitutivo,
grupos, devidamente especificados. será o processo despachado à Comissã o
de Justiça e Redaçã o Final, para a
Art. 254. Aprovado o projeto redaçã o final.
assim emendado ou o substitutivo, será
despachado à Comissã o de Constituiçã o, SECÇÃO III
Justiça e Redaçã o Final para redigir DO ENCERRAMENTO DA DISCUSSÃO
conforme aprovado.
Art. 259. O encerramento da discussã o
dar-se-á :
§ 1º. A Comissã o de constituiçã o,
Justiça e Redaçã o Final terá o prazo
I - por inexistê ncia do orador inscrito;
má ximo e improrrogá vel de cinco dias
para redigir o aprovado.
II - a requerimento subscrito,
no mínimo, por um terço dos
§ 2º.Se o projeto for aprovado
Vereadores, mediante deliberaçã o do
sem emendas, figurará na pauta da
Plená rio.
Sessã o Ordiná ria subsequente.

§ 1º. Só poderá ser proposto o


SUBSECÇÃO II
DA SEGUNDA DISCUSSÃO encerramento da discussã o nos termos do
inciso II, quando sobre a maté ria já tenha
Art. 255. O tempo para discutir falado, pelo menos, trê s Vereadores.
o projeto em fase de Segunda discussã o
será de 05 (cinco) minutos para cada § 2º. O requerimento de
Vereador ou Vereadora. encerramento da discussã o admite
apenas encaminhamento da votaçã o.
Art. 256. Encerrada a discussã o, passar-
se-á à votaçã o. § 3º. Se o requerimento de
encerramento da discussã o for rejeitado,
Art.257. Rejeitado o só poderá ser reformulado depois de
substitutivo, passar-se-á à votaçã o das terem falado, no mínimo, mais trê s
emendas e subemendas. Vereadores.
Art. 260. A discussã o de Comissã o de Justiça e Redaçã o Final para
qualquer maté ria nã o será encerrada o parecer.
quando houver requerimento de
adiamento pendente por falta de quórum. Art. 263. O parecer previsto no
§ 2º do artigo anterior, bem como o
SECÇÃO IV parecer propondo reabertura da discussã o,
DA REDAÇÃO FINAL será incluído na Ordem do Dia, apó s a
publicaçã o, para discussã o e votaçã o
Art. 261. A redaçã o final, ú nica.
observadas as exceçõ es regimentais, será
feita pela Comissã o de Constituiçã o, § 1º. Se o parecer for incluído em
Justiça e Redaçã o, que apresentará o pauta de sessã o, extraordinariamente ou
texto do projeto, com as alteraçõ es em regime de urgê ncia, em pauta de
decorrentes das emendas aprovadas. sessã o ordiná ria, poderá ser dispensada
a publicaçã o, a requerimento de
§ 1º. Quando na elaboraçã o da qualquer Vereador ou por proposta do
redaçã o final, for constatada incorreçã o ou Presidente, com consentimento do
impropriedade de linguagem ou erro na Plená rio.
maté ria aprovada, poderá a Comissã o
corrigi-los, desde que a correçã o nã o § 2º. Ocorrendo a hipó tese
implique deturpaçã o da vontade prevista no § anterior, será obrigató ria a
legislativa, devendo, nesta hipó tese, leitura do parecer, antes de iniciar a
mencionar expressamente em seu parecer discussã o.
a alteraçã o feita, com ampla justificativa.
Art. 264. Cada Vereador disporá
§ 2º. Se, todavia, existir qualquer
de 05 (cinco) minutos para discutir a
dú vida quanto a vontade legislativa, em
redaçã o final ou o parecer de
decorrê ncia de incoerê ncia notó ria,
reabertura da discussã o, admitidos
contradiçã o evidente ou manifesto
apartes.
absurdo, na maté ria aprovada, deverá a
Comissã o de Constituiçã o, Justiça e Art. 265. Se o parecer que
Redaçã o Final, eximir-se de oferecer concluir pela reabertura da discussã o for
redaçã o final, propondo em seu parecer a rejeitado, a maté ria voltará à Comissã o de
reabertura da discussã o com Constituiçã o, Justiça e Redaçã o Final para
apresentaçã o das necessá rias emendas ser redigido, na forma deliberada pelo
corretivas, se for o caso. Plená rio.
Art. 262. A redaçã o final
permanecerá sobre a Mesa Diretora § 1º. Aprovado o parecer que
durante a Sessã o Ordiná ria subsequente propõ e a reabertura da discussã o, esta
à publicaçã o, para recebimento de versará exclusivamente o aspecto do
emendas de redaçã o final. engano ou erro, considerando-se todos os
§ 1º. Nã o havendo emendas, dispositivos nã o impugnados como
considerar-se-á aprovada a redaçã o final aprovados em Segunda Discussã o.
proposta, sendo a maté ria remetida à
sançã o ou promulgaçã o. 2º. Cada Vereador ou Vereadora
disporá de 05 (cinco) minutos para
§ 2º. Apresentadas as emendas, discutir o aspecto da maté ria, cuja
emendas de redaçã o, voltará o projeto à discussã o foi reaberta.
Câ mara.
Art. 266. Faculta-se a
apresentaçã o de emendas, desde que CAPÍTULO II DA VOTAÇÃO SECÇÃO I
estritamente relativas ao aspecto da DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
maté ria, cuja discussã o foi reaberta,
subscritas por 1/3 (um terço), no Art. 270. Votaçã o é o ato
mínimo, dos Vereadores. complementar da discussã o, atravé s do
qual o Plená rio manifesta sua vontade
§ 1º. Encerrada a discussã o, passar-se-á deliberativa.
à votaçã o das emendas.
§ 1º. Considera-se qualquer
§ 2. A maté ria com emendas maté ria em fase de votaçã o a partir do
aprovadas retornará à Comissã o de momento em que o presidente declara
Constituiçã o, Justiça e Redaçã o Final encerrada à discussã o.
para elaboraçã o do texto final.
§ 2º. Quando, no curso de uma
Art. 267. Aprovada a redaçã o votaçã o, esgotar-se o tempo destinado à
final do projeto, será este enviado à Sessã o, esta dará por prorrogada até que
sançã o ou promulgaçã o. se conclua, por inteiro, a votaçã o da
maté ria, ressalvada a hipó tese de falta de
SUBSECÇÃO IV nú mero para deliberaçã o, caso em que a
DA RETIRADA DE PAUTA Sessã o será encerrada imediatamente.
Art. 268. Toda proposiçã o
poderá ser retirada de pauta por prazo
Art. 271. O Vereador ou
certo ou determinado ou ainda
Vereadora presente à Sessã o nã o poderá
definitivamente, caso em que será
escusar-se de votar, devendo, poré m,
arquivada.
abster-se quando tiver, ele pró prio ou
§ 1º. As proposiçõ es sujeitas a
parente afim ou consanguíneo, até
prazo só poderã o ser retiradas de pauta
terceiro grau, inclusive interesse
desde que este nã o prejudique a
manifesto na deliberaçã o, sob pena de
deliberaçã o.
nulidade da votaçã o, quando seu voto for
§ 2º. Quando para a mesma decisivo.
proposiçã o forem apresentados dois ou
Parágrafo único. O Vereador
mais requerimentos de retirada de pauta,
ou Vereadora que se considerar
será votado em primeiro lugar o pedido
impedido de votar, nos termos deste
do autor, e rejeitado este, o que solicitar
artigo, fará a devida comunicaçã o ao
em menor prazo.
Presidente, computando-se, todavia, sua
presença para efeito de quórum.
Art. 269. O autor poderá
requerer, por escrito, a retirada de pauta
Art. 272. O Presidente da
de preposiçã o de sua autoria, em
Câ mara Municipal ou o seu substituto só
qualquer fase de tramitaçã o.
terá voto na eleiçã o da Mesa Diretora,
nas votaçõ es secretas, quando a maté ria
Parágrafo único. A retirada de
exigir quórum de dois terços, quando
pauta, subscrita pelo autor, de maté ria
ocorrer empate e quando a maté ria
submetida ou nã o a deliberaçã o do
exigir o voto favorá vel da maioria
Plená rio será decidida pelo Presidente da
absoluta.
Art. 276. Sã o trê s os processos de
Parágrafo único. A presença do votaçã o:
Presidente é computada para efeito de
quórum no processo de votaçã o. I - simbó lico; II - nominal; III - secreto.

Art. 273. Votada uma Art. 277. O processo simbó lico


proposiçã o, todas as demais que de votaçã o consiste na simples contagem
tratando do mesmo assunto, ainda que a de votos favorá veis e contrá rios, que será
ela nã o anexadas, serã o consideradas efetuada pelo Presidente, convidando os
prejudicadas e remetidas ao arquivo. Vereadores que estiverem de acordo a
permanecerem sentados e os que forem
SECÇÃO II contrá rios a se levantarem e procedendo,
DO ENCAMINHAMENTO DA VOTAÇÃO em seguida, à necessá ria contagem e à
proclamaçã o do resultado.
Art. 274. A partir do instante em
que o Presidente declarar que a maté ria Art. 278. O processo nominal
nã o mais comporta discussã o, poderá ser de votaçã o consiste na contagem dos
solicitada a palavra para o votos favorá veis e contrá rios com a
encaminhamento da votaçã o, ressalvados consignaçã o expressa do nome e do voto
os impedimentos regimentais. de cada Vereador.

§ 1º. No encaminhamento da Parágrafo único. Proceder-se-


votaçã o, será assegurado, a cada á , obrigatoriamente, à votaçã o nominal
bancada, por um de seus membros, falar para:
apenas uma vez, por 03 (trê s) minutos,
para propor a seus pares a orientaçã o I - outorga de concessã o, permissã o ou
autorizaçã o de serviços
quando ao mé rito da maté ria a ser
pú blicos;
votada, sendo vedados apartes.
II - outorga de direito real de concessã o de
§ 2º. Para encaminhar a uso de bens imó veis;
votaçã o, terã o preferê ncia o Líder ou o
Vice-Líder de cada bancada, ou Vereador III - alienaçã o de bens imó veis;
indicado pela Liderança. IV - aquisiçã o de bens imó veis por doaçã o
com encargos;
V - contrataçã o de empré stimos;
Art. 275. Ainda que haja no
ESTADO DE ALAGOAS
processo substitutivos e emendas haverá Câmara Municipal de Maceió
apenas um encaminhamento de votaçã o,
que versará todas as peças do processo. - aprovaçã o ou alteraçã o do Có digo
Tributá rio Municipal.
Parágrafo único. Quando nã o
for consumada a votaçã o por falta de Art. 279. Nos casos previstos
quó rum, haverá no encaminhamento de neste Regimento interno, ao submeter
votaçã o, quando a proposiçã o voltar à qualquer maté ria à votaçã o nominal, o
Ordem do Dia. Presidente convidará os Vereadores a
responderem " sim " ou " nã o ",
SECÇÃO III conforme sejam favorá veis ou contrá rios,
DOS PROCESSOS DE VOTAÇÃO à medida em que forem sendo chamados.
§ 1º. O Secretá rio, ao proceder a IV - perda do mandato do Vereador;
chamada, anotará as respostas na V - votaçã o dos nomes de
respectiva lista, repetindo, em voz alta, o titulares de outros cargos que a lei
nome e o voto de cada Vereador. determinar.

§ 2º. Terminada a chamada a Art. 283. Para votaçã o com uso


que se refere o pará grafo anterior e caso de cé dulas, far-se-á chamada dos
nã o tenha sido alcançado quórum para Vereadores por ordem alfabé tica, sendo
deliberaçã o, o Secretá rio procederá , ato admitidos a votar os que comparecerem
contínuo, a Segunda e ú ltima chamada antes de encerrada a votaçã o.
dos Vereadores que ainda nã o tenham
votado. § 1º. À medida em que forem
sendo chamados os Vereadores de posse
§ 3º. O Vereador poderá retificar da sobrecarta rubricada pelo Presidente,
seu voto antes de proclamado o resultado nela colocarã o seu voto, depositando-a, a
na forma regimental. seguir, na urna pró pria.

§ 4º. Concluída a votaçã o, o § 2º. Concluída a votaçã o,


Presidente proclamará o resultado, proceder-se-á a apuraçã o dos votos,
anunciando o nú mero de Vereadores que obedecendo-se os seguintes processos:
votaram " sim ", e o nú mero dos que
votaram " nã o ". I - as sobrecartas retiradas da
urna serã o contadas pelo Presidente, que,
Art. 280. Em qualquer dos verificando serem em igual o nú mero de
processos de votaçã o é facultado ao Vereadores votantes, passará a abrir cada
Vereador retardatá rio expender seu voto uma delas, anunciando imediatamente o
enquanto nã o for proclamado o resultado respectivo voto;
da votaçã o.
II - os escrutinadores
Art. 281. As dú vidas quando ao convidados pelo Presidente irã o fazendo as
resultado proclamado só poderã o ser devidas anotaçõ es, competindo a cada um
suscitadas e deverã o ser esclarecidas deles, ao registrar o voto, apregoar o
antes de anunciadas a discussã o ou novo resultado;
votaçã o de nova maté ria, ou, se for o
caso, antes de se passar à nova fase da III - concluída a apuraçã o, o Presidente
Sessã o ou de encerrar-se a Ordem do proclamará o resultado.
Dia.
§ 3º. Nas votaçõ es secretas com
Art. 282. O processo de votaçã o será uso de cé dulas nã o será admitida, em
secreto nos seguintes hipó tese alguma, a retificaçã o do voto,
casos:
considerando-se nulo o voto que nã o
I - vetos; atender a qualquer das exigê ncias
II - destituiçã o da Mesa Diretora ou regimentais.
qualquer de seus membros;
III - parecer pré vio do SECÇÃO IV
Tribunal de Contas sobre as contas da DA VERIFICAÇÃO NOMINAL DE
Mesa Diretora e do Prefeito; VOTAÇÃO.

Art. 284. Se algum Vereador ou


Vereadora tiver dú vida quanto ao ao Vereador ou Vereadora que se
resultado da votaçã o simbó lica absteve da votaçã o, esclarecer, nos
proclamada pelo Presidente, poderá termos deste artigo, os motivos que o
requerer a verificaçã o nominal de levaram a se posicionar dessa forma.
votaçã o.
Art. 288. Encerrada a
§ 1º. O requerimento de legislatura, arquivar-se-ã o todas as
verificaçã o nominal de votaçã o será de proposiçõ es que se encontrem em
imediato e necessariamente atendido pelo tramitaçã o, exceto as:
Presidente.
I - com pareceres favorá veis de todas as
§ 2º. Nenhuma votaçã o admitirá mais de Comissõ es;
uma verificaçã o. II - já aprovadas em turno ú nico, em
primeiro ou segundo turno;
III - de iniciativa popular;
§ 3º. Ficará prejudicado o IV - de iniciativa do Poder Executivo.
requerimento de verificaçã o nominal de V - as Propostas de Emendas a Lei
votaçã o, caso nã o se encontre presente no Orgâ nica do Município.
momento em que for chamado pela
primeira vez o Vereador que a requereu. Parágrafo único. A proposiçã o
poderá ser desarquivada mediante
§ 4º. Prejudicado o requerimento requerimento do autor, no prazo de até
de verificaçã o nominal de votaçã o pela 180 (cento e oitenta) dias da primeira
ausê ncia do autor, ou por pedido da Sessã o Legislativa Ordiná ria da Legislatura
retirada, facultar-se a qualquer outro subsequente, retomando a tramitaçã o
Vereador ou Vereadora reformulá -lo. desde o está gio em que se encontrava.

CAPÍTULO X
SECÇÃO V DO TEMPO E USO DA PALAVRA
DA JUSTIFICATIVA DE VOTO
Art. 289. O tempo de que dispõ e
Art. 285. Justificativa de voto é o
o Vereador ou Vereadora sempre que
pronunciamento do Vereador sobre os
ocupar a tribuna, será controlado pelo
motivos que o levaram a manifestar-se
Presidente e começará a fluir no instante
contrá rio ou favoravelmente à maté ria
em que lhe for dada a palavra.
votada.
Art. 290. Salvo disposiçã o
Art. 286. A Justificativa de voto expressa em contrá rio, o tempo de que
a qualquer maté ria far-se-á de uma só dispõ e o Vereador para falar é assim
vez, depois de concluída, integralmente, fixado:
a votaçã o de todas as peças do processo.
I - para impugnar a Ata 03 (trê s)
Art. 287. Em Justificativa de minutos sem apartes; II - no Grande
voto, cada Vereador ou Vereadora dispõ e Expediente 10(dez) minutos com apartes;
de 02 (dois) minutos, sendo vedados
III - na discussã o de:
apartes. a) veto 05 (cinco) minutos sem apartes;
b) o Parecer da Redaçã o Final 05 (cinco)
minutos sem apartes;
Parágrafo único. É facultado
apartes;

c) maté ria com discussã o reaberta 05


(cinco) minutos sem

d) projetos 05 (cinco) minutos sem apartes;


apartes;
e) parecer pela ilegalidade, p) voto em separado e parecer verbal,
inconstitucionalidade de projetos 03 (trê s) cinco minutos, sem
minutos sem apartes;
q) justificativa de voto 02 (dois) minutos,
f) parecer do Tribunal de sem apartes.
Contas sobre contas da Mesa Diretora e
SECÇÃO I DAS QUESTÕES DE ORDEM,
do Prefeito 10 (dez) minutos, com PELA ORDEM E DOS PRECEDENTES
apartes; REGIMENTAIS
Art. 291. Considera-se questã o
g) processo de destituiçã o da de ordem toda dú vida sobre a
Mesa Diretora ou de membros da Mesa interpretaçã o deste Regimento, na sua
Diretora 15 (quinze) minutos para cada prá tica exclusiva ou relacionada com a
Vereador ou Vereadora com apartes e 60 Constituiçã o Federal.
(sessenta minutos) para o denunciado ou
denunciados sem apartes; processo de § 1º. Durante a Ordem do Dia
cassaçã o de Mandato de Vereador ou só poderá ser levantada questã o de
Vereadora, 15 (quinze) minutos para ordem atinente à maté ria que nela figure.
cada Vereador ou Vereadora com aparte
e 60 (sessenta) minutos para o § 2º. Nenhum Vereador poderá
denunciado ou para o seu procurador, exceder o prazo de trê s minutos para
sem apartes; formular questã o de ordem, nem falar
sobre a mesma mais de uma vez.
h)moçõ es 03 (trê s) minutos sem apartes; § 3º. No momento de votaçã o, ou
i) requerimentos 03 (trê s) minutos sem quando se discutir e votar redaçã o final, a
apartes; palavra para formular questã o de ordem
j) recursos cinco minutos com apartes; só poderá ser concedida uma vez ao
k) para explicaçã o de autor
Relator e uma vez a outro Vereador, de
ou relatores de projetos, quando
preferê ncia ao Autor da proposiçã o
requerida, 05 (cinco) minutos com
principal ou acessó ria em votaçã o.
apartes;
apartes para encaminhamento de
§ 4º. A questã o de ordem deve
votaçã o 03 (trê s) minutos sem
ser objetiva, claramente formulada, com a
indicaçã o precisa das disposiçõ es
l) para declaraçã o de voto 03 (trê s)
minutos, sem apartes; regimentais ou constitucionais cuja
m)pela Ordem 03 (trê s) minutos, sem observâ ncia se pretenda elucidar e refere-
apartes; se exclusivamente a maté ria tratada na
ocasiã o.
n) para solicitar
esclarecimentos ao Prefeito e aos § 5º. Se o Vereador nã o indicar,
Secretá rios Municipais, quando estes inicialmente, as disposiçõ es em que se
comparecerem à Câ mara Municipal, assenta a questã o de ordem, enunciando-
convocados ou nã o, 05 (cinco) minutos, as, o Presidente nã o permitirá a sua
sem apartes; permanê ncia na tribuna e determinará a
exclusã o, da ata, das palavras por ele
apartes; pronunciadas.

o) parecer verbal, 05 cinco minutos, sem


para:
§ 6º. Depois de falar somente o
Autor e outro Vereador que contra Art. 292. Pela Ordem, o Vereador ou
argumentar, a questã o de ordem será Vereadora só poderá falar
resolvida pelo Presidente da sessã o, nã o
sendo lícito ao Vereador opor-se à decisã o I - reclamar contra preteriçã o de
formalidade regimental;
ou criticá -la na sessã o em que for
ESTADO DE ALAGOAS
proferida. Câmara Municipal de Maceió

§ 7º. O Vereador que quiser


comentar, criticar a decisã o do II - suscitar dú vidas sobre a
Presidente ou contra ela protestar, interpretaçã o do Regimento Interno ou,
poderá fazê -lo na sessã o seguinte, tendo quando este for omisso, para propor o
preferê ncia para uso da palavra, durante melhor mé todo para o andamento dos
10 (dez) minutos, na hora do Grande trabalhos;
Expediente.
III - na qualidade de líder, para dirigir
§ 8º. O Vereador, em qualquer comunicaçã o à mesa;
caso, poderá recorrer da decisã o da
Presidê ncia para o Plená rio, sem efeito IV - solicitar prorrogaçã o do
suspensivo, ouvindo-se a Comissã o de prazo de funcionamento da Comissã o
Constituiçã o, Justiça e Redaçã o Final, que Especial ou comunicar a conclusã o de
terá o prazo má ximo de 03 (trê s) sessõ es seus trabalhos;
para se pronunciar. Publicado o parecer da
Comissã o, o Recurso será submetido na V - solicitar a retificaçã o de voto;
sessã o seguinte ao Plená rio.
VI - solicitar a censura do
§ 9º. Na hipó tese do pará grafo Presidente a qualquer pronunciamento de
anterior, o Vereador, com o apoio de 1/3 outro Vereador ou Vereadora, que
(um terço) dos presentes, poderá requerer contenha expressã o, frase ou conceito
a decisã o do Plená rio de imediato, sobre o que considerar injurioso;
efeito suspensivo do Recurso.
VII - solicitar do Presidente
§ 10. As decisõ es sobre questã o esclarecimentos sobre assuntos de
de ordem serã o registradas e indexadas interesse da Câ mara Municipal;
em livro especial, a que se dará
anualmente ampla divulgaçã o; a Mesa SECÇÃO III
DOS PRECEDENTES REGIMENTAIS
elaborará Projeto de Resoluçã o
propondo, se for o caso, as alteraçõ es
Art. 293. Os casos nã o
regimentais delas decorrentes, para
previstos neste Regimento Interno serã o
apreciaçã o em tempo há bil, antes de
decididos pelo Presidente, passando as
findo o biê nio.
respectivas soluçõ es a constituir
precedentes regimentais, que orientarã o
§ 11. Nã o se admitirã o Questõ es
a soluçã o de casos aná logos.
de Ordem quando se estiverem
procedendo a qualquer votaçã o.
Parágrafo único. També m
constituirã o precedentes regimentais as
SECÇÃO II PELA ORDEM
interpretaçõ es do Regimento Interno Art. 296. Apresentado o
feitas pelo Presidente. recurso, o Presidente deverá , no mesmo
prazo; negando-lhe provimento, informá -
Art. 294. Os precedentes lo e, em seguida, encaminhá -lo à
regimentais serã o condensados para a Comissã o de Constituiçã o, Justiça e
leitura a ser feita pelo Presidente até o Redaçã o Final.
té rmino da Sessã o Ordiná ria seguinte.
§ 2º. A Comissã o de Constituiçã o,
§ 1º. Os precedentes regimentais deverã o Justiça e Redaçã o Final terá prazo
conter: improrrogá vel de dois dias ú teis para
emitir parecer sobre o recurso.
I - nú mero que assumam na respectiva
Sessã o Legislativa; II - indicaçã o do
§3º. Emitido o parecer pela
dispositivo regimental a que se referem;
referida Comissã o, independentemente de
III - nú mero e data da Sessã o em que
sua publicaçã o, será o recurso
forem estabelecidos; IV - assinatura do
obrigatoriamente incluído na pauta da
Presidente.
Ordem do Dia da Sessã o Ordiná ria
seguinte, para deliberaçã o do Plená rio.
§ 2º. Se fixado por ocupante da
Presidê ncia dos trabalhos que nã o o
Presidente da Câ mara, o precedente § 4º. Aprovado o recurso, o
regimental deverá ser ratificado pelo Presidente deverá observar a decisã o
Presidente, na primeira sessã o posterior soberana do Plená rio e cumpri-la
ao ocorrido. fielmente, sob pena de sujeitar-se a
processo de destituiçã o.
§ 3º. As decisõ es constituídas
como precedentes regimentais, a § 5º. Rejeitado o recurso, a
requerimento de qualquer Vereador ou decisã o do Presidente será integralmente
Vereadora, obedecerã o o disposto neste mantida.
Regimento.

SECÇÃO IV TÍTULO VIII


DOS RECURSOS ÀS DECISÕES DO DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA
PRESIDENTE ESPECIAL CAPÍTULO I

Art. 295. Da decisã o ou omissã o DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS E


do Presidente em Questã o de Ordem, DOS ORÇAMENTOS SECÇÃO I
representaçã o ou proposiçã o de qualquer DO PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES
Vereador, cabe recurso ao Plená rio, nos ORÇAMENTÁRIAS
termos desta Secçã o.

Parágrafo único. Até a Art. 297. O Projeto de Lei de


deliberaçã o do Plená rio sobre o recurso, Diretrizes Orçamentá rias - LDO será
prevalece a decisã o do Presidente, encaminhado à Câ mara Municipal pelo
formulado por escrito, dentro do prazo Prefeito até 15(quinze) de maio.
improrrogá vel de dois dias ú teis da sua
decisã o. § 1º. Recebido o Projeto, este
será encaminhado à s Comissõ es de
Constituiçã o, Justiça e Redaçã o Final e de benefícios de natureza financeira,
Finanças, Orçamento e Fiscalizaçã o tributá ria e creditícia.
Financeira, para no prazo sucessivo de
03 dias ú teis emitirem seus respectivos Art. 300. Aos Projetos Lei de
pareceres. Diretrizes Orçamentá ria, Lei Orçamentá ria
e Plano Plurianual, aplicam-se as demais
§ 2º. Esgotados os prazos para a normas referentes à apreciaçã o, naquilo
apresentaçã o de pareceres, o Projeto será que nã o contrariem o disposto neste
incluído em regime de prioridade na título.
Ordem do Dia, cabendo a Comissã o de
Finanças, Orçamento e Fiscalizaçã o Parágrafo único. Em nenhuma
Financeira, no prazo de 10 (dez) dias fase de tramitaçã o dos Projetos de Lei
ú teis designar audiê ncia pú blica para constantes do dispositivo anterior,
discussã o informal da maté ria, na forma conceder-se-á vista dos processos a
do art. 310. qualquer Vereador.

§ 3º. Caberá à Comissã o de SUBSECÇÃO II


Justiça e Redaçã o Final a elaboraçã o do DA TRAMITAÇÃO DOS PROJETOS
texto final do Projeto.

Art. 301. Recebido do Poder


§ 4º. A Sessã o Legislativa nã o
Executivo, o Projeto de Lei Orçamentá ria
será interrompida sem a aprovaçã o do
será enumerado, independentemente de
Projeto de Lei de Diretrizes
leitura e desde logo, enviado à Comissã o
Orçamentá rias.
de Finanças, Orçamento e Fiscalizaçã o
Financeira, providenciando-se, ainda, sua
SECÇÃO II
publicaçã o e distribuiçã o por meio digital
DOS PROJETOS DE LEI DO
ORÇAMENTO ANUAL E PLURIANUAL aos Vereadores.

SUBSECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Parágrafo único. A Comissã o de


Finanças, Orçamentos e Fiscalizaçã o
Art. 298. O Projeto de Lei Financeira disporá de prazo má ximo e
Orçamentá ria, será enviado à Câ mara improrrogá vel de 05 (cinco) dias ú teis
Municipal pelo Prefeito até 30 de para emitir seu parecer pré vio que deverá
outubro e o Projeto de Lei Plurianual até apreciar o aspecto formal e o mé rito do
30 de agosto da Primeira Sessã o Projeto, dando o devido conhecimento ao
Legislativa. Plená rio, retornando em seguida a
respectiva Comissã o.
Parágrafo único. Rejeitado pela
Câ mara Municipal, o Projeto de Lei Art. 302. Lido o parecer em
Orçamentá ria, serã o aplicados os preceitos Plená rio, o Projeto retornará à Comissã o
do ordenamento jurídico pá trio. de Finanças, Orçamento e Fiscalizaçã o
Financeira para recebimento de emendas
Art. 299. O Projeto de Lei durante 5 (cinco) dias ú teis.
Orçamentá ria nã o será recebido sem o
demonstrativo do efeito sobre as receitas e Parágrafo único. O parecer da
Comissã o de Finanças, Orçamento e
despesas decorrentes de isençõ es,
Fiscalizaçã o Financeira sobre as
anistias, remissõ es, subsídios e
emendas será conclusivo e final, salvo se Discussã o.
um terço dos membros da Câ mara
Municipal requerer a votaçã o, em Art. 305. Poderá o Prefeito
Plená rio, de emenda aprovada ou enviar mensagem à Câ mara Municipal
rejeitada na Comissã o. para propor a modificaçã o dos Projetos
de Lei Orçamentá ria, enquanto nã o
Art. 303. Para elaborar o estiver concluída a votaçã o da parte cuja
parecer sobre as emendas, a Comissã o de alteraçã o é proposta.
Finanças, Orçamento e Fiscalizaçã o
Financeira terá o prazo má ximo e Art. 306. A tramitaçã o dos
improrrogá vel de 05 (cinco) dias ú teis. Projetos de Lei Orçamentá ria em
Segunda Discussã o far-se-á na forma dos
Parágrafo único. Em seu artigos anteriores para primeira
parecer, a Comissã o observará as discussã o.
seguintes normas:
§ 1º. Se aprovado, em Segunda
I - as emendas da mesma Discussã o, sem emendas, os Projetos
natureza ou objetivo serã o serã o enviados à sançã o.
obrigatoriamente reunidas pela ordem
numé rica de sua apresentaçã o, em trê s § 2º. Se emendados, os Processos
grupos conforme a Comissã o recomenda retornarã o à Comissã o de Finanças,
sua aprovaçã o ou cuja apreciaçã o transfira Orçamento e Fiscalizaçã o Financeira, para,
ao Plená rio; dentro do prazo má ximo e improrrogá vel
de 02 (dois) dias, elaborar as Redaçõ es
II - na Comissã o poderá Finais.
oferecer novas emendas, em seu parecer,
desde que de cará ter estritamente té cnico Art. 307. Aprovadas as
ou retificativo, ou que visem a restabelecer Redaçõ es Finais, serã o os Projetos
o equilíbrio financeiro. encaminhados à sançã o.

Art. 304. Publicado o parecer


sobre as emendas, serã o os Projetos, Art. 308. Os Projetos de Lei
dentro do prazo má ximo de 02 (dois) dias relativos ao Plano Plurianual, à s
ú teis, incluídos na Ordem do Dia para a Diretrizes Orçamentá rias, ao Orçamento
votaçã o da Primeira Discussã o. Anual e aos Cré ditos Adicionais serã o
apreciados pela Câ mara Municipal com
§ 1º. Aprovado o Projeto com as base nos arts. 76, 77, 78 e 79 da Lei
emendas, irá o mesmo à Comissã o de Orgâ nica do Município.
Finanças, Orçamento e Fiscalizaçã o
Financeira para redigir conforme o Art. 309. Na apreciaçã o e
vencido para Segunda Discussã o no prazo votaçã o do Orçamento Anual, a Câ mara
má ximo e improrrogá vel de 02 (dois) dias Municipal requisitará ao Poder Executivo
ú teis. todas as informaçõ es sobre:

§ 2º. Nã o havendo apresentaçã o I - a situaçã o do


de emendas em primeira discussã o, os endividamento do Município, detalhada
Projetos serã o votados e voltarã o na para cada empré stimo existente,
Ordem do Dia subsequente, para Segunda acompanhada das totalizaçõ es
pertinentes; I - cidadã o Benemé rito, destinada aos
naturais do Município.
II - o Plano Anual de trabalho II - cidadã o Honorá rio,
elaborado pelo Poder Executivo, destinados aos naturais de outras
detalhando os diversos planos anuais de cidades, estados ou países.
trabalho dos ó rgã os da administraçã o
direta, indireta, fundacional e de § 2º. O título honorífico será
empresas pú blicas nas quais o Poder concedido a pessoas que tenham
Pú blico detenha a maioria do capital reconhecidamente prestado serviços ao
social; Município, ao Estado, à Uniã o, à
democracia, ou à causa da Humanidade.
III - o quadro de pessoal da
administraçã o direta, indireta, fundacional § 3º. O Projeto será
e de empresa pú blica na quais o Poder acompanhado da biografia
Pú blico detenha a maioria do capital circunstanciada da pessoa que se deseja
social. homenagear.

SECÇÃOIII § 4º. Em cada período


DA AUDIÊNCIA PÚBLICA Legislativo, o Vereador ou Vereadora
poderá figurar como autor de 02 (dois)
Art. 310. A Câ mara Municipal, título de Cidadã o Honorá rio e 02 dois) de
atravé s da Comissã o de Finanças, Cidadã o Benemé rito.
Orçamento e Fiscalizaçã o Financeira,
realizará no prazo má ximo de 10 (dez) § 5º. Para discutir Projetos de
dias ú teis, audiê ncia pú blica para
concessã o de títulos honorífico, cada
discussã o informal das Propostas do Plano
Plurianual, de Diretrizes Orçamentá rias Vereador disporá de 05 (cinco) minutos,
e Orçamentá ria anual, convidando para com apartes.
esse fim, os Secretá rios Municipais e
especialistas representantes da sociedade § 6º. A tramitaçã o de Projetos
civil, nos termos do art. 48, pará grafo de Decretos Legislativos previstos neste
ú nico, da Lei Complementar n° 101, de 04
artigo se dará na forma prevista neste
de maio de 2000.
Regimento Interno.
CAPÍTULO II
DA CONCESSÃO DE TÍTULO SECÇÃO II DAS HONRARIAS
HONORÍFICOS SECÇÃO I
Art. 312. As Honrarias serã o
DOS TÍTULOS DE CIDADÃO concedidas pela Câ mara Municipal a
BENEMÉRITO E DE CIDADÃO quantos se destacarem na comunidade.
HONORÁRIO
§ 1º. A indicaçã o da
Art. 311. O Projeto de Decreto personalidade escolhida será feita atravé s
Legislativo destinado à concessã o de de requerimento do Vereador votado pelo
títulos pela Câ mara Municipal deverá ser Plená rio.
aprovado pela maioria absoluta dos seus
membros. § 2º. Em cada Sessã o
Legislativa, o Vereador poderá figurar
§ 1º. Sã o títulos honoríficos da Câ mara como autor de, no má ximo, 02 (duas)
Municipal: indicaçõ es para concessã o das seguintes
Honrarias: XXVIII - Comenda Á lvaro Vasconcelos
Filho; XXXIX – Comenda Linda
I - Comenda Desembargador Má rio Mascarenhas;
Guimarã es; XL - Comenda Tia Marcelina;
II – Medalha de Mé rito do Cooperativismo; XLI – Comenda Conselheiro Tutelar
III - Medalha e Comenda Tiradentes Gonçalves Minin de Lins;
IV - Diploma de Mé rito pela Valorizaçã o da XLII - Comenda Mestre Artesã Severiano
Vida Santos;
V – Diploma e Medalha de XLIII- Comenda Zumbi dos Palmares;
Honra ao Mé rito Comunitá rio no  mbito XLIV - Comenda Escritor Graciliano
do Município de Maceió ; Ramos; XLV - Comenda Deputada Selma
VI – Comenda Poeta Jorge de Lima; Bandeira; XLVI - Comenda Senador
VII – Comenda Governador Theobaldo Arnon de Mello; XLVII - Comenda
Barbosa; Vereador Otacílio Holanda; XLVIII -
VIII - Comenda Arthur Ramos;
Comenda Aldemar Paiva;
IX - Comenda Senador Auré lio Viana;
X - Comenda Salvador Lyra; XLIX - Comenda Abdias Guilherme da
XI - Comenda do Mé rito Cívico; Silva;
XII - Comenda Pontes de L - Comenda Tereza Soares da Costa;
LI – Medalha Padre Cícero;
Miranda; XIII - Comenda Dr. Cleto
Marques Luz; XIV - Comenda Gerô nimo LII – Comenda Dra. Zilda Arns
Siqueira; Neumann;
XV - Comenda Amiga da Criança; (RESOLUÇÃO Nº 690, 15 de dezembro de 2017)
XVI - Comenda Ladislau Netto LIII – Comenda Assistente Social Isabel
XVII - Comenda Professor Pedro Teixeira; Cristina Ramos Impieri;
XVIII - Comenda Heitor Villa Lobos; (RESOLUÇÃO Nº 691, 10 de abril de 2018)
XIX - Comenda Dandara; LIV– Comenda Francisco Guilherme
XX - Comenda Jarede Viana; Tobias Granja;
(RESOLUÇÃO Nº 692, 11 de maio de 2018)
XXI - Comenda Noraci Pedrosa; XXII - LV – Comenda Mestre de Capoeira Pedro
Comenda Edé cio Lopes; Índio Axé ;
XXIII - Comenda Neide Castanha; (RESOLUÇÃO Nº 693, 04 de junho de 2018)

XXIV - Comenda Pierre Chalita;


XXV - Comenda Pacificadora da Paz Madre LVI – Comenda Amigo da Pessoa Idosa;
Tereza de Calcutá ; (RESOLUÇÃO Nº 694, 21 de setembro de 2018)
XXVI - Comenda Dom Fernando Ió rio LVII – Comenda Professora Clá udia Malta;
Rodrigues; (RESOLUÇÃO Nº 695, 10 de dezembro de 2018)
XXVII - Comenda Denílson Leite;
LVIII – Comenda Mé rito Nossa Senhora
XXVIII - Comenda Colunista dos Prazeres;
Social Maria Câ ndida Palmeira; XXIX - (RESOLUÇÃO Nº 696, 10 de dezembro de 2018)

Comenda Padre Teó fanes Augusto de


LVIX – Comenda Professor É lcio de
Araú jo Barros; XXX - Comenda Dr.
Gusmã o Verçosa.
Milton Hê nio Netto de Gouveia; (RESOLUÇÃO Nº 697, 12 de dezembro de 2018)
XXXI - Comenda Maria do Carmo Santos
§ 3º. As honrarias nã o
de Araú jo; XXXII - Comenda Policial Civil
concedidas durante uma Sessã o
Anderson de Lima Silva; XXXIII -
Legislativa acumulam-se para Sessõ es
Comenda Ismar Malta Gatto;
Legislativas seguintes da mesma
XXIV - Comenda Divaldo Suruagy;
XXXV - Comenda Pastor José Legislatura.
Antô nio dos Santos; XXXVI - Comenda
Governador Afrâ nio Lages; XXXVII - SECÇÃO III DISPOSIÇÕES COMUNS
Comenda Nise Magalhã es da Silveira;
Art. 313. Nã o se contará o proposiçõ es, salvo as com o prazo legal,
limite estabelecido no art. 311, § 4º , e no até a sua votaçã o.
art. 312, § 2º, se rejeitada qualquer das
iniciativas anteriores do mesmo § 2º.O recesso da Câ mara
Vereador ou Vereadora. Municipal, interrompe o prazo para a
apreciaçã o do veto.
TÍTULO IX
DA SANÇÂO, DO VETO, DA Art. 317. Recebido o veto pelo
PROMULGAÇÃO E DO REGISTRO DAS Presidente da Câ mara, será imediatamente
LEIS despachado à Comissã o de Constituiçã o,
Justiça e Redaçã o Final, que poderá
Art. 314. O Projeto aprovado solicitar a audiê ncia de outras Comissõ es,
pela Câ mara Municipal será enviado ao para emitir o parecer, na forma e prazos
Prefeito no prazo de 10 (dez) dias ú teis, previstos no Regimento Interno.
contados da data de sua aprovaçã o, para
sançã o ou veto. § 1º. A Comissã o encarregada de
apreciar o veto tem prazo improrrogá vel
Parágrafo único. O veto, de 10 (dez) dias para emitir parecer sobre
obrigatoriamente, poderá ser total ou o veto.
parcial, devendo neste ú ltimo caso,
abranger o texto integral do artigo, § 2º. Se as razõ es do veto tiverem
pará grafo, inciso, alínea ou item. implicaçã o concomitante com aspectos de
Art. 315. O Prefeito disporá do constitucionalidade ou legalidade,
prazo de 15 (quinze) dias ú teis contados interesse pú blico ou de ordem financeira,
da data do recebimento para se as Comissõ es competentes tem o prazo
manifestar quanto à maté ria. conjunto e improrrogá vel de 15 (quinze)
dias para emitir parecer conjunto.
§ 1º. Transcorrido o prazo sem
manifestaçõ es do Prefeito, ou Presidente § 3º. Esgotado o prazo das
da Câ mara Municipal promulgará a Comissõ es, o veto será incluído na pauta
respectiva lei. da primeira Sessã o Ordiná ria que se
realizar, independente de parecer.
§ 2º. Se, dentro do prazo legal, o
Prefeito usar o direito de veto, enviará Art. 318. O veto será incluído
ofício à Câ mara Municipal, comunicando, na Ordem do Dia, das ú ltimas sessõ es
os motivos determinantes contrá rios ao antes do té rmino do prazo referido no
interesse pú blico, dentro do prazo de 48 Art. 315, para discussã o e votaçã o ú nica.
(quarenta e oito horas), do aludido ato.
§ 1º. Na discussã o do veto, cada
Vereador disporá 05 (cinco)
Art. 316. Para deliberar sobre o
minutos.
veto, a Câ mara Municipal disporá de 30
(trinta) dias, contados da data do § 2º. No veto parcial, a votaçã o
recebimento da comunicaçã o do Prefeito será necessariamente em bloco, quando se
municipal. trata de maté ria correlata ou idê ntica.
§ 1º. Se, dentro do prazo legal, a
Câ mara Municipal, nã o deliberar sobre § 3º. Nã o ocorrendo a condiçã o
o veto, este permanecerá na Ordem do prevista no § anterior será possível a
Dia, sobrestada a tramitaçã o das demais votaçã o em separado de cada uma das
disposiçõ es autô nomas atingidas pelo veto, em sançã o tá cita da lei.
desde que assim o requeira um terço, no
mínimo, dos Vereadores, com Art. 323. Os Projetos de Decretos
assentimento do plená rio, nã o se Legislativos e de Resoluçã o aprovados pela
admitindo para esses requerimentos Câ mara Municipal, serã o promulgados
discussã o, encaminhamento de votaçã o ou pelo Presidente e enviados à publicaçã o
declaraçã o de voto. dentro do prazo improrrogá vel de 10 (dez)
dias, contados da data de sua aprovaçã o.
Art. 319. A votaçã o de veto far-se-á Parágrafo único. Os Projetos de
mediante voto secreto. deliberaçõ es serã o imediatamente
promulgados.
Art. 320. Para rejeiçã o do veto, é Art. 324. Os originas das
necessá rio o voto sim de, no mínimo, emendas à Lei Orgâ nica do Município,
maioria absoluta dos membros da das Lei, dos Decretos Legislativos, das
Câ mara Municipal. Resoluçõ es e das deliberaçõ es, serã o
registrados em livros pró prios,
§ 1º. Rejeitado o veto, o rubricados pelo Presidente da Câ mara
presidente da Câ mara Municipal enviará o Municipal e arquivados, enviando-se ao
projeto ao Prefeito para promulgaçã o. Prefeito, para os fins legais, copia
autê ntica dos autó grafos, assinados pelo
§ 2º. Se nã o for promulgada a lei Presidente.
dentro de 48 (quarenta e oito) horas, o
Presidente da Câ mara a promulgará e se Parágrafo único. Excluem-se
este, em igual prazo, nã o o fizer, fá -lo-á o do disposto neste artigo os originais dos
Primeiro Vice-Presidente da Câ mara Decretos Legislativo, das Resoluçõ es e
Municipal. das Deliberaçõ es.

§ 3º. Mantido o veto o Art. 325. Para a promulgaçã o de


Presidente da Câ mara Municipal leis, com sançã o tá cita ou por rejeiçã o de
remeterá o processo ao arquivo. vetos totais, utilizar-se-á numeraçã o
subsequente aquela existente na
§ 4º. Incluído o projeto de veto Prefeitura Municipal, tratando-se de veto
na ordem do dia, nã o será mais permitido parcial, a lei terá o mesmo nú mero da
pedido vista. anterior a que pertence.

TÍTULO X DO PREFEITO
Art. 321. A lei resultante de veto CAPÍTULO I
rejeitado será promulgada no prazo
disposto no § 2º, do artigo anterior, e
enviada no prazo má ximo e improrrogá vel DO COMPARECIMENTO VOLUNTÁRIO À
de 10 (dez) dias à publicaçã o. CÂMARA MUNICIPAL

Parágrafo único. Na publicaçã o SECÇÀO I DISPOSIÇÃO


da lei originá ria de veto parcial rejeitado, PRELIMINAR
far-se-á mençã o expressa ao diploma DA INSTALAÇÃO DA SESSÃO
legal correspondente. LEGISLATIVA

Art. 322. O Silê ncio do Prefeito implica Art. 326. Na Instalaçã o da


Sessã o Legislativa, no horá rio maté ria, quando julgar oportuno fazê -lo
regimental, a Câ mara Municipal reunir- pessoalmente.
se-á em Sessã o Solene. Parágrafo Único. Na Sessã o
Extraordiná ria convocada para esse fim, o
§ 1º. Na primeira parte da Prefeito fará uma exposiçã o inicial sobre
Sessã o, o Prefeito Municipal apresentará os motivos que o levaram a comparecer à
mensagem do Poder Executivo aos Câ mara Municipal e responderá , a seguir,
representantes do povo com assento na à s interpelaçõ es que eventualmente lhe
Câ mara Municipal. sejam dirigidas pelos Vereadores e
Vereadoras.
§ 2º. Na segunda parte da
Sessã o, o Presidente facultará a palavra,
por 03 (trê s) minutos a todos os SECÇÃO IV
Vereadores para pronunciamento sobre o DO COMPARECIMENTO ORDINÁRIO
evento, em seguida encerra sessã o e
convoca de imediato, a Sessã o Ordiná ria. Art. 331. Revogado.

Art. 327. O Prefeito poderá ser § 1º. Revogado.


convidado ou comparecer voluntariamente § 2º. Revogado.
a Câ mara Municipal para prestar
informaçõ es que lhe forem solicitadas Art. 332. Revogado.
sobre assunto de sua competê ncia.
Parágrafo único. Sempre que § 1º. Revogado.
comparecer à Câ mara Municipal, o § 2º. Revogado.
§ 3º. Revogado.
Prefeito terá sempre assento à direita do
Presidente.

SECÇÃO II SECÇÃO V DISPOSIÇÕES


DA CONVOCAÇÃO ESPECIAIS

Art. 328. Revogado.


Art. 333. Por solicitaçã o de um
§ 1º. Revogado. 1/3 (um terço) ou dos membros das
§ 2º. Revogado. Comissõ es Permanentes da Câ mara
Municipal, os Secretá rios Municipais, os
Art. 329. Revogado. Presidentes e os Diretores de
autarquias, empresas pú blicas, sociedade
de economia mista e fundaçõ es
§ 1º. Revogado.
§ 2º. Revogado. mantidas ou instituídas pelo Município,
§ 4º. Revogado. poderã o ser convocados nos termos deste
Capítulo.

SECÇÃO III § 1º. O requerimento de


DO COMPARECIMENTO VOLUNTÁRIO convocaçã o de titulares de ó rgã os da
administraçã o direta e de entidades da
Art. 330. Poderá o Prefeito, administraçã o indireta Municipais deverá
indicar o motivo da convocaçã o,
comparecer à Câ mara Municipal, em dia e
hora previamente estabelecidos, para § 2º. Aprovado o requerimento, o
prestar esclarecimentos sobre qualquer Presidente expedirá ofício ao convocado,
estabelecendo dia e hora para o
comparecimento. § 1º. Decorrido o prazo fixado
neste artigo, a Ordem do Dia será
§ 3º. No dia e hora
sobrestada até que o Plená rio delibere
estabelecidos, a Câ mara reunir-se-á em
Sessã o Ordiná ria ou Extraordiná ria, com sobre a maté ria.
o fim especifico de ouvir o convocado.
§ 2º. Juntamente com a
§ 4º. Aberta a Sessã o, a mensagem do projeto de Orçamento
Presidê ncia concederá a palavra ao Anual, o Prefeito submeterá à Câ mara
Vereador requerente, que fará uma Municipal o plano de Governo dividido
breve explanaçã o sobre os motivos da
por Secretaria e ó rgã o da administraçã o
convocaçã o.
direta, indireta e fundacional, em planos
§ 5º. Com a palavra, o convocado anuais de trabalho.
poderá dispor do tempo de 30 (trinta)
minutos para abordar o assunto da Art. 335. A quinze (15) de
convocaçã o. fevereiro ou no primeiro dia ú til que se
lhe seguir, na abertura da Sessã o
§ 6º. Observada a ordem de
Legislativa do primeiro ano posterior à
inscriçã o, os Vereadores inscritos, dirigirã o
suas interpelaçõ es ao convocado, dispondo sua posse, o Prefeito encaminhará à
do tempo de 5 (cinco) minutos, sem Câ mara Municipal mensagem expondo a
apartes, para cada assunto abordado. situaçã o do Município e solicitando as
providê ncias que julgar necessá rio.
§ 7º. O convocado disporá de 10
(dez) minutos para responder, podendo
§ 1º. O Prefeito, ou seu
ser aparteado pelo interpelante.
representante, será convidado a
§ 8º. Respondidas as questõ es participar da Mesa e, se o desejar,
objeto da convocaçã o e havendo tempo poderá dirigir-se aos Vereadores.
regimental, dentro da maté ria da alçada do
convocado, poderã o os Vereadores § 2º. Se o Prefeito comparecer,
inscritos interpelarem-no livremente, toda a Sessã o poderá ser dedicado à sua
observados os prazos anteriormente exposiçã o e aos debates com os
mencionados.
Vereadores.
ESTADO DE ALAGOAS
Câmara Municipal de Maceió

§ 9º. Concluído o processo da CAPÍTULO III


convocaçã o, deverá ser feito um sumá rio DO EXAME E JULGAMENTO DAS
para registro de todos os atos e das CONTAS
decisõ es dos processos convocató rios.
SECÇÃO I EXAME E
CAPÍTULO II JULGAMENTO
DA APRESENTAÇÃO DE PLANOS
Art. 336. O exame das contas do
Art. 334. Até 150 (cento e Prefeito correspondentes a cada exercício
cinquenta) dias contados da data de sua financeiro, serã o julgadas pela Câ mara
posse, o Prefeito submeterá à Câ mara Municipal, com base no parecer pré vio do
Municipal o seu plano de Governo, o qual Tribunal de Contas.
será votado no prazo de 90 (noventa) dias
a partir do seu recebimento pela Art. 337. Recebido o parecer do
Secretaria.
Tribunal de Contas, o Presidente despachá - cabíveis.
lo-á com voto do relator o acó rdã o,
imediatamente à publicaçã o e à Comissã o CAPÍTULO IV
de Finanças, Orçamento e Fiscalizaçã o DO CONTROLE POPULAR DAS CONTAS
Financeira, que emitirá parecer dentro de DO MUNICÍPIO
30 (trinta) dias.
Art. 341. As Contas do
§ 1º. O parecer da comissã o Município ficarã o durante 60 (sessenta)
concluirá , sempre por Projeto de Decreto dias, anualmente, para exame, e
Legislativo, que transmitirá em regime de apreciaçã o, à exposiçã o de qualquer
prioridade e proporá aprovaçã o ou contribuinte, o qual poderá questionar
rejeiçã o do parecer do Tribunal de sua legitimidade, nos termos da lei.
Contas.
§ 1º. Caberá a Comissã o de
§ 2º. A votaçã o do Projeto será secreta. Finanças, Orçamento e Fiscalizaçã o
Financeira designar plantã o para, em
§ 3º. Para votaçã o haverá , à horá rio a ser por ela estabelecido,
disposiçã o dos Vereadores, duas ordens prestar informaçõ es aos interessados, à
de cé dulas, com os dizeres " sim " e " vista das Contas.
nã o " .
§ 2º. A Comissã o receberá
§ 4º. O quórum para deliberaçã o eventuais petiçõ es apresentadas durante
sobre o parecer do Tribunal de Contas do o período de exposiçã o pú blica das
Município será de dois terços dos Contas e, encerrado este, encaminhá -las-
membros da Câ mara Municipal. á com expediente formal ao Presidente
da Câ mara Municipal, para ciê ncia dos
§ 5º. Somente por decisã o de Vereadores e do Tribunal de Contas.
dois terços dos membros da Câ mara
Municipal deixará de prevalecer o § 3º. A Comissã o dará recibo das
parecer do Tribunal de Contas. petiçõ es acolhidas e informará aos
peticioná rios as providê ncias
Art. 338. Para discutir o parecer, cada encaminhadas e seus resultados.
Vereador disporá de 15
minutos.
§ 4º. Até 48 (quarenta e oito)
Art. 339. Aprovadas as horas antes da exposiçã o das contas, a
contas, o Mesa Diretora fará publicar na imprensa
Presidente da diá ria, edital em que notificará os cidadã os
Câ mara Municipal do local, do horá rio e da dependê ncia em
promulgará o respectivo Decreto que elas poderã o ser vistas.
Legislativo.
§ 5º. Do edital constará mençã o
Art. 340. Rejeitadas as Contas, sucinta destas disposiçõ es e seu objetivos.
serã o imediatamente remetidas ao
Ministé rio Pú blico, para os devidos fins. § 6º. Durante o período de
apreciaçã o das Contas do Município,
Parágrafo único. A deliberaçã o quanto a sua aprovaçã o ou rejeiçã o, as
final da Câ mara Municipal será enviada ao comissõ es poderã o promover
Tribunal de Contas para as providê ncias
Prefeito, a Câ mara Municipal procederá
diligê ncias nas repartiçõ es da prefeitura e conforme o disposto neste Regimento e
dos ó rgã os da Administraçã o indireta e demais normas subsidiá rias a espé cie.
Fundacional, ou solicitar ao Município os
esclarecimentos necessá rios para emissã o CAPÍTULO VI DOS SUBSÍDIOS
de parecer.
Art. 345. A Câ mara Municipal
fixará os subsídios do Prefeito e do Vice-
SECÇÃO II Prefeito, atravé s de Lei de iniciativa da
DA SUSPENSÃO E DA PERDA DO Mesa Diretora, no primeiro período de
MANDATO
reuniã o do ú ltimo ano da Legislatura,
para vigorar na legislatura subsequente,
Art. 342. Nos crimes comuns,
observando o disposto no pará grafo ú nico,
nos de responsabilidade e nas infraçõ es
do Art. 18, da Lei Orgâ nica e demais
político-administrativas, à Câ mara
normas subsidiá rias a espé cie.
Municipal poderá , uma vez recebida a
denú ncia pela autoridade competente,
TÍTULO XI DAS LIDERANÇAS
suspender o mandato do Prefeito, pelo
voto de dois terços dos seus membros. Art. 346. Líder é o Vereador que
fala autorizadamente em nome da
Art. 343. O Prefeito perderá o mandato: bancada do partido e seu intermediá rio
oficial em relaçã o a todos os ó rgã os da
I - por extinçã o, quando:
Câ mara Municipal.

a) perder ou estiver suspensos seus direitos § 1º. O Líder será escolhido pela
políticos;
maioria absoluta dos componentes da
bancada do partido.
b) decretá -lo a Justiça Eleitoral;

§ 2º. O Líder escolhido nos


c) sentença definitiva condená -lo por crime
de responsabilidade; termos do pará grafo anterior indicará
um Vice-Líder para cinco Vereadores, ou
d) assumir outro cargo ou fraçã o, os quais o substituirã o nas suas
funçã o na administraçã o pú blica direta, faltas ou impedimentos, de acordo com a
indireta ou fundacional, ressalvada a ordem de indicaçã o.
posse em virtude de concurso pú blico.
§ 3º. Cabe aos Líderes indicar os
II - por cassaçã o, quando: membros de partido nas Comissõ es
Permanentes, Especiais, Parlamentares de
a) sentença definitiva condená -lo por crime Inqué rito e de Representaçã o, dentro do
comum; prazo de 48 (quarenta e oito) horas da
solicitaçã o do Presidente da Câ mara
b) incidir em infraçã o Municipal.
político-administrativa, nos termos do
inciso II, do art. 57 da Lei Orgâ nica do Art. 347. O Líder será eleito
Município. junto com a Mesa Diretora e terá
mandato de dois anos.
Art. 344. Para a declaraçã o de
suspensã o ou da perda do mandato do
ESTADO DE ALAGOAS constantes do presente Regimento.ESTADO
Câmara Municipal de Maceió
Parágrafo único – Os direitos,
Parágrafo único. Por deveres e atribuiçõ es dos funcioná rios e a
deliberaçã o da maioria absoluta dos organizaçã o dos serviços da
membros da bancada, o Líder poderá ser Superintendê ncia geral sã o os constantes
destituído de suas funçõ es e substituído do regulamento que é parte integrante
por outro Vereador, fato que será deste Regimento.
comunicado à Mesa Diretora e ao
Plená rio. Art. 350. Qualquer interpelaçã o
por parte dos Vereadores relativo aos
Art. 348. Sã o atribuiçõ es de Líder: serviços da Superintendê ncia Geral ou à
situaçã o do respectivo pessoal deverá ser
I - fazer comunicaçã o de
dirigida e encaminhada diretamente à
cará ter inadiá vel à Câ mara Municipal por
Mesa Diretora por meio do seu
cinco minutos, vedados os apartes;
Presidente.
II - indicar o orador do partido nas
solenidades; Parágrafo único. O pedido de
informaçõ es será protocolado como
III - fazer o encaminhamento processo interno.
de votaçã o ou indicar Vereador para
substituí-lo nesta funçã o. CAPÍTULO II
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
IV - participar das reuniõ es
Art. 351. Os atos
das lideranças para decidir, por consenso
administrativos da Câ mara Municipal
ou mediante votaçã o, a composiçã o das
serã o instituídos atravé s de:
comissõ es e a indicaçã o de
representantes dessa Casa perante ó rgã os
I - resoluçã o do plená rio;
especiais.
II - resoluçã o da mesa diretora;
III - portarias; e
Parágrafo único. A constituiçã o IV - ordens de serviços.
de blocos parlamentares nã o elide o
direito dos partidos que os formam de § 1º. As portarias, de
manterem suas lideranças. competê ncia da Primeira Secretaria e do
Diretor Superintendente disporã o sobre à s
questõ es relacionadas com pessoal.
TÍTULO XII § 2º. As ordens de serviços, de
DA SUPERINTENDÊNCIA E DO competê ncia dos Diretores de Diretoria e
SECRETÁRIO DA MESA DIRETORA DA de Divisã o e de Chefe de Serviço,
CÂMARA MUNICIPAL CAPÍTULO I envolverã o providê ncias pertinentes à
DA SUPERINTENDÊNCIA Execuçã o de seus encargos nã o
abrangidas pelo § 1º.
Art. 349. Os serviços
administrativos da Câ mara Municipal Art. 352. Os atos
far- se-ã o por intermé dio de sua administrativos normativos ou
Superintendê ncia Geral e reger-se-ã o regulamentares só produzirã o efeitos
pelo respectivo regulamento interno, com a sua publicaçã o.
obedecendo ainda os preceitos
expedidas sob a forma de fotocó pia do
Art. 353. Nos atos de processo ou de documentos que as
competê ncia da Câ mara Municipal, o ó rgã o compõ em, conferidas conforme o original
oficial, é o Diá rio Oficial do Município. e autenticadas pelo agente que as
fornecer.

Art. 354. Os atos de requisiçã o § 4º. Atravé s de atos normativos


de servidores de outros ó rgã os para a a Mesa Diretora, fixará prazos para a
Câ mara Municipal, obedecidas as expediçã o de certidõ es, considerando:
prescriçõ es legais, e de primeira lotaçã o
do requisitado serã o obrigatoriamente
publicados no Diá rio Oficial do Município, I - a natureza do documento
sob pena de nulidade e de requerido;
responsabilidade de seus autores, por II - a necessidade do
requerente; e
infraçã o político-administrativa ou falta
III - a possibilidade do ó rgã o responsá vel
grave. pelo fornecimento.

Art. 355. As ediçõ es dos ó rgã os § 5º. Em nenhum caso os atos a


oficiais do Município serã o mantidas em que se refere o § anterior poderã o
arquivo na divisã o de Organizaçã o e exceder os prazos contidos no § 2º.
Documentaçã o Legislativa com acesso
facultado à populaçã o.
CAPÍTULO IV DAS EXCEÇÕES

CAPÍTULO III
Art. 357. A Mesa Diretora da
DAS INFORMAÇÕES E CERTIDÕES
Câ mara Municipal, em cará ter
excepcional e para o exercício de
Art. 356. A Câ mara Municipal,
atividades temporá rias, mediante
atravé s da Mesa Diretora, ou por
solicitaçã o fundamentada de ó rgã os e
determinaçã o ou autorizaçã o desta,
entidades interessadas, poderá autorizar,
fornecerá certidõ es a quem as requerer,
por prazo determinado, a cessã o de
em seu interesse particular ou no
serviço da Câ mara Municipal sem ô nus
interesse coletivo ou geral, na forma da
para o cessioná rio.
constituiçã o da Repú blica.
§ 1º. As informaçõ es serã o
CAPÍTULO V
prestadas verbalmente ou por escrito, DA TRAMITAÇÃO ADMINISTRATIVA
neste ú ltimo caso com assinatura do
agente pú blico que as prestou. Art. 358. Cabe ao Diretor
§ 2º. As informaçõ es serã o prestadas nos Superintendente e ao Secretá rio da Mesa
seguintes prazos:
Diretora entregar ao Presidente da Câ mara
Municipal, no início de cada Legislatura, o
I - em 48 (quarenta e oito)
relató rio elaborado pelo Presidente das
horas, quando nã o poderem ser
duas ú ltimas Sessõ es Legislativas da
fornecidas imediatamente.
Legislatura anterior.

II - Em 15 (quinze) dias, no caso de


Art. 359. Os serviços
certidõ es.
administrativos da Câ mara Municipal,
reger-se-á por regulamento especial,
§ 3º. As certidõ es poderã o ser
aprovado pelo Plená rio e considerado
parte integrante deste Regimento Interno, necessá rio ao atendimento.
e serã o dirigidos pela Mesa Executiva, que
expedirá as normas ou instruçõ es Art. 362 É proibido o porte de
complementares necessá rias. armas por qualquer pessoa no recinto da
Câ mara Municipal de Maceió , inclusive
Parágrafo único. O regulamento Vereadores ou Vereadoras, exceto o
mencionado no caput deste artigo deve corpo de segurança e policiamento.
estar em absoluta consonâ ncia com o
disposto na Lei Orgâ nica Municipal e aos Art. 363. É vedado aos
seguintes princípios: espectadores manifestaçõ es sobre o que
ESTADO DE ALAGOAS se passar no Plená rio da Câ mara
Câmara Municipal de Maceió Municipal de Maceió .

I - descentralizaçã o § 1º. Pela infraçã o ao disposto


administrativa e agilizaçã o de neste artigo, deverá o Presidente
procedimentos, com a utilizaçã o de determinar ao corpo de policiamento a
procedimento eletrô nicos de dados. retirada do infrator ou infratores do
Edifício da Câ mara Municipal.
II - adoçã o de política de
valorizaçã o dos recursos humanos, § 2º. Nã o sendo suficiente as
mediante programa e atividades medidas previstas no pará grafo anterior,
permanentes e sistemá ticas de poderá o Presidente suspender a Sessã o.
capacitaçã o, treinamento, profissional
desenvolvimento e avaliaçã o profissional e Art. 364. Poderá a Mesa
de processos de reciclagem e realocaçã o de Diretora mandar prender em flagrante
pessoal entre as atividades qualquer pessoa que perturbar a ordem
administrativas e legislativas. dos trabalhos ou que desacatar à
qualquer membro da Câ mara Municipal.
Parágrafo único. O auto do
TÍTULO XIII flagrante será lavrado pelo Secretá rio,
DA SEGURANÇA LEGISLATIVA
assinado pelo Presidente e duas
testemunhas, e, a seguir, encaminhado,
Art. 360. O Policiamento do
juntamente com o detido, à autoridade
Edifício da Câ mara Municipal, externa e
competente, para instauraçã o de
internamente, compete privativamente à
inqué rito.
Mesa Diretora, sob a direçã o do
Presidente, sem intervençã o de qualquer
Art. 365. Se qualquer Vereador
outra autoridade, observando-se os
ou Vereadora cometer dentro do Edifício
preceitos contidos na Lei Orgâ nica
da Câ mara Municipal, excesso que deva ser
Municipal.
reprimido, a Mesa Diretora conhecerá do
fato e, em sessã o especialmente
Art. 361. Durantes as Sessõ es
convocada, o relatará ao Plená rio para
Ordiná rias e Extraordiná rias, só poderã o
este deliberar a respeito.
permanecer no recinto do Plená rio, os
servidores vinculados a Secretaria da
TÍTULO XIV
Mesa Diretora, os Vereadores e 01 (um)
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
de seus assessores, este, quando em
serviço, pelo tempo estritamente
Art. 366. Os casos omissos ou
as dú vidas que eventualmente surjam, IV - onde foram aplicados os recursos.
quanto à tramitaçã o a ser dada a
qualquer processo, serã o submetidos, na § 4º. O levantamento será
esfera administrativa, por escrito e com amplamente divulgado e colocado à
sugestõ es julgadas convenientes, à disposiçã o de qualquer cidadã o.
decisã o da Mesa Diretora, que firmará o
crité rio a ser adotado e aplicado em Art. 369. Até 15 de dezembro,
casos aná logos. atravé s de Comissã o Mista, a Câ mara
Municipal fará a revisã o de todas as
TÍTULO XV doaçõ es, vendas, concessõ es,
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS arredamento, locaçõ es e comodatos do
pró prio município, aplicando-se à s
Art. 367. A Câ mara Municipal revisõ es os crité rios contados no Art. 51
nã o apreciará à s Contas do Prefeito, do Ato das Disposiçõ es transitó rias da
ainda que com parecer pré vio favorá vel do Constituiçã o da Repú blica.
Tribunal de Contas, se nã o for cumprido o
disposto no Art. 173 do Ato das Art. 370. A organizaçã o dos
Disposiçõ es Transitó rias da Lei Orgâ nica serviços Administrativos do Poder
do Município.
Legislativo obedecerá ao seu Regimento
Interno.
Art. 368. Até 30 de outubro, a
Câ mara Municipal, promoverá , atravé s de
Art. 371. No prazo de 60
Comissã o Especial, exame analítico e
(sessenta) dias apó s a aprovaçã o e
pericial dos atos e fatos geradores do
publicaçã o deste Regimento, a Mesa
endividamento do Município.
Diretora deverá encaminhar ao Plená rio
da Câ mara Municipal, proposta de
§ 1º. A Comissã o terá força legal
Regulamento Interno, disciplinando o
de Comissã o de Inqué rito para os fins de
funcionamento do Poder, conforme
requisiçã o e convocaçã o e atuará com o
dispõ e o artigo anterior, que apó s
auxílio do Tribunal de Contas. aprovaçã o fará parte integrante deste
Regimento.
§ 2º. Apuradas irregularidades, a
Câ mara Municipal proporá ao Poder TÍTULO XVI
Executivo a nulidade do ato e sustará o ato DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
administrativo, impugnando-se atravé s de
Decreto Legislativo e encaminhará o Art. 372. O Regimento Interno
processo ao Ministé rio Pú blico para que da Câ mara Municipal somente poderá
este formalize a açã o cabível. ser alterado, reformado ou substituído
atravé s de Resoluçã o.
§ 3º. A Câ mara Municipal
requisitará do Poder Executivo, assinando- § 1º. O Projeto de Resoluçã o
lhe no prazo de noventa (90) dias para destinado a alterar, reformar ou substituir
atender à requisiçã o, completo o Regimento Interno, apó s o parecer da
levantamento das dívidas vincendas do Comissã o de Constituiçã o, Justiça e
Município, do qual deverã o constatar: Redaçã o Final, permanecerá na Ordem
do Dia por 03 (trê s) sessõ es para
I - o motivo pelo qual foram contraídas; recebimento de Emendas, no mais,
II - o tipo de contrato celebrado;
III - o valor original e o valor atual; obedecerá ao rito a que estã o sujeitos os
Projetos em regime de tramitaçã o
ordiná ria.

§ 2º. O Projeto de Resoluçã o


somente será admitido quando proposto:

I - por 1/3 (um terço), no


mínimo, dos membros da Câ mara
Municipal;

II - pela mesa Diretora;

III - pela Comissã o Especial para esse fim


constituída.

§ 3º. O Projeto será aprovado


pelo voto favorá vel da maioria absoluta
dos Vereadores, em votaçã o ú nica.

Art. 373. A Mesa Diretora fará ,


ao fim de cada Sessã o Legislativa
Ordiná ria, a consolidaçã o de todas as
alteraçõ es introduzidas no Regimento
Interno, que terá nova ediçã o no recesso
parlamentar.

Art. 374. O Comitê de Imprensa


reger-se-á por regulamento fixado pela
Mesa Diretora, o qual integrará este
Regimento.

Art. 375. Esta Resoluçã o entra


em vigor na data de sua publicaçã o.
Art. 376. Revogam-se à s disposiçõ es em
contrá rio.

Sala das Sessõ es da


Câ mara Municipal de Maceió , aos 25
dias do mê s de abril do ano de 2017.

Sala das Sessõ es da Câ mara


Municipal de Maceió , aos 25 dias do mê s
de abril do ano de 2017.

Você também pode gostar