Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ebook Csos Final-1
Ebook Csos Final-1
Revisão:
Isaque G. Correa Maysa da Costa Batista
Editoração eletrônica:
Reinaldo de Souza
Ilustrações:
Guilherme Match | www.be.net/yohke
Capa:
Gabê Almeida | almeida.gabe@gmail.com
Q
uero dedicar e
ste livro ao povo b
rasileiro,
nação do meu coração.
A
gradecido
a todos que me encorajaram
a escrever, principalmente a pessoa do
Espírito Santo que operou em minha vida
redimida pelo sangue de Jesus
para cumprir
a vontade de Deus Pai.
O que
fizemos da oração que Jesus nos
ensinou? Por que deixamos de orar como ele
nos ensinou? Por que não obedecemos a sua
ordem: "orareis assim"? E,
quando oramos, por
que somente no contexto litúrgico?
E
u me chamo Timóteo.
Sou seu
conterrâneo, nascido no tempo medido pelo
relógio para encontros agendados como este.
Filho de pai e mãe, criado junto aos meus
irmãos em Hemeterópolis, na Allolândia, gosto
disso e não gosto daquilo. Sou normal, mas
nem tanto. Difícil definir "normal" nesta época
da história. Busco paz. Sou maior de idade.
Ele prosseguia:
• Eu te perdoo. Te perdoo.
O
s dias passaram e eu
me esforçava
para
processar tudo que havia passado junto ao
Cordeiro. Entre os meus amigos, sou bem
quieto. Eles acham que sou desligado e até,
aéreo, mas sou observador. Eu capto muito
mais do que eles pensam.
Um pensamento me ocorreu
imediatamente: “eu já vi ele em muitos lugares
antes, apenas nunca reparei nele” ...
• Espírito? — pergunteilhe.
• Sim! — exclamei.
T
odos os dias, na minha caminhada para
o meu trabalho, passo por um lugar "barra
pesada" que parece ter uma atmosfera de
conspiração, totalmente diferente da região.
É como se ele tivesse seu próprio governo, o de
submundo.
E o Cordeiro continuou.
E o Cordeiro continuou:
A
cordando
dos meus próprios
pensamentos, ainda na presença do Cordeiro,
percebi que outra pessoa tinha se assentado
ao meu lado. Era um senhor de certa idade que
parecia ser sério, vivido e sábio: sua face era
um pouco enrugada mas sua boca parecia ser a
de um jovem, ele tinha cabelo branco, contudo
sua barba não tinha um fio dessa cor! Ele olhou
para mim e parecia enxergar até a minha alma.
Com coragem, olhei bem para ele e percebi que
seu olhar lembrava muito, mas muito mesmo, o
olhar do Cordeiro.
Inconscientemente, eu tinha me
desassociado do meu povo, como se eu não
tivesse cometido alguma vergonha. Mas,
quando vi a glória do Senhor, desmancheime
em lágrimas e exclamei: “Ai de mim! Pois
estou perdido; porque sou homem de lábios
impuros, e habito no meio dum povo de
impuros lábios...”
E o Cordeiro continuou:
ALELUIA!
O
mundo sofreu um choque terrível
naquela noite: um grupo terrorista detonou
uma bomba em Babitena Londroma, em
Distantelândia. E o pior? Foi uma bomba
química. BabitenaLondroma tem vinte
milhões de habitantes> as reportagens
mostravam que já tinham morrido mais de duas
mil (crianças, mulheres, jovens> velhos,
pobres> ricos nenhuma classe ficou ilesa),
além dos feridos em condições lastimáveis e
chocantes; as
cenas são tão chocantes que nem
dá para serem descritas aqui cegueira, poças
de sangue, queimaduras, rostos desfigurados de
dor na maioria dos falecidos um verdadeiro
cenário de guerra.
● Sim — disselhe.
• Eu sou Timóteo.
• Bemaventurados os mansos...
A
o ouvir o estrondo, dei um pulo da
poltrona em que eu tinha caído no sono
assistindo às notícias. Ué... dormi e era
tudo
um sonho? Não fiquei muito tempo pensando
sobre isso porque logo percebi que o estrondo
veio do noticiário: enquanto o repórter estava
comentando, terroristas detonaram uma
segunda bomba bem no lugar da reportagem, e
htdo foi filmado ao vivo. As
cenas eram
horripilantes: pessoas caíam a cada segundo e,
em 30 minutos, quase todos tinham morrido,
inclusive o repórter e o cinegrafista; parecia
que o inferno tinha estabelecido suas bases
aqui. Cansado de ouvir tanta desgraça e não
aguentar mais, quis saber como mudar tudo
isso. Resolvi dar uma volta para sair da
pressão, fui até a porta lembrandome do sonho
e pensando “será?”.
P
assei no Vô
Vani no caminho de casa.
Ele estava sentado, como se esperasse na
varanda, quando cheguei lá; ele estava muito
alegre, e se levantou para cumprimentarme:
E eu disse “amém”.
F
ui para
casa com uma única coisa em
minha cabeça: eu queria ler o livro, e queria
entender o amor que meu avô tinha por ele.
Quando cheguei em casa, meus pais estavam
ansiosos me esperando....Ai, ai, ai, esqueci de
ligar para avisar onde eu estava.
E assim, adormeci...
• A família da ordem.
• Que ordem?
E Pedro acrescentou:
A
o acordar,
fiquei com muita vontade de
saber se o que eu tinha sonhado correspondia
com o livro. Procurei os
nomes e as histórias de
Pedro, João, André e Tiago, e bateram (até dos
irmãos que competiam!). A essa altura da
pesquisa, lembrei do meu compromisso com
meu avô: hora do almoço. Fui correndo para a
casa dele e, dessa vez, eu tinha um monte de
perguntas para fazer.
• Amém!
V
i um homem
na frente de minha casa
e,
ao chegar perto... André, o do meu sonho?!
Será que é o próprio irmão de Pedro na frente
de minha casa? Como seria isso?
É você, Timóteo?
E
u me interessava mais pelo livro
a
cada dia: todos os dias, levantava uns vinte
minutos antes do normal para poder ler um
pouco e, à noite, ia para casa um pouco mais
cedo para poder ler antes de dormir; eu
devorava o livro e, muitas vezes, perdia a hora
lendo. Sou apaixonado pelo Cordeiro, e essa
paixão se reflete na busca por conhecer a
história, a palavra e a obra que ele revelou no
livro.
• Cordeiro!
• Timóteo.
Então falei:
Cordeiro falou:
A
cheime numa sala desconhecida,
como se transportado para uma outra
dimensão; as paredes eram abauladas, dando a
entender que estava dentro de uma esfera, e o
mapamúndi a cercava. O Cordeiro estava
sentado numa mesa rústica de madeira maciça
com mais três homens, tive a impressão que
esravam reunidos para planejarem algo, pois
havia papéis sobre a mesa. Eu podia ouvir
claramente a conversa em andamento
entre
Cordeiro e Pedro, que reconheci, e mais
dois senhores que eu não conhecia.
Pedro disse:
E o Cordeiro declarou:
Vou procurar.