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Aula da Márcia

a) Aimé Cesáire é ótimo para pensar o exercício da mobilização da língua a fim de dar
novos termos para ampliar os debates acerca do que entendemos por colonialismo.

b) No pensamento de Albert Memmi, formulado nos anos 1947, especificamente na


parte sobre o Retrato Mítico do Colonizado, tenho dois apontamentos:

Quando ele diz que o colonizado deve se ver no anonimato, fiquei refletindo o quanto as
discussões recentes no campo do patrimônio e do ensino de história versam sobre
justamente dar identidade a grupos a fim de descontruir a ideia de um povo brasileiro
único, mas sim, pensar que a brasilidade é formada por diferentes grupos.

O outro ponto é que, na minha visão, e acho que não era a intenção do autor nesse
momento, considerando quando ele escreve, a sua forma de ver o colonizador e o
colonizado é muito estanque. Isso me incomodou, por exemplo, ao pensar a historiografia
da escravidão que versa sobre acordos, como é o caso do texto Pai João e Zumbi, de
Eduardo Silva, no livro que ele organizou com João José Reis. O meu incomodo diz mais
sobre as transformações na historiografia, do que sobre Memmi, pois é por volta de 1960
e 1970 que teremos, na História, transformações mais contundentes no que se refere o
meu apontamento.

c)

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