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PALESTRA DE ACIDENTES

COM PÉRFURO
CORTANTES E RISCOS
BIOLÓGICOS

Thomas Eduard
Stockmeier
Médico do Trabalho
www.drthomas.med.br
www.drthomas.hpg.com.br
drthomas@ig.com.br
drthomas@svn.com.br
091 9616-3538 071 9134-7649
FAX 071 549-1908
O APRESENTADOR

Especialista em Medicina do
Trabalho - CEDAS
Especialista em Saúde
Ocupacional - FDC
Especialista em Homeopatia
- IMH
Especialista em Higiene
Ocupacional - UFBA
Especialista em Ergonomia -
UFRJ
Tipos de acidentes
■ Existem três grandes grupos de
acidentes com pessoal de saúde à
saber:
■ Acidentes sem pacientes
■ Acidentes com pacientes
■ Acidentes junto com pacientes
Acidentes sem pacientes
■ Neste grupo de acidentes
encontram-se aqueles que
ocorrem ou podem ocorrer no
trabalho, não estando o paciente
presente, como p. ex.:
– quedas
– perfurações com material de laboratório
– intoxicações acidentais com medicamentos
ou outros produtos químicos
– Explosões de material de lavanderia,
Acidentes junto com
pacientes
■ Neste grupo de acidentes
encontram-se aqueles que
ocorrem ou podem ocorrer no
trabalho, estando o paciente
presente, mas sendo também
vítima, como p. ex.:
– queda de avião;
– colisão de ambulância;
– perfuração com material cirúrgico ou
de procedimentos
Acidentes com pacientes
■ Neste grupo, encontram-se dois
tipos, aqueles em que o agressor é
o paciente e em que o agressor é o
atendente.
O paciente agressor
■ Neste grupo encontram-se os
seguintes acidentes, provocados
por agressões de pacientes ou
acompanhantes:
– Tiros com armas de fogo;
– Perfurações com facas, giletes,
espadas e ou estiletes;
– Socos
– Ponta-pés
– Mordeduras
O paciente agredido
■ Neste grupo entra as agressões que
pacientes podem sofrer do pessoal de
uma clínica ou hospital
– Tiros com armas de fogo;
– Perfurações com facas, giletes, espadas e ou
estiletes;
– Socos
– Ponta-pés
– Mordeduras
– Cuspidas
– Erros em procedimentos (propositais)

ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES

■ EXISTE UM MANUAL DE CONDUTAS EM 
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL 
BIOLÓGICO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, que 
descreve os cuidados necessários
para evitar a disseminação do
vírus da imunodeficiência humana
(HIV) e dos vírus da hepatite B e C
no ambiente de trabalho
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES

■ Os acidentes de trabalho com


sangue e outros fluidos
potencialmente contaminados
devem ser tratados como
casos de emergência médica,
médica
uma vez que as intervenções
para profilaxia da infecção
pelo HIV e hepatite B
necessitam ser iniciados logo
após a ocorrência do acidente,
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES

■ É importante ressaltar que as medidas


profiláticas pós-exposição não são
totalmente eficazes,
eficazes enfatizando a
necessidade de se implementar ações
educativas permanentes, que
familiarizem os profissionais de saúde
com as precauções universais e os
conscientizem da necessidade de
empregá-las adequadamente, como
medida mais eficaz para a redução do
risco de infecção pelo HIV ou hepatite
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - HIV

– O risco médio de se adquirir o HIV é de,


aproximadamente, 0,3% após exposição
percutânea, e de 0,09 % após exposição
mucocutânea.
– Esse risco foi avaliado em situações de
exposição a sangue; o risco de infecção
associado a outros materiais biológicos é
inferior, ainda que não seja definido.
– O risco de transmissão após exposição da
pele íntegra a sangue infectado pelo HIV é
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - HIV

– Um estudo caso-controle, com o uso


profilático do AZT (zidovudina),
demonstrou uma associação entre o uso de
quimioprofilaxia e a redução de 81% do
risco de soroconversão após exposição
ocupacional.
– Atualmente, o uso combinado de anti-
retrovirais é recomendado pela sua
possibilidade de maior eficácia na redução
do risco de transmissão ocupacional do
HIV, embora isto ainda não tenha sido
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - HEPATIES B & C
■ A probabilidade de infecção pelo vírus
da hepatite B após exposição
percutânea é, significativamente, maior
do que a probabilidade de infecção
pelo HIV, podendo atingir até 40% em
exposições onde o paciente-fonte
apresente sorologia HBsAg reativa.
■ Para o vírus da hepatite C, o risco
médio é de 1,8%; dependendo do teste
utilizado para diagnóstico de hepatite
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - HEPATITES B & C

– No Brasil, a utilização da vacina para


hepatite B é recomendada para todos
os profissionais de saúde.
– Após exposição ocupacional a material
biológico, mesmo para profissionais
não imunizados, o uso da vacina,
associado ou não a gamaglobulina
hiperimune para hepatite B, é uma
medida que, comprovadamente, reduz
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - HEPATITES B & C

■É importante ressaltar que


não existe intervenção
específica para prevenir a
transmissão do vírus da
hepatite C após exposição
ocupacional.
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - PRECAUÇÕES
– Precauções Universais, atualmente
denominadas Precauções Básicas,
são medidas de prevenção que
devem ser utilizadas na assistência
a todos os pacientes na manipulação
de sangue, secreções e excreções e
contato com mucosas e pele não-
íntegra. Isso independe do
diagnóstico definido ou presumido
de doença infecciosa (HIV/aids,
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - PRECAUÇÕES

■ Essas medidas incluem a utilização


de Equipamentos de Proteção
Individual (E.P.I.), com a finalidade
de reduzir a exposição do
profissional a sangue ou fluidos
corpóreos, e os cuidados específicos
recomendados para manipulação e
descarte de materiais pérfuro-
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - EPIs

– Os equipamentos de proteção
individual são: luvas, máscaras,
gorros, óculos de proteção, capotes
(aventais) e botas, e atendem às
seguintes indicações:
• Luvas ;
• Máscaras, gorros e óculos de
proteção ;
• Capotes (aventais) ;
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - EPIs

• Luvas - sempre que houver


possibilidade de contato com
sangue, secreções e
excreções, com mucosas ou
com áreas de pele não
íntegra (ferimentos, escaras,
feridas cirúrgicas e outros);
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - EPIs

• Máscaras, gorros e óculos de


proteção - durante a
realização de procedimentos
em que haja possibilidade de
respingo de sangue e outros
fluidos corpóreos, nas
mucosas da boca, nariz e
olhos do profissional;
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - EPIs

• Capotes (aventais) - devem


ser utilizados durante os
procedimentos com
possibilidade de contato com
material biológico, inclusive
em superfícies
contaminadas;
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - EPIs

• Botas - proteção dos pés em


locais úmidos ou com
quantidade significativa de
material infectante (centros
cirúrgicos, áreas de
necrópsia e outros).
Quadro 1 – Recomendações para utilização de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) nas Precauções Básicas de Biossegurança
Procedimento Lavar Luvas Capote Máscara
as (avental) e óculos
mãos de
proteção
Exame de paciente sem contato X - - -
com sangue, fluidos corporais,
mucosas ou pele não-íntegra
Exame de paciente, incluindo X X -* -
contato com sangue, fluidos
corporais, mucosas ou pele não-
íntegra
Coleta de exames de sangue, urina X X - -
e fezes
Realização de curativos X X -* - **
Aplicações parenterais de X X - - **
medicações
Punção ou dissecção venosa X X X X
profunda
Aspiração de vias aéreas e X X X X
entubação traqueal
Endoscopias, broncoscopias X X X X
Procedimentos dentários X X X X
Procedimentos com possibilidade de X X X X
respingos de sangue e secreções
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - MEDIDAS
PREVENTIVAS

– Recomendações específicas
devem ser seguidas durante
a realização de
procedimentos que envolvam
a manipulação de material
pérfuro-cortante:
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - MEDIDAS
PREVENTIVAS

• Máxima atenção durante a realização


dos procedimentos;
• Jamais utilizar os dedos como anteparo
durante a realização de procedimentos
que envolvam materiais pérfuro-
cortantes;
• As agulhas não devem ser reencapadas,
entortadas, quebradas ou retiradas da
seringa com as mãos;
ACIDENTES COM PERFURO
CORTANTES - MEDIDAS PREVENTIVAS

• Não utilizar agulhas para fixar papéis;


• Todo material pérfuro-cortante (agulhas,
scalp, lâminas de bisturi, vidrarias, entre
outros), mesmo que estéril, deve ser
desprezado em recipientes resistentes à
perfuração e com tampa;
• Os recipientes específicos para descarte de
material não devem ser preenchidos acima
do limite de 2/3 de sua capacidade total e
devem ser colocados sempre próximos do
PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS EM CASO 
DE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
– Os procedimentos
recomendados em caso de
exposição a material
biológico incluem cuidados
locais na área exposta,
recomendações específicas
para imunização contra
tétano e, medidas de
quimioprofilaxia e
PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS EM CASO 
DE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO ­ 
MEDIDAS LOCAIS

– Após exposição a material biológico,


cuidados locais com a área exposta
devem ser imediatamente iniciados.
– Recomenda-se lavagem exaustiva
com água e sabão em caso de
exposição percutânea.
PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS EM CASO 
DE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO ­ 
MEDIDAS LOCAIS

– O uso de solução antisséptica


degermante (PVP-Iodo ou
clorexidina) pode também ser
recomendado, embora não haja
nenhuma evidência objetiva de
vantagem em relação ao uso do
sabão.
– Após exposição em mucosas, está
PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS EM CASO 
DE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO ­ 
MEDIDAS LOCAIS

■ Procedimentos que
aumentam a área exposta
(cortes, injeções locais) e a
utilização de soluções
irritantes como éter,
hipoclorito ou glutaraldeído
são contra-indicados.
PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS EM CASO 
DE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO ­ 
QUIMIOPROFILAXIA PARA HIV

■ O uso combinado de AZT com


lamivudina (3TC) é recomendado
na maioria das situações com
indicação de uso de
quimioprofilaxia.
■ O uso de indinavir ou nelfinavir
deve ser reservado para acidentes
graves e situações em que haja
possibilidade de resistência viral
PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS EM CASO 
DE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO ­ 
QUIMIOPROFILAXIA PARA HIV

■ Esquemas alternativos
deverão ser
individualmente avaliados
por especialistas quando há
possibilidade de
envolvimento de paciente-
fonte com vírus
multirresistentes.
PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS EM CASO 
DE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO ­ 
QUIMIOPROFILAXIA PARA HIV

– Quando indicada, a quimioprofilaxia deverá


ser iniciada o mais rápido possível,
idealmente dentro de 1 a 2 horas após o
acidente. Estudos em animais sugerem que a
quimioprofilaxia não é eficaz quando iniciada
de 24-36 horas após o acidente. O início da
medicação após largos intervalos de tempo
(1 ou 2 semanas) pode ser considerado
somente para exposição com elevado risco
de transmissão do HIV.
– A duração da quimioprofilaxia é de 4
Medicamento Efeitos Adversos Interações
ZIDOVUDINA (AZT) Anemia, neutropenia, leucopenia, Ganciclovir, anfotericina B, flucitosina,
Cápsula 100mg plaquetopenia, náuseas, vômitos, SMX-TMP, dapsona, pirimetamina,
Dose: 300mg astenia, mal-estar geral, cefaléia, citostáticos, sulfadiazina (↑ risco de
2x/dia ou 200mg miopatia, insônia, pigmentação toxicidade hematológica). Monitorar
3x/dia ungueal e de mucosas, alteração anemia e neutropenia.
das provas hepáticas, hepatite. Probenecida, fluconazol,
paracetamol (↑ níveis séricos do
AZT). Monitorar toxicidade do AZT.
Estavudina e ribavirina (potencial
para redução da atividade anti-
retroviral). Evitar uso concomitante.
LAMIVUDINA (3TC) Pancreatite, diarréia, dor Sulfametoxazol+trimetoprima (↑
Comprimido abdominal, anemia, neutropenia. biodisponibilidade de 3TC). Não há
150mg necessidade de ajuste de dose.
Dose: 150mg Zalcitabina (potencial antagonismo) .
2x/dia Evitar uso concomitante
INDINAVIR (IDV) Nefrolítiase, hematúria, cefaléia, O indinavir não deve ser co-
Cápsula 400 mg insônia, náusea, vômitos, astenia, administrado com: rifampicina,
Dose: 800mg fadiga, distúrbios do paladar, pele astemizol, terfenadina, cisaprida,
8/8h, com e boca secas, dor abdominal, ergotamina e diidroergotamina,
estômago vazio trombocitopenia, midazolam ou triazolam.
ou com alimentos hiperbilirrubinemia indireta Rifabutina (↓ níveis séricos de
com baixo teor assintomática, aumento de indinavir , e o indinavir ↑ níveis
de gordura. triglicerídeos, hipercolesterolemia, séricos da rifabutina).
(ingerir hiperglicemia e diabetes. Cetoconazol e itraconazol (↑ níveis
diariamente 1,5 séricos de indinavir). Considerar a
litros ou mais de redução da dose do indinavir para
líquidos para 600mg 8/8h)
evitar Didanosina (↓ absorção de IDV).
aparecimento de Administrar com intervalo mínimo de
nefrolitíase) 1 hora.
Delavirdina (↑ níveis séricos de IDV).
Considerar a redução da dose de
indinavir para 600mg 8/8h.
Nevirapina (↓ níveis séricos de IDV).
Não há necessidade de ajuste de
doses.
RISCOS DOS ACIDENTES
BIOLÓGICOS

■ Os riscos dos acidentes biológicos


variam, e nos slides seguintes
veremos uma classificação útil
para avaliarmos.
Classificação de microrganismos
segundo risco biológico

■ Nem todo microrganismo tem a mesma


capacidade de causar infecções. As
infecções variam em incidência,
severidade e disponibilidade de
profilaxia e terapias.
Classificação de microrganismos
segundo risco biológico

■ Por convenção internacional, os


microrganismos são classificados em
grupos ou classes de acordo com os
riscos que oferecem a laboratoristas e
à comunidade.
■ Há 4 grupos, que reúnem desde os
microrganismos relativamente
inofensivos aos altamente perigosos.
Tabela I. Classificação de microrganismos de acordo com o risco biológico e
nível de contenção laboratorial
Grupo de Microrganismos Descrição Nível do laboratório
1 relativamente inofensivo; infecção humana improvável 1
2 pode causar infecção humana
pode representar risco para o pessoal do laboratório
profilaxia efetiva e terapias disponíveis 2
3 pode causar infecções humanas graves
pode representar sério risco a laboratoristas
pode se disseminar na comunidade
profilaxia efetiva e terapias disponíveis 3
4 (somente vírus) causa infecção humana grave
séria ameaça a laboratoristas
alto risco de disseminação na comunidade
profilaxia efetiva e terapias não disponíveis 4
segundo classificação do " UK Advisory Committee on Dangerous Pathogens"
grupos 2, 3 e 4 incluem patógenos conhecidos
LISTA DE PATÓGENOS
■ Relações de bactérias, vírus, fungos e
parasitas dos grupos 2, 3 e 4 têm sido
publicadas por várias agências.
■ Os microrganismos não incluídos nesses
grupos são considerados pertencentes ao
Grupo 1, embora alguns dos quais
possam ser responsáveis por alergias.
■ Existem discordâncias devido às
diferenças de distribuição geográfica,
incidência e significância local.
Classificação de laboratórios
segundo o grupo de risco
■ As precauções contra infecções
adquiridas em laboratório variam de
mínima para os microrganismos do
grupo 1 à segurança máxima para
aqueles do grupo 4.
Tabela II. Características de laboratórios de acordo com níveis de contenção de
microrganismos
Condições de laboratório Nível de Contenção
1 2 3 4
laboratório isolado e selado para descontaminação - - + +
ventilação direcional para o interior do laboratório - D +
exaustão de ar com filtros - - + +
entrada com porta dupla - - O +
isolamento com chuveiro - - - +
autoclave nas dependências do laboratório + + + +
autoclave nas salas do laboratório - - O +
vedação dupla - - - +
gabinetes de segurança microbiológica Classe I ou II - + + +

gabinetes de segurança na sala - - + +


gabinetes de segurança Classe III - - O +
- não requerido + essencial O opcional D desejável
Baseado no Manual de Biosegurança da Organização Mundial da Saúde
PRECAUÇÕES - PADRÃO
■ PRECAUÇÃO PADRÃO: designada para o
cuidado de todos os pacientes, como abordagem
com luvas, contenção de pacientes agressivos e
agitados, afastamento de acompanhantes
agressivos
PRECAUÇÕES -
TRANSMISSÃO AÉREA
■ PRECAUÇÕES DE TRANSMISSÃO AÉREA:
elaborada para evitar a transmissão de infecções
veiculadas através de partículas menores que 5
mícrons, contendo agentes infecciosos que ficam
em suspensão no ar e que podem ser
transportadas por longas distâncias,
depositando-se nas mucosas ou sendo inaladas.
PRECAUÇÕES - GOTÍCULAS
■ PRECAUÇÕES COM GOTÍCULAS: elaboradas
para evitar a transmissão pela deposição de
gotículas (perdigotos) nas mucosas do nariz,
boca ou olhos de pessoas susceptíveis;
eliminados durante a tosse, fala ou espirros, os
perdigotos. Por serem maiores (> 5 mícrons) que
as partículas de transmissão aérea, só se
mantêm no ar por curta distância (1 metro) e, por
isso, esta via de transmissão exigem uma
proximidade com o paciente.
PRECAUÇÕES - CONTATO
■ PRECAUÇÕES DE CONTATO: elaboradas para
evitar as transmissões de infecções através do
contato físico de um paciente ou profissional
com a superfície corporal de outro paciente ou
com objetos contaminados com o agente
infeccioso; as mãos são importante veículo desta
forma de transmissão.
FIM DA
PALESTRA DE ACIDENTES
COM PÉRFURO
CORTANTES E RISCOS
BIOLÓGICOS

Thomas Eduard
Stockmeier
Médico do Trabalho
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