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Curso de Gestão da TI

Modelagem de Processos

Prof. Reginaldo Gotardo

19/08/2009
1
Módulo 4.1

Aula 3

2
Programação da disciplina

• Aula 1 - Visão geral sobre processos

• Aula 2 - Gestão por processos

• Aula 3 - Mapeamento e modelagem


de processos (1)

• Aula 4 - Mapeamento e modelagem


de processos (2)

3
Programação da disciplina

• Aula 5 - Ferramentas e técnicas para


avaliação e melhoria
• Aula 6 - Melhoria da qualidade – Estrela
Decisória
• Aula 7 - (Re)estruturação e
(re)engenharia de processos
• Aula 8 - TI e Processos de negócios
• Aula 9 - Business Process Management
4
Aula 3 – Modelagem de
Processos (parte 1)
5
Objetivos desta Aula

• Ao final desta aula você aprenderá:

– Sobre a modelagem de processos;

– Sobre o ciclo de vida na modelagem de


processos;

– Padrões para modelagem de processos.

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“A grande finalidade da vida não
é conhecimento, mas ação.”
Thomas Huxley 7
Objetivos desta Aula
• Desmontamos um processo de negócio em
componentes menores e vimos a importância de cada
um deles.
• Precisamos usar técnicas de mapeamento,
documentação e modelagem de processos, a fim de
visualizar melhor os macroprocessos empresariais e
seus fluxos de funcionamento.
• Ao aplicar a modelagem de processos,
conseguiremos identificar problemas, propor
melhorias ou novas práticas, fazer testes de
desempenho e, realizar o “sonho” de conhecer como
o negócio funciona, realmente.
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Programação da Aula 3

Ciclo de Vida na Modelagem de


Processos

Padrões para Modelagem de


Processos

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Programação da Aula 3

Ciclo de Vida na Modelagem de


Processos

Padrões para Modelagem de


Processos

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Ciclo de Vida para MP

Ciclo de Vida na Modelagem de Processos 11


Ciclo de Vida para MP

Nosso Tema!!

Ciclo de Vida na Modelagem de Processos 12


Ciclo de Vida para MP

• O mapeamento dos processos de


negócios é o conhecimento e a análise
dos processos e seus relacionamentos
com dados, estruturados de maneira
top-down (do topo para a base) e
detalhados até que seja possível
compreendê-los totalmente.
(MARANHÃO e MACIEIRA, 2004)

Ciclo de Vida na Modelagem de Processos 13


Mapeando Processos

• É necessário buscar a integração entre


os processos a serem definidos e
mapeados e estabelecer o uso de uma
terminologia apropriada, a fim de
evitarem-se confusões.

Ciclo de Vida na Modelagem de Processos 14


Mapeando Processos

• Também é preciso definir como será a


documentação dos processos e o
mapeamento deve visar a forma não
hierárquica, pois o fluxo é transversal
para o cliente.

Ciclo de Vida na Modelagem de Processos 15


Mapeando Processos

• É muito comum a confusão dos limites


de um processo com limites funcionais,
no entanto, devemos ouvir,
cuidadosamente as pessoas
envolvidas e estabelecer seus papéis
funcionais.

Ciclo de Vida na Modelagem de Processos 16


Mapeando Processos

• Apoiada em metodologias para “desenho”


de processos;
• Estas metodologias possuem
características particulares (boas práticas)
aplicáveis a situações distintas;
• Algumas delas permitem a geração
automática de software para controle do
processo em questão (ex. BPMN).

Ciclo de Vida na Modelagem de Processos 17


Atividade 3.1

Ciclo de Vida na Modelagem de Processos 18


Atividade
• Como sua empresa lida com processos?
– Ela não lida?
– Ótima idéia para você apresentar hein!
• Quando você foi admitido houve algum treinamento
que definiu suas “funções” e seu “cargo”?
• Ou, quando você criou sua empresa (ou participou da
criação) isto foi bem definido?
• Como os processos de trabalho são organizados e
descritos? (Não são? Ver dica acima!)
• Detalhe isto para nós e apresente aos seus colegas.
• Discuta com a turma antes e com seu tutor, organize
as idéias e participe ao vivo!
5 a 10 minutos
Elementos dos Processos de Negócio 19
Programação da Aula 3

Ciclo de Vida na Modelagem de


Processos

Padrões para Modelagem de


Processos

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Fluxograma
• Os fluxogramas constituem uma das
técnicas mais antigas e mais utilizadas para
representar a execução de tarefas.
• Diagrama ou representação esquemática de
um processo.
• É feito através de gráficos que ilustram a
transição de informações entre os elementos
que o compõem.
• Podemos dizer também que trata-se da
documentação dos passos necessários para
a execução de um processo.

Padrões para Modelagem de Processos 21


Fluxograma

Padrões para Modelagem de Processos 22


IDEF - Integration DEFinition language

• Modelo para a modelação das atividades e


do sistema de informação de suporte,
desenvolvidas pela Força Aérea dos Estados
Unidos.
• Transformou-se em um padrão de referência
internacional para o desenvolvimento de
sistemas de Tecnologia da Informação.
• A ideia da ferramenta é mostrar o fluxo de
informações dentro dos processos.

Padrões para Modelagem de Processos 23


IDEF - Integration DEFinition language

• A IDEF0 é uma notação para representação


gráfica que mostra o processo e as suas
atividades componentes. Existem variações
e especificações do modelo que vão até a
IDEF5, atualmente.
• A representação IDEF0 é a mais utilizada
para a representação estática de processos.

Padrões para Modelagem de Processos 24


IDEF - Integration DEFinition language

Padrões para Modelagem de Processos 25


BPMN - Business Process Modelling
Notation
• Notação para Modelagem de Processos de
Negócios:
– Define um diagrama de processo contendo
elementos gráficos que representam atividades e o
fluxo de controle, determinando a ordem de
execução destas atividades.
– Está se transformando em um modelo padrão para
a definição de softwares/sistemas integrados para
atender ao conceito de BPM (Business Process
Management).
– Veremos um pouco mais sobre BPMN no capítulo
BPM.

Padrões para Modelagem de Processos 26


BPMN - Business Process Modelling
Notation
• É possível modelar os processos de
negócio, definindo e documentando modelos
atuais (AS-IS) em diagramas fáceis de
entender, projetar e descrever modelos
ideais (TO-BE), estender detalhes técnicos,
monitorar e medir o negócio com indicadores
de desempenho baseados em atividades
dos fluxos de processos já automatizados.

Padrões para Modelagem de Processos 27


BPMN

Padrões para Modelagem de Processos 28


UML - Unified Modeling Language

• É a padronização da linguagem de
desenvolvimento orientado a objetos para
visualização, especificação, construção e
documentação de sistemas.
• Muito voltada para modelar softwares.
• Composta por uma série de diagramas como
os diagramas de caso de uso.
• Vocês aprenderam sobre UML no módulo
anterior (Gestão Estratégica no
Desenvolvimento de Sistemas).

Padrões para Modelagem de Processos 29


UML

Padrões para Modelagem de Processos 30


Redes de Petri

• Uma rede de Petri ou rede de transição


é uma das várias representações
matemáticas para sistemas distribuídos
discretos, inventada em 1962 por Carl
Adam Petri na sua tese de doutorado.

Padrões para Modelagem de Processos 31


Redes de Petri

• É possível usar uma rede de Petri como uma


linguagem de modelagem, definindo graficamente
a estrutura de um sistema distribuído como um
grafo direcionado com comentários.
• A rede possui nós de posição, nós de transição, e
arcos direcionados conectando posições com
transições.
• Em determinados momentos na execução de
uma rede de Petri, cada estado pode armazenar
um ou mais tokens, que são elementos indicando
onde está o fluxo do processo.

Padrões para Modelagem de Processos 32


Redes de Petri

É possível usar uma


rede de Petri como uma
linguagem de
modelagem, definindo
graficamente a estrutura
de um sistema
distribuído como um
grafo direcionado com
comentários.

Padrões para Modelagem de Processos 33


Redes de Petri

•A rede possui nós de


posição, nós de
transição, e arcos
direcionados conectando
posições com transições.

Padrões para Modelagem de Processos 34


Redes de Petri

•Em determinados
momentos na execução
de uma rede de Petri,
cada estado pode
armazenar um ou mais
tokens, que são
elementos indicando
onde está o fluxo do
processo.

Padrões para Modelagem de Processos 35


EPC - Event-driven Process

• Trata-se de uma cadeia de processos


dirigida por eventos como o próprio
nome diz. É um método usado para
modelagem de processos com grande
aceitação no mundo todos e, muitas
vezes, associa-se à implantação de
sistemas de ERP SAP/R3.

Padrões para Modelagem de Processos 36


EPC - Event-driven Process

• Nesse método, um processo é modelado


segundo fluxo de eventos e funções.
• O método é orientado a funções
representando atividades, tarefas ou passos
do processo que precisam ser executadas.
• Funções são possivelmente iniciadas ou
habilitadas por eventos e, possivelmente,
geram eventos.
• Funções também consomem recursos,
exigem gerenciamento, tempo, e atenção.

Padrões para Modelagem de Processos 37


EPC - Event-driven Process
• Função no EPC:
– Atividades tangíveis;
– Decisões;
– Processamento de Informações;
– Eventos: situações ou estados do sistema, antes
ou depois da execução de uma função;
– Conectores Lógicos: permitem a unificação e
separação de fluxos segundo os conceitos de E,
OU ou OU-exclusivo;
– Caminho: indica que um passo é descrito por
meio de um diagrama completo EPC.

Padrões para Modelagem de Processos 38


EPC - Event-driven Process

Padrões para Modelagem de Processos 39


Atividade 3.2

Padrões para Modelagem de Processos 40


Atividade
• Vamos traçar um comparativo entre os
padrões de modelagem apresentados?
– Consideremos o foco de cada padrão;
– As notações e o que elas nos fornecem
como poder de descrição;
– Aplicabilidade;
– Responda se você já conhecia algum
deles.

5 a 10 minutos

Elementos dos Processos de Negócio 41


Referências
• CRUZ, T. Sistemas, métodos & processos:
administrando organizações por meio de processos de
negócio. São Paulo - SP: Atlas. 2005.
• LAURINDO, F. J. B. e ROTONDARO, R. G. Gestão
Integrada de processos e da tecnologia da informação.
São Paulo - SP: Atlas. 2006.
• MARANHÃO, M. e MACIEIRA, M. E. B. O processo
nosso de cada dia: modelagem de processos de
trabalho. Rio de Janeiro - RJ: Qualitymark. 2004.
• OLIVEIRA, D. D. P. R. D. Administração de Processos:
conceitos, metodologia, práticas. São Paulo - SP:
Atlas. 2007.
• SORDI, J. O. D. Gestão por Processos: uma
abordagem da moderna administração. São Paulo -
SP: Saraiva. 2005. 42
Sistemas Integrados de
Gestão Empresarial

FIM

Prof. Reginaldo Gotardo

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