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EUTANASIA.

Os Limites da
Assistência.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
DIREITOS DO HOMEM
• Artigo 3 - Todo o homem tem direito à vida, à
liberdade e à segurança pessoal.
• Na Constituição Federal de 1988, exatamente no artigo
5º, caput, tem se o direito à vida a todos os brasileiros
e estrangeiros que aqui no Brasil residem:
• “Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade”.
E o Direito de Morrer?
• Formação do Medico – “pouco ou nada se fala
sobre a morte ou o morrer”
• Deve ser discutida sobre todos os Ângulos
Possíveis – Cientifico, Legal, Filosófico, Ético,
moral e transcendental
Eutanásia ou Suicídio?
• Intimamente relacionadas.
• Suicídio Assistido (Aparelho de suicídio)
• Usa-se o termo eutanásia quando uma pessoa mata
diretamente outra. Por exemplo, quando um médico
dá uma injeção letal a um paciente.
Usa-se o termo suicídio assistido quando uma pessoa
ajuda outra a matar-se a si própria. Por exemplo,
quando um médico prescreve um veneno, ou quando
uma pessoa põe no paciente uma máscara ligada a
uma botija de monóxido de carbono e lhe dá
instruções sobre como ligar o gás de forma a morrer.
Hoje em dia, em geral, utiliza-se o termo eutanásia
para designar tanto a eutanásia propriamente dita
como o suicídio assistido.
“Eutanásia propriamente dita...”
• Há alguns anos um fato chocou a opinião
pública inglesa. Descobriu-se que em um
hospital de Londres, em certos arquivos de
doentes a partir de 65 anos de idade, havia
anotado a sigla NTBR em caso de parada
cardíaca. O que significa a sigla NTBR? Not to
be ressuscited – Não deve ser ressuscitado.
• Há interesses ocultos (de médicos, de
corporações médicas, de famílias).
• No presente fala-se de eutanásia não apenas
em relação ao doente grave ou terminal, mas
também em algumas outras situações.
• O caso de recém-nascido com graves
anomalias .
Eutanásia Ativa
• Propiciando ou acelerando a morte do
paciente.
• Intencionalmente.
Eutanásia Passiva
• Omissão diante de casos que ele considera
irrecuperável.
• Em certos países de primeiro mundo,
determinados membros da sociedade (idosos,
indivíduos não- produtivos, pacientes com
patologias múltiplas ou com doenças crônicas
prolongadas e onerosas ao sistema público de
saúde) deixam de ser contemplados com
assistência médica integral .
• Nestas situações, alguns falam em “eutanásia
social”
• O estado da California, em 1976, aprovou uma
lei que despenaliza a Eutanásia desde que
uma disposição testamentaria previa tenha
sido expressa (living will).
• O parlamento Holandês, em 1993, uma lei que
aceita a eutanásia sob condições estritamente
controladas.Este ato confere status de Legal a
um sistema informal de controle dos tribunais
aceitaram desde de 1973.
Abusos de procedimento
• O livro Regulamentando a morte, escrito por
um médico latino chamado Carlos Gomes.
• O autor foi a Holanda e estudou 26 casos de
eutanásia e concluiu que existem muitos
abusos naquele país.
• Recém-nascido com síndrome de Down.
• Acidente com traumatismo crânio-encefalico,
antes da família chegar no Hospital.
• Paciente com psicose maníaco-depressiva.
A parte negativa da Eutanásia
• “Imaginemos a classe médica investida dessa terrível atribuição de matar
legalmente os doentes incuráveis que o solicitassem. A partir desse
momento, a economia de relações entre nós e nossos clientes estaria
profundamente alterada. Por enquanto, o paciente sabe que o médico toma
posição invariavelmente ao lado da vida. Na hipótese da existência legal da
eutanásia, o médico passaria a ser olhado com suspeição, mesmo nos seus
gestos mais inocentes. No médico, o doente veria a figura de seu possível
matador. Eis que muitos pacientes em estado grave, ou que se supõem nesse
estado, passariam a ter receio de um desabafo com seu médico.
Hoje, os pacientes sabem que poderão queixar-se amargamente da sua
doença porque ouvirão sempre uma palavra de consolo. Hoje, o paciente
poderá até tiranizar a família com seu sofrimento. Amanhã, ele temerá que o
médico e a família entrem em acordo para eliminá-lo, porque se podemos
imaginar casos em que a eutanásia viesse a ser solicitada contra a vontade da
família, podemos imaginar também casos em que a eutanásia viria
corresponder mais aos desejos da família do que aos do doente, por pena ou
por motivos menos nobres.”

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