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Mais frequente no 4° e
5° meta
Local mais acometido
(menor resistência)
FRATURAS DO COLO
Na fase aguda, não aceitam-se desvios para o
2° e 3° meta
Fraturas do 4° e do 5° com angulação >15°
devem ser reduzidas (manobra de Jahss)
FRATURAS DO COLO
Imobilização deverá incluir 2° e 3° meta,
quando houver fratura do 2° ou do 3°, e do 4° e
5° meta quando houver fratura do 4° ou do 5°
A posição, imobilização em posição intrinsic
plus
Manter esta imobilização por 10 a 14 dias;
após, substituir por gesso menor
FRATURAS DO COLO
Em grandes desvios, ou impossibilidade de
manter redução, opta-se por pinagem com fios
de K.
Evitar a fixação retrógrada passando pela MF
(risco de rigidez articular)
Preferência por 2 fios intramedulares de 1,5
mm ou um fio longitudinal e outro transversal
(ancorar no metacarpiano íntegro adjacente)
FRATURAS DO COLO
Fixação permite mobilização precoce
(recuperação mais rápida, evitando rigidez
articular)
Fios mantidos por 4 semanas
RAFI raramente indicada (separação completa
da cabeça e da diáfise ou extensão da fratura
para a cabeça)
FRATURAS DO COLO
TRATAMENTO
FRATURAS DA DIÁFISE
Transversais, oblíquas ou cominutivas
A maioria pode ser tratada de forma
conservadora
Angulação dorsal >30° para o 5°, 20°para o 4°
e qualquer valor no 2° e 3° necessita de
redução
Desvios rotacionais não são aceitos
FRATURAS DA DIÁFISE
Fraturas transversais com desvio rotacional,
cavalgamentos e encurtamentos podem ser
reduzidas e pinadas
RAFI raramente é necessária, exceto em
fraturas múltiplas ou com grande instabilidade
FRATURAS DA DIÁFISE
Fraturas oblíquas:
- São mais instáveis
- Desvios rotacionais e encurtamentos são
maiores que a angulação
- 2 a 3 mm de encurtamento são aceitáveis
- Desvios de 10° para o 2° e 3° meta, e 20° para
o 4°e 5° são aceitáveis; desvios maiores devem
ser reduzidos e imobilizados
FRATURAS DA DIÁFISE
Técnicas cirúrgicas: fios de K. longitudinais, fios
cruzados e transversais, parafusos
interfragmentários e placas e parafusos
FRATURAS DA DIÁFISE
FRATURAS DA DIÁFISE
Fraturas cominutivas:
- Geralmente acompanhadas de graves lesões
de tecidos moles
- Quando não apresentam desvios, tratadas com
imobilização (intrinsic plus)
- Fraturas desviadas, RAFI pode ser difícil devido
à cominuição
FRATURAS DA DIÁFISE
- Tendência ao encurtamento; uma boa opção é a
fixação transmetacarpiana do osso fraturado no
adjacente íntegro
- Aceitam-se até 5 mm de encurtamento
- Fixação externa indicada em casos de
cominuição excessiva, fraturas expostas e
perda óssea
FRATURAS DA BASE
Em geral resultam de esmagamento
Fraturas estáveis e geralmente sem desvios
Mesmo quando apresentam pouco desvio
rotacional, causam grande repercussão nos
dedos devido ao cavalgamento que provocam
entre eles
Fraturas da base do 2°e 3° meta tendem a ser
mais estáveis; no 4° e no 5°os desvios
rotacionais podem ocorrer
FRATURAS DO 1°
METACARPIANO
Acometem mais a base
Fraturas diafisárias são raras
Classificadas segundo a localização e o traço
FRATURA DE BENNETT
Fratura-luxação trapeziometacarpiana com
traço de fratura intra-articular, na qual um
fragmento triangular interno permanece com
sua relação normal com o trapézio e unido ao
segundo metacarpiano pelo ligamento
intermetacarpiano
Fratura instável
Tratada com redução + pinagem (fixação do 1°
meta no trapézio e do 1° no 2°)
FRATURA DE BENNET
FRATURA DE ROLANDO
Traço intra-articular em “T” ou “Y”
Além do fragmento palmar, também há um
dorsal
Pior prognóstico (trauma de maior energia)
Tratamento segue os padrões da fratura de
Bennett
FRATURA DE ROLANDO
FRATURA DAS FALANGES
FRATURAS DAS FALANGES
Avaliação inicial:
- Determinar ocupação e dominância manual
- Determinar alinhamento dos dedos
- Avaliação neurológica (sensibilidade ao toque,
picada de agulha e discriminação de dois
pontos)
- Avaliar perfusão (inspeção e enchimento
capilar)
FRATURAS DAS FALANGES
FRATURAS DAS FALANGES
Avaliação inicial:
- Nas feridas abertas, avaliar presença de corpos
estranhos
- Avaliar integridade de tendões extensores e
flexores (palpar ao longo das inserções
ligamentares)
- RX: AP, perfil e oblíqua
CLASSIFICAÇÃO
Não existe
classificação
específica uniforme
Classificação AO
(falanges proximais e
médias): diafisárias
transversas, espirais,
oblíquas e
cominutivas, bem
como unicondilares e
bicondilares da base
CLASSIFICAÇÃO
Para fraturas da falange distal, classificação de
Kaplan (longitudinal, transversa e cominutiva)
TRATAMENTO
De uma maneira geral, fraturas estáveis
incluem:
- Diafisárias impactadas fechadas
- Fraturas com pouco ou nenhum desvio
- Maioria das fraturas de falange distal
TRATAMENTO
Fraturas estáveis (grande maioria) podem ser
tratadas com imobilização por 3 semanas
Fraturas com desvio podem ser reduzidas com
anestesia local
Fraturas cominutivas têm maior possibilidade
de perder redução (considerar cirurgia)
Fraturas com desvios rotacionais são mais
difíceis de tratar conservadoramente
TRATAMENTO
Critérios radiográficos de alinhamento
aceitável:
- 10° de angulação sagital e coronal (exceto na
diáfise, onde 20° de angulação sagital são
aceitos)
- 50% de superposição no local da fratura
- Nenhum desvio rotacional
TRATAMENTO
Algumas fraturas permanecem instáveis
mesmo quando reduzidas anatomicamente
TRATAMENTO
Opções de tratamento:
- Movimentação precoce com ou sem suporte
externo
- Redução fechada + suporte externo
- Redução fechada + pinagem
- Redução fechada + tração ou fixação externa
- RAFI
FRATURAS EXTRA-
ARTICULARES
FRATURAS EXTRA-
ARTICULARES
FRATURAS INTRA-ARTICULARES
Fraturas intra-articulares sem desvio devem ser
tratadas com mobilização precoce e buddy tape
Quando houver desvio, o objetivo é a
restauração anatômica da articulação com
RAFI
FRATURAS CONDILIANAS
Na maioria das vezes, necessitam fixação:
pinagem percutânea se possível a redução
fechada; caso contrário deve ser feita RAFI
BASE VOLAR DA FALANGE
MÉDIA
Tratamento serve muitas vezes para conforto e
proteção
Fraturas associadas a luxação dorsal podem
ser classificadas em estáveis e instáveis após
redução (estáveis envolvem menos de 30 –
40% da superfície articular)
BASE VOLAR DA FALANGE
MÉDIA
Fraturas envolvendo 30 – 50% são mais bem
tratadas com RAFI (não cominutivas)
Se fragmentos cominutivos, os tratamentos
disponíveis são tração dinâmica e artroplastia
de placa volar
BASE VOLAR DA FALANGE
MÉDIA
Padrão mais complexo é aquele que envolve
mais de 50% da superfície articular
Tração, fixação externa com ou sem redução
aberta, fixação interna e artroplastia de placa
volar são todas imprevisíveis
Técnica do arco de tração de Schenck
demonstrou ser eficaz
BASE DORSAL DA FALANGE
MÉDIA
Fraturas de avulsão dorsal representam uma
ruptura da inserção da banda central do
mecanismo extensor
Tratadas com tala em extensão, deixando a
IFD livre para movimento
Raramente há luxação volar associada; quando
for possível redução fechada, deve ser pinada
Se fragmento dorsal de tamanho suficiente,
deve ser realizada RAFI
BASE DORSAL DA FALANGE
MÉDIA
FRATURAS POR AVULSÃO –
DEDO EM MARTELO
Fratura avulsiva no lábio dorsal da falange
distal na zona de inserção tendinosa (extensor
dos dedos)
Maioria tratada com tala ou órtese em
hiperextensão da IFD
LUXAÇÕES DOS DEDOS E
METACARPIANOS
LUXAÇÕES SIMPLES DAS IF
Podem ser facilmente reduzidas
São causa de desconforto e rigidez
(decorrentes geralmente da imobilização)
Ao serem reduzidas, a articulação fica
completamente estável
Tratamento: mobilização precoce + proteção da
movimentação no sentido radioulnar (buddy-
tape)
Recuperação lenta (edema + espessamento
articular)
LUXAÇÕES COMPLEXAS DAS IF
Luxações expostas das IF (pouco frequentes)
Em geral, causadas por acidentes de moto ou
carro, com exposição ventral ou dorsal
Geralmente chegam reduzidas no hospital
Paciente deve ser levado ao bloco cirúrgico
para limpeza, redução e reparo dos ligamentos
LUXAÇÕES MF
Mais comum é a luxação dorsal da falange e a
cabeça do meta sofre protrusão ventral, ficando
presa por diversas estruturas ligamentares e
tendinosas
Hiperextensão da MF e flexão da IFP
Mais frequente no 2°, mas pode ocorrer no 5°
Tratamento deve ser cirúrgico