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Direito à profissionalização e à
proteção no trabalho
Marcos legais:
• CLT
• Lei 10.097 de 2000.
• Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei
8069/90
• Direito autônomo: a normativa internacional e as regras
constitucionais lhe dão a base; princípios de sua distinção; diplomas legais
específicos o separam de outros ramos; didática particular determina o
aprendizado de suas diferenças.
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Cap. V - Direito à profissionalização
e a proteção no trabalho
• De 16 a 18 anos: Trabalho protegido, com todos os
direitos trabalhistas e previdenciários.
• Promoção dos jovens no mundo do trabalho como
forma de inserção social.
• Atento à autonomia do direito da criança e do
adolescente como titulares de direitos o legislador
elegeu a Justiça da Infância e da Juventude a
competência para apreciar os conflitos originário dos
direitos assegurados pelo ECA.
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Do Juiz da Infância e da Juventude
• Direito à profissionalização como decorrência
do processo educacional que visa o pleno
desenvolvimento da pessoa em
desenvolvimento, preparo para o exercício da
cidadania e qualificação para o trabalho.
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Lei 10.097/2000:
• Empresas com mais de 100 funcionários devem
contratar jovens de 14 a 24 anos, sem experiência
profissional como aprendizes cumprindo cotas que
variam de 5% a 15% dos funcionários.
• Jovens devem receber aulas de capacitação teórica
de acordo com as respectivas áreas de atuação.
• IBGE : 7 em cada 10 jovens fora do mercado de
trabalho. RJ: 24% de taxa de desocupação.
• Brasil: 3º lugar na taxa de homicídios de jovens com
51,7 homicídios para cada 100 mil jovens.
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O trabalho do aprendiz tem finalidade educativa e propicia aos jovens envolvidos um
primeiro contato com o mundo do trabalho, onde o menos importante é o tipo de
tarefa desenvolvida e o primordial é a oportunidade de aprender a cumprir horário,
receber ordens, ter disciplina no cumprimento de tais tarefas e conviver com outros
trabalhadores no âmbito de uma organização empresarial ou pública, priorizando a
frequência ao ensino formal.
“Sem dúvida, o juiz, ao interpretar a lei, não pode tomar liberdades inadmissíveis com
ela. Mas, de outro lado, não deverá quedar-se surdo às exigências do real e da vida. O
direito é essencialmente uma coisa viva. Está ele destinado a reger homens, isto é, seres
que se movem, pensam, agem, mudam, se modificam. O fim da lei não deve ser a
imobilização ou a cristalização da vida, e, sim, manter contato íntimo com esta, segui-la
em sua evolução e adaptar-se a ela. Daí resulta que o direito é destinado a um fim social,
de que deve o juiz participar ao interpretar as leis, sem se aferrar ao texto, às palavras,
mas tendo em conta não só as necessidades sociais que elas visam disciplinar, como
ainda as exigências da justiça e da eqüidade que constituem o seu fim. A interpretação
das leis não deve ser formal, mas sim, antes de tudo - real, humana, socialmente útil”.
(Henri de Page, jurista belga citado pelo magistrado Waldir Vitral em sua obra
Deontologia do Magistrado, do Promotor de Justiça e do Advogado, editora Forense, pag.
40).
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O saudoso ministro do STF, Orozimbo Nonato, também citado na mesma obra (pag.
41) afirmou: “não é ele o juiz um mero aplicador mecânico de normas e leis. Sua função
verdadeira, a que tem sido fiel no curso da História, é a de adaptador do texto abstrato à
realidade palpitante e, às vezes, dramática que os pleitos oferecem”.
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A Constituição Federal, ao tratar dos Direitos Sociais no seu Capítulo II, deixa claro
que o direito ao trabalho (art. 6º) é anterior ao Direito do Trabalho (art. 7º), posto que o
primeiro trata da dignidade da pessoa humana e da possibilidade de inclusão social.
Além do que, o programa de assistência ao adolescente merece tratamento distinto
daquele estabelecido pelas normas de Direito Individual do Trabalho que protegem o
adolescente que ingressa no mercado através da aprendizagem ou do estágio
profissionalizante.
É necessário concluir que o trabalho educativo difere do trabalho de fundo
econômico, voltado exclusivamente para a subsistência. Há que se fazer a distinção entre
aquele que efetivamente vende sua força de trabalho como meio de subsistência
daquele que, ao desenvolver uma atividade laborativa, agrega valores à sua
personalidade, a sua formação e ao seu desenvolvimento pleno.
A Lei do Estágio (Lei nº 6.494/77), admite o estágio para estudantes do ensino médio
não profissionalizante, direta e especificamente, objetivando exatamente capacitar o
estudante, através do seu desenvolvimento pessoal e social, para uma parte do mercado
de trabalho onde a profissionalização não é condição sine qua non para a conquista de
uma vaga.
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Trabalho protegido: fator de proteção
individual e social
MUITO OBRIGADO !