CUIDADO CLÍNICO DE ENFERMAGEM A UMA CLIENTE COM HIDROCEFALIA
EM PÓS-OPERATÓRIO DE DERIVAÇÃO VENTRÍCULO PERITONEAL
CLINICAL NURSING CARE FOR A CLIENT WITH HYDROCEPHALY IN POSTOPERATIVE PERITONEAL VENTRICULO
RESUMO
Objetivou-se realizar a sistematização da assistência de
enfermagem a uma cliente portadora de Hidrocefalia. Trata-se
de um estudo descritivo, na forma de estudo de caso, desen-
volvido em um hospital de Fortaleza no período de março a
abril de 2009. Os dados foram coletados mediante observa-
ção, entrevista não-estruturada com a família, realização do
exame físico, procedimentos de enfermagem, evolução clínica
e consulta ao prontuário. Os diagnósticos de enfermagem fo-
ram elaborados de acordo com a taxonomia da NANDA (2008).
Conclui-se que o estudo de caso serviu como ferramenta para
aprofundar, enriquecer os conhecimentos e compreender me-
lhor a patologia e a assistência de enfermagem.
Palavras-Chave: Hidrocefalia, Enfermagem, Cuidados de En-
fermagem
ABSTRACT
Aimed to achieve the systematization of nursing care to a
client with hydrocephalus. This is a descriptive study, in the
form of case study, developed in a hospital in Fortaleza in
the period from march to april. Data were collected through
observation, unstructured interview with the family, with the
completion of physical examination, nursing procedures, and
the clinical consultation records. The nursing diagnoses were
made according to the NANDA taxonomy (2008). Conclude
that the case study served as a tool to deepen, enrich our
1
Discente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
2
Enfermeira do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Gomes Studart. Mestre em Cuidados Clínicos da Universidade Estadual do Ceará (UECE).
Docente da UNIFOR
3
Enfermeira do Instituto Dr. José Frota (IJF). Mestre em Cuidados Clínicos (UECE). Doutoranda em Biotecnologia da UECE (RENORBIO). Docente do
Curso de Graduação em Enfermagem da UNIFOR.
338
Artigo Original
Ana Luiza Rodrigues Ribeiro1
Samya Pessoa de Amorim1
Marcele Lima Leite1
Cristina Celi de Andrade Miranda1
Ana Paula Almeida Dias da Silva2
Rita Neuma Dantas Cavalcante de Abreu3
knowledge and help better understand the pathology and
nursing care.
Key words: Hydrocephalus, Nursing, Nursing Care.
INTRODUÇÃO
Hidrocefalia é o aumento anormal da quantidade de líqui-
do cefalorraquidiano (LCR). Proveniente, na maioria dos casos
como uma consequência de comprometimento do fluxo, da
reabsorção do LCR e em raros casos por uma produção exacer-
bada do líquor. Quando a hidrocefalia se desenvolve em crian-
ças, ocorre aumento rápido do crânio, alargamento, fontanela
anterior dilatada, irritabilidade, ataques epiléticos, retardo
no desenvolvimento físico e mental, vômitos e sonolência.
Em adultos e crianças maiores, depois da fusão das suturas,
ocasiona cefaleias, problemas motores, dificuldade para cami-
nhar, perda das habilidades físicas, déficit cognitivo, mudança
de personalidade, diminuição da capacidade mental, vômitos,
sonolência e déficits esfincterianos. O risco de desenvolver
hidrocefalia se associa ao envelhecimento, histórico de hiper-
tensão arterial sistêmica, hemorragia intraventricular, hipo-
natremia e diminuição no nível de consciência(1).
No adulto normal, o líquido cefalorraquidiano é produzido
em uma velocidade de 500 ml por dia. O LCR é produzido pelo
plexo coroide no interior dos ventrículos laterais, do terceiro
e do quarto ventrículo. As células das vilosidades aracnoides
proporcionam transporte unidirecional do LCR, a partir do es-
paço subaracnoide, para os seios venosos. Ao atingir os seios
venosos, o LCR é absorvido, principalmente através das gra-
nulações aracnoides ao longo do seio sagital superior. Parte
do líquido passa para o canal central da medula espinhal e é
absorvido pela circulação geral. O LCR também deve se comu-
nicar com o líquido intersticial no cérebro, através da camada
ependimária e da superfície pial do cérebro. No entanto, como
o cérebro não tem sistema linfático, a passagem do líquido
intersticial do Sistema Nervoso Central dependerá da absorção
no nível capilar e da drenagem através do sistema venoso(2).
Os exames laboratoriais, líquidos orgânicos e imagem,
como ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância
magnética do crânio, elucidam, não só as diversas alterações
estruturais decorrentes do comprometimento da dinâmica e
complexa circulação do LCR, como também podem elucidar sua
etiologia (congênita, infecciosa, neoplásica, hemorrágica pe-
riventricular e intraventricular, genética etc.)(3). O tratamento
para hidrocefalia depende de sua causa. Tendo como causa
tumores ou cistos, o tratamento é a remoção cirúrgica destes,
se possível. Pode haver necessidade da realização de ventri-
culostomia e drenagem ventricular em situações de emergên-
cia2. Existe na literatura a comprovação da importância do
diagnóstico precoce da hidrocefalia e da instalação imediata
da derivação ventrículo-peritoneal (DVP) com preservação da
integridade do sistema nervoso em desenvolvimento(3).
O processo de enfermagem corresponde a um método para
organização e prestação de assistência de enfermagem, sendo
constituído por cinco fases correlacionadas: histórico de enferma-
gem, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação
e avaliação, as quais fornecem a estrutura organizacional para a
realização do propósito do processo. Os propósitos das cinco fases
do processo de enfermagem correspondem a identificar as neces-
sidades de assistência de saúde do paciente, estabelecer um plano
de tratamento e implementar intervenções de enfermagem perti-
nentes para satisfazer aquelas necessidades identificadas(4).
O diagnóstico de enfermagem é um julgamento clínico so-
bre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos
problemas reais ou de risco para a saúde/processos vitais. Cons-
titui a base para a seleção das prescrições de enfermagem que
propiciarão o alcance dos resultados pelos quais a enfermeira é
responsável(5). O processo de enfermagem apresenta relevância
na recuperação e reabilitação do paciente, uma vez que viabiliza
eficientemente um plano de cuidados adequados àquele paciente
em específico, atendendo a princípio as maiores prioridades, pro-
movendo, assim, uma rápida recuperação, diminuição no tempo
de internação hospitalar e, consequentemente, diminuindo a ex-
posição deste ao risco de infecção hospitalar(4).
Assim, objetivou-se realizar a sistematização da assis-
tência de enfermagem a uma cliente portadora de hidroce-
falia; investigar os conhecimentos sobre a patologia de que
a cliente é portadora, a fim de compreender melhor o estado
Cuidado clínico de enfermagem a uma cliente com
hidrocefalia em pós-operatório de derivação ventrículo peritoneal
no qual se encontra; identificar os principais diagnósticos de
enfermagem para que se possa traçar um plano de cuidados,
visando a uma melhora do quadro e relacionar as intervenções
de enfermagem à cliente do estudo.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de caso, desenvolvido em um hospital
no município de Fortaleza, no período de março a abril de 2009.
A instituição conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS) rece-
be clientes, na grande maioria, com distúrbios neurológicos, os
quais são assistidos com a interdisciplinaridade de uma equipe
multiprofissional, formada por médicos neurologistas, enfermei-
ros, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, fonoaudi-
ólogos, dentre outros. Foi realizado a partir da escolha aleatória
de uma cliente com diagnóstico de hidrocefalia.
Os dados foram coletados por meio da observação, da en-
trevista não-estruturada com o familiar da cliente e/ou acom-
panhante, da realização do exame físico, dos procedimentos
de enfermagem, da evolução clínica e da consulta ao prontu-
ário. A entrevista não-estruturada é aquela na qual o entre-
vistador explora amplamente uma questão, por meio de per-
guntas abertas que são respondidas em conversa informal(6).
Os diagnósticos de enfermagem foram elaborados de
acordo com a Taxonomia II da Associação Norte Americana
de Diagnósticos de Enfermagem (NANDA)(5). Os dados foram
apresentados de modo descritivo. Os diagnósticos de enfer-
magem, intervenções e resultados foram organizados em um
quadro, sendo a discussão realizada por meio da utilização da
literatura pertinente.
O presente estudo segue as normas da Resolução 196/96 re-
ferentes à pesquisa envolvendo seres humanos(7). Foi assegurado
o anonimato. Entretanto, tendo em vista o quadro clínico da
paciente foi necessário a solicitação de realização do estudo aos
familiares filhas que a estavam acompanhando. É válido ressaltar
que uma das filhas assinou o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. O projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética da
UNIFOR, tendo sido aprovado com Parecer de N.151/09.
Apresentação do Caso
A Senhora E.A.C, sexo feminino, 63 anos, casada, 7 filhos,
dona de casa, diagnóstico médico de hidrocefalia do tipo comu-
nicante. Conforme relatos da filha, a cliente sofria quedas com
frequência, queixava-se de fraqueza muscular, apresentava epi-
sódios de incontinência urinária. Exames anteriores à admissão
no hospital diagnosticaram alterações na coluna vertebral. Em
meados de 2008, uma tomografia computadorizada diagnosti-
cou: hidrocefalia nos ventrículos laterais e III ventrículo.
Em setembro/2008 foi submetida a uma cirurgia para de-
rivação ventrículo- peritoneal (DVP). No pós-operatório houve
RETEP - Rev. Tenden. da Enferm. Profis.,
2011 março, 3(1): 338-341 339
melhora substancial dos sintomas, logo, a cliente recebeu alta Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem
e retornou à residência, consciente, orientada, deambulando,
verbalizando. Durante a recuperação cirúrgica, na própria re- Problemas
identificados (PI)
sidência, evoluía bem, segundo relatos, mas, provavelmente Intervenções de Enfermagem
e Diagnósticos de
apresentou complicações, até então não perceptíveis aos fa- Enfermagem (DE)
miliares, que só perceberam quando a paciente encontrava-se PI: dispneia, uso de
desacordada na cama; então retornaram ao hospital. máscara de Venturi
- Avaliar ritmo, profundidade e
50%, não responde
No início de 2009, a cliente foi readmitida na emergên- esforço respiratório;
aos estímulos
cia do hospital, quadro clínico de sonolência, desorientação, - Avaliar os sinais e sintomas de
verbais. DE: Troca
hipoxemia;
ataxia. Logo, foi submetida a outras cirurgias para troca de de gases prejudicada
- Avaliar a coloração da pele;
válvula. Vale ressaltar que algumas informações acima foram relacionada com
- Posicionar o paciente em Fowler
diminuição do nível de
relatadas pelo neurocirurgião da paciente. No primeiro dia de elevada para facilitar a ventilação.
consciência, infecções
acompanhamento da cliente (02.03.09), encontrou-se o se- bacterianas.
guinte quadro clínico: - Mudança de decúbito de 2 em
PI: Úlceras de pressão,
Cliente, 3º Pós-operatório (PO) de DVP, com diagnóstico 2 horas para minimizar a pressão
incisão cirúrgica
médico de hidrocefalia. Evolui em estado geral comprometido, e evitar a ruptura cutânea, tendo
na região têmporo-
cuidado para minimizar as forças
acordada, não respondendo aos estímulos verbais, aos estí- parietal
de cisalhamento e atrito;
DE: Integridade da
mulos dolorosos responde com gemidos. Acamada, higieniza- - Uso de hidratantes e/ou óleos
pele prejudicada
da, Normotensa, febril, acianótica, anictérica, normocárdica, corporais na pele da cliente;
relacionada com a
- Realizar limpeza e troca
dispneica. Fazendo uso de máscara de Venturi a 50%; Acesso imobilidade, incisão
de curativos com cobertura
venoso em veia subclávia à direita; Sonda nasogástrica (SNG) cirúrgica.
apropriada.
para lavagem; Uso de sonda vesical de demora (SVD), com vo-
- Administração de líquidos para
lume de 600 ml de urina turva. Ao exame físico: cabelos sem
PI: dificuldade para hidratação (água) pela SNG;
sujidade, incisão cirúrgica na região têmporo-parietal direita. deglutir - Repor eletrólitos, conforme
Mucosa oral seca. Tórax simétrico. Ausculta cardíaca: bulhas DE: Risco para déficit prescrição médica;
normofonéticas, ritmo cardíaco regular (RCR), sem sopros, FC: de volume de líquidos - Controlar rigorosamente o
relacionado com a gotejamento;
100 bpm. Ausculta pulmonar: presença de ruídos adventícios. incapacidade de tomar - Monitorar a cor e volume da
Abdômen plano. Ruídos hidroaéreos presentes. Úlcera de pres- líquidos por via oral. urina e registrar na folha balanço
são estágio I na região sacral, úlcera por flebite na região hídrico.
dorsal do pé direito e região tibial anterior, ambas com pre-
- Colocar em semi-Fowler no
sença de tecidos desvitalizados. Sem edema de membros infe- momento da alimentação por
riores. Pulsos periféricos palpáveis. Sinais vitais: P.A.: 120x60 PI: Uso de SNG sonda;
mmHg; T:38,5 oC. DE: Risco para - Verificar o posicionamento da
aspiração relacionado sonda antes da alimentação;
Exames Realizados: Tomografia Computadorizada (TC) foi à alimentação por - Medir e registrar o resíduo
utilizada na confirmação do diagnóstico, uma vez que detec- sonda. gástrico;
tou dilatação dos ventrículos laterais e III ventrículo. A li- - Controlar o gotejamento da
alimentação.
teratura(8) explica que a TC é usada para detecção de lesões
intracranianas, o procedimento é rápido, seguro e preciso; PI: acamada
Depende dos mesmos princípios dos raios X convencionais, DE: Déficit de - Realizar banho no leito com
autocuidado para higiene oral e íntima;
nos quais as estruturas são distinguidas uma das outras por higiene relacionado - Realizar troca de lençóis (limpos
sua capacidade de absorver a energia dos raios X. com as sequelas da e esticados).
lesão cerebral.
Uma Punção Lombar foi realizada para a coleta de uma
amostra de LCR para exame microscópico e/ou bacteriológico. - Explicar pausadamente os
PI: não responde aos
procedimentos antes da realização;
Usando uma técnica cuidadosamente asséptica e anestesia lo- estímulos verbais
- Encorajar a família a partilhar
cal, o médico introduz a agulha de punção lombar, no canal DE: Comunicação
os sentimentos em relação aos
verbal prejudicada
vertebral, acima ou abaixo da quarta espinha lombar(8). Outros problemas de comunicação;
relacionada com a
exames realizados: hemograma completo, glicemia em jejum, - Conversar durante os cuidados,
lesão cerebral.
aliviando o estresse.
gasometria arterial, dentre outros.

340

PI: uso de acesso
venoso central, uso
de SVD - Realizar técnicas assépticas
DE: Risco para durante os procedimentos de
infecção relacionado enfermagem.
a procedimentos
invasivos
Ressaltamos que as intervenções foram realizadas pelas auto-
ras do trabalho, como também pela equipe de enfermagem do hos-
pital em estudo. Parte dessas intervenções foi baseada na Classifi-
cação de Intervenções de Enfermagem(9). Será descrita outra evo-
lução da cliente, realizada no dia 16.03.09, pela manhã: 16.03.09
E.A.C, 63 anos, evolui estável, acordada, não verbaliza, apresenta
gemidos ao estímulo doloroso. Uso de SNG para gavagem, acesso
venoso central, sonda vesical de demora com 800 ml de urina, co-
loração amarelo cítrico. Normotensa, afebril, eupneica, hipocora-
da. Incisão cirúrgica da região parietal direita limpa, apresentando
ruptura de um fio cirúrgico no local; curativo da região abdominal
limpa com presença de dreno; úlcera da região tibial anterior com
fibrina; curativo da região dorsal do pé apresentando tecido desvi-
talizado, sendo realizado curativo com uso de Hidrogel. SSVV: PA:
120 x 80 mmHg; T:36,9 ºC; FR: 17 rpm; Glicemia capilar:132mg/dl.
A pesquisa na Enfermagem vem emergindo para áreas
além do conhecimento relativo aos cuidados de enfermagem.
Os estudos têm buscado novos conceitos para fundamentar a
clínica de enfermagem, direcionando-a a um embasamento a
partir de evidências, por entender necessário conhecer para
cuidar de forma eficaz e resolutiva(10).
Autores explicam que o Processo de Enfermagem (PE) conso-
lida-se na prática e orienta o trabalho do enfermeiro para coletar
dados, identificar as necessidades de cuidados, propor interven-
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Recebido em: 08.01.2011
Aprovado em: 07.02.2011
Cuidado clínico de enfermagem a uma cliente com
hidrocefalia em pós-operatório de derivação ventrículo peritoneal
ções e avaliar os resultados dos cuidados que realiza. A docu-
mentação do PE pode ser um instrumento útil para avaliação do
cuidado pelo gerenciamento das informações de enfermagem(11).
Assim, acompanhar as necessidades humanas básicas e estrutu-
rar o processo de enfermagem para efetivar assistência de enfer-
magem de qualidade são desafios a serem vencidos(12).
Estudo realizado com 10 pacientes com alterações neu-
rológicas, internados em um hospital universitário da cidade
de Ribeirão Preto, receberam vinte e oito diferentes atribui-
ções diagnósticas. Estes Diagnósticos de Enfermagem (DE)
encontravam-se inseridos, predominantemente, no Padrão de
Resposta Humana Trocar (50% das atribuições diagnósticas),
seguidos do Padrão Mover (21%), Comunicar (18%), Escolher
(4%), Perceber (4%) e Sentir (4%)(13).
Cabe esclarecer que o Processo de Enfermagem vem sendo
introduzido em vários serviços de enfermagem no Brasil. No
Estado do Ceará, alguns hospitais de referência já implanta-
ram a Sistematização da Assistência de Enfermagem, favore-
cendo a excelência do cuidar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo de caso constituiu uma ferramenta para
compreender melhor os aspectos fisiopatológicos da Hidroce-
falia, correlacionado com a revisão e pesquisa literária. O es-
tudo auxiliou na identificação dos principais diagnósticos de
enfermagem vigentes e possíveis intervenções exercidas pela
equipe de enfermagem, visando promover melhor recuperação
do paciente. No Hospital onde o estudo foi realizado, confor-
me já explicitado, a SAE ainda não foi implantada, portanto,
este pode ser utilizado como referência para o desenvolvi-
mento de estudos e posterior implantação da Sistematização
da Assistência de Enfermagem.
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RETEP - Rev. Tenden. da Enferm. Profis.,
2011 março, 3(1): 338-341 341