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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

Revisão 2 - Aulas de 6 a 10
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

O que vamos estudar hoje


 Aula 6 - Controle: fundamentos, tipos, etapas;
 Aula 7 - Operações: fundamentos, o gerente, pro-
duto/serviço, prioridades e competências;
 Aula 8 - Marketing: fundamentos, 4Ps, Posicionamento,
comportamento do consumidor;
 Aula 9 - Recursos Humanos: importância das pessoas, a
função RH, planejamento de RH, Recrutamento e Seleção;
 Aula 10 - Administração Financeira: conceitos, o
executivo, decisões de investimento, fontes de
financiamento, diagnóstico financeiro.

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Aula 6 - Controle

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Por que controlar?

• Garantir que os insumos e produtos estejam em ordem;

• Acompanhamento dos processos;

• Acompanhamento do desempenho das pessoas;

• Acompanhamento das condições de uso de máquinas,


equipamentos e instalações;

• Acompanhamento financeiro; etc.

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Processo de Controle

• Estabelecimento de padrões: modelo;

• Avaliação ou mensuração: verificação;

• Comparação: obtido x modelo;

• Ação Corretiva: correção e/ou melhoria.

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ETAPAS DO PROCESSO
Estabelecer
Objetivos e
Padrões de
Desempenho
Adotar a Avaliar o
Ação Desempenho
Corretiva Atual
Necessária

Comparar o
Desempenho
Atual com os
Objetivos/Padrões
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TIPOS CONTROLE

Controle de Início
(Preventivo, ou Feedforward)

• Procura antecipar os problemas;

• Verifica a entrada dos insumos


para garantir a qualidade do
que entra no processo.

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TIPOS CONTROLE

Controle Simultâneo

• Ocorre ao longo do processo;

• Em geral, realizado pelo trabalhador ou por


sistemas informatizados;

• Procura garantir a qualidade dos processos


em cada etapa.

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TIPOS CONTROLE

Controle de Fim
(Postecipado, ou de Feedback)

• Verifica as saídas dos


processos;

• Procura garantir que o que foi produzido


está em conformidade com o que foi planejado.

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ABRANGÊNCIA DO CONTROLE
Controle de Nível Institucional
(Estratégico ou Organizacional)

• Envolve a organização como um todo;

• É definido no nível institucional (board);

• Visão de longo prazo;

• É genérico e sintético.

Ex.: Balanço Contábil, Participação de Mercado,


Controle de Investimentos, etc.

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ABRANGÊNCIA DO CONTROLE

Controle de Nível Intermediário


(ou Tático)

• Envolve decisões em nível departamental;

• Define padrões e mecanismos de controles;

• Visão de médio prazo;

Ex.: Orçamento, Custos, Produção, etc.

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ABRANGÊNCIA DO CONTROLE
Controle de Nível Operacional

• Específico e envolve as atividades diárias (tarefas);

• Direcionado para o curto prazo;

• Envolve a ação disciplinar sem


o objetivo simplesmente de
punir, mas de orientar e
de corrigir;

Ex.: Controles de produção de


linha, Estoques, Desempenho,
etc.
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FUNDAMENTOS DE CONTROLE DA QUALIDADE

• Na década de 1920, surgem os primeiros trabalhos;

• Walter Andrew Shewhart propõe o CEP – Controle


Estatístico do Processo que procurava identificar
os erros e acertos do processo produtivo;

• Utilizando métodos estatísticos,


Shewhart procurava identificar os
desvios ocorridos na produção e o
momento de implementar ações
corretivas.
Americano
1891-1967
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FUNDAMENTOS DE CONTROLE DA QUALIDADE

• Na década de 1950, o matemático e


físico William Edward Deming vai para
o Japão participar do censo.

• Depois de várias palestras para empre-


sários japoneses, seus métodos de con
trole da qualidade são adotados e, mais Americano
tarde, aperfeiçoados pelos japoneses. 1900-1993

• Em 1951, é criado o “Prêmio Deming” para aqueles


que contribuíram para o desenvolvimento da qualidade
no Japão.
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CICLO PDCA DE SHEWHART E DEMING

ACTION
LAN

CHEK
O
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FUNDAMENTOS DE CONTROLE DA QUALIDADE

• Romeno. 1904 – 2008

•Joseph M. Juran desenvolve o CCQ


que são os Círculos de Controle da Qualidade;

• Juran entendia que a qualidade deveria se


preocupar com o atendimento às necessida-
des dos clientes.

• No Japão, junto com Deming, foi considerado


o Pai da Qualidade e responsável pelo milagre
industrial naquele país.

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FUNDAMENTOS DE CONTROLE DA QUALIDADE

• Estabelecida em 1947 na Suíça, conta com mais de 130


membros. A ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas é membro-fundadora.

• Normas de padrão de qualidade utilizadas em todo o


mundo.

• A série 9000, a mais conhecida, trata das Normas de Ges-


tão da Qualidade e Garantias da Qualidade.
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Aula 7 - Operações

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ÁREAS FUNCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO


OPERAÇÕES

Organizações são sistemas produtivos que se valem de


entradas (insumos), processo de transformação e saídas
(resultados) para gerar produtos e serviços aos seus clientes.

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ÁREAS FUNCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO


COMPETE AO GERENTE DE OPERAÇÕES
Gerente Administrativo

Gerente de
Produção

Gerente de Banco Gerente de Loja


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ÁREAS FUNCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO


COMPETE AO GERENTE DE OPERAÇÕES

Os gerentes de operações devem tomar decisões para


garantir que o produto/serviço resultante:

• atenda adequadamente a demanda;


• atenda no tempo apropriado;
• esteja no nível de qualidade desejada; e,
• seja compatível com as metas da organização.

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ÁREAS FUNCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO


COMPETE AO GERENTE DE OPERAÇÕES
• Formulação de estratégia;
• Tomar decisões relativas à layout, localização, serviços,
produtos;
• Projetar ou auxiliar no projeto de produtos;
• Controlar a produção;
• Liderar equipes;
• Administrar o estoque (de matéria-prima e de produto aca
bado); etc.

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Características dos Produtos


• Produz bens tangíveis e duráveis;
• Podem ser armazenados;
• São mensuráveis, isto é, podem ser contados e medidos;
• Padronizados;
• Pouca participação e contato com o consumidor;
• A localização é menos importante para o sucesso
da organização;
• Intensivo emprego de capital.

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Características dos Serviços

• Produz bens intangíveis;


• Consumo e produção são simultâneos;
• Qualidade pode ser percebida, mas difícil de ser medida;
• Resultado é customizado;
• Amplo contato com o consumidor;
• A localização é crucial para o sucesso da organização;
• Intensivo emprego de trabalho.

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PRIORIDADES COMPETITIVAS DE OPERAÇÕES

QUALIDADE

• Garantir satisfação do consumidor;


• Promover maior diferenciação;
• Alto desempenho: atributos superiores, baixa tole-
rância aos erros, maior durabilidade, conveniência, etc;
• Consistência da qualidade: qualidade consistente e que
atenda às necessidades dos
consumidores.

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PRIORIDADES COMPETITIVAS DE OPERAÇÕES

RAPIDEZ

• Reduz o estoque de produ-


tos e o risco da organização;
• Rapidez na entrega: tempo gasto entre o pedido e a
efetiva entrega;
• Rapidez na operação interna: tempo necessário para
produzir o produto;
• Velocidade de desenvolvimento: velocidade entre o
projeto e a introdução do produto no mercado.

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PRIORIDADES COMPETITIVAS DE OPERAÇÕES

CONFIABILIDADE

• Se traduz em importante vantagem competitiva;


• Desenvolver relacionamento sustentável com o cliente;
• Honrar compromissos;
• Oferecer produto e serviços confiáveis;
• Atender expectativas dos clientes;
• Tende a gerar fidelidade do cliente.

Lineage 1000 da Embraer


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PRIORIDADES COMPETITIVAS DE OPERAÇÕES

FLEXIBILIDADE

• Capacidade de mudar e se adaptar rapidamente;


• Capacidade de customizar produtos e serviços;
• Flexibilidade de produto: enfatiza a personalização do pro-
duto/serviço. Oposto à produção em massa;
• Flexibilidade de volume: acelerar ou desacelerar o ritmo da
produção ajustando-se à demanda;
• Torna a organização mais ágil e pode garantir uma vantagem
competitiva.
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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO SISTEMA DE OPERAÇÕES

Projeto do Produto ou Serviço

• Dá início ao processo de planejamento;


• Consiste na decisão sobre o que será produzido;
• Afeta a decisão sobre produtos/serviços e os custos
envolvidos;
• Envolve outros departamentos da organização como
vendas, marketing, pesquisa, RH, etc.

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Planejamento da Capacidade

• Define a capacidade de produção;


• Baseia-se nas expectativas de demanda;
• Antecipa a forma com a organização reagirá à demanda
futura;
• Procura garantir que a organização consiga produzir os
produtos e serviços de modo a satisfazer a demanda.

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Planejamento da Localização

• Escolha geográfica das instalações;


• Preocupa-se com a chegada dos recursos (RH, materiais,
tecnológicos, etc), fornecedores e escoamento da produção;
• Preocupa-se com a infra-estrutura local como energia;
• Preocupa-se com os impactos ambientais;
• Preocupa-se com a legislação local, principalmente quando
se trata de múltinacionais;
• A abordagem mais comum é a de custo-benefício.
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Planejamento do Processo de Produção


Tipos de Processos de Produção

• por Projeto: baixo volume e alta variedade, típico de produção


customizada. Ex. filmes, navios, aviões,etc.

• Artesanal: baixo volume e alta variedade. Produz mais produtos


mas de menor tamanho. Cada produto compartilha recursos
com outros, enquanto que na por projeto os recursos são exclu-
sivos. Ex.: alfaiate, protético, restaurador, etc.

• por Lotes: combina média de volume e de variedade. Normal-


mente por produzido por encomenda. Típico de produção de
roupas e itens sazonais de moda.

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Planejamento do Processo de Produção


Tipos de Processos de Produção

• em Massa: caracteriza-se pelo grande volume e baixa


variedade. São processos repetitivos e previsíveis. Há
baixíssima variabilidade de produtos, mas não afetam o
conjunto da produção. Ex.: automóveis, refrigerantes,
eletrodomésticos, etc.

• Contínua: de volume muito elevado e variedade muito


baixa. Produção contínua e de fluxo ininterrupto. Altos in-
vestimentos de capital. Uso intensivo de tecnologia.
Refinarias de petróleo, siderúrgicas, produção de polímeros
são exemplos típicos.

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Planejamento do Processo de Produção


na Produção de Serviços

• Serviços Profissionais: altamente customizados, proximidade


com os clientes, ênfase no processo do que no produto. São
empresas de consultoria, auditoria, contabilidade, etc.

• Serviços de Massa: massificações das transações com os cli-


entes, tempo de contato limitado e baixa customização. Orien-
tados para o produto final (entrega). Órgãos de atendimento de
instituições públicas (hospitais, INSS, etc.), telefonia, TV por as
sinatura, etc.

• Lojas de Serviços: entre os dois anteriores, pode ter relativo


contato com o cliente e podem ser customizados com volumes
médios de oferta de serviços. Bancos, hotéis, restaurantes, etc.
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Planejamento do Arranjo Físico - Layout

• Decisões sobre instalações, posicionamento e a localização de


máquinas e equipamentos, estações de trabalho, áreas de
atendimento ao cliente, salas de reunião, pátio de estaciona-
mento e de manobras, etc.

• Seu objetivo principal é o de permitir que máquinas,


equipamentos e pessoas operem com máxima eficiência e
eficácia e com segurança em um espaço determinado;

• Busca simplificar o fluxo de informações, materiais ou pessoas


pela organização objetivando os melhores resultados de produ-
tividade.

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Planejamento do Arranjo Físico – Layout e seus tipos básicos

• de Posição Fixa ou Posicional: o produto fica imóvel enquanto


está sendo processado. Produtos grandes, únicos e delicados.
São aviões, estradas, submarinos, pontes, etc.

• de Processo ou Funcional: os recursos são agrupados de acor-


do com o tipo de processo. Procura reduzir as distâncias e, por
consequência, o percursos dos recursos. Hospitais, bancos, es
colas de idiomas, supermercados, etc.

• Celular: combina o layout de processo e de produto. Típico de


lojas de departamentos e algumas montadoras de veículos como
o consórcio modular.

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Aula 9 - Marketing

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MARKETING
Conceito
• “Processo de planejar e executar o desenvolvimento, o
preço, a promoção e a distribuição de ideias, bens e
serviços” [American Marketing Associatioin]

• Termo em inglês que pode ser traduzido como


mercadologia, isto é, o estudo do mercado, seus
participantes, seus fenômenos e comportamentos.

• “Envolve a identificação e a satisfação das necessidades


humanas e sociais. Supre necessidades lucrativamente”
[Philip Kotler e Kevin L. Keller, em Administração de
Marketing]
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MARKETING
Orientação para o Cliente

• O cliente no centro das decisões;

• É o cliente, isto é, seus desejos, necessidades e


comportamentos, que orientam as decisões e ações das
organizações de sucesso.
• Peter Druker defendeu que o marketing deve fazer parte
de toda a organização, e não apenas ser responsabilidade
de um único departamento.
• Significa a subordinação da organização à identificação e à
satisfação das necessidades dos clientes.

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MARKETING
Processo de Administração de Marketing

• Procura criar valor para o cliente;

• Procura adequar o preço do produto às possibilidades do


cliente e, ao mesmo tempo, que seja vantajoso para a
organização.

• Para ser viável a longo prazo as organizações não só pre-


cisam criar valor, mas serem capazes de seustentá-los.

• Essa criação de valor de forma sustentável é o objetivo da


Administração de Marketing.

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Processo de Administração de Marketing


Principais Fatores de Análise

• Consumidores;

• Organização;

• Concorrentes;

• Contexto (ambiente).

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Conceito

• Posicionamento: para Al Ries e Jack Trout, é colocar o


produto no único lugar que importa, isto é, na mente do
consumidor. Ex.: Bombril tem 1001 utilidades; Brastemp,
não tem comparação; Hellmann’s, a verdadeira maionese;
etc.

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Conceito

Segmentação de Mercado:
repartição de um mercado total
com base em critérios de
agrupamentos, tais como, tipo
de cliente, áreas geográficas,
faixa de renda, tipo de
produto/serviço, etc.

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Mix de Marketing ou Composto Mercadológico


ou 4Ps

• Produto: o que vai ser comercializado. Define características


(tamanho, sabor, cores, textura, design, etc.), garantias, for-
mas de uso e de consumo, etc.

• Preço: define o preço adequado ao cliente e rentável para a


organização. Define formas de pagamento e de financiamento.

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Mix de Marketing ou Composto Mercadológico


ou 4Ps
• Praça (Distribuição): onde e de que maneira o produto será
vendido, como chegará ao mercado ou diretamente ao consu-
midor.

• Promoção (Comunicação): informar ao mercado sobre a exis-


tência de determinado produto, suas características, vanta-
gens, atributos, onde e como adquirí-lo. Cria incentivos à
compra.

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Pesquisa de Marketing, ou de Mercado

• Visa a coleta de dados sobre concorrentes, consumidores, eco


nomia, níveis de consumo, comportamento do consumidor, etc
de forma a construir um cenário do ambiente de negócios.

• Permite a tomada de decisões sobre estratégias envolvendo


o composto mercadológico.

• Permite monitorar o comportamento e evolução dos


elementos que compõem o mercado.

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Pesquisa de Mercado
Tipos de Pesquisas

• Exploratória: identificar e definir situações, variáveis


intervenientes, compreender fenômenos, etc.

• Descritiva: expõe e descreve situações, fatos e comporta-


mentos, mas não explica os fenômenos, apenas os relata.

• Experimental: procura identificar evidências de causa e


efeito entre mercado e consumidores, preço e
consumo, crédito e consumo, etc.

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Pesquisa de Mercado
Método de Coleta de Dados

• Experimento: manipulação de uma ou


mais variáveis enquanto outras são mantidas
constantes. Ex.: degustação de vinhos
acompanhando pratos variados. Um tipo de
vinho (cabernet sauvignon, por exemplo)
degustado com pratos de carne, de peixe,
etc.

• Survey: a mais comum. Entrevistas do tipo


perguntas e respostas feitas por um pesquisador a um
consumidor sobre preferências, frequências, locais de
compra, etc.
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Pesquisa de Mercado
Método de Coleta de Dados
• Grupo focal: modera discussão sobre necessidades e im-
pressões sobre produtos entre pessoas que, em tese, são,
ou poderão ser, consumidores de determinado produto.

• Painel: grupo de consumidores que aceita compartilhar in-


formações e impressões sobre seus hábitos de compras,
de uso/consumo de produtos durante período específico.

• Observação: um profissional observa o comportamento do


cliente num ambiente real de compra (loja, supermercado,
cinema, etc.) ou controlado (fechados em salas onde o cli-
ente manipula/testa o produto).

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Comportamento do Consumidor
• Processo de identificar e observar os mecanismos de
compra dos clientes, ou futuros clientes.

• Identificar e compreender os fatores intrínsecos e


extrínsecos que motivam à compra.

• Compreender, prever e influenciar a compra são tarefas


essenciais à Administração de Marketing.

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Comportamento do Consumidor
Fatores que influenciam o comportamento
do consumidor

• Culturais: valores, crenças, costumes, hábitos, preferências;

• Sociais: classe social “impõe” certos comportamentos de


compra de modo que o indivíduo se sinta parte daquele grupo.

• Grupos de referências: família, amigos, vizinhos, colegas de


trabalho, etc.

• Status social: associação de determinados produtos ao nível


social a que pertence ou que quer parecer pertencer.

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Comportamento do Consumidor
Fatores que influenciam o comportamento
do consumidor

• Pessoais: idade, ocupação, estado civil, sexo, com ou sem


filhos, etc.

• Psicológicos: personalidade, compulsão, introversão, etc.

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Processo de Decisão de Compra

Necessidade

Pós- Informação
compra

Decisão Alternativas

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Segmentação de Mercado
Etapas

• Segmentar o mercado, identificando os diferentes grupos


de consumidores;

• Selecionar o mercado-alvo, aquele de maior interesse;

• Posicionar as ofertas da organização nos segmentos


escolhidos.

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Segmentação de Mercado
Etapas

• Geográfica: considera áreas territoriais de atuação;

• Demográfica: gênero, idade, subculturas, ocupação, etc.


dos habitantes de determinada área territorial;

• Psicográfica: estilos de vida de grupo de consumidores,


suas personalidades e valores que cultivam.

• Comportamental: considera o comportamento de compra


do grupo de consumidores escolhido.

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Posicionamento
Diferenciação de Oferta

• por Atributo: preços, qualidade, durabilidade, proximidade,


variedade, etc.

• por Benefício: que satisfaça o consumidor naquilo que leva


à compra. Ex.: lava mais branco, cozinha mais rápido,
combate às cáries, etc.

• por Ocasião de uso: momento do consumo. Ex.: “caiu,


quebrou, Superbonder colou”; “Frutare, ar-condicionado no
palito”

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Aula 9 - Administração de RH

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RECURSOS HUMANOS
A Importância das Pessoas

• Organizações são feitas de pessoas e para as pessoas.

• As pessoas são o elemento essencial das organizações;

• São sua principal fonte de vantagem competitiva;

• Organizações são grupos estruturados de pessoas que


se juntam para o alcance de objetivos em comum.

• Estruturar e gerir esses grupos eficazmente é a principal


função da Administração de Recursos Humanos (ARH).

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RECURSOS HUMANOS
Administração de RH

• Compreende o conjunto de talentos, habilidades, conhe-


cimentos e potencial de desenvolvimento das pessoas.

• A qualidade dos recursos humanos implica, em grande


parte, no sucesso ou insucesso da organização.

• ARH se refere às práticas e políticas necessárias à con-


dução dos aspectos relacionados às pessoas que traba
lham em uma organização.

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RECURSOS HUMANOS
Processo de Administração de RH
RH é uma função de apoio à gestão organizacional e, por isso,
precisa estar alinhada aos seus objetivos estratégicos.

• Planejamento de RH: identificação das necessidades de


pessoal.
• Recrutamento: convocar e ofertar vagas.
• Seleção: escolhas de quem melhor se adequará ao cargo.
• Orientação: auxiliar na condução da carreira do empregado.
• Treinamento: melhoria do desempenho na função atual.
• Avaliar o desempenho;
• Remunerar de acordo com a função, competências, etc.
• Promover: encarreiramento.
• Desligamento, quando necessário
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Influências Ambientais
Fatores que influenciam as decisões da ARH

• Globalização: fatores econômicos, culturais, competição


e oportunidades de mão de obra entre os países.

• Legislação: principalmente a trabalhista, tributária, previ-


denciária, etc. Possuem poder de enforcement, isto é, o
poder de fazer cumprir. É o conjunto de instrumentos le-
gais que dão poder ao indivíduo ou organização de fazer
cumprir leis e normas.

• Tecnologia: cria e extingue cargos e funções. Tende a ge-


rar substituição de mão de obra pela maior automação.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Influências Ambientais
Fatores que influenciam as decisões da ARH

• Demografia: envelhecimento da população, taxa de nata-


lidade, elevação dos custos previdenciários e de saúde,
redução da massa trabalhadora que contribui para a pre-
vidência, etc.

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RECURSOS HUMANOS
Planejamento de RH
Elaboração de plano que projeta o futuro da ARH que, por
consequência, afeta o futuro da própria organização.
Cabe ao Planejamento de RH:

• Determinar as necessidades de pessoal.

• Definir necessidades de treinamento.

• Avaliar o impacto das novas tecnologias e de novas


formas de organização do trabalho, além de outras
tendências que possam impactar a gestão de RH

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RECURSOS HUMANOS
Planejamento de RH

• Inventário de RH: identificação e contagem das pessoas


que trabalham numa organização elencando suas habi-
lidades, tempo de experiência, formação acadêmica, se-
tor em que exerce suas atividades, etc.

• Rotação interna: movimentação de funcionários dentro


da empresa para outras cidades, instalações, cargos, etc.

• Rotação externa: ocorre pela demissão, aposentadoria ou


licença do empregado. Quando não há substituto interno.

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RECURSOS HUMANOS
Planejamento de RH

• Análise de cargo: identificação das exigências, atitudes e


comportamentos necessários ao desempenho do cargo.

• Descrição de cargo: descreve as tarefas e responsabilida


des, enfim, o conteúdo do cargo.

• Especificação de cargo: competências, conhe


cimentos, habilidades, equipamentos, etc.
necessários à execução das tarefas.

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RECURSOS HUMANOS
Recrutamento
Processo de localizar, identificar e atrair candidatos
qualificados para ocupar cargos na organização

• Recrutamento interno utiliza os próprios empregados


que podem ser remanejados ou promovidos. Sua princi-
pal vantagem é a de que o empregado já conhece a orga
nização e, portanto, já está alinhado à cultura organiza-
cional, normas e procedimento, enfim, está familiarizado.
Por outro lado, pode inibir a inovação e a “oxigenação”
da organização por não trazer novos talentos com novas
formas de pensar e agir.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Recrutamento
Processo de localizar, identificar e atrair candidatos
qualificados para ocupar cargos na organização

• Recrutamento externo ocorre quando não se encontra no


quadro de empregados pessoa qualificada para assumir um
cargo, ou quando não é possível o remanejamento. Traz co-
mo vantagem a renovação de competências, ideias e visões
de mercado, evita os vícios e ranços dos que já estão na or-
ganização, etc. Contudo, é mais demorado, riscos de incom-
patibilidade do candidato à cultura, pode impactar na polí-
tica de remuneração, etc.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Fontes de Recrutamento Externo

• Anúncios em veículos especializados;

• Agências de emprego;

• Internet;

• Headhunter;

• Escolas de formação profissional e de ensino superior;

• Indicações diversas.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Seleção
Processo de separar e escolher o melhor candidato
ao cargo dentre aqueles que se apresentaram.
• Formulário de emprego: ficha de inscrição onde o candidato
informa uma série de dados pessoais e profissionais que é uti-
lizada para se realizar a primeira avaliação deste candidato
para saber se cumpre os requisitos mínimos exigidos para o
cargo.

Revisão 2 - Aulas de 6 a 10
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Entrevista

• Face a face: candidato é entrevista-


do individualmente pelo profissional
de RH ou responsável pela área con-
tratante. Ex.: diretor, gerente, etc.

• Painel: o candidato é entrevistado


por vários membros da organização
simultaneamente.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Entrevista

• Em série: sucessivas entrevistas com o mesmo candida-


to realizadas por pessoas diferentes em momentos dife-
rentes, uma após a outra. Pode ser no mesmo dia ou em
dias diferentes.

• de Pressão, ou de Estresse: busca pro


vocar o candidato e avaliar sua resistên
cia e controle sob tensão ou questões
éticas.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Entrevista

• de Grupo (ou, em Grupo): vários candidatos entrevistados


juntos no mesmo ambiente por um ou mais
entrevistadores.
Avalia capacidades de liderança, de cooperação, iniciativa,
relacionamento, etc.

• Social: consiste na observação do comportamento do can-


didato em ambientes informais, de preferência, sem que
ele desconfie que está sendo testado.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Treinamento e Desenvolvimento

• Treinamento é o processo educacional de curto prazo, visa


promover o aperfeiçoamento de habilidades, conhecimen-
tos e competências de forma a melhorar o desempenho.

• Desenvolvimento é o processo de longo prazo orientado


para o desenvolvimento de competências não relacionadas
diretamente com o trabalho executado, ou para assumir ou
tras atividades. Em resumo, é aprender coisas novas que
auxiliam no desenvolvimento pessoal e profissional.
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Universidade Corporativa

• Organizações utilizam suas instalações para promover o


treinamento e a capacitação de seus empregados com fo
co específico no negócio em que atua.

• Em geral, as organizações promovem seus cursos com o


auxílio de instituições de ensino. Desta forma, podem, in-
clusive, conceder diplomas e certificados aos concluintes.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Avaliação de Desempenho
Processo sistemático de identificar, registrar e comparar
o desempenho dos empregados e acompanhar sua evolução.
Seus principais objetivos:

• Validação dos métodos de seleção adotados;

• Identificação das necessidades de treinamento;

• Identificar os empregados mais bem preparados para uma


promoção;

• Determinação da contribuição de cada empregado para o


alcance de objetivos.
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Política de Remuneração

• Salário: recompensa em troca do trabalho.


Composto do salário-base mais benefícios.

Estruturado com base:


• Salário médio: nível de salário (alto, médio ou baixo);
• Estrutura salarial: definição da remuneração para diferen-
tes funções.
• Salário individual: diferenciação do salário segundo as di-
ficuldades das funções, competências individuais, níveis
de responsabilidades, etc.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Política de Remuneração

• Planos de incentivo individuais, relativos ao cargo e/ou ao


desempenho.
• Planos de incentivos coletivos, relativos ao desempenho
de um grupo, equipe ou de toda a organização.
Exemplos de incentivos:
• Comissões;
• Bônus;
• PLR;
• Stock options (Plano de compra de ações); etc.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Política de Remuneração

Benefícios: também são uma forma de recompensa, ou de


incentivo, que a organização disponibiliza aos empregados.
Exemplos:
• Previdência privada, com ou sem contribuição do emprega
do;
• Plano de saúde, com ou sem contribuição do empregado;
• Conveniências e serviços;
• Fringe benefits, específicos para alguns cargos, comuns em
cargos elevados e altamente especializados. Ex.: automó-
veis, aluguel de imóveis, passagens aéreas, etc. todos cus-
teados em parte ou no todo pela organização.
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

RECURSOS HUMANOS
Desligamento

Processo de redução de pessoal (headcount) em razão de


redução de custos, redução acentuada de demanda, rees-
truturação organizacional, crise econômica, etc.

As demissões também podem ser pontuais, isto é, a demis-


são individual por mal comportamento do empregado, baixo
desempenho, incompatibilidade com a função, etc.

A legislação brasileira relativa ao trabalho obriga que a orga-


nização realize exame médico de desligamento. Algumas or-
ganizações realizam a entrevista de desligamento para iden-
tificar os motivos que levaram à demissão.
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

Aula 10 - Administração Financeira

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Conjunto de atividades relacionadas com a gestão do


fluxo de recursos financeiros da organização.

Responsável por captar e alocar os recursos necessários


à gestão e alcance dos objetivos organizacionais.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Funções do Administrador Financeiro

• Análise, planejamento e controle


financeiro: coordenar, monitorar
as alternativas e fluxos financei-
ros por meio de orçamentos e re
latórios financeiros.
• Decisão de investimentos: decide
sobre a melhor estrutura de ativos
considerando a relação risco X re-
torno do capital investido.
• Decisão de financiamento: quais
as fontes e a composição delas.
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Objetivos do Administrador Financeiro

• Maximizar a riqueza dos acionistas.

• Maximizar o valor de mercado da empresa.

• Essa maximização reflete a capacidade da empresa de


gerar recursos financeiros de longo prazo.

• Maximizar o valor da empresa não é o mesmo que maxi-


mizar o lucro. Lucro é um conceito contábil e de curto
prazo.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Executivo Financeiro

CFO – Chief Financial Officer é o principal executivo


responsável pela gestão dos recursos financeiros.
Também conhecido com diretor financeiro. Suas fun
ções:

• Desenvolver estratégia financeira;


• Representar a organização em
situações e encontros formais;
• Tomar decisões sobre
investimentos.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Estrutura da Função Financeira

• Controladoria: supervisiona atividades de contabilidade


e auditoria. Gera relatórios, demonstrações financeiras e
gestão fiscal;

• Tesouraria: relacionadas ao capital de giro, como o fluxo


de caixa e bancos, cobranças, pagamentos, etc.

• Planejamento financeiro: identificação, análise e avaliação


de fontes de financiamento e projetos de investimentos.
Tem por objetivo garantir o equilíbrio financeiro da organi-
zação na busca dos seus objetivos.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Decisões de Investimento

Os recursos nas organizações são sempre escassos. Não é


possível aplicar 100% dos recursos em dois investimentos.
O Administrador financeiro deve decidir sobre onde, quan
do e quanto investir.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Tipos de Investimento
• Expansão: aquisição de ativos produtivos. Podem ser
equipamentos ou ampliação de área produtiva.
• Substituição: troca de equipamentos desgastados ou
obsoletos pelo uso.
• Renovação: reconstrução, reestruturação ou aquisição
de equipamentos com vistas à modernização e aumen-
to da eficácia e competitividade.
• Outros: publicidade, P&D, etc.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Decisões de Financiamento

• Recursos próprios ou de terceiros: investimentos dos


sócios ou de parte dos lucros da empresa.
• Recursos permanentes, os que são próprios ou exigíveis
no longo prazo. Recursos temporários que são dívidas e
outros compromissos de curto prazo.
• Recursos onerosos, aqueles que ao tomá-los pagam-se
juros ao cedente. Recursos não onerosos são os internos,
isto é, os recursos próprios, pois não pagam juros ou ou-
tros custos.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Fontes de Financiamento

• Fontes Externas: bancos privados e linhas de crédito


estatais, e captação de recursos com o lançamento de
ações no mercado (underwriting)

• Fontes Internas: acionistas e a retenção de caixa após


quitação de pagamentos a credores e impostos.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Fontes de Financiamento de Curto Prazo
• Crédito de Fornecedores: o próprio fornecedor facilita
a compra oferecendo prazos de pagamento. São de baixo
custo financeiro e promovem o relacionamento entre os
envolvidos.
• Crédito Bancário: das principais formas de financiamentos
e também costuma ser a mais cara. Empréstimo para capi
tal de giro, antecipação de recebíveis, contas garantidas,
crédito rotativo, hot money (empréstimos de curtíssimo
prazo).
• Factoring: fomento comercial. É uma forma de empréstimo
de curto prazo através de créditos a receber em garantia.
Adiantamento de recebíveis com redução do valor de face
como prêmio ao cedente do empréstimo.
http://www.youtube.com/watch?v=GnpU7p9uiSA Revisão 2 - Aulas de
http://www.youtube.com/watch?v=SjnQLtv80e0 6 a 10
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Política de Dividendos
• Determinação da porcentagem dos lucros que serão
distribuídos aos acionistas como forma de remune-
ração do capital investido.
• Em resumo, que parte deve ser distribuída e que parte
deve ser retida.
• A distribuição dos dividendos reduz a parte do capital
que poderia ser investido na organização.

• No Brasil, as empresas de capital


aberto devem distribuir dividendos
de no mínimo, 25% do lucro líquido.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Diagnóstico Financeiro
• Analisa o desempenho e a evolução da situação econômico-
-financeira de uma organização. Utiliza as Demonstrações
financeiras para este fim.
• Permite que os stakeholders tomem decisões sobre investi
mentos maximizando lucros ou reduzindo riscos.
• Utiliza-se de índices para realizar análises de, pelo menos,
três períodos consecutivos comparando os resultados da or
ganização com as concorrentes do setor.
• Deve privilegiar a avaliação da capacidade da empresa de
gerar resultados (rentabilidade), capacidade de honrar os
compromissos (equilíbrio financeiro) e a eficiência da ges
tão.
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

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