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ECONOMIA

INTERNACIONAL

VANTAGEM
COMPETITIVA

Docente: Hélder Manjate


Conceito de VC
 Vantagem competitiva ou diferencial
competitivo é uma ou um conjunto de
características que permite a uma empresa ser
diferente por entregar mais valor sob o ponto de
vista dos clientes, diferenciando-se da concorrência
e, por isso, obtendo vantagens no mercado.

 De modo mais técnico pode-se dizer que a


vantagem competitiva é a ocorrência de níveis de
desempenho económico acima da média de
mercado em função das estratégias adoptadas pelas
empresas. 2
Teoria Contemporânea (Vantagem
Competitiva das Nações)

 1990 – Michael Porter – “The competitive advantage


of nations”.

 Tese: a vantagem competitiva de um país depende


das vantagens competitivas das empresas desse
país. Esse canal é uma via de mão dupla entre
Estado (nação) e indústrias (empresas).

 Ponto-chave: tanto para o país quanto para as


indústrias, é a inovação. 3
Teoria Contemporânea (Vantagem
Competitiva das Nações)
 O Modelo Diamante de M. Porter:

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Forças competitivas
 Segundo Porter as principais forças
competitivas são:
 Entrantes Potenciais;
 Fornecedores;
 Compradores;
 Substitutos e;
 Concorrentes.
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Forças competitivas - Entrantes
Potenciais
 Porter (1985) define entrada como sendo a
aquisição de uma empresa já existente em uma
indústria com intenção de construir uma
posição no mercado. Essa aquisição traz consigo
nova capacidade, a vontade de ganhar fatia no
mercado e recursos substanciais.

 Só que essa entrada em uma indústria vai


depender das barreiras de entrada que existem
junto com a reação que o novo concorrente vai
esperar dos concorrentes que já existem. 7
Forças competitivas - Entrantes
Potenciais
Complementam Day e Reibstein (1997) que
barreiras de entrada se compõe de:
 Economias de escala;
 Diferenciação do produto;
 Necessidade de capital;
 Custo de mudança;
 Acesso aos canais de distribuição;
 Desvantagens de custo independentes de escala;
 Política governamental.
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Forças competitivas – Rivalidade
entre concorrentes
A rivalidade que surge entre os
concorrentes que se sentem pressionados
ou enxergam a oportunidade de melhorar
sua posição é pela disputa de posição no
mercado e se dá com o uso de táticas
como: batalhas de publicidade,
introdução de produtos etc.

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Forças competitivas – Rivalidade
entre concorrentes
 De acordo com Mintzberg, Ahlstrand e Lampel
(2000) o aumento da rivalidade entre os
concorrentes ocorre, principalmente, devido a:

 Factores estruturais; concorrentes numerosos e


equilibrados; crescimento lento da indústria;
custos fixos ou de armazenamento altos;
ausência de diferenciação; concorrentes com
metas e objetivos estratégicos diferentes e
barreiras de saída elevadas.
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Forças competitivas – Substitutos
 Para Porter (1986) a ameaça de produtos
substitutos pode ser entendida como produtos
de outras indústrias que satisfazem à mesma
necessidade ou desempenham a mesma função que
os produtos da indústria.

 Segundo Rowe (2002), os substitutos são mais


perigosos quando são produzidos por empresas
que têm altos lucros e trazem inovações
tecnológicas, onde apresentam vantagens quanto a
custos relativos e ganho na qualidade. 11
Forças competitivas – Compradores
 Os compradores têm um poder de negociação
absurdo. Eles competem com a indústria forçando a
diminuição dos preços, a busca por qualidade e
serviços melhores e também jogam concorrente um
contra os outros.

 As circunstâncias que aumentavam seu poder de


barganha são aspectos como: os compradores são
concentrados e compram e volumes grandes, isso em
relação a quantidade de venda dos vendedores. Outro
aspecto importante é que os produtos adquiridos são
padronizados e sem diferenciação, onde enfrentam
custos baixos de mudança. 12
Forças competitivas – Fornecedores
 Porter (1986) entende que os participantes de uma
indústria podem sofrer ameaças de elevação de
preços ou redução da qualidade dos bens e
serviços fornecidos por meio dos fornecedores.

 Fornecedores com poder podem sugar a


rentabilidade de uma indústria incapaz de poder
repassar os aumentos dos custos em seus próprios
preços.

 Um grupo fornecedor só tem poder se o que


segue se aplica:
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Forças competitivas – Fornecedores
 É dominado por poucas companhias e é mais
concentrado do que a indústria para a qual vende;
 Não está obrigado a lutar com outros produtos
substitutos na venda para a indústria;
 A indústria não é um cliente importante para o
grupo fornecedor, o produto dos fornecedores é
um insumo importante para o negócio do
comprador;
 Os produtos do grupo de fornecedores são
diferenciados ou o grupo desenvolveu custos de
mudança;
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Estratégias Genéricas da VC
 Porter (1986) sustenta que para lidar
adequadamente com as cinco forças (relações
de inter-influência), existem somente dois tipos
básicos de vantagem competitiva que uma
empresa pode possuir:

 Baixo custo e diferenciação, que combinadas


com o escopo resultam em três estratégias
genéricas para alcançar um desempenho
superior: liderança em custo, diferenciação
e; foco. 15
Estratégias Genéricas da VC
 Estratégia de Liderança em Custos: visa obter
vantagens competitivas pela oferta de produtos e
serviços (em geral padronizados) a custos mais baixos
do que os concorrentes.
Através de produção em grande escala,
acompanhamento cuidadoso dos custos, gerenciamento
de qualidade e outras medidas, busca-se a posição de
menor custo na indústria.
O custo mais baixo funciona como mecanismo de
defesa da empresa contra a rivalidade de seus
concorrentes, especialmente no tocante à guerra de
preços. 16
Estratégias Genéricas da VC
 Estratégia
de Diferenciação: busca alcançar
vantagens pela introdução de um ou mais
elementos de diferenciação nos produtos e
serviços, que justifiquem preços mais
elevados.

 Trabalhar
com produtos ou serviços únicos,
com melhor qualidade, melhor desempenho
ou características únicas, que justifiquem
preços mais altos.
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Estratégias Genéricas da VC
 Estratégia de Foco: objectiva obter vantagens
competitivas ou pela oferta de produtos e
serviços com menores custos, ou pela
diferenciação dos mesmos, mas em um
segmento de mercado mais localizado ou
restrito.

 Limitar a determinados segmentos de


demanda, como grupo de clientes, linha de
produtos ou região geográfica, podendo ser de
foco na diferenciação ou foco no menor custo. 18
Estratégias Genéricas da VC

 Segundo Porter (1986) para colocar essas


estratégias genéricas em prática, tem-se
como exigência da empresa recursos e
habilidades que implicam em diferentes
arranjos organizacionais, procedimentos de
controle e sistemas criativos.

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Muito Obrigado

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