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1. Qualificações de um
discipulador
1
+ 2

Qualificações de um
discipulador
Como um discipulador de líderes
ou supervisor é constituído?
Evidentemente, primeiro ele é
membro de uma célula, depois se
torna líder em treinamento e,
após a multiplicação da célula,
torna-se líder.
+ 3

Qualificações de um
discipulador
Apenas a multiplicação não é
suficiente.
Existeainda a necessidade de
checar o tipo de fruto, ou seja, a
qualidade das células que ele
tem gerado.
+ 4

Qualificações de um
discipulador
Nodiscipulado, passamos um
DNA espiritual, por isso,
precisamos ter muito cuidado
com o tipo de discipuladores que
levantamos dentro da igreja.
+ 5

Qualificações de um
discipulador
Além disso, precisamos ser
criteriosos com o caráter de um
discipulador, uma vez que sua
função tem uma influência maior
sobre os irmãos.
+ 6

Qualificações de um
discipulador
Dez perguntas cruciais
1. Suascélulas seguem o
padrão da Igreja?
+ 7

Qualificações de um
discipulador
Odiscipulador ou supervisor é o
guardião da visão da igreja.
Quando ele visita uma célula ou
se reúne com seus discípulos,
precisa sempre checar se tudo
tem sido feito de acordo com essa
visão.
+ 8

Qualificações de um
discipulador
2. Suascélulas possuem líderes
em treinamento?
Alguns líderes apenas fazem
reuniões nas casas, não
multiplicam discípulos, portanto,
não são discipuladores.
+ 9

Qualificações de um
discipulador
Oalvo não é apenas encher a
célula de pessoas, mas
multiplicar liderança.
+ 10

Qualificações de um
discipulador
3. Elepossui discípulos que
desejam andar com ele?
Precisamos checar se o
discipulador exerce influência ou
se simplesmente executa uma
tarefa.
+ 11

Qualificações de um
discipulador
Não podemos ter um
discipulador que não possui
discípulos.
Nem sempre cuidaremos apenas
de filhos que geramos dentro da
igreja – algumas vezes é
necessário assumir discípulos de
líderes que foram enviados.
+ 12

Qualificações de um
discipulador
4. Seusdiscípulos reconhecem
os pastores e os demais
discipuladores?
Esse é o sinal mais importante de
lealdade.
+ 13

Qualificações de um
discipulador
Seos líderes que um discipulador
gera não reconhecem a
autoridade dos demais, então
uma semente de rebeldia e
deslealdade está presente no
processo.
Nãotreinamos líderes para nós
mesmos, mas para a obra de
Deus.
+ 14

Qualificações de um
discipulador
5. Seus discípulos só aceitam
liderar se for sob sua liderança?
Se os novos líderes só aceitarem
liderar uma célula sob a supervisão
de seu discipulador, isso é um sinal
de que ele está edificando algo para
si ou tem produzido certa
dependência em seu discipulado.
+ 15

Qualificações de um
discipulador
6. Seus
relatórios são reais ou
possuem informações
maquiadas?
Informações maquiadas são um
sinal de que o discipulador está
procurando apenas uma posição
e o elogio dos homens.
+ 16

Qualificações de um
discipulador
7. Elerepete os ensinos dos
pastores sem constrangimento?
Quem não consegue ensinar aquilo
que aprendeu com os pastores da
igreja não é realmente discípulo.
Precisamos ser cuidadosos com
aqueles que desejam ser originais,
desprezando as origens.
+ 17

Qualificações de um
discipulador
8. Eleveio para a igreja com um
grupo de irmãos e continuou
liderando-os?
Quando um líder vem para a igreja
com um grupo, o melhor a fazer é
colocar seu grupo sob a liderança de
outro e levá-lo para outra célula, onde
poderá assimilar a visão como a
praticamos.
+ 18

Qualificações de um
discipulador
Quando isso não acontece, esse
líder pode se tornar um
problema, pois pode se sentir
dono daquele grupo ou
transformá-lo em uma pequena
congregação particular dentro da
igreja
+ 19

Qualificações de um
discipulador
9. Vocêpercebe que ele é um
discípulo genuíno?
Se um discipulador é discípulo
de outro pastor, mas acabou
vindo andar com você meio na
marra, então pode se tornar um
problema.
+ 20

Qualificações de um
discipulador
Um filho não pode ser discípulo
do vizinho.
Precisamos checar se o
discipulador é realmente um
discípulo do pastor com o qual
está caminhando.
+ 21

Qualificações de um
discipulador
10. Eleentende claramente a
função de um discipulador de
líderes?
O discipulador não pode ser apenas
um menino de recado.
Eles devem, sim, fazer essa
intermediação, mas se espera muito
mais que isso do trabalho deles.
+ 22

Qualificações de um
discipulador
Dez cuidados fundamentais
1. Cuidado
com aqueles que
sempre enxergam o homem e
não a mão de Deus
+ 23

Qualificações de um
discipulador
Aqueles que sempre tomam as
decisões da liderança como
caprichos pessoais ou escolhas
naturais, em vez de enxergarem
ali a mão de Deus, possuem uma
séria tendência para a rebeldia.
+ 24

Qualificações de um
discipulador
2. Cuidadocom pessoas que
pressionam constantemente para
serem reconhecidas
Há pessoas que estão trabalhando
para o homem e não para Deus.
Vivem em função do elogio e do
reconhecimento humano e, quando
não recebem, desistem do trabalho.
+ 25

Qualificações de um
discipulador
 3. Cuidado
com líderes que valorizam
demasiadamente títulos e posições
 Quem está em busca de posição se
revelará, no final, alguém incapaz de
produzir frutos.
 Normalmente, taispessoas não
compreendem realmente nossa visão,
pois somos contra o clericalismo.
+ 26

Qualificações de um
discipulador
4. Cuidadocom pessoas
naturalmente imaturas
Não existe maturidade espiritual
sem maturidade natural.
Portanto, o natural denuncia o
espiritual.
+ 27

Qualificações de um
discipulador
5. Cuidado
com aqueles que
não percebem os limites do
relacionamento
Quemnão respeita seu tempo
também não respeita sua palavra.
Quem não respeita sua posição
não seguirá sua direção.
+ 28

Qualificações de um
discipulador
6. Cuidadocom aqueles que
idealizam o pastor
Éevidente que eles se
decepcionarão.
Oproblema é saber qual será sua
reação quando isso acontecer.
+ 29

Qualificações de um
discipulador
“Tenho uma aliança contigo e
jamais te abandonarei.”
“Achoque meu tempo aqui
acabou!”
+ 30

Qualificações de um
discipulador
7. Cuidado
com aqueles que
sempre reclamam do preço
Precisamos de líderes que
rejeitam a autopreservação.
Quem reclama do preço, muito
provavelmente, não pagará.
+ 31

Qualificações de um
discipulador
8. Cuidado
com aqueles que
nunca abrem sua vida
Éestranho que uma pessoa nunca
passe por problemas, crises ou
tentações.
Maisestranho ainda é aquela que
nunca peca, nunca tem nada para
confessar.
+ 32

Qualificações de um
discipulador
9. Cuidado
com líderes
independentes
O espírito de independência é
algo bem sutil e muitas pessoas
dificilmente o associam com a
deslealdade.
+ 33

Qualificações de um
discipulador
Pessoas independentes escolhem
quais regras devem seguir de
acordo com seu ponto de vista.
Elas obedecem apenas àquelas
instruções que consideram
importantes.
+ 34

Qualificações de um
discipulador
10. Cuidadocom quem se irrita e
reage sempre que é corrigido
Um pastor, muitas vezes, terá de
corrigir os discipuladores.
E, quando uma pessoa fica irritada
pela correção, certamente deve haver
alguma questão a respeito de seu
caráter.
+ 35

Qualificações de um
discipulador
Um verdadeiro discípulo nunca
ficará com raiva ou irritado
quando você o reprovar.
Ele
anseia receber a correção
que fará dele uma pessoa melhor.
+

2. A centralidade do
discipulado
36
+ 37

A centralidade do discipulado

Crescimento numérico ilimitado


é contrário à natureza.
Uma árvore, por exemplo, não
cresce indefinidamente, mas
produz novas árvores.
Esteé o princípio natural da
multiplicação que permeia toda a
criação de Deus.
+ 38

A centralidade do discipulado

Como discipulador de líderes,


você precisa ter bastante clareza
da visão da multiplicação: nós
não multiplicamos células
apenas, multiplicamos líderes.
+ 39

A centralidade do discipulado
Quem compõe a reunião da igreja?
Asreuniões das igrejas locais, em
geral, são compostas por quatro
grupos distintos de pessoas:
O visitante;
O frequentador assíduo;
Os membros; e
Os discípulos.
+ 40

A centralidade do discipulado
A autoridade no discipulado
A primeira base de edificação de um
discípulo é o reconhecimento do
Senhor Jesus como Rei.
Conversão significa mudança de
governo.
A partir dela, a Palavra de Deus é a
base de nossa vida.
+ 41

A centralidade do discipulado
Se uma pessoa não reconhece
autoridade, não pode ser edificada,
discipulada, pois a submissão é a
condição básica do discipulado.
Sem submissão não há formação ou
discipulado.
O princípio básico para ter
autoridade é estar debaixo de
autoridade.
+ 42

A centralidade do discipulado
Cada discipulador precisa entender
que ele é servo do discípulo, não seu
dono, e deve ensinar todo o conselho
de Deus, não seus gostos e
preferências pessoais, porque os
discípulos que temos não são de fato
nossos, mas de Cristo.
+ 43

A centralidade do discipulado
Um discípulo pode discordar e até
debater uma ideia com seu
discipulador e ainda manter um
coração submisso.
Apalavra de um discipulador para
seu discípulo pode ser estar em três
níveis:
+ 44

A centralidade do discipulado
a) A Palavra de Deus
Evidentemente, diante da Palavra de
Deus, a submissão de um discípulo
deve ser completa e absoluta.
+ 45

A centralidade do discipulado
b) O conselho do discipulador
O segundo nível de palavra é o
conselho.
Conselhos são palavras baseadas na
experiência e no conhecimento do
discipulador.
Mesmo sendo um conselho bom e
sensato, neste caso, a submissão é
relativa.
+ 46

A centralidade do discipulado
c) A opinião do discipulador
O terceiro tipo de palavra do
discipulador são suas opiniões.
Opiniões expressam apenas as
preferências e gostos pessoais do
discipulador, aos quais não é
necessário nenhum tipo de
submissão.
+ 47

A centralidade do discipulado
A relação de discipulado
Algumas vezes o discipulado não é
produtivo ou se torna confuso porque
o relacionamento não é claramente
definido.
Paraque o discipulado aconteça,
alguns princípios devem ser
respeitados.
+ 48

A centralidade do discipulado
a)A relação deve ser claramente
definida e estabelecida
Uma relação ambígua ou indefinida
não permite uma edificação genuína.
Alguns são discipuladores, mas seus
discípulos não sabem que ele os
discipula.
+ 49

A centralidade do discipulado
b) O discipulado não é eterno
Certamente, teremos muitos
discipuladores no decorrer de nossa
vida.
Discipuladores são como pais
espirituais.
Em nossa vida cristã, o Senhor
enviará muitas pessoas para serem
nossos pais.
+ 50

A centralidade do discipulado
c)O discipulado pode ser em grupo
ou individual
Pessoalmente, creio que será mais
produtivo se o discipulado não for
apenas individual, de um para um,
mas dentro de um grupo ou equipe.
+ 51

A centralidade do discipulado
Esse certamente era o procedimento
de Jesus Cristo.
Não há relatos de que o Senhor tenha
tido encontros individuais com os
discípulos, apenas encontros em
grupo.
+ 52

A centralidade do discipulado
A importância da reunião de
discipulado
Se ao pensar na igreja nos limitamos à
reunião de celebração e às células,
nos enganamos.
Nossa edificação passa também pelas
reuniões de discipulado que devem
acontecer em todos os níveis.
+ 53

A centralidade do discipulado
Temos três reuniões fundamentais na
vida da Igreja:
1.O discipulado;
2.A célula;
3.A celebração.
+ 54

A centralidade do discipulado
O centro do discipulado
A ilustração dos corações
concêntricos pode ser útil para
compreendermos a prioridade de
Deus.
Elanos mostra o nível de cada um no
entendimento do propósito eterno de
Deus.
+ 55

A centralidade do discipulado
+ 56

A centralidade do discipulado
Cristoé o centro de tudo, ninguém é
dono de ninguém e tampouco o
discipulado é um sistema eclesiástico,
mas um relacionamento de vida
+ 57

A centralidade do discipulado
Sem
superdependência e
manipulação
Odiscipulado é muito importante,
mas pode se tornar um problema se
não percebemos que existe algo mais
central na vida cristã.
+ 58

A centralidade do discipulado
Quando não entendemos a
centralidade de Cristo podemos
incorrer em certos desequilíbrios que
precisam ser evitados.
Podemos cair no buraco da
dominação sobre o discípulo e este,
por sua vez, pode cair no erro da
superdependência.
+ 59

A centralidade do discipulado
Todo discipulado deve levar as
pessoas a serem como Cristo e este
deve ser o grande alvo de todo
discípulo.
Nodiscipulado verdadeiro, ensinamos
os novos e os velhos a dependerem
de Deus e buscarem Sua vontade.
+ 60

A centralidade do discipulado
Aprimeira coisa que temos que
afirmar com muita clareza e
convicção é que todo discipulado é
primeiramente a Cristo, ou seja, todo
discípulo é antes de tudo um
discípulo de Cristo, não de homens.
+

3. O discipulador é um
supervisor
61
+ 62

O discipulador é um supervisor

Odiscipulado possui muitos


aspectos diferentes.
Porum lado, é uma relação de
paternidade espiritual, por outro,
é uma relação de treinamento e
edificação.
+ 63

O discipulador é um supervisor

Odiscipulado é uma relação de vida,


mas certamente também de
supervisão.
Algumas pessoas têm o conceito de
que o objetivo do discipulado é
ensinar a ser, mas, analisando-o
biblicamente, veremos que a maior
função do discipulado é ensinar a
fazer.
+ 64

O discipulador é um supervisor

Odiscípulo é aquele que está


aprendendo e desenvolvendo o
ministério com a ajuda do seu
discipulador, que é também um
mentor e um supervisor.
+ 65

O discipulador é um supervisor

Assim, preencher relatórios e resolver


problemas são duas tarefas que
muitos tentam evitar, mas são uma
parte importante da relação entre o
discipulador e seu discípulo líder de
célula.
+ 66

O discipulador é um supervisor

Tododiscipulador precisa entender


que ele também é um supervisor.
Oproblema é que muitos discípulos
desvalorizam os relatórios e ainda
enxergam na supervisão uma atitude
de falta de amor e interesse do
discipulador por ele.
Mas essa é uma impressão falsa.
+ 67

O discipulador é um supervisor

Vejamos como o discipulador pode


ter uma atitude mais positiva em
relação aos relatórios e aos eventuais
problemas no discipulado.
+ 68

O discipulador é um supervisor
Relatório– um companheiro
indispensável
Muitosdiscipuladores se comportam
como fornecedores de dados.
Mude a imagem que tem em relação a
ele e sua atitude também mudará!
Como o discipulador deve enxergar o
relatório?
+ 69

O discipulador é um supervisor

1. O relatório é seu amigo


O amigo é alguém presente
Amigo é alguém com quem você
mantém um contato constantemente.
+ 70

O discipulador é um supervisor

Oamigo ajuda você a ser melhor do


que era
Oamigo tem o poder de tirar de você
coisas boas e ruins, mas sempre com
a motivação correta.
+ 71

O discipulador é um supervisor

O amigo fala a verdade


O amigo não omite seus erros.
2. O
relatório quer se comunicar
com você
O relatório fala com o líder
Sevocê não lê o relatório, perde a
comunicação que ele faz.
+ 72

O discipulador é um supervisor

O líder fala através do relatório


O relatório deve falar o mesmo que
seu líder já falou.
Se não for assim, é melhor checar!
+ 73

O discipulador é um supervisor

Olíder conversa com seu pastor


através do relatório
O relatório fala aquilo que o líder não
falou.
+ 74

O discipulador é um supervisor

3. O relatório é seu espelho


O relatório mostra a realidade da
célula
Às vezes, gostamos mais da ilusão do
que da realidade, pois esta exige uma
atitude de nossa parte.
+ 75

O discipulador é um supervisor

O relatório mostra quem é o líder


No relatório mensal da célula, devem
constar os dados pessoais do líder,
porque a célula é o reflexo de seu
líder!
+ 76

O discipulador é um supervisor

A imagem pode ser mudada


Sea imagem que você vê no espelho
não lhe agrada, você pode mudá-la.
Pode cortar o cabelo, tirar as manchas
e muito mais.
+ 77

O discipulador é um supervisor

Nãose esconda atrás de uma


maquiagem, de relatórios irreais.
Seja
autêntico! Encare os desafios e
mude a realidade de sua liderança!
+ 78

O discipulador é um supervisor

A prestação de contas através dos


relatórios é uma maneira eficiente de
se comunicar.
Mas, é preciso mudar a maneira como
os líderes enxergam o relatório.
+ 79

O discipulador é um supervisor

Conquiste o coração de seu discípulo


e ele responderá a você.
Aspessoas respondem àqueles a
quem amam, não às tarefas!
+ 80

O discipulador é um supervisor

Problemas, como resolvê-los?


Tudo a seu tempo é saudável, mas
fora dele, é problemático.
Quando surgem, os problemas devem
ser encarados como uma
oportunidade de crescer, e não um
fator para enfraquecer sua liderança.
+ 81

O discipulador é um supervisor

Vamos sugerir três maneiras de lidar


com os problemas, às quais
chamaremos de “as três leis da
resolução de problemas”, e depois
mencionaremos três tipos de atitudes
que muitos têm em relação a eles.
+ 82

O discipulador é um supervisor

1. Astrês leis da resolução de


problemas
Uma lei é algo que governa e sempre
tem resultados práticos.
Por exemplo, a lei da gravidade; se
você pular de um muro, com certeza
cairá e não conseguirá voar.
+ 83

O discipulador é um supervisor

a) A lei da prevenção


Essalei consiste em detectar os
problemas antes que eles apareçam.
Por exemplo, para motivar um líder
de célula desanimado, um pastor
pode decidir colocá-lo com um
discipulador motivado e que está
crescendo.
+ 84

O discipulador é um supervisor

b) A lei da manutenção


Amanutenção está associada a
pelo menos dois aspectos
práticos: a estratégia e a
persuasão.
+ 85

O discipulador é um supervisor

As estratégias são planos de ação


para manter o trabalho funcionando
adequadamente, enquanto ainda não
há sinal de problema.
Jáa persuasão é a intervenção para
evitar que a situação piore.
+ 86

O discipulador é um supervisor

c) A lei da reação


A lei da reação exige uma ação
imediata do líder ou pastor para
impedir que os problemas roubem os
frutos.
+ 87

O discipulador é um supervisor

Neste ponto, já se percebe a queda


dos números, a perda de alguns frutos
e é preciso correr para salvar o que
resta.
O melhor é evitar que se chegue a
essa situação, mas, caso aconteça,
ainda é possível encontrar uma
solução.
+ 88

O discipulador é um supervisor

2. Atitudes erradas em relação aos


problemas
Há três atitudes erradas que o
discipulador não deve, de maneira
alguma, ter em relação aos
problemas.
+ 89

O discipulador é um supervisor

a) Cumplicidade
Ser cúmplice é colaborar com o erro.
É a atitude de ver o erro e não tomar
providências para corrigi-lo.
+ 90

O discipulador é um supervisor

b) Complacência
Ser complacente é ser tolerante como
o erro de outros no sentido de dar-
lhes permissão.
É quando o discipulador ou pastor
reconhece o erro, mas não impõe
consequências.
+ 91

O discipulador é um supervisor

c) Omissão
Uma pessoa omissa é negligente e
descuidada.
Neste contexto, é um discipulador que
permite que o líder continue na
posição de liderança depois de um
erro grave.
+ 92

O discipulador é um supervisor

A maneira como agimos diante dos


problemas mostra que tipo de
liderança exercemos, a de um chefe
ou de um líder.
O chefe dirige as pessoas, o líder as
treina. O chefe diz “eu”, o líder
sempre diz “nós”.
+ 93

O discipulador é um supervisor

Ochefe busca culpados, o líder


conserta o erro.
O chefe diz “vá” o líder diz “vamos”.
Olíder não aponta o caminho, ele leva
seu discípulo a percorrê-lo junto com
ele.
+

4. Princípios absolutos da
obra de Deus
94
+ 95

Princípios absolutos da obra


de Deus
Muitosirmãos crêem que há
várias maneiras de se fazer a
obra de Deus.
Crêem que uns podem fazer de
uma forma, outros de outra.
O problema de tais afirmações, é
a percepção exclusiva dos
métodos.
+ 96

Princípios absolutos da obra


de Deus
Quando olhamos apenas para
métodos é porque nossa visão está
focada apenas em fazer algo para
Deus e não exatamente em conhecer
o seu coração e realizar a sua
vontade.
+ 97

Princípios absolutos da obra


de Deus
Alguns nos perguntam se nós
cremos que temos o “método”
correto e se pensamos que todos
deveriam copiar nossa maneira
de fazer a obra.
+ 98

Princípios absolutos da obra


de Deus
Pararespondermos essas
questões precisamos estar claros
sobre a diferença entre métodos
e princípios.
+ 99

Métodos ou Princípios?

Os Métodos são relativos. Mas os


Princípios são absolutos.
Istoé, os métodos podem mudar
conforme o tempo, o local e as
circunstâncias, mas os princípios
não mudam nunca.
+ 100

Métodos ou Princípios?

Osprincípios são inquestionáveis


e permanentes. Por isso,
descobrir e praticar princípios é
fundamental na obra de Deus.
Todasas nossas práticas ou
métodos devem se originar de
princípios.
+ 101

Métodos ou Princípios?

Não importa quantas práticas


tenhamos, ou quanto estas
práticas mudem, elas devem
originar de princípios imutáveis.
PRINCÍPIOS PRÁTICAS
(ABSOLUTOS) (RELATIVAS)
+ 102

Métodos ou Princípios?

Um engano comum é pensar que


apenas o alvo é absoluto na obra
de Deus, mas que a estratégia é
relativa.
Alguns pensam que “o que” Deus
quer é absoluto, mas “o como”
Deus quer é relativo.
+ 103

Métodos ou Princípios?

Oque importa é o objetivo, e


concluem que cada um deve
procurar alcançá-lo da maneira
que bem entender. Mas isso é um
engano.
Nãopodemos fazer a obra de
Deus da maneira que quisermos.
+ 104

Métodos ou Princípios?

Os objetivos de Deus


evidentemente são fundamentais.
Entretanto ele não nos dá uma
obra tão tremenda dizendo:
“façam como quiserem”.
+ 105

1. O centro do coração de Deus


é gerar muitos filhos.
Ninguémpode questionar
Rm8:28-29.
Deus deseja muitos filhos e deseja
que esses filhos sejam semelhantes
a Jesus.
Assim não trabalhamos apenas
para salvar muita gente, encher o
salão, mantê-los na igreja e ter
um trabalho grande e
reconhecido.
+ 106

1. O centro do coração de Deus


é gerar muitos filhos.
 Nosso alvo é apresentá-los
como noiva perante o noivo.
Se não trabalhamos como
Paulo (Col. 1.28; Ef4.13), não
cooperamos com Deus de
maneira completa.
+ 2. Jesus é o nosso único ponto de 107

referência e o ensino dos


apóstolos é a nossa única base de
edificação

Não devemos olhar apenas


para Jesus Cristo na cruz, na
ressurreição ou no trono.
Devemos olhar para o Jesus
obreiro, sua maneira de
operar e sua estratégia de
ação.
+ 2. Jesus é o nosso único ponto de 108

referência e o ensino dos


apóstolos é a nossa única base de
edificação
Os homens de sucesso, os
ministérios reconhecidos
mundialmente, não servem como
ponto de referência absolutos.
Elessão referência somente
quando eles seguem a Jesus como
modelo. Mt 17.1-5; Hb 1.1-3.
+ 2. Jesus é o nosso único ponto de 109

referência e o ensino dos


apóstolos é a nossa única base de
edificação

Além disso temos o fundamento


dos Apóstolos.
Evidentemente o Velho
Testamento é útil (2Tm 3.16), mas
não serve como base.
+ 2. Jesus é o nosso único ponto de 110

referência e o ensino dos


apóstolos é a nossa única base de
edificação

O Velho Testamento contém as


sombras e figuras (Cl 2.16-17; Hb
8.5; 9.23; 10.1), mas o Novo
Testamento contém a realidade
que é Jesus e a Igreja.
+ 2. Jesus é o nosso único ponto de 111

referência e o ensino dos


apóstolos é a nossa única base de
edificação
 Se quiséssemos edificar uma
nação terrena, deveríamos buscar
os princípios para esta obra no
V.T., mas a igreja é uma nação
celestial (Ef 2.6; Hb 12.22), e os
princípios para sua edificação
estão no N.T. (Gl 4.8-11).
+ 3. A Ordem de Jesus é que 112

façamos discípulos e não


frequentadores de cultos(Mt 28.18-
20)

Para entendermos bem que obra


é esta, temos que ir ao Novo
Testamento e ver com cuidado:
 A) O que era um discípulo para
Jesus (Lc 14.26-27, 33; Jo 8.31;
15.8);
+ 3. A Ordem de Jesus é que 113

façamos discípulos e não


frequentadores de cultos(Mt 28.18-
20)
B) Como Jesus fazia discípulos,
que mensagem pregava e que
condições colocava (Mt 18-19;
9.9; 19.16-22; Lc 9.57-62; 14.26-
33);
C) Como ele cuidava dos
discípulos(Mc 3.14; Jo17; Mt 5.1-2)
+ 3. A Ordem de Jesus é que 114

façamos discípulos e não


frequentadores de cultos(Mt 28.18-
20)
Não podemos considerar esta
maneira de Jesus trabalhar,
como algo relativo. Devemos
fazer como ele fez.
+ 115

4. A única pregação que forma


discípulos é a pregação do
evangelho do reino
O evangelho do reino é a
visão dos vencedores.
Temos que conhecer bem a
diferença entre o evangelho
do reino e o evangelho das
bênçãos.
+ 116

4. A única pregação que forma


discípulos é a pregação do
evangelho do reino
Se pregamos salvação sem as
condições do discipulado, não
vamos formar discípulos, mas um
ajuntamento de gente sem
compromisso e submissão a
Deus.
+ 117

4. A única pregação que forma


discípulos é a pregação do
evangelho do reino
Nãoformamos apenas salvos,
mas salvos vencedores.
Aprincipal motivação para
sermos discípulos é a
recompensa prometida aos
crentes vencedores
+ 5. Praticamos o discipulado, mas 118

não ignoramos a importância do


ensino e do treinamento em grupo

É um engano pensar que o


discipulado substitui o
treinamento dentro da vida da
Igreja.
Levantamos líderes pelo
discipulado, mas também
instruímos esses líderes pelo
ministério do ensino.
+ 5. Praticamos o discipulado, mas 119

não ignoramos a importância do


ensino e do treinamento em grupo

A formação e a informação
devem caminhar juntas.
+ 120

6. A estratégia de Deus para cumprir


o seu propósito é o ministério de
todos os santos
Cada membro é um ministro e
deve ser treinado para o
desempenho do seu serviço
segundo lemos em Efésios
4.11-16.
+ 121

6. A estratégia de Deus para cumprir


o seu propósito é o ministério de
todos os santos
Temos cargos e governo na
Igreja, mas nunca podemos
permitir que se transformem em
posições clericais que anulem as
funções do corpo (Rm 8.28-29 e
Ef 4.13).
+ 7-Todo reconhecimento 122

ministerial deve ser pelo fruto


do serviço:
Deve haver fruto de vidas
alcançadas, transformadas,
edificadas e células multiplicadas
para que alguém vá crescendo no
ministério.
+ 7-Todo reconhecimento 123

ministerial deve ser pelo fruto


do serviço:
Em algumas igrejas o
reconhecimento vem através de
um curso teológico. Em outras, o
reconhecimento é pelo carisma,
ou pela eloquência no ensino.
+ 7-Todo reconhecimento 124

ministerial deve ser pelo fruto


do serviço:
Nos tempos do N.T., os
presbíteros surgiam no seio da
própria igreja, e eram
reconhecidos pelo seu caráter e
pelos frutos no serviço (Tt 1.5-9).
+ 8. Os pastores e outros líderes 125

devem ser modelo para tudo aquilo


que querem que os demais
discípulos sejam e façam. (At 1.1; Hb
5.1-3)
Devem ser o exemplo, não
apenas quanto a sua santidade
pessoal, mas também quanto ao
serviço na obra de Deus.
Devem se relacionar, pregar o
evangelho, fazer discípulos,
edificá-los, formar células, etc..
+ 126

9. Todo ensino e estrutura deve


se manter na simplicidade. (2Co
11.3)
Não devemos ter uma estrutura
complexa e nem um treinamento
intelectualizado.
Paulodeu todo o conselho de
Deus aos Efésios em apenas três
anos (At 20.27).
+ 127

9. Todo ensino e estrutura deve


se manter na simplicidade. (2Co
11.3)
Jesus mandou guardar todas as
coisas que ele nos ordenou e não
toda a Bíblia.
Se a igreja está cheia de
intelectualismo teológico, ou está
sempre atrás de novidades, será
muito difícil edificar discípulos.
+ 128

9. Todo ensino e estrutura deve


se manter na simplicidade. (2Co
11.3)
Anovidade na igreja é que o
amor e a obediência
aumentem, e muitos novos se
convertam ao Senhor.
+ 129

10. Tudo isto se faz nas células e a


partir delas (At 2.46; 5.42; 1Co
16.15,19)
O Espírito Santo levou a igreja
para as casas, não para fazerem
reuniões com oração cântico e
pregação, mas para serem tudo o
que a igreja deve ser
(principalmente desenvolver o
ministério dos santos).
+ 130

10. Tudo isto se faz nas células e a


partir delas (At 2.46; 5.42; 1Co
16.15,19)
Em grandes reuniões, com muita
gente, não se pode treinar os
santos para o seu ministério.
Por isso devemos nos reunir nas
casas, em grupos pequenos que
chamamos de célula.
+ 11. A Igreja é um organismo, mas 131

os aspectos da organização não


devem ser negligenciados.
Aspectos como tesouraria e
registros formais da lei devem ser
criteriosamente observados para
que o nome do Senhor não seja
desonrado.
O próprio Senhor Jesus tinha um
tesoureiro, o que indica que as
finanças eram organizadas.
+ 12. Toda igreja local deve ter o 132

seu governo ou presbitério


estabelecido.
O pastor não deve governar a
Igreja sozinho e nem fazer das
contas da Igreja a sua conta
pessoal.
+ 12. Toda igreja local deve ter o 133

seu governo ou presbitério


estabelecido.
As decisões devem ser tomadas
em comum acordo com um grupo
de discípulos que deverão formar
um presbitério assim que a Igreja
atinja um determinado número de
células.
+

5. Dez princípios absolutos


das células
134
+ 135

Dez princípios absolutos das


células
Uma igreja em células não é
caracterizada apenas pelas reuniões
menores nos lares, mas também por
seguir determinados valores
espirituais.
+ 136

Dez princípios absolutos das


células
As
células definem nossa estrutura,
mas os valores definem a forma como
vemos a vida da igreja.
Em outras palavras, nossos valores
definem nossa estrutura.
+ 137

Dez princípios absolutos das


células
A primeira responsabilidade de um
discipulador ou supervisor é guardar
cada um desses valores para que
nenhum deles se perca à medida que
fazemos a obra.
Pelo menos dez valores devem estar
vivos em seu coração na supervisão
das células:
+ 138

Dez princípios absolutos das


células
1.Enxergamos a igreja como pessoas e
não como um prédio.
2.Todos os filhos de Deus são
ministros.
3.Cada casa é uma extensão da Igreja.
4.Nosso alvo é fazer discípulos e não
simples convertidos.
+ 139

Dez princípios absolutos das


células
5.Cada linha de autoridade da igreja é
uma posição de discipulado.
6.Cremos no crescimento e na
multiplicação.
7.O objetivo da igreja é gerar filhos e
não fazer coisas.
+ 140

Dez princípios absolutos das


células
8.A obra de Deus não pode ser feita
sem a unção do Espírito.
9.A igreja é mais que uma organização,
é um organismo.
10.As células são equilibradas com a
celebração.
11.Não temos clero, mas respeitamos a
ordenação de Deus em sua casa.
+ 141

Dez princípios absolutos das


células
Além desses valores que
guardam nossa visão, temos
alguns princípios chaves que
praticamos na edificação de
uma igreja em célula.
+ 142

Dez princípios absolutos das


células
1. As
células devem ser grupos
pequenos de no máximo 15 pessoas
O primeiro princípio absoluto das
células é seu tamanho.
Elasdevem ser mantidas pequenas
com, no máximo, 15 pessoas.
+ 143

Dez princípios absolutos das


células
Nem sempre é possível manter os
grupos pequenos como se gostaria
por causa da lentidão em se formar
novos líderes, mas devemos fazer
todo o esforço nessa direção para que
a vida da célula não se degenere.
+ 144

Dez princípios absolutos das


células
Arazão para se limitar o número de
pessoas numa reunião de células tem
muito a ver com as “linhas de
comunicação”.
+ 145

Dez princípios absolutos das


células
2. Acélula é muito mais que a sua
reunião semanal
O alvo principal da célula não é
apenas fazer um culto, mas,
principalmente, ser comunidade,
turma, grupo.
+ 146

Dez princípios absolutos das


células
A célula não acontece apenas no dia
da reunião, mas o grupo deve
permanecer durante toda a semana
Se a célula só existe no dia da reunião,
então não é uma célula, apenas um
culto doméstico.
+ 147

Dez princípios absolutos das


células
3. Oslíderes devem ser treinados
em tudo o que devem fazer nas
células
Se alguém não tem experiência de
companheirismo, evangelismo,
edificação de discípulos e formação
de discipuladores, como vai levar a
célula a ter essas experiências?
+ 148

Dez princípios absolutos das


células
Uma responsabilidade fundamental
do discipulador é fazer o discipulado
com o líder de célula.
Éimpossível treinar um líder de
célula apenas dentro de uma sala de
aula.
Odiscipulado é simplesmente
fundamental.
+ 149

Dez princípios absolutos das


células
4. Otrabalho dos líderes deve levar
em conta o nível dos membros
Temos os líderes em treinamento, que
são discípulos e temos os demais
membros que consideramos ovelhas.
+ 150

Dez princípios absolutos das


células
 Todo líder em treinamento deve estar
ciente do que significa ser um
discípulo do Senhor.
Os outros membros da célula, porém,
devem ser apascentados.
+ 151

Dez princípios absolutos das


células
5. Areunião da célula deve ser
cheia de participação
Os discípulos que fazem parte da
célula não apenas devem trabalhar
durante a semana, mas também
durante nas reuniões.
+ 152

Dez princípios absolutos das


células
Elesdevem participar com suas
orações, testemunhos do trabalho e,
acima de tudo, no momento do
compartilhamento.
+ 153

Dez princípios absolutos das


células
6. Todacélula deve ter um alvo de
multiplicação
Discípulos medrosos, que querem
ficar sempre dentro de sua zona de
segurança, dificilmente darão
continuidade à obra.
+ 154

Dez princípios absolutos das


células
Devemos desafiar todos os líderes a
se multiplicar e multiplicar sua célula.
A
vontade de Deus é que haja
multiplicação em toda a sua criação.
+ 155

Dez princípios absolutos das


células
7. Todomembro é um ministro e
cada ministro deve ser discipulado
para se tornar um líder
Um líder não deve ser constituído
numa célula antes que conclua todo o
trilho de treinamento da Igreja e seja
reconhecidamente um discípulo
comprometido com o Senhor e seu
discipulador.
+ 156

Dez princípios absolutos das


células
A célula não é uma estratégia de
organização, mas de liderança,
discipulado e apascentamento.
Nosso alvo não é ter membros, mas
discípulos.
+ 157

Dez princípios absolutos das


células
8. Cadacélula deve estar debaixo
de cobertura e supervisão
Cada linha de comunicação, cada
posição de autoridade dentro da
igreja é uma posição de discipulado.
+ 158

Dez princípios absolutos das


células
Opastor não tem apenas pastores
auxiliares, ele tem pastores que são
seus discípulos, que ele treina para
fazerem o que ele faz.
+ 159

Dez princípios absolutos das


células
9. Aestrutura de células é movida
pela unção e não pela mera
organização
Sem o poder de Deus, entretemos os
santos e nos iludimos com atividades.
A Igreja não é terrena; sua origem é
celestial, assim como seu poder e sua
própria vida.
+ 160

Dez princípios absolutos das


células
Tudo o que não for feito com base
nessa força espiritual não traduzirá a
realidade da Igreja, seja comunhão,
pregação, aconselhamento, música ou
as células.
+ 161

Dez princípios absolutos das


células
10. Ascélulas não são um
departamento, são a própria igreja
Não somos uma igreja na qual as
células são apenas um departamento
ou programas existentes, uma dentre
as muitas opções dentro da igreja.
+ 162

Dez princípios absolutos das


células
Ascélulas não são um ministério novo
dentro da igreja, elas são a igreja
funcionando.
Nãohá um ministério de células, mas
há ministérios nas células.
+ 163

Dez princípios absolutos das


células
As células são uma maneira de nos
organizarmos e de sermos
expressivos e eficientes dentro da
visão que Deus nos deu.
Elas são a nossa maneira de sermos
Igreja.
+

6. Erros que não devemos


cometer
Elementos do crescimento
+ 165

Erros que não devemos cometer

Após 12 anos de Videira, com muitos


erros cometidos, tivemos que parar
para corrigir a rota muitas vezes.
Aprender com os próprios erros é
bom, mas aprender com o erro dos
outros é sábio.
Por isso, vamos apresentar alguns
equívocos, para não repeti-los!
+ 166

Erros que não devemos cometer


1. Falta de liderança clara
“Onde não há visão, o povo perece.”
Pv. 29.18
Onde não há liderança, o povo torna-
se desenfreado, num estilo de vida
desenfreado, num estilo de vida sem
propósito.
Isso é o que acontece, onde falta
visão e liderança.
+ 167

Erros que não devemos cometer


2. Faltade treinamento constante
para os líderes de célula
Mesmo havendo um bom
discipulado, é fundamental que o
pastor e sua equipe se reúnam com
todos os líderes de célula pelo
menos uma vez por mês.
+ 168

Erros que não devemos cometer


Depois de um tempo, uma célula
pode se tornar relaxada e
displicente com as práticas
espirituais, necessitando com
urgência ser ajustada.
+ 169

Erros que não devemos cometer

O diabo e seus agentes se


levantarão para nos resistir, por
isso, nunca ignore a realidade
das resistências espirituais, pois
se elas não forem vencidas, nos
farão parar.
+ 170

Erros que não devemos cometer

3. Negociar a visão dada por Deus


Tenha muito cuidado com irmãos
“criativos” que constantemente nos
pressionam para sairmos de nossa
visão e seguirmos outra direção
postulada como boa.
A visão que recebemos não é fruto
de modismo ou empolgação
humana, mas recebemos uma visão
de Deus.
+ 171

Erros que não devemos cometer

“E o SENHOR Deus disse: “Escreva em


tábuas a visão que você vai ter,
escreva com clareza o que vou lhe
mostrar, para que possa ser lido com
facilidade.” Habacuque 2:2
“O SENHOR me respondeu e disse:
Escreve a visão, grava-a sobre tábuas,
para que a possa ler até quem passa
correndo.” Habacuque 2:2
+ 172

Erros que não devemos cometer

4. Esquecer o propósito da célula


A célula possui cinco objetivos
principais:
1.Comunhão
2.Oração
3.Edificação
4.Serviço
5.Multiplicação
+ 173

Erros que não devemos cometer


Desses pilares, o principal
que define nossa visão é a
multiplicação.
+ 174

Erros que não devemos cometer

5. Exaltar a visão de células acima


de Cristo
Anos atrás, no auge do movimento
de célula, as pessoas perguntavam
num tom sombrio: “Você está na
visão?”
+ 175

Erros que não devemos cometer

Outros diziam com orgulho: “Eu


estou na visão!”
Esta declaração se tornou um
amuleto, uma senha mística de uma
sociedade secreta.
+ 176

Erros que não devemos cometer

“Também sabemos que o Filho de


Deus é vindo e nos tem dado
entendimento para reconhecermos o
verdadeiro; e estamos no verdadeiro,
em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o
verdadeiro Deus e a vida eterna.
Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.” I
João 5.20,21
+ 177

Erros que não devemos cometer

6. Faltade flexibilidade


O Senhor nos deu uma visão e
procuramos ser zelosas o suficiente
para não negociá-la de forma
alguma.
O que não significa, que não
podemos ser flexíveis.
+ 178

Erros que não devemos cometer

7. Controles doentios


Junto com a falta de flexibilidade
aparecem os controles doentios.
 Reconhecemos algumas atitudes
que se mostraram equivocadas com
o tempo.
+ 179

Erros que não devemos cometer

Requerer que os membros sempre


falassem de suas necessidades com
o líder antes de procurar um pastor.
Determinar a célula que o novo
convertido deveria participar.
Proibir que as pessoas mudassem de
célula.
+ 180

Erros que não devemos cometer

8. Ensino de métodos ao invés de


ensinar a Palavra de Deus
Quando ensinamos somente os
métodos, vamos gerar pessoas que
confiam mais na sabedoria humana
do que na Palavra de Deus.
+ 181

Erros que não devemos cometer

Quando resolvemos sacralizar os


métodos que Deus usou no passado,
corremos o risco de cair no erro dos
filhos de Israel.
+ 182

Erros que não devemos cometer

9. Faltade cuidado pastoral e


contato regular com os líderes
Já mencionamos a importância de
reuniões mensais com os líderes,
mas há ainda outra necessidade que
precisa ser monitorada
constantemente: O pastoreamento
regular de cada líder de célula
+ 183

Erros que não devemos cometer


10. Ênfase exclusiva na reunião da
célula e não no discipulado
Durante muitos anos enfatizamos
somente a reunião das células e
ignoramos a reunião de discipulado.
Tínhamos o relatório para monitorar
a reunião da célula, mas
simplesmente não sabíamos o que
acontecia na reunião de discipulado.
+

7. Erros que devemos


evitar.
184
+ 185

Erros que devemos evitar

1. Falta
de prestação de contas e
supervisão
A função do discipulador ou
supervisor é muito importante dentro
da estrutura de células.
O problema é que poucas igrejas
possuem um treinamento exclusivo
para eles.
+ 186

Erros que devemos evitar


Tudo isso pode ser resolvido se
entendermos que sua função possui
dois aspectos fundamentais:
1. Ele é um discipulador do líder,
encarregado de edificar sua vida
pessoal,
2. Ele é também um supervisor do
líder, encarregado de
supervisionar e monitorar seu
trabalho e todo o desenvolvimento
da célula
+ 187

Erros que devemos evitar

2. Ênfase exagerada em relatórios


Houve um momento em nosso
trabalho em que enfatizamos
exageradamente os relatórios de
supervisão da célula.
Nossos relatórios eram longos e
minuciosos.
+ 188

Erros que devemos evitar

Não devemos abandonar os


relatórios.
Elespodem ser realmente úteis, mas
precisam ser breves e objetivos e, se
possível, devem ser obtidos de
maneira informal e pessoal
+ 189

Erros que devemos evitar

3. Deixarde esperar a


multiplicação de cada célula
Existeuma lei espiritual chamada “Lei
das Expectativas”.
Eladiz basicamente que nós temos o
que esperamos receber.
+ 190

Erros que devemos evitar

Quando deixamos de esperar pela


multiplicação das células, elas
começam a se estagnar.
Precisamos falar de multiplicação de
células constantemente para que os
líderes sejam sempre cheios de fé
para avançarem.
+ 191

Erros que devemos evitar

4. Multiplicar
células
prematuramente
Não há nada mais problemático do
que uma célula que foi multiplicada
apressadamente, e esse é um erro
que temos cometido vezes
incontáveis.
+ 192

Erros que devemos evitar

Alcançar a multiplicação de uma


célula não é algo simples, e não há
nada de valor nesse mundo que não
requeira paciência.
Líderes são pais espirituais e todo pai
precisa ser paciente para ver seus
filhos crescidos.
+ 193

Erros que devemos evitar

5. Forçar
pessoas a participarem de
uma célula específica
Eventualmente, por diversos motivos,
tendemos a forçar as pessoas a se
integrarem numa determinada célula
que escolhíamos para elas.
Mas, quase sempre, isso era um
desastre.
+ 194

Erros que devemos evitar

Oproblema é que,
inconscientemente, estamos mais
preocupados em ter uma estrutura de
célula organizada do que em fazer o
que é melhor para os irmãos.
+ 195

Erros que devemos evitar


6. Enfatizar
a célula e se esquecer
das reuniões de celebração
No começo de nosso trabalho,
tínhamos de convencer as pessoas a
participarem das células.
Hoje, nosso problema é o inverso,
precisamos convencer e atrair as
pessoas para as reuniões de
celebração.
+ 196

Erros que devemos evitar

7. Falta de oração


Todos nós sabemos que uma igreja
que não pratica a oração, o ensino
vivo com revelação da Palavra de
Deus nem possui poder do Espírito
Santo está em decadência, ou seja,
morrendo.
+ 197

Erros que devemos evitar

Sabemos também da importância de


termos vida e de cada igreja ser um
organismo.
Mas é bom enfatizar que, sem oração,
não haverá expansão e crescimento
na igreja.
+ 198

Erros que devemos evitar

8. Falta de comunicação clara


Quando a comunicação não é clara, as
pessoas começam a especular e tirar
suas próprias conclusões.
Quanto mais informados os irmãos
estiverem, melhor a igreja avançará.
+ 199

Erros que devemos evitar

 Também aprendemos que os líderes


de célula devem sempre ser
honrados, recebendo primeiro as
informações dos eventos e desafios
mais importantes da igreja.
+ 200

Erros que devemos evitar

9. Esquecerque os odres precisam


ser renovados periodicamente
O vinho novo aponta para o mover do
Espírito Santo de Deus, e o odre nos
fala das estruturas da igreja.
Sempre que o Senhor traz um vinho
novo, este precisa ser colocado dentro
de estruturas apropriadas.
+ 201

Erros que devemos evitar

Muitas pessoas têm tentado colocar


as práticas profundas da vida em
células, da vida em comunidade,
dentro de estruturas de igrejas de
programa, e o resultado é que o odre
se rompe e o mover se vai.
+ 202

Erros que devemos evitar


10. Presumir que um bom líder
precisa ser bom em tudo
Bons líderes encontram outros que os
ajudam nas áreas em que são fracos.
Há algum tempo, li que o famoso
jogador de basquete, Michael Jordan,
tentou jogar baseball
profissionalmente e foi um fiasco
tendo de abandonar o time.
+ 203

Erros que devemos evitar

Não é interessante que mesmo um


atleta que foi considerado um dos
melhores do século não consiga ser
bom em tudo?
+ 204

Erros que devemos evitar

11. Esquecer o mandamento de


abrir novas igrejas
Certamente, essefoi um erro
cometido por muitas igrejas em
célula.
+ 205

Erros que devemos evitar

Ficamos tão empolgados com o


crescimento local que nos
esquecemos que fomos chamados
para abrir igrejas.
O princípio da multiplicação deve
influenciar todas as áreas da vida da
igreja.
+ 206

Erros que devemos evitar

12. Ignorar o peso da geografia


As pessoas sempre dizem que não se
importam com a distância e preferem
estar numa célula onde já têm
relacionamento.
+ 207

Erros que devemos evitar

O que temos visto, porém, é que,


invariavelmente, a geografia ganha
dos relacionamentos, principalmente
entre os irmãos de menor poder
aquisitivo.
Ignorar a geografia não é sábio.
+ 208

Erros que devemos evitar

Assim, definimos que os grupos de


células de um discipulador devem
estar numa mesma região da cidade.
Todavia, nãofazemos disso uma regra
“dos medos e persas” que não se
pode mudar.
+

8. Líderes e servos

209
+ 210

Líderes e servos

Aprimeira coisa que precisamos


aprender na Casa de Deus é que
fomos comprados, temos um Senhor e
dono.
Nãosomos empregados contratados
pelo Senhor para fazer uma obra,
somos servos designados para
cumprir uma ordem.
+ 211

Líderes e servos

Esteé o princípio básico do reino: o


senhorio.
Háduas mentalidades com as quais
podemos abordar a obra de Deus: a
mentalidade de servo ou a
mentalidade de empregado.
+ 212

Líderes e servos

AIgreja somente pode ser edificada


com servos.
Você
se relaciona na obra de Deus
como servo ou como empregado?
+ 213

Líderes e servos

Gostaria de compartilhar algumas


diferenças entre as atitudes daqueles
que são servos genuínos daqueles
que apenas fazem o serviço.
Deus não aceita que a Sua obra seja
feita por empregados.
+ 214

Líderes e servos

Servos servem a Deus e aos irmãos e


se preocupam em fazê-lo porque
receberam uma ordem divina, mas os
empregados servem a eles mesmos
porque buscam os seus próprios
interesses.
+ 215

Líderes e servos

Células que são lideradas por líderes


com atitude de empregado
simplesmente não crescem, mas onde
há servos genuínos a obra de Deus
floresce.
+ 216

Líderes e servos

1-Servos
tomam a cruz;
empregados aceitam cargos
Sónos tornamos realmente servos
quando tomamos a cruz.
Elanão é um tipo de fardo, mas a
vontade de Deus.
+ 217

Líderes e servos

Tomamos a cruz quando buscamos


fazer a Sua vontade, ainda que
contrariando a nossa.
Quando fazemos a obra de Deus
apenas em função das pessoas, é fácil
ficarmos desanimados, e até
prostrados, porque nem sempre
respondem à nossa liderança.
+ 218

Líderes e servos

Quando temos consciência que


fazemos por obediência a Deus, aí
fica claro quem deve estar contente
com o nosso trabalho.
Naobra de Deus importa quem é o
nosso Senhor, a quem iremos prestar
contas.
+ 219

Líderes e servos

2-Servosnão esperam pagamento,


empregados só fazem se
receberem
Uma evidência para saber se você é
empregado é se espera receber pelo
trabalho.
+ 220

Líderes e servos

Jáouvimos pessoas dizerem: “Fizemos


tanto por essa Igreja, ajudamos tanto
esse pastor e agora, o que
recebemos?”
+ 221

Líderes e servos

Para líderes com mentalidade de


empregado, nem sempre o
pagamento é em dinheiro, há muitos
outros tipos de moeda.
O servo, porém, faz para Deus e
espera Dele a recompensa.
+ 222

Líderes e servos

3-Empregados escolhem a quem


servir; servos servem mesmo aos
indesejáveis
Oservo não tem escolha. Uma vez
que meu Senhor determina que devo
servir a alguém, eu devo obedecer.
+ 223

Líderes e servos

Osempregados, porém, servem


àqueles que demonstram
consideração ou, então, se sentem
constrangidos em serem servidos.
+ 224

Líderes e servos

Somente os servos servem àqueles


que são desagradáveis e que não
reconhecem o seu valor.
Empregados gostam de servir a quem
não quer ser servido.
+ 225

Líderes e servos

4-Servosse alegram enquanto


trabalham; empregados sentem
que é um fardo
O empregado encara o trabalho como
uma obrigação da qual quer se livrar,
mas o servo vê o trabalho como um
chamado de Deus.
+ 226

Líderes e servos

Como você vê o seu trabalho na


célula? Como uma obrigação que
você precisa cumprir logo para se ver
livre?
+ 227

Líderes e servos

Se você é um líder com atitude de


servo e sabe que foi designado por
Deus para cuidar daquele grupo, você
verá os irmãos com encargo e
responsabilidade, pois sabe que foi
designado por Deus, e não por
homens, para servi-los.
+ 228

Líderes e servos

Overdadeiro servo sabe que é uma


imensa graça ser chamado para
servir a Deus.
+ 229

Líderes e servos

5-Servos
fazem o que é necessário,
empregados fazem só o que é
pedido
O servo faz o que tem que ser feito, o
empregado faz só o que foi mandado.
+ 230

Líderes e servos

Osempregados sempre acham que


estão fazendo muito além da conta,
mas os servos se dispõem ao
sacrifício.
Não
se pede sacrifício de
empregados.
+ 231

Líderes e servos

Apenasos verdadeiros servos


entendem que, para fazer a vontade
de Deus, algumas vezes são
necessários sacrifícios.
+ 232

Líderes e servos

6-Empregados estão sempre


procurando o melhor lugar para
trabalhar, servos aproveitam a
oportunidade para servirem
Empregados escolhem onde
trabalhar segundo o seu interesse e
conveniência, servos apenas se
submetem.
+ 233

Líderes e servos

A visão do empregado está sempre


ao derredor atento para uma
oportunidade melhor de trabalho;
servos não agem assim.
Servos, poroutro lado, não colocam
condições. Eles fazem aquilo que o
Senhor os mandou fazer, quer gostem
ou não, quer seja com pessoas
agradáveis ou não. Afinal, são servos.
+ 234

Líderes e servos

7-Empregados escolhem a quem se


submeter, servos apenas
perguntam quem é o líder
O teste que separa o empregado do
servo é este: “Você pode se submeter
a alguém de quem você não gosta?”.
Empregados escolhem; servos não.
+ 235

Líderes e servos

Servossabem que existe uma


ordenação de autoridade na Casa de
Deus.
Se Deus colocou alguém como
autoridade, eu me submeto a ele
simplesmente porque o Senhor
mandou fazer isso.
+ 236

Líderes e servos

Deus tem muitos servos e Ele os


coloca em diversas funções e
autoridades.
+ 237

Líderes e servos

8-Servos pensam sobre suas


responsabilidades, empregados
sempre pensam no que os outros
estão fazendo
Aquele líder que tem a atitude de
empregado está sempre comparando
e reclamando que ele faz muito mais
do que os outros.
+ 238

Líderes e servos

Empregados se desculpam dizendo:


“Ninguém faz isso, por que eu tenho
que fazer?”
Opadrão e o limite do serviço dele
não é vontade de Deus, mas
simplesmente o que os outros estão
fazendo.
+ 239

Líderes e servos

Líderes que são servos sabem que o


Senhor determina o trabalho e, se
essa é a parte que Deus determinou
para eles, não faz diferença se os
outros não cumprem a parte deles.
Ainda que outros parem ou
retrocedam, eu continuarei servindo,
pois recebi a incumbência de Deus.
+ 240

Líderes e servos

9-Servos vêem o serviço como


privilégio, mas empregados
sempre se sentem explorados
Esta é a atitude básica do empregado:
ele vive com uma sensação de que o
estão explorando.
+ 241

Líderes e servos

Líderes com essa mentalidade


sempre desconfiam de que a Igreja
está abusando e, até explorando, sua
boa vontade.
Servos sabem que não há limites para
aquilo que Deus pode requerer deles.
+ 242

Líderes e servos

 Eunão posso ser explorado porque se


me pedem a capa, ofereço também a
túnica. O servo pode caminhar para a
cruz em paz. Deus tem tudo dele.
 As únicas pessoas que são realmente
felizes são aquelas que aprenderam a
servir porque sabem que não há glória
maior que cumprir a vontade de Deus.
+ 243

Líderes e servos

10-Servospensam como
mordomos, empregados pensam
como patrões
O alvo do empregado é ser patrão,
mas o alvo do servo é ser
considerado fiel. O empregado serve
a si mesmo.
+ 244

Líderes e servos

Arelação entre o patrão e o


empregado é uma relação comercial,
de troca, mas a relação entre o servo
e seu Senhor é de submissão e
senhorio.
Euquero terminar a minha vida e
obter o testemunho de que fui um
servo de Deus.
+ 245

Líderes e servos

De que, no tempo da minha


caminhada, não andei à procura das
minhas coisas, não busquei os meus
interesses, nem me decidi pelo que
era mais lucrativo ou confortável, mas
que me esforcei para fazer a vontade
de Deus.
+ 246

Líderes e servos

Éisso que eu espero de você


também. Eu quero andar ao lado de
servos de Deus.
+

9. O discipulador e a
supervisão
247
+ 248

O discipulador e a
supervisão
Todoorganismo é organizado, mas
nem tudo o que é organizado é um
organismo.
Às vezes, é apenas uma organização.
Quando falamos de supervisão e
relatórios, podemos incorrer no
extremo de nos tornar uma mera
organização humana.
+ 249

O discipulador e a
supervisão
Poroutro lado, não devemos pensar
que um organismo seja
desorganizado.
A organização humana é inteiramente
diferente da organização feita por
Deus.
+ 250

O discipulador e a
supervisão
A ordem de Deus é livre, flexível,
adaptável e absolutamente viva.
Precisamos praticar essa organização
divina.
Creio que a igreja deve ser assim.
+ 251

O discipulador e a
supervisão
Nossa organização precisa ser clara,
as funções devidamente definidas e o
propósito claramente estabelecido,
mas com bastante espaço para a
espontaneidade da vida de Deus.
A organização que vem de Deus é
viva, é um organismo.
+ 252

O discipulador e a
supervisão
Alavoura é uma organização humana
que tira o máximo do potencial da
vida, e o quanto ela vai produzir não
depende só de Deus, mas também do
empenho e da técnica do agricultor.
+ 253

O discipulador e a
supervisão
Essacooperação humana é
maravilhosa e divina!
É Deus quem gera a vida, mas o
quanto vamos colher depende de nós,
de nossa técnica, planejamento,
estratégia, trabalho, ou seja, de muita
organização.
+ 254

O discipulador e a
supervisão
Em Gênesis 1.2, vemos que a Terra
era sem forma, vazia, em trevas,
coberta de águas e sem luz.
Nãohavia vida porque não havia
ordem, e a vida de Deus não se
desenvolve no meio do caos.
+ 255

O discipulador e a
supervisão
Como conciliar organização com
vida? Como ser organizado sem
deixar de ser um organismo? A
resposta parece-me clara:
Sea vida da igreja não possui ordem,
não é de fato vida de Deus, é apenas
uma expressão humana.
+ 256

O discipulador e a
supervisão
A vida de Deus é sempre organizada
e a organização de Deus sempre cria
condições para a vida.
Assim, estabelecemos algumas
rotinas de controle de informação
sobre a célula.
+ 257

O discipulador e a
supervisão
Essasrotinas não devem nos prender,
apenas nos servir.
E lembre-se: nós controlamos
informações, mas nunca controlamos
as pessoas.
+ 258

O discipulador e a
supervisão
O relatório
Olíder de célula deve preencher
semanalmente uma ficha de
acompanhamento, na qual descreverá
o andamento da célula.
+ 259

O discipulador e a
supervisão
Essa ficha contém dados que
sinalizam quando há qualquer
problema na célula, permitindo ao
discipulador corrigi-lo
imediatamente.
A ficha de acompanhamento deve
conter os seguintes dados:
+ 260

O discipulador e a
supervisão
Número de membros da célula;
Número de membros presentes na
reunião;
Frequência de visitantes na célula;
Quantidade de visitas feitas pelo
líder;
+ 261

O discipulador e a
supervisão
Frequência do líder às reuniões de
discipulado;
Realização da ceia e da oferta;
Existência de comunhão na célula;
Ocorrência de novos convertidos;
Promoção de eventos de
evangelismo; e
+ 262

O discipulador e a
supervisão
Orelato de qualquer situação fora
do habitual.
Osrelatórios devem ser feitos de
forma espontânea e sem
formalidades ou burocracia, uma vez
que um relatório frio e impessoal está
fora da visão de células.
+ 263

O discipulador e a
supervisão
O discipulado e a supervisão
Líder e discipulador devem se reunir
semanalmente para terem um tempo
de pastoreamento do líder, visando
orientá-lo, motivá-lo e assisti-lo em
qualquer dificuldade.
+ 264

O discipulador e a
supervisão
Areunião deve enfocar os aspectos
positivos e as bênçãos que têm
acontecido na célula.
Os problemas, normalmente, serão
tratados de maneira individual
Énessa reunião que os líderes devem
entregar seus relatórios semanais.
+ 265

O discipulador e a
supervisão
O discípulo transpõe os degraus do
crescimento com maturidade –
apontamos o caminho, e ele segue
sozinho.
A ovelha não lidera, pois ainda
precisa de colo, e nós lhe damos.
Mas, aos
discípulos-líderes
delegamos responsabilidades.
+ 266

O discipulador e a
supervisão
O discipulado
Cada discipulador deve usar o
formato VOS:
V: Visão – Repita a visão
constantemente e de várias formas a
seus líderes e líderes em treinamento.
+ 267

O discipulador e a
supervisão
O: Ouvir – Gaste o tempo necessário
para ouvir seus líderes e se inteirar
do que está acontecendo em suas
células, tanto das notícias boas quanto
das dificuldades.
S:Servir – Sirva a seus líderes em
qualquer circunstância, procurando
suprir, de imediato, as necessidades
apresentadas.
+ 268

O discipulador e a
supervisão
Tanto o pastor de rede quanto o
discipulador precisam aprender a
praticar o método de Jesus:
a) Faça.
b) Delegue.
c) Deixe que os outros façam
enquanto você os guia.
d) Libere-os para o ministério.
+ 269

O discipulador e a
supervisão
Para que um treinamento seja
eficiente, deve seguir um padrão de
observação, acompanhamento e
prática.
E esse processo fica bem fácil de ser
entendido quando observamos o
líder em treinamento sendo treinado
por seu líder para conduzir as
reuniões da célula.
+ 270

O discipulador e a
supervisão
Funções do Discipulador
Odiscipulador é um líder de célula
que multiplicou suas células diversas
vezes e, agora, supervisiona uma
quantidade “xis” de células, de
acordo com sua capacidade e
disponibilidade de tempo.
+ 271

O discipulador e a
supervisão
1. Pré-requisitos

Como vimos acima, para que um líder


de célula se torne um discipulador,
precisa apresentar o fruto da
multiplicação de células.
+ 272

O discipulador e a
supervisão
Porém, esse não é o único pré-
requisito.
Para que ele esteja apto a
desempenhar essa função, também
deve ter aliança com a visão da igreja
e sua liderança.
+ 273

O discipulador e a
supervisão
Outro pré-requisito é ter uma vida
santa, irrepreensível e consagrada ao
Senhor, expressando um coração
ensinável, transparente e submisso.
+ 274

O discipulador e a
supervisão
Um discipulador deve buscar
submeter-se de coração e não apenas
por obrigação.
Como homem de Deus, ele também
deve andar na luz e não ocultar coisa
alguma de seu caráter, bem como
estar disposto a ser corrigido e
aprender sempre, aceitando com
humildade a exortação.
+ 275

O discipulador e a
supervisão
Outro pré-requisito para exercer a
função de discipulador é ter uma
prática diária de oração, leitura
bíblica e jejum semanal.
Essas são práticas vitais para todo
crente, mas devem estar presentes de
forma mais sistemática na vida
daqueles que estão em posição de
liderança.
+ 276

O discipulador e a
supervisão
2. Objetivos

O trabalho de todo discipulador deve


ter como objetivo supervisionar a
célula, apascentar e discipular os
líderes, além de levar todas as células
debaixo de sua supervisão a se
multiplicarem, no mínimo, uma vez ao
ano.
+ 277

O discipulador e a
supervisão
3. Responsabilidades

O discipulador deve reunir-se


semanalmente e individualmente com
os líderes de células para
apascentamento, discipulado e
supervisão das células.
+ 278

O discipulador e a
supervisão
Ele também deve participar das
reuniões previamente marcadas pela
liderança da igreja, entregar
mensalmente a ficha de supervisão
de célula e participar do grupo de
discipulado do pastor de rede,
reunindo-se semanalmente com ele
para ser apascentado e
supervisionado.
+ 279

O discipulador e a
supervisão
Faz parte de suas responsabilidades
gerar novos discipuladores entre seus
líderes de célula, verificar se cada
célula possui um líder em
treinamento, estabelecer escala de
visitação semanal para as células e
cumpri-la mensalmente, atualizando
mês a mês a listagem das células.
+ 280

O discipulador e a
supervisão
Odiscipulador deve ainda checar se
o ensino tem sido ministrado nas
células, quando esse for previamente
determinado, verificar se a oferta e a
ceia estão acontecendo mensalmente,
se a célula tem crescido em
comunhão e se há consolidação dos
novos convertidos.
+ 281

O discipulador e a
supervisão
Édo discipulador a responsabilidade
de acompanhar o crescimento de
cada célula debaixo de sua
supervisão, acompanhando de perto a
frequência de cada uma e verificando
se estão acontecendo as visitas e os
eventos-ponte em todas elas.
+ 282

O discipulador e a
supervisão
Éele também quem supervisiona a
assistência aos carentes de sua rede,
pois não podemos permitir uma única
pessoa com necessidades básicas não
supridas em nosso meio.
+ 283

O discipulador e a
supervisão
4. Autoridade

O discipulador tem autoridade plena


para resolver todas as questões
relativas às células que estão sob sua
supervisão, dentro dos limites das
orientações do seu pastor de rede.
+ 284

O discipulador e a
supervisão
5. Submissão

O discipulador está diretamente


submisso ao pastor de rede, a quem
deve sempre prestar contas através
de relatórios e de quem deve receber
direção para o trabalho.
+

Mais frutos
que os
demais
28
5
+ 286

Mais frutos que os demais

Entreos apóstolos todos eram


cheios do Espírito, todos faziam
milagres e todos tinham a
revelação do evangelho.
Noentanto Paulo diz que produziu
mais frutos que todos eles.
+ 287

Mais frutos que os demais

Mas, pela graça de Deus, sou o


que sou; e a sua graça, que me
foi concedida, não se tornou vã;
antes, trabalhei muito mais do
que todos eles; todavia, não eu,
mas a graça de Deus comigo. I
Cor. 15:10
+ 288

Mais frutos que os demais

Trabalhar aqui não é fazer


coisas, pois o trabalhar de
Paulo era gerar vidas, abrir e
edificar a igreja.
O que nos parece aqui é que
ele fez mais, frutificou mais
que todos juntos.
+ 289

Mais frutos que os demais

Mas a pergunta que quero fazer é


esta: “Porque Paulo conseguiu
produzir mais frutos que os
demais apóstolos”.
Oque ele fez que o diferenciou
dos demais? Que escolhas ele fez
que os demais não fizeram?
+ 290

Mais frutos que os demais

1. Pauloconseguia
equilibrar a vida natural
com a vida espiritual
Paulo conseguia equilibrar
sua vida natural com a vida
espiritual.
+ 291

Mais frutos que os demais

Paulo diz claramente


que ele sempre
trabalhou com as
próprias mãos para se
manter enquanto
abria as igrejas.
+ 292

Mais frutos que os demais

Porque, vos recordais,


irmãos, do nosso labor e
fadiga; e de como, noite e
dia labutando para não
vivermos à custa de nenhum
de vós, vos proclamamos o
evangelho de Deus. I Ts. 2:9
+ 293

Mais frutos que os demais

Nem todos tem chamado


para pastor em tempo
integral e cada um deve
servir a Deus dentro do
propósito do Senhor para si.
Seja dentro da engenharia,
medicina, advocacia, etc.
+ 294

Mais frutos que os demais

Precisamos entender a
visão e a visão é que cada
crente é um ministro e deve
ministrar onde vive.
A igreja acontece onde
você está, pois você é a
igreja
+ 295

Mais frutos que os demais

2. Paulorejeitou
completamente todo
ensino judaizante
Os apóstolos em Jerusalém
se tornaram conciliadores
com o judaísmo.
+ 296

Mais frutos que os demais

Muitos não se importam que outros


irmãos mudem de igreja porque é
mais fácil para ele e não se
preocupam com o que se está se
ensinando lá.
O ser contra o judaísmo é só um
exemplo. Muitos estão
acrescentando coisas ao evangelho.
+ 297

Mais frutos que os demais

Precisamos ser posicionados em favor


do evangelho e contra tudo que não é
o evangelho.
+ 298

Mais frutos que os demais

3. Paulo
se dispôs mais
rapidamente a ser enviado – At13:1-
2
O Senhor disse aos Apóstolos em Atos
1:8 que eles deveriam ir à Judéia,
Samaria e até os confins da terra.
Mas os apóstolos insistiram em ficar
em Jerusalém.
+ 299

Mais frutos que os demais

Nãoé angustiante o fato de


que apenas os apóstolos
foram poupados da
perseguição?
Écomo se o inimigo dissesse:
“esses não são mais perigo
pra mim”.
+ 300

Mais frutos que os demais

Se queremos hoje frutificar


mais que os demais
precisamos dessa atitude de
Paulo.
+ 301

Mais frutos que os demais

4. Paulopossuía uma equipe de


discípulos
Paulo sempre teve discípulos e
uma das características mais
marcantes do seu ministério foi o
trabalho com alguns homens num
discipulado próximo.
+ 302

Mais frutos que os demais

Se queremos frutificar hoje


precisamos ter discípulos de
verdade, assim como Jesus e
Paulo tiveram.
+ 303

Mais frutos que os demais

5. Arevelação que Paulo


recebeu não era diferente, mas
Paulo compreendeu
claramente todas as
implicações.
+ 304

Mais frutos que os demais

Paulonão tinha uma revelação


diferente dos demais apóstolos,
mas ele compreendeu as
implicações mais claramente.
Ele aplicou na prática.
+ 305

Mais frutos que os demais

6. Compreendeumais claramente o


chamado de Deus
Paulo deixa claro que o evangelho era
primeiro para o judeu, mas que
depois deveria ser anunciado aos
gentios.
+ 306

Mais frutos que os demais

 (Pois aquele que operou


eficazmente em Pedro para o
apostolado da circuncisão também
operou eficazmente em mim para
com os gentios) Gl 2:8
+ 307

Mais frutos que os demais

Paulosomente foi pregar aos gentios


depois que os judeus rejeitaram o
evangelho.
+ 308

Mais frutos que os demais

Então, Paulo e Barnabé, falando


ousadamente, disseram: Cumpria
que a vós outros, em primeiro lugar,
fosse pregada a palavra de Deus;
mas, posto que a rejeitais e a vós
mesmos vos julgais indignos da vida
eterna, eis aí que nos volvemos para
os gentios. At 13:46
+ 309

Mais frutos que os demais

7. Umadisposição voluntária


ao sacrifício
Avida de Paulo é um retrato de
alguém que se dispôs as
sacrifício.
+ 310

Mais frutos que os demais

Ele renunciou posições,


conhecimento, conforto e até
lutou com feras.
Ele
fez de tudo para pregar o
evangelho.
+ 311

Mais frutos que os demais

Você tem se disposto a


fazer algum sacrifício pela
obra de Deus?
+ 312

Mais frutos que os demais

Não digo um grande


sacrifício, mesmo um
pequeno sacrifício pode
fazer uma tremenda
diferença em nossa
frutificação.

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