Você está na página 1de 14

• ABRAMO, P.

A cidade caleidoscópica: coordenação


espacial e convenção urbana: uma perspectiva
heterodoxa para a economia urbana. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2007.
• BOTELHO, A. O urbano em fragmentos: a produção do
espaço e da moradia pelas práticas do setor imobiliário.
[s.l.] Annablume, 2007.
• CUNHA, P. V. DA.; SMOLKA, M. O. Notas críticas sobre a
relação entre rendas fundiárias e uso do solo urbano. São
Paulo: [s.n.].
• DEÁK, C. O mercado e o Estado na organização espacial
da produção capitalista. Espaço & Debates, v. 28, p. 18–
31, 1989.
• HARVEY, D. A justiça social ea cidade. [s.l.] Hucitec, 1980.
• HARVEY, D. Os limites do capital. [s.l.] Boitempo Editorial,
2015.
• JARAMILLO, S. Los fundamentos económicos de la
participación en plusvalías. Bogotá: CEDE-Universidad de
los Andes, Lincoln Institute of Land Policy, 2003.
• RIBEIRO, L. C. DE Q. Dos cortiços aos condomínios
fechados: as formas de produção da moradia na cidade do
Rio de Janeiro. [s.l.] Editora Record, 1996.
• SCHECHINGER, C. M. Algunas peculiaridades del mercado
de suelo urbano. Material bibliográfico ofrecido para el
curso virtual Mercado de suelo urbano en América Latina,
Lincoln Institute of Land Policy, Estados Unidos, 2005.
• SINGER, P. O uso do solo urbano na economia capitalista.
A produção capitalista da casa (e da cidade) no Brasil
industrial. São Paulo: Alfa-Omega, p. 21–36, 1982.
• VILLAÇA, F. Espaço intra-urbano no Brasil. [s.l.] Nobel,
2001.
O que é?
• Estudo que tem por objetivo investigar os efeitos dos investimentos privados que geram
valorização e mais-valia em imóveis e empreendimentos na sua vizinhança como um efeito de
transbordamento. Verificando a proporção dessa valorização e se esse fato faz com que o
investimento privado possa representar uma valorização quantitativa ou qualitativa maior que a
pública.

HIPOTESE

• Investimentos privados geram valorização e mais-valia em imóveis e empreendimentos na


vizinhança como um efeito de transbordamento. A proporção dessa valorização, em alguns
casos pode superar numericamente o investimento público realizado pelo Estado. Esse fato faz
com que o investimento privado possa representar uma valorização quantitativa maior que a
pública.
Por que?
• A cidade é historicamente o ponto de
acumulação econômica desde o seu
surgimento. Este movimento de concentração
de riquezas ocorre de forma mais intensa no
capitalismo e este fato evidencia mais
facilmente as desigualdades que são
encontradas nos centros urbanos na forma de
segregação, segmentações e
desenvolvimento geográfico desigual, Singer
(SINGER, 1973, p. 15). As cidades são a
materialização do trabalho social, não
necessariamente justo, e da junção de
interesses. Surgiram e surgem
espontaneamente sem incentivo único do
Estado, pois necessita de pessoas para
ocupa-la, denotando o investimento e
interesse coletivos a partir de infraestruturas
estatais.
Para que?
• A pesquisa partirá da premissa de que existe uma valorização que transborda e
valoriza a sua vizinhança, realizada a partir de investimentos privados que não
beneficiam o próprio empreendimento, mas que, funcionando como um
conglomerado, partilham a valorização entre si, criando o que chamaremos de
investimento coletivo, preenchendo a lacuna existente na literatura estudada.

• Smolka – Furtado (2006) afirmam que existe a necessidade real da aplicação de


políticas de recuperação de mais-valias de forma a viabilizar economicamente a
cidade. Eles ainda fazem uma crítica às medidas pouco efetivas de aplicação
das políticas públicas de gestão da cidade nos quesitos de autofinanciamento
de benfeitorias públicas.
Contribuição?
• Esta pesquisa se propõe a identificar
alguns pontos pelos quais se possa
evidenciar a verdadeira participação
do capital privado, dos investimentos
públicos e dos investimentos coletivos
no que chamaremos de
transbordamento de valorização
externa. Nome pelo qual chamaremos
a potencial multiplicação de capital
que poderá ocorrer em decorrência do
capital fixo alocado pela iniciativa
privada em determinadas localidades
da cidade e que geram rendas
diferenciadas para lotes da vizinhança
ao mesmo passo que ele mesmo se
valoriza com a externalidade imediata
do conjunto existente.
Como?
• A metodologia a ser aplicada para a utilização dos dados coletados,
incialmente, será semelhante a sugerida e utilizada pelos autores (ABRAMO,
2007a; SMOLKA, 2013; VILLAÇA, 2001) no que diz respeito a realizar a
espacialização dos dados para verificar predominâncias de padrões e
concentrações de uso e ocupação. Os dados coletados servirão de balizadores
para gráficos comparativos entre incidências e montantes investidos nas
localidades. Segundo (SMOLKA, 2013), a espacialização dos dados de
valorização, capital fixo e atividades regulares e irregulares, permitirá
identificar os centros de valorização onde a reprodução do capital oriundo de
rendas fundiárias é mais intenso.
HIPOTESE
METODOLOGIA
1ª. PARTE: MERCADO URBANO DE TERRAS:
RENDAS, ATORES E GESTÃO
RENDA DA TERRA

LOCALIZAÇÃO
Externalidades
Geografia e condicionantes locais
Escolhas locacionais e decisão

BENEFICIÁRIOS
Consumidores
Produtores
Proprietários
Atravessadores
Estado
Rentistas
2ª. PARTE: CAPITALISMO URBANO: CONTEXTO, CONTRADIÇÕES E DINAMICA
TIPOS DE INVESTIMENTO
Capitalista
Não capitalista

3ª. PARTE: INVESTIMENTO COLETIVO: UMA MEDIAÇÃO ENTRE O PÚBLICO E O


PRIVADO
RETOMANDO A RENDA DIFERENCIAL
Infraestruturas
Equipamentos públicos
Serviços públicos
Equipamentos privados
Oferta de habitação
Serviços provados

INVESTIMENTO COLETIVO
Formas de retorno financeiro à sociedade
Justiça social
Justiça espacial

4ª. PARTE: O COLETIVO ANTES DE TUDO


NATAL: ESTUDO DE CASO
Investimentos públicos e capital fixo
Materialização da desigualdade e necessidade coletiva
Centralidades e segregação
ANÁLISE FINAL E CONCLUSÕES

Você também pode gostar