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Michel Foucault

EPISTEMOLOGIA “ARQUEOLÓGICA”( FOUCAULT)


• Apresentação de Michel Foucault por Paul Veyne em “Foucault: seu pensamento,
sua pessoa”.
• “Não, Foucault não foi um pensador estruturalista” não está ligado a certo pensamento
de 1968, também não era relativista, historicista, não via ideologia em tudo.
• Ele foi um pensador cético, que acreditava apenas na verdade dos fatos, dos inúmeros
fatos históricos que preenchem as páginas de seus livros, e jamais acreditava nas
verdades das ideias gerais.
• Ele não foi o inimigo do homem e do sujeito humano que se pensou; estimava
simplesmente que esse sujeito não podia descer do céu das verdades absolutas. (...) foi
um filosofo do entendimento, por oposição a uma ambiciosa Razão. Chegou a uma
concepção geral da condição humana, de sua liberdade que reage e de sua finitude. O
foucultanismo é uma antropologia empírica que te sua coerência e cuja originalidade
está em ser fundada na crítica histórica.
• O cético é um ser duplo (p. 10)
• “O conhecimento não pode ser o espelho fiel da realidade”. Para Foucault o
OBJETO em sua materialidade, não pode ser separado das molduras formais por
meio dos quais o conhecemos e que ele com uma palavra mal escolhida, chama
de Discurso.
• Suponhamos que graças ao “programa” de uma ciência aprendamos algo de
verdadeiro, de cientifico a respeito da homossexualidade (os gostos
homossexuais são de origem genética)... Que seja e depois...?
• Foucault desejava que se fizesse o discurso de um DETALHE INSIGNIFICANTE que
diria respeito apenas a anatomia e a fisiologia, MAS NÂO A IDENTIDADE DOS
INDIVIDUOS.
• RECUSA DOS UNIVERSAS - VER O CASTIGO...
• “Não se trata de passar os universais pelo ralador da historia, mas de fazer com
que a historia passe pelo fio de um pensamento que recusa os universais” (20)
• Pensamos normalmente por cliches, por generalidades e, é por isso que os
discursos permanecem “inconscientes” para nós, escapam ao nosso olhar.
• A Arqueologia é um balanço desmistificador (p. 24) A originalidade da busca
foucaultiana está em trabalhar a verdade no tempo.
• “Explicitar um discurso, uma prática discursiva, consistirá em interpretar o que as
pessoas faziam ou diziam, em compreender o que supõem seus gestos, suas
palavras, suas instituições, coisa que fazíamos a cada minuto: nós nos
compreenderemos entre nos. O instrumento de Foucault será, portanto, uma
prática cotidiana, a hermenêutica, a elucidação do sentido. ... sua hermenêutica
compreende o sentido dos atos e das palavras de outrem, capta esse sentido com
a maior precisão possível, longe de reencontrar o eterno Eros no amor antigo ou
de contaminar esse Eros com psicanálise ou uma antropologia filosófica.
• COMPREENDER o que diz ou faz outrem é um ofício de ator que “se põe na pele”
de seu personagem para compreende-lo - se esse ator é um historiador. P. 27
• Foucault “parto da decisão, ao mesmo tempo teórica e metodológica que consiste em
dizer: suponhamos que os universais não existem” - por exemplo suponhamos que a
loucura não existe, ou antes que ela não passa de um falso conceito .... A partir disso,
qual é, então a historia que se pode fazer com esses diferentes acontecimentos, com
essas diferentes práticas que, aparentemente, se ordenam a este algo suposto que é a
loucura”. P. 28-29.
• Exemplo de poder - conjunto de práticas reais ( existe sua forma acabada no século
XVIII), que Foucault descreve sob o nome de gouvernamentalidade...
• O discurso, essa espécie de inconsciente, e justamente o que não é dito e permanece
implícito.
• O discurso é essa parte invisível, esse pensamento impensado em que se singulariza
cada acontecimento da história. 31
• Discursos - estas diferenças últimas de cada formação histórica, de cada disciplina, de
cada prática, os discursos - não tem a ver com um estilo de pensamento comum.

Para entender DISPOSITIVO.

• Recorre a este termo para escapar de ESTRUTURA que estava em voga. Como Foucault
define dispositivo:
• Ao falar de LOUCURA, Foucault que escreve que encontrará no século XVI o discurso da
DESRAZÃO que ponha em jogo todo um dispositivo.
• Veyne escreve p. 54. “um conjunto decididamente heterogêneo, que comporta
DISCURSOS, INSTITUIÇÕES, CRIACOES ARQUITETONICA, DECISOES REGULAMENTARIAS,
LEIS, MEDIDAS ADMINISTRATIVAS, ENUNCIADOS CIENTIFICOS, PROPOSTAS FILOSOFICAS,
MORAIS, FILANTROPICA, em suma coisas ditas assim como não ditas. (Ditos e Escritosp.
299. ).
• Entre os componentes de um dispositivo está a própria verdade.. Cada sociedade tem
seu regime de verdade, sua politica de verdade (p. 56).
• Saber, poder e verdade vocábulos que impressionam o Foucault (p. 55)
• P. 85 “A postura epistemologia de Foucault NÃO CONSISTIA EM REDUZIR O REAL AO
DISCURSO, mas em lembrar que, desde que um real é enunciado ele já está sempre
discursivamente estruturado”.
A ARQUEOLOGIA - arqueo genealogia

• Foucault propõe-se portanto a contornar na medida do possível os universais antropológicos


para interroga-los em sua constituição histórica, a vascular os arquivos da humanidade para neles
encontrar as origens complicadas e humildes de nossas convicções elevadas, (p. 97)
• Foucault (com o discurso) falara de singularidades – recusam a verdade como adequação
mental e como Wittgenstein (linguagem) para quem a vida se mantem por meio dos jogos de
linguagem de que é prisioneira, pensamos por meio de palavras, de códigos de comportamento...
• Cada jogo de linguagem tem sua verdade...(p. 99)

CIENCIA
• “O poder do saber é particularmente poderoso nas sociedades ocidentalizadas, mas não nos
enganemos: ele não se exerce apenas sobre o complexo militar industrial ou na comissão de
energia atômica! O poder médico não é o da lei, mas de um saber: purga-se, sangra-se porque
se sabe e o paciente se deixa levar: quando a Faculdade falou, é preciso inclinar-se.
• Mas o poder não se reduz a saberes especializados e a instituições de poder normativo, a
medicina e seu ministério da saúde, a psiquiatria...
• Em toda parte no mundo, o que é considerado verdadeiro num dispositivo
tem o poder de fazer-se obedecer e forma os sujeitos humanos para a
obediência; é verdade que o poder do príncipe é legitimo, é verdade que
é preciso obedecer a seu príncipe, do qual nos tornamos sujeitos nos dois
sentidos da palavra - 153-154 (ler a página 156)
• “O discurso comanda, reprime, persuade, organiza: ele é “o ponto de
contato, de atrito, eventualmente de conflito entre as regras e o
individuo”. Seus efeitos sobre o conhecimento podem ser assim efeitos de
poder. 169.
• De tal maneira que contestar o discurso “desqualificar enunciados”
pode ajudar a derrubar o dispositivo que os apoia... 172.
• Estruturalismo - critica - 173-174.
Palavras e as coisas (1966) e ARQUEOLOGIA DO
SABER (1969)
• Na obra AS PALAVRAS E AS COISAS Foucault dá a conhecer ao senso comum que
as Ciências Humanas são mais que um saber. Na sua opinião elas seriam uma
“prática”, uma instituição.
• Foucault analisa a gênese e a filosofia da Ciência e mostra como é recente o
aparecimento do homem na história do saber
• Estudou nesta obra a mudança no interior da cultura dos séculos XVIII ao XIX,
• através da gramática geral que se tornou Filologia.
• a análise das riquezas que se tornou a Economia Política
• a história natural que se tornou a Biologia

As palavras e as coisas. Obra de analise das ciências humanas, trata-se de uma


Arqueologia do pensamento, mostrando aquilo que faz com que as ciências
humanas, contemporaneamente, tornaram-se possíveis.
Origem das ciências humanas.

As ciências humanas não existiam antes do Século XIX. A dimensão humana só terá surgido a partir
de necessidades empíricas derivadas do Triedro dos Saberes onde se encontram as Ciências
dedutivas, ciências empíricas e reflexão filosófica.
Foucault dividiu a ciência em regiões, a exemplo da espacialidade geográfica, conferindo espaços
delimitados dentro do âmbito das Ciências Humanas. História nasce da tríade, não está deslocada,
precisa de conceitos e instrumentos prestados das outras ciências. Ela é ferramenta auxiliar das
mesmas ciências Daí o privilegio de interdisciplinaridade. Retoma a discussão concernente ao
nascimento da Psicanalise, bem como sua ligação com a Etnologia. Seriam regiões que tornaram
possíveis um saber de fato real sobre o homem. O filosofo prossegue as investigações acerca das
origens do conhecimento e das formas de controle político que é incorporado à vida moderna
ocidental. Pretendia demonstrar o caráter arbitrário das ideias e práticas sociais.
O filosofo descreve como na modernidade que ele situa no final do Século XVIII-XIX houve uma
maneira de pensar o mundo. O homem é uma ausência na Idade Clássica (séculos XVII-XVIII). Este
é situado como problema recente para os saberes filosóficos e científicos. Emerge uma ciência
positiva, independente da Teologia e a Revolução Francesa defendendo os ideais humanos de
liberdade, igualdade e fraternidade. O homem destrona Deus para sentar em seu lugar. O homem
é uma invenção recente.
BASE PARA O CONHECIMENTO (OU A EPISTEME)

Idade clássica - constituída por uma representação não necessariamente


empírica. As coisas descritas em suas superficiais aparências. “A
descoberta” do novo era somente adicionado e não destruía ou modificava
a ordenação dos seres e das coisas já enumerados. As palavras receberam a
tarefa e o poder de “representar o pensamento.
No final do século XVII começa a mudança. É um acontecimento do
pensamento. A representação é substituída pelo objeto em si. Agora
“representação” ou melhor expressão e objeto será uma coisa só.
“O conhecimento que era analítico se torna empírico sintético, seu objeto é
uma coisa concreta, não mais ideial, mas REAL, uma empiricidade, que tem
uma existencia independente do próprio conhecimento (p 2005, p. 88).
Emmanuel Kant sintetiza “sujeito transcendental é objeto dos conhecimentos permeado pelas
condições de possibilidade do saber humano no tempo e no espaço. Ou seja o conhecimento se dá
a partir de uma condição temporal e espacial na qual o sujeito conhecedor se funde com o objeto
conhecível, uma síntese entre uma representação intelectual e uma apresentação sensível.

Nesse sentido, se separa os níveis dos saberes, de um lado a ciência ligada a empiria, as
experiencias e a comprovação sensível e de, outro, a filosófica do sujeito como possibilidade para
o conhecimento.

Para Kant o sujeito não é empírico, pois jamais pode ser dado a experiencia, justamente por ser ele
condição de possibilidade da experiencia, logo transcendental –
As ciências empíricas surgem para entender o que cerca o sujeito, precisando responder o que é a
Vida (Biologia), o Trabalho (a Economia) e a linguagem (a filologia). Integrando as três empirias
surge uma pergunta: o que é o homem? Esta pergunta é o embaraço da modernidade que abriu o
precedente para o surgimento das ciências humanas.
CIENCIAS HUMANAS CORREM PERIGO E SÃO
PERIGOSAS.
• Por seu caráter de instabilidade e de nebulosidade em definição, elas não
participam do tríade dos saberes. Elas estão nos interstícios, nas fronteiras
entre ciências exata, empíricas e a filosofia.
• Perigos: o antropologismo comum - coloca como centro absoluto (sem sua
definição – Homem possui uma unidade)]
• Mas o apoio em outros domínios do saber, a precariedade, e a dificuldade das
Ciências humanas não é devido à extrema densidade do seu objeto, nem ao
estatuto metafisico ou a transcendência desse homem de que eles falam, porem
A COMPLEXIDADE DA CONFIGURAÇÃO EPISTEMOLOGICA em que estão
colocadas, sua relação constante com as três dimensões - exata, empírica e
filosófica) que lhe confere seu espaço.
• Ciências humanas são perigosas, pois permitem desconstruir o caráter
NATURALIZADOR e supressão de outros saberes, questionando ao mesmo tempo
suas positividades.
VISÃO DAS CIENCIAS IMPLODIDA POR FOUCAULT.

HISTORIA DA LOUCURA (1961) Estuda as diferentes épocas, sem se limitar a NENHUMA


DISCIPLINA. O autor estuda os saberes sobre a loucura, isto é uma grande inovação
metodológica. E consegue estabelecer o momento exato e as condições de possibilidade
de nascimento da psiquiatria.
Com isto implode - a historia da Ciência como o desenvolvimento linear e continuo a
partir de origens que se perdem no tempo e são alimentados pela interminável busca de
precursores. Também não privilegia a distinção epistemológica entre ciência e pré-
ciência.
O projeto de Foucault é o exercício de uma Arqueologia do saber. Ele fez do saber, seu
campo próprio de investigação.
O objetivo da analise é estabelecer RELAÇÕES ENTRE OS SABERES. Cada um possuindo
uma POSITIVIDADE ESPECIFICA, a positividade do que foi EFETIVAMENTE DITO e deve ser
aceito como tal e não julgado a partir de um saber posterior e superior, para que destas
relações surjam em uma mesma época ou em épocas diferentes, compatibilidades e
incompatibilidades que não sancionam ou invalidam, mas estabelecem REGULARIDADES,
permitem estabelecer FORMAÇÕES DISCURSIVAS.
A historia da loucura deixa de ser a história da psiquiatria. Ao mesmo tempo que era
momento de uma trajetória mais ampla, cujas rupturas ao nível do saber permitem isolar
diferentes períodos ou épocas, e o resultado desse mesmo processo.
Foucault percorre o campo do saber psiquiátrico ou não sobre a loucura, procurando suas
CONFIGURAÇÕES ARQUEOLOGICAS
O epistemologo ou arqueólogo - Não se limita a fronteiras espaciais/temporais da
disciplina psiquiátrica.
A segunda novidade metodológica foi se limitar ao nível do discurso para dar conta da
formação da psiquiatria.
O que/como fez. Centrou-se nos espaços de controle do louco, descobrindo desde a epoca
clássica uma HETEROGENEIDADE entre os discursos, sobretudo dos médicos sobre a
loucura e as relações que se estabelecem com o louco nesses lugares de reclusão.
O saber medico articulado com as práticas de internamento, entre estas e as instancias
sociais - complot da família, politica, igreja, justiça e generalizando até as causas
econômicas e sociais das modificações institucionais.
Assim mostra que a Psiquiatria no lugar de descobrir a essência da loucura e
LIBERTA-LA é uma radicalização de um processo de dominação do louco, que
começa antes da psiquiatria e tem condições de possibilidade tanto teórica
quanto práticas.
Foucault inaugura o método arqueológico ou a analise arqueológica que permite
explicitar princípios de organização - Nascimento da clinica, a medicina em
diferentes épocas, evidencia, a diferencia – Medicina Moderna e Medicina
Clássica.
A Clássica fundada na HISTORIA NATURAL. A MEDICINA moderna na Biologia.
Foucault articula saberes com o extra discurso das instituições (hospital/família –
Escola Medicina Manicômio, hospício, psiquiatria/família)
Quando se trata de analise as condições de possibilidade da Psiquiatria apontou o
SABER SOBRE O LOUCO – articulado às práticas de internamento.
Analise arqueológica
Consiste em descrever a constituição das ciências humanas a partir da interrelação de saberes, de
estabelecimento de uma rede conceitual que lhe cria o espaço de existência social deixando
propositalmente de lado as relações entre saberes e as estruturas econômicas e politicas.
Instrumentos metodológicos
1. Conceito de saber
2. o estabelecimento da DESCONTINUIDADE
3. Os critérios para datação de períodos e regras de transformação
4. o projeto de interrelações conceituais
5. a articulação de saberes com a estrutura social
6. critica a ideia de progresso em história das ciências (Popper/Khun)
A Arqueologia do Saber reflete as precedentes analises históricas com o objetivo de clarificar ou
aperfeiçoar os princípios formulados.
Foucault abre um novo caminho para a história das ciências. Ele não invalida o passado, ele agora
parte de outra questão
A ARQUEOLOGIA procura estabelecer a constituição dos saberes privilegiados, as interrelaçoes
discursivas, e a articulação com as instituições. Responde como os saberes apareciam e se
transformavam. A proposta tem como ponto de partida a questão do PORQUÊ. Ele quer
explicar o aparecimento de saberes a partir de condições de possibilidade externas aos
próprios saberes ou melhor imanentes a eles os situam como um DISPOSITIVO de natureza
essencialmente estratégica. A existência e transformação situa os saberes como PEÇA DE
RELAÇÕES DE PODER OU INCLUINDO UM DISPOSITIVO POLITICO QUE ELE CHAMA DE
GENEALOGIA
A ARQUEOLOGIA TEM COMO PROBLEMA DEFINIR OS DISCURSOS EM SUA ESPECIFICIDADE,
MOSTRAR EM que sentido o jogo das regras que utiliza é irredutível a qualquer outro.
(p. 170) é uma analise diferencial das modalidades de discurso.
A arqueologia define tipos e praticas discursivas que atravessam obras individuais, as vezes as
comandam internamente e as dominam sem que nada lhes escape, mas as vezes só lhes
regem uma parte, sua razão de ser a instancia do sujeito criador.
A arqueologia é a discussão sistemática de um discurso objeto. P. 248.
A DESCRIÇÃO ARQUEOLOGICA.

Chega a uma análise arqueologia:


1. busca definir os discursos enquanto práticas que obedecem a regras.
2. essa analise se dirige ao discurso em seu volume próprio na qualidade do
Monumento.
3. Não é uma disciplina interpretativa, não busca outro discurso recusa a alegoria.
(exposição do pensamento sob forma figurada).

DISCIPLINA - CONJUNTO DE ENUNCIADOS, TIPO DE ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO, É


UM CONTROLE DO TEMPO

Foucault pergunta se a ARQUEOLOGIA não descreve pseudociências, ciências em


estado pré-história (Historia natural) ou ciências IMPREGNADAS DE IDEOLOGIA. A
arqueologia privilegia aquilo que permanece quase cientifico.
Noção de DISCIPLINA ‘CONJUNTO DE ENUNCIADOS QUE TORNAM DE
EMPRESTADO MODELOS CIENTIFICOS, SUA ORGANIZAÇÃO, QUE TEM
DEMONSTRATIVIDADE E SÃO RECEBIDAS INSTITUCIONALMENTE E
ENSINADAS COMO CIENCIAS (MEDICINA, BIOLOGIA, FISICA, QUIMICA)
Não se poderia dizer que a Arqueologia descreva disciplinas que não
são efetivamente ciências.
A arqueologia descreve saberes.
As disciplinas podem ser ISCAS PARA A DESCRIÇÃO DE POSITIVIDADES.
A ARQUEOLOGIA não impõe recortes.

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