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PROGRAMA DE

GERENCIAMENTO DE RISCO

“É DIFÍCIL” EDIFICAÇÕES S.A.


Ramo de atividade: Construção Civil
GRUPO 4

• Edson Matias
• Isabel Cristina
• Marcio Rodrigo
• Valdeir Lima
• Leonildo Alves
• Ednalda Marques
• Tatiana Colares
• Amaury Lima
• Darcio Sarubbi
• Eduardo Guimarães

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INTRODUÇÃO
PRINCIPAIS RISCOS QUE IMPACTAM NA ORGANIZAÇÃO:

Segurança Meio Ambiente Saúde

Queda com diferença


Contaminação do solo Ruído
Nível

Soterramento Degradação do solo Radiação não ionizante

Contaminação/extinção
Atropelamento Poeira
da água

Projeção de particulados Emissão Atmosférica Vapores orgânicos

Produção de resíduos
Choque elétrico Fungos
sólidos

Queda de material Poluição sonora Vírus

Levantamento manual
Corte por equip. rotativo
de carga
Caracterização da empresa
INFORMAÇÕES GERAIS

• Ramo: Obras de Construção Civil.

• Principais produtos: Edificações de moradia, comerciais e de serviços


públicos.

• Principais fornecedores:
• Empresas responsáveis pela matéria prima;
• Empresas de venda, locação e manutenção de máquinas e
equipamentos;
• Fabricantes de materiais de construção.

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DESCRIÇÃO DO PROCESSO

EXEMPLO
Sistema Hidráulico
Beneficiamento
e Elétrico
• A matéria- • E
prima Realizado: • Colocação
chega ao • O aço é fundação, • Instalação de
canteiro de moldado bloco, pilar, dos porcelanas
obra por de acordo parede, sistemas , portas.
meio de com os laje e elétricos e
caminhões. projetos. cobertura Hidráulico

Recebimento de
Produção Acabamento
matéria-prima

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QUAL O OBJETIVO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS ?

Tem como principal objetivo implantar metodologia para

identificar, avaliar e gerenciar de forma contínua os riscos das operações

nos processos da Empresa, e assim prevenir a ocorrência de acidentes

durante as operações que possam colocar em risco a integridade física

dos funcionários, a segurança da comunidade local e o meio ambiente.


DIRETRIZES DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

1. Identificar os Perigos:

Deve identificar os perigos associados às atividades/ tarefas rotineiras e

não rotineiras, bem como às instalações e ao ambiente de trabalho no PR –

Levantamento de Perigos e Avaliação de Riscos à SST, conforme Anexo 3, levando

em consideração o Anexo 1 – Lista Preliminar de Perigos e Danos. Para identificar

os perigos, caracterizá-los, avaliar os riscos e definir as medidas de controle

necessárias, deve-se conhecer e entender como e em que condições a obra será

executada, atentando aos seguintes pontos:


DIRETRIZES DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

• Características do ambiente onde a atividade • O comportamento humano;


será realizada; • Os perigos identificados de origem externa ao
• Infraestrutura, posto de trabalho e instalações; local de trabalho, capazes de afetar de modo
• Metodologia utilizada; significativo a saúde e segurança das pessoas no
• Equipamentos, máquinas e ferramentas local de trabalho;
utilizados no local de trabalho, sejam fornecidos • Os perigos criados nas vizinhanças do local de
pela Unidade ou por outros (fornecedores); trabalho por atividades relacionadas ao trabalho
• Insumos e recursos utilizados; sob o qual a Unidade exerça controle;
• Emissões geradas (líquidos, sólidos e gases); • As modificações, incluindo temporárias, e seus
• Meio ambiente local/ características regionais impactos nas operações, processos, atividades;
(ex.: presença de doenças endêmicas locais); • Requisitos legais;
• As atividades rotineiras e não rotineiras; • Os Projetos das áreas de trabalho, processos,
• As atividades de todas as pessoas que tenham instalações, máquinas/equipamentos,
acesso ao local de trabalho (incluindo procedimentos operacionais e organização do
fornecedores e visitantes); trabalho, incluindo as adaptações necessárias
para funcionários com deficiência;
DIRETRIZES DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

2. Caracterizar os Perigos

A caracterização dos Perigos deve ser feita de acordo com os critérios


definidos nos Quadros 1 (Situação do Perigo) e 2 (Incidência dos Perigos) e
registrada no PR – Levantamento de Perigos e Avaliação de Riscos à SST,
conforme o Anexo 3

3. Avaliar os Riscos

A avaliação do Risco é realizada com base nos Quadros 3 (Gravidade do


Dano) e 4 (Probabilidade de Ocorrência do Dano), cujo resultado é obtido
conforme matriz do Quadro 5 (RISCO: Gravidade do Dano x Probabilidade de
Ocorrência).
DIRETRIZES DE GESTÃO DE RISCOS

• Maior foco nas unidades operacionais nos riscos considerados altos.

• Especificação com requisitos de SMS conforme riscos;

• Cláusulas de SMS nos contratos;

• Fiscalização com check-lists de SMS conforme tipo de serviço e riscos;

• Avaliação periódica e final do desempenho em SMS.

• Práticas de gestão de riscos de SMS implantadas nas áreas administrativas, operacionais e

comerciais.
APLICAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS NO PROCESSO

• Em instalações existentes, durante todo o seu ciclo de vida;

• Em novos processos de novas instalações e empreendimentos, desde a fase de

concepção e durante todo o seu ciclo de vida;

• Em instalações que forem retiradas de operação (parcial ou total, temporária ou

definitiva), com desmontagem ou não dessas instalações;

• Em processos industriais suspensos, total ou parcialmente, temporária ou

definitivamente;

• Na elaboração e revisão de planos de emergência;


PLANEJAMENTO

O planejamento deve levar em conta os estudos


de riscos existentes. Em virtude da magnitude e Verificar a existência de Estudos de Riscos

complexidade das áreas, operações e processos, é


recomendável sua segmentação para fins de priorização dos
estudos de riscos. Divisão das instalações (existentes e futuras)
em conjuntos menores (segmentos)
A segmentação consiste na subdivisão de áreas
operacionais, operações ou processos em conjuntos
menores, de tal forma que se possa, com eficácia, identificar Priorização dos segmentos segundo suas
características
perigos com suas causas e consequências.
Depois da segmentação, deverão ser
estabelecidas prioridades para a execução dos estudos, de Elaboração de Plano de Ação para a
realização dos Estudos de Riscos com base na
acordo com as características de cada segmento, conforme o priorização.

fluxograma.
ESTUDODOS RISCOS

INÍCIO DO ESTUDO Nota: A identificação de


(novo projeto ou processo,

• Esquema Básico mudança ou revisão)


perigos deve considerar
também os diversos
do Processo
Identificar Perigos fatores que podem
(vide nota)
favorecer ou induzir ao
erro humano.
Analisar Riscos

Riscos Não Gerar medidas de redução


atendem aos de freqüência e/ou
critérios de severidade
tolerabilidade?

Sim

Propor recomendações e
documentar
ROTEIRO
FREQUÊNCIA DOS CENÁRIOS
• Um cenário de acidente é definido como o conjunto formado
pelo perigo identificado, suas causas e cada um dos seus
efeitos.

• A frequência de exposição ao perigo, avalia o quanto as


pessoas interagem ou estão expostas ao agente ou situação
perigosa.

• Para realização de um modelo de análise de riscos cada


cenário, área, local ou processo são classificados de acordo
com a sua categoria de frequência.
FREQUÊNCIA DOS CENÁRIOS
TABELA 1: Frequência de exposição para Situações normais.
CAT. DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO
A ALTAMENTE BAIXA Menos de 1(uma) vez por ano.
B BAIXA Mais de 1(uma) vez por ano e menos de uma vez por mês.
C MÉDIA Mais de 1 (uma) vez por mês e menos que uma vez por semana.
D ALTA Mais de uma vez na semana.
E MUITO ALTA Todos os dias.

TABELA 2: Frequência de exposição para Situações de Emergência .


CAT. DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO
Conceitualmente possível, mas extremamente improvável de ocorrer durante a
ALTAMENTE
A vida útil do empreendimento. Não há referências históricas de que isto tenha
IMPROVÁVEL
ocorrido.
Não esperado ocorrer durante a vida útil do empreendimento, apesar de já
B IMPROVÁVEL
poder ter ocorrido em algum lugar no mundo.
C POUCO PROVÁVEL Possível de ocorrer até uma vez durante a vida útil do Empreendimento.
D PROVÁVEL Esperado ocorrer poucas vezes durante a vida útil do empreendimento.
E FREQUENTE Esperado ocorrer muitas vezes durante a vida útil do empreendimento
SEVERIDADE DAS CONSEQUÊNCIA DO CENÁRIO
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CAT. DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO VALORES


(ANO-1)
• Incidentes com causa de indisposição ou mal-estar ao
I Desprezível pessoal e danos insignificantes ao ambiente; 1x10-2
• Sem impactos ambientais;
• Potencial de causar ferimentos ao pessoal, pequenos
danos ao ambiente ou equipamentos/instrumentos, redução
II Marginal significativa da produção; 1x10-1
• Impactos ambientais restritos ao local, controlável;

• Potencial de causar uma ou algumas vítimas fatais ou


grandes danos ao ambiente e instalações;
III Crítica • Ações corretivas imediatas para evitar catástrofe; 1

• Potencial para causar várias vítimas fatais;


IV Catastrófica • Danos irreparáveis ou impossíveis (custo/tempo) às 10
instalações.
MATRIZ DE TOLERABILIDADE DE RISCO

FREQÜÊNCIA DOS CENÁRIOS

SEVERIDADE A B C D E
IV

M M NT NT NT
III

M M M NT NT

T T M M M
II

T T T T M
I
CATEGORIA DOS RISCOS

Categoria de Risco Descrição do nível de controle necessário

Não há necessidade de medidas adicionais.


Tolerável (T)
A monitoração é necessária para assegurar que os
controles sejam mantidos.

Controles adicionais devem ser avaliados com o


Moderado (M) objetivo de obter-se uma redução dos riscos e
implementados aqueles considerados praticáveis.

Os controles existentes são insuficientes. Métodos


alternativos devem ser considerados para reduzir a
Não Tolerável (NT) probabilidade de ocorrência e, adicionalmente, as
consequências, de forma a trazer os riscos para regiões
de menor magnitude de riscos.
DIFICULDADES ENCONTRADAS


Conclusão

GERENCIANDO DESVIOS

INVESTIMENTO EM PREVENÇÃO DE ACIDENTES

QUALIDADE DE VIDA DO COLABORADOR

QUALIDADE NO NÍVEL DO TRABALHO

AUMENTO NA PRODUTIVIDADE

LUCRO OTIMIZADO
CONCLUSÃO

• SUCESSO NO EMPREENDIMENTO É RESPONSABILIDADE


DE TODOS.
OBRIGADO(A)

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