O mundo do Trabalho e a

inserção profissional do psicólogo

em organizações e no trabalho

UNITAU | Dpto. Psicologia Psicologia do Trabalho I Profa. Monique Godoy

 Objetivos:
 Identificar diferentes concepções
sobre o trabalho e relacioná-las
às condições históricas em que
surgiram.
 Descrever processo histórico da
constituição da POT.
 Descrever o atual campo de
atuação e competências do
psicólogo.
 Discutir tendências e desafios à
atuação em POT.
 O que é
trabalho?
 O que é trabalho?
O trabalho é objeto de múltipla e ambígua
atribuição de significados e/ou sentidos.

CONCEPÇÕES DA SENTIDO E/OU

SOCIEDADE SIGNIFICADO
clássica, capitalista e marxista INDIVIDUAL

(BORGES; YAMAMOTO, 2014)

 O que é trabalho?
1- Conjunto de atividades produtivas ou
intelectuais exercidas pelo homem para
gerar uma utilidade e alcançar
TRABALHO
determinado fim: Ele sempre se
dedicou ao trabalho acadêmico.
2- Atividade profissional, regular,
remunerada ou assalariada, objeto de
um contrato trabalhista: Conseguiu seu
EMPREGO
primeiro trabalho quando tinha 18
anos. (DICIONÁRIO MICHAELIS)
 O que é trabalho?
• Origem: tripalium,
trabicula são termos
latinos associados à
tortura.
• “Primeiro o trabalho,
depois o lazer”.

(BORGES; YAMAMOTO, 2014)

 Concepção Clássica do Trabalho

Contexto: Antiguidade clássica e regime de trabalho

escravo.
Papel do trabalho: braçal e exaltação do ócio.
O trabalho é degradante, inferior e desgastante.
Platão e Aristóteles: o trabalho era uma atividade
inferior que impedia as pessoas de terem virtudes.

(BORGES; YAMAMOTO, 2014)

 CONCEPÇÃO CAPITALISTA DO TRABALHO
Contexto: Capitalismo e Protestantismo
A força de trabalho como mercadoria – moeda de
troca – Surgimento do emprego assalariado.
Homem econômico: instrumentalidade econômica
do trabalho – mais ganho com menos esforço.
Protestantismo: Trabalho como vocação.

(BORGES; YAMAMOTO, 2014)

 CONCEPÇÃO CAPITALISTA DO TRABALHO
Papel do Trabalho: Glorificação do trabalho
como único meio digno de ganhar a vida.
Combate ao ócio. Exaltação do sucesso
econômico-financeiro.
Descrição: Trabalho como mercadoria. Cisão
entre concepção e execução. Disciplinado,
simplificado e parcelado. Duro.
(BORGES; YAMAMOTO, 2014)
CONCEPÇÃO MARXISTA DO TRABALHO

Contexto: Capitalismo e surgimento

das classes capitalista proletárias.
Para Marx o trabalho é estruturante
em dois sentidos: estruturante para
vida das pessoas e sociedade e
como produção da condição
humana ontológica – a história da
humanidade é a história das
relações de produção.
 KARL MARX E ADAM SMITH
Smith: o parcelamento das tarefas
(concepção e execução) leva à
abundância geral.
Marx: o parcelamento das tarefas tem
como objetivo a exploração do
capitalista sobre o trabalhador ao retirar
do operário um rendimento superior
durante o mesmo período de tempo.
Para Marx a exploração é inerente ao
capitalismo.
(BORGES; YAMAMOTO, 2014)
 CONCEPÇÃO MARXISTA DO TRABALHO
Alienante: porque o trabalhador
não sabe o próprio processo
produtivo e o valor que agrega ao
produto, além de não se identificar
com os produtos de seu trabalho.
Explorador: devido aos objetivos de
produção da mais-valia vinculada ao
processo de acumulação do capital.

(BORGES; YAMAMOTO, 2014)

 CONCEPÇÃO MARXISTA DO TRABALHO
Humilhante: afeta
negativamente a autoestima.
Monótono: em sua
organização e conteúdo da
tarefa.
Discriminante: classifica os
homens de acordo com
trabalho.
(BORGES; YAMAMOTO, 2014)
 CONCEPÇÃO MARXISTA DO TRABALHO
Embrutecedor: inibe o
desenvolvimento de potencialidades
através de um conteúdo pobre,
repetitivo e mecânico das tarefas.
Submisso: Aceitação “passiva” das
características do trabalho e do
emprego, pela imposição da
organização interna do trabalho,
pelas relações sociais e pela força do
exército industrial de reserva. (BORGES; YAMAMOTO, 2014)
 OUTROS MODELOS DE CONCEPÇÃO
• Taylorismo
• Fordismo
• Bem-estar (Keynes)
• Ética do Lazer
• Laços sociais
• Novos modelos de gestão: toyotismo, modelo
sociotécnico sueco, italiana, qualidade alemã, alto
desempenho.
 Taylorismo
• Administração científica (Taylor e Fayol)
• Objetivo: assegurar o máximo de prosperidade e ao patrão
e ao empregado.
• Característica principal: Adoção de métodos científicos
(tempos e movimentos) para eliminar movimentos
desnecessários e substituir os lentos e ineficientes por
rápidos.
• Concepção parcelada do trabalha (gerência e
trabalhador): o trabalhador deve ser poupado de pensar
para não ser interrompido.
 (BORGES; YAMAMOTO, 2014)

Taylorismo
Uma gerência despreparada controlava
trabalhadores desqualificados através dos
princípios:
• Conhecimento, pela gerência, do trabalho do
operário;
• Seleção do Trabalhador por características
relacionadas ao trabalho;
• Treinamento do trabalhador;
• Adoção de um sistema de incentivos
Produzir mais
econômicos, pois considerava o salário como
único incentivo. em menos
tempo no setor
O homem escolheria seu trabalho não pelo seu público e privado
conteúdo, mas pelo salário correspondente.
 Taylorismo
• Radicalização da monotonia e da
cisão entre pensamento e execução
e ampliação da mais-valia relativa.

• Crítica do filme Tempos Modernos:

desgaste emocional e físico dos
funcionários pela excessiva
padronização das ações.
Para assistir: https://www.youtube.com/watch?v=KPgxcat-zYo
(BORGES; YAMAMOTO, 2014)
 FORDISMO
Surgimento: em paralelo com
taylorismo e com as mesmas
preocupações.
Objetivo: Controlar qualidade dos
produtos e redução de custos de
reposição de peças defeituosas.
Cadeia de Montagem: Para evitar
peças defeituosas, era necessário
padronizá-las. (BORGES; YAMAMOTO, 2014)
 FORDISMO
Implicações da cadeia de montagem
desde 1913:
• Utilização de moldes e controle
permanente da exatidão das peças;
• Uso de máquinas especializadas;
• As peças se movem pela esteira,
eliminando o deslocamento do operário
e garantia fluxo contínuo de produção.
• Controle do ritmo pela cadência da
máquina e não mais pela supervisão
humana. (BORGES; YAMAMOTO, 2014)
Política Salarial Fordista
1. Altos salários para mudanças de
consumo.
2. Altos salários para melhorias
nos problemas gerenciais como
indisciplina, absenteísmo,
rotatividade, etc.
3. Altos salários para manter os
empregados longe dos
sindicatos.
(BORGES; YAMAMOTO, 2014)
 TAYLORISMO E FORDISMO

O taylorismo e o fordismo renovaram e/ou

reafirmaram a concepção capitalista tradicional
do trabalho, negando os antagonismos de
classe.

(BORGES; YAMAMOTO, 2014)

Estado do bem-estar
Influência de Keynes em oposição às ideias
liberais do capitalismo.

Mercado de Trabalho: variáveis

macroeconômicas no mercado e regulação
planejada e governamental para o
equilibrio de oferta e demanda de
emprego.

Valorização de aspectos humanos:

Proteção social e distribuição de ganhos
de produtividade.
(BORGES; YAMAMOTO, 2014)
Estado do bem-estar TRIPÉ DO ESTADO DE
BEM-ESTAR

• Interdependência ORGANIZAÇÃO
entre público- TAYLORISTA-FORDISTA
privado.
ACUMULAÇÃO DE
• Intervenção do CAPITAL
Estado na economia.
REGULAÇÃO DE
Legislação social, regras de CONFLITOS
mercado, orçamento público, etc.
INSTITUCIONALIZADA
(BORGES; YAMAMOTO, 2014)
 Estado do Bem-Estar
Apesar da influência do modelo de desenvolvimento
do Estado do Bem-estar, ele não foi aplicado
homogeneamente em todo o mundo e em nem todos os
setores.
No Brasil, a falta de um efetivo Estado do Bem-estar
e o prolongamento da ditadura fizeram algumas conquistas
de melhores condições de trabalho ocorrer tardiamente,
entre o fim da década de 1970 e meados de 1980, a partir
do processo de abertura democrática nacional.
(BORGES; YAMAMOTO, 2014)
 Novas tecnologias na produção
Com o final da guerra fria, houve o esgotamento do
modelo do Estado do Bem-estar e avanços na área
da informática e automação, que revolucionaram os
meios de comunicação e estilos de gestão.

Período que houve grandes avanços na área da

Psicologia Organizacional: motivação, liderança e
desempenho.

(BORGES; YAMAMOTO, 2014)

 Transformações organizacionais
• Busca por flexibilização da produção e
especialização – novos modelos de gestão.
• O pensar operário: maior envolvimento do
trabalhador no processo decisório e o seu
gosto pelo o que faz.

(BORGES; YAMAMOTO, 2014)

 Transformações organizacionais

Mudança de Insegurança do
Microeletrônica
contratos trabalhador

• Serviços a
distância
• Terceirização
• Redução de
postos de
trabalho
(BORGES; YAMAMOTO, 2014)
 Pilares das transformações da
globalização
1. Mudanças nas noções de espaço: possibilidade de gerir a distância
e armazenar informações de forma mais compacta.
2. Alta circulação de capital financeiro e tecnológico, tornando a
competição entre as empresas mais intensa e global.
3. Aumento da imprevisibilidade dos acontecimentos políticos,
sociais e culturais, dificultando a atividade de planejamento.
4. Bombardeio de informações e transformações de significados.
5. Criação da possibilidade de se viver diferentes identidades.

Intensificação do processo de internacionalização das empresas

e rompimento de fronteiras para as oportunidades de trabalho.
Inserção do Psicólogo
em Organizações e no
Trabalho
 Contexto: Revolução Industrial e
Grandes Guerras
Do séc XVIII
a 1945
Desafios e Abordagens e
oportunidades Hugo Münsterberg:
métodos
Demandas: • Psicologia Industrial
• Psicotécnica
• Educação (Elton Mayo)
• Testes psicológicos
• Desenvolvimento da
• Racionalização para seleção de
psicometria
• Operacionalização pessoas
• Processos seletivos
da psicologia para Frank e Lilian Gilbert:
• Foco nos pequenos
resolução de • Tempos e
grupos
problemas movimentos
• Método de treinamento
Respostas aos
desafios
Adaptado de Zanelli, Bastos e Rodrigues (2014)
 No Brasil...
• Séc. XX: estrangeiros trazem os conhecimentos tayloristas para
industrialização nascente no Brasil, que ainda trabalha com café.
• 1924 : Psicotécnica é trazida para o Brasil como instrumento para a
viabilização das propostas tayloristas através de Léon Walther e
Henri Piéron. As primeiras aplicações de testes ocorreram no Liceu
de Artes e Ofícios de São Paulo, sob a direção de Roberto Mange.
• 1930: O Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT)
dissemina as atividades do psicólogo em contextos de trabalho,
sobretudo com relação aos testes psicológicos e o aumento da
produtividade.

(ZANELLI; BASTOS; RODRIGUES, 2014)

 Publicações de Maslow e De 1945 a
McGregor sobre motivação
1960
Desafios e Abordagens e
oportunidades métodos
Identidade Profissional
• Pós Guerra – Guerra • Consolidação e • Processo seletivo como
Fria legitimação da atividade central.
• Crescimento psicologia • Avanços: aprendizagem,
econômico organizacional e do aquisição de habilidade,
• Estado de Bem-estar trabalho. treinamento, liderança e
Social (Keynes) • Avanço científico motivação

Respostas aos
desafios
Adaptado de Zanelli, Bastos e Rodrigues (2014)
 No Brasil...
• Era Vargas (1930-1945):
– Intensificação do processo de
industrialização;
– Psicologia Organizacional;
– CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
• Era JK (1956-1961):
– Investimento na qualificação profissional
– Ampliação dos conhecimentos: considerar as
organizações, suas estruturas, dinâmica
cultural e políticas como elementos
importantes nos resultados gerados.
(ZANELLI; BASTOS; RODRIGUES, 2014)
 Contexto: Fim do Estado do
Bem-estar Social De 1960 a
1980
Desafios e Abordagens e
oportunidades métodos
Ampliação do campo • Falta de integração
• Transição para • Trabalhos emergentes teórica.
sociedade pós- lidam com • Programas de QVT.
industrial e tensões no desenvolvimento, • Modelos de gestão de
mundo do trabalho resolução de conflitos e controle são substituídos
• Testes criticados desenho de trabalho. por modelos de
• Desafio de ampliação • Debate sobre questões compromisso e
da análise individual éticas envolvimento.
Respostas aos
desafios
Adaptado de Zanelli, Bastos e Rodrigues (2014)
 No Brasil...
• Brasil na ditadura: A Psicologia Organizacional no
Brasil foi largamente influenciada pela obra de
1942 de Joseph Tiffin, revisada por Ernest J.
McCormick: Industrial Psychology.
• Descompaço entre avanços do campo no exterior
e modelo predominante de atuação no Brasil.
• Necessidade de Intervenções mais abrangentes,
não só individual
(ZANELLI; BASTOS; RODRIGUES, 2014)
 Contexto: Fim do comunismo real
(URSS) e reunificação da Alemanha
De 1980 a
2010
Desafios e Abordagens e
oportunidades métodos
• Maior atenção às • Concepções tradicionais
• Avanços da questões de saúde no (estilos de liderança,
globalização e da trabalho racionalização,
tecnologia • Consolidação de novos hierarquização) deram
• Empregos temporários tópicos: estresse, lugar a novos conceitos
• Neoliberalismo família e trabalho, (gestão do conhecimento,
• Crise financeira (2008) assédio e ética empresarial,
• Crescimento dos BRICS aposentadoria organizações virtuais, etc)
Respostas aos
desafios
Adaptado de Zanelli, Bastos e Rodrigues (2014)
 No Brasil...
• A psicologia organizacional trabalhava em moldes
industriais, sob o estigma de
descomprometimento com as demandas sociais.
• 1984: Wanderley Codo publica o texto “O papel
do psicólogo na organização industrial (notas
sobre o lobo mau em Psicologia).
• Surgimento da Psicologia do Trabalho.

(ZANELLI; BASTOS; RODRIGUES, 2014)

 Fases do desenvolvimento da POT no Brasil
ERA VARGAS

Psicologia Organizacional
Ênfase na produtividade e
foco de atuação nos grupos
Psicologia Industrial
A partir dos anos 30
Psicotécnica
Seleção pessoal Psicologia do Trabalho
Ênfase nas questões de saúde
Preocupação para além das
organizações

TEXTO DE WANDERLEY
Adaptado de Zanelli, Bastos e Rodrigues (2014) CODO
 OBJETIVOS DA POT HOJE
PREOCUPAÇÃO COM A PREOCUPAÇÃO COM O PREOCUPAÇÃO COM A
ORGANIZAÇÃO TRABALHADOR GESTÃO
(produtividade, (saúde, bem-estar e (modelos de gestão de
qualidade e qualidade de vida) pessoas e políticas de
competitividade) pessoal)

FENÔMENOS INTEGRADOS E ARTICULADOS EM UMA COMPLEXA

REDE DE MULTIDETERMINAÇÕES RECÍPROCAS
 Organização

COMPORTAMENTOS
Trabalho PROCESSUAIS Políticas e práticas
de Gestão

Indivíduos
Grupos
Não Trabalho

Psicologia Psicologia
Gestão de
do Organiza-
Pessoas
trabalho cional
Adaptado de Zanelli, Bastos e Rodrigues (2014)
 ATUAÇÃO EM
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
COMPORTAMENTO DESENHO CONSULTORIA
ORGANIZACIONAL ORGANIZACIONAL ORGANIZACIONAL

Clima e Cultura Análise de cenário

Organizacional. Planejamento estratégico
Processos grupais e Design Organizacional Assessoria e consultoria
liderança. Modelos de gestão as organizações em
Satisfação, Motivação, Análise de ambientes diferentes tipos para
Comprometimento e organizacioanis diagnóstico, intervenção e
envolvimento. Diagnósticos mudanças
Produtividade, organizacionais organizacionais.
rotatividade, turnover e Arranjos flexíveis de
absenteísmo trabalho
 ATUAÇÃO EM
PSICOLOGIA DO TRABALHO
CONDIÇÕES DE HIGIENE
ERGONOMIA SAÚDE NO TRABALHO
DO TRABALHO
Realização de
Análise do trabalho e sua diagnósticos de saúde e
carga física e mental. adoecimento no trabalho.
Segurança e prevenção de Avaliação ergonômica do Identificação de fatores
acidentes. contexto de trabalho, de de risco.
Programas de equipamentos e ferramentas.
Planejamento,
Distúrbios
ajustamento e bem-estar.
implementação e avaliação musculoesqueléticos.
Programas de QVT.
de intervenção ergonômica. Diagnóstico e manejo de
Assistência Psicossocial.
Interação homem- estresse e Síndrome De
computador. Burnout.
Clínica do Trabalho.
 ATUAÇÃO EM
PSICOLOGIA DO TRABALHO
ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E DE EMPREGO, DESEMPREGO E
CARREIRA EMPREGABILIDADE

Análise de interesse e aspirações Manejo dos impactos

vocacionais.
psicossociais do desemprego.
Orientação e aconselhamento nas
escolhas profissionais.
Aconselhamento e desenvolvimento Construção de estratégias de
individual. recolocação no mercado de
Preparação para aposentadoria trabalho.
 ATUAÇÃO EM
GESTÃO DE PESSOAS
ADMINISTRAÇÃO DE RECRUTAMENTO E
ANÁLISE DO TRABALHO
PESSOAL SELEÇÃO
Análise de postos de
Diagnóstico de necessidade
trabalho. de pessoal.
Descrição de rotinas e Pesquisa salarial.
Movimentação e
fluxos de trabalho. Planejamento do processo
desligamento.
Definição de seletivo.
Remuneração e
competências para o Definição de instrumentos.
benefícios. Identificação de potenciais
cargo.
Planejamento dos nos candidatos.
Alocação e desenho de
recursos humanos. Análise dos resultados e
tarefas.
atuação no processo
Layout de postos de admissional.
trabalho
 ATUAÇÃO EM
GESTÃO DE PESSOAS
TREINAMENTO,
AVALIAÇÃO DE
DESENVOLVIMENTO E RELAÇÕES DE TRABALHO
EDUCAÇÃO DESEMPENHO

Avaliação e Definição de modelo de

acompanhamento das av. de desempenho.
atividades de TD&E. Programas de integração
Preparo da equipe para
Apoio/desenvolvimento de e socialização.
ações de avaliação.
material instrucional. Regulação de conflitos.
Suporte para decisões do
Implementação de política de Negociação trabalhista.
estágio. processo de avaliação a
Programas de
Supervisão. gestores.
relacionamento família-
Desenvolvimento de Análise dos dados do
trabalho
carreiras, gerencia, equipe e processo de avaliação
programas de qualidade. Avaliação dos potenciais.
 SOCIETÁRIO

TRABALHO/NÃO
TRABALHO

ORGANIZACIONAL
SOCIAL E
GRUPAL
INDIVIDUO
CONTEXTO
INDIVIDUO E
CONTEÚDO
INDIVIDUODO
TRABALHO
INDIVIDUO
INDIVIDUO

INDIVIDUO
 Explicar as principais Reconhecer os diferentes
mudanças no mundo do níveis que estruturam os
trabalho processos org. e do trabalho

Articular POT com outros Analisar criticamente a

campos de psicologia e com COMPETÊNCIAS constituição da POT no Brasil
outras profissões GERAIS EM POT e no mundo

Adaptado de Zanelli, Bastos e Rodrigues (2014)

Compreender e comunicar a Reconhecer os diferentes
natureza da organização como níveis de intervenção dos
um processo psicossocial e fenômenos organizacionais e
participar de sua do trabalho
transformação

Mapear o campo científico em POT, identificando seus

principais constructos, estratégias metodológicas e avanços
recentes
 REFERÊNCIAS
BORGES, L. O.; YAMAMOTO, O. H. Mundo do trabalho: construção histórica e desafios
contemporâneos. In: ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (Orgs.). Psicologia,
Organizações e Trabalho no Brasil. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. p. 25-72.
ZANELLI, J.C.; BASTOS, A.V.B; RODRIGUES, A.C.A. Campo profissional do psicólogo em
organizações e trabalho. In: ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (Orgs.).
Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. p. 25-72.