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Mateus 25:14-30

O Monte das Oliveiras, Cristo pregou um sermão sobre o


Seu segundo advento ao mundo. Este sermão foi motivado
pela pergunta feita pelos discípulos:
“Dize-nos quando” (Mt. 24:3)
“Vigiai, pois, porque
não sabeis o dia nem
a hora em que o
Filho do homem há
de vir” (Mt. 25:13).
Na Palestina, o talento não era uma
moeda e sim uma medida de peso; de
maneira que o valor do talento
dependia se era de cobre, ouro ou
prata. Um talento de ouro era o
equivalente ao salário de cerca de 6 mil
dias de trabalho.
(Comentário da Bíblia de Estudo Andrews, pág. 1273).

Equivale a R$ 176 mil reais


O homem que partiu
para longe representa
Cristo, que, ao proferir
esta parábola, estava
prestes a partir da Terra
para o Céu.
Os “servos”, ou escravos, da parábola,
representam os seguidores de Cristo.
Não somos de nós mesmos.
Fomos “comprados por bom
preço” (1 Cor. 6:20), não “com
coisas corruptíveis, como prata ou
ouro, “..., mas com o precioso
sangue de Cristo” (1 Pd 1:18, 19).
Todos os homens foram
comprados por este infinito
preço. Derramando toda a
riqueza do Céu neste
mundo, dando-nos todo o
Céu em Cristo.
Crentes ou incrédulos,
todos os homens são
propriedade do Senhor.
Todos são chamados para
Seu serviço, e todos
deverão, no grande dia do
Juízo, prestar contas da
maneira em que respondem
a esta reivindicação.
Os seguidores de Cristo foram
redimidos para ser úteis ao próximo.
Tão certo como nos está preparado um
lugar nas mansões celestes, há também
um lugar designado aqui na Terra, onde
devemos trabalhar para Deus.
Mas além da aplicação do
uso dos dons para a
salvação de outros, há,
segundo o Espirito de
Profecia, uma outra
aplicação desta parábola:
“Foi-me mostrado que a parábola dos
talentos não tem sido plenamente
compreendida. Esta importante lição foi dada
aos discípulos para benefício dos cristãos que
viveriam nos últimos dias. E estes talentos
não representavam meramente a capacidade
de pregar e instruir pela Palavra de Deus. A
parábola aplica-se aos recursos temporais
que Deus confiou a Seu povo.”
(Testemunhos para as Igrejas, vol.1, pág. 197)
“Satanás, portanto, formulou seus planos
para guerrear com mais êxito contra contra o
governo de Deus, hasteando sua bandeira na
igreja cristã. [...] O grande adversário se
esforçou então por obter pelo artifício aquilo
que não lograra alcançar pela força. Cessou a
perseguição, e em seu lugar foi posta a
perigosa sedução da prosperidade temporal e
honra mundana.”
(O Grande Conflito, pág. 42)
Pilares da
Administração
cristã dos
recursos:
1º O PILAR DA PROPRIEDADE
“E, também, será como um homem que, ao sair de viagem,
chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens.”
(Mateus 25:14)
Mordomia é, em primeiro lugar, receber os dons bons e
generosos de Deus. E uma vez recebidos, esses dons não devem
ser usados somente para nosso próprio bem. Eles também
devem ser usados para o benefício dos outros e, finalmente,
para a glória de Deus, o doador.
O mordomo precisa de uma mão aberta para
receber de Deus e depois uma mão ativa para
dar a Deus e aos outros.
2º O PILAR DA CONFIANÇA
“A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a
cada um de acordo com sua capacidade.”
(Mateus 25:15)
“Deus confia aos homens recursos e
dá-lhes a capacidade de ganhar riquezas.
Umedece o solo com o orvalho do céu e
com a chuva que refresca. Dá a luz do Sol
que aquece a terra, despertando para a
vida as coisas da natureza e fazendo com
que floresçam e produzam fruto. E requer a
devolução do que Lhe pertence.”
(Parábolas de Jesus, 230)
3º O PILAR DA RESPONSABILIDADE
“Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e
acertou contas com eles.”
(Mateus 25:19)
Chegará o dia em que Deus fará uma auditoria dos recursos que
nos emprestou. Deus dá diferentes dons aos homens.
Deus jamais exige do
homem habilidades que
este não possui, mas exige
que empregue a fundo as
habilidades que tem.
Qualquer que seja o talento que possuamos, grande
ou pequeno, devemos entregá-lo para servir a Deus.
4º O PILAR DO USO SÁBIO

“Então você devia ter


confiado o meu dinheiro aos
banqueiros, para que, quando
eu voltasse, o recebesse de
volta com juros.”
(Mateus 25:27)
Devo usar sabiamente os recursos
de Deus. “O dinheiro não nos foi
dado para honrarmos e
glorificarmos a nós mesmos. Como
mordomos fieis, devemos usá-lo
para a honra e glória de Deus.”
(Parábolas de Jesus, pág. 230)
5º O PILAR DA MOTIVAÇÃO
“Por fim, veio o que tinha recebido um talento e disse: Eu sabia que
o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta
onde não semeou. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento
no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence.”
(Mateus 25:24 e 25)
Sucesso na vida é
mover-se contra o
medo para cumprir os
propósitos de Deus.
6º O PILAR DA FINALIDADE
“Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade.
Mas quem não tem, até o que tem lhe será tirado.”
Mateus 25:29
O sentido desse verso é o seguinte: Se um homem
tiver um talento e o usar, é cada vez mais capaz de
fazer mais coisas com ele. Mas, se tiver um talento,
e não o usar, ele o perderá irremediavelmente.

#FATO
“No uso de cada centavo deve ser visto
se amamos a Deus sobre todas as coisas
e ao próximo como a nós mesmos. [...],
Mas o dinheiro não é de mais valor que
a areia, a não ser que o empreguemos
para prover as necessidades da vida,
para bênção de outros, e para o
desenvolvimento da obra de Cristo.”
(Parábolas de Jesus, pág. 230 e 231)
7º O PILAR DA
RECOMPENSA
“O senhor respondeu: Muito
bem, servo bom e fiel! Você foi
fiel no pouco, eu o porei sobre o
muito. Venha e participe da
alegria de seu senhor.”
(Mateus 25:21)
Deus recompensará a boa gestão dos recursos.
Três prêmios são apresentados:

AFIRMAÇÃO
PROMOÇÃO BOM TRABALHO
MAIOR
RESPONSABILIDADE CELEBRAÇÃO
VENHA E PARTICIPE
DA FELICIDADE DE DEUS
É na direção do céu que devem estar
as nossas verdadeiras riquezas!
“É a fidelidade com que se usou
o talento que granjeia o louvor
do Senhor... Ele recompensará
o serviço diligente e honesto”
(Conselho sobre Mordomia, pág. 116).

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