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GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS


GESTÃO DE
NEGÓCIOS

Prof. Msc. Alex Weymer


alex.weymer@pucpr.br
(41) 3271-1477
Escola de
Negócios
Prof. Alex Weymer – Gestão de Pessoas
2

Objetivo do Módulo

• Propiciar um ambiente favorável ao aprendizado no


que tange à Gestão Estratégica de Pessoas,
enfatizando que no atual cenário competitivo a
valorização das pessoas faz surgir um novo perfil de
RH, atuando em sinergia com as outras áreas da
organização de maneira sistemática e articulada, de
modo que suas ações estejam alinhadas aos
objetivos estratégicos.

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Programa de Aula
Definindo Competências

Mudança Organizacional

Relação entre Estratégia e Gestão de Pessoas

Impacto nos Processos de Gestão de Pessoas

Construindo um Sistema de Gestão de Pessoas

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Questão para Debate


Imaginem a situação:

• Nome: João
• Cargo: Gerente Comercial
• Empresa: Beta
• 10 anos no cargo
• Jornada de trabalho: 12h/dia
• Salário: R$ 6.000,00

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Questão para Debate


Continua...

• Nome: Pedro
• Cargo: Gerente
Comercial
• Empresa: Beta
• 2 anos no cargo
• Jornada de
trabalho: 8h/dia
• Salário: R$ 6.000,00

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Outra situação:
Chefe:
QUERO
AUMENTO!!!

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Definindo competências
Aspectos a serem considerados:

agrupamento de conhecimentos, habilidades e


atitudes (CHA)

aplicabilidade e desempenho na organização

impacto nas atividades principais

competências precisam ser observáveis e


quantificáveis

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Definindo competências

Inputs Outputs

CAPACIDADES ENTREGAS
Conhecimento Contribuição
Habilidades Agregação de
Valor
Atitudes/ Valores

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Definindo competências
Desenvolvimento Profissional harmônico

Aborrecimento
Frustração
Capacidades - CHA

Ansiedade

Ansiedade
Medo
Perplexidade

Entregas - Resultados
Fonte: Adaptado de Stamp (1989)
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Definindo competências
Reciprocidade de Interesses
Equilíbrio entre interesses pessoais,
grupais e organizacionais

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Exemplo de Percepções Distorcidas e


Conseqüências
1%

Desenvolvimento
24% profissional
35% Equilíbrio entre vida
pessoal e profissional
Remuneração e
benefícios
Estabilidade de
40%
emprego

Obs: na percepção dos gestores de RH, o desenvolvimento


profissional vem em primeiro (47%), remuneração em segundo,
equilíbrio entre vida pessoal e profissional em terceiro (26%)´.
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Definindo competências

“Competência é um saber agir responsável e


reconhecido, que implica em mobilizar,
integrar, transferir conhecimentos, recursos,
habilidades que agreguem valor econômico à
organização e valor social ao indivíduo”

Fleury e Fleury (2004, p. 30)

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Vantagens

desvincular profissionais de
cargos e funções

estruturas mais flexíveis

desdobramento das estratégias


em níveis individuais

alta performance

compromete líderes na gestão


efetiva e no desenvolvimento de
suas equipes

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Vantagens

Importância do
alinhamento

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Programa de Aula
Definindo Competências

Mudança Organizacional

Relação entre Estratégia e Gestão de Pessoas

Impacto nos Processos de Gestão de Pessoas

Construindo um Sistema de Gestão de Pessoas

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Por que usar essa


“Ferramenta Gerencial”?

Mudança Organizacional

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Mudança de cenário
Tendência declinante Tendência ascendente

Características • reprodutibilidade • criatividade


do trabalho • rigidez • flexibilidade
• divisão de tarefas • multiespecialização
• autoritarismo • aprendizado contínuo
• liderança interacional
Estruturas • hierarquia vertical • Horizontalização
Organizacionais • centralização • descentralização
•Aglutinação de funções • instabilidade e terceirização

Características • foco no capital • foco nas pessoas


da gestão • teorias quantitativas • gestão da informação
empresarial • distância capital trabalho • valores compartilhados

Fonte: Adaptado de Wood Jr. e Picarelli (2004) Escola de


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Novo cenário
Flexibilidade Agilidade

ALINHAMENTO Ameaças de
Aumento da
turbulência ESTRATÉGICO concorrentes
• aprendizado constante
• Visão Sistêmica
Contexto • multiespecialização Alianças
econômico • autonomia estratégicas

Sistema de sustentação
Oportunidades Sistema de Gestão de Pressões da
de mercado comunidades
Pessoas por Competências

Inovações Inovações
gerenciais tecnológicas
Fonte: Adaptação livre de Wood Jr. e Picarelli (2004) Escola de
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Nova Dinâmica

Reprodução de Construir
atividades aprendizado

Agir Agir de maneira


defensivamente proativa

Ênfase nas
Ênfase no cargo Pessoas
(resultados)

RESULTADOS
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Nova dinâmica

Para refletir...
Quando a única
ferramenta de trabalho
que temos é martelo,
todo o problema que
aparece é prego.

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Para gerenciar mudanças...

• O bom administrador é aquele


que consegue construir o
conhecimento e aplicá-lo em
diferentes contextos. Portanto,
negligenciar o processo no
qual a realidade é construída, é
exatamente o problema de
supostos administradores.

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Para gerenciar mudanças...

• QUAL A DIFERENÇA ENTRE REGRA


E NORMA?

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Para reflexão...

NORMA é um significado
compartilhado, por isso, é a
melhor forma de controle (auto)
que existe. Nesse sentido, é um
dos melhores mecanismos para
um líder influenciar o
comportamento de sua equipe.

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Sistema de Gestão por Competências

De que Forma o SGC


Pode contribuir para
os objetivos da
organização?

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Qual o papel da Gestão de Pessoas?


Saídas do Modelo

Recrutamento

Seleção
Remuneração

Competências
Reter Treinamento
talentos

Avaliação

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Algumas questões...
• Como “capturar” o valor agregado pelas pessoas?

• Que parâmetros utilizar? Que tipo de avaliações?

• Como reter bons profissionais?

• A remuneração por competências é apropriada


à todas organizações?

• Como criar uma “cultura” voltada para esse tipo de gestão?


• É possível ter eqüidade interna e externa com esse tipo
de gestão?
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Atividade
Distribuição de artigos para debate.

Peso: 10% da nota

O objetivo é instigar interesse pelo tema,


que dará subsídios para apresentação
do Modelo.

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Programa de Aula
Definindo Competências

Mudança Organizacional

Relação entre Estratégia e Gestão de Pessoas

Impacto nos Processos de Gestão de Pessoas

Construindo um Sistema de Gestão de Pessoas

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Visão Tradicional de
Direcionamento
Estratégico

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Fonte: Figura 9.1 do livro do Serra (2004) Escola de


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Perspectiva Alternativa
de Estratégia

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Competências Organizacionais

Análise Análise
Interna Externa

• Temos competências instaladas? • Ameaças e Oportunidades


• Podemos gerar negócios a partir
dessas competências?
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Identificando Competências
Visão de futuro Missão da empresa

Direcionamento
estratégico
Geram valor à organização
Ou Essenciais Competências Diferencial de difícil cópia
organizacionais Aplicabilidade a diversos negócios
(Core Competences)
Desempenho em um FCS
Competências

Desdobramento das
Competências
pessoais

competências em
genéricas capacidades e
entregas por eixos de
Competências carreiras e níveis de
complexidade
específicas
Fonte: Adaptação livre de Wood Jr. e Picarelli (2004) Escola de
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Competências Organizacionais
Conjunto de recursos coordenados que:

Afetam o desempenho organizacional em um


FCS.

Geram valor à organização

São difíceis de imitar

Podem ser transferidos

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Competências Organizacionais
Exemplos:

Sony: Inovação Tecnológica

Magazine Luiza: Excelência em Vendas

GOL: Custos baixos, preços baixos

Tetra Pak: produção de embalagens

Toyota: Durabilidade

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Competências Organizacionais

• Quando definimos competências


organizacionais, definimos também
prioridades que delinearão competências
individuais necessárias para atingir
objetivos estratégicos.

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Exemplos de Competências Individuais

Tipos de Assistente Gerente Gerente Geral


Competências Comercial Comercial
Competências • foco no cliente
Genéricas (ou • alinhamento estratégico
Comuns) • comprometimento

• capacidade de • capacidade de • capacidade de


manter informações prover a organização representar a
Competências
comerciais de informações do organização em
Específicas (ou atualizadas mercado consumidor negociações
individuais) estratégicas

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Avaliação de Competências

NÍVEIS DE DEFINIÇÃO
PROFICIÊNCIA
NA Não atende

DE Competência sendo desenvolvida.

A Realização de atividades dentro de padrões de


qualidade e desempenho estabelecidos
S Superação dos padrões esperados de desempenho.

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Avaliação e Remuneração
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Nome: Avaliador:
Cargo Assistente Responsável:
Matrícula: Data da avaliação:
COMPETÊNCIAS GENÉRICAS
PROFICIÊNCIA

Cod. Competência Genérica Peso NA DE A S


1 Foco no cliente 5 X
2 Trabalhar em equipe 4 X
3 AlinhamentoEstratégico 5 X
4 ............................................................... 3 X
Pontuação 31,88
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
PROFICIÊNCIA

Cod Competência Específica Peso NA DE A S


.
1 Atualização de informações comerciais 4 X
2 Organização e métodos de trabalho 5 X
3 Relacionamento interpessoal 4 X
4 ............................................................... 3 X
Pontuação 44,22 Escola de
Negócios
Fonte: Adaptação livre de Wood Jr. Alex
Prof. e Picarelli
Weymer – Gestão de Pessoas
(2004)
40

Avaliação e Remuneração
O resultado da avaliação pode estar relacionado ou não, com a remuneração.
Essa é uma decisão do gestor. Caso seja de interesse, a soma da média
ponderada das competências genéricas e específicas, podem ser
enquadradas em uma tabela de faixas de valores definida pela própria
empresa, que pode ser remuneração fixa ou variável (recomendada).
É importante ressaltar que o peso dos Blocos (Genéricas e Específicas) pode
ser diferentes, sendo que, normalmente, as competências genéricas têm um
peso menor.

Pontos
Salários em R$

TABELA DE REFERÊNCIA

Até 10 de 11 a 22 De 23 a 34 De 35 a 46 De 46 a 58 De 59 a 70 De 71 a 82 De 83 a 94 Até 100

1.050,00 1.200,00 1.350,00 1.800,40 2.000,00 2.250,45 2.501,75 2.602,42 2.751,65

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Eixos de carreira

 NÍVEL ESPECÍFICO DE
COMPLEXIDADE

CAPACIDADES

Níveis de ENTREGAS
Agregação
de Valor
ESPAÇOS
OCUPACIONAIS

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Níveis de complexidade

• Exemplo:

Se determinada empresa definir “Foco no


Cliente” como uma Competência
Organizacional, poderá ser exigido a mesma
competência individual para níveis de
complexidade diferente.

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Atividade
Desenvolvimento e aplicação da ferramenta Estratégica de
Pessoas, conforme Plano de Aula.

Peso: 20% da nota

O objetivo é definir competências pessoais


alinhadas aos principais objetivos da
organização por meio de exercício aplicado em
contexto empresarial.

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Programa de Aula
Definindo Competências

Mudança Organizacional

Relação entre Estratégia e Gestão de Pessoas

Impacto nos Processos de Gestão de Pessoas

Construindo um Sistema de Gestão Competências

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Gestão de Pessoas?

• Objetivos?
• Alinhamento de Competências?
• Condições de trabalho?
• Competência técnica e
meritocracia?
• Remuneração adequada??Escola de
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EMPRESÁRIOS

• Descentralização?
• Avaliação de desempenho?
• Foco em resultados? Como
Escola de
mensurar? Prof. Alex Weymer – Gestão de Pessoas
Negócios
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Qual o papel da Gestão de Pessoas?


Saídas do Modelo
Recrutamento

Seleção
Remuneração

Competências
Reter Treinamento
talentos

Avaliação

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Avaliação de Desempenho
Desempenho Potencial

Saída: Remuneração Variável Saída: Recrutamento e Seleção


/ Promoções

Comportamentos Desenvolvimento Profissional


Saída: Desenvolvimento por Saída: Treinamento /
meio de feedback Remuneração Fixa

Anotações
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Processo de Avaliação

INPUTS OUTPUTS
CAPACIDADES ENTREGAS

CHA
Traduzir os resultados
pré-estabelecidos dos
Têm caráter cumulativo: colaborados em cada
capacidades de um nível nível de
devem ser atendidas por complexidade
profissionais em níveis
mais altos.

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50

Mensuração e Tomada de Decisões


3,0
ALERTA PARCIALMENTE ADEQUADO MUDANÇA
Supera

ADEQUADO

2,25
Atende
Capacidades

1,5
Desenvolvimento
Em

0,75 CRÍTICO
Atende

CRÍTICO
Não

Não 0,75 Em 1,5 Atende 2,25 Supera 3,0


Atende Desenvolvimento

Entregas Anotações
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Gestão e
Desenvolvimento
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de Competências...
MATRIZ DE ANÁLISE/AVALIAÇÃO Exemplo
3 ALERTA PARCIALMENTE ADEQUADO MUDANÇA
ADEQUADO •Requer orientação do líder • Preparado para
visando avançar na entrega assumir um
das competências
S

Programa mais
•Analisar possibilidade de desafiador
Reavaliar a área ou
oferecer atribuições mais • Indicação de
Programa de atuação
complexas sucessão
2,25

e analisar dificuldades Requer orientação do


em relação a sua líder quanto as suas
Preparar o profissional
liderança e expectativas de entrega Investir em
para assumir novos
relacionamento
Requisitos de Acesso

capacitação técnica
programas e desafios
interpessoal para assumir novos
no futuro próximo
A

programas no futuro
próximo
1,5

Requer diálogo sobre Requer ação para


expectativas em atender os requisitos Desenvolver ações Desenvolver ações
relação a entrega e técnicos e diálogo com o para aprimorar imediatas para cobrir
D

priorizar líder sobre as necessidades técnicas necessidades técnicas


complementação expectativas de entrega
técnica necessária
0,75

CRÍTICO Requer ação imediata


para aprimorar os Requer prioridade para
Recomenda-se tratar
requisitos técnicos e equilibrar as necessidades
o caso com urgência
diálogo com o líder técnicas exigidas para o seu
sobre as expectativas Programa
NA

de entrega

Não 0,75 Em 1,5 Atende 2,25 Supera 3,0


Atende Desenvolvimento Escola de
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES Negócios
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52

Por que Avaliação é importante?

• “[...] as empresas inovaram seus processos


de trabalho, diminuíram seus efetivos e, dos
poucos que sobraram, querem desempenho
acima do normal” (PONTES, 2002).

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Questão para debate

• ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
DEVEM SER AVALIADOS?

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Exemplo para reflexão

SEIRI DESCARTE

SEITON ARRUMAÇÃO

SEISO LIMPEZA

PADRONIZAÇÃO,
SEIKETSU
SAÚDE E HIGIENE

SHITSUKE DISCIPLINA

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Administração Japonesa
Exemplo em uma grande empresa
Multinacional

Anotações
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Respondendo à pergunta...

• O Desenvolvimento Organizacional somente


acontece, se houver, paralelamente, o
desenvolvimento pessoal. Portanto, os
aspectos comportamentais também devem
ser avaliados.

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Questão para reflexão

• “Se a empresa for bem, é evidente que a


responsabilidade é de todos que puderam fazer com
esforço e dedicação, um sucesso do seu trabalho.
Se for mal, claramente serei responsável, pois terei
falhado no ato de fazer as equipes entenderem
claramente a definição do meu propósito”.

Amaro, Rolim A. citado em Pontes (2002).

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Questão para reflexão

• E a avaliação de Potencial? Qual a relação


com o Desempenho?

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Ferramentas modernas de
Avaliação

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60

Avaliação Participativa por Objetivos


Retroação
Ação individual
do
Gerente: Avaliação
Gerente Formulação proporcionar
conjunta do
apoio, direção,
e orientação e
Conjunta alcance dos
recursos
Subordinado de objetivos e
se Objetivos reciclagem
Ação individual
Reúnem Consensuais do do
Subordinado: processo

desempenhar de APO
as
tarefas
Retroação

Fonte: Chiavenato (2004, p. 241) Escola de


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Exemplo de APPO
Nome: Período de avaliação:
Função:
Definição dos objetivos: Resultados atingidos:

Necessidade de treinamento:

Data e assinatura do líder e funcionário:

Avaliação de desempenho
Indique a avaliação global do desempenho, tendo em vista os resultados atingidos pelo funcionário:
 Supera: excedeu os resultados esperados
 Atende: atingiu os resultados esperados
 DE: Desenvolvimento,Atendeu parte dos resultados
 NA: Não atendeu os resultados esperados
Comentários da reunião de avaliação
Líder:
Funcionário:
Plano de desenvolvimento:

Data e assinatura do líder e do funcionário:

Fonte: Adaptado de Pontes (2002) Escola de


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Avaliação 360o

Líder

Clientes Pares

Liderado
Anotações
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63

Ex: CASO PARA DEBATE

– Funcionário: “Estou com algumas dificuldades em convencer a


empresa ABC a comprar nossos produtos.”

– Supervisor: “Aja da mesma maneira como fizemos com a empresa


XYZ: faça visitas freqüentes até convencê-los, isso abrirá as portas.
Ligue agora mesmo.”

– PERGUNTAs:
a) Se você fosse o Supervisor, de que maneira você avaliaria o seu
subordinado (critérios e nota)?
b) Se você fosse o subordinado, de que maneira você avaliaria o
Supervisor?
c) Se você o Gestor de RH, e que maneira você avaliaria a
situação precedente?
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64
Avaliação do desempenho como integradora das práticas de
ARH.
Processos de
Localizar pessoas com características
Agregar
e atitudes adequadas aos negócios
Pessoas
da organização

Processos de
Indicar se as pessoas estão bem
Aplicar
integradas aos seus respectivos
Pessoas
cargos e tarefas
Avaliação
Processos de Indicar se as pessoas estão sendo
do
Recompensar adequadamente recompensadas
Desempenho
Pessoas e remuneradas
como
Elemento
Processos de Indicar os pontos fortes e fracos,
Integrador
Desenvolver as potencialidades a serem ampliadas
das práticas
Pessoas e as fragilidades a serem corrigidas
de RH

Processos de Indicar o desempenho e os


Manter resultados alcançados pelas pessoas
Pessoas

Processos de Proporcionar retroação às pessoas


Monitorar a respeito de seu desempenho e
Pessoas potencialidades de desenvolvimento Escola de
Negócios
Fonte: Chiavenato (2004,Prof. Alex Weymer – Gestão de Pessoas
p. 246)
65

Atividade
Trabalho de Avaliação 360o.

Peso: 10% da nota

Procure desenvolvê-lo com sinceridade,


pois o resultado pode ser proveitoso a
partir da avaliação dos seus avaliadores.

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66

Qual o papel da Gestão de Pessoas?


Saídas do Modelo
Recrutamento

Seleção
Remuneração

Competências
Reter Treinamento
talentos

Avaliação

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67

Sistema de Remuneração Estratégica


Formas especiais de Alternativas Criativas
recompensa
Remuneração Participação
Remuneração por
Variável Acionária
desempenho

Previdência Complementar

Salário Indireto

Remuneração Base de
fixa remuneração Remuneração por
Competências
Remuneração
Remuneração por Funcional
Habilidades
Anotações
Fonte: Adaptado de Wood Jr. e Picarelli (2004) Escola de
Negócios
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68

Remuneração Funcional
Princípios da remuneração funcional:
 Foco no cargo, não na pessoa
 base do sistema é a avaliação de cargos
 busca da eqüidade interna por meio da avaliação de cargos
 busca da eqüidade externa por meio da política salarial

Descrição de
cargos

Política salarial Avaliação de


cargos

Pesquisa
Faixas salariais
salarial
Anotações
Fonte: Adaptado de Wood Jr. e Picarelli (2004) Escola de
Negócios
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69

Remuneração Funcional

A remuneração funcional deve


ser substituída?

Escola de
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70

Remuneração Funcional

Aperfeiçoamento
Componente Metodologia para modernização

Descrição de cargos Descrição de cargos modificada

Avaliação de cargos Redução do número de cargos

Faixas salariais Ampliação das faixas salariais

Política salarial Política salarial alinhada às estratégias

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71

Remuneração por Habilidades

Remuneração Indivíduo

Conhecimentos
Habilidades Aptidões pessoais

Aplicação prática

Anotações
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72

Carreira por Habilidades


Tempo Valor Monetário

900,00 Bloco 2

Habilidade C

800,00 Habilidade B
Bloco 1

Habilidade A

400,00 Bloco básico


Escola de
Negócios
Fonte: Adaptação livre de Wood Jr. e Picarelli
Prof. (2004)– Gestão de Pessoas
Alex Weymer
73
Avaliação e Certificação

Primeiro ponto de
avaliação e
certificação – teste
teórico e/ou prático Segundo ponto de avaliação e
certificação – após período de
TREINAMENTO observação

• cursos APLICAÇÃO
• treinamento
• experiência PROFICIÊNCIA RECICLAGEM
prática;
• desenvolvimento
de habilidade • habilitação plena • novas certificações
periódicas
Fonte: Wood Jr. e Picarelli (2004) Escola de
Negócios
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74

Lógica da Remuneração

Nos sistemas tradicionais

 Cargos ou funções são avaliados e pontuados de acordo com as


atividades envolvidas, o nível de responsabilidade, a amplitude de
comando e a formação exigida
 O salário é determinado por políticas de remuneração adotadas
pela empresa e pesquisa de mercado, quando esse é comparado
com cargos similares

Na remuneração por habilidades

 O salário é determinado mediante o conjunto de habilidades ou


blocos de habilidades que podem ser adquiridos de acordo com as
necessidades da organização e os interesses dos profissionais.
 Outra alternativa é a conversão das habilidades ou dos blocos em
pontuações.

Escola de
Negócios
Fonte: Com base na obra de WoodProf.
Jr. eAlex
Picarelli
Weymer – Gestão de Pessoas
(2004)
75

Sistema de Remuneração Estratégica


Formas especiais de Alternativas Criativas
recompensa
Remuneração Participação
Remuneração por
Variável Acionária
desempenho

Previdência Complementar

Salário Indireto

Remuneração Base de
fixa remuneração Remuneração por
Competências
Remuneração
Remuneração por Funcional
Habilidades

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Negócios
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76
Identificando Competências

Visão de futuro Missão da empresa

Direcionamento
estratégico
Geram valor à organização
Ou Essenciais Competências Diferencial de difícil cópia
organizacionais Aplicabilidade a diversos negócios
(Core Competences)
Desempenho em um FCS
Competências

Desdobramento das
Competências
pessoais

competências em
genéricas capacidades e
entregas por eixos de
Competências carreiras e níveis de
complexidade
específicas
Fonte: Adaptação livre de Wood Jr. e Picarelli (2004) Escola de
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77

Exemplos de Competências

Tipos de Assistente Gerente Gerente Geral


Competências Comercial Comercial
Competências • foco no cliente
Genéricas (ou • alinhamento estratégico
Comuns) • comprometimento

• capacidade de • capacidade de • capacidade de


manter informações prover a organização representar a
Competências
comerciais de informações do organização em
Específicas (ou atualizadas mercado consumidor negociações
individuais) estratégicas

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78

Avaliação de Competências

NÍVEIS DE DEFINIÇÃO
PROFICIÊNCIA
NA Não atende

DE Competência sendo desenvolvida.

A Realização de atividades dentro de padrões de


qualidade e desempenho estabelecidos
S Superação dos padrões esperados de desempenho.

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79

Avaliação e Remuneração
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Nome: Avaliador:
Cargo Assistente Responsável:
Matrícula: Data da avaliação:
COMPETÊNCIAS GENÉRICAS
PROFICIÊNCIA

Cod. Competência Genérica Peso NA DE A S


1 Foco no cliente 5 X
2 Trabalhar em equipe 4 X
3 AlinhamentoEstratégico 5 X
4 ............................................................... 3 X
Pontuação 31,88
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
PROFICIÊNCIA

Cod Competência Específica Peso NA DE A S


.
1 Atualização de informações comerciais 4 X
2 Organização e métodos de trabalho 5 X
3 Relacionamento interpessoal 4 X
4 ............................................................... 3 X
Pontuação 44,22 Escola de
Negócios
Fonte: Adaptação livre de Wood Jr. Alex
Prof. e Picarelli
Weymer – Gestão de Pessoas
(2004)
80

Avaliação e Remuneração
O resultado da avaliação pode estar relacionado ou não, com a remuneração.
Essa é uma decisão do gestor. Caso seja de interesse, a soma da média
ponderada das competências genéricas e específicas, podem ser
enquadradas em uma tabela de faixas de valores definida pela própria
empresa, que pode ser remuneração fixa ou variável (recomendada).
É importante ressaltar que o peso dos Blocos (Genéricas e Específicas) pode
ser diferentes, sendo que, normalmente, as competências genéricas têm um
peso menor.

Pontos
Salários em R$

TABELA DE REFERÊNCIA

Até 10 de 11 a 22 De 23 a 34 De 35 a 46 De 46 a 58 De 59 a 70 De 71 a 82 De 83 a 94 Até 100

1.050,00 1.200,00 1.350,00 1.800,40 2.000,00 2.250,45 2.501,75 2.602,42 2.751,65

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Sistema de Remuneração Estratégica


Formas especiais de Alternativas Criativas
recompensa
Remuneração Participação
Remuneração por
Variável Acionária
desempenho

Previdência Complementar

Salário Indireto

Remuneração Base de
fixa remuneração Remuneração por
Competências
Remuneração
Remuneração por Funcional
Habilidades
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Sistema de Remuneração Estratégica

Salário indireto
Benefícios mais freqüentes (%):
Presidência Cargos de Direção Cargos de alta e Cargos de Cargos
média gerência Supervisão e Chefia Operacionais
Ass. Médica 100,0 Ass. Médica 100,0 Ass. Médica 100,0 Ass. Médica 100,0 Ass. Médica 100,0
Seguro de vida 77,0 Seguro de vida 80,0 Seguro de vida 78,9 Aux. Aliment. 86,8 Aux. Aliment. 89,1
Automóvel 67,6 Automóvel 65,9 Alimentação 77,9 Seguro de vida 79,1 Seguro de vida 77,2
Alimentação 73,0 Alimentação 70,6 Ass. Odontol. 31,6 Ass. Farmácia 18,7 Ass. Farmácia 18,5
Gratific. Anual 33,7 Instrução própria 45,1 Instrução própria
44,6

Pesquisa feita pela Coopers & Lybrand em 112 empresas de pequeno, médio e
grande porte dos estados do RJ, SP, PR, SC, RS. Anotações
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Salário indireto

Dificuldades com os pacotes


mudança de conceitos de carreira e status;
diversidade no ambiente de trabalho;
crítica no custo/benefício.

Planos flexíveis: opção de escolha


Dificuldades:
complexidade;
custo inicial e manutenção;
desbalanceamento do sistema.

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Remuneração Variável

Resultados globais
Participação nos lucros
da empresa

Remuneração por Metas e objetivos


resultados negociados entre
empresa e funcionário

Anotações
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Objetivo da RV

Alinhar e convergir esforços para


melhorar o desempenho da empresa.

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Participação nos lucros

Como os resultados globais da


empresa sofrem interferências de
forças fora do controle dos membros da
organização, o vínculo entre ação
individual ou coletiva e recompensa
nem sempre é claro.

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87

Participação nos lucros

Participação nos lucros no Brasil:

Algumas empresas já adotavam o sistema antes mesmo da


Medida Provisória No. 794 de 1994, visando melhorar o
desempenho organizacional – lei 10.101 (19/12/2000).

Outras empresas estão implantando o sistema para atender


à legislação e aproveitar os seus benefícios.

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Participação Acionária

O objetivo é criar entre os


funcionários um senso de
identidade,
comprometimento e
orientação para
resultados.

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Alternativa Criativas

Incluem prêmios, gratificações e outras formas


especiais de reconhecimento com o intuito de
criar um ambiente organizacional
caracterizado pela convergência de esforços e
energias voltados para o atendimento de
objetivos estratégicos.

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Formas de Recompensas

Não financeiro

Baixo custo

Monetárias ou
equivalentes
Focada no
desenvolvimento

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Remuneração em Empresas

BANKBOSTON

REMUNERAÇÃO VALOR EM R$

Média salarial dos diretores e dirigentes 11.048,00

Média salarial dos demais cargos da empresa 3.211,00

Média de remuneração total dos dirigentes e 24.821,00


diretores
Média de remuneração total dos demais cargos 3.857,00
da empresa

Anotações
Fonte: Revista Exame 2003
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Remuneração em Empresas

MARCOPOLO

REMUNERAÇÃO VALOR EM R$

Média salarial dos diretores e dirigentes 11.791,00

Média salarial dos demais cargos da empresa 1.053,00

Média de remuneração total dos dirigentes e 19.875,00


diretores
Média de remuneração total dos demais cargos 1.128,00
da empresa

Fonte: Revista Exame 2003


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93

Folha de Pagamento

Exercício Ilustrativo

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Folha de Pagamento

Para o funcionário

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Tabela de Contribuição Mensal do INSS

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$) %


Até 840,47 7,65
De 840,48 a R$ 1.050, 00 8,65
De 1.050,01 a R$ 1.400,77 9
De 1.400.78 até R$ 2.801,56 11

OBSERVAÇÃO: é importante ressaltar que os valores das tabelas acima são apenas para exercício e
não correspondem aos valores atuais, que estão disponíveis diariamente em jornais.

Anotações
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Tabela de Imposto de Renda

BASE DE CALCULO % PARC. DEDUZIR


Até R$ 1.257,12 x x
De 1.257,12 até 2.512,08 15 188,57
Acima de 2.512,08 27,5 502,58

Para efetuar o cálculo do imposto de renda, é necessário


deduzir o desconto do INSS e os dependentes, caso
houver

OBSERVAÇÃO: é importante ressaltar que os valores das tabelas acima são apenas para exercício
e não correspondem aos valores atuais, que estão disponíveis diariamente em jornais.
Anotações
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97

Tabela de Descontos de Benefícios (exemplo)

D ESC ON T OS R$ %
Vale refeição 10
Vale Transporte 6
Plano de saúde 10

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Folha de Pagamento

Para o empregador

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Custo RH – Tributação Normal

INSS 28,8% 288,00


FGTS 8% 80,00
FÉRIAS 1/12 + 1/3 110,83
INSS S/ FÉRIAS + 1/3 (28,8%) 31,92
FGTS S/ FÉRIAS + 1/3 ( 8%) 9,42
13 SALÁRIO - 1/12 83,33
INSS S/ 13 SALÁRIO (28,8%) 24,00
FGTS S/ 13 SALÁRIO (8%) 7,08

Obs: cálculo para salário de R$ 1.000,00 Anotações


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100

Detalhamento do INSS

Encargos Alíquotas (%)

INSS 20%

SAT 2%

SE 2,5%

INCRA 0,2%

SESI 1,5%

SENAI 1%

SEBRAE 0,60%

Fonte: Ministério do Trabalho Anotações


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101
Observações

• O INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) é


um sistema de proteção que assegura o sustento
do colaborador e sua família;

• 2% ou 3% é dedicado ao SAT, que é definido


conforme o grau de risco da empresa;

• Encargos recolhidos a terceiros, que é


classificado de acordo com o código FPAS
(Fundo de Previdência e Assistência Social) da
empresa.

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102
Benefício Legais

• Exigidos pela legislação trabalhista ou


previdenciária, ou ainda por convenção
coletiva:
– Férias
– 13o. Salário
– Aposentadoria
– Seguro de acidentes de trabalho
– Auxílio doença
– Salário família
– outros

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103
Benefícios Espontâneos

• Aqueles concedidos por liberalidade das


empresas:
– Refeições subsidiadas
– Transporte subsidiado (questão para debate)
– Assistência médico-hospitalar por convênio
– Complementação de aposentadoria ou plano de
seguro Social
– Gratificações
– outros

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104

Atividade
Trabalho de Folha de Pagamento.

Peso: 20% da nota

A partir do material disponibilizado,


elabore a folha de pagamento proposta
no material disponível no Eureka .

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105

Qual o papel da Gestão de Pessoas?


Saídas do Modelo
Recrutamento

Seleção
Remuneração

Competências
Reter Treinamento
talentos

Avaliação

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Negócios
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Gestão e 106
Desenvolvimento
de Competências...
Ações de Desenvolvimento
ESCALA DE AVALIAÇÃO
SISTEMA S
• Atribuições e
Responsabilidades
A
• Requisitos de
Acesso NA
0 10 20
NA - Não atende A - Atende S - Supera
PORTFÓLIO DE AÇÕES
DE DESENVOLVIMENTO

Ações não formais


Atribuições e Responsabilidades

• Grupos de trabalho
Níveis de ~Complexidade das

PLANO DE AÇÃO
• Trabalho com Foco nas Competências
a comunidade
• Tutoria (coaching) Ações formais
• Estágios • Ações de Desenvolvimento
• Educação • Compromissos de
• Visitas
continuada Desenvolvimento
• Rotação
• Treinamento Foco nos Requisitos
• Auto-
instrução • Educação
básica Compromissos de Educação
Escola de
e Capacitação
Negócios
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107
Socialização Organizacional

• “É a maneira como a organização procura


marcar no novo participante o modo como
ele deve pensar e agir de acordo com os
ditames da organizações.”

Ex: Petrobrás, Bs Colway.

Escola de
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108

Processo bidirecional: simbiose entre as partes


Os dois lados da adaptação mútua entre pessoas
e organizações.

Socialização
Personalização
Organizacional

A organização As pessoas
adapta as pessoas adaptam a organização
às suas conveniências às suas conveniências

Escola de
Negócios
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109

Principais itens de um programa de socialização


1. A missão e os objetivos globais da organização
2. As políticas e diretrizes da organização
Assuntos 3. A estrutura da organização e as suas unidades organizacionais
Organizacionais 4. Produtos e serviços oferecidos pela organização
5. Regras e procedimentos internos
6. Procedimentos de segurança no trabalho
7. Arranjo físico e instalações que o novo membro irá utilizar

Benefícios 1. Horário de trabalho, de descanso e de refeições


2. Dias de pagamento e de adiantamentos salariais
Oferecidos
3. Programa de benefícios sociais oferecidos pela organização

Relacionamento 1. Apresentação aos superiores e aos colegas de trabalho

1. Responsabilidades básicas confiadas ao novo funcionário


Deveres do 2. Visão geral do cargo
novo 3. Tarefas
participante 4. Objetivos do cargo
5. Metas e resultados a alcançar
Escola de
Negócios
Fonte: Chiavenato (2004, p. Alex Weymer – Gestão de Pessoas
179)
Prof.
110

Questão para Debate:

Uma empresa pode “moldar” um


funcionário?

Escola de
Negócios
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111

Cultura Organizacional

 É o conjunto de hábitos e crenças


estabelecidas por meio de normas, valores,
atitudes e expectativas compartilhados por
todos os membros da organização.

 Constitui o modo “institucionalizado” de


pensar e agir que existe em uma organização.

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112

Aspectos da Cultura Organizacional

Histórias. Contos e passagens sobre o fundador da


companhia, lembranças sobre dificuldades ou eventos
especiais, regras de conduta, corte e realocação de
funcionários.

Rituais e cerimônias. São seqüências repetitivas de


atividades que expressam e reforçam os valores
principais da organização.
Ex: Dia do cafezão; Gritos de Guerra. As cerimônias
de fim de ano e as comemorações do aniversário da
organização, entre outros.

Escola de
Negócios
Prof. Alex Weymer – Gestão de Pessoas
113

Aspectos da Cultura Organizacional

Símbolos materiais. A arquitetura do edifício, as


salas e mesas, o tamanho e arranjo físico dos
escritórios constituem símbolos materiais que
definem o grau de igualdade ou diferenciação entre
as pessoas e o tipo de comportamento. Os símbolos
materiais constituem a comunicação não verbal.

Linguagem. Muitas organizações e mesmo unidades


dentro das organizações utilizam a linguagem como
um meio de identificar membros de uma cultura ou
subcultura. Ao aprender a linguagem, o membro
confirma a aceitação da cultura e ajuda a preservá-la.

Escola de
Negócios
Prof. Alex Weymer – Gestão de Pessoas
114

Questão para Debate:

E as pressuposições básicas? É
possível manipular?

Escola de
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Prof. Alex Weymer – Gestão de Pessoas
115

Variáveis Organizacionais: Cultura Organizacional

CRENÇAS

Não são questionáveis


Preferências, filosofias, objetivos e
porque são aceitos como
estratégias, que residem no nível
aspectos da realidade, mas
consciente e que podem ser
têm impacto e reflexo sobre os
compartilhados.
valores e artefatos.
São passíveis de
questionamentos.

VALORES
Escola de
Negócios
Prof. Alex
SCHEIN, 1991; MACHADO-DA-SILVA Weymer –2004.
E NOGUEIRA, Gestão de Pessoas
116

Variáveis Organizacionais: Poder e Autoridade

BASES DE PODER

Coercitivo
Recompensa Legítimo

BASES DE
PODER

TALENTO REFERÊNCIA

Escola de
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117

Respondendo a pergunta:

Uma empresa pode “moldar” um funcionário?

• A empresa pode criar condições para


influenciar o comportamento dos
colaboradores, por meio de aspectos mais
visíveis e tangíveis do que os pressupostos
básicos.

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118

Visão abrangente da estrutura

• Objetivos
• Recursos
• Autoridade e responsabilidade
• Equipamentos

• Normas de conduta
• Grupos informais
• Cultura organizacional
• Conflito e cooperação
• Poder e política

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119

A realidade vista com uma construção


social (perspectiva sociológica)

Subjetividade Intersubjetivi Objetividade


dade

OBS: Analogia com Cultura Organizacional e Processos de Socialização Anotações


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120

Treinamento e Desenvolvimento

Níveis de Desenvolvimento

Desenvolvimento Desenvolvimento
Treinamento
de Pessoas Organizacional

Anotações
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121
Amplitude do Treinamento
Aumentar o conhecimento das pessoas
Transmissão * Informações sobre a organização,
de Informações seus produtos/serviços, políticas e
diretrizes, regras e regulamentos e
seus clientes.

Melhorar as habilidades e destrezas:


Desenvolvimento * Habilitar para execução e operação
de Habilidades de tarefas, manejar equipamentos,
máquinas, ferramentas.
Treina-
mento
Desenvolver/modificar comportamentos
Desenvolvimento * Mudança de atitudes negativas para
de Atitudes atitudes favoráveis, conscientização
e sensibilidade com as pessoas,
com os clientes internos e externos.

Elevar o nível de abstração:


Desenvolvimento * Desenvolver idéias e conceitos
de Conceitos para ajudar as pessoas a pensar
em termos globais e amplos.
Fonte: Chiavenato (2004, p. 340) Escola de
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122

Qual o papel da Gestão de Pessoas?


Saídas do Modelo

Recrutamento

Seleção
Remuneração

Competências
Reter Treinamento
talentos

Avaliação

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123

Programa de Aula
Definindo Competências

Mudança Organizacional

Relação entre Estratégia e Gestão de Pessoas

Impacto nos Processos de Gestão de Pessoas

Construindo um Sistema de Gestão de Pessoas

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124

Onde Estamos?
O Diagnóstico da Empresa

É a análise que viabiliza a criação de um


quadro estruturado da empresa, mostrando as
suas características principais e gerando
subsídios para a definição do sistema de
remuneração

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125

Diagnóstico

ENTREVISTAS QUESTIONÁRIOS

OBSERVAÇÃO ANÁLISE DE
DOCUMENTOS

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126

Modelo de Diagnóstico

Estilo
Gerencial

Aspectos
culturais - Corporativa
Estrutura Estratégia - Negócio
- Função

Divisão de tarefas, Relação da empresa


relações interfuncionais, com o ambiente
processos de trabalho
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127

Onde queremos chegar?

Durante o processo de diagnóstico,


o consultor deve identificar o
direcionamento da empresa em
relação ao futuro.

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128

Ilustração Geral do Modelo


Eixos de Carreira Níveis de Complexidade
G C T A GER
E O E P
R M C O COM TEC APO
E N I 7
Competência E
N R O O 6
C C L
Organizacional I I Ó 5
A A G 4
L L I
C 3
O 2
1
Desdobramento em
Capacidades e Entrega
Capacidade Nível Entrega Tipos de Assistente Analista Gerente
C H A Criatividade Iniciativa Etc Competências Financeiro Financeiro Financeiro

7 Competências • capacidade de atuar com foco no cliente;


Genéricas • capacidade de trabalhar em equipe;
6
• capacidade de trabalhar com qualidade
5
• capacidade de • capacidade de • capacidade de
4 Competências manter prover a representar a
Específicas informações organização de organização em
3
contábeis informações negociações
2 atualizadas econômico - financeiras.
financeiras
1

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129

Atividade
Prova individual, conforme Plano de aula.

Peso: 30% da nota

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130

Referências
REFERÊNCIAS e TEXTOS BÁSICOS:

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: e o novo modelo dos


recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
DUTRA, J. S. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e
perspectivas. São Paulo: Atlas, 2006.
DUTRA, J. S. Competências. São Paulo, Ed. Atlas, 2004.
WOOD JR., Thomaz; PICARELLI, Vicente. Remuneração e Carreira: por
habilidades e por competências. São Paulo: Atlas, 2004.
WOOD JR., Thomaz; PICARELLI, Vicente. Remuneração Estratégica. 3a.
ed. São Paulo: Atlas 2004.

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131

Referências
LEITURA COMPLEMENTAR:

BECKER, B.; HUSELID, M.; ULRICH, D. Gestão Estratégica de Pessoas com


“Scorecard”. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.
BEATY, R.; BECKER, B.; HUSELID, M. Scorecard para Recursos Humanos. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
BOHLANDER, G. W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
DUTRA, J. S. (org.) Gestão por Competências. São Paulo, Ed. Gente, 2001.
FERNANDES, B. Competências e Desempenho Organizacional: o que há além do
Balanced Scorecard. São Paulo: Saraiva, 2006.
FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza leme. Estratégias empresariais e
competências: um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. 3. ed. –
São Paulo: Altas, 2004.
PONTES, Benedito. Avaliação de desempenho: nova abordagem. 8a. ed. São Paulo:
Ltr, 2002.
SERRA, Fernando; TORRES, Maria Candida S.; TORRES, Alexandre Pavan.
Administração Estratégica: conceitos, roteiro prático e casos. Rio de Janeiro:
Reichmann & Affonso Editores, 2004.

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