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A Pessoa com Deficiência na

Sociedade
Componentes:
Juliana Chousa;
Karina Carvalho;
Marcelle Jardim;
Marianna Alexandre;
Nathalia Daud,
Thiele Carvalho.
Deficiência
• No Brasil, de acordo com as normas- Convenção nº 159/83 da OIT e a
Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (Convenção da
Guatemala: outubro de 2001), deficiência, para fins de proteção legal, é uma
limitação física, mental, sensorial ou múltipla, que incapacite a pessoa para o
exercício de atividades normais da vida e que, em razão dessa incapacitação,a
pessoa tenha dificuldades de inserção social.
Pessoas com Deficiência
• A denominação utilizada para se referir às pessoas com deficiência assume
várias formas ao longo do tempo. Utilizavam-se expressões como:
“inválidos”, “incapazes”, “excepcionais” e “pessoas deficientes”, até que a
Constituição de 1988, por influência do Movimento Internacional de
Pessoas com Deficiência, incorporou a expressão “pessoa portadora de
deficiência”, que se aplica na legislação ordinária. Adota-se, hoje, também,
a expressão “pessoas com necessidades especiais” ou “pessoa especial”.

• A forma “pessoa com deficiência” é a denominação internacionalmente


mais freqüente, conforme demonstra Romeu Kazumi Sassaki. (SASSAKI,
Romeu Kazumi. Vida Independente: história, movimento, liderança,
conceito, reabilitação, emprego e terminologia. São Paulo: Revista
Nacional de Reabilitação, 2003, p. 12-36.)
Tipos de Deficiência
• Deficiência física
• Deficiência auditiva
• Deficiência visual
• Deficiência mental
• Deficiência múltipla
Deficiência Física
• É a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo
humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-
se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia,
tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia,
ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo,
membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as
deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o
desempenho de funções (Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, “a”, c/c
Decreto nº 3.298/99, art. 4º, I).
Deficiência Auditiva
• É a perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (dB) ou mais, aferida
por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz
(Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, “b”, c/c Decreto nº 5.298/99, art. 4º,
II).
Deficiência Visual
• De acordo com o Decreto nº 3.298/99 e o Decreto nº 5.296/04, conceitua-
se como deficiência visual:
Cegueira – na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no
melhor olho, com a melhor correção óptica;
Baixa Visão – significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor
olho, com a melhor correção óptica;
Os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos
os olhos for igual ou menor que 60°;
Ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores.
Deficiência Mental
• De acordo com o Decreto nº 3.298/99, alterado pelo Decreto nº 5.296/04,
conceitua-se como deficiência mental o funcionamento intelectual
significativamente inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e
limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais
como: comunicação; cuidado pessoal; habilidades sociais; utilização dos
recursos da comunidade; saúde e segurança; habilidades acadêmicas;
lazer; e trabalho.
(Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, “d”; e Decreto nº 3.298/99, art. 4º,
I).
Deficiência Múltipla
• De acordo com o Decreto nº 3.298/99, conceitua-se como deficiência
múltipla a associação de duas ou mais deficiências.
A pessoa com deficiência
• Na arte
• Na cultura
• Na política
• Na família
• No esporte
• No meio social
Na arte
A arte que eles fazem
Para um senso comum a deficiência é incapacitante, um deficiente não é capaz de
ser igual.
Mas na realidade todas as deficiencias não comprometem os sentimentos do ser
humano e muito menos a vontade deste de demonstrá-los. Através da arte os
deficientes são capazes de exteriorizar aquelas angústias, alegrias, tristezas que estão
presas dentro deles e que a maioria das pessoas não param para reparar.
Um deficiente visual é capaz de sentir com as mãos diferentes tipos de texturas,
difentes instrumentos é capaz tambem de se libertar ao ouvir/tocar uma música.
Um deficiente auditivo sente a mudança de grave da música , vê a beleza das
cores e da dança.
Um deficiente mental tem diversas perguntas não respondidas na cabeça dele e
ele não consegue exteriorizar a não ser dançando,pintando, tocando...
assim como um deficiente fisico ele se adapta a uma nova forma de mostrar que ele
está ali, é importante e sabe fazer a arte.
Música
Stevie wonder é um grande parâmetro, é um compositor, cantor e ativista de causas humanitárias e
sociais norte-americano,deficiente visual devido à complicações decorrentes de um tratamento médico-
hospitalar realizado logo após ao seu nascimento prematuro, Gravou mais de trinta sucessos que
alcaçaram o top ten e ganhou vinte e cinco Grammy Awards
Beethoven
Que Beethoven era um gênio musical todos sabem, mas que sua genialidade foi extremamente precoce
é um fato conhecido por poucos. Sua primeira apresentação como pianista para uma grande audiência
foi quando ele tinha apenas 8 anos. Ele estudou em Vienna, tendo como mestre nada mais nada menos
que Mozart. Mas, a partir de 1796, ele começou a perder a audição. Mesmo com esse problema ele
mergulhou no trabalho e criou inúmeras sinfonias e concertos. Reza a lenda que ele, para conseguir
perceber o som do que estava tocando, cortou uma parte dos pés de seu piano e colocava o ouvido no
chão, para perceber as vibrações do instrumento.
Dança
Forma de expressão e traz melhoras no equilíbrio , autocontrole e aspectos psicológicos e sociais
Teatro
O Teatro dos Sentidos é uma nova técnica de encenação idealizada especialmente para uma
platéia de deficientes visuais ou para um público com olhos vendados.
Esta modalidade de teatro é caracterizada pela utilização de textos particularmente adaptados,
resultando na máxima estimulação dos sentidos remanescentes (audição, olfato, paladar e
tato), suprimindo a visão. O espectador experimenta uma enorme riqueza de sensações e
compreende totalmente a história encenada.
Pintura
Quadro pintado por um deficiente visual
Capoeira
Na família
Com a chegada de um filho, muitas expectativas são criadas em torno dele, no
que se refere ao seu futuro, e se ele vai corresponder às idealizações imposta
pela família.

Se o filho nasce com alguma deficiência, seja ela qual for, há uma quebra nesta
idealização e surge uma rejeição, não da criança, mas do fato que acaba de
ocorrer. A partir daí, há diversos sentimentos, como:
– negação,
– superproteção,
– busca por um milagre,
•Medo de discriminação social
Na família
Estes sentimentos familiares vão proporcionar ao deficiente:
– Necessidade de que este deficiente seja eternamente dependente, na qual todas
as tentativas de crescimento sejam descartadas.
– Tentativa de afastar o filho do convívio familiar, buscando uma internação
definitiva, tentando justificar desentendimentos familiares.
– Valorização excessiva de qualquer problema que o filho tenha.
– Alta expectativa de desempenho em atividades, e, em contrapartida,
sentimentos de que ele é um incapaz de produzir.
– Dificuldade dos pais e irmãos em colocar limites e repreender o indivíduo
portador de deficiência.
No esporte

A prática de atividade física e/ou esportiva por portadores de algum tipo de


deficiência, sendo esta visual, auditiva, mental ou física, pode proporcionar
dentre todos os benefícios da prática regular de atividade física que são
mundialmente conhecidos, a oportunidade de testar seus limites e
potencialidades, prevenir as enfermidades secundárias à sua deficiência e
promover a integração social do indivíduo
No esporte
Quanto ao deficiente físico, pode-se ressaltar ganhos de agilidade no manejo da
cadeira de rodas, de equilíbrio dinâmico ou estático, de força muscular, de
coordenação motora, dissociação de cinturas, de resistência física; enfim, o
favorecimento de sua readaptação ou adaptação física global (Lianza, 1985;
Rosadas, 1989 e Souza, 1994).
Na esfera psíquica, podemos observar ganhos variados, como a melhora da
auto-estima, integração social, redução da agressividade, dentre outros benefícios
( Alencar, 1986; Souza, 1994; Give it a go, 2001).
No esporte
No esporte
  Um outro ponto a considerar na elaboração de atividades para os portadores
de necessidades educativas especiais, é a necessidade de adaptação dos
materiais e equipamento, bem como a adaptação do local onde esta
atividade será realizada.
 A redefinição dos objetivos do jogo, do esporte ou da atividade se faz
necessário, para melhor adequar estes objetivos às necessidades do
processo de reabilitação. Assim como reduzir ou aumentar o tempo de
duração das atividades, mas sempre com a preocupação de manter os
objetivos iniciais atingíveis.
  A realização de atividades físicas, esportivas e de lazer com deficientes,
tem que respeitar todas as normas de segurança, evitando novos
acidentes, deve-se estar atento a todos os tipos de movimentos a serem
realizados, auxiliar o deficiente sempre que necessário, e estimular sempre
o desenvolvimento da sua potencialidade.
Conclusão
A pessoa portadora de deficiência necessita de:

– Quando bebê: cuidados médicos, de higiene, atendimentos a problema


específicos e estimulação global do desenvolvimento.
– Em idade pré escolar: treino de habilidades básicas, aprendizagem adaptada
lazer e recreação.
– Em idade escolar: adaptação de programas pedagógicos, oficina, lazer e
recreação.
Conclusão
– Na adolescência: programas pedagógicos e de oficina, lazer e recreação,
além de cuidados médicos específicos.
– Na idade adulta: cuidados médicos e tratamentos específicos, programas
profissionalizantes, lazer, recreação e residências independentes.
FIM!!

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