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ARMAZENAGEM DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS

 INTRODUÇÃO

– Qualquer empresa industrial, mesmo as de menor dimensão, tem


sempre armazéns onde são guardados vários tipos de produtos.

– Estes produtos tanto podem ser matérias-primas necessárias


para a laboração, como podem ser produtos semi-acabados e
acabados. Além destes produtos, existem também produtos
necessários à manutenção das estruturas e dos equipamentos,
bem como combustíveis.

– Alguns destes produtos serão inertes e os problemas da sua


armazenagem não são do âmbito deste manual. No entanto, o
tipo de embalagem utilizada pode tornar a armazenagem
vulnerável a alguns riscos, como, por exemplo, a incêndios.
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 INTRODUÇÃO

– Trataremos, apenas, da armazenagem de produtos que, por si só


ou em contacto com outros, apresentam riscos de
incêndio/explosão, emissões de gases tóxicos ou inflamáveis,
com excepção dos produtos explosivos, que também saiem do
âmbito deste manual.

– No caso de existirem, numa mesma zona de armazenagem,


vários tipos de produtos, deverá ser tida em consideração a
compatibilidade dos produtos. Assim, por exemplo, não se
poderá armazenar no mesmo edifício um comburente e um
combustível.
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 LOCAIS DE ARMAZENAGEM

– Os produtos devem ser armazenados nas seguintes


condições:

 Locais fechados e vigiados


– Classe 1 Explosivos

 Lugares abertos
– Classe 2.1 Gases inflamáveis
– Classe 2.2 Gases não inflamáveis
– Classe 2.3 Substâncias oxidantes
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 LOCAIS DE ARMAZENAGEM
 Lugares abertos e secos
– Classe 4.2 Substâncias de combustão espontânea
– Classe 4.3 Substâncias que em contacto com a água libertam
gases inflamáveis

 Lugares fechados, mas ventilados


– Classe 2.3 Gases venenosos
– Classe 3.3 Líquidos inflamáveis
– Classe 4.1 Sólidos inflamáveis
– Classe 6.1 Substâncias venenosas
– Classe 8 Substâncias corrosivas
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 PRODUTOS PERIGOSOS POR SI MESMOS


– Estes produtos são, de um modo geral, quimicamente instáveis.
– Os nitratos de fraco grau de pureza podem, sob efeito de um
pequeno choque, ter reacções endotérmicas e atingirem o ponto de
auto-inflamação.
– Outros produtos, como o carvão, o ferro, os fardos de algodão,
podem inflamar-se espontaneamente quando se fermentarem dando
origem a grandes quantidades de calor no seu interior.
– Os metais alcalinos (sódio, potássio, lítio) inflamam-se em contacto
com a água sendo, por isso, armazenados em embalagens com óleo
neutro. Uma ruptura do recipiente originará um incêndio.
– Os metais (ferro, alumínio), e alguns produtos orgânicos (carvão,
farinha) em pó em determinadas percentagens na atmosfera podem
explodir em contacto com uma fonte de energia mínima.
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 PRODUTOS OXIDANTES
– Os produtos oxidantes, como têm na sua composição química oxigénio,
quando envolvidos num incêndio, contribuem para a severidade deste.
– Além do oxigénio, do ozono, da água oxigenada e do ar comprimido, as
empresas industriais utilizam, frequentemente, os seguintes produtos
oxidantes:
 Ácidos
 Nitratos metálicos
 Halogéneos e seus derivados oxigenados
 Permanganatos
 Peróxidos
– Os peróxidos (principalmente orgânicos) têm sempre a indicação do
produtor de qual a temperatura de armazenagem e transporte do produto
em questão. O não cumprimento dessa temperatura acarretará riscos
que se poderão considerar extremamente graves.
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 PRODUTOS COMBUSTÍVEIS
– COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
 Na armazenagem de produtos combustíveis sólidos tem de
se ter sempre em conta a quantidade de calor libertada pela
sua combustão e a temperatura que poderá atingir um
incêndio desses produtos.
 Assim, a armazenagem deve ser efectuada em pequenas
quantidades e nunca próximo de produtos facilmente
inflamáveis.
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 PRODUTOS COMBUSTÍVEIS
– LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
 Sob o ponto de vista de segurança, os líquidos inflamáveis
classificam-se nas seguintes categorias:
– 1ª Categoria: Produtos cujos gases ou vapores formam com o
ar, á temperatura ordinária, mistura explosivas.
– 2ª Categoria: Produtos inflamáveis.
– 3ª Categoria: Produtos combustíveis
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 PRODUTOS COMBUSTÍVEIS
 As principais causas de inflamação e explosão de líquidos
inflamáveis são as seguintes:
– Faísca eléctrica - verifica-se que para alguns líquidos é suficiente
uma energia de 0,3 milijoule para provocar a inflamação dos seus
vapores.
– Electricidade estática - a vizinhança de um condutor ligado á terra
e de um material carregado de electricidade estática é suficiente
para produzir uma faísca. As cargas estáticas são frequentemente
geradas por fricção como é o caso da circulação de líquidos não
condutores de electricidade no interior das canalizações.
– Pontos quentes e chamas nuas - o calor libertado por impacto
entre duas superfícies, mesmo muito fraco pode inflamar alguns
vapores (caso de faísca provocada por protector metálico de
sapatos por pancada em pavimentos de pedra), o mesmo
sucedendo com aparelhos que apresentem chamas nuas.
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 PRODUTOS COMBUSTÍVEIS
 De um modo geral, os líquidos inflamáveis são armazenados
em reservatórios que deverão ser instalados dentro duma
bacia de segurança cuja capacidade útil deverá ser igual á
capacidade total dos reservatórios nela contidos.
 A capacidade total dos reservatórios contidos na mesma
bacia não deverá ultrapassar 20.000 metros cúbicos para
produtos de 1ª categoria, 40.000 metros cúbicos para os de
2ª categoria e 50.000 metros cúbicos para os de 3ª categoria.
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 PRODUTOS COMBUSTÍVEIS
 A distância entre dois reservatórios, contidos ou não na
mesma bacia de segurança, deverá ser igual ou maior a:
 Produtos 1ª categoria-metade
categoria do maior dos diâmetros dos reservatórios
considerados.
 Produtos 2ª categoria-um
categoria terço do maior dos diâmetros dos reservatórios
considerados.
 Produtos 3ª categoria-um
categoria quarto do maior dos diâmetros dos reservatórios
considerados.
– Em qualquer dos casos, a distância mínima será de 4 metros.
– As distâncias mínimas de segurança a edifícios e vias de comunicações,
exteriores ás instalações, são apresentadas na tabela 1.
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Tabela 1
Distância de protecção (em metros)
Capacidade útil individual de cada local em metros cúbicos
> 10.000 1.000...10.000 200...1.00 <
0 200
Categoria dos produtos 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª
A escolas, igreijas, museus, hospitais, monumentos nacionais, quarteis e edifícios públicos, sem prejuízo das
servidões da regulamentação dos paióis, laboratórios ou oficinas de fabrico de explosivos ou de carregamento
de munições já existentes
Reservatórios superficiais e
A 1 estações de enchimento de 1ª e 100 75 50 80 60 40 50 30 10 30 20 10
2ª categoria
Reservatórios subterrâneos,
2 armazéns de produtos em taras, 80 50 25 60 40 20 40 20 5 20 15 5
e todos os restantes locais
A estabelecimentos classificados com perigo de incêndio, explosões ou toxicidade na 1ª classe das indústrias
insalubres, incómedas, perigosas ou tóxicas, e a prédios de habitação

Reservatórios superficiais e
B 1 estações de enchimento de 1ª e 50 40 25 40 30 15 30 15 10 15 10 5
2ª categoria
Reservatórios subterrâneos,
2 armazéns de produtos em taras, 30 20 15 25 15 10 15 10 5 10 5 ---
e todos os restantes locais
A edifícios não habitados, vias férreas e linhas de tramas eléctricos (com excepcção de todos os desvios em
que não seja autorizada a passagem de locomotivas), vias navegáveis, estradas, ruas e outras vias públicas
onde se possam produzir ou utilizar fogos nús
Reservatórios superficiais e
C 1 estações de enchimento de 1ª e 30 25 15 30 25 10 25 15 5 10 5 2
2ª categoria
Reservatórios subterrâneos,
2 armazéns de produtos em taras, 25 15 10 20 10 5 15 5 --- --- --- ---
e todos os restantes locais
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 PRODUTOS COMBUSTÍVEIS
 No caso de armazenagem em reservatórios subterrâneos, estes
deverão estar a uma profundidade de, pelos menos, 50
centímetros abaixo do nível do terreno, de modo a que não seja
possível ter-se um aumento de temperatura do líquido, em caso
de incêndio próximo.
 No caso dos líquidos inflamáveis serem armazenados em taras,
os armazéns deverão ser construídos em materiais
incombustíveis e resistentes ao fogo.
 Quando os tambores e barris cheios forem arrumados em pilhas,
estas não devem exceder o máximo de 3 taras em altura e devem
estar separadas entre si e das paredes duma distância suficiente
que permita uma fácil inspecção dos recipientes, bem como a
fácil remoção dos que, eventualmente, apresentam fugas.
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 PRODUTOS COMBUSTÍVEIS
 Os recipientes vazios que tenham servido a produtos de 1ª e 2ª categoria
deverão estar perfeitamente fechados e devem estar arrumados
separadamente dos recipientes cheios.
 Nas zonas de armazenagem de líquidos inflamáveis devem ser tomadas
as seguintes medidas de segurança:
 É expressamente proibido fumar ou fazer fogo
 É proibido usar calçado com cardas de ferro, em zonas muito perigosas
 É obrigatória a afixação de cartazes, em locais bem visíveis, com a indicação
das proibições atrás indicadas; sempre que possível, estes cartazes devem ser
acompanhados por desenhos que mostrem os perigos resultantes da não
observância daquelas disposições
 É obrigatória a afixação a afixação de exemplares do regulamento interno,
mencionando todas as medidas de segurança a adoptar no recinto da
instalação
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 PRODUTOS COMBUSTÍVEIS
 Deverá ser mantido o máximo de limpeza e as ervas deverão ser
totalmente arrancadas nas zonas muito perigosas; todos os detritos
inflamáveis deverão ser destruídos ou guardados longe das zonas muito
perigosas
 Como precaução contra os fenómenos electrostáticos, todas as
canalizações, reservatórios e aparelhos deverão estar ligados á terra
 Durante as reparações que forem necessárias efectuar, será obrigatório
expurgar todos os reservatórios dos gases perigosos e será proibido
utilizar ferramentas ou aparelhos que possam produzir faíscas ou chamas
 Só é permitida a introdução de água ou qualquer líquido nos
reservatórios pelas válvulas de fundo ou por tubo metálico descendo até
ao fundo, para evitar o aparecimento de fenómenos electrostáticos
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 PRODUTOS COMBUSTÍVEIS
– GASES DE PETRÓLEO LIQUEFEITOS (GPL)
 Tomam a designação de gases de petróleo liquefeitos, os produtos gasosos
derivados do petróleo ou gases naturais que, estando no estado gasoso á pressão
atmosférica normal à temperatura ordinária, podem ser armazenados e transportados
no estado líquido, a pressões e temperaturas adequadas.
 Como medidas de segurança específicas, para o caso de armazenagem de GPL,
salientamos as seguintes:
– Todos os reservatórios que distem menos 30 metros uns dos outros constituirão um
grupo de reservatórios, e a capacidade total de armazenagem de cada grupo não
poderá exceder 2.000 metros cúbicos
– A distância mínima entre 2 reservatórios do mesmo grupo será de 4 metros para os
reservatórios de 10 a 100 metros cúbicos de capacidade, de 6 metros para os de 100 a
500 metros cúbicos e de 10 metros para os de mais de 500 metros cúbicos
– No caso de reservatórios com capacidades diferentes, as distâncias a observar serão
os correspondentes ao maior dos reservatórios
 Todas as outras medidas de segurança, que forem apresentadas para a armazenagem
de líquidos inflamáveis, aplicam-se integramente para o caso de GPL.
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 AGENTES EXTINTORES
– Na armazenagem de produtos perigosos, os meios de extinção
devem ser escolhidos caso a caso, de acordo com o tipo de
material armazenado.
– No caso especial de extinção de incêndios em instalações de
armazenagem de líquidos inflamáveis e de GPL são
obrigatoriamente utilizados como agentes extintores, água,
espuma, extintores portáteis e areia.
– Na tabela 2 apresentam-se os agentes extintores a utilizar em
incêndios com alguns produtos.
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TABELA 2
PRODUTO AGENTE EXTINTOR
Acetato de benzilo Espuma polivalente
Acetato de butil Espuma, CO2, Halon, pó-químico, espuma polivalente
Acetato de etil CO2, Halon, pó-químico
Acetato de metil CO2, Halon, pó-quimico, espuma polivalente
Acetato de vinilo Espuma, CO2, Halon, pó-químico, espuma polivalente
Acetona Água, CO2, Halon, pó-químico, espuma polivalente
Ácido acético Água, CO2, Halon, pó-químico, espuma polivalente
Ácido fórmico Água, CO2, Halon, pó-químico, espuma polivalente
Ácido oleico Água, espuma, CO2, Halon, pó-químico
Álcool benzílico Espuma polivalente
Aldeído acético Água, CO2, Halon, pó-químico
Anilina Água, espuma, CO2, Halon, pó-químico, espuma polivalente
Benzeno Espuma, CO2, Halon, Pó-químico
Butanol Água, CO2, Halon, pó-químico, espuma polivalente
Cloro benzeno Espuma, CO2, Halon, Pó-químico
Cloreto de enxofre CO2, Halon, pó-químico
Diclorobenzeno Água, espuma, CO2, Halon, pó-químico
Difenilamina Água, CO2, Halon, pó-químico
Dimetilamina CO2, Halon, pó-químico
Dinitrobenzeno Água, CO2, Halon, pó-químico
Etanol Água, CO2, Halon, pó-químico, espuma polivalente
Gasolina Espuma, CO2, Halon, Pó-químico
Glicerina Água, CO2, Halon, pó-químico, espuma polivalente
Hexano Espuma, CO2, Halon, Pó-químico
Hexanol Água, CO2, Halon, pó-químico, espuma polivalente
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TABELA 2 (Cont.)
PRODUTO AGENTE EXTINTOR
Hidrazina Água
Metanol CO2, Halon, pó-quimico, espuma polivalente
Nitrobenzeno Água, espuma, CO2, Halon, pó-químico
Nitroetano CO2, Halon, pó-quimico, espuma polivalente
Nitrometano CO2, Halon, pó-quimico, espuma polivalente
Octanol Espuma, CO2, Halon, Pó-químico
Óleo de côco Água, espuma, CO2, Halon, pó-químico
Óleo mineral Água, CO2, Halon, pó-químico
Óleo de soja Água, espuma, CO2, Halon, pó-químico
Óxido de dibutil CO2, Halon, pó-quimico, espuma polivalente
Óxido de dietil CO2, Halon, pó-quimico, espuma polivalente
Óxido de etileno Água, CO2, Halon, pó-químico, espuma polivalente
Pentano Espuma, CO2, Halon, Pó-químico
Pentanol Espuma polivalente
Piperdina Espuma polivalente
Piridina Água, CO2, Halon, pó-químico
Propanal Espuma polivalente
Propanol Espuma polivalente
Sulforeto de carbono Água, CO2, Halon, pó-químico
Sulforeto de metil CO2, Halon, pó-químico
Tetralina Água, espuma, CO2, Halon, pó-químico
Tolueno Espuma, CO2, Halon, Pó-químico
Triclorobenzeno Água, espuma, CO2, Halon, pó-químico
Trietilenoglicol Água, CO2, Halon, pó-químico, espuma polivalente
Xileno Espuma, CO2, Halon, Pó-químico
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 AGENTES EXTINTORES
– ÁGUA
 A rede distribuição de água sob pressão para incêndios deve ser
independente da rede de distribuição de águas.
 Na rede de distribuição de água para incêndios deve ser montado o
número de válvulas e bocas de incêndio julgado conveniente para
protecção das edificações e reservatórios. As bocas de incêndio
poderão ser utilizadas com montagem directa de agulhetas ou de
geradores de espuma.
 No tecto dos reservatórios de 1ª e 2ª categorias com mais de 1.000
metros cúbicos de capacidade deverá existir um dispositivo de
chuveiro para o seu arrefecimento, quando houver um aumento
anormal da temperatura.
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 AGENTES EXTINTORES
– ESPUMA
 Os geradores de espuma para extinção de incêndios nas instalações
de armazenagem de líquidos inflamáveis podem ser fixos ou
portáteis.
 A capacidade de produção de uma geradora de espuma de uma
instalação deve ser tal que permita cobrir a superfície do reservatório
de maior diâmetro com uma camada de espuma de 40 centímetros e
tendo um débito que permita atingir uma camada de 15 centímetros
em menos de 10 minutos.
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 AGENTES EXTINTORES
– EXTINTORES PORTÁTEIS
 Nas zonas mais perigosas das instalações deve haver, por cada 100
metros quadrados de superfície coberta, um extintor portátil de, pelo
menos, 9 litros, com um mínimo de 2 extintores por cada local.

– AREIA
 Nas instalações de armazenagem de líquidos inflamáveis devem
existir depósitos de areia, com baldes e pás, com uma capacidade de
1 metro cúbico por cada 2500 metros quadrados de superfície não
coberta.
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 SISTEMAS DE PROTECÇÃO
– Os sistemas e meios de protecção que devem existir nas zonas
de armazenagem dependerão das situações que poderão ocorrer
em caso de acidente.
 FUGA DE GASES
– Devem existir recipientes vazios de reserva para se poder
efectuar uma transfega de emergência.
– Devem existir sistemas que criem cortinas de água, fixos
ou móveis, e de vapor, para diluição ou controlo da
direcção da fuga.
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 SISTEMAS DE PROTECÇÃO
 DERRAMES
– Deverão existir sistemas que permitam:
• O recobrimento do produto com espuma
• A transfega do produto para outros recipientes
• A inundação do recinto com gases inertes
• A ventilação de lugares confinados
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 SISTEMAS DE PROTECÇÃO
 INCÊNDIOS
– Deverão estar permanentemente montados os seguintes
sistemas:
• Sistema de espumas
• Sistemas de água
• Sprinklers de água e/ou espumas
• Sistemas de injecção de espuma
• Monitores e canhões de água e espuma
• Sistemas de extinção (Halon, CO2, Pó-químico)
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 ACTUAÇÃO EM CASO DE ACIDENTE


 PRODUTOS EXPLOSIVOS
– Este tipo de materiais apresenta um risco de incêndio/explosão.
– Em caso de acidente deve-se abandonar o local e o combate ao
incêndio, se for possível efectuar, deve ser feiTo com grandes
quantidades de água.
 GASES
– Os gases apresentam riscos de incêndio, toxidade, elevações
bruscas de pressão e descidas de temperatura.
– Em caso de acidente, se ocorrerem fugas dever-se-á ventilar, de
imediato, o local e efectuar, se possível, o taponamento do
reservatório. O pessoal deve colocar imediatamente máscaras.
– Se ocorrer um incêndio, o combate deve ser feito com água, para
arrefecimento do produto.
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 ACTUAÇÃO EM CASO DE ACIDENTE


 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
– Os líquidos inflamáveis apresentam riscos de incêndio e de
polimerização.
– Em caso de acidente, se ocorrer um derrame, dever-se-á ventilar
o local e o pessoal deve colocar máscaras.
– Se ocorrer um incêndio, o combate deve ser feito com espuma.

 SÓLIDOS INFLAMÁVEIS
– Os sólidos inflamáveis apresentam um risco de incêndio que
deve ser combatido com um agente extintor que seja compatível.
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 ACTUAÇÃO EM CASO DE ACIDENTE


 SUBSTÂNCIAS COMBURENTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS
– Estas substâncias apresentam um risco de incêndio e
podem reagir violentamente com outras substâncias.
– Em caso de acidente, deve ser utilizada água em grandes
quantidades.

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