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Prova vol.6
Globalização
GLOBALIZAÇÃO
O que se vê como característica principal desse processo, além da consolidação total do sistema de
globalização por meio da mundialização integral do capitalismo, é o encurtamento das distâncias e a
aceleração do tempo. Quando falamos em “encurtamento”, referimo-nos à forma com que os sistemas
de transporte conseguem alcançar grandes distâncias em pouquíssimo tempo. Já a aceleração do tempo
refere-se à velocidade com que novas tecnologias surgem e são rapidamente melhoradas ou substituídas.
O sistema financeiro conseguiu avançar ainda mais por meio daquilo que o sociólogo Manuel Castells
chamou por Capitalismo Informacional ou pelo o que o geógrafo Milton Santos denominou por Meio
Técnico-científico informacional. No plano político, consolidaram-se o poderio econômico e militar dos
Estados Unidos e a formação de polos “secundários”, tais como a União Europeia, a China e a Rússia.
Tipos de blocos econômicos
Dependendo do grau de integração, é possível definir quatro tipos de blocos: zona de livre comércio, união aduaneira, mercado
comum e união econômica e monetária.
Zona de livre comércio – Caracteriza-se pela livre circulação de bens e serviços, isto é, não há pagamento de impostos sobre a
circulação de produtos.
A Organização Mundial do Comércio (OMC) define que uma área de livre comércio só se constitui quando 85% do comércio é livre.
Cada país estabelece o imposto de importação para os países não signatários do acordo e também as regras para o trânsito de capitais,
serviços e pessoas. Exemplo: Nafta.
União aduaneira – Tem as mesmas características das áreas de livre comércio, sendo que os países participantes adotam também
tarifas externas comuns, ou seja, importam produtos e serviços de terceiros com tarifas iguais. Exemplo: Mercosul.
Mercado comum – Caracteriza-se pela livre circulação dos produtos (bens e serviços), capital e mão de obra e alíquota de importação
comum para produtos de países não membros do bloco.
O único bloco desse tipo é a União Europeia, em que também houve uma padronização dos impostos pagos pela população e pelas
empresas e de muitas leis civis, trabalhistas, sociais e ambientais. Foram criados órgãos supranacionais, como a Comissão Europeia,
órgão executivo do bloco, e o Parlamento Europeu, órgão legislativo.
União econômica e monetária – Trata- se de um mercado comum, com política macroeconômica e de juros uni cada e moeda única.
Sistemas bancários e financeiros completamente homogeneizados, área comum de atuação profissional. Exemplo: União Europeia,
embora nem todos os países membros tenham adotado a moeda única (Euro). A Suíça continua usando o franco suíço.
BLOCOS ECONÔMICOS
Os blocos econômicos são associações de países que têm como objetivo estreitar e privilegiar as
relações comerciais e melhorar a economia entre si, além de impulsionar as relações com outros
blocos e países.
Os países participantes desses blocos econômicos buscam fazer acordos regionais para facilitar o
fluxo de capitais, serviços e, sobretudo, de mercadorias.
A livre circulação de pessoas tem ficado em segundo plano. Esses acordos visam,
fundamentalmente, ampliar os mercados para as empresas por meio da integração dos países-
membros.
BLOCOS ECONÔMICOS
“Acordo de Bretton Woods ou ainda
"Acordos de Bretton Woods“ (1944)
“Acordo de Bretton Woods ou ainda "Acordos de Bretton Woods" é o nome com
que ficou conhecida uma série de disposições acertadas por cerca de 45 países
aliados em julho de 1944, na mesma cidade norte-americana que deu nome ao
acordo, no estado de New Hampshire, no hotel Mount Washington. O objetivo
de tal concerto de nações era definir os parâmetros que iriam reger a
economia mundial após a Segunda Guerra Mundial.
O sistema financeiro que surgiria de Bretton Woods seria amplamente favorável
aos Estados Unidos, que dali em diante teria o controle de fato de boa parte da
economia mundial bem como de todo o seu sistema de distribuição de
capitais. Os Estados Unidos finalmente tomavam as rédeas das finanças
mundiais, manobra que se recusaram a executar por pelo menos cerca de 25
anos, devido a princípios da política externa do país, que advogava o não-
envolvimento em questões político-econômicas sensíveis às nações europeias.
“Acordo de Bretton Woods ou ainda
"Acordos de Bretton Woods“ (1944)
O primeiro passo para tal hegemonia estava na transformação do dólar como
moeda forte do setor financeiro mundial e fator de referência para as
moedas dos outros 44 signatários de Bretton Woods. Isso equivale dizer que
todas as outras moedas passariam a estar ligadas ao dólar, originalmente
variando em uma margem de no máximo 1% (positivamente ou negativamente).
Para dar sustento essa força dólar em escala mundial, a moeda estaria ligada
ao ouro a 35 dólares, o que permitia ao portador de dólares (em teoria; na
prática, pouco funcional) transformar as notas de dólares que qualquer cidadão
carregasse no bolso, em qualquer parte do mundo, no seu equivalente em ouro,
de acordo com o estipulado em Bretton Woods. Evidentemente, tal conta seria
impossível de se sustentar, mesmo com uma emissão de moeda extremamente
controlada (como aconteceu na realidade), servindo todo conceito mais como
uma propaganda de consolidação do dólar em escala mundial.
“Acordo de Bretton Woods ou ainda
"Acordos de Bretton Woods“ (1944)
O acordo ainda previa a não menos importante criação de instituições
financeiras mundiais que se encarregariam de dar o sustento necessário ao
modelo que estava sendo criado, que seriam: "Banco Internacional para
Reconstrução e Desenvolvimento", mais tarde renomeado para
Banco Mundial, que funciona até hoje como uma espécie de Agência de
Crédito tamanho família, destinada a fornecer capitais para políticas e
projetos de desenvolvimento no mundo todo. Além desta seria criado o FMI
(Fundo Monetário Internacional), uma espécie de "caixinha" de todos os
países, que poderiam fazer movimentações de dinheiro do caso necessitassem
de injeção de capitais em sua economia, respeitando, claro, alguns preceitos
de disciplina fiscal a serem ditados pelos dirigentes do fundo.
Tal sistema duraria quase vinte anos, até que nos anos 70 o governo norte-
americano fosse forçado a abrir mão de alguns preceitos de Bretton Woods”.
PLANO MARSHALL (GUERRA FRIA) E CONSOLIDAÇÃO
DOS EUA COMO POTÊNCIA MUNDIAL
As ideias vinculadas ao Plano Marshall eram de ajudar os países destruídos pelo conflito
(como França, Alemanha e Japão), fazer frente ao avanço da influência soviética e ainda
receber juros pelos empréstimos concedidos.
O resultado dos investimentos e dos esforços estadunidenses para reconstruir o capitalismo na
França, Itália, Grã-Bretanha e Alemanha era visível. No período de 1950 a 1960, índices de
crescimento econômico nunca antes vistos na história puderam ser observados na Europa
Ocidental (média de 5% ao ano) e no Japão (10% ao ano).
Essa política financeira contribuiu para que os EUA consolidassem o papel de potência mundial
e, desde então, controlassem o funcionamento da economia global
NA DÉC DE 70 OS EUA MUDAM SUA FORMA DE
AGIR E ISSO AFETARÁ UMA SÉRIE DE PAÍSES
Mas, no início dos anos 1970, a economia dos Estados Unidos começou a
apresentar uma série de dificuldades geradas principalmente pela estagnação
e pelos déficits crescentes em sua balança de pagamentos. O governo
estadunidense promoveu, então, certas reformas financeiras que
repercutiram de maneira profunda na economia mundial nas décadas
seguintes
A interdependência econômica envolvendo os países capitalistas começou logo após o fim da Segunda Guerra
Mundial (em 1945) e foi acentuada por um conjunto de acontecimentos na década de 1970. São eles:
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