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38 013723 MetabolismodeCarboidratos
38 013723 MetabolismodeCarboidratos
Glicogênio Glicose-1-fosfato
Ácido Pirúvico
Ciclo de Krebs
Glicogênio
Glicose = Glicogenólise
Produção de CO2
e H2O e
ENERGIA (ATP)
Glicogênese
É o processo bioquímico que transforma a glicose em
glicogênio.
Ocorre virtualmente em todos os tecidos animais, mas é
proeminente no fígado e músculos (os músculos apresentam
cerca de 4 vezes mais glicogênio do que o fígado em razão de
sua grande massa).
O músculo armazena apenas para o consumo próprio, e só
utiliza durante o exercício quando há necessidade de energia
rápida
O glicogênio é uma fonte imediata de glicose para os músculos
quando há a diminuição da glicose sangüínea (hipoglicemia).
O glicogênio fica disponível no fígado e músculos, sendo
consumido totalmente cerca de 24 horas após a última refeição.
Glicogênese
A primeira reação do processo glicolítico é a formação
de glicose-6-fosfato (G6P) a partir da fosforilação da
glicose. A insulina induz a formação de glicose-1-
fosfato pela ação da enzima fosfoglicomutase que
isomerisa a G6P. A partir daí, há a incorporação da
uridina-tri-fosfato (UTP) que proporciona a ligação
entre o C1 de uma molécula com o C4 de outra ligação
(catalisada pela enzima glicogênio sintase), formando
uma maltose inicial que logo será acrescida de outras,
formando um polímero a(1- 4). A ramificação da cadeia
ocorre pela ação da enzima ramificadora (amido-1-4,1-
6-transglucosidase) que transfere cadeias inteiras para
um C6, formando ligações a(1- 6).
Glicogênese
Fosfoglicomutase
Glucose-1-phosphate
Glucose-6-phosphate
Glicogênio sintase
TOTAL - 327 g
Controle Hormonal de Carboidratos
Princípios básicos de regulação da glicemia
(nível de glicose plasmática).
Regulação hormonal coordenada, a curto e
longo prazo, da neoglicogênese e glicólise
hepática.
Regulação hormonal da glicogenólise e
glicogenogênese.
Controle Hormonal de Carboidratos
Os hormônios
glicorreguladores
incluem:
•insulina,
•glucagon,
•epinefrina,
•cortisol e
•hormônio de
crescimento.
Percurso da glicogenogênese e glicogenólise no
fígado
Glicogenólise
O glicogênio pode ser degradado enzimaticamente para a
obtenção de glicose para entrar nas rotas oxidativas
visando a obtenção de energia.
A glicogenólise possui controle endócrino.
O glicogênio é degradado pela ação conjunta de três
enzimas: Glicogênio fosforilase, Enzima α 1,6
glicosidase ou desramificadora de glicogênio e
fosfoglicomutase.
Os estímulos possuem como segundo mensageiro o AMP
cíclico (AMPc), que é formado a partir do ATP sob ação
da enzima adenilato-ciclase (inativa até que haja o
estímulo hormonal).
Glicogenólise
O AMPc ativa a enzima fosforilase-quinase-b em
fosforilase-quinase-a, que por sua vez retira uma
molécula de glicose do glicogênio, na forma de
glicose-1-fosfato, liberando-a para a glicólise em
uma reação que utiliza a mesma enzima que inicia a
glicogênese (fosfoglicomutase). O aumento do
metabolismo energético, faz com que cesse os
estímulos hormonais, inibindo a glicogenólise. O
AMPc é degradado pela enzima fosfodiesterase,
sendo que hormônios, como a insulina, aumentam a
atividade desta enzima, induzindo o bloqueio da
glicogenólise.
Glicogenólise
O AMPc intracelular ativa a proteína-
quinase AMPc-dependente :
A proteína-quinase AMPc-dependente
inativa é constituída de dois pares de
subunidades, cada par consiste de uma
subunidade regulatória (R), que liga 2
mol de AMPc e uma subunidade
catalítica (C), que contem o sítio ativo.
A combinação com o AMPc determina
a dissociação. complexo R2C2,
liberando os monômeros C ativos.
R2C2 + 4 AMPc ---> 2C + 2 (R-
AMPc2)
Enzima ......................Enzima
inativa......................... ativa
Glicogenólise
Glicogênio Fosforilase:
Cliva uma ligação α (1,4) com fosfato inorgânico
(Pi). Esta enzima só cliva resíduos de glicose que
estejam a mais de 4 resíduos de distância de uma
ramificação.
Utiliza um piridoxal, um derivado de vitamina B
como cofator.
Ocorre quebra de uma ligação glicosídica com
introdução de uma molécula de fosfato com
intervenção de ATP
Atua no glicogênio sobre os extremos não redutores
das unidades de glicose α (1,4).
Glicogenólise
Glicogênio Fosforilase:
(glicose)n + Pi(glicose)n-1 + glicose1P
Os produtos finais são unidades de glicose1P e
frações de dextrinas-limite(4-glicoses)- não podem
ser degradadas pela fosforilase.
Glicogenólise
Enzima α 1,6 glicosidase ou desramificadora de glicogênio:
Transfere três resíduos de glicose de um ramo limite para
outro ramo (com uma ligação α (1,6)) é eliminado por
hidrólise, dando como resultado glicose livre e glicogênio
desramificado.
A hidrólise é catalisada pela mesma enzima desramificadora
A glicogênio fosforilase é mais rápida do que a enzima
desramificadora
Ramos exteriores do glicogênio são degradados muito
rapidamente no músculo em poucos segundos quando é
necessária muita energia.
A degradação do glicogênio após este ponto exige a enzima
desramificadora e é portanto mais lenta, o que explica em parte o
fato do músculo só poder exercer a sua máxima força durante
poucos segundos.
Glicogenólise
Fosfoglicomutase: cataliza a isomerização de glicose 1-P a
glicose 6-P e vice-versa