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DOCUMENTAÇÃO CIENTÍFICA:
CONCEITOS, FUNDAMENTOS
HISTÓRICOS E PERSPECTIVAS
Denise Braga Sampaio
Conteúdo programático
■ Aristotélico
■ Concepção
– Compartilhamento de grande quantidade de informação (científica e social)
– Discurso comum
– Mesmo paradigma
– Comunicação diática ou pequenos grupos
– Contatos informais e intensos
– Interação interpessoal
– Pares colaboradores
Os três estágios progressivos da ciência
(LEIVROW, CARLEY, 1990 apud CARIBÉ, 2015)
■ Documentação
– Compartilhamento significativo de informação científica e pouca informação
social
– Podem, ou não, partilhar o mesmo paradigma
– Canais formais
– Contatos são mais formais e menos frequentes
– Grupos mais heterogêneos
– Maior rigidez na comunicação – uso de normas, de uma linguagem mais acessível
Os três estágios progressivos da ciência
(LEIVROW, CARLEY, 1990 apud CARIBÉ, 2015)
■ Popularização
– Compartilhamento de ampla base de conhecimentos
– Pouca ou nenhuma coesão social
– Extrema heterogeneidade
– Intermediários da informação – público leigo (editores, agentes, entrevistadores,
jornalistas, etc.)
– Influencia outros campos, além do científico, como o econômico e o político
– Estruturas grandes e difusas.
MODELO
S
(KURAMOTO,
2011)
Breve histórico – das cartas aos
periódicos eletrônicos
■ Não se sabe ao certo, como bem destacou Meadows (1999), onde se iniciou o
processo de comunicação científica, no entanto, há grande observância na Grécia
antiga, sendo esta comunicação possível de duas formas, a escrita e a falada. Este povo
dela se utilizava e, ainda hoje, estas duas formas estão presentes no ato de fazer
ciência pelo mundo.
■ O papel da imprensa – século XV
■ A dificuldade no processo de comunicação - correspondências
■ Surgimento do periódico científico – Anos 1960
– Phiposophical Transactions – Royal Society
– Journal des savants – início como boletim de aproximadamente 12 paginas
Breve histórico – das cartas aos
periódicos eletrônicos
■ A ascensão das NTIC
– Periódicos em meio eletrônico
– Diminuição dos custos das assinaturas?
– Crise dos periódicos
■ O movimento Open Archives como resposta à crise dos periódicos
– Convenção de Sant a Fé – Manifesto Open Archives
– Declaração de Budapeste – Open Access Initiative (OAI) – 2002
– Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER) – 2003
– Declaração de Salvador sobre Acesso Aberto nos países em desenvolvimento (2005)
Literatura científica
Mudanças e
interferências
A tônica da democratização do
do Movimento acesso
de Acesso
aberto
A linha
Movimento de Dourada
Acesso Aberto A linha Verde
Ainda sobre a Iniciativa OA (LIVRO
VERDE)
Benefícios Desafios
■ Reprodutibilidade ■ disputas por prioridade da
descoberta;
■ Transparência científica
■ preservação de dados para futuras
■ Velocidade de circulação da
pesquisas;
informação e reuso de dados
■ proteção da propriedade intelectual;
■ proteção de dados sensíveis ou
confidenciais
Referências
■ GARVEY, W.D., GRIFFITH, B.C. Communication: the essence of science. Londres: Pergamon
Press; 1979.
■ KURAMOTO, H. Esquema do Ciclo da Comunicação Científica Pós-AO. In: Blog do Kuramoto,
21 abr. 2011.
■ LIVRO VERDE: ciência e dados abertos: mapeamento e análise de políticas, infraestruturas e
estratégias em perspectiva nacional e internacional. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2017.
■ MEADOWS, A. J. A comunicação científica: Brasília, Briquet de Lemos, 1999.
■ NORONHA, D. P.; MARICATO, J. M. Estudos métricos da informação: primeiras aproximações.
Enc. Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, n. esp., 1º sem. 2008
■ TARGINO, M. G. Comunicação científica: uma revisão de seus elementos básicos. Informação&
Sociedade: estudos, João Pessoa, v. 10, n. 2, 2000.