• 1926 – Nascimento de Luís Infante de Lacerda Sttau Monteiro, a 3
de Abril, em Lisboa. • 1936 – Parte para Londres onde seu pai havia sido colocado como embaixador. • 1943 – Regressa a Lisboa, após a demissão (forçada) do pai, por exigência de Salazar. Passa pelo Colégio de Santo Tirso e pelo Liceu Pedro Nunes. Licencia-se em Direito, apesar da vontade de seguir Matemática. • 1951 – Casa pela primeira vez.
• 1953 – Parte para Londres e torna-se corredor de automóveis de
Fórmula 2, no Team Cooper. • 1953 – Estreia-se com a obra Um Homem não Chora.
• 1961 – Escreve Felizmente Há Luar!, obra com a qual ganha o
Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Inicia a sua atividade jornalística na revista “Almanaque”. É preso pela PIDE, a 31 de Dezembro. • 1963 a 1982 – Escreve e publica vários textos e obras.
• 1993 – É acometido por uma embolia cerebral e internado no
Hospital São Francisco Xavier, onde vem a falecer a 23 de Julho. NOTA: Sttau Monteiro, enquanto jornalista, escreveu ainda crónicas gastronómicas para O Jornal, sob o pseudónimo de Manuel Pedrosa. Já na década de 90, escrevia para o Diário de Notícias, em nome próprio, crónicas de gastronomia numa perspetiva histórica e foi autor e apresentador de um programa para a RTP, Frei Papinhas. Contextualização Social Felizmente há Luar! é um texto entre dois contextos, relativo a dois tempos, o passado e o presente, estando aquele ao serviço deste. Trata-se de uma metáfora, no sentido em que muitas das situações apresentadas no seu contexto oitocentista (1817) se podem transpor para o tempo da escrita e da representação, as décadas de 50 e 60 do Séc. XX (1961). Pode ser considerado uma metáfora do seu próprio tempo, metáfora didática que apela à razão para que através desta se atinja uma consciência social e política. Tempo da história – Século XIX (1817) Tempo da escrita – Século XX (1961) O Texto Dramático
O texto dramático, criado pelo dramaturgo, tem como
finalidade última ser representado, passando a texto teatral. Categorias do Texto Dramático
1. Ação – Desenrolar dos acontecimentos, através do diálogo e da
movimentação das personagens. 2. Personagens – Agentes da ação
• Principal ou protagonista – desempenha o papel de maior
importância.
• Secundária – desempenha papéis de menor relevo.
• Figurante – não desempenha qualquer papel específico, embora a
sua presença física seja importante para a compreensão da ação. 3. Espaço – Local onde decorre a ação. No texto teatral, corresponde ao espaço de representação.
4. Tempo – Momento em que decorre a ação.
Modalidades do Texto Dramático
1. Discurso dramático – Texto principal constituído pelas
«falas» das personagens, que podem apresentar-se sob a forma de diálogo, monólogo ou aparte.