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Felizmente Há Luar!

Luís de Sttau Monteiro

Contextualização

Ano Letivo 2015/2016

Docente: Áurea Moreira


Luís de Sttau Monteiro
Biografia do autor

• 1926 – Nascimento de Luís Infante de Lacerda Sttau Monteiro, a 3


de Abril, em Lisboa.
• 1936 – Parte para Londres onde seu pai havia sido colocado como
embaixador.
• 1943 – Regressa a Lisboa, após a demissão (forçada) do pai, por
exigência de Salazar. Passa pelo Colégio de Santo Tirso e pelo
Liceu Pedro Nunes. Licencia-se em Direito, apesar da vontade de
seguir Matemática.
• 1951 – Casa pela primeira vez.

• 1953 – Parte para Londres e torna-se corredor de automóveis de


Fórmula 2, no Team Cooper.
• 1953 – Estreia-se com a obra Um Homem não Chora.

• 1961 – Escreve Felizmente Há Luar!, obra com a qual ganha o


Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Inicia a
sua atividade jornalística na revista “Almanaque”. É preso pela
PIDE, a 31 de Dezembro.
• 1963 a 1982 – Escreve e publica vários textos e obras.

• 1993 – É acometido por uma embolia cerebral e internado no


Hospital São Francisco Xavier, onde vem a falecer a 23 de Julho.
NOTA: Sttau Monteiro, enquanto jornalista, escreveu
ainda crónicas gastronómicas para O Jornal, sob o
pseudónimo de Manuel Pedrosa.
Já na década de 90, escrevia para o Diário de Notícias,
em nome próprio, crónicas de gastronomia numa
perspetiva histórica e foi autor e apresentador de um
programa para a RTP, Frei Papinhas.
Contextualização Social
Felizmente há Luar! é um texto entre dois contextos,
relativo a dois tempos, o passado e o presente, estando
aquele ao serviço deste. Trata-se de uma metáfora, no
sentido em que muitas das situações apresentadas no
seu contexto oitocentista (1817) se podem transpor para
o tempo da escrita e da representação, as décadas de 50
e 60 do Séc. XX (1961). Pode ser considerado uma
metáfora do seu próprio tempo, metáfora didática que
apela à razão para que através desta se atinja uma
consciência social e política.
Tempo da história – Século XIX (1817)
Tempo da escrita – Século XX (1961)
O Texto Dramático

O texto dramático, criado pelo dramaturgo, tem como


finalidade última ser representado, passando a texto
teatral.
Categorias do Texto Dramático

1. Ação – Desenrolar dos acontecimentos, através do diálogo e da


movimentação das personagens.
2. Personagens – Agentes da ação

• Principal ou protagonista – desempenha o papel de maior


importância.

• Secundária – desempenha papéis de menor relevo.

• Figurante – não desempenha qualquer papel específico, embora a


sua presença física seja importante para a compreensão da ação.
3. Espaço – Local onde decorre a ação. No texto teatral,
corresponde ao espaço de representação.

4. Tempo – Momento em que decorre a ação.


Modalidades do Texto Dramático

1. Discurso dramático – Texto principal constituído pelas


«falas» das personagens, que podem apresentar-se sob a
forma de diálogo, monólogo ou aparte.

2. Indicações cénicas (ou didascálias) – Texto secundário


constituído pelas informações de autor sobre os gestos, a
entoação e a movimentação das personagens, o cenário, o
guarda-roupa, a luz e o som, etc.

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