ambientes onde a forma e a função, ou seja, a estética e a funcionalidade convivam em perfeita harmonia e cujo projeto final seja o reflexo das aspirações de cada indivíduo. Aspectos psicológicos
São os aspectos subjetivos do projeto que quando aplicados de forma correta podem auxiliar na estabilidade psíquica ao usuário. Aspectos técnicos:
São os aspectos que
objetivam o conforto físico do usuário: ergonomia, circulação, acústica, luminotécnica, conforto térmico. Aspectos estéticos: São os aspectos que objetivam o conforto visual do usuário em busca de uma organização harmônica e criativa do espaço: formas, linhas, texturas, luzes e cores. Aspectos Estéticos: ESPAÇO
Elemento essencial da Arqui-
tetura de Interiores, é o ponto de partida da criação, sem ele não há projeto. ESPAÇO FORMA É diretamente relacionada ao espaço. Apesar das diversas formas existentes, podemos classificá-las basicamente como retilíneas, angulares ou curvas. Retilíneas – as formas retilíneas são as mais populares, devem ser usadas de forma criativa para explorar ângulo reto. FORMA Curva – traz em si a idéia de continuidade, deve ser usada com cautela, pois sua repetição em excesso leva monotonia ao movimento. . FORMA Angular – a forma angular propicia a idéia de movimento, se usada em demasia, cria a sensação de inquietação. LINHA É um recurso para enfatizar ou suavizar a forma dos objetos ou dos ambientes. Reta – proporciona um caráter mais masculino ao ambiente, mais rígida e austera. LINHA - reta LINHA - reta LINHA - reta LINHA - reta Horizontal – linha relaxante e mais informal principalmente quando longa. LINHA - Horizontal LINHA - Horizontal LINHA - Horizontal Vertical – tende a aumentar a altura e dar mais dignidade e formalidade ao espaço. LINHA - Vertical LINHA - Vertical LINHA - Vertical LINHA - Vertical LINHA - Vertical LINHA Curva – linha feminina, dá mais suavidade e movimento ao ambiente. LINHA - curva LINHA - curva LINHA - curva LINHA - curva LINHA - curva LINHA - curva Diagonal – sugere movimento, é mais dinâmica do que as demais; seu uso precisa ser muito bem dosado para não causar conflitos. LINHA - Diagonal LINHA - Diagonal LINHA - Diagonal LINHA - Diagonal TEXTURAS Elemento importante na Arquitetura de Interiores cria pontos de interesse, diversidade e estímulo sensorial. O efeito psicológico causado por determinada textura dependerá de sua forma, cor, dimensão e conseqüente efeito visual e impacto. Texturas brilhantes – reflete mais a luz, atraindo a atenção e fazendo com que sua cor pareça mais forte. Ex: aço inox, metal polido. Texturas opacas e rugosas – absorvem a luz, deixando os ambientes mais escuros. Quanto ao som, ele é absorvido pelas rugosas e refletido pelas lisas. Para ambientes de som, salas de música, home theater aconselha-se texturas que retenham o som. Tipos de texturas Visuais – são aquelas reveladas por determinadas superfícies. Ex: veias de madeira, pinturas especiais, adesivos, tecidos, papéis de parede, etc. Táteis – são tridimensionais, como paredes de tijolo aparente, pisos de pedra, pedras, revestimentos 3D, etc. Visuais Veios de madeira Papéis de parede Táteis Táteis Táteis Táteis Táteis LUZ
Natural ou artificial, pode trans-
formar qualquer ambiente e criar dife- rentes atmosferas. LUZ natural LUZ natural LUZ natural LUZ natural LUZ natural LUZ artificial LUZ artificial LUZ artificial LUZ artificial COR Importante ferramenta para trans- formar a dimensão e a atmosfera dos ambientes. Podemos fazer uso da cor para diminuir o pé-direito, valorizar uma parede e tornar um ambiente mais largo. Quando nos referimos à cor, estamos diante de um dos modos mais econômicos de transformar um ambiente sem a execução de grandes obras. COR COR COR COR COR COR COR COR - monotonia FUNÇÃO
Para o sucesso do projeto é
fundamental que a função do ambiente esteja clara e definida, assim os mate- riais e as formas poderão ser especi- ficados corretamente. EQUILÍBRIO Na Arquitetura de Interiores alcançamos o equilíbrio quando a capacidade dos elementos de chamar nossa atenção e seus respectivos pesos visuais neutralizam-se. Equilíbrio simétrico – forma passiva e formal de equilíbrio. Ocorre quando um lado de um elemento é igual ao outro. Usado em ambientes mais clássicos. Equilíbrio assimétrico – mais informal e espontâneo. Um lado de um elemento é equivalente ao outro no peso, mas não na forma. Equilíbrio simétrico Equilíbrio simétrico Equilíbrio simétrico Equilíbrio simétrico Equilíbrio assimétrico Equilíbrio assimétrico Equilíbrio assimétrico Equilíbrio assimétrico HARMONIA
Num projeto é importante manter a
harmonia entre seus vários centros de interesse. Deve ser um todo, um conjunto de formas, cores, texturas que se relacionam. PROPORÇÃO A proporção é fundamental em qualquer trabalho de Arquitetura de Interiores, seja a proporção do croquis de trabalho ligada à régua de escala, seja a proporção entre as partes, real, propriamente dita. Procure observar seus móveis e objetos de uma maneira diferente avaliando seus volumes. Um sofá de quatro lugares não parece exagerado em uma sala de medidas reduzidas? FIM