Você está na página 1de 97

ASSOCIAÇÃO TERESINENSE DE ENSINO – ATE

CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA


CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: PLANEJAMENTO DE INTERIORES


PROFESSORA: JACINTA LIRA
Introdução
DEFINIÇÃO:

A Arquitetura de Interiores deve criar


ambientes onde a forma e a função, ou seja,
a estética e a funcionalidade convivam em
perfeita harmonia e cujo projeto final seja o
reflexo das aspirações de cada indivíduo.
Aspectos psicológicos

São os aspectos
subjetivos do projeto
que quando aplicados
de forma correta
podem auxiliar na
estabilidade psíquica
ao usuário.
Aspectos técnicos:

São os aspectos que


objetivam o conforto
físico do usuário:
ergonomia,
circulação, acústica,
luminotécnica,
conforto térmico.
Aspectos estéticos:
São os aspectos que
objetivam o conforto
visual do usuário em
busca de uma
organização harmônica
e criativa do espaço:
formas, linhas, texturas,
luzes e cores.
Aspectos Estéticos:
ESPAÇO

Elemento essencial da Arqui-


tetura de Interiores, é o ponto de
partida da criação, sem ele não há
projeto.
ESPAÇO
FORMA
É diretamente relacionada ao espaço. Apesar das
diversas formas existentes, podemos classificá-las
basicamente como retilíneas, angulares ou curvas.
Retilíneas – as formas retilíneas são as mais populares,
devem ser usadas de forma criativa para explorar ângulo
reto.
FORMA
Curva – traz em si a idéia de continuidade, deve ser
usada com cautela, pois sua repetição em excesso leva
monotonia ao movimento.
. FORMA
Angular – a forma angular propicia a idéia de
movimento, se usada em demasia, cria a sensação de
inquietação.
LINHA
É um recurso para
enfatizar ou suavizar a
forma dos objetos ou dos
ambientes.
Reta – proporciona um
caráter mais masculino ao
ambiente, mais rígida e
austera.
LINHA - reta
LINHA - reta
LINHA - reta
LINHA - reta
Horizontal – linha relaxante e mais
informal principalmente quando longa.
LINHA - Horizontal
LINHA - Horizontal
LINHA - Horizontal
Vertical – tende a aumentar a altura e dar
mais dignidade e formalidade ao espaço.
LINHA - Vertical
LINHA - Vertical
LINHA - Vertical
LINHA - Vertical
LINHA - Vertical
LINHA
Curva – linha feminina, dá mais suavidade e
movimento ao ambiente.
LINHA - curva
LINHA - curva
LINHA - curva
LINHA - curva
LINHA - curva
LINHA - curva
Diagonal – sugere movimento, é mais dinâmica do que
as demais; seu uso precisa ser muito bem dosado para
não causar conflitos.
LINHA - Diagonal
LINHA - Diagonal
LINHA - Diagonal
LINHA - Diagonal
TEXTURAS
Elemento importante na Arquitetura de
Interiores cria pontos de interesse, diversidade
e estímulo sensorial. O efeito psicológico
causado por determinada textura dependerá
de sua forma, cor, dimensão e conseqüente
efeito visual e impacto.
Texturas brilhantes – reflete mais a luz,
atraindo a atenção e fazendo com que sua cor
pareça mais forte. Ex: aço inox, metal polido.
Texturas opacas e rugosas – absorvem a
luz, deixando os ambientes mais escuros.
Quanto ao som, ele é absorvido pelas
rugosas e refletido pelas lisas. Para
ambientes de som, salas de música, home
theater aconselha-se texturas que retenham
o som.
Tipos de texturas
Visuais – são aquelas reveladas por
determinadas superfícies. Ex: veias de
madeira, pinturas especiais, adesivos,
tecidos, papéis de parede, etc.
Táteis – são tridimensionais, como paredes
de tijolo aparente, pisos de pedra, pedras,
revestimentos 3D, etc.
Visuais
Veios de
madeira
Papéis de parede
Táteis
Táteis
Táteis
Táteis
Táteis
LUZ

Natural ou artificial, pode trans-


formar qualquer ambiente e criar dife-
rentes atmosferas.
LUZ natural
LUZ natural
LUZ natural
LUZ natural
LUZ natural
LUZ artificial
LUZ artificial
LUZ artificial
LUZ artificial
COR
Importante ferramenta para trans-
formar a dimensão e a atmosfera dos
ambientes. Podemos fazer uso da cor para
diminuir o pé-direito, valorizar uma parede e
tornar um ambiente mais largo.
Quando nos referimos à cor, estamos
diante de um dos modos mais econômicos
de transformar um ambiente sem a
execução de grandes obras.
COR
COR
COR
COR
COR
COR
COR
COR - monotonia
FUNÇÃO

Para o sucesso do projeto é


fundamental que a função do ambiente
esteja clara e definida, assim os mate-
riais e as formas poderão ser especi-
ficados corretamente.
EQUILÍBRIO
Na Arquitetura de Interiores alcançamos o
equilíbrio quando a capacidade dos elementos de chamar
nossa atenção e seus respectivos pesos visuais
neutralizam-se.
Equilíbrio simétrico – forma passiva e formal de
equilíbrio. Ocorre quando um lado de um elemento é
igual ao outro. Usado em ambientes mais clássicos.
Equilíbrio assimétrico – mais informal e espontâneo.
Um lado de um elemento é equivalente ao outro no
peso, mas não na forma.
Equilíbrio simétrico
Equilíbrio simétrico
Equilíbrio simétrico
Equilíbrio simétrico
Equilíbrio assimétrico
Equilíbrio assimétrico
Equilíbrio assimétrico
Equilíbrio assimétrico
HARMONIA

Num projeto é importante manter a


harmonia entre seus vários centros de
interesse. Deve ser um todo, um conjunto
de formas, cores, texturas que se
relacionam.
PROPORÇÃO
A proporção é fundamental em qualquer
trabalho de Arquitetura de Interiores, seja a
proporção do croquis de trabalho ligada à
régua de escala, seja a proporção entre as
partes, real, propriamente dita.
Procure observar seus móveis e objetos
de uma maneira diferente avaliando seus
volumes. Um sofá de quatro lugares não
parece exagerado em uma sala de medidas
reduzidas?
FIM

Você também pode gostar