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Como é feito o

ESTUDO DE
CORES?
Fundamentação:

- Cores Claras
(Tons pastéis, branco, cinzas, bege)
- Cores Escuras
(Marrom, chumbo, preto, tons sinistros)
- Cores Vibrantes
(Azul, vermelho, amarelo, verde, laranja, roxo e rosa)
- Cores Metálicas
(Dourado, prateado, bronze, cromado, cobre)
Extremos:
- Cores Claras
As cores claras, em excesso e sem quebra, geram sensações como apatia, depressão, sensação de faltar algo
no ambiente, vontade de corrigir ou organizar o ambiente o tempo todo, realçam sujeiras, trazem
desconforto e aversão e até falta de apetite.
- Cores Escuras
As cores escuras, em excesso e sem quebra, geram sensações de sufocação, de pressão, de escuridão, de
depressão. Como se o ambiente fizesse mal, sem entender o motivo. Traz a vontade de clarear, deixar tudo
ligado e aberto para entrar iluminação.
- Cores Vibrantes
As cores vibrantes, em excesso, trazem desespero, crises de ansiedade, ânsia de vômito, tonturas, insônia.
Elas influenciam, diretamente, no nosso emociosensorial, podendo fazer com que você sinta calor, frio, dor
de cabeça, apetite incontrolável, nojo ou sensação de sujeira.
Equilíbrio:
- Cores Claras
Balanceiam as cores vibrantes e as escuras, trazendo uma sensação mais calma, relaxante e tranquilizante.
Precisa combinar com outras cores, para perder seus efeitos negativos.
- Cores Escuras
Balanceiam os excessos, se tornando pontos focais (quando intencionais) ou quebrando as cores vibrante e
as cores claras. Não conseguem ser ignoradas, então precisam de equilíbrio para passar despercebidas ou
conversar com o ambiente.
- Cores Vibrantes
Balanceiam os ambientes apáticos e são facilmente quebradas por cores escuras. Podem aparecer em
pequenas quantidade e, dependendo o conceito, pode ser a base da paleta (por exemplo, o lúdico). São as
cores que solucionam os problemas de ambientação (temperatura e conforto visual)
Como é escolhido as cores?
1. É feito a análise dos gostos do cliente e feito uma seleção, considerando as cores que mais se repetem, as
cores que são mais indicadas para cada ambiente, os móveis que o cliente já possui, o entorno (revestimentos
que já existem, janelas, meio externo) e o equilíbrio entre os tons.
2. Ambientes que possuem relação entre si precisam conversar o tempo todo, então é conferido as cores que
tem em comum, balanceado durante a escolha e equilibrado, conforme houver necessidade.
3. É estudado todas as imagens que o cliente envia, selecionando as tonalidades que foram escolhidas e que
condizem com a entrevista.
4. É feito o teste de cor e analisado se o ambiente terá sensações correspondentes aos extremos das cores ou
não. É considerado, também, a vivência (longo prazo) dos ambientes, visando uma responsabilidade na
escolha.
Como funciona a Regras das Cores?
Para decidirmos as cores de um ambiente, trabalhamos em regras de combinação. Essas regras precisam ser
feitas da seguinte maneira:

- Todas as cores precisam conversar com pelo menos um outro elemento (somando dois elementos com a
mesma cor)
- Todas as cores precisam conversar com todos os ambientes integrados.
- Temos que conseguir identificar 3 cores principais (mesmo que existam outras), que são as cores que se
destacam mais no projeto.
- Temos que selecionar o equilíbrio entre o quente e o frio, o apático e o sinistro, o vazio e pesado.
Estética X Função
Na Arquitetura e no Design já é discutido muito sobre a relação entre Estética e a Função. Um ambiente
somente pensado em Estética traz elementos que não são bem vistos, quando colocados na ponta do lápis e
projetados em um futuro maior.

A estética se perde muito facilmente, muito rapidamente e por muitas causalidades. Se pensarmos somente no
Valor Estético, quando ele se for, nos resta o que? Quando entendemos a relação entre o Valor Estético e a
Funcionalidade, entendemos que não precisamos seguir padrões, focar somente na beleza (que pode ser
prejudicial) e encontramos maneiras muito mais bonitas de se entender uma composição.

Nós sempre pesamos muito essa relação de Estética e Função, afinal, o meu papel não é somente deixar
bonito, mas sim fazer com que o seu dinheiro seja bem gasto e que o seu investimento perdure por muito
tempo.
Qual o papel do Arquiteto ou Designer nisso tudo?
O profissional terá a responsabilidade de trazer o equilíbrio para o ambiente, de maneira a não prejudicar a
vida do seu cliente ou os sentimentos que ele tem ou terá com o uso do ambiente.
O papel dele é fazer com que todas as escolhas caibam dentro das limitações do projeto, do orçamento e que
possam ser inseridos mobiliários, peças decorativas ou qualquer gosto inusitado que o cliente tenha, de
maneira harmônica.
É papel do profissional, também, explicar e educar o seu cliente, o deixando capaz de entender e julgar os
riscos de suas escolhas e as consequências que elas trarão.

O Arquiteto e o Designer estudam muito para poder analisar, ponderar e escolher cores, texturas e
revestimentos. Não é o “gosto” dele que prevalece, mas sim o bem-estar do cliente e dos usuários daquele
ambiente.
Exemplos:
Agora, me diga, o que você prefere...

Uma casa conceituada em bem-estar, que atenda as suas necessidades,


sem prejudicar o seu psicológico, a sua rotina, dentro dos seus gostos e da
sua personalidade...

Uma casa “copia e cola”, sem estudo nenhum das necessidades que um ser
humano tem, feita somente pensando no estético, que será um incomodo
enorme durante os anos de uso?

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