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Gestão do Design – Brigitte Borja De Mozota

Estudante: Larissa Arduin Silveira


De MOZOTA, Brigitte Borja. Gestão do Design. Tradução de Vera Maria Pereira. São Paulo:
Blucher, 2011.

Esse resumo é uma síntese do 1º capítulo do livro Gestão do Design, escrito por
Brigitte Borja De Mozota.

Pag. 01 – 34

Iniciando na página de apresentação brasileira, onde os editores Moysés, Gustavo e


Filipe descrevem o termo “Vuja De” – apresentado por Robert Sutton que inverte a ideia
de Déja Vu – trazendo a noção de apresentar algo muito comum, porém de maneira
inusitada e apesar de esse termo não ser retomado no primeiro capítulo, é perceptível
que essa introdução sintetiza o que iremos refletir durante esse livro.

Adiante, já na primeira página do capítulo (pág. 15) temos uma fórmula que exemplifica o
que conhecemos de mais próximo do significado de design:
Design = Intenção + Desenho

Sendo o design uma atividade que ordena de modo criativo e inovador as atividades
cotidianas, sendo definido como um desenho de uma intenção.

Então, segundo Mozota (2011), o design vai além da estética e aparência, englobando
processos criativos de desenvolvimento em um objeto, projeto, serviço ou sistema novo, e
unindo a lógica científica ao conhecimento intuitivo da arte.

Por consequência desta atividade ampla entre duas grandes áreas (engenharia e artes)
sabemos que o design tem diversas subdivisões, na qual o livro aponta 4 delas: design de
ambientes, design de produto, design de embalagem e design gráfico.

O design de ambientes/ambiental é o planejamento de espações promovendo inovação e


diferenciação para a empresa.

O design de produto é um dos mais conhecidos por seus grandes feitos na área de
móveis, moda, entre outros. Porém é importante ressaltar que ele vai muito além da
estética, podendo intervir em etapas da engenharia, conceito, adaptação e forma.
A terceira área, design de embalagem é onde vemos a maior aplicação dos conceitos
desenvolvidos no design, promovendo melhoras no manuseio, armazenamento,
transporte e promoção de um produto. Este acaba por ser muitas vezes relacionado ao
design de produto, marketing e design gráfico.

E por fim, a área de design gráfico é mais associada a representação simbólica e


tipográfica das marcas, produtos e campanhas de uma empresa, criando identidades
solidas que serão aplicadas em todas outras áreas de conhecimento da empresa.

Mas e como formamos esses profissionais? O que eles devem possuir como habilidades?
Isso também é citado neste primeiro momento. Dividindo em 5 anos/5 ciclos, pretende-se
o desenvolvimento de 6 habilidades:
1 - Imaginação e senso de detalhe;
2 – Qualidade de diálogo;
3 – Senso de materiais;
4 – Qualidade de percepção;
5 – Capacidade de gerenciar um projeto;
6 – Capacidade de síntese.

Desenvolvendo essas habilidades e outros conhecimentos da formação do designer, é


tempo de entrar no mercado de trabalho e com isso Mozota (2011) afirma algumas áreas
de entrada pouco exploradas pelos designers, porém que trabalham diretamente a
gestão, sendo CEO, comunicações corporativas, marketing e produção de pesquisa e
desenvolvimento.

Em qualquer um desses casos será possível observar o pensamento do designer e seus


4C’s: Criatividade, Complexidade, Comprometimento e Capacidade de escolha.

E com isso, concluímos o primeiro capítulo com a síntese do pensamento de que o design
vai além da parte projetual e estética, podendo estar inserido em outros setores e funções
de gestão direta de uma empresa. Desse modo, resultados visuais ou formais são
desfechos de um pensamento inovador e muitas vezes criativo da área de design.

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